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A série Amar é para os Fortes denuncia a violência da polícia no Rio de Janeiro, seguindo a rotina de
duas famílias negras que precisam lidar com o luto e a injustiça, mas em lados opostos da história.
Com uma operação policial que acontece no Dia das Mães, o destino de Rita e Edna acaba se
entrelaçando por meio de uma tragédia. Rita perde seu filho Sushi, de apenas 11 anos, para violência
polícia em uma das comunidades do Rio, enquanto Edna, é mãe de Digão, o policial que assassinou
a criança. As duas embarcam em uma luta por justiça e redenção, necessitando encarar a corrupção
policial e a lentidão do sistema judiciário. Em contrapartida, o artista plástico Sinistro, ao lado da
comunidade da Maré, apoia Rita em sua luta por justiça.
EPISÓDIO 1 (DIA DAS MÃES)
No Dia das Mães, Rita está preocupada com a ausência dos seus
filhos Sinistro, o mais velho, e Sushi, o mais novo, que decide
preparar uma surpresa para ela; já Edna, mãe do policial Digão,
deseja que ele retorne bem para casa.
A história contada na série é vivida por inúmeras famílias brasileiras, que tem seus familiares mortos de forma injusta pela própria polícia, órgão
que deveria lutar pela segurança da população. A violência policial é uma das formas de violência racial praticadas no Brasil.
Segundo os dados coletados por intermédio da Lei de Acesso à Informação entre as secretarias de Segurança Pública da Bahia, Ceará,
Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo “revelam que letalidade policial tem endereço certo, que é o corpo negro”, diz Mônica Custódio,
secretária da Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). E “dificilmente se vê policiais responsabilizados e
punidos por essas mortes”. ( TRECHO RETIRADO DO SITE CTB)
A SÉRIE E A ELETIVA
Durante esses meses de eletiva estudamos um pouco sobre a história da comunidade
negra brasileira ( cultura, história, legados, pluralidade) e as consequências que a
escravidão gerou e gera na vida das milhares de pessoas negras. No entanto, a série “
AMAR É PARA OS FORTES” retrata uma história, que é realidade de inúmeras famílias
negras, que são impactadas pela violência policial, fruto do racismo. A trama mostra
também o lado do policial que matou a criança, um homem negro, que, pilhado por um
policial branco, mata um menino negro. Mostrando essa relação, na qual o Estado ( em
sua maioria branco) pressiona policiais negros a matarem os seus.
No mais, a série vai além do tiro e da polícia na favela. Apresentando quem são essas
famílias vivendo esses processos de perdas, dores, luta e também seu cotidiano, a
cultura da favela,as artes. Mostrando um pouco do Brasil.
ANÁLISE
Gostei bastante da série. É pesada por se tratar de um tema tão real e cruel,
vivido por muitos brasileiros. Gostei da forma que a série aprofunda em caa
personagem e família. Mostrando o dia a dia dessas pessoas após o assasinato,
mostrando os sentimentos de dor, injustiça, luta, e ao mesmo tempo mostrando
as relações afetivas desses personagens, e como a arte e a cultura se faz
presente na vida e na luta.