Você está na página 1de 197

Universidade Católica de Santos

Curso de Especialização: Restauro do Patrimônio Arquitetônico e


Urbanístico

LEONARDO GABRIEL GIANTOMASI

NINHO JARDIM CONDESSA MARINA R. CRESPI:

Dicotomia entre especulação e memória no bairro da


Mooca.

Santos

2018
LEONARDO GABRIEL GIANTOMASI

NINHO JARDIM CONDESSA MARINA R. CRESPI:

Dicotomia entre especulação e memória no bairro da


Mooca.

Trabalho de Conclusão de curso apresentado à


Universidade Católica de Santos como exigência
para obtenção do título de Especialista em
Restauro do Patrimônio Arquitetônico e
Urbanístico.

Santos

2018
AGRADECIMENTOS

Manifesto meus sinceros agradecimentos às professoras Cássia Magaldi e Leila


Diegoli, pelos conhecimentos transmitidos ao longo do curso, orientação e sugestões
que foram muito valiosas no enriquecimento deste trabalho.

Ao Departamento de Patrimônio Histórico de São Paulo, especialmente ao


historiador Mário Francisco Simões, cujas informações foram fundamentais no
desenvolvimento da pesquisa.

À Érica Machado, pelo apoio, encorajamento e pelas valiosas discussões que


agregaram grande valor ao resultado final deste trabalho.
RESUMO

Este trabalho tem como tema a investigação histórica do edifício que abrigou a
creche Ninho Jardim Condessa Marina R. Crespi, identificando suas relações com o
bairro da Mooca frente às novas dinâmicas urbanas que norteiam seu crescimento e
propondo um novo uso que garanta sua preservação e reintegração à comunidade.

Importante exemplar físico remanescente da arquitetura Art‐Deco e dos novos


programas arquitetônicos associados à industrialização paulistana do final do século
XIX e início do século XX, o prédio foi alvo da especulação imobiliária e chegou a ter
sua demolição iniciada em 2010, interrompida frente ao pedido de tombamento
realizado no mesmo ano ao Departamento de Patrimônio Histórico de São Paulo
(DPH).

Foi ocupado por durante um longo período de três anos e seis meses por
movimentos sociais de luta por moradia, o que contribuiu ainda mais para sua
descaracterização. Após a desapropriação da população que ali ocupava, o edifício
permanece até hoje em estado de pleno abandono.
ABSTRACT

This dissertation has as its main subject the historical investigation of the
building that housed the nursery Ninho Jardim Condessa Marina R. Crespi, identifying
its relations with the neighborhood of Mooca towards the new urban dynamics that
guide its growth and proposing a new use that guarantees its preservation and
reintegration to the community.

An important physical example of the Art‐Deco architecture and the new


architectural programs associated with the São Paulo's industrialization of the late
19th and early 20th centuries, the building was a target of real estate speculation and
its demolition started in 2010, interrupted by its listing as a municipal heritage by the
Departamento de Patrimônio Histórico de São Paulo (DPH).

It was occupied for a long period of three years and six months by social
movements of struggle for housing, which contributed even more to its
decharacterization. After the expropriation of the population that occupied it, the
building remains until today in a state of abandonment.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 7
1. | CRECHE MARINA CRESPI – A HISTÓRIA DO EDIFÍCIO E SUAS RELAÇÕES COM A
EXPANSÃO DA INDÚSTRIA NA CIDADE DE SÃO PAULO. ................................................................ 9
1.1 | O COTONIFÍCIO CRESPI NO CONTEXTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DA CIDADE NO INÍCIO DO
SÉCULO XIX.............................................................................................................................. 9
1.2 | A REPRESENTATIVIDADE DO COTONIFÍCIO CRESPI NO CONTEXTO URBANO DO BAIRRO DA
MOOCA E NO CENÁRIO POLÍTICO‐SOCIAL DA CIDADE .............................................................12
1.3 | O ARQUITETO GIOVANNI BATTISTA BIANCHI ..................................................................19
1.4 | A CRECHE MARINA CRESPI COMO OBJETO ARQUITETÔNICO DE VALOR PARA O BAIRRO E
PARA A VANGUARDA DA ARQUITETURA MODERNA PAULISTA ...............................................21
1.5 | A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO, O MERCADO IMOBILIÁRIO E A OCUPAÇÃO POR
MOVIMENTOS SOCIAIS: O EDIFÍCIO EXPOSTO ÀS NOVAS DINÂMICAS DO TERRITÓRIO. ...........28
1.6 | O TOMBAMENTO DO EDIFÍCIO PELO COMPRESP ............................................................34
2. | DIAGNÓSTICO E PRÉ INVENTÁRIO DA ÁREA ENVOLTÓRIA ............................................35
2.1 | RECORTE DA ÁREA ENVOLTÓRIA E JUSTIFICATIVA ..........................................................35
2.2 | MAPAS ...........................................................................................................................40
2.2.1 | EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA ........................................................................ 41
2.2.2 | USO DO SOLO ........................................................................................................... 51
2.2.3 | GABARITO DE ALTURAS ............................................................................................ 51
2.2.4 | LEGISLAÇÃO – USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .............................................................. 52
2.2.5 | ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES .......................................................... 53
2.3| FICHAS DE PRÉ‐INVENTÁRIO ............................................................................................58
2.4 | PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO .........................................................................................99
3. | DIAGNÓSTICO DO EDIFÍCIO E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ....................................... 101
3.1 | ANÁLISE ARQUITETÔNICA ............................................................................................ 101
3.2 | DESENHOS ATUALIZADOS DO EDIFÍCIO ......................................................................... 106
3.3 | CRONOLOGIA CONSTRUTIVA ........................................................................................ 110
3.4 | LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO ................................................................................... 114
3.5 | FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES ................................................................. 129
3.6 | RELATÓRIO SÍNTESE ‐ DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO ............................ 159
3.7 | SINTESE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO ....................................................................... 161
3.8 | MAPEAMENTO DE DANOS ‐ FACHADAS ........................................................................ 165
3.9 | DIRETRIZES DE PRESERVAÇÃO ...................................................................................... 170
3.10 | PROPOSTA DE INTERVENÇÃO – RECONVERSÃO DO EDIFÍCIO EM UM CENTRO
COMUNITÁRIO PARA O BAIRRO DA MOOCA ......................................................................... 174
3.10.1 | PARTIDO ARQUITETÔNICO E PROGRAMA DE NECESSIDADES ................................ 175
3.10.2 | PROJETO .............................................................................................................. 177
3.12.3 | MODELO ELETRÔNICO .......................................................................................... 188
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................................................192
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................. 194
7

INTRODUÇÃO

É reconhecido que o bairro da Mooca tem suas origens vinculadas ao


desenvolvimento da indústria na cidade de São Paulo e, neste contexto, percebe‐se
que o bairro vem passando por grandes transformações em seus usos e sua
morfologia, sem que seja levado em consideração o valor histórico do patrimônio
industrial, legado de um período importante para a compreensão da estrutura atual da
cidade.

O edifício que abrigou o Ninho Jardim Condessa Marina Regoli Crespi é parte
integrante deste legado, e o descaso com que vem sendo tratado motivou o presente
trabalho. Acredita‐se que é um edifício de relevância histórica não apenas para a
compreensão do bairro, mas como peça integrante da vanguarda da arquitetura
paulista, uma vez que “apresenta uma organização volumétrica distinta, cujos
referenciais não estão presentes na arquitetura brasileira produzida até então.”
(FRANCO MARTINS, 2010).

Pretende‐se, com o desenvolvimento deste trabalho, compreender a formação


do bairro da Mooca e suas raízes industriais, de forma a entender o contexto histórico
e social em que o edifício foi construído, para que se possa de forma assertiva indicar
as diretrizes para a preservação e o restauro do patrimônio cultural e reintegrá‐lo às
dinâmicas atuais do bairro.

Para o desenvolvimento do trabalho, foram consultados diversos livros, artigos,


dissertações de mestrado, doutorado e reportagens antigas e atuais sobre o edifício.

Foram também realizadas visitas ao Departamento de Patrimônio Histórico


(DPH) para análise do processo de tombamento e coleta de documentos que
possibilitassem compreender a situação em que se encontra o imóvel perante a
legislação de tombamento municipal.
8

Uma das grandes dificuldades enfrentadas para a conclusão deste trabalho,


especialmente na etapa final, foi a hostilidade do atual proprietário em contribuir com
o estudo. Apesar da insistência, o acesso ao interior do edifício foi inviabilizado; dessa
forma, os materiais utilizados na construção do imaginário do edifício foram
fotografias realizadas por técnicos do Departamento de Patrimônio Histórico em 2010
e 2017 e plantas de aprovação na prefeitura encontradas no DPH e no Arquivo
Histórico Municipal.
9

1. | CRECHE MARINA CRESPI – A HISTÓRIA DO EDIFÍCIO E SUAS RELAÇÕES


COM A EXPANSÃO DA INDÚSTRIA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Construído em 1933 e inaugurado em 1936, o Ninho Jardim Condessa Marina


Regoli Crespi, também conhecida como “Nido” (Ninho em italiano), situa‐se na cidade
de São Paulo, no bairro da Mooca.

Projetada pelo arquiteto italiano Giovanni Batista Bianchi, foi concebida para
atender os filhos dos trabalhadores do complexo fabril Cotonifício Crespi S.A.,
idealizado pelo empresário e imigrante italiano Rodolfo Crespi em 1897 no bairro da
Mooca.

Nos tópicos abaixo, será abordada a contextualização do conjunto fabril do


Cotonifício Crespi no cenário de formação da cidade industrial a leste do centro de São
Paulo, a importância do empresário Rodolfo Crespi e de sua indústria no cenário
político e na paisagem do bairro da Mooca, bem como a importância da Creche Marina
Crespi como objeto arquitetônico de vanguarda da arquitetura protomoderna paulista.

1.1 | O COTONIFÍCIO CRESPI NO CONTEXTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DA


CIDADE NO INÍCIO DO SÉCULO XIX

A formação e inserção urbana do conjunto de edifícios formado pelo


Cotonifício Crespi associa‐se ao processo de desenvolvimento da cidade de São Paulo a
partir de meados do século XIX, quando uma série de fatores de ordem econômica,
social e cultural aceleram o processo de expansão da cidade.

Durante muito tempo a cidade de São Paulo encontrava‐se apartada em


relação ao resto do Brasil. Até então, a cidade era vista como produto do fato de
situar‐se na confluência dos diversos caminhos que iam em direção ao interior e ao
litoral, e a sociedade que ali vivia era marcadamente conservadora e ligada às
tradições rurais.
10

Com a substituição da cultura da cana de açúcar pelo café como principal


produto de exportação, a extinção do tráfico de escravos e a chegada da estrada de
ferro, em especial a São Paulo Railway (1867), que ligava Santos a Jundiaí, levando ao
porto de Santos a produção agrícola do interior e trazendo para o planalto os produtos
manufaturados produzidos na Europa e os imigrantes que chegavam à cidade em
busca de oportunidades, a cidade de São Paulo tornou‐se rota obrigatória de todo este
fluxo, e passa então por um período de crescimento e desenvolvimento nunca antes
visto.

A taipa dava lugar a uma nova cidade, com novas necessidades e novos gostos,
agora construída em alvenaria de tijolos com a ajuda dos imigrantes, cuja chegada à
cidade também foi fundamental para o aumento da população, que até então era
muito escassa.

Observa‐se, na Planta Geral da Cidade de São Paulo de 1881, que a cidade inicia
uma significativa expansão a oeste, onde a aristocracia do café procurava áreas
afastadas e exclusivas, e em direção a leste, para além do rio Tamanduateí, onde
percebe‐se a formação de um pequeno núcleo na região do Brás e o traçado da Rua da
Mooca, ainda pouco ocupada até então.

Mapa da Cidade – 1881. A leste, na parte inferior do mapa, a Rua da Mooca, em uma área
ainda pouco ocupada. Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐1881.htm
11

Segundo Alfredo Moreira Pinto (1900, p.7, apud SOUSA, p. 18), em 1870 a
cidade de São Paulo era uma “pobre aldeia, completamente segregada do Rio de
Janeiro”. Bairros como o Brás, a Mooca e o Pari não passavam de “insignificantes
povoados com algumas casas de sapê, que a medo erguiam‐se no meio de espessos
matagaes”. Trinta anos depois, aquela cidade “puramente paulista” de 1870
transformava‐se em uma “cidade italiana”.

Outros autores também destacam o grande fluxo de imigrantes italianos que se


deslocavam para São Paulo neste período.

Dalva Elias Thomaz Silva, citando o Boletim do Departamento de Imigração e


colonização da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo de 1950, destaca que
no período de 1890 a 1909 entraram no Estado de São Paulo 604.877 italianos,
175.518 espanhóis, 116.108 portugueses e 815 japoneses (1980, apud. SOUZA, p. 19).

Grande parte destes imigrantes italianos que chegavam a São Paulo dedicavam‐
se ao trabalho nas lavouras, especialmente os provenientes do sul da Itália. Os
provenientes do norte optavam por dedicar‐se a atividades urbanas, como a indústria
e o comércio, ou exerciam ocupações como pintores, pedreiros, marceneiros,
ferreiros, sapateiros, construtores, etc.

Segundo Souza (2010, p.20):

“É nesse momento que alguns bairros próximos ao centro


começam a se destacar pela intensa concentração de atividades
ligadas à indústria [...]. Inicialmente distrito do Brás, o bairro da
Mooca logo começa a receber uma série de indústrias que, além de
transformarem o bairro, participaram diretamente do
desenvolvimento da Cidade de São Paulo.”
12

Blay (1985, p.261), afirma que “a multiplicidade de diferentes ramos industriais


e a concentração de uma população operária trabalhando e residindo nestes bairros
formam uma imagem do que eram os bairros da zona leste da cidade.”

Neste cenário, surgem figuras de importância fundamental para a futura


transformação de São Paulo, como por exemplo Egydio Gamba, Ernesto Diederischen,
Francisco Matarazzo e Rodolfo Crespi, citado por Mino Carta (1982, p.70):

“Rodolfo Crespi, contador formado, era piemontês e veio para


o Brasil em 1893 como vendedor de uma companhia de Milão de
tecelagem e exportação, na esteira do irmão Giovanni, que se tornara
sócio de ricos brasileiros na fábrica de tecidos Labor. Rodolfo casou‐se
com Marina Regoli, filha de um comerciante de tecidos, e com este
abriu um restaurante na Praça da Sé, onde, segundo a lenda, foi pago
por um freguês de contas atrasadas, com um tear usado, semente do
cotonifício que marcaria profundamente a vida da Mooca. [...]”.

1.2 | A REPRESENTATIVIDADE DO COTONIFÍCIO CRESPI NO CONTEXTO


URBANO DO BAIRRO DA MOOCA E NO CENÁRIO POLÍTICO‐SOCIAL DA
CIDADE

Situado no quarteirão formado pelas ruas Javari, Taquari, dos Trilhos e


Visconde de Laguna, o Cotonifício Rodolfo Crespi ocupa atualmente uma área de
aproximadamente 25.000 m². Foi fundado em 1897 pelos imigrantes italianos Rodolfo
Crespi e Pietro Regoli com o nome original de Regoli, Crespi & Cia., quando é
construído o primeiro edifício do conjunto, voltado à Rua Visconde de Laguna. No ano
de 1906, a empresa passa a se chamar Rodolfo Crespi & Cia e, em 1909, torna‐se a
Sociedade Anônima Cotonifício Rodolfo Crespi. Em 1910, o conjunto recebe a primeira
ampliação nos terrenos voltados à Rua Javari.

Com 4 andares, composto por uma estrutura metálica visível na parte externa e
tijolos vermelhos aparentes, o principal edifício do conjunto, situado à esquina das
13

Ruas Javari e Taquari, foi construído em 1920, projeto do arquiteto italiano Giovanni
Battista Bianchi.

Vista aérea do Cotonifício Rodolfo Crespi.


Fonte: Societá Editrice Italiana (1936, p.270).

Segundo Blay (1985, p.268),

“A constante ampliação do capital permite a expansão da


indústria, que constrói em seu redor todo um aparato a seu serviço e
para uso dos empregados. Além do edifício da Fábrica foram
construídas casas, entre elas as da “Trav. Cav. Rodolfo Crespi”, que é
na verdade uma vila, a Creche Condessa Marina Crespi, o estádio da
Rua Javari, atualmente pertencente ao Clube Juventus, e que se
chama Estádio Conde Rodolfo Crespi.”

De acordo com antigos operários, a vila foi construída antes de 1920, mas
Crespi não ficou muito tempo com as casas, que foram vendidas ao Dr. Rondini, antigo
médico da fábrica. Posteriormente, as casas foram vendidas tanto a operários como a
outras pessoas interessadas.
14

A vila. Foto: Antonio Carlos D’Ávila

Travessa Cavalheiro Rodolfo Crespi. Foto de Celiane Duarte.


Fonte: DUARTE (2009)

O estádio da Rua Javari, denominado Estádio Conde Rodolfo Crespi, com seus
15.000 m², foi inaugurado em 20 de abril de 1924, e atualmente pertence ao Clube
Atlético Juventus, clube muito popular não apenas na Mooca, mas em toda a cidade.
15

Estádio Conde Rodolfo Crespi – Juventus. Foto: Antonio Carlos D’Ávila

A Creche Condessa Marina Crespi, também projeto do arquiteto italiano


Giovanni Battista Bianchi, começou a funcionar em 1937 por iniciativa “da Condessa
que foi buscar na Itália a planta e o funcionamento” (BLAY, 1985, p.268)

Em reportagem do Diário de São Paulo de 14 de maio de 1934:

“O Ninho Condessa Marina Crespi é uma instituição moldada


em outras existentes na Europa [...]. Na última viagem que fez à
Europa a ilustre senhora procurou informar‐se do que a respeito
existia na Itália, trazendo plantas, regulamentos e estudos sobre o
assunto.”

Mais adiante, abordaremos em detalhes o edifício da creche.


16

A área de estudo no mapeamento da cidade de São Paulo de 1930


Fonte: Sara Brasil ‐ http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br

No levantamento cartográfico da cidade de São Paulo de 1930 podemos


perceber que o tecido urbano da área envoltória já se encontra consolidado, porém
algumas quadras ainda se encontram vazias. É possível identificar a passagem da linha
férrea pela Rua dos Trilhos, Taquari, Javari, Visconde de Laguna e Mooca. O conjunto
fabril do Cotonifício Crespi já se encontrava mapeado neste levantamento, assim como
o estádio da Rua Javari. O edifício da Creche Marina Crespi ainda não havia sido
mapeado, pois sua construção foi iniciada em 1933.
17

Pelo mapa de 1954, é possível notar que os edifícios e equipamentos que


faziam parte do complexo industrial, além do fato de terem sido construídos em datas
e períodos distintos, não se encontravam concentrados, mas separados pelas ruas do
loteamento, o que o diferencia da configuração espacial de outros complexos
industriais contemporâneos ao cotonifício, como a Cia. Nacional da Juta ou a Vila
Maria Zélia onde, segundo o site oficial da comunidade na internet:

“Em 1912 o empresário Jorge Street compra as terras do Cel.


Fortunato Goulart (o terreno ia do rio Tietê até a Av. Celso Garcia)
para dar início ao projeto de construção da Fábrica e da Vila Operária
Maria Zélia. A Vila foi projetada pelo arquiteto Paul Pedraurrieux,
baseada nas cidades europeias do início do século, como podemos
notar pelo quadriculado de suas ruas e pela ornamentação de suas
edificações. Tratava‐se de uma minicidade: Capela, Jardins, duas
Escolas (Meninos e de Meninas), creche, coreto, armazéns,
ambulatório médico, dentista, açougue e salão de festas, que
representavam um avanço para a política industrial da época.
Street chefiava a execução do projeto pessoalmente
acreditava que não ia construir nenhuma obra de caridade, mas sim
uma obra de justiça e de direito social.”

O período compreendido entre os anos de 1914‐1917, segundo Paula


Beiguelman, (1977, apud. BLAY, 1985, p. 265), foi marcado por “uma relação
assimétrica entre o preço dos produtos industriais e o nível geral do custo de vida”. A
indústria tivera uma espécie de “monopólio” de mercado durante a guerra, mas havia
internamente muita competição, pela entrada de novos empresários no setor.

Os operários, sofrendo com o elevado custo de vida e com os altos preços de


aluguéis, encontram na expansão industrial um momento propício para exigir
melhores salários. Nessa conjuntura, o Cotonifício Crespi na Mooca é palco da grande
movimentação de 1917, em que cerca de 2.000 grevistas, entre os quais mulheres e
crianças, exigiam aumento de 20% nos salários para enfrentar os custos de vida.
18

A greve se alastra por outras fábricas e outros setores, como choferes, a


Companhia Light e a Companhia de Gás, chegando a um número de quase 20.000
grevistas.

Crespi, pressionado, entra em acordo com outros industriais e decide, em 13 de


julho de 1917, conceder um aumento de 20% no salário dos operários do cotonifício, o
que se estenderia aos demais estabelecimentos.

Outro fato histórico importante que marca o Cotonifício Crespi é a Revolução


Paulista de 1924, que mobilizou jovens oficiais do exército contra as oligarquias
políticas. Neste episódio, que deixou um saldo de 5 mil feridos e mais de 500 mortos,
na maioria civis, líderes tenentistas escolhem a capital paulista como ponto de partida
da insurreição, por sua localização estratégica, com o grande entroncamento de
ferrovias e rodovias e por ser o maior centro industrial brasileiro.

Tropas fiéis ao governo reagem aos rebeldes e, temendo que trabalhadores


engrossassem as fileiras dos revoltosos, as forças governistas bombardearam bairros
operários, como a Mooca e Brás, sendo o prédio do Cotonifício Crespi atingido pelo
bombardeio.

No fim da década de 1950, a fábrica começa a entrar em decadência,


encerrando suas atividades no início da década de 1960, quando os edifícios do
conjunto são alugados para os mais diversos usos, sendo o mais invasivo deles a
transformação do conjunto em um supermercado, no ano de 2005 (SOUSA, 2010,
p.21). O conjunto, após ser alugado ao grupo Pão de Açúcar, teve apenas duas
fachadas preservadas e todo seu interior demolido, para adequação ao novo uso, ou
seja, o uso foi priorizado em detrimento ao valor histórico do edifício. 1

1
Segundo Manoela Rossinetti Rufinoni, a obra realizada no Cotonifício Crespi não pode ser
vista como uma obra de restauro, “já que não foram respeitadas suas características históricas, estéticas
e memoriais. A estrutura foi toda descaracterizada, apenas a fachada foi mantida, boa parte do
conjunto industrial foi demolido para ser transformada em estacionamento.”
19

O edifício principal do Cotonifício após a conversão em hipermercado.


Fonte: https://sampahistorica.wordpress.com/2017/01/09/cotonificio‐crespi‐2/

1.3 | O ARQUITETO GIOVANNI BATTISTA BIANCHI

Imigrado Italiano, Giovanni Battista Bianchi chegou a São Paulo em 1911, com
um contrato de trabalho fornecido pelo engenheiro Morelli, para o qual construiu uma
casa no local onde se encontra o edifício de A Gazeta.

Nascido em Erba em 1885, formou‐se arquiteto na Escola de Belas‐Artes de


Milão, sendo posteriormente inscrito no Álbum Profissional dos Arquitetos e
Engenheiros milaneses.

Antes de sua vinda ao Brasil, frequentou o estúdio de Giuseppe Sommaruga,


um dos mais famosos percursores do estilo floreal e um dos mais expoentes arquitetos
milaneses daquele período.

Poucos meses após desembarcar, Bianchi foi empossado pela Diretoria de


Obras Públicas, em cujos escritórios muitos imigrantes italianos já haviam trabalhado.
20

Segundo Anita Salmoni e Emma Debenedetti (1981, p. 118), “O doutor Naccarato,


diretor na época, conserva ainda com grande cuidado plantas e projetos elaborados
por Bianchi para escolas de várias localidades do Estado e da Capital.”.

“A Escola primária da Lapa [...], assim como outras executadas em


Botucatu, Guaratinguetá e Piracicaba, obedecem a um único
esquema. São edifícios de dois andares, com planta em “V”, que
apresentam um corpo central e duas alas laterais. [...].
Estas escolas obedecem a conceitos modernos, seja pela
amplitude, seja pela racionalidade das plantas. [...]
Para a Seção de Obras Públicas, Bianchi projetou também a
sede do Corpo dos Bombeiros, da qual foi executada somente a parte
central, tal como funciona ainda hoje, na Praça João Mendes”.

Assim que se espalhou a notícia de que trabalhava em São Paulo um expoente


jovem arquiteto já conhecido em Milão, os magnatas da colônia italiana logo se
interessaram em conhecê‐lo e comissioná‐lo para a elaboração de seus projetos.
Conheceu o Conde Francisco Matarazzo, a quem foi incumbido, além de outras obras,
de construir o Hospital Humberto I.

A família Crespi também se tornou sua cliente fiel. Entre os anos de 1920 e
1927, foi incumbido do projeto e da construção das casas da Condessa Marina e dos
filhos Renata Crespi‐Prado e Conde Adriano. Para os Crespi construiu, também, um
prédio na Rua São Bento e as fábricas da Mooca.

Em 1927, Bianchi deixa o Brasil para ir à Feira de Amostras de New York, onde
construiu um pavilhão. Voltou então à Itália, onde permaneceu trabalhando até 1933.

Neste mesmo ano, estando em desacordo com o movimento fascista que surgia
na Itália, sua vida em Milão torna‐se difícil e Bianchi resolve então voltar ao Brasil. Esta
segunda temporada do arquiteto no Brasil acaba por ser a sua fase mais produtiva,
terminada tragicamente em 1942 após o suicídio do arquiteto.
21

A arquitetura produzida por Bianchi nesta segunda fase passa por uma
transformação radical, distinguindo‐se essencialmente pela valorização dos elementos
estruturais, evidenciados pela total abolição de toda a decoração aplicada e pela busca
por adaptar o edifício ao seu entorno (grifo nosso).

A creche do Cotonifício Crespi é uma das principais obras produzidas por


Bianchi neste período.

Anita Salmoni e Emma Debenedetti (1981, p. 126) afirmam que:

“Apesar de ter sido terminado quase oito anos depois da


inauguração da primeira casa de Warchawchik, a creche, com suas
delgadas colunazinhas de base, as faixas horizontais de tijolos,
delineadas por alvenaria, e as amplas janelas, pareceu tão
radicalmente moderna, que alguns jornais insurgiram‐se e o
censuraram. A nosso ver, trata‐se da melhor obra de Bianchi.”

1.4 | A CRECHE MARINA CRESPI COMO OBJETO ARQUITETÔNICO DE VALOR


PARA O BAIRRO E PARA A VANGUARDA DA ARQUITETURA MODERNA
PAULISTA

O edifício do Ninho Jardim Condessa Marina R. Crespi localiza‐se na Rua João


Antônio de Oliveira, nº 59, a aproximadamente 500 metros do Cotonifício. Sua lateral
direita situa‐se na Rua dos Trilhos, principal via de entrada para o bairro e seus fundos,
bem como a lateral esquerda, são contíguos ao estádio Conde Rodolfo Crespi, do Clube
Atlético Juventus, o que demonstra a importância e a posição estratégica do terreno
em que está implantado o edifício na geografia do bairro.
22

Mapa de situação do Ninho Jardim Marina Crespi.

Conhecido à época como “Nido” (ninho em italiano”), o edifício foi projetado


pelo arquiteto italiano supracitado Giovanni Battista Bianchi em 1933 e foi inaugurado
em 1936. Começou a funcionar em 1937, por iniciativa da Condessa Marina Regoli
Crespi, destinando‐se aos filhos das operárias que trabalhavam no Cotonifício.

Marina Regoli Crespi nasceu na cidade de Florença, na Itália, em 11 de abril de


1879, filha de Pedro Regoli e Margarida Orlandi. Seus pais eram tecelões e decidiram
vir para o Brasil com o intuito de aqui fundar uma tecelagem.

Casou‐se com o Conde Rodolfo Crespi em 28 de novembro de 1895, que na


época trabalhava com o seu pai, e tem seu nome ligado à militância em prol da Igreja
Católica, tendo apoiado diversos projetos sociais na cidade de São Paulo.

Segundo Martins (2010):

“O prédio da creche, hoje encoberto pela vasta vegetação


existente em seu terreno, tem características distintas, que o
caracterizam como ímpar na cidade de São Paulo, não se
assemelhando com qualquer outro edifício construído no período,
quer seja por sua arquitetura, com características que o aproximam à
composição de navios e embarcações, quer seja por sua função, um
edifício para creche.”
23

Vista posterior do edifício. Foto fornecida pela Sra. G. Bianchi (apud. Samoni, Debenedetti,
1981, p.126)

Originalmente, o edifício possuía três pavimentos: térreo, 1º pavimento e 2º


pavimento, sendo parte deste último pavimento utilizada como terraço descoberto.
Em forma de “J”, sua planta é organizada longitudinalmente por um eixo central de
circulação, correspondente aos corredores, que separam as salas. Na extremidade
esquerda, possui três corpos semicirculares salientes. O Acesso principal é marcado
por uma escadaria dupla.

Comparando as plantas abaixo com as fotografias antigas da época da


inauguração da creche, percebemos que os desenhos são posteriores ao projeto
original, pois o segundo pavimento, que originalmente era um terraço descoberto, já
recebeu a ampliação de salas.
24

Planta do pavimento térreo


Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.119/3473

Planta 1º Pavimento
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.119/3473
25

Planta 2º Pavimento
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.119/3473

Planta 3º Pavimento
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.119/3473

Com o passar dos anos e com a necessidade de ampliação, o terraço


descoberto de parte do 3º pavimento foi coberto e transformado em salas, fato que,
segundo Alexandre Franco Martins, “não comprometeu a qualidade do projeto
original.”.
26

O edifício do Ninho Jardim Marina Crespi após a instalação do instituto Maria Montessori, onde
se pode perceber a ampliação posterior no segundo pavimento. Foto Antonio Carlos D’Ávila (apud. Blay,
1985, p.270).

Alexandre Franco Martins faz ainda em seu texto uma comparação da


arquitetura de Bianchi com o texto de Le Corbusier em Por uma Arquitetura, quando o
autor versa sobre as qualidades do desenho dos transatlânticos e as recomenda aos
arquitetos, ao examinar o navio Aquitania:

“Aos arquitetos: Uma parede toda em janelas, uma sala em plena


claridade. Que contraste com nossas janelas de casas que furam uma parede
determinando de cada lado uma zona de sombra tornando triste a peça e
fazendo a claridade parecer tão dura que as cortinas são indispensáveis para
peneirar e amortecer esta luz.
Aos arquitetos: O valor de longo corredor, volume satisfatório,
interessante; a unidade de matéria, a bela ordenação de elementos
construtivos, sadiamente expostos e reunidos com unidade.
Aos arquitetos: Formas novas de arquitetura, elementos na escala
humana, vastos e íntimos, a libertação dos estilos asfixiantes, o contraste
dos cheios dos vazios, das grandes massas e dos elementos graciosos”.
27

Apesar de utilizar materiais tradicionais, como tijolo aparente e argamassa


raspada de revestimento, é interessante notar a influência do arquiteto moderno em
sua obra: janelas amplas, volume distinto, gradis despidos de ornamentos e
racionalização dos elementos construtivos, o que coloca a arquitetura produzida por
Bianchi, especialmente aquela produzida em sua volta ao Brasil em 1933, na
vanguarda da arquitetura paulista, juntamente com as obras de Gregori Warchavchik,
seu contemporâneo.

Telma de Barros Correia (2008, p.79), afirma que o edifício da creche é:

“Um exemplo expressivo de arquitetura de tendência art déco


de inspiração náutica [...], construído na Mooca pelo Cotonifício
Rodolfo Crespi. Projetado pelo arquiteto italiano Giovanni Battista
Bianchi, em 1936, o prédio incorpora referências a passadiços e
escotilhas, além mastros e formas curvas que também remetem a
navios”,

Ainda segundo Martins, o edifício manteve sua função original desde a


inauguração, tendo abrigado também a Associação Montessori do Brasil de 1969 a
1997, sendo a pioneira na aplicação do método Montessori e o colégio Meta. Por fim,
foi utilizado como creche da prefeitura e sede da Fundação Ninho Jardim Condessa
Marina Regoli Crespi.

Em convênio com a prefeitura, a creche ofereceu atendimento gratuito a cerca


de 180 crianças de até 6 anos de idade até dezembro de 2009, quando então a
Secretaria Municipal de Educação solicitou sua desativação devido à “precariedade do
prédio, sem condições de habitabilidade” (São Paulo, cidade, 2010, apud. PEREIRA,
2016, p. 110).

Foi então recomendada a mudança para outro prédio ou a diminuição do


atendimento, condicionada à realização de uma reforma. No entanto, segundo dados
28

da prefeitura, a Fundação alegou falta de recursos, levando à exigência de sua


desativação devido aos “riscos” oferecidos.

No tópico seguinte, será abordado o processo de “deterioração” por que


passou o edifício nos últimos anos, principalmente devido ao entrave gerado pelo
interesse de preservação do patrimônio frente ao mercado imobiliário e à ocupação
por movimentos de luta por moradia.

Prédio da Creche Condessa Marina Crespi, visto a partir da Rua João Antonio de Oliveira. BARDI,
1981, p. 63

1.5 | A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO, O MERCADO IMOBILIÁRIO E A


OCUPAÇÃO POR MOVIMENTOS SOCIAIS: O EDIFÍCIO EXPOSTO ÀS NOVAS
DINÂMICAS DO TERRITÓRIO.

Especialmente nas últimas décadas, o bairro da Mooca, caracterizado como


pudemos perceber pela origem fabril e operária, vem passando por intensas
transformações urbanas que conferiram à região novos potenciais de uso, fato que
tem seu despontamento já na década de 1960, quando o movimento de
29

desconcentração industrial começou a afastar as atividades fabris da região


(RUFINONI, 2016).

Além da forte especulação da área pelo mercado imobiliário, que segue


alterando a paisagem do bairro com a verticalização promovida pela construção de
grandes edifícios, vale destacar que, segundo Manoela Rufinoni,

“a área compreendida entre os bairros do Brás e da Mooca


tem sido alvo de recorrentes propostas de revitalização urbana,
dentre as quais destacamos as operações urbanas atualmente em
discussão na prefeitura municipal. A chamada operação urbana
consorciada, instrumento previsto em lei federal, objetiva promover
transformações urbanísticas estruturais em áreas previamente
delimitadas em planos diretores, com o intuito de criar instrumentos
de valorização urbana e ambiental. Em São Paulo, parcelas urbanas
lindeiras à linha 10 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM), antiga ferrovia Santos‐Jundiaí, integram o perímetro‐alvo de
futuras operações urbanas, segundo demarcações propostas pelos
últimos Planos Diretores Estratégicos da cidade de São Paulo (PDE‐
SP). A perspectiva de realização de grandes obras nessas regiões,
portanto, tem impulsionado a necessidade de inventariar os bens
arquitetônicos e urbanos ainda não identificados e convenientemente
analisados, com o intuito de viabilizar estudos voltados ao
reconhecimento e à proteção legal de alguns exemplares, visando a
sua preservação e valorização.”

Convém afirmar, ainda, que o edifício da creche Marina Crespi remete a um


contexto mais amplo de desenvolvimento da categoria de patrimônio ambiental
urbano, devendo ser levado em consideração não apenas o imóvel em si, mas também
sua relação com o território e sua integração com o universo urbano.

Situado em pleno “centro expandido” da cidade de São Paulo, e tendo sua


localização em um setor de plena valorização fundiária no bairro, reforçada pela
30

proximidade da Radial‐Leste e da estação Bresser do metrô, além estar praticamente


equidistante a duas grandes universidades do bairro, a Anhembi‐Morumbi e a
Universidade São Judas, o terreno da creche foi alvo de investidas do mercado
imobiliário.

No final de outubro de 2009, segundo Veronica Sales Pereira, foi firmado um


contrato de compra e venda entre a Fundação Ninho Jardim Marina Crespi e a
Bergamo Incorporadora S/A, cujo objetivo era a construção de um empreendimento
imobiliário, em cujo contrato estava prevista a demolição integral do edifício. A
reportagem do jornal O Estado de São Paulo de 01 de julho de 2011, atesta que a
construtora pretendia “construir um condomínio residencial de 73 metros de altura e
226 vagas de garagem no local”.

No pedido de tombamento feito em 28 de junho de 2010, o autor, arquiteto


Alexandre Franco Martins, afirmava que o imóvel “começou a ser demolido na semana
passada. Ainda estão removendo a cobertura do último pavimento”. O autor dizia
ainda que a destruição estava ocorrendo sem chamar a atenção, devido à existência de
vegetação de grande porte e ao muro que cerca o edifício.

Tendo o DPH acolhido o pedido, o Conselho Municipal de Preservação do


Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) o aprova
em reunião no órgão no dia 29 de junho do mesmo ano. Segundo Pereira (2016), em
seu ofício, o DPH afirmava que a “edificação está relegada por seus proprietários, com
sinais de vandalismo e deterioração, que podem levar à perda integral desse bem
arquitetônico”.

Um mês após o pedido de tombamento, Veronica Sales Pereira afirma que

“o Conpresp fez uma segunda notificação e pediu


providências à Fundação e à Incorporadora, virtual compradora do
imóvel, com objetivo de impedir a destruição, demolição ou mesmo
mutilação do imóvel, responsabilizando‐as legalmente por
31

depredações, mesmo que feitas por terceiros não identificados. Para


este fim o órgão propôs uma reunião a ser realizada no dia 4 de
agosto.
A Incorporadora e a Fundação responderam às notificações
do Conpresp, bem como ao posterior processo de reintegração de
posse. A Incorporadora alegou não ter nem a propriedade nem a
posse do edifício, não assumindo nenhuma responsabilidade pela sua
guarda. Efetivamente a empresa tinha interesse na aquisição do
imóvel, que lhe foi ofertado, contudo em face ao procedimento
instaurado, não há mais como concluir qualquer transação”.

Restava então à fundação o ônus da responsabilidade. Pereira afirma que a


Fundação alegava falta de recursos para manter a segurança do edifício e impedir a
entrada de indivíduos desconhecidos. Dizia que “enquanto a incorporadora cuidava da
elaboração de projetos técnicos e arquitetônicos e de outras providências que
viabilizassem a transmissão definitiva do imóvel, não podia mais a Fundação exercer
sobre o imóvel vigilância.”.

Diversos boletins de ocorrência registravam o “furto de extintores, hidrômetros,


madeiras e ferro”. Em outro boletim de ocorrência, segundo Pereira (2016, p.113), a
Fundação teria observado a presença de “aproximadamente noventa famílias”,
configurando‐se assim “esbulho possessório”, o que a levara a entrar na Justiça Cível
para pleitear a reintegração de posse.

Frente à Justiça, Pereira afirma que a Fundação argumentou que:

“o imóvel vazio estaria sendo alvo de “vândalos” que “aos


poucos” extraíram “portas, janelas, esquadrias e, até mesmo, o
portão de entrada”. A contratação de seguranças não conseguira
impedir a “ação dos criminosos”, denunciada nos boletins de
ocorrência. Quanto à “invasão” do imóvel, a Fundação afirmava que
esta fora noticiada pela mídia; e no relato das ameaças, que estas
teriam sido feitas por “dezenas de pessoas, dentre as quais muitas
32

crianças que, munidas de armas brancas, ameaçam representantes”


da Fundação.”.

Pavimento superior da creche, já sem a cobertura. Fonte: SMC/Conpresp (Apud. PEREIRA,


2016)

A imprensa local, em reportagem de 2014, afirma que:

“esteve no interior do imóvel e constatou a precariedade. As


paredes estão destruídas, o piso está totalmente danificado, as
dependências estão tomadas por lixo e na parte externa foram
construídos diversos abrigos de alvenaria, alguns funcionavam
inclusive como comércio.”
33

A Creche no dia do tombamento. Fonte: Veronica S. Pereira, 29/06/2010.

A Creche durante a ocupação. Fonte: Veronica S. Pereira, 12/11/2013.

Segundo Veronica S. Pereira, logo no início da ocupação, o Conpresp indagou à


municipalidade sobre o interesse na desapropriação do prédio, tendo a Subprefeitura
da Mooca manifestado interesse em abrigar no edifício sua sede, com parecer
34

favorável do DPH desde que respeitadas as normas de preservação. O Clube Atlético


Juventus também manifestou interesse no edifício em junho de 2013, afirmando que
tinha

“projetos de revitalização da área, e se caso se concretizar o referido


pedido ora em exame pelo Conpresp, viria deitar por terra todos os
sonhos da comunidade juventina em transformar a Rua Javari em um
ponto de atração para a sociedade paulistana e os visitantes que
acorrerem a São Paulo, conhecida como a capital da gastronomia e
do turismo de negócios.”

A ocupação no edifício estendeu‐se por um longo período de três anos e seis


meses quando, numa reunião de conciliação, a população é retirada da creche sem
resistência em 22 de janeiro de 2014. Com a reintegração de posse, as famílias
ocuparam outro galpão ao lado da ferrovia, vizinho à Igreja Evangélica Renascer Hall,
“num incessante ciclo de nomadismo entre ocupações‐reintegrações de posse.”
(PEREIRA, 2016, p.122).

1.6 | O TOMBAMENTO DO EDIFÍCIO PELO COMPRESP

Em sessão realizada em 06 de dezembro de 2017, o COMPRESP sacramentou,


por unanimidade, o tombamento do edifício da Creche Marina Crespi.

Em seu parecer, a relatora Adriana Ramalho justificou a aprovação afirmando


que o prédio da creche possui

“arquitetura singular e com traços modernizadores para o


período das primeiras décadas do século XX em relação ao que vinha
sendo produzido em São Paulo e no Brasil. Mesmo tendo sofrido
alterações parciais ao longo dos anos, o edifício manteve os principais
traços do projeto original do arquiteto italiano Giovani Bianchi. Além
da arquitetura em si, o imóvel tem uma representatividade histórica
no que tange ao processo de democratização do ensino a partir da
35

década de 1930. Em que pese o pano de fundo que pautava a


educação pré‐escolar da época, uma espécie de “projeto civilizatório”
das camadas mais pobres da população, a creche é símbolo também
do crescente processo de industrialização da cidade, aumento do
operariado feminino, a multiplicação de escolas e redução das taxas
de analfabetismo”.

O processo de tombamento define os seguintes critérios para intervenção no


edifício:
‐ Proteção da volumetria externa a edificação, como a escadaria dupla central,
a marquise, os pilares os vãos de janelas e os corpos semicirculares salientes, além dos
revestimentos de fachada, com os tijolos aparentes e a argamassa raspada;
‐ Reposição das esquadrias em conformidade com o desenho original;
‐ Os acréscimos de área construída não precisam obrigatoriamente ser
recuperados, sendo permitida a demolição destes espaços de modo a preservar
apenas o pavimento térreo e o primeiro andar, previstos no projeto original de 1934.

2. | DIAGNÓSTICO E PRÉ INVENTÁRIO DA ÁREA ENVOLTÓRIA

2.1 | RECORTE DA ÁREA ENVOLTÓRIA E JUSTIFICATIVA

Para reinserir um edifício de valor histórico no cenário urbano é fundamental


compreender que a arquitetura não deve encerrar‐se em si mesma. Deve‐se ter em
mente que o edifício é parte do tecido urbano, e compreender e diagnosticar a
formação da ambiência da arquitetura e sua relação com o território é de grande
importância para intervir de forma mais precisa.

O conjunto de edificações do Cotonifício Crespi ‐ a fábrica, o estádio, a vila e a


creche ‐ encontra‐se disperso no tecido urbano, sendo difícil estabelecer uma relação
entre os edifícios que o compõem.
36

Ao percorrer as quadras em que estão inseridos os edifícios, nota‐se uma


grande multiplicidade de usos e tipologias. Um elemento importante do tecido urbano
remanescente da primeira fase da industrialização da cidade e muito presente no
perímetro de estudo são, além da vila, as casas em série, importante objeto a ser
inventariado, pois resistem há quase um século como memória do surgimento dos
bairros operários e do modo de morar da classe trabalhadora.

A ausência de um padrão tipológico levou à opção por inventariar o patrimônio


ambiental urbano do entorno imediato ao edifício, em detrimento do inventário
pontual, por tipologia ou característica estilística.

O recorte da área envoltória foi definido de modo a permitir uma melhor


compreensão do microambiente urbano em que está inserido edifício da Creche
Marina Crespi, englobando todos os edifícios do complexo do Cotonifício Crespi e a
malha urbana que o envolve. O perímetro de estudo está delimitado pelas ruas João
Antônio de Oliveira, dos Trilhos, Taquari e Javari.

A análise deste perímetro permitiu também perceber a incidência da


especulação imobiliária no território, que muito contribui para a descaracterização da
ambiência e da memória urbana do bairro.
37

Imagem aérea com o perímetro da área de estudo num contexto mais amplo, em que é
possível identificar as principais vias arteriais que atravessam a área de estudo e a proximidade
com a via férrea. Fonte: Autor

Mapa de situação da área de estudo. Fonte: Autor


1. Memorial do Imigrante
2. Estação Bresser do Metrô
3. Universidade Anhembi Morumbi
4. Antiga fábrica da Cervejaria Antártica, tombado em 2016
5. Estação Mooca – CPTM
6. Objeto de Estudo – Creche Marina Crespi
38

7. Estádio Conde Rodolpho Crespi – Juventus


8. Vila de Casas na Travessa cav. Rodolpho Crespi
9. Hipermercado Extra, que ocupa parte do edifício principal do Cotonifício Crespi.
10. Parque da Mooca, onde se situam atualmente a sede da subprefeitura da Mooca, uma
biblioteca pública, uma unidade básica de saúde, entre outros equipamentos públicos.
11. Universidade São Judas Tadeu

Na vista aérea acima, podemos perceber que o recorte proposto se encontra


em uma região estratégica na área central da cidade. Em um raio de 1 quilômetro, é
possível ter acesso a uma estação de metrô, uma estação de trem, duas universidades
privadas e um parque com diversos equipamentos públicos, como biblioteca e uma
Unidade Básica de Saúde.

É possível também notar que a morfologia das quadras em geral é composta


por edificações com gabarito baixo, porém alguns grandes terrenos têm sido
transformados em empreendimentos imobiliários, com torres de edifícios residenciais
e comerciais que estão gradualmente alterando a paisagem urbana do bairro.

Apesar da proximidade de diversos equipamentos ao edifício da Creche Marina


Crespi, as grandes vias arteriais que cortam o bairro ‐ principalmente a avenida Radial
Leste ‐ e as duas linhas férreas, apresentam‐se como barreiras físicas que desarticulam
e fragmentam o território. Percebe‐se um ambiente urbano bastante hostil ao
pedestre, especialmente nas áreas mais próximas a estas vias e nos trechos ocupados
por grandes áreas industriais, que criam uma subutilização das vias e obrigam o
pedestre a percorrer longas distâncias para atingir qualquer ponto de interesse.
Mesmo a rua dos trilhos, que delimita a área de estudo, apresenta calçadas bastante
estreitas que dificultam a circulação de pedestres ao longo da via.
39

Esquina da rua dos trilhos com a rua do hipódromo, em que se percebe a precariedade do
passeio público. Fonte: Autor

Exemplar de um conjunto de casas operárias em série presente na área de estudo, na rua dos
Trilhos, em frente ao edifício da Creche Marina Crespi. Foto: Autor
40

Vista aérea da Creche Marina Crespi.


Foto: Eliezer dos Santos

2.2 | MAPAS

A confecção de mapas com base cartográfica foi considerada muito importante


para o desenvolvimento da pesquisa, pois a análise morfológica e urbanística do
território permite de uma forma bastante ampla contextualizar o objeto de estudo e a
identificação dos imóveis a serem inventariados, bem como uma compreensão da
dinâmica urbana da área em questão.

A leitura dos aspectos urbanísticos são referências e subsídios para projetar os


espaços futuros de recuperação urbanística.

Para o diagnóstico da área de estudo, foram produzidos os seguintes mapas:


Evolução da ocupação urbana, uso do solo, gabarito de alturas, legislação –
zoneamento (uso e ocupação do solo) e estado de conservação das edificações.
41

No tópico seguinte à apresentação dos mapas de diagnóstico da área, será


apresentado o mapa de identificação dos imóveis selecionados para produção do pré‐
inventário, e por fim o mapa com as propostas de preservação para os imóveis que
compõem a área de estudo.

2.2.1 | EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA

A análise da evolução da ocupação urbana nos permite uma melhor


compreensão do processo de formação do bairro da Mooca.

A cartografia mais antiga da cidade se restringe principalmente à região central,


porém como o bairro situa‐se muito próximo ao núcleo urbano inicial, os mapas do
século XIX já apresentam seu arruamento preliminar.

A descrição resumida dos mapas abaixo, apresentados em ordem cronológica,


mostra os elementos da estrutura urbana ao longo do tempo.

Este estudo nos permitiu elaborar uma carta de evolução da ocupação urbana
do bairro, que será apresentado após a análise dos mapas históricos.

Na carta de São Paulo de 1842, por José Jacques da Costa Ourique, a noroeste
da imagem o “Caminho da Mooca” já aparece denominado com a divisão de algumas
quadras. Observa‐se também que o “Caminho do Mar”, em direção ao litoral,
localizava‐se muito próximo ao Rio Tamanduateí e do local do futuro bairro da Mooca,
o que indica que apresar da ocupação ser ainda incipiente, provavelmente era um local
de grande circulação de viajantes. (MIRANDA, 2002).
42

Carta de São Paulo de 1842. Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐indice.htm

Carta de São Paulo de 1842. Ampliação da região do Brás e da Mooca.


Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐indice.htm
43

O Mappa da Imperial Cidade de São Paulo, de 1855, atribuído a Carlos Rath,


apresenta ao norte da imagem o traçado de duas novas vias transversais à Rua da
Mooca, nesta carta identificada como estrada da Mooca, possivelmente as atuais Rua
Dona Ana Néri e Rua Conselheiro João Alfredo, salvo pequenas discrepâncias com as
cartas atuais. O mapa mostra também uma diretriz mais extensa da atual Avenida
Rangel Pestana, com uma largura mais ampla e novas vias paralelas ao Caminho para a
Mooca. (RIZZI, 2007)

Mappa da Imperial Cidade de São Paulo, de 1855.


Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐indice.htm

Pela planta da cidade de São Paulo de 1868, atribuída também a Carlos Rath,
vemos o “Caminho da Mooca”, alguns lotes de chácaras, mas a grande novidade é o
44

lançamento, pela primeira vez em cartografia oficial da cidade, do traçado da Estrada


de ferro São Paulo Railway (Santos – Jundiaí), inaugurada no ano anterior.

Planta da cidade de São Paulo de 1868.


Fonte –http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐indice.htm

A Planta Geral da Capital de São Paulo de 1897, organizada por Gomes Cardim,
mostra a porção leste da cidade com seu arruamento se desenvolvendo ao longo da
Estrada de Ferro Central do Brasil, da Avenida Celso Garcia e próximo à Rua da Mooca,
45

cujo bairro ainda não se encontrava totalmente parcelado. Nesse momento a


canalização do rio Tamanduateí ainda não havia se efetivado. A Rua Javari e a Rua dos
Trilhos, que definem o perímetro da área de estudo do presente trabalho, já tiveram
seu traçado mapeado.

A expansão da indústria pela cidade vinha acompanhada de alguns requisitos


fundamentais: acessibilidade e disponibilidade de grandes terrenos planos, e as
regiões da Mooca e Brás ofereciam tais condições. Grandes chácaras ainda não
parceladas, contíguas às duas grandes vias férreas foram sendo transformadas em
loteamentos industriais, que receberam galpões e indústrias diversificadas.

Este mapa já apresenta a indicação de várias indústrias, registrando a


constituição de um florescente parque industrial ao longo da ferrovia, ao qual se
associaram profundas alterações na estrutura social e no ambiente urbano de São
Paulo.

Planta Geral da Capital de São Paulo de 1897.


Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐indice.htm
46

Na Planta da cidade de São Paulo de 1905, organizada por Alexandre Marano


Cococi e Luiz Fructuoso e Costa, temos um panorama mais fidedigno dos loteamentos
aprovados na cidade de São Paulo até então. Neste levantamento, a Mooca aparece
um pouco menos urbanizada do que aparecia na carta anterior, principalmente na
confluência da Rua da Mooca com a Estrada de Ferro Santos Jundiaí.

Planta da cidade de São Paulo de 1905. Acima, recorte da região da Mooca.


Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i‐indice.htm
47

Em termos de levantamento, o Mapa Topográfico do Município de São Paulo


executado pela empresa Sara Brasil S/A em 1930 é a planta mais completa do período.

Neste mapa ainda não existia a Avenida Alcântara Machado (Radial Leste).

A ocupação e o parcelamento do bairro já se encontram bastante consolidados,


especialmente as regiões ao longo da linha férrea e ao longo do eixo da Rua da Mooca
e sua derivação, a Rua do Oratório.

O traçado da Avenida Paes de Barros, importante via que atravessa o bairro da


Mooca, já se encontra delineado neste mapa; as construções ao longo da avenida
ainda são esparsas, especialmente mais ao sul, na região do Parque da Mooca, que se
apresenta parcialmente arruada e loteada.

Mapa topográfico do Município de São Paulo executado pela empresa Sara Brasil S/A.
Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx
48

O levantamento Aerofotogramétrico do Município de São Paulo executado pela


Vasp Aerofotogrametria S.A. e Serviços Aerofotogramétricos Cruzeiro do Sul S.A., em
1954, já apresenta a região da Mooca com o parcelamento e ocupação do solo
bastante consolidados.

Levantamento Aerofotogramétrico do Município de São Paulo executado pela Vasp


Aerofotogrametria S.A. e Serviços Aerofotogramétricos Cruzeiro do Sul S.A. – 1954.
Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx

Podemos perceber, com o estudo destes mapas, que o processo de ocupação


urbana da Mooca acompanhou o ritmo de crescimento e desenvolvimento da cidade
de São Paulo: durante os séculos XVI, XVII, XVIII e a maior parte do século XIX o
processo de ocupação urbana foi muito lento. O grande impulso de desenvolvimento
de São Paulo iniciou‐se nas três décadas finais do século XIX e só foi reduzir seu ritmo
um século depois.

O desenvolvimento da Mooca inicia‐se no final do século XIX, mas é mais


intenso na segunda década do século XX. Notamos que a estruturação da ocupação
urbana do bairro parte de três grandes eixos:

‐ A Rua da Mooca, eixo mais antigo e tradicional constituído no século XVI, nos
primórdios da fundação de São Paulo, é um vetor com origem no centro da cidade,
49

direcionado para o leste e sudeste e que demandava a antiga trilha dos Guaianases,
que levava para o alto da Serra do Mar e de lá para o litoral.

‐ A Rua do Oratório, derivação da Rua da Mooca e antiga Estrada do Oratório,


que se impôs aos desenhistas dos loteamentos da Mooca como diretriz secundária de
projeto.

‐ A estrada de Ferro Santos Jundiaí, implantada no último quartel do século XIX,


e, portanto, antes do grande impulso de desenvolvimento do bairro da Mooca, tornou‐
se também um dos eixos diretores dos traçados viários do bairro.

Estes três eixos serviram de referência para os loteamentos que parcelaram e


urbanizaram as antigas chácaras da Mooca. Podem‐se reconhecer, na atual rede viária
do bairro, relações de paralelismo ou ortogonalidade com relação a eles.

Mesmo a Avenida Paes de Barros, e sua continuação pela Rua Bresser, que
parecem fundadoras em seu traçado, dada a importância estrutural que hoje assumem
nos bairros da Mooca e Brás, tiveram seus traçados condicionados por este tripé
inicial.

A Rua Piratininga, antiga travessa da Mooca, muito cedo interligou a Freguesia


do Brás à Estrada da Mooca, certamente pela importância desta como rota para o
litoral, e também foi uma via estrutural no processo de formação e conurbação destes
dois núcleos.

A carta de evolução e ocupação urbana, a seguir, apresenta uma síntese da


cronologia do processo de ocupação do bairro.
PC
DIAS
ITAQU
I
PC
BR

DE

DE
PC

BR
PC
I
ITAQU

STA

ZINHA
THER

THERE
EZINH
177334 STA

A
PC
177334

B RASIL
443
859
TATUAPÉ 177334

AL DO

443921
PC

REPÚBLICA

DO
ENTR

RA
VIA C
AN
GE
LIC

RO
A

A FER
F.

BELÉM
BAYERLEI
N

SÃO BENTO - ANTIG


CPTM

80
00
43
BRESSER PC

SILVIO
36
13
72
ROMER
O

36137
2

TE
ES

4388
E

12
AD
CID

ANHANGABAÚ
DA
VE

O
E-
BRÁS ST RU
LE

LG NSRA
DO PARTO
A
PEDRO II ÃO

441830
SI

3
Q

02867
LIG UE
I RA
BU
SÉ EN
O

PC
658
436

347760
ITUZAING
O

SARZEDAS

197343
69351

VL SAR
0
441961

VL

ZED
AS

43931
2
RUA DA MO
LIBERDADE OCA

VL
SUICA

4426
07
06

442453
71
05

067105

509
781

330
361
135
025
RU

135
025
025
AD

135
OO
RA

AV.

RIO
PC
DO
GO BOM
RI ABR
AB
M IGO
BO
DO

AV
PC

SAL
AV

. P

12
94
. D

70
IM M
RE
SÃO JOAQUIM ÁGUA RASA

OE

199869
SID

ALU
S

429
TAD

054
AV

NT

F
.P

EW
AE

17
45
30
S

33
DE

50
03
ILS
BA
RR

AN
OS

T
VERGUEIRO

PC CAJOBI
BRIGADEIRO

IGA
PC S
LUIS
DO CURU

054
135
PC S
19173 LUIS
6 DO CURU

ES
006491

006
TR

491
182699

43727
54 PC DOMINGO
3647
S BARBOSA

AD

1
362
182

204
274631

AD
PIEN

362
PC

PC

PIEN
3762
56

PC
PIEN

36219
0

R
PC

VIE
XA

320099
EF

07
ROBERTO

02
26
ER

002
151
RO

63

384534
1898
384534

SA

PC
PLA
NA
LTI
NA
NT
PARAÍSO

CARNEIRO

PC
OS
LEVI

397768

749150
JUN

358
720
133
173

876
436

DIA
4411
98
83
7683

Í
627
950

VE SEM DENOMINACAO
ANA ROSA 450030

IPIRANGA ELLO
IA M
ROXO
PC RUY

NHA
IO A
PC
DR
AD
AIL

NAC
NU
NE
S DA
SIL
VA

Z IG
. LUI
PC STA

HE
LE
PRO

NA
PC
467626

IDA

STA
HE
LEN

N
A

AVE

VILA PRUDENTE
VILA MARIANA

MAPA 01 | EVOLUÇÃO DA OCUPAÇÃO URBANA


0 100 200 500 1000
LEGENDA
SÉC. XIX, DÉCADA DE 1840 SÉC. XX, DÉCADA DE 1901 SÉC. XX, DÉCADA DE 1930 RECORTE DA ÁREA DE ESTUDO VIAS ARTERIAIS

SÉC. XIX, DÉCADA DE 1890 SÉC. XX, DÉCADA DE 1910 SÉC. XX, DÉCADA DE 1950 VIA FÉRREA
51

2.2.2 | USO DO SOLO

O mapa de uso do solo mostra que no perímetro de estudo há uma grande


variedade de usos, com predomínio do uso misto – residencial e serviços ou residencial
e comércio ‐ especialmente na Rua Javari e na Rua Visconde de Laguna.

Ainda predominam na Rua Javari algumas edificações com uso industrial e


armazéns. Os edifícios que compunham o conjunto do Cotonifício Crespi foram
parcelados; parte do conjunto funciona como armazém, parte funciona como
hipermercado, como visto anteriormente, e alguns dos edifícios encontram‐se
atualmente sem uso.

Na esquina da Rua Bresser com a Rua Taquari, foi construído um conjunto de


edifícios residenciais que destoam bastante da morfologia do entorno. Ao seu lado, há
um terreno da prefeitura que constitui um grande vazio urbano, onde semanalmente é
organizada uma feira livre.

Com uso exclusivamente residencial, predominam pequenas casas operárias e a


vila na Travessa Cavalheiro Rodolpho Crespi.

Em frente à Creche Marina Crespi, objeto de estudo do trabalho, encontra‐se


em funcionamento a Empresa Paulista de Armazéns Gerais, ocupando um grande
terreno com face para as ruas João Antonio Oliveira e Rua dos Trilhos.

2.2.3 | GABARITO DE ALTURAS

A horizontalidade predomina na área de estudo, sendo identificado um


conjunto bastante homogêneo de edificações geminadas de 1 a 2 pavimentos. Edifícios
de 3 e 4 pavimentos significam uma parcela pequena, e geralmente são de uso misto
com predomínio de comércio ou serviço no térreo e residência nos andares superiores.
52

As edificações com mais de 4 pavimentos são edifícios que já foram


transformados pelo mercado imobiliário em novos empreendimentos. Há na área de
estudo um conjunto de torres residenciais isoladas no lote e um edifício de escritórios
vizinho à Creche Marina Crespi.

2.2.4 | LEGISLAÇÃO – USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O novo zoneamento da cidade de São Paulo foi sancionado em 2016 e organiza


o território da cidade em três diferentes agrupamentos:

‐ Territórios de transformação, com o objetivo de promover o adensamento


construtivo e populacional das atividades econômicas e dos serviços públicos, a
diversificação de atividades e a qualificação paisagística dos espaços públicos de forma
a adequar o uso do solo à oferta de transporte público coletivo.

‐ Territórios de qualificação, que buscam a manutenção de usos não


residenciais existentes, o fomento às atividades produtivas, a diversificação de usos ou
o adensamento populacional moderado, a depender das diferentes localidades que
constituem esses territórios.

‐ Territórios de preservação: áreas em que se objetiva a preservação de bairros


consolidados de baixa e média densidades, de conjuntos urbanos específicos e
territórios destinados à promoção de atividades econômicas sustentáveis conjugada
com a preservação ambiental, além da preservação cultural.

O perímetro do trabalho enquadra‐se dentro dos territórios de qualificação, e


tem predominância de duas zonas, a ZC e a ZM.

As ZC – Zonas de Centralidade – são destinadas à promoção de atividades


típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros, em que se pretende
promover majoritariamente os usos não residenciais, com densidades construtiva e
demográfica médias e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos.
53

As ZM – Zonas Mistas ‐ são porções do território em que se pretende


promover usos residenciais e não residenciais, com predominância do uso residencial,
com densidades construtiva e demográfica baixas e médias. A principal característica
da zona mista é viabilizar a diversificação de usos, sendo uma zona em que se
pretende mais a preservação da morfologia urbana existente e acomodação de novos
usos, do que a intensa transformação.

2.2.5 | ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Percebe‐se que boa parte das edificações do perímetro encontra‐se em um


estado de conservação regular. Na Rua Javari, no trecho mais próximo ao estádio do
Juventus, detectou‐se a presença de edificações em que predomina o uso industrial ou
de armazéns, e os edifícios que abrigam estas atividades encontram‐se em condições
mais precárias. Dos edifícios remanescentes que compõem o Cotonifício Crespi, o
trecho voltado à rua visconde de laguna encontra‐se ocioso e bastante deteriorado. As
casas da vila foram bastante descaracterizadas em relação à construção original,
porém algumas se encontram em bom estado de conservação, sendo o principal
problema a sujidade e a pintura.
O conjunto de casas em série na Rua dos Trilhos, em frente à Creche Marina
Crespi, encontra‐se bastante descaracterizado e seu estado de conservação e bastante
precário.
Vale comentar que o trecho da Rua dos Trilhos entre as ruas João Antônio
Oliveira e Taquari apresenta condição urbanística precária, com uma malha de lotes
bastante irregular, edificações com estado de conservação bastante ruim, áreas verdes
residuais, presença de lotes ociosos e subutilizados e de grandes edificações que
obrigam o pedestre a caminhar longas distâncias para chegar de um ponto a outro no
bairro. O calçamento é precário e estreito, com pouca arborização.
S
IVO
DIT

CO
AU RA
. DE TES SSO

RT
RA E.M ICIEN ROFE TO
TA

EZ
F T
DE EDA P ASSE
ÂN M B
A LC E
US
A
NE

RU
A
ÃO
JO

PE

BR
V
IO
DO MUNICÍP SSER

RE
I

ES
G PREFEITURA TO BRE

SE
TA

IR
LO DEPÓSI
DE SÃO PAU

R
D
DES 12

O
RU
RU
A

BR
A

ES
BRESSER

SE
DA

R
PRAÇA
CIRO PONTES
PRAÇA
RU
A CIRO PONTES R
U
BÓ A

A
R

RU
M
TI

U
SIL

A
VA

TE
N

EN
SS

BR
TE
SU

BA

ES
V

SE
RR
A

R
A
U
R

IN
ÁC
IO
A PRAÇA
RU CIRO

RU
A

I
AR
RU
ET
PONTES

DA
A

QU
L

RUA
VI

DO

RUA

TA
PE

SI
LV
RE

A
EI

RU
HI
IR

R
A

A

DR

BRESSER
BRESSER
BR

O
DA
S

M
AS
O

O
EL

IL
C
N
O
SC
VA

TU

SI
RV

LV

E
O

D
TRO DE
CRECHE CEN SOCIAL
A
ASSISTÊNCI CA ACIÓLI
BRÁS MÓO A
RU

RU
R

DO

A
BA VO
A

V
U

TU

RR
R

A
DOS TRILHOS
RUA

TAQUARI

TAQUARI
OLIVEIRA

CLUBE ATLÉTICO JUVENTUS


ESTÁDIO CONDE RODOLFO CRESPI
DE

CRECHE NINHO
JARDIM MARINA CRESPI

V
ANTÔNIO

V V
V

RUA JAVARI

V V

V E E V
E E E E E
JOÃO

RUA

RUA
V V
V

V
V V
V
V
V V
V
RUA

V V

DA MOÓCA RUA
RUA

V V V V
V V

BARROS
FIGUEIREDO

BARROS
V V

V
V
RUA

V
V V
V V
V
RU
A
V
V

MAPA 02 | USO DO SOLO


0 10 50 100
LEGENDA
INDUSTRIAL RESIDENCIAL SERVIÇOS ÁREA VERDE

COMERCIAL INSTITUCIONAL SEM USO


S
IVO
DIT

CO
AU RA
. DE TES SSO

RT
RA E.M ICIEN OFE TO
TA

EZ
F R T
N DE EDA P ASSE
CÂ E M A B
AL NE
US

RU
A
à O
JO

PE

BR
V
IO
DO MUNICÍP SSER

RE
I

ES
G PREFEITURA TO BRE

SE
TA

IR
LO DEPÓSI
DE SÃO PAU

R
A

D
DES 12

O
RU
RU
A

BR
A

ES
BRESSER

SE
DA

R
PRAÇA
TES
CIRO PON
PRAÇA
RU
A CIRO PONTES

A
U
R

RU
M

A
TI

U
SI

A
LV
A

TE
N
Í

EN
SU

BR
S

TE
SU

ES
BA
V

SE
RR
A

R
U

A
R

IN
ÁC
IO
R UA PRAÇA
CIRO

RU
A

I
T

AR
PONTES RU
LE

D
A
VI

QU
A
V

RUA
DO

RUA

TA
PE

SI
LV
RE

A
EI

RU
HI
IR

R
A

A

DR

BRESSER
BRESSER
BR

O
DA

S
AS

O
I

EL
L

C
N
O
SC
VA
TU

SIL
RV

VA

E
O

D
TRO DE
CRECHE CEN SOCIAL
A
ASSISTÊNCI ACIÓLI
BRÁS MÓOCA A
RU

RU
R

DO

A
BA VO
A

V
U

TU

RR
R

A
DOS TRILHOS
RUA

TAQUARI

TAQUARI
OLIVEIRA

CLUBE ATLÉTICO JUVENTUS


ESTÁDIO CONDE RODOLFO CRESPI
DE

CRECHE NINHO
JARDIM MARINA CRESPI

V
ANTÔNIO

V V
V

RUA JAVARI

V V

V E E V
E E E E E
JOÃO

RUA

RUA
V V
V

V
V V
V
V
V V
V
RUA

V V

DA MOÓCA RUA
RUA

V V V V
V V

BARROS
FIGUEIREDO

BARROS
V V

V
V
RUA

V
V V
V V
V
RU
A
V
V

MAPA 03 | GABARITO DE ALTURAS


0 10 50 100
LEGENDA
01 PAVIMENTO 03 PAVIMENTOS ACIMA DE 04 PAVIMENTOS

02 PAVIMENTOS 04 PAVIMENTOS
S
IVO
DIT

CO
AU RA
. DE TES SSO

RT
A E.M ICIEN ROFE TO
AR

EZ
F T
NT DE EDA P ASSE
CÂ EM SA B
AL NE
U

RU
A
ÃO
JO

PE

BR
V
IO
DO MUNICÍP SSER

RE
I

ES
G PREFEITURA TO BRE

SE
TA

IR
LO DEPÓSI
DE SÃO PAU

R
D
DES 12

O
RU
RU
A

BR
A

ES
BRESSER

SE
DA

R
PRAÇA
CIRO PONTES
PRAÇA
RU
A CIRO PONTES R
U
BÓ A

A
R

RU
M
TI

U
A
SIL
AV

TE
N

EN
SS

BR
TE
SU

BA

ES
V

SE
RR
A

R
A
U
R

IN
ÁC
IO
A PRAÇA
RU CIRO

RU
TA

I
AR
PONTES RU
LE

D
A

QU
A
V

RUA
VI

DO

RUA

TA
PE

SI
LV
RE

A
EI

RU
HI
IR

R
A
P
A

Ó
DR

BRESSER
BRESSER
BR

O
DA
S

M
AS
O

O
EL

IL
C
N
O
S C
VA

TU

SI
RV

LV

E
O

D
TRO DE
CRECHE CEN SOCIAL
A
ASSISTÊNCI CA ACIÓLI
BRÁS MÓO A
RU

RU
R

DO

A
BA VO
A

V
U

TU

RR
R

A
DOS TRILHOS
RUA

TAQUARI

TAQUARI
OLIVEIRA

CLUBE ATLÉTICO JUVENTUS


ESTÁDIO CONDE RODOLFO CRESPI
DE

CRECHE NINHO
JARDIM MARINA CRESPI

V
ANTÔNIO

V V
V

RUA JAVARI

V V

V
V
JOÃO

RUA

RUA
V V
V

V
V V
V
V
V V
V
RUA

V V

DA MOÓCA RUA
RUA

V V V V
V V

BARROS
FIGUEIREDO

BARROS
V V

V
V
RUA

V
V V
V V
V
RU
A
V
V

MAPA 04 | LEGISLAÇÃO - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


0 10 50 100
LEGENDA
ZC - ZONA DE CENTRALIDADE AC - 1 - ÁREAS PÚBLICAS OU PRIVADAS OCUPADAS POR CLUBES
ESPORTIVOS SOCIAIS
ZM - ZONA MISTA
S
IVO
DIT

CO
AU ORA
. DE TES S

RT
ARA E.M ICIEN OFES TO

EZ
F R
NT DE EDA P ASSET
 EM SA B
A LC U
NE

RU
A
ÃO
JO

PE

BR
V
IO
DO MUNICÍP SSER

RE
I

ES
G PREFEITURA TO BRE

SE
TA

IR
LO DEPÓSI
DE SÃO PAU

R
D
DES 12

O
RU
RU
A

BR
A

ES
BRESSER

SE
DA

R
PRAÇA
TES
CIRO PON
PRAÇA
A TES
RU CIRO PON R
U
BÓ A

A
R

RU
M
TI

U
SIL

A
VA

TE
N

EN
SS

BR
TE
SU

ES
BA
V

SE
RR
A

R
A
U
R

IN
ÁC
IO
A PRAÇA
RU CIRO

RU

I
A

AR
RU
ET

PONTES

D
A

QU
L

A
V

RUA
VI

DO

RUA

TA
PE

SI
LV
RE

A
EI

RU
HI
IR

R
A

A

DR

BRESSER
BRESSER
BR

O
DA
S

M
AS O

O
IL EL
C
N
O
C
AS

TU
V

SI
RV

LV
E

A
TRO DE D
CRECHE CEN SOCIAL
A
ASSISTÊNCI CA ACIÓLI
BRÁS MÓO A
RU

RU
R

DO

A
BA VO
A

V
U

TU

RR
R

A
DOS TRILHOS
RUA

TAQUARI

TAQUARI
OLIVEIRA

CLUBE ATLÉTICO JUVENTUS


ESTÁDIO CONDE RODOLFO CRESPI
DE

CRECHE NINHO
JARDIM MARINA CRESPI

V
ANTÔNIO

V V
V

RUA JAVARI

V V

V E E V
E E E E E
JOÃO

RUA

RUA
V V
V

V
V V
V
V
V V
V
RUA

V V

DA MOÓCA RUA
RUA

V V V V
V V

BARROS
FIGUEIREDO

BARROS
V V

V
V
RUA

V
V V
V V
V
RU
A
V
V

MAPA 05 | ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES


0 10 50 100
LEGENDA
BOM - O EDIFÍCIO APRESENTA APENAS PROBLEMAS REGULAR - O EDIFÍCIO APRESENTA PARTES DEFICIENTE - O EDIFÍCIO APRESENTA PROBLEMAS DE ESTABILIDADE
REFERENTES A SUJIDADE E PINTURA FALTANTES DE REVESTIMENTO NA PAREDE, PISO E ESTRUTURAL, COMO TRINCAS E RACHADURAS, AUSÊNCIA DE COBERTURA
FORRO, DE ORNAMENTOS, FOLHAS DE PORTAS E E PARTES ARRUINADAS
JANELAS
58

2.3 | FICHAS DE PRÉ‐INVENTÁRIO

O objetivo principal das fichas de inventário é identificar, documentar e


registrar os bens imóveis situados no perímetro de estudo, de modo a organizar e
sistematizar os dados levantados e coletados em campo e em bibliografias específicas.
Mapear e fazer uma varredura nas principais edificações, anotando o estado atual de
sua ambientação, seu grau de alteração, estado de conservação, identificar as
características originais remanescentes do local e seus aspectos históricos.

Esta sistematização fornece suporte para elaboração de propostas de


intervenção na área de estudo, indicação de níveis de proteção, proposição de novos
gabaritos, enfim, a tomada de partido arquitetônico para a requalificação urbana do
perímetro e reativação do imóvel objeto de estudo do trabalho.

Devido ao grande volume de informações, foi definida a execução de um pré‐


inventário, e não um inventário completo, levando em consideração os aspectos gerais
e a volumetria externa das edificações, capturando as principais feições das
edificações que compõem o perímetro de estudo.

O Mapa a seguir indica os imóveis selecionados para produção das fichas de


pré‐inventário. Para facilitar a localização das edificações, a numeração das fichas
segue a numeração apontada no desenho.
S
IVO
DIT

CO
AU ORA
. DE TES S

RT
RA E.M ICIEN OFES TO
TA

EZ
F R
DE EDA P ASSET
ÂN EM SA B
A LC U
NE

RU
A
ÃO
JO

PE

BR
V
IO
DO MUNICÍP SSER

RE
I

ES
G PREFEITURA TO BRE

SE
TA

IR
LO DEPÓSI
DE SÃO PAU

R
D
DES 12

O
RU
RU
A

BR
A

ES
BRESSER

SE
DA

R
PRAÇA
TES
CIRO PON
PRAÇA
A TES
RU CIRO PON

A
U
R

RU
M

A
TI

U
SIL

A
VA

TE
N
Í

EN
U
SS

BR
TE
SU

ES
BA
V

SE
RR
A

R
A
U
R

IN
ÁC
IO
A PRAÇA
RU CIRO

RU

I
A

AR
ET
PONTES RU

D
A

QU
L

A
V

RUA
VI

DO

RUA

TA
PE

SI
LV
RE

A
EI

RU
HI
IR

R
A

A

DR

BRESSER
BRESSER
BR

O
DA
S

M
AS
O

O
EL

IL
C
N
O
C
AS

TU
V

SI
RV

LV

E
O

A
TRO DE

D
CRECHE CEN
A SOCIAL
ASSISTÊNCI OCA ACIÓLI
BRÁS MÓ A
RU

RU
R

DO

A
BA VO
A

V
U

TU

RR
R

A
13 15 17 19 26
14 16 18 20

DOS TRILHOS
RUA

23 24

TAQUARI

TAQUARI
12 21 22 25 28
OLIVEIRA

27

CLUBE ATLÉTICO JUVENTUS


ESTÁDIO CONDE RODOLFO CRESPI 32
37 38
07

36 35 34 33
DE

31
CRECHE NINHO
JARDIM MARINA CRESPI

V
29
ANTÔNIO

V 06 05 01
V V
11 10 04 03

RUA JAVARI

09 08 V 30 V

V
V
JOÃO

V
02
V

RUA

RUA
V V
V

V
V V
V
V
V V
V
RUA

V V

DA MOÓCA RUA
RUA

V V V V
V V

BARROS
FIGUEIREDO

BARROS
V V

V
V
RUA

V
V V
V V
V
RU
A
V
V

MAPA 06 | SELEÇÃO DE IMÓVEIS INVENTARIADOS


0 10 50 100
LEGENDA
IMÓVEIS SELECIONADOS OBJETO DE ESTUDO Nº NÚMERO DAS FICHAS DE INVENTÁRIO
60

FICHAS DE PRÉ‐INVENTÁRIO DAS EDIFICAÇÕES


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 01

Endereço Rua Javari, 279 / 279A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Edifício geminado de um lado Nº pav. 01

Uso Atual Armazém Uso original Armazém

Período de construção Séc. XX Déc. 30 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria Autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferro fundido Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas - Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro fundido com ornato Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Sujidade, fissuras na alvenaria

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 02

Endereço Rua Javari, 252 a 258 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminado dos dois lados Nº pav. 02

Uso Atual Residencial / Industrial Uso original Residencial / Comercial

Período de construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Concreto Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Tijolo aparente / Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de Madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação da década de 50, geminada dos dois lados, com marquise projetada sobre a calçada. Possui dois pavimentos, com uso industrial no pavimento térreo e
residencial no pavimento superior.

Dados Históricos / Observações


A edificação sofreu grande alteração em relação ao seu estado original. O telhado original em telha francesa foi substituido por telhas de fibrocimento, as portas foram
substituidas e nota-se que algumas aberturas de caixilhos e portas originais foram preenchidas com alvenaria.

Principais Patologias
Sujidade, umidade, partes do revestimento faltantes,

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 03

Endereço Rua Javari, 231 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Edifício geminado de um lado Nº pav. 01

Uso Atual Serviços / Residencial Uso original Comercial / Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 10 Ano 1910 Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha de fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Porta de enrolar Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas - Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso aos fundos pelo recuo lateral.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Sujidade, umidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 04

Endereço Rua Javari, 227 e 229 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada/acesso por recuo lateral Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 60 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em Alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Argamassa raspada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Madeira com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Conjunto de casas térreas elevadas, com porão, alinhadas à calçada e acesso por recuo lateral. Comparadas, percebe-se que alguns elementos originais, como a
janela da fachada, foram alteradas, em uma das casas, assim como o telhado. O revestimento de argamassa raspada original foi preservado em uma das casas,
enquanto na outra o acabamento original foi revestido com pintura.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 05

Endereço Rua Javari, 213 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Casa Geminada Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 60 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pinutura / Barrado Cerâmico Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Madeira com Veneziana Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa / Telha Cerâmica Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Casa elevada, com porão, fachada alinhada à calçada, geminada dos dos lados.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 06

Endereço Rua Javari, 199, 201,203,205 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Residencial Nº pav. 02

Uso Atual Uso original

Período de construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Telha com forro PVC e calha Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolo Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Argam. texturizada / Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Mad. almofadada com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Madeira com veneziana Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro / Madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminadas. Cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal com detalhes em argamassa. O forro de
estuque do beiral original foi substituído por forro de pvc e foi inserida calha metálica e condutores de água pluvial embutidos na alvenaria. Identificou-se substituição de
uma das portas originais e alteração dos gradis da varanda.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Moóca entre as décadas de 30 e 50

Principais Patologias
Sujidade, umidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 07

Endereço Rua Javari, 117 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Clube Atlético Juventus Tipo Estádio de futebol Nº pav. 02

Uso Atual Estádio de Futebol Uso original Estádio de futebol

Período de construção Séc. XX Déc. 20 Ano 1925 Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda - Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Concreto Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferro fundido Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Óculo em ferro e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Elemento vazado Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Estádio de futebol, vizinho à edificação da Creche Marina Crespi, com entrada pela rua Javari. A face voltada à rua dos Trilhos é configurada por um muro de alvenaria ao
longo de todo o perímetro, desqualificando sua relação com o passeio público. Arquibancadas ao longo de todo o perímetro do campo, sendo a arquibancada coberta
voltada para a rua Javari, no acesso principal.

Dados Históricos / Observações


Estádio de futebol inaugurado em 1925, como parte do complexo de edifícios que compunham o Cotonifício Crespi. Inicialmente utilizado para recreação dos funcionários
da fábrica, atualmente o estádio é sede do Clube Atlético Juventus, tradicional clube de futebol do bairro da Mooca. A arquibancada principal, originalmente construída
em madeira, foi substituída por estrutura de concreto na década de 40.

Principais Patologias
-

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC-1

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 08

Endereço Rua Javari, 72 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada com recuo lateral Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 30 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro de estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira Lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Alumínio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação elevada do solo com porão, alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral. Comparada à casa vizinha, nota-se
substituição da janela original em veneziana de madeira voltada à rua por caixilho de alumínio.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Moóca entre as décadas de 30 e 50

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 09

Endereço Rua Javari, 72/74 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada com recuo lateral Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 30 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro de estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira Lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Alumínio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação elevada do solo com porão, alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral. As duas casas possuem alterações em
relação à construção original. O telhado de uma das casas foi substituído por telhas de fibrocimento e foi colocada calha metálica com condutores de água pluvial
aparentes. Houve substituição da janela original em veneziana de madeira em uma das casas. De modo geral, as características originais deste conjunto de casas foram
pouco alteradas.

Dados Históricos / Observações


Exemplares típicos de casas operárias em série produzidas na Moóca entre as décadas de 30 e 50

Principais Patologias
Sujidade, desplacamento do revestimento, forro do beiral danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 10

Endereço Rua Javari, 57/59 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada com recuo lateral Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos revestimento cerâmico Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Venezianas de alumínio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos - Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação elevada do solo com porão, alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral. As duas casas possuem alterações em
relação à construção original. Houveram alterações consideráveis em relação à construção original, dentre elas alteração de revestimento, eliminação de elemento
decorativo, substituição de portas de janelas, alteamento de cobertura para construção de mais um pavimento em uma das casas e substituição das telhas de cobertura.

Dados Históricos / Observações


Exemplares típicos de casas operárias em série produzidas na Moóca entre as décadas de 30 e 50

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 11

Endereço Rua Javari, 57/59 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada com recuo lateral Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período de construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Arg. raspada + barrado de tijolo Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação elevada do solo com porão, alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral. Detectadas alterações em relação à
construção, porém menos substanciais como as das casas vizinhas, pertencentes ao mesmo conjunto de casas, analisadas na ficha anterior. Presença de toldo de lona
sobre a janela e desplacamento de pintura sobre os tijolos do barrado.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Moóca entre as décadas de 30 e 50

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 12

Endereço Rua dos trilhos, 260 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Empresa Paulista de Armazéns gerais Tipo Edificação alinhada à calçada Nº pav. 01

Uso Atual Armazém Uso original Armazém

Período de construção Séc. XX Déc. 30 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha fibrocimento c/ lanternim Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferro fundido Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Armazém industrial, com fachada alinhada à calçada ao longo de todo o perímetro, sem aberturas na fachada. Apresenta grande contraste com a paisagem de casas
baixas de seu entorno. Calçadas estreitas, prejudicadas ainda mais pela presença de postes de luz. Situa-se do lado oposto da rua em relação à Creche Marina Crespi.

Dados Históricos / Observações


Conjunto de armazéns, cuja implantação tirava partido da proximidade à linha férrea, que passava pela rua dos trilhos.

Principais Patologias
Sujidade, umidade, desplacamento de argamassa de revestimento e pintura

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 13

Endereço Rua dos Trilhos, 417 e 417A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira com almofadas Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Aluminio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada de um lado, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco com
detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. Os vãos das portas e janelas foram alterados, as janelas de venezianas de madeira foram
substituidas por janelas de aluminio e a porta de madeira para acesso a unidade superior foi substituida por portão de ferro com duas folhas, a mureta do arco da varanda foi
demolida para instalação de um portão metálico.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade, desplacamentos das tintas existentes e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 14

Endereço Rua dos Trilhos, 427 e 427A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira com almofadas Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada dos dois lados, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco
com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. Em relação ao conjunto essa é a edificação com o menor grau de alteração, os vãos
originais e esquadrias não sofreram alterações.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade, desplacamentos das tintas existentes e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 15

Endereço Rua dos Trilhos, 429 e 429A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Revest. Cerâm. e textura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada dos dois lados, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco
com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. Houveram perdas dos elementos decorativos, a fachada foi revestida por cerâmica e
pintura grafiato, os vãos das esquadrias e varanda em arco não sofreram alterações.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade ascendente e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 16

Endereço Rua dos Trilhos, 437 e 437A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro e aluminio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada dos dois lados, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco
com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. Os vãos e contramarcos das janelas foram alterados, as janelas venezianas de
madeira foram substituidas por janelas de ferro.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade ascendente e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 17

Endereço Rua dos Trilhos, 439 e 439A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada dos dois lados, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco
com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. A fachada foi descaracterizada com o fechamento da varanda em arco apenas os vãos
e contramarcos das janelas superiores não foram alterados.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade ascendente e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 18

Endereço Rua dos Trilhos, 445 e 445A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02


Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada dos dois lados, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em
arco com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. A fachada foi descaracterizada com o fechamento da varanda em arco
apenas os vãos e contramarcos das janelas superiores não foram alterados.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade ascendente, desplacamento das tintas existentes e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 19

Endereço Rua dos Trilhos, 459 e 459A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira lisa Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos - Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada dos dois lados, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco
com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. A fachada foi descaracterizada com o fechamento da varanda em arco apenas os vãos
e contramarcos das janelas superiores não foram alterados.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade ascendente, desplacamento das tintas existentes, beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 20

Endereço Rua dos Trilhos, 463 e 463A Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral com forro estuque Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Revestimento Cerâmico Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira com almofadas Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos - Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
O imóvel pertence à um conjunto de edificações alinhadas à calçada, geminada de um lado, cada bloco possui duas unidades habitacionais, varanda térrea frontal em arco
com detalhes em argamassa rustica e telhado com beiral com fechamento em estuque. Neste bloco a fachada foi descaracterizada com o fechamento da varanda em arco, os
contramarcos das janelas superiores foram modificados para a substituição das janelas venezianas de madeira por janelas metálicas e a fachada foi revestida com cerâmica
supremindo todos os elementos decorativos argamassados identificados nas outras edificações do conjunto.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidade, umidade ascendente e beiral com estuque danificado

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 21

Endereço Rua dos Trilhos, 628 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 30 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura - Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda com ornatos Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura
- Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas - Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas - Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral. A edificação esta em ruínas com perdas totais dos elementos estruturais tais
como cobertura e alvenarias internas ,a fachada frontal é o único remanescente da edificiação.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Perda de elementos estruturais, sujidades, perda de revestimento, corrosão das alvenaria de tijolos, desplacamento das tintas existentes.

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 22

Endereço Rua dos Trilhos, 644 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 03

Uso Atual Comercial/Residencial Uso original Comercial/Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Concreto Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura
- Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Portas de enrolar Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão lateral de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso frontal, possui varandas de concreto com balaustre retilineo, decoração com perfis circulares em
argamassa.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de edificios residencias sem elevador com o térreo comercial e o primeiro e segundo pavimento residencial, a edificação segue caracteristicas arquitetônicas
da região da Mooca da décadas de 50.

Principais Patologias
Sujidades, perda de revestimento, corrosão das alvenaria de tijolos e desplacamento das tintas existentes.

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 23

Endereço Rua dos Trilhos, 692 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria portante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura
- Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental

Edificação alinhada à calçada, geminada dos dois lados, a fachada possui revestimento frontal a meia altura em cacos de cerâmica vermelha popular na década de 40.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidades.

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 24

Endereço Rua dos Trilhos, 694 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria portante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura
- Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira com grade Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Aluminio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental

Edificação alinhada à calçada, geminada dos dois lados. O vão da janela frontal foi alterado para a substituição da janela de madeira original por janela de aluminio, a fachada
possui um revestimento rugoso a meia altura, as intervenções em argamassa moderna não seguiram os moldes de ornamentação da cimalha.

Dados Históricos / Observações


Exemplar típico de casas operárias em série produzidas na Mooca entre as décadas de 30 e 50.

Principais Patologias
Sujidades, mancha negra, desplacamento das tintas existentes.

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 07/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 25

Endereço Rua dos Trilhos, 698 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada com recuo lateral Nº pav. 02

Uso Atual Comercial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria portante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura
- Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira com grade Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Aluminio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Portão de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação alinhada à calçada, geminada de um lado e com acesso por recuo lateral. O gabarito, apesar de dois pavimentos, destoa do entorno por ser mais alto que as
edificações vizinhas.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Sujidade, umidade, desplacamento de revestimento, presença de vegetação

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 10/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 26

Endereço Rua Hipodromo, 1710 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Prédio de esquina alinhado à via Nº pav. 02

Uso Atual Comercial / Residencial Uso original Comercial / Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Porta de enrolar de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Madeira com veneziana Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edifício situado na esquina da rua do hipódromo com a rua dos trilhos, alinhado à calçada em ambas a ruas, com dois pavimentos. Calçada bastante estreita, especialmente na
área voltada à rua dos trilhos. Presença de postes de luz e semáforo obstruindo a passagem pelo passeio. A parte térrea da edificação encontra-se bastante alterada, com
aplicação de revesimento cerâmico e alteração das aberturas de vão originais.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Sujidade, desplacamento de revestimentos

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 10/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 27

Endereço Rua Visconde de Laguna 27 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminado de esquina alinhado à calçada Nº pav. 02

Uso Atual Sem uso Uso original Industrial

Período construção Séc. XIX Déc. 10 Ano 1897 Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa + fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Frontão em alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Tijolo aparente Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Porta de enrolar de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro fundido e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Ornamentação com tijolos e argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edifício industrial, alinhado à calçada, pertencente ao antigo conjunto fabril do Cotonifício Crespi.

Dados Históricos / Observações


Edifício projetado pelo arquiteto Giovanni Batista Bianchi, arquiteto responsável pelo projeto da crecche Marina Crespi. Com o encerramento das atividades da indústria, na
década de 60, o conjunto de edifícios foi desmembrado e redividido para adaptação a novos usos sofrendo grandes alterações, com aberturas de vãos, preenchimentos de
janelas com alvenaria e alteração de revestimentos, porém o edifício ainda conserva o frontão da cobertura com sua geometria e acabamentos razoavelmente preservados,
sendo possível, caso se julge pertinente, a reversão das alterações realizadas.

Principais Patologias
Sujidade, desplcamento de argamassa e revestimento aplicados posteriormente à construção original, umidade, presença de vegetação, vidros quebrados, ferrugem nas
esquadrias

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 09/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 28

Endereço Rua dos Trilhos, 902 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à via Nº pav. 03

Uso Atual Depósito Uso original Industrial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Metálica Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de Tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Argamassa raspada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Porta de enrolar - ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edifício industrial, alinhado à calçaca, pertencente ao antigo conjunto fabril do Cotonifício Crespi.

Dados Históricos / Observações


Edifício projetado pelo arquiteto Giovanni Batista Bianchi, arquiteto responsável pelo projeto da crecche Marina Crespi. Com o encerramento das atividades da indústria, na
década de 60, o conjunto de edifícios foi desmembrado e redividido para adaptação a novos usos sofrendo grandes alterações, com aberturas de vãos, preenchimentos de
janelas com alvenaria e alteração de revestimentos, porém o edifício ainda conserva sua geometria e acabamentos razoavelmente preservados, sendo possível, caso se julge
pertinente, a reversão das alterações realizadas.

Principais Patologias
Sujidade, desplcamento de argamassa, umidade, vidros quebrados, ferrugem e avarias nas esquadrias

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 29

Endereço Avenida Paes de Barros, 663 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário Extra Hipermercados Tipo Comercial Nº pav. 06

Uso Atual Uso original Industrial

Período construção Séc. XX Déc. Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Metálica Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Alvenaria de tijolos aparentes Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Metálica Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos aparentes Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Tijolo aparente Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferro e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro e vidro fixo Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Ornamentação com tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Aço Galvanizado Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Antigo edifício industrial pertencente ao Cotonifício Crespi, convertido em um hipermercado. Parte do conjunto que compunha o edifício foi demolida para dar lugar a
estacionamentos e foi construído um anexo em estrutura de concreto pré moldada. O edifício original foi descaracterizado e os únicos elementos preservados foram as
fachadas em tijolos aparentes do edifício, que se encontram em bom estado de conservação.

Dados Históricos / Observações


Trata-se do principal edifício do conjunto fabril do Cotonifício Crespi, projetado pelo arquiteto Giovanni Bastista Bianchi, o mesmo arquiteto responsável pelo projeto da Creche
Marina Crespi.

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 30

Endereço Rua Javari,408 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada/acesso frontal Nº pav. 01

Uso Atual Serviço Uso original Serviço

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha de Fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Porta de ferro de enrolar Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro fundido Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação alinhada à calçada, geminada de um lado e com portão de acesso pelo recuo lateral.

Dados Históricos / Observações


-

Principais Patologias
Umidade, desplacamento de revestimento

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 31

Endereço Rua Visconde de Laguna, 45 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminado alinhado à calçada Nº pav. 02

Uso Atual Estacionamento Uso original Industrial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha francesa+fibrocimento Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Frontão em alv. de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Porta de enrolar de ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro fundido e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos - Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edifício industrial, alinhado à calçada, pertencente ao antigo conjunto fabril do Cotonifício Crespi.

Dados Históricos / Observações


Edifício projetado pelo arquiteto Giovanni Batista Bianchi, arquiteto responsável pelo projeto da creche Marina Crespi. Com o encerramento das atividades da indústria, na
década de 60, o conjunto de edifícios foi desmembrado e redividido para adaptação a novos usos sofrendo grandes alterações, com aberturas de vãos, preenchimentos de
janelas e portas com alvenaria e alteração de revestimentos e retificação da platibanda original triangular.

Principais Patologias
Sujidade, desplcamento de argamassa e revestimento aplicados posteriormente à construção original, umidade, presença de vegetação, vidros quebrados, ferrugem nas
esquadrias

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZC

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 32

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 2 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Cerâmica + Pintura Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferro e vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de Madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Argamassa / telha capa canal Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada, com gabarito de altura inferior às edificações vizinhas. Calçadas da vila bastante estreitas, conflitando
com postes de fiação elétrica e iluminação que geram grande poluição visual ao ambiente da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila encontra-
se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais.

Principais Patologias
Sujidade, desplacamento de pintura, umidade, presença de vegetação

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 33

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 13 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 02

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 50 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa - duas águas Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Beiral: alvenaria c/ ornam. Telha Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Arg. raspada pigmentada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira almofadada Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro / Alumínio Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Arg. / telha capa canal Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis Ferro Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada. Presença de varanda com guarda corpo em alvenaria no pavimento superior. Neste exemplar fica claro
o conflito dos postes de fiação com a estreita calçada. Dentre as casas que ainda preservam as características originais da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila encontra-
se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais. Esta casa provavelmente foi construída posteriormente à decada de 10, pois analisando
os mapas da cidade de 1930 (Sara Brasil), percebe-se que o conjunto de casas era homogêneo, diferente da situação encontrada atualmente. O mapeamento da cidade de
1954 (VASP Cruzeiro) já apresenta o desenho do lote atual.

Principais Patologias
Alteração da argamassa de acabamento, umidade, sujidade, desplacamento de revestimento.

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 34

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 21 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Arg. Texturizada pintada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Ferrro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Veneziana de madeira Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Barrado cerâmico Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada. Barrado cerâmico a meia altura, presente também em outras casas da vila, o que denota um padrão
das construções originais, assim como a ornamentação das platibandas com telha capa canal. Calçadas da vila bastante estreitas, conflitando com postes de fiação elétrica e
iluminação que geram grande poluição visual ao ambiente da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila encontra-
se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais.

Principais Patologias
Sujidade, fissuras

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 35

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 39 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Pastilha cerâmica Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira almofadada c/ vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Barrado em pedra miracema Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada. Barrado a meia altura, presente também em outras casas da vila, neste caso em pedra miracema, o
que denota um padrão das construções originais, assim como a ornamentação das platibandas com telha capa canal. Presença de pequena marquise na porta de entrada.
Calçadas da vila bastante estreitas, conflitando com postes de fiação elétrica e iluminação que geram grande poluição visual ao ambiente da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila encontra-
se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais.

Principais Patologias
Sujidade, desplacamento de pastilhas,

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 36

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 41 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Argamassa rustica pintada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira almofadada c/ vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Barrado em cerâmica Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada. Barrado cerâmico a meia altura, presente também em outras casas da vila, o que denota um padrão
das construções originais, assim como a ornamentação das platibandas com telha capa canal. Calçadas da vila bastante estreitas, conflitando com postes de fiação elétrica e
iluminação que geram grande poluição visual ao ambiente da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila encontra-
se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais.

Principais Patologias
Sujidade, umidade, desplacamento de revestimento

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 37

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 24 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 01

Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Argamassa rustica pintada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira almofadada c/ vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Barrado em cerâmica Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada. Barrado cerâmico a meia altura, presente também em outras casas da vila, o que denota um padrão
das construções originais, assim como a ornamentação das platibandas com telha capa canal. Presença de ornamentação com telha capa canal também sobre a porta e
janela. Calçadas da vila bastante estreitas, conflitando com postes de fiação elétrica e iluminação que geram grande poluição visual ao ambiente da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila encontra-
se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais.

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


FICHA DE PRÉ-INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO Nº 38

Endereço Rua Cavalheiro Rodolfo Crespi, 22 Bairro Mooca Cidade São Paulo

Proprietário - Tipo Geminada alinhada à calçada Nº pav. 01


Uso Atual Residencial Uso original Residencial

Período construção Séc. XX Déc. 10 Ano - Estilo Arq. -

Planta chave

Elemento
Arquitetônico Técnica Construtiva Estado de Conservação
Cobertura Telha Francesa Bom Regular Precário Irrecuperável
Beiral/Platibanda Platibanda em alvenaria Bom Regular Precário Irrecuperável

Estrutura Alvenaria autoportante Bom Regular Precário Irrecuperável

Paredes Alvenaria de tijolos Bom Regular Precário Irrecuperável

Acabamentos Arg. rustica pintada Bom Regular Precário Irrecuperável

Portas Madeira almofadada Bom Regular Precário Irrecuperável

Janelas Ferro com vidro Bom Regular Precário Irrecuperável

Elem. Decorativos Barrado em arg. Rústica Bom Regular Precário Irrecuperável

Gradis - Bom Regular Precário Irrecuperável

Síntese do grau de
alteração inalterado alteração regular grande alteração descaracterizado

Interesse histórico artístico arquitetônico ambiental

Proposta de proteção integral externa c/ int. parcial externa volumetria

Análise arquitetônica
e ambiental
Edificação geminada, elevada do solo com porão e alinhada à calcada. Barrado em argamassa rústica a meia altura, presente também em outras casas da vila, o que denota
um padrão das construções originais, assim como a ornamentação das platibandas com telha capa canal. Presença de pequena cobertura em telha capa canal também sobre
a porta posterior à construção original. Calçadas da vila bastante estreitas, conflitando com postes de fiação elétrica e iluminação que geram grande poluição visual ao
ambiente da vila.

Dados Históricos / Observações


Amostra de casa de vila construída na década de 10 pelo empresário Rodolpho Crespi para uso dos trabalhadores do Cotonifício. Hoje grande parte das casas da vila
encontra-se descaracterizada, sendo que algumas ainda conservam as características originais.

Principais Patologias
Sujidade

Legislação Incidente Tombamento - Nº Processo - Nível de Proteção - Zoneamento ZM

Responsável Leonardo Giantomasi Data 11/01/2017


99

2.4 | PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO

A partir da análise dos mapas e da produção das fichas de pré‐inventário, foi


produzido o mapa de proposta de preservação das edificações, a fim de garantir que
não apenas a edificação proposta seja preservada, mas também as características do
contexto urbano em que o imóvel está inserido.

Foram propostos três níveis de preservação:


‐ N1 – Preservação integral, em que todo o imóvel deve ser preservado tanto
interno como externamente.
‐ N2 – Preservação parcial da edificação, quando todas as características
arquitetônicas externas da edificação deverão ser preservadas, existindo a
possibilidade de preservação de algumas partes internas, a serem definidas.
‐ N3 – Preservação da volumetria, de forma a garantir a ambiência e a
morfologia do território.

Boa parte dos imóveis do perímetro de estudo enquadrou‐se na N3, em que os


edifícios seriam passíveis de alteração, porém sem alteração dos gabaritos de alturas.

Optou‐se por preservar as características externas de algumas casas em série e


das casas da vila que sofreram poucas alterações ou cujas alterações teriam
possibilidade de serem revertidas. Os edifícios remanescentes do cotonifício Crespi
também foram enquadrados nesta categoria, bem como o edifício da Empresa Paulista
de Armazéns Gerais.

Foi proposta a preservação parcial para a Creche Marina Crespi, objeto de


estudo do trabalho, de forma a preservar integralmente as características externas,
porém com possibilidade de alterações internas, desde que não comprometam a
leitura de elementos originais de valor arquitetônico.
S
IVO
DIT

CO
AU RA
. DE TES SSO

RT
A RA E.M ICIEN ROFE TO

EZ
F T
NT DE EDA P ASSE
CÂ EM SA B
AL NE
U

RU
A
ÃO
JO

PE

BR
V
IO
DO MUNICÍP SSER

RE
I

ES
G PREFEITURA TO BRE

SE
TA

IR
LO DEPÓSI
DE SÃO PAU

R
D
DES 12

O
RU
RU
A

BR
A

ES
BRESSER

SE
DA

R
PRAÇA
TES
CIRO PON
PRAÇA
A TES
RU CIRO PON R
U
BÓ A

A
R

RU
M
TI

U
SIL

A
VA

TE
N
Í

EN
U
SS

BR
TE
SU

ES
BA
V

SE
RR
A

R
U

A
R

IN
ÁC
IO
A PRAÇA
RU CIRO

RU
TA

I
R
PONTES RU

UA
LE

D
A

A
V

RUA
VI

Q
DO

RUA

TA
PE

SI
LV
RE

A
E

RU
IR
I

HI
RA

A
ÓP
DR

BRESSER
BRESSER
BR

O
DA
S

M
A
O

O
SI
EL

L
C
N
O
S C
VA

TU

SI
RV

LV
E

A
TRO DE D
CRECHE CEN SOCIAL
A
ASSISTÊNCI ACIÓLI
BRÁS MÓOCA A
RU

RU
R

DO

A
BA VO
A

V
U

TU

RR
R

A
DOS TRILHOS
RUA

TAQUARI

TAQUARI
OLIVEIRA

CLUBE ATLÉTICO JUVENTUS


ESTÁDIO CONDE RODOLFO CRESPI
DE

CRECHE NINHO
JARDIM MARINA CRESPI

V
ANTÔNIO

V V
V

RUA JAVARI

V V

V
V
JOÃO

RUA

RUA
V V
V

V
V V
V
V
V V
V
RUA

V V

DA MOÓCA RUA
RUA

V V V V
V V

BARROS
FIGUEIREDO

BARROS
V V

V
V
RUA

V
V V
V V
V
RU
A
V
V

MAPA 07 | DIRETRIZES DE PROTEÇÃO


0 10 50 100
LEGENDA
N1 - PRESERVAÇÃO INTEGRAL N3 - PRESERVAÇÃO DA VOLUMETRIA DE FORMA A GARANTIR A
AMBIÊNCIA E A MORFOLOGIA DO TERRITÓRIO
N2 - PRESERVAÇÃO EXCLUSIVA DAS CARACTERÍSTICAS EDIFÍCIOS SEM INTERESSE DE PRESERVAÇÃO
EXTERNAS
101

3. | DIAGNÓSTICO DO EDIFÍCIO E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

3.1 | ANÁLISE ARQUITETÔNICA

O edifício da antiga creche Ninho Jardim Marina R. Crespi situa‐se em um


terreno de 3.872,60 m², que hoje se encontra coberto por uma densa massa arbórea e
praticamente recluso às vias que circundam o lote atrás dos altos muros que o cercam.

Vista da esquina das Ruas João Antônio de Oliveira e Rua dos trilhos. Foto: Autor

Vista a partir da rua dos Trilhos. Um muro alto contorna todo o perímetro do terreno e mantém
o prédio da creche oculto à vista do pedestre. Foto: Autor
102

Os eixos principais do edifício encontram‐se paralelos à Rua dos Trilhos e à rua


João Antônio de Oliveira – vias que contornam o lote ‐ sendo seu acesso principal
realizado pela rua João Antônio de Oliveira, através de duas escadas simétricas e
paralelas à fachada, que conduzem a um hall coberto por uma marquise semicircular.

Acesso principal ao edifício pela rua João Antônio Oliveira. Foto: Francisco Saragiotto, 2010.

Para melhor compreensão do edifício, podemos observar que sua composição


se organiza através de três corpos principais.

A planta do edifício, em formato de J, possui um corpo central e dois corpos


periféricos organizados a partir de um eixo longitudinal que se replica no térreo e no
primeiro pavimento, onde salas de aula e espaços administrativos e de apoio
organizam‐se ao longo de um eixo de circulação principal.
103

Planta do pavimento térreo – Projeto de aprovação na prefeitura. Fonte: Arquivo Histórico


Municipal. 1934

Além do corpo central, na face norte do edifício destacam‐se três corpos


semicirculares salientes, cuja destinação original, no primeiro andar, era dividir as
crianças conforme sua idade e gênero, separadas entre a sala de meninos, sala de
meninas e sala para lactentes.

Planta do primeiro pavimento – Projeto de aprovação na prefeitura. Fonte: Arquivo Histórico


Municipal. 1934
104

Ao sul do Edifício, há um volume ortogonal que rompe a simetria do eixo


longitudinal da planta, onde se concentra uma zona privada de quartos e serviços. O
acesso ao pavimento superior deste volume é realizado por uma escada externa
independente situada no pátio conformado pelos três volumes que compõem o
edifício.

Vista do pátio descoberto. Foto: Francisco Saragiotto. DPH, 2010

O segundo pavimento comportava originalmente apenas uma sala semicircular


e a torre de circulação vertical que dava acesso a um terraço descoberto. Na década de
1970, este pavimento sofreu sucessivas ampliações e acréscimos de área com o
objetivo de estabelecer novas salas de aula.

Hoje, após um longo período de abandono e a ocupação sem teto de 2010, a


cobertura desta ampliação foi perdida e são encontradas remanescentes apenas
algumas alvenarias com péssimo estado de conservação.
105

Planta do segundo pavimento – Projeto de aprovação na prefeitura. Apesar da dificuldade de


leitura, é possível identificar o desenho original das salas do segundo pavimento do edifício.
Fonte: Arquivo Histórico Municipal. 1934

Quanto à expressão tectônica do edifício, apesar do uso de materiais de


construção tradicionais, como tijolo aparente e argamassa raspada, percebe‐se uma
tendência de diálogo estético e funcional dos elementos que compõem o edifício ao
Art Deco e ao Racionalismo Italiano, com o despojamento ornamental, forte presença
de formas geométricas simples, composição volumétrica escalonada e janelas amplas
e simplificadas e incorporação da laje de concreto armado, ainda pouco utilizada no
período da construção.

Tais características definem um processo de modernização arquitetônica,


sobretudo quando comparadas ao “ecletismo” e “neoclassicismo” que o precederam.
Dessa forma, apesar de o edifício não se tratar de uma obra em todos os aspectos
alinhada ao movimento moderno, é possível reconhecer traços modernizadores em
relação ao que vinha sendo produzido no âmbito da arquitetura paulista ou mesmo da
arquitetura brasileira.
106

3.2 | DESENHOS ATUALIZADOS DO EDIFÍCIO


EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

560
798.5
S

31
55.34m²

40
0
410.5
RUA DOS TRILHOS

30
17 15.03 m²

267

827
77.74m²
320 388
125 125 202 32

550

520

520
520

520

520

520
9.24m²
16 26 27

230
11.62m² 3.06m²3.06m²
23 24 25 408

100 245
20 21 22

363

660
800
27.04m² 15.08m² 15.08m² 33.28m² 16.64m² 15.60m² 33
28 270
2.70m² 14.40m²
820 350 19 S
29

135
17.60 m²

353
320 520 290 290 640 320 300 3.65m²
270

550
40
0
3740
15 18
87.04m² 26.60m² 34
130.79m²
S

320

510

510

510

510

510

510

510

510

510
760

760
12 11 10 09 08 07 06 05 04

660
320 800 19.52m² 22.19m² 21.83m² 17.79m² 21.18m² 17.74m² 20.80m² 18.25m² 26.92m²
14
100.00

180
5.76m²

375 425 415 340 415 340 400 350 520

13
77.74m²

03 01 02
3.11 m² 21.29 m² 3.11 m²

0
40
S S

N
RUA JOÃO ANTONIO OLIVEIRA

SITUAÇÃO ATUAL - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO


ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

320
390

63 64
12.48m² 12.48m²

320
390

40
260 240 260

0
62 61 65
5.72m² 5.72m²
5.28m²

220

220

220
660
388

270
50 D
60 66
77.97m²
14.48m² 12.80m²
530.5

330
LAJE DE
CONCRETO 300 290 325 140 177 408

550

520
630 140 59
6.12m²

150
335
47

238

238
171.5
408
5.75m²
800
52 53 54 55 56
43.16m² 15.60m² 15.08m² 16.90m² 32.76m² 300
D 58
835 350 S 57 14.28m²
51 15.60m²

520

520

520

520

262

350
17.62 m² 830

550
40 320
0
D
46 45 67
88.97m² 26.60m² 116.15m²

320
3312

365 425 425 340 415 340 400 350 520

760

760
44 43 42 41 40 39 38 37 36
335 800
48 18.62m² 21.68m² 21.68m² 17.34m² 21.17m² 17.34m² 20.40m² 17.85m² 26.52m²

171.5
5.75m²
103.20

510

510

510

510

510

510

510

510

510
49

483.5
370
77.98m²

35

660
19.12 m²

D D

0
40

N
SITUAÇÃO ATUAL - PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
845.5

122.5
79
420 3.38m²

276
72 421.5

540

540
320 520 600 300
18.80m²

76

464.5
75 14.09 m²
74 32.49m² 77 78
S 24.04m² 16.74m² 16.28m²
923.5 250
D 73

520

520

520

520
16.64 m² 310 301.5

40
5

787
D
70 71
100.57m² 20.25m²

68
447.46m²
107.10

810

810

2292
3763.5

PLANTA 2º PAVIMENTO
69 Escala: 1 : 200
41.80m²

677
600

329

509
520
84 85
26.65m² 43.78m²

383.8
810 110.40

200
82 D
15.70m² 83
785 16.64 m²
42 320 1452.5
0 785

80 81
60.07m² 47.89m²
840

610

PLANTA 3º PAVIMENTO
Escala: 1 : 200

N
SITUAÇÃO ATUAL - PLANTA 2º E 3º PAVIMENTO
ESC. 1 : 200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
110

3.3 | CRONOLOGIA CONSTRUTIVA


EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

31
55.34m²
RUA DOS TRILHOS

30
17 15.03 m²
77.74m²

32
26 27 9.24m²
16
11.62m² 3.06m²3.06m²
20 21 22 23 24 25
27.04m² 15.08m² 15.08m² 33.28m² 16.64m² 15.60m² 33
28
2.70m² 14.40m²
S
19 29
17.60 m² 3.65m²

15 18
87.04m² 26.60m² 34
130.79m²
S

12 11 10 09 08 07 06 05 04
19.52m² 22.19m² 21.83m² 17.79m² 21.18m² 17.74m² 20.80m² 18.25m² 26.92m²
14
5.76m² 100.00

13
77.74m²

03 01 02
3.11 m² 21.29 m² 3.11 m² LEGENDA
1934

1970

S S 1973

1983

2010

N
RUA JOÃO ANTONIO OLIVEIRA

CRONOLOGIA CONSTRUTIVA - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO


ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

63 64
12.48m² 12.48m²

62 61 65
5.72m² 5.72m²
5.28m²

50 D
60 66
77.97m²
14.48m² 12.80m²

LAJE DE
CONCRETO 59
6.12m²
47
5.75m² 52 53 54 55 56
43.16m² 15.60m² 15.08m² 16.90m² 32.76m² 58
D
S 57 14.28m²
51 15.60m²
17.62 m²

D
46 45 67
88.97m² 26.60m² 116.15m²

44 43 42 41 40 39 38 37 36
48 18.62m² 21.68m² 21.68m² 17.34m² 21.17m² 17.34m² 20.40m² 17.85m² 26.52m²
5.75m²
103.20

49
77.98m²

35
19.12 m²

D D
LEGENDA
1934

1970

1973

1983

2010

N
CRONOLOGIA CONSTRUTIVA - PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
79
3.38m²

72
18.80m²

75
74 32.49m² 77 78
S 24.04m² 16.74m² 16.28m²

D
70 71
100.57m² 20.25m²

68
447.46m²

PLANTA 2º PAVIMENTO
69 Escala: 1 : 200
41.80m²

84 85
26.65m² 43.78m²

D
110.40
82 LEGENDA
15.70m² 83
16.64 m²
1934

1970
80 81
60.07m² 47.89m² 1973

1983

2010

PLANTA 3º PAVIMENTO
Escala: 1 : 200

N
CRONOLOGIA CONSTRUTIVA - PLANTA 2º E 3º PAVIMENTO
ESC.As indicated | 15 DE SETEMBRO DE 2018
114

3.4 | LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 01 e 02

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

Descrição
Vista geral da fachada principal a partir da rua João Antônio de Oliveira

Danos
Sujidade, perda de caixilharia, lesão da alvenaria de tijolos aparentes para embutimento de fiação elétrica, emassamento da alvenaria de base original
com argamassa de cimento, vandalismo

Serviços Necessários
Limpeza, recomposição da argamassa raspada, reconstituição da caixilharia, reconstituição da alvenaria aparente de tijolos.

Planta Chave

Descrição
Vista externa - alvenarias das fachadas sul e leste.

Danos
Desplacamento da argamassa raspada, sujidade, vandalismo, ausência de caixilharia, lesão da alvenaria de tijolos aparentes para embutimento de fiação elétrica,
emassamento da alvenaria de tijolos aparentes de base com argamassa de cimento, condutores de águas pluviais danificados e não condizentes com o projeto original

Serviços Necessários
Limpeza, remoçao da argamassa da base e reconstituição dos tijolos aparentes em todo o perímetro, reconstituição das saliências dos peitoris e da
caixilharia conforme desenho original, eliminação dos condutores de água pluvial não originais.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 03 e 04

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

Descrição
Pormenor da marquise e porta de acesso à circulação principal voltada para a fachada sul

Danos
Oxidação, sujidade, perda de vidrado, partes faltantes

Serviços Necessários
Substituição

Planta Chave

Descrição
Vista de um dos corpos semi circulares a partir da escadaria de acesso principal.

Danos
Desplacamento da argamassa raspada, sujidade, umidade, vandalismo, perda de caixilharia, lesão da alvenaria de tijolos aparentes para embutimento
de fiação elétrica, emassamento da alvenaria de base original com argamassa de cimento

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, reconstituição da caixilharia, reconstituição e conservação da alvenaria aparente de tijolos.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 05 e 06

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

Descrição
Escadaria de acesso ao primeiro pavimento a partir do pátio interno

Danos
Sujidade, umidade, presença de vegetação, desplacamento de argamassa, perda de caixilharia, inervenções descaracterizantes, vandalismo, lesão da
alvenaria de tijolos aparentes para embutimento de fiação elétrica, emassamento da alvenaria de base original com argamassa de cimento

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, eliminação das intervenções descaracterizantes, remoção de vegetação, reconstituição da alvenaria
aparente de tijolos

Planta Chave

Descrição
Vista da fachada oeste - torre de circulação vertical

Danos
Perda de caixilharia, sujidade, umidade, desplacamento de argamassa, presença de vegetação, intervenções descaracterizantes (tubulações, preenchimento de vãos
originais), lesão da alvenaria de tijolos aparentes para embutimento de fiação elétrica, emassamento da alvenaria de base original com argamassa de cimento, perda de
vedos originais.

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, reconstituição da caixilharia, reconstituição e conservação da alvenaria aparente de tijolos e peitoris,
remoção de vegetação, eliminação de internevções descaracterizantes.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 07 e 08

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

Descrição
Pormenor da escadaria de acesso externa pelo pátio interno.

Danos
Sujidade, umidade, presença de vegetação, desplacamento de argamassa, perda de caixilharia, inervenções descaracterizantes, vandalismo

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, eliminação das intervenções descaracterizantes, remoção de vegetação

Planta Chave

Descrição
Pormenor da fachada oeste

Danos
Sujidade, presença de vegetação, desplacamento de argamassa, perda de caixilharia, intervenções descaracterizantes (tubulação, argamassa de
cimento sobre alvenaria aparente de base, lesão da alvenaria para embutimento de fiações), perda de elementos - peitoril em alvenaria

Serviços Necessários
Limpeza, remoção da vegetação, reconstituição da alvenaria aparente de tijolos recomposição da argamassa, reconstituição da caixilharia, eliminação
das inervenções descaraterizantes, recomposição dos peitoris
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 09 e 10

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

Descrição
Vista geral da fachada oeste

Danos
Sujidade, umidade, presença de vegetação, desplacamento de argamassa, perda de caixilharia, inervenções descaracterizantes, vandalismo, lesão da
alvenaria de tijolos aparentes para embutimento de fiação elétrica, emassamento da alvenaria de base original com argamassa de cimento

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, eliminação das intervenções descaracterizantes, remoção de vegetação, reconstituição da alvenaria
aparente de tijolos

Planta Chave

10

Descrição
Vista para a varanda de acesso ao ambiente 31.

Danos
Sujidade, presença de vegetação, desplacamento de argamassa, perda de caixilharia, intervenções descaracterizantes (conduíte aparente, argamassa
de cimento sobre alvenaria aparente de base, lesão da alvenaria para embutimento de fiações), perda de elementos - peitoril em alvenaria

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, eliminação das intervenções descaracterizantes, remoção de vegetação, reconstituição da alvenaria
aparente de tijolos
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 11 e 12

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

11

Descrição
Edificação anexa original, ampliada em 1983.

Danos
Ausencia de caixilharia, ausencia de cobertura vedações sem revestimentos, vandalismo.

Serviços Necessários
Demolição

Planta Chave

12

Descrição
Vista lateral do corpo semicircular da face leste.

Danos
Desplacamento da argamassa raspada, sujidade, vandalismo, perda de caixilharia, lesão da alvenaria de tijolos aparentes para embutimento de fiação
elétrica, emassamento da alvenaria de base original com argamassa de cimento

Serviços Necessários
Recomposição da argamassa raspada, limpeza, reconstituição da caixilharia, reconstituição e conservação da alvenaria aparente de tijolos.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 13 e 14

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

13

Descrição
Vista do corpo semicurcular avarandado voltado à rua dos trilhos

Danos
Sujidade, umidade, presença de vegetação, bolor, perda de vedos originais, perda de caixilharia, intervenções descaracterizantes

Serviços Necessários
Limpeza, recomposição da argamassa raspada, eliminação das intervenções descaracterizantes, remoção de vegetação, reconstituição da alvenaria
aparente de tijolos

Planta Chave

14

Descrição
Vista da varanda do corpo semicircular voltado à rua dos trilhos

Danos
Sujidade, umidade, perda de vedos originais, perda de caixilharia, revestimento da alvenaria aparente de tijolos da base com argamassa de cimento,
intervenções descaracterizantes.

Serviços Necessários
Limpeza, impermeabilização da laje de cobertura da varanda, recomposição dos vedos originais, reconstituição da caixilharia, remoção das intervenções
descaracterizantes.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 15 e 16

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

15

Descrição
Vista da marquise de cobertura do primeiro pavimento no acesso principal.

Danos
Sujidade, umidade descendente

Serviços Necessários
Impermeabilização da laje de cobertura

Planta Chave

16

Descrição
Pormenor do acesso principal - tipografia com o nome do edifício

Danos
Sujidade, umidade descendente, presença de vegetação

Serviços Necessários
Restauração da tipografia original em ferro fundido.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 17 e 18

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

17

Descrição
Pormenor da coluna da varanda do corpo semicircular na fachada norte, voltada à rua dos trilhos

Danos
Sujidade, umidade, perda de material, desplacamento do revestimento de argamassa raspada, presença de vegetação

Serviços Necessários
Verificação estrutural, impermeabilização da laje da varanda superior, limpeza, recomposição da alvenaria e da argamassa de revestimento.

Planta Chave

18

Descrição
Pormenor do encontro das alvenarias com a laje de cobertura na circulação principal

Danos
Sujidade, umidade, perda de elementos

Serviços Necessários
Impermeabilização da laje superior, remoção de tintas, recomposição da moldura e repintura
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 19 e 20

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

19

Descrição
Vista do ambiente 50 - intervenção realizada em 1983

Danos
Desgaste do piso de madeira, presença de umidade descendente das alvenarias, intervenção descaracterizante, descascamento do resvestimento.

Serviços Necessários
Restauração do piso de madeira, impermeabilização da laje superior, demolição das intervenções descaracterizantes, limpeza, preparo de superfícies e
repintura

Planta Chave

20

Descrição
Vista do ambiente 49, com grave presença de umidade proveniente da laje de cobertura.

Danos
Sujidade, umidade descendente, presença de fungo, desgaste e partes faltantes no piso, vandalismo, perda de caixilharia.

Serviços Necessários
Limpeza, impermeabilização da laje superior, restauração do piso de madeira, preparo de superfícies de alvenarias e teto e repintura
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 21 e 22

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

21

Descrição
Escada de concreto de acesso ao segundo pavimento, construída em uma das ampliações realizadas, provavelmente em 1983.

Danos
Sujidade, umidade proveniente da abertura descoberta no segundo pavimento (ver foto 23)

Serviços Necessários
Demolição da escada e fechamento da abertura da laje do segundo pavimento

Planta Chave

22

Descrição
Vista da área de transição entre o ambiente 60 e o corredor de circulação principal do primeiro pavimento

Danos
Sujidade, desgaste do piso, umidade descendente, vandalismo, descascamento revestimento, perda de elementos no forro, perda de elementos de
portas.

Serviços Necessários
Limpeza, recuperação do piso existente, recomposição dos elementos perdidos na moldura do forro, substituição de portas, impermeabilização, preparo
de superfícies de parede e teto e repintura.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 23 e 24

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

23

Descrição
Vista da abertura da escada

Danos
Sujidade, presença de vegetaçao, umidade, perda de caixilharia

Serviços Necessários
Demolição da escada, fechamento da abertura com elemento que evidencie a intervenção realizada, impermeabilização da laje, recomposição da
caixilharia, preparo de superfícies existentes e repintura.

Planta Chave

24

Descrição
Vista da marquise de cobertura do acesso principal a partir da laje do segundo pavimento

Danos
Sujidade, umidade descendente, presença de vegetação, intervenções descaracterizantes, vandalismo

Serviços Necessários
Demolição das intervenções descaracterizantes, limpeza, impermeabilização da laje - A regularização da laje deverá acompanhar a posição dos
condutores de águas pluviais originais, que serão restaurados.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 25 e 26

Fotógrafo Cássia Yebra Data 2017

Planta Chave

25

Descrição
Vista do último nível da torre de circulação vertical e as intervenções descaracterizantes.

Danos
Sujidade, desplacamento de argamassa, ausencia de caixilharia, alterações descaracterizantes, presença de vegetação, presença de fungo

Serviços Necessários
Limpeza, remoção de vegetação, restauração dos caixilhos conforme desenho antigo, consolidação e restauro das argamassas.

Planta Chave

26

Descrição
Ambiente 70 - detalhe de fechamento de abertura original com alvenaria.

Danos
Sujidade, descascamento do revestimento, ausencia de caixilharia, preenchimento de vão original com alvenaria, vandalismo, desgaste e perda de
elementos no piso.

Serviços Necessários
Limpeza, restauração dos vãos originais e reconstutição da caixilharia, restauração do piso de madeira, preparo de superfícies de paredes e teto para
repintura.
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO FOTOGRÁFICA Ficha 27 e 28

Fotógrafo Francisco Saragiotto Data 2010

Planta Chave

27

Descrição
Fotografia realizada em 2010, com pormenor do guarda corpo em ferro fundido da escada principal.

Danos
Ausencia do guarda corpo

Serviços Necessários
Restauração conforme desenho original.

Planta Chave

28

Descrição
Pormenor de um condutor de águas pluviais executado em uma das ampliações realizadas no edifício.

Danos
Oxidação

Serviços Necessários
Remoção de todos os condutores de água pluvial adaptados em intervenções posteriores e restauração dos condutores de água pluvial originais.
129

3.5 | FICHAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 01

Pavimento Térreo Uso Atual Vestíbulo - Entrada

Dimensões 4.20x5.40m Área 21,41m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Pedra Miracema N/A Sujidade, presença de Substituir
vegetação

Rodapé Novo Pedra Miracema N/A Sujidade Substituir

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolo N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Argamassa Raspada N/A Fissuras, desplacamentos, Restaurar


vandalismo, presença de
vegetação

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade Limpeza e repintura

Esquadrias Portas Antigo Aço carbono pintado e vidro N/A Oxidação, ausência de Substituir
vidro, tinta descascada

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Ausencia de luminária, Substituir


necessidade de verificação
durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 02

Pavimento Térreo Uso Atual Depósito

Dimensões 1,60x2,00m Área 3,11m²

Planta Chave

Foto: Francisco Saragiotto (DPH) - 2010

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Concreto N/A Sujidade, deterioração e Limpeza e recuperação
elevado desgaste

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade ascendente Impermeabilização

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, umidade. Limpeza e repintura

Forro Antigo Pintura sobre estrutura de N/A Sujidade, umidade Limpeza,


concreto impermeabilização e
repintura

Esquadrias Portas Antigo Madeira N/A Oxidação de dobradiças, Restaurar


sujidade, descascamento
de pintura

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Substituir


durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 09

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 3,40x5,10m Área 17,79m²

Planta Chave

Foto: Francisco Saragiotto (DPH) - 2010

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Cerâmica N/A Sujidade, desgaste, Substituir
elementos faltantes

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Novo Azulejo Branco - 20x20cm N/A Elementos Faltantes Substituir

Esquadrias Portas Antigo Madeira N/A Elementos faltantes Substituir

Janelas Antigo Aço carbono com pintura e N/A Oxidação, ausência de Substituir
vidro vidros

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade Limpeza e repintura

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra
Hidráulicas Antigo Embituda N/A Necessidade de Readequar
verificação durante a
obra

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 11/12

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 11 - 4,25x5,10m / 12 - 3,75x5,10m Área 11 - 19,52m² / 12 - 22,19m²

Planta Chave

Foto: Francisco Saragiotto (DPH) - 2010

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Cerâmica N/A Sujidade, desgaste, Substituir
elementos faltantes

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Novo Azulejo Branco - 20x20cm N/A Desplacamento Substituir

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade Repintura

Esquadrias Portas Antigo Madeira N/A Ausência de elementos Substituir

Janelas Antigo Aço carbono com pintura e N/A Oxidação, ausência de Substituir
vidro vidros

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas Antigo Embituda N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 13

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 8,00x10,60m Área 77,74m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Piso vinílico N/A Sujidade, desgaste, Substituir
partes faltantes

Rodapé Antigo Argamassa com pintura N/A Sujidade, Recuperar e


desprendimento de Conservar
material

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Partes faltantes Restaurar

Acabamento Novo Pintura N/A Sujidade, vandalismo, Restaurar


descascamento

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade, Limpeza e repintura


concreto descascamento de tinta

Esquadrias Portas Antigo Aço carbono pintado e vidro N/A Perda total dos Reconstituir
elementos

Janelas Antigo Aço carbono pintado e vidro N/A Oxidação, perda de Reproduzir conforme
vidro, perda de desenho original
esquadrias
Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Necessidade de Substituir


verificação durante a
obra

Hidráulicas Antigo N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 15

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 12,20x7,60m Área 87,04m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Vinílico em placas N/A Sujidade, desgaste, Substituir
elementos faltantes

Rodapé Novo Vinílico sobre argamassa N/A Sujidade, manchas, Substituir


arredondada elementos faltantes

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Partes faltantes Restaurar

Acabamento Novo Pintura N/A Sujidade, vandalismo, Restaurar


descascamento

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
concreto descascamento de tinta

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos Reproduzir conforme
elementos desenho original

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos Reproduzir conforme


elementos desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Necessidade de Substituir


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de Concreto N/A Umidade descendente Impermeabilizar

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 17

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 10,60x8,00m Área 77,69m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Piso vinílico N/A Sujidade, desgaste, Substituir
partes faltantes

Rodapé Antigo Argamassa com pintura N/A Sujidade, Recuperar e


desprendimento de Conservar
material

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Partes faltantes Reconstituir

Acabamento Novo Pintura N/A Sujidade, Restaurar


desplacamento,
descascamento de tinta

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
concreto descascamento de tinta

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos Reproduzir conforme
elementos desenho original

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos Reproduzir conforme


elementos desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Necessidade de Substituir


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 19

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 3,20x5,50m Área 17,60m²

Planta Chave

Foto: Francisco Saragiotto (DPH) - 2010

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Sujidade, perda de Limpeza e
material, desgaste recuperação
superficial

Rodapé Antigo Granilite N/A Sujidade, perda de Limpeza e


material recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Fissuras na argamassa, Recuperar


descascamento

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
concreto descascamento de tinta

Esquadrias Portas N/A N/A N/A N/A N/A

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos Reproduzir conforme


elementos desenho original

Escada Antigo Concreto com revestimento Guarda-corpo de ferro Sujidade, perda de Limpeza e
em mármore ausente material, ausencia de recuperação do piso.
guarda-corpo Restaurar guarda-
corpo

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Necessidade de Substituir


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 21

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 2,90x5,20m Área 15,08m²

Planta Chave

Foto: Francisco Saragiotto (DPH) - 2010

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Sujidade, desgaste Limpeza e
superficial recuperação

Rodapé Antigo Granilite N/A Sujidade Limpeza e


recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Azulejo até h=2,20m. N/A Perda de elementos, Substituir


Pintura até o teto sujidade

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade Limpeza e repintura


concreto

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total de elementos Substituir

Janelas Antigo Aço Carbono pintado e N/A Sujidade, Limpeza e


vidro descascamento de recuperação
pintura, oxidação

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra
Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 30

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 2,90x5,20m Área 5,50x2,70m²

Planta Chave

Foto: Cássia yebra - DPH - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Cimentado N/A Sujidade, desgaste Substituir
superficial

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Perda de elementos, Restaurar


umidade ascendente

Acabamento Novo Pintura N/A Desplacamento, Limpeza e repintura


sujidade

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade, Limpeza e repintura


concreto descascamento

Esquadrias Portas Antigo Ferro fundido e vidro N/A Perda de elementos, Substituir
oxidação

Janelas Antigo Ferro fundido e vidro N/A Sujidade, Substituir


descascamento de
pintura, oxidação

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra
Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 05/08/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 31

Pavimento Térreo Uso Atual Sem uso

Dimensões 5,60x7,99m Área 65,35m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Cerâmica N/A Sujidade, perda de Substituir
elementos

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Azulejo N/A Sujidade, perda de Substituir


elementos

Forro Antigo Pintura sobre laje de N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
concreto descascamento de tinta

Esquadrias Portas Antigo Aço Carbono pintado e N/A Perda de elementos Substituir
vidro

Janelas Ausente N/A N/A Perda de elementos Reprodução


conforme desenho
original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 33

Pavimento Térreo Uso Atual Circulação

Dimensões 37,40x3,20m Área 130,79m²

Planta Chave

Foto:Cassia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Paviflex N/A Sujidade, partes faltantes, Recuperar granilite
desgaste original

Rodapé Novo Paviflex N/A Sujidade, partes faltantes Recuperar granilite


original

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, Desplacamento Recuperar


de argamassa,
descascamento de tinta

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
descascamento de tinta

Esquadrias Portas Antigo Madeira pintada com fechadura N/A Folhas ausentes, pintura Substituir
embutida dos batentes danificada

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada Antigo Concreto com revestimento em Guarda-corpo de ferro Sujidade, descascamento, Limpeza e recuperação
mármore ausente desgaste do piso, ausencia do piso. Reproduzir
de guarda-corpo guarda corpo original

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 34

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Terraço

Dimensões 3,70x4,84m Área 19,24m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite com cacos de granito N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade descendente Impermeabilização da


laje superior

Acabamento Antigo Argamassa raspada N/A Sujidade, desplacamento, Limpeza e reintegração


pigmentada umidade da argamassa raspada
onde necessário.

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Umidade descendente, Limpeza,
sujidade impermeabilização e
repintura

Esquadrias Portas Antigo Fedro fundido e vidro N/A Sujidade, perda de Substituir
elementos, oxidação

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada Antigo Estrutura de concreto revestida N/A Sujidade, desgaste, Limpeza, remoção da
com argamassa raspada presença de vegetação vegetação e
recuperação do
revestimento

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada mpermeabilização

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir para refazer
desgaste impermeabilização

Elementos decorativos Antigo Ferro fundido Tipografia com as Oxidação, partes faltantes Substituição
inscrições "Ninho Jardim
Condessa Marina Regoli
Crespi"

Responsável Leonardo Giantomasi Data 26/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 39

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Vestíbulo

Dimensões 5,10x4,15m Área 21,17m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação

Rodapé Antigo Granilite N/A Manchas, sujidade Limpeza e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade descendente Impermeabilização da


laje superior

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza e


argamassa, descascamento recomposição
de pintura, vandalismo

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto Moldura em gesso no Desplacamento da Limpeza, recomposição
encontro com alvenaria argamassa, descascamento da moldura e pintura
de tinta, sujidade

Esquadrias Portas Antigo Madeira pintada e vidro, com N/A Perda de vidrado, perda de Substituir
fechadura embutida madeira, sujidade,

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada impermeabilização

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir para refazer
desgaste impermeabilização

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 28/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 40

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 3,40x5,10m Área 17,34m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Tacos de madeira dispostos em N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação
espinha superficial, partes faltantes.

Rodapé Antigo Madeira N/A Sujidade, partes faltantes Limpeza e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza, recomposição


argamassa, descascamento e pintura
de pintura, vandalismo

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Desplacamento da Limpeza, recomposição
argamassa, descascamento e pintura
de tinta, sujidade

Esquadrias Portas Antigo Madeira N/A Ausencia de folha Substituir

Janelas Ausente N/A N/A Ausencia do elemento Reproduzir seguindo as


original características originais

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada impermeabilização

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir para refazer
desgaste impermeabilização

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 44

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 3,50x7,60m Área 26,60m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação

Rodapé Antigo Granilite N/A Manchas, sujidade Limpeza e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, Desplacamento Recuperar


de argamassa,
descascamento de tinta

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto Moldura em gesso no Descascamento, sujidade, limpeza, recomposição
encontro com alvenaria perda de elementos da da moldura e repintura
moldura

Esquadrias Portas Antigo Madeira pintada com N/A Folhas ausentes, pintura Substituir
fechadura embutida dos batentes danificada

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 45

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 12,35x7,60 Área 88,97m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Tacos de madeira dispostos em N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação
espinha superficial, partes faltantes.

Rodapé Antigo Madeira N/A Sujidade, partes faltantes Limpeza, remoção da


tinta e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar originais

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza, recomposição


argamassa, descascamento e pintura
de pintura

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, descascamento Limpeza e repintura
de tinta

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 48

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 8,00x12,60m Área 77,98m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Tacos de madeira dispostos em N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação
espinha superficial, partes faltantes.

Rodapé Antigo Madeira N/A Sujidade, partes faltantes Limpeza, remoção da


tinta e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade descendente, impermeabilização e


bolor Conservação

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza,


argamassa, descascamento impermeabilização,
de pintura, vandalismo recomposição e pintura

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, descascamento Limpeza e repintura
de tinta

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Substituir

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada mpermeabilização

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir para refazer
desgaste impermeabilização

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 49

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 8,00x12,60m Área 77,97m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Tacos de madeira dispostos em N/A Sujidade, desgaste Limpeza e recuperação
espinha superficial, partes faltantes.

Rodapé Antigo Madeira N/A Sujidade, partes faltantes Limpeza, remoção da


tinta e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar originais

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza, recomposição


argamassa, descascamento e pintura
de pintura

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, descascamento Limpeza,
de tinta, umidade impermeabilização e
repintura

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada mpermeabilização

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir para refazer
desgaste impermeabilização

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 50

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 3,20x5,50m Área 17,60m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Sujidade, perda de material, Limpeza e recuperação
desgaste superficial

Rodapé Antigo Granilite N/A Sujidade, perda de material Limpeza e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Fissuras na argamassa, Recuperação e pintura


desplacamento,sujidade,
descascamento

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
descascamento de tinta

Esquadrias Portas N/A N/A N/A N/A N/A

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada Antigo Concreto com revestimento em Guarda-corpo de ferro Sujidade, perda de material, Limpeza e recuperação
mármore ausente ausencia de guarda-corpo do piso. Restaurar
guarda-corpo

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Necessidade de verificação Substituir


durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 51

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 8,30x5,20m Área 43,16m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Vinílico N/A Sujidade, desgaste, partes Remover e prospectar
faltantes se o piso vinílico foi
instalado sobre piso de
madeira. Caso
afirmativo, o mesmo
deverá ser recuperado.

Rodapé Antigo Madeira N/A Sujidade, partes faltantes Limpeza, remoção da


tinta e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza, recomposição


argamassa, descascamento e pintura
de pintura, vandalismo

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Desplacamento da Limpeza, recomposição
argamassa, descascamento e pintura
de tinta, sujidade

Esquadrias Portas Antigo Madeira N/A Ausencia de folha Substituir

Janelas Ausente N/A N/A Ausencia do elemento Reproduzir seguindo as


original características originais

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 53

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 5,20x2,90m Área 15,08m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Cerâmica N/A Sujidade, desgaste, Substituir
elementos faltantes

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Novo / Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar existentes e
demolir novas -
readequar layout

Acabamento Novo Azulejo até h=2,20m. Pintura N/A Perda de elementos, Substituir
até o teto sujidade

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Desplacamento da Limpeza, recomposição
argamassa, descascamento e pintura
de tinta, sujidade

Esquadrias Portas Antigo Madeira N/A Ausencia de folha Substituir

Janelas Ausente N/A N/A Ausencia do elemento Reproduzir seguindo as


original características originais

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 59

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 2,70x5,30m Área 14,48m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Não identificado N/A N/A N/A Substituir

Rodapé Não identificado N/A N/A N/A Substituir

Paredes Técnica Novo / Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar existentes e
demolir novas

Acabamento Novo Azulejo até h=2,20m. Pintura N/A Perda de elementos, Substituir
até o teto sujidade

Forro Novo Pintura laje de concreto N/A Sujidade, umidade Demolir laje de concreto
descendente

Esquadrias Portas Ausentes N/A N/A Perda de elementos Substituir

Janelas Novo / Antigo Ferro fundido e vidro N/A Sujidade, perda de Substituir
elementos, oxidação

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Novo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas Novo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Cobertura Estrutura Novo Laje de concreto N/A Impermeabilização Demolir


impermeabilizada danificada

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir
desgaste

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 28/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 66

Pavimento 1º Pavimento Uso Atual Circulação

Dimensões 3,20x33m Área 116,15m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Manchas, sujidade, Limpeza e recuperação
desgaste superficial

Rodapé Antigo Granilite N/A Manchas, sujidade Limpeza e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade Descentente Impermeabilização da


laje de cobertura

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza e


argamassa, descascamento recomposição
de pintura, bolor

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto Moldura em gesso no Umidade, descascamento, limpeza,
encontro com alvenaria presença de bolor, perda de impermeabilização e
elementos na moldura recomposição da
moldura

Esquadrias Portas Antigo Madeira pintada com N/A Folhas ausentes, pintura Substituir
fechadura embutida dos batentes danificada

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada Novo (Escada construída Granilite sobre estrutura de N/A Sujidade, Umidade, Demolir
em ampliação realizada concreto desgaste superficial
no anos 1970)

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de Readequar


verificação durante a
obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada mpermeabilização

Cobrimento Novo Piso de cacos cerâmicos N/A Perda de material, umidade, Demolir para refazer
desgaste impermeabilização

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 68

Pavimento 2º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões Ver planta Área 447,46m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Cacos cerâmicos N/A Sujidade, desgaste, Remover e refazer
umidade impermeabilização da
laje

Rodapé Ausente N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Novo Alvenaria de tijolos N/A N/A Demolir

Acabamento Novo Pintura N/A Sujidade, desgaste, Demolir


umidade

Forro N/A N/A N/A N/A N/A

Esquadrias Portas N/A N/A N/A N/A N/A

Janelas N/A N/A N/A N/A N/A

Escada Novo (Escada Granilite sobre estrutura de N/A Sujidade, Umidade, Demolir
construída em ampliação concreto desgaste superficial
realizada no anos 1970)

Instalações Elétricas N/A N/A N/A N/A N/A

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 70

Pavimento 2º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 13,28x8,10m Área 100,57m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Tacos de Madeira N/A Sujidade, desgaste, Limpeza e recuperação
elementos faltantes

Rodapé Antigo Madeira N/A Sujidade, partes faltantes Limpeza, remoção da


tinta e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade descendente Preservar

Acabamento Novo Pintura N/A Sujidade, desplacamento, Recuperação e repintura


descascamento, umidade

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, descascamento Limpeza,
de tinta, umidade impermeabilização e
repintura

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Substituir

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas N/A N/A N/A N/A N/A

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada impermeabilização

Cobrimento Não Identificado N/A N/A N/A Remover para


impermeabilizar

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 72

Pavimento 2º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 4,65x4,20m Área 18,80m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Cacos cerâmicos N/A Umidade, desgaste, Remover para
sujidade impermeabilizar

Rodapé N/A N/A N/A N/A N/A

Paredes Técnica Novo Alvenaria de tijolos N/A Umidade ascendente Demolir

Acabamento Novo / Antigo Pintura N/A Sujidade, umidade, Demolir alvenarias


vandalismo novas e recuperar
revestimento da
l i i t t
Forro N/A N/A N/A N/A N/A

Esquadrias Portas N/A N/A N/A N/A N/A

Janelas Ausente N/A N/A Vedação de abertura do Restaurar vãos e janelas


projeto original conforme desenho
original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas N/A N/A N/A N/A N/A

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura N/A N/A N/A N/A N/A

Cobrimento N/A N/A N/A N/A N/A

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 73

Pavimento 2º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 5,20x3,20m Área 16,64m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Antigo Granilite N/A Sujidade, perda de material, Limpeza e recuperação
desgaste superficial

Rodapé Antigo Granilite N/A Sujidade, perda de material Limpeza e recuperação

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A Umidade, bolor Impermeabilizar,


conservar

Acabamento Antigo Pintura N/A Desplacamento, umidade, Recuperação e pintura


sujidade,

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, umidade, Limpeza e repintura
descascamento de tinta

Esquadrias Portas N/A N/A N/A N/A N/A

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada Antigo Concreto com revestimento e Guarda-corpo de ferro Sujidade, perda de material, Limpeza e recuperação
rodapés em mármore ausente ausencia de guarda-corpo do piso e rodapé.
Restaurar guarda-corpo

Instalações Elétricas Antigo Embutido N/A Necessidade de verificação Substituir


durante a obra

Hidráulicas N/A N/A N/A N/A N/A

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada impermeabilização

Cobrimento Não Identificado N/A N/A N/A Remover para


impermeabilizar

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DOS AMBIENTES Nº 74 e 75

Pavimento 2º Pavimento Uso Atual Sem uso

Dimensões 74 - 5,20x5,20m/ 75 - 6,00x5,20m Área 74 -27,04m² / 75 - 32,09m²

Planta Chave

Foto: Cássia Yebra (DPH) - 2017

Elementos Características Material Detalhes Danos Diretriz


Piso Novo Ardósia N/A Desgaste, sujidade Substituir

Rodapé Novo Madeira N/A Sujidade, desgaste, partes Substituir


faltantes

Paredes Técnica Antigo Alvenaria de tijolos N/A N/A Conservar originais

Acabamento Antigo Pintura N/A Sujidade, desplacamento de Limpeza, recomposição


argamassa, descascamento e pintura
de pintura

Forro Antigo Pintura sobre laje de concreto N/A Sujidade, descascamento Limpeza e repintura
de tinta

Esquadrias Portas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Janelas Ausente N/A N/A Perda total dos elementos Reproduzir conforme
desenho original

Escada N/A N/A N/A N/A N/A

Instalações Elétricas Antigo Embutida N/A Necessidade de verificação Readequar


durante a obra

Hidráulicas Novo Hidrantes N/A Desativada Readequar

Cobertura Estrutura Antigo Laje de concreto N/A Impermeabilização Refazer


impermeabilizada danificada impermeabilização

Cobrimento Não Identificado N/A N/A N/A Remover para


impermeabilizar

Elementos decorativos N/A N/A N/A N/A N/A

Responsável Leonardo Giantomasi Data 22/07/2018


159

3.6 | RELATÓRIO SÍNTESE ‐ DIAGNÓSTICO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO

As diversas intervenções físicas e ampliações descaracterizantes ocorridas no


decorrer dos anos, o longo período de abandono e a ocupação sem‐teto conduziram o
edifício da antiga Creche Marina Crespi ao precário estado de conservação em que se
encontra atualmente.

Vale destacar que, apesar da total ausência de manutenção no prédio, sua


estrutura encontra‐se bastante estável, não sendo percebidas rachaduras ou danos
que comprometam sua estabilidade, especialmente no que diz respeito à construção
original. O que podemos perceber é que os elementos que mais se encontram
comprometidos atualmente no edifício são os pertencentes às ampliações realizadas
ao longo dos anos.

A argamassa raspada do revestimento das fachadas encontra‐se bastante suja,


sendo necessário um procedimento de limpeza geral em todas as fachadas com jato de
água de baixa pressão e escova e pincéis de cerdas macias. Também foi detectada a
presença de vegetação e desplacamento de argamassa em diversos trechos. A
alvenaria de tijolos aparentes de embasamento foi revestida com argamassa de
cimento, e diversos trechos foram lesados para o embutimento de fiação elétrica,
devendo ser restaurados conforme o desenho original.

Além disso, os peitoris em alvenaria e vergas em concreto das aberturas,


revestidos em argamassa raspada, possuem diversos trechos perdidos, devendo ser
restaurados. O edifício encontra‐se praticamente sem esquadrias e a
impermeabilização da laje de cobertura encontra‐se bastante comprometida, havendo
diversos pontos de infiltração que provocam umidade e presença de fungos nas
paredes externas e internas. Acredita‐se que seja necessária uma análise técnica mais
detalhada para que seja avaliado o comprometimento das armaduras das lajes e vigas
de concreto decorrente destas infiltrações.
160

Quanto aos revestimentos internos, O piso de tacos das antigas salas de aula
encontra‐se bastante desgastado, com alguns elementos faltantes, no entanto
passíveis de recuperação.
O piso de granilite dos corredores de acesso também se encontra bastante
desgastado e sujo. Deve‐se avaliar a possibilidade de recuperação ou, caso não seja
possível, realizar sua substituição.

Deverá ser avaliada a recuperação ou substituição do piso de mármore das


escadarias originais. O guarda corpo em ferro fundido original foi perdido, devendo ser
restaurado conforme o desenho original.

Foram identificados diversos pontos de desplacamento da argamassa tanto de


alvenarias quanto nas lajes, além de descascamento da pintura, vandalismo e manchas
de umidade e fungos nos ambientes acometidos pela umidade proveniente de
infiltrações.

Não foi possível obter informações ou registro fotográfico de todos os


ambientes, porém muitos dos ambientes que não foram fichados podem ser
observados através das aberturas desprovidas de caixilharia nas imagens externas. O
que se percebe é que, em linhas gerais, todos os ambientes internos encontram‐se em
estado de conservação precário, necessitando substituição ou restauração dos
revestimentos onde conveniente.

A seguir, serão apresentadas as plantas de síntese do estado de conservação do


edifício e o mapeamento de danos das fachadas, em que foram propostas diretrizes
gerais para recuperação das fachadas do edifício.
161

3.7 | SINTESE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO


EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

31
55.34m²
RUA DOS TRILHOS

30
15.03 m²
17
77.74m²

32
16 9.24m²
11.62m² 26 27
3.06m²3.06m²
20 21 22 23 24 25
27.04m² 15.08m² 15.08m² 33.28m² 16.64m² 15.60m² 33
28
2.70m² 14.40m²
19 S
17.60 m² 29
3.65m²

15 18 34
130.79m²
87.04m² 26.60m²

12 11 10 09 08 07 06 05 04
14 19.52m² 22.19m² 21.83m² 17.79m² 21.18m² 17.74m² 20.80m² 18.25m² 26.92m²
5.76m²

100.00

13
77.74m² 01
21.29 m² ELEMENTO
03 PISO
02
3.11 m² 3.11 m² PAREDE
TETO

ESTADO DE
CONSERVAÇÃO:

S S BOM
REGULAR
PRECÁRIO
SEM ACESSO

N
RUA JOÃO ANTONIO OLIVEIRA

SÍNTESE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO


ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

63 64
12.48m² 12.48m²

62 61 65
5.72m² 5.28m² 5.72m²

50 D
60 66
77.97m²
14.48m² 12.80m²

LAJE DE
CONCRETO
59
6.12m²
47
5.75m²
52 53 54 55 56
43.16m² 15.60m² 15.08m² 16.90m² 32.76m² 58
D
S 57 14.28m²
51 15.60m²
17.62 m²

D
46 45 6
88.97m² 26.60m² 7
116.15m²

44 43 42 41 40 39 38 37 36
48 18.62m² 21.68m² 21.68m² 17.34m² 21.17m² 17.34m² 20.40m² 17.85m² 26.52m²
5.75m²

103.20

49
77.98m²
35
19.12 m²

ELEMENTO
D D PISO
PAREDE
TETO

ESTADO DE
CONSERVAÇÃO:
BOM
REGULAR
PRECÁRIO
SEM ACESSO

N
SÍNTESE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO - PLANTA 1º PAVIMENTO
ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
79
3.38m²

72
18.80m²

76
75
74 32.49m² 77 78
S 24.04m² 16.74m² 16.28m²

D
70 71
100.57m² 20.25m²

68
447.46m²

107.10

PLANTA 2º PAVIMENTO
Escala: 1 : 200
69
41.80m²

84 85
26.65m² 43.78m²

82 D 83 ELEMENTO
15.70m² 16.64 m²
110.40
PISO
PAREDE
TETO
80 81
60.07m² 47.89m² ESTADO DE
CONSERVAÇÃO:
BOM
REGULAR
PRECÁRIO
PLANTA 3º PAVIMENTO SEM ACESSO
Escala: 1 : 200

N
SÍNTESE DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO - PLANTA 2º E 3º PAVIMENTOS
ESC.As indicated | 15 DE SETEMBRO DE 2018
165

3.8 | MAPEAMENTO DE DANOS ‐ FACHADAS


ELEVAÇÃO OESTE DANOS CAUSA DIRETRIZ
Escala: 1 : 125

PERDA DE - FALTA DE MANUTENÇÃO; - TROCA DOS VIDROS QUEBRADOS POR NOVOS


VIDRADO - AÇÃO DE VANDALISMO TRANSPARENTES, DE DIMENSÕES IDÊNTICAS AO
ORIGINAL

- REPRODUZIR NOVAS ESQUADRIAS EM FERRO


PERDA DE - FALTA DE MANUTENÇÃO; FUNDIDO PINTADO E VIDRO TRANSPARENTE
CAIXILHARIA - AÇÃO DE VANDALISMO CONFORME DESENHO E DIMENSÕES ORIGINAIS

- APLICAÇÃO DE ARGAMASSA DE CIMENTO SOBRE - REMOÇÃO MECÂNICA MANUAL DA ARGAMASSA DE


MATERIAL ALBERAIA ORIGINAL EM TIJOLO APARENTE; CIMENTO E RESTAURAÇÃO DOS TIJOLOS APARENTES
DIFERENCIADO - FECHAMENTO DE VÃOS ORIGINAIS COM ALVENARIA - DEMOLIÇÃO DOS FECHAMENTOS EM ALVENARIA E
RESTAURAÇÃO DAS ESQUADRIAS CONFORME DESENHO
ORIGINAL

DEGRADAÇÃO - AMPLIAÇÕES E CONSTRUÇÕES - DEMOLIÇÃO DE CONSTRUÇÕES POSTERIORES DE


ANTRÓPICA - DESCARACTERIZANTES MÁ QUALIDADE QUE IMPEDEM A LEITURA DA
ALTERAÇÕES FÍSICAS - RASGADURA DE ALVENARIA PARA EMBUTIMENTO DE CONSTRUÇÃO ORIGINAL;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - RESTAURAÇÃO DA ALVENARIA DE TIJOLOS
- ABERTURA DE VÃOS EM ALVENARIAS ORIGINAIS APARENTES NOS TRECHOS DESCARACTERIZADOS

DEGRADAÇÃO - AÇÃO DE VANDALISMO - APLICAÇÃO DE DECAPANTE E POSTERIOR LAVAGEM


ANTRÓPICA - COM ÁGUA
GRAFITES E PIXAÇÕES

DESPLACAMETO DE - INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM MICROFISSURAS - LIMPEZA, CONSOLIDAÇÃO DAS ARGAMASSAS


ARGAMASSA - PRESENÇA DE SAIS SOLÚVEIS EXISTENTES E REINTEGRAÇÃO DAS LACUNAS COM
COR E TONALIDADE IDENTICAS ÀS SUPERFÍCIES
LIMÍTROFES

PRESENÇA DE - PRESENÇA DE ÁGUA; - REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO;


VEGETAÇÃO - PRESENÇA DE FONTES LUMINOSAS SUFICIENTES - INJEÇÕES DE BIOCIDA;
PARA A FOTOSSÍNTESE; - LAVAGEM DAS SUPERFÍCIES PARA REMOÇÃO DO
- TEMPERATURA ALTA E POUCA VENTILAÇÃO BIOCIDA E DA VEGETAÇÃO SECA;
- PRESENÇA DE MATERIAL ORGÂNICO NO SUBSTRATO - TRATAMENTO FINAL PREVENTIVO

PRESENÇA DE FUNGO - FALTA DE MANUTENÇÃO; - REMOÇÃO E LIMPEZA COM TÉCNICA ADEQUADA;


- PELÍCULA DE ÁGUA SOBRE A SUPERFÍCIE;

FISSURAS - MOVIMENTAÇÃO ESTRUTURAL; - LIMPEZA, CONSOLIDAÇÃO DAS ARGAMASSAS


- INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM MICROFISSURAS; EXISTENTES E REINTEGRAÇÃO DAS LACUNAS COM
COR E TONALIDADE IDENTICAS ÀS SUPERFÍCIES
LIMÍTROFES
ELEVAÇÃO SUL UMIDADE POR
- AUSÊNCIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA LAJE - RESTAURAR A IMPERMEABILIZAÇÃO DA LAJE
Escala: 1 : 125 - UMIDADE ASCENDENTE - IMPERMEABILIZAR ALVENARIAS DE BASE
INFILTRAÇÃO

MAPEAMENTO DE DANOS - ELEVAÇÕES


ESC. 1: 125 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
ELEVAÇÃO LESTE
Escala: 1 : 125 DANOS CAUSA DIRETRIZ

PERDA DE - FALTA DE MANUTENÇÃO; - TROCA DOS VIDROS QUEBRADOS POR NOVOS


VIDRADO - AÇÃO DE VANDALISMO TRANSPARENTES, DE DIMENSÕES IDÊNTICAS AO
ORIGINAL

- REPRODUZIR NOVAS ESQUADRIAS EM FERRO


PERDA DE - FALTA DE MANUTENÇÃO; FUNDIDO PINTADO E VIDRO TRANSPARENTE
CAIXILHARIA - AÇÃO DE VANDALISMO CONFORME DESENHO E DIMENSÕES ORIGINAIS

- APLICAÇÃO DE ARGAMASSA DE CIMENTO SOBRE - REMOÇÃO MECÂNICA MANUAL DA ARGAMASSA DE


MATERIAL ALBERAIA ORIGINAL EM TIJOLO APARENTE; CIMENTO E RESTAURAÇÃO DOS TIJOLOS APARENTES
DIFERENCIADO - FECHAMENTO DE VÃOS ORIGINAIS COM ALVENARIA - DEMOLIÇÃO DOS FECHAMENTOS EM ALVENARIA E
RESTAURAÇÃO DAS ESQUADRIAS CONFORME DESENHO
ORIGINAL

DEGRADAÇÃO - AMPLIAÇÕES E CONSTRUÇÕES - DEMOLIÇÃO DE CONSTRUÇÕES POSTERIORES DE


ANTRÓPICA - DESCARACTERIZANTES MÁ QUALIDADE QUE IMPEDEM A LEITURA DA
ALTERAÇÕES FÍSICAS - RASGADURA DE ALVENARIA PARA EMBUTIMENTO DE CONSTRUÇÃO ORIGINAL;
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - RESTAURAÇÃO DA ALVENARIA DE TIJOLOS
- ABERTURA DE VÃOS EM ALVENARIAS ORIGINAIS APARENTES NOS TRECHOS DESCARACTERIZADOS

DEGRADAÇÃO - AÇÃO DE VANDALISMO - APLICAÇÃO DE DECAPANTE E POSTERIOR LAVAGEM


ANTRÓPICA - COM ÁGUA
GRAFITES E PIXAÇÕES

DESPLACAMETO DE - INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM MICROFISSURAS - LIMPEZA, CONSOLIDAÇÃO DAS ARGAMASSAS


ARGAMASSA - PRESENÇA DE SAIS SOLÚVEIS EXISTENTES E REINTEGRAÇÃO DAS LACUNAS COM
COR E TONALIDADE IDENTICAS ÀS SUPERFÍCIES
LIMÍTROFES

PRESENÇA DE - PRESENÇA DE ÁGUA; - REMOÇÃO DE VEGETAÇÃO;


VEGETAÇÃO - PRESENÇA DE FONTES LUMINOSAS SUFICIENTES - INJEÇÕES DE BIOCIDA;
PARA A FOTOSSÍNTESE; - LAVAGEM DAS SUPERFÍCIES PARA REMOÇÃO DO
- TEMPERATURA ALTA E POUCA VENTILAÇÃO BIOCIDA E DA VEGETAÇÃO SECA;
- PRESENÇA DE MATERIAL ORGÂNICO NO SUBSTRATO - TRATAMENTO FINAL PREVENTIVO

PRESENÇA DE FUNGO - FALTA DE MANUTENÇÃO; - REMOÇÃO E LIMPEZA COM TÉCNICA ADEQUADA;


- PELÍCULA DE ÁGUA SOBRE A SUPERFÍCIE;

FISSURAS - MOVIMENTAÇÃO ESTRUTURAL; - LIMPEZA, CONSOLIDAÇÃO DAS ARGAMASSAS


- INFILTRAÇÃO DE ÁGUA EM MICROFISSURAS; EXISTENTES E REINTEGRAÇÃO DAS LACUNAS COM
COR E TONALIDADE IDENTICAS ÀS SUPERFÍCIES
LIMÍTROFES
ELEVAÇÃO NORTE - AUSÊNCIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO NA LAJE - RESTAURAR A IMPERMEABILIZAÇÃO DA LAJE
Escala: 1 : 125 UMIDADE POR - UMIDADE ASCENDENTE - IMPERMEABILIZAR ALVENARIAS DE BASE
INFILTRAÇÃO

MAPEAMENTO DE DANOS - ELEVAÇÕES


ESC. 1: 125 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
113.70

110.40

107.10

103.20

100.00

ELEVAÇÃO OESTE 113.70


Escala: 1 : 125

110.40

107.10

103.20

100.00

ELEVAÇÃO SUL
Escala: 1 : 125

ELEVAÇÕES - SITUAÇÃO PROPOSTA


ESC. 1: 125 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
113.70

110.40

107.10

103.20

100.00

ELEVAÇÃO LESTE
Escala: 1 : 125
113.70

110.40

107.10

103.20

100.00

ELEVAÇÃO NORTE
Escala: 1 : 125

ELEVAÇÕES - SITUAÇÃO PROPOSTA


ESC. 1: 125 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
170

3.9 | DIRETRIZES DE PRESERVAÇÃO


EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

31
55.34m²
RUA DOS TRILHOS

RESTAURAR
GUARDA -CORPOS 30
17 15.03 m²
77.74m²

32
26 27 9.24m²
16
11.62m² 3.06m²3.06m²
20 21 22 23 24 25
27.04m² 15.08m² 15.08m² 33.28m² 16.64m² 15.60m² 33
28
2.70m² 14.40m²
19 S
17.60 m² 29
3.65m²

15 18 RESTAURAR
87.04m² 26.60m² 34 GUARDA -CORPOS
130.79m²
S

12 11 10 09 08 07 06 05 04
19.52m² 22.19m² 21.83m² 17.79m² 21.18m² 17.74m² 20.80m² 18.25m² 26.92m²
14
5.76m² 100.00

13
77.74m²

03 01 02
RESTAURAR GRADIL - PREVER 3.11 m² 21.29 m² 3.11 m²
DESENHO CONTEMPORÂNEO
QUE ESTABELEÇA DIÁLOGO
COM O DESENHO ANTIGO

LEGENDA
S S
A CONSERVAR

RESTAURAR GRADIL A DEMOLIR


CONFORME DESENHO
ANTIGO
A CONSTRUIR

N
RUA JOÃO ANTONIO OLIVEIRA

DIRETRIZES DE PRESERVAÇÃO - PLANTA PAVIMENTO TÉRREO


ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
EDIFICAÇÃO ANEXA
A SER DEMOLIDA

63 64
12.48m² 12.48m²

62 61 65
5.72m² 5.28m² 5.72m²

RESTAURAR
50 GUARDA -CORPOS D
60 66
77.97m²
14.48m² 12.80m²

LAJE DE
CONCRETO
59
6.12m²
47
5.75m² 52 53 54 55 56
43.16m² 15.60m² 15.08m² 16.90m² 32.76m² 58
D
S 57 14.28m²
51 15.60m²
17.62 m²

D
46 45 67 103.20
88.97m² 26.60m² 116.15m² DEMOLIR LANCE
DE ESCADA
S

44 43 42 41 40 39 38 37 36
48 18.62m² 21.68m² 21.68m² 17.34m² 21.17m² 17.34m² 20.40m² 17.85m² 26.52m²
5.75m²

49
77.98m²

35
19.12 m²

D D
RESTAURAR GRADIL - PREVER
DESENHO CONTEMPORÂNEO
QUE ESTABELEÇA DIÁLOGO
COM O DESENHO ANTIGO

LEGENDA
A CONSERVAR

RESTAURAR GRADIL A DEMOLIR


CONFORME DESENHO
ANTIGO A CONSTRUIR

N
DIRETRIZES DE PRESERVAÇÃO - PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
ESC. 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
RESTAURAR GUARDA-CORPO RESTAURAR GUARDA-CORPO
CONFORME DESENHO ORIGINAL CONFORME DESENHO
ORIGINAL
IMPERMEABILIZAR
LAJE DE CONCRETO

79 TRECHO DE LAJE A
3.38m²
DEMOLIR

72
18.80m²

76
75 14.09 m²
74 32.49m²
S 24.04m²

D 73
16.64 m²

71 LAJE DE CONCRETO A
70 20.25m²
100.57m² CONSTRUIR
IMPERMEABILIZAR LAJE DE
CONCRETO
68
447.46m²

107.10

69 PLANTA 2º PAVIMENTO
41.80m² Escala: 1 : 200

IMPERMEABILIZAR
LAJE DE CONCRETO

RESTAURAR GUARDA-CORPO
CONFORME DESENHO ORIGINAL

RESTAURAR GUARDA-CORPO
CONFORME DESENHO ORIGINAL 84 85
26.65m² 43.78m²

82 110.40
D
15.70m² 83 IMPERMEABILIZAR LAJE DE
16.64 m² CONCRETO

IMPERMEABILIZAR LAJE DE
CONCRETO
80 81
60.07m² 47.89m²
LEGENDA
A CONSERVAR

A DEMOLIR

PLANTA 3º PAVIMENTO A CONSTRUIR


Escala: 1 : 200

N
DIRETRIZES DE PRESERVAÇÃO - PLANTAS SEGUNDO E TERCEIRO PAVIMENTOS
ESC.As indicated | 15 DE SETEMBRO DE 2018
174

3.10 | PROPOSTA DE INTERVENÇÃO – RECONVERSÃO DO EDIFÍCIO EM UM


CENTRO COMUNITÁRIO PARA O BAIRRO DA MOOCA
175

3.10.1 | PARTIDO ARQUITETÔNICO E PROGRAMA DE NECESSIDADES

A Mooca é um dos poucos bairros de São Paulo onde seus habitantes têm forte

sensação de pertencimento e afeto com o território. No entanto, a pesquisa sobre o


bairro e seu entorno deixa claro que existem poucos espaços públicos de interação
social com qualidade que permitam a convivência e integração de seus moradores.

Dessa forma, além de todas as questões envolvidas no projeto de restaração,


uma das premissas deste trabalho foi restaurar o significado do edifício da antiga
Creche Marina Crespi e sua relação com o bairro e seus moradores e usuários.

Para além do restauro da materialidade da arquitetura ‐ estrutura, alvenarias,


pinturas, caixilharia e argamassas ‐ a proposta busca exaltar o valor do edifício e sua
relação com o entorno; dar um novo uso, que atenda ao cotidiano do bairro e
promova interação e um senso de comunidade aos seus moradores. Promover
encontros, pequenos eventos, lazer e atividades para todas as idades, com salas
multiuso, informática, oficinas e espaços de descanso e convivência.

Buscou‐se também uma melhor fruição de toda a extensão do terreno. Para


isso, foi criado um pequeno pavilhão anexo ao edifício tombado, que percorre toda a
porção leste do terreno e abrigará três corpos inter‐relacionados, com atividades
complementares às realizadas no interior do edifício: um refeitório anexo à cozinha
comunitária, um café voltado à rua dos trilhos e um pequeno auditório com palco
reversível, abrindo‐se para uma pequena praça interna, chamada de praça cênica, que
poderá ser utilizado tanto para eventos fechados como para apresentações musicais
ou atividades de dança e teatro.

A cobertura deste pavilhão, nivelada com o pavimento superior da edificação


principal, foi pensada como uma praça elevada que poderá abrigar diversas atividades
ao ar livre. A conexão é feita através da varanda que dá acesso à oficina de artes e à
circulação principal deste andar, de forma a garantir a mínima intervenção possível no
prédio.
176

Junto a este pavilhão também foi posicionada uma torre de elevador que dá
acesso a todos os níveis do prédio, garantindo acessibilidade a pessoas com
necessidades especiais.

A praça elevada será coberta com uma estrutura mista de metal e madeira
laminada de malha hexagonal, ora aberta e ora coberta, que cria uma ocupação
orgânica do espaço ao redor do prédio e se funde com a densa massa arbórea
existente no terreno, além de utilizar a luz natural para criar um jogo de sombras sobre
estes novos espaços.

No eixo de entrada do prédio no pavimento térreo será criado um espaço de


exposições, onde poderão ser expostos trabalhos produzidos nas oficinas realizadas no
centro comunitário ou até mesmo exposições organizadas pela população do bairro.
177

3.10.2 | PROJETO
S

87
6.20 m²
PAINEL EM MADEIRA LAMINADA - PISO TETO
86 S
89.66 m²

R 88
IO 122.87 m² 31
PER
SU 58.55 m²
TO
MEN 31b
VI 1.61 m²
PA
RUA DOS TRILHOS

89
ÃO
J EÇ 30
78.82 m²
O PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR
PR 15.03 m²
17
77.69 m²

PALCO
REVERSÍVEL
21 22
7.96 m² 7.96 m² 23/24/25
20 67.60 m² 26/27/28 33
27.04 m² 7.45 m² 16.18 m²
19 S
17.60 m² PNE PNE 29 AMBIENTES
4.32 m² 01 | ACESSO
02 | DEPÓSITO
03 | DEPÓSITO
04 | SALA DE PROFESSORES
15 18 34 05 | DIREÇÃO
87.09 m² 26.60 m² 130.81 m²
06 | ADMINISTRAÇÃO
S 07 | RECEPÇÃO
08 | ENTRADA
09/10 | SALA MULTIUSO
11/12 | SALA MULTIUSO
13 | BRINQUEDOTECA
15 | SALA DE LEITURA
PRAÇA 17 | SALA DE MÚSICA
11 / 12 09/10 08 07 06 05 04 CÊNICA
42.68 m² 40.65 m² 21.18 m² 17.74 m² 20.80 m² 18.25 m² 26.92 m² 18 | CIRCULAÇÃO
19 | CIRCULAÇÃO
100.00 20 | SALA MULTIUSO
21 | BANHEIRO MASCULINO
22 | BANHEIRO FEMININO
23/24/25 | SALA DE EXPOSIÇÕES
26/27/28 | BANHEIRO MASCULINO
29 | BANHEIRO P.N.E.
13 30 | CIRCULAÇÃO
77.74 m² 31 | COZINHA COMUNITÁRIA
31b | DEPÓSITO DE LIXO
33 | BANHEIRO FEMININO
34 | CIRCULAÇÃO
03 01 02 86 | CAFÉ
3.11 m² 21.29 m² 3.11 m² 87 | DESPENSA
88 | REFEITÓRIO
89 | AUDITÓRIO

MEDIDAS EM CENTÍMETROS
NÍVEIS EM METROS

S S LEGENDA
A CONSERVAR

A DEMOLIR

A CONSTRUIR

N
RUA JOÃO ANTONIO OLIVEIRA

PROPOSTA - PLANTA NÍVEL 100.00


ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
D

103.20 90
10.58 m²

92
148.10 m²
103.20
91
123.29 m² 61/ 62/ 63/ 64 65
44.80 m²

103.20
D
50 60 66 89
77.97 m² 14.41 m² 12.80 m² 92.95 m²

PÉRGOLA EM MADEIRA
LAMINADA

52 53/54 55/56 58/59


43.16 m² 31.72 m² 50.70 m² 57a 16.18 m²
D 8.34 m²
S
51 57b
17.62 m² 4.80 m²

AMBIENTES
D
103.20 35 | TERRAÇO COBERTO
46 45 67 36 | ALMOXARIFADO
88.97 m² 26.60 m² 129.54 m² 37 | ATEND. PSICOLÓGICO
38 | ESPERA
39 | RECEPÇÃO
40 | ACESSO
41 / 42 | SALA MULTI USO
43 / 44 | SALA MULTI USO
45 | CIRCULAÇÃO
46 | SALA DE YOGA
44/43 42/41 40 39 38 37 36 49 | SALA DE DANÇA
42.33 m² 40.04 m² 21.17 m² 17.34 m² 20.40 m² 17.85 m² 26.52 m² 50 | SALA DE ESTUDO
51 | CIRCULAÇÃO
52 | SALA MULTI USO
53 / 54 | SALA MULTI USO
55 / 56 | SALA DE INFORMÁTICA
57a | W.C. MASCULINO
57b | W.C. PNE
49 58 / 59 | W.C. FEMININO
77.98 m² 60 | TERRAÇO DESCOBERTO
35 61 / 62 / 63 / 64 / 65 | OFICINA DE
19.12 m² ARTES
66 | DEPÓSITO
67 | CIRCULAÇÃO
D D 89 | AUDITÓRIO
90 | SALA DE PROJEÇÃO
91 | OFICINAS AO AR LIVRE
92 | REDÁRIO

MEDIDAS EM CENTÍMETROS
NÍVEIS EM METROS

LEGENDA
A CONSERVAR

A DEMOLIR

A CONSTRUIR

N
PROPOSTA - PLANTA NÍVEL 103.20
ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
LAJE IMPERMEABILIZADA
ARGILA EXPANDIDA

TERRAÇO DESCOBERTO

PÉRGOLA EM MADEIRA
LAMINADA
75a 75b
9.08 m² 9.08 m²
74a 74b
9.79 m² 7.03 m² 76
14.09 m²

S
D 73
16.64 m²

70/71
123.25 m²

DECK MADEIRA

107.10
TERRAÇO DESCOBERTO

AMBIENTES
70 / 71 | SALA DE ENCONTROS
73 | CIRCULAÇÃO
TERRAÇO DESCOBERTO 74a | SALA DE FUNCIONÁRIOS
74b | COPA
75a | VESTIÁRIO FEMININO
75b | VESTIÁRIO FEMININO
76 | CAIXA D'ÁGUA

MEDIDAS EM CENTÍMETROS
NÍVEIS EM METROS

LEGENDA
A CONSERVAR

A DEMOLIR

A CONSTRUIR

N
PROPOSTA - PLANTA NÍVEL 107.10
ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
TERRAÇO DESCOBERTO
D 83 110.40
16.64 m²

TERRAÇO DESCOBERTO
110.40

N
LEGENDA
A CONSERVAR

A DEMOLIR

A CONSTRUIR

AMBIENTES
83 | CIRCULAÇÃO

MEDIDAS EM CENTÍMETROS
NÍVEIS EM METROS

PROPOSTA - NÍVEL 110.40


ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
A B C

95
14

87 31
0 PAINEL - MADEIRA LAMINADA
6.20 m²
86 1601

20

560
799

0
68
89.66 m²
S

5
R
IO
PER
SU 31
TO 400 58.55 m²
EN 31b

336
VI M 88 1.61 m² 411
PA
RUA DOS TRILHOS

122.87 m²

350
89

1030
ÃO
EÇ 78.82 m²
OJ PROJEÇÃO PAVIMENTO SUPERIOR 30
PR 15.03 m²
700
17

910
77.69 m² DESPENSA

520

520

520

520

520
520 408 PALCO
REVERSÍVEL
21 22

353
700
23/24/25

660
800 20 7.96 m² 7.96 m²
67.60 m² 26/27/28 33
27.04 m² 7.45 m² 16.18 m²
820 350 19 S
17.60 m² PNE PNE 29

520
290 290 4.32 m²
320 1300 270 202
D D
15 18 34
87.09 m² 26.60 m² 130.81 m²

320
400
415 340 400 520

510
350
06 05 04

760

760
18.25 m² 26.92 m² PRAÇA AMBIENTES
20.80 m²
08 CÊNICA 01 | ACESSO
11 / 12 09/10

660
800 21.18 m² 02 | DEPÓSITO
42.68 m² 40.65 m² 07
17.74 m² 03 | DEPÓSITO
100.00 04 | SALA DE PROFESSORES
05 | DIREÇÃO

510

510
510

510

510
1615 06 | ADMINISTRAÇÃO
07 | RECEPÇÃO
08 | ENTRADA
09/10 | SALA MULTIUSO
13 11/12 | SALA MULTIUSO
77.74 m² 13 | BRINQUEDOTECA
15 | SALA DE LEITURA
17 | SALA DE MÚSICA
18 | CIRCULAÇÃO
40 03 01 02 19 | CIRCULAÇÃO
0 21.29 m²
3.11 m² 3.11 m² 20 | SALA MULTIUSO
21 | BANHEIRO MASCULINO
22 | BANHEIRO FEMININO
23/24/25 | SALA DE EXPOSIÇÕES
26/27/28 | BANHEIRO MASCULINO
29 | BANHEIRO P.N.E.
30 | CIRCULAÇÃO
31 | COZINHA COMUNITÁRIA
S S 31b | DEPÓSITO DE LIXO
33 | BANHEIRO FEMININO
34 | CIRCULAÇÃO
86 | CAFÉ
87 | DESPENSA
88 | REFEITÓRIO
89 | AUDITÓRIO

MEDIDAS EM CENTÍMETROS

N
RUA JOÃO ANTONIO OLIVEIRA

A B C

PROPOSTA - PLANTA NÍVEL 100.00


ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
A B C

00
16

1479
525
103.20 90

260
10.93 m²

205
92
148.10 m² 800

103.20 61/ 62/ 63/ 64 65


44.80 m²
91 190
123.29 m²

400

1030

250

330 560
103.20
1601

270
D
89

92
60 66

4
14.41 m² 12.80 m² 91.27 m²

PÉRGOLA EM MADEIRA
388
LAMINADA

520

520
520

520
408
50

172
TERRAÇO 77.97 m²
700
DESCOBERTO 52 53/54 58/59

660
800 43.16 m² 31.72 m² 57a 16.18 m²
D 8.34 m²
835 350 S
51 55/56 57b
50.70 m² 4.80 m²

520
17.62 m² 830 610 975 300
320
D 400
D
D
103.20
46 45 67
88.97 m² 26.60 m² 129.54 m²

320
510

510

510

510
400

760

760
38 37
800 44/43 42/41 40 39 20.40 m² 17.85 m² 36

660
TERRAÇO 42.33 m² 40.04 m² 21.17 m² 17.34 m² 26.52 m²
DESCOBERTO AMBIENTES
340 35 | TERRAÇO COBERTO
36 | ALMOXARIFADO

510

510
1615 415 520
350 37 | ATEND. PSICOLÓGICO
38 | ESPERA
39 | RECEPÇÃO
49 40 | ACESSO
77.98 m² 41 / 42 | SALA MULTI USO
35 43 / 44 | SALA MULTI USO
19.12 m²
45 | CIRCULAÇÃO
46 | SALA DE YOGA
49 | SALA DE DANÇA
0 D D
40 50 | SALA DE ESTUDO
51 | CIRCULAÇÃO
52 | SALA MULTI USO
53 / 54 | SALA MULTI USO
55 / 56 | SALA DE INFORMÁTICA
57a | W.C. MASCULINO
57b | W.C. PNE
58 / 59 | W.C. FEMININO
60 | TERRAÇO DESCOBERTO
61 / 62 / 63 / 64 / 65 | OFICINA DE
ARTES
66 | DEPÓSITO
67 | CIRCULAÇÃO
89 | AUDITÓRIO
90 | SALA DE PROJEÇÃO
91 | OFICINAS AO AR LIVRE
92 | REDÁRIO

MEDIDAS EM CENTÍMETROS

N
A B C

PROPOSTA - PLANTA NÍVEL 103.20


ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
A B C

LAJE IMPERMEABILIZADA
ARGILA EXPANDIDA

190
TERRAÇO DESCOBERTO

385
PÉRGOLA EM MADEIRA
LAMINADA
75a 75b

520

370

250

370
320 320 300
9.08 m² 9.08 m²
74a 74b
76

250
9.79 m² 7.03 m²
14.09 m²

100
S

100
1203 250
73

130
D

520
16.64 m²
320
D D
70/71
123.25 m²

DECK MADEIRA

5
40

810
TERRAÇO DESCOBERTO
107.10

TERRAÇO DESCOBERTO

AMBIENTES
70 / 71 | SALA DE ENCONTROS
73 | CIRCULAÇÃO
74a | SALA DE FUNCIONÁRIOS
74b | COPA
75a | VESTIÁRIO FEMININO
75b | VESTIÁRIO FEMININO
76 | CAIXA D'ÁGUA

MEDIDAS EM CM.

N
A B C

PROPOSTA - PLANTA NÍVEL 107.10


ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
A B

320

TERRAÇO DESCOBERTO
D 83 110.40
16.64 m²

520
D D

TERRAÇO DESCOBERTO
110.40

N
AMBIENTES
83 | CIRCULAÇÃO
MEDIDAS EM CM.

A B

PROPOSTA - NÍVEL 110.40


ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
113.70

GUARDA CORPO METÁLICO COM


PINTURA ELETROSTÁTICA PRETA,
CONFORME COR E DESENHO
ORIGINAIS

110.40

GUARDA CORPO METÁLICO COM PERGOLADO EM MADEIRA


PINTURA ELETROSTÁTICA PRETA, LAMINADA - 10X40cm

310
CONFORME COR E DESENHO
ORIGINAIS
74b 107.10
DECK MADEIRA

AMBIENTES
01 | ACESSO
PILAR METÁLICO REDONDO 02 | DEPÓSITO
COM PINTURA ELETROSTÁTICA 03 | DEPÓSITO

370

350
04 | SALA DE PROFESSORES
PRETA 05 | DIREÇÃO
06 | ADMINISTRAÇÃO
07 | RECEPÇÃO
103.20
44/43 67 52 91 08 | ENTRADA
09/10 | SALA MULTIUSO
11/12 | SALA MULTIUSO
13 | BRINQUEDOTECA
15 | SALA DE LEITURA
PAINEL DE RIPAS DE MADEIRA 17 | SALA DE MÚSICA
LAMINADA

320
18 | CIRCULAÇÃO

300
19 | CIRCULAÇÃO
20 | SALA MULTIUSO
100.00 21 | BANHEIRO MASCULINO
11 / 12 34 20 88 22 | BANHEIRO FEMININO
23/24/25 | SALA DE EXPOSIÇÕES
26/27/28 | BANHEIRO MASCULINO
29 | BANHEIRO P.N.E.
30 | CIRCULAÇÃO
CORTE AA 31 | COZINHA COMUNITÁRIA
31b | DEPÓSITO DE LIXO
Escala: 1 : 125 33 | BANHEIRO FEMININO
34 | CIRCULAÇÃO
35 | TERRAÇO COBERTO
36 | ALMOXARIFADO
37 | ATEND. PSICOLÓGICO
GUARDA CORPO METÁLICO COM 38 | ESPERA
PINTURA ELETROSTÁTICA PRETA, 39 | RECEPÇÃO
CONFORME COR E DESENHO 40 | ACESSO
41 / 42 | SALA MULTI USO
ORIGINAIS 43 / 44 | SALA MULTI USO
110.80 45 | CIRCULAÇÃO
110.40 110.40 46 | SALA DE YOGA
49 | SALA DE DANÇA
50 | SALA DE ESTUDO
51 | CIRCULAÇÃO
CAIXA DE ELEVADOR EM 52 | SALA MULTI USO
CONCRETO APARENTE 53 / 54 | SALA MULTI USO
55 / 56 | SALA DE INFORMÁTICA
PERGOLADO EM MADEIRA 57a | W.C. MASCULINO
LAMINADA - 10X40cm 57b | W.C. PNE
58 / 59 | W.C. FEMININO
107.10 107.20 107.10 60 | TERRAÇO DESCOBERTO
76 DECK DE MADEIRA 61 / 62 / 63 / 64 / 65 | OFICINA DE
ARTES
66 | DEPÓSITO
67 | CIRCULAÇÃO
70 / 71 | SALA DE ENCONTROS
PILAR METÁLICO REDONDO 73 | CIRCULAÇÃO
COM PINTURA ELETROSTÁTICA 74a | SALA DE FUNCIONÁRIOS
PRETA 74b | COPA

370
75a | VESTIÁRIO FEMININO
75b | VESTIÁRIO FEMININO
76 | CAIXA D'ÁGUA
103.20 103.20 70 / 71 | SALA DE ENCONTROS
91 53/54 67 40 35 73 | CIRCULAÇÃO
74a | SALA DE FUNCIONÁRIOS
74b | COPA
75a | VESTIÁRIO FEMININO
75b | VESTIÁRIO FEMININO
76 | CAIXA D'ÁGUA
83 | CIRCULAÇÃO
300

86 | CAFÉ
87 | DESPENSA
100.00 100.00 88 | REFEITÓRIO
88 23/24/25 34 08 01 89 | AUDITÓRIO
90 | SALA DE PROJEÇÃO
91 | OFICINAS AO AR LIVRE
92 | REDÁRIO

CORTE BB MEDIDAS EM CM.


Escala: 1 : 125 NÍVEIS EM METROS.

CORTES AA E BB
ESCALA 1:125 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
GUARDA CORPO METÁLICO COM
PINTURA ELETROSTÁTICA PRETA,
CONFORME COR E DESENHO
ORIGINAIS 110.80
110.40

CAIXA DE ELEVADOR EM CONCRETO


APARENTE

GUARDA CORPO METÁLICO COM


PINTURA ELETROSTÁTICA PRETA, AMBIENTES
CONFORME COR E DESENHO 01 | ACESSO
02 | DEPÓSITO
ORIGINAIS 107.10 03 | DEPÓSITO
04 | SALA DE PROFESSORES
05 | DIREÇÃO
06 | ADMINISTRAÇÃO
07 | RECEPÇÃO
08 | ENTRADA
09/10 | SALA MULTIUSO
11/12 | SALA MULTIUSO
13 | BRINQUEDOTECA
15 | SALA DE LEITURA
17 | SALA DE MÚSICA
18 | CIRCULAÇÃO
103.20 19 | CIRCULAÇÃO
90

600
20 | SALA MULTIUSO

640
21 | BANHEIRO MASCULINO
22 | BANHEIRO FEMININO
23/24/25 | SALA DE EXPOSIÇÕES

330
26/27/28 | BANHEIRO MASCULINO
29 | BANHEIRO P.N.E.
30 | CIRCULAÇÃO
31 | COZINHA COMUNITÁRIA
31b | DEPÓSITO DE LIXO
100.00
PRAÇA CÊNICA 89 33 | BANHEIRO FEMININO

40
34 | CIRCULAÇÃO
35 | TERRAÇO COBERTO
36 | ALMOXARIFADO
37 | ATEND. PSICOLÓGICO
38 | ESPERA
39 | RECEPÇÃO
CORTE CC 40 | ACESSO
41 / 42 | SALA MULTI USO
Escala: 1 : 125 43 / 44 | SALA MULTI USO
45 | CIRCULAÇÃO
46 | SALA DE YOGA
49 | SALA DE DANÇA
50 | SALA DE ESTUDO
51 | CIRCULAÇÃO
52 | SALA MULTI USO
53 / 54 | SALA MULTI USO
55 / 56 | SALA DE INFORMÁTICA
57a | W.C. MASCULINO
57b | W.C. PNE
PERGOLADO EM MADEIRA 113.70 58 / 59 | W.C. FEMININO
60 | TERRAÇO DESCOBERTO
LAMINADA - 10X40cm 61 / 62 / 63 / 64 / 65 | OFICINA DE
ARTES
66 | DEPÓSITO
67 | CIRCULAÇÃO
PILAR METÁLICO REDONDO 110.80 70 / 71 | SALA DE ENCONTROS
110.40
COM PINTURA ELETROSTÁTICA 83 73 | CIRCULAÇÃO
74a | SALA DE FUNCIONÁRIOS
PRETA 74b | COPA
CAIXA DE ELEVADOR - 75a | VESTIÁRIO FEMININO
CONCRETO APARENTE AUDITÓRIO COM PALCO 75b | VESTIÁRIO FEMININO

310
REVERSÍVEL 76 | CAIXA D'ÁGUA
107.10 70 / 71 | SALA DE ENCONTROS
70/71 73 76 DECK DE MADEIRA 73 | CIRCULAÇÃO
74a | SALA DE FUNCIONÁRIOS
74b | COPA
75a | VESTIÁRIO FEMININO
370 75b | VESTIÁRIO FEMININO
76 | CAIXA D'ÁGUA
83 | CIRCULAÇÃO
103.20
46 45 51 52 53/54 55/56 57b 67 58/59 86 | CAFÉ
87 | DESPENSA
88 | REFEITÓRIO
89 | AUDITÓRIO
90 | SALA DE PROJEÇÃO
300

91 | OFICINAS AO AR LIVRE
100.00 92 | REDÁRIO
15 18 19 20 23/24/25 29 34 33
MEDIDAS EM CM.
NÍVEIS EM METROS.

CORTE DD
Escala: 1 : 200

CORTES CC E DD
ESCALA IND. | 15 DE SETEMBRO DE 2018
188

3.12.3 | MODELO ELETRÔNICO


VISTA GERAL DA FACHADA LESTE, MOSTRANDO A MARQUISE QUE ESTABELECE A CONEXÃO ENTRE TODO O PROGRAMA DA CONSTRUÇÃO ANEXA E SUA INTEGRAÇÃO COM O EDIFÍCIO PREEXISTENTE

VISTA AÉREA A PARTIR A RUA JOÃO ANTONIO DE OLIVEIRA. A FACHADA PRINCIPAL RESTAURADA E AS NOVAS RELAÇÕES COM O ANEXO VISTA DO ACESSO PELA RUA DOS TRILHOS, MOSTRANDO A RELAÇÃO ENTRE A PREEXISTÊNCIA E A
PROPOSTO. NOVA CONSTRUÇÃO.

MODELO ELETRÔNICO
SEM ESCALA | 15 DE SETEMBRO DE 2018
VISTA AÉREA A PARTIR DA RUA DOS TRILHOS. O DESENHO
DE PISO INTERROMPE A ORTOGONALIDADE DO EDIFÍCIO
ORIGINAL E CONTRIBUI PARA A INTEGRAÇÃO DO EDIFÍCIO
PREEXISTENTE E A CONSTRUÇÃO ANEXA, PERMITINDO UMA
MELHOR FRUIÇÃO DO ESPAÇO.

MODELO ELETRÔNICO
SEM ESCALA | 15 DE SETEMBRO DE 2018
VISTA DA FACHADA SUL DO EDIFÍCIO. A PRAÇA CÊNICA , O AUDITÓRIO ANEXO E O EDIFICIO PREEXISTENTE

VISTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO DA CONSTRUÇÃO ANEXA. ESPAÇO PARA OFICINAS AO AR LIVRE COBERTO COM VISTA DO ELEVADOR PARA PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA, EM CONCRETO APARENTEM A PARTIR DO
PÉRGOLAS DE MADEIRA, QUE ESTABELECEM DIÁLOGO COM O TIJOLO APARENTE. NO TÉRREO, O REFEITÓRIO TERRAÇO DESCOBERTO DO SEGUNDO PAVIMENTO (AMBIENTE 60)
COBERTO.

MODELO ELETRÔNICO
ESCALA 1:200 | 15 DE SETEMBRO DE 2018
192

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Primeiramente, é necessário enfatizar que este trabalho, assim como tantos


outros consultados para seu desenvolvimento, não encerra o tão extenso tema da
preservação do legado do patrimônio industrial no bairro da Mooca, mas busca
contribuir para a conscientização de que é possível reintegrar um edifício de valor
histórico às demandas da cidade contemporânea, sem deixar de respeitar sua
memória e sua importância histórica.

Aldo Rossi, em seu livro A Arquitetura da Cidade, diz que a paisagem urbana “é
cena fixa das vicissitudes do homem, carregada de sentimentos de gerações, de
acontecimentos públicos, de tragédias privadas, de fatos novos e antigos.”

O desenvolvimento da pesquisa deste trabalho buscou desvendar a origem da


formação do bairro da Mooca, identificando elementos urbanos que registram sua
gênese e referenciais históricos, os quais possibilitaram afirmar que a Creche Marina
Crespi é parte importante da memória coletiva do bairro; sua permanência na
paisagem, resistindo às transformações urbanas e à especulação imobiliária, possibilita
entender o processo de desenvolvimento da cidade e suas relações com a
comunidade.

“Se não houver memória, a mudança será sempre um fator de alienação e


desagregação, pois ficaria faltando uma plataforma de referência.” (MENESES, 1978).

Acredita‐se que a abertura do edifício à população, propondo um novo uso que


permita sua apropriação pelos moradores do bairro, será um gesto catalisador para
sua conservação e consequentemente para a melhoria da vitalidade urbana do bairro,
incentivando as transformações necessárias em seu entorno e mobilizando os
moradores a se conscientizar de sua história. Há um longo caminho a ser percorrido,
pois a sociedade que não conhece não valoriza. É necessário engajar os cidadãos no
193

reconhecimento e valorização de sua história para promover ações de valorização do


patrimônio histórico e cultural.

Ampliar a participação, a disseminação do conhecimento e a sensibilização do


patrimônio podem gerar uma cidade contemporânea mais inclusiva e consciente de
que devemos aprender com os erros e acertos do passado para transformar o
presente em uma realidade mais justa.
194

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RIZZI, Gilberto Machado. A percepção do ambiente urano: investigando


uma ilha de tranquilidade na Mooca. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) –
Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2007.

MIRANDA, Rosana Helena. Mooca: Lugar de fazer casa. Dissertação


(Doutorado em Arquitetura). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

BLAY, Eva Alterman. Eu não tenho onde morar: Vilas operárias na


cidade de São Paulo. São Paulo. Nobel, 1985, p. 268.

SALMONI, Anita; DEBENEDETTI, Emma. Arquitetura italiana em São


Paulo. São Paulo, Perspectiva, 1981, p. 126.

PEREIRA, Verônica Sales. Preservar, Demolir, Construir ou Ocupar a


Creche Ninho Jardim Condessa Marina R. Crespi: de todos os riscos, o risco. In:
Estudos Históricos. Rio de Janeiro: Centro de Pesquisa e Documentação de
História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Vol. 29, nº 57,
jan. ‐ abr. de 2016, p. 107‐128.

RUFINONI, Manoela Rossinetti. O registro e a documentação do


patrimônio industrial no Brás e na Mooca. In: Rev. CPC, São Paulo, nº 21
especial, p.219‐243. 1º sem. 2016

CARONE, Edgard. A evolução industrial de São Paulo (1889‐1930). São


Paulo. Editora SENAC, 2000, p. 185‐186.

CARTA, Mino. Histórias da Mooca (com a benção de San Gennaro). Rio


de Janeiro, Berlendia e Vertecchia Editores, 1982.
195

DIAS, Ana Celina Cartaxo. Ninho Jardim Condessa Marina Regoli Crespi
de 1936 a 1965. 2011. 146f. Dissertação (Mestrado em Educação, Arte e
História da Cultura) Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2011.

MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. Patrimônio ambiental urbano: do


lugar comum ao lugar de todos. CJ Arquitetura, 1978, nº 19, p.46

ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. 2. ed. Martins Fontes, São Paulo,


2001.

Arquivos Eletrônicos

FRANCO MARTINS, Alexandre. Creche Marina Crespi. Pedido de


tombamento de edifício em demolição. Minha Cidade, São Paulo, ano 10, n.
119.05, Vitruvius, jun. 2010. Disponível em:
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.119/3473>.

CORREIA, Telma de Barros. Art Déco e indústria – Brasil, décadas de


1930 e 1940. In. Anais do Museu Paulista. São Paulo, 2008, p. 79. Disponível
em: <www.scielo.br/pdf/anaismp/v16n2/a03v16n2.pdf>.

SOUSA, Wayne Almeida de. Arquitetura Industrial no Bairro da Mooca:


Análise e Diretrizes de Intervenção na Alpargatas. São Paulo, 2010. 162 f.
Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Universidade de São
Paulo. 2010.

CANTARINO, Carolina. Utilidade venceu valor histórico. Disponível em:


<http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=169>.
Último acesso em: 30/07/2017

BATISTA, Liz. Revolução de 24: Guerra em SP por reformas políticas. O


Estado de São Paulo, 04/07/2014.
196

Disponível em:
<http://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,revolucao‐de‐24‐guerra‐em‐sp‐
por‐reformas‐politicas,10277,0.htm>. Último Acesso em: 30/07/2017

RODRIGUES, Gerson. Edificação histórica na Mooca é desocupada.


ppFolha de Vila Prudente, 24/01/2014.
Disponível em:
<http://www.folhavp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id
=1738:edificacao‐historica‐na‐mooca‐e‐desocupada&catid=46:acontece‐na‐
regiao&Itemid=125>. Último acesso em 30/07/2017

BURGARELLI, Rodrigo; BRANCATELLI, Rodrigo. Moradores paralisam


demolição de edifício dos anos 30 na Mooca. O Estado de São Paulo,
01/07/2010. Disponível em: < http://sao‐
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,moradores‐paralisam‐demolicao‐de‐
edificio‐dos‐anos‐30‐na‐mooca‐imp‐,574598>. Último acesso em 30/07/2017

Você também pode gostar