Você está na página 1de 45

MANUAL DE HABILITAÇÃO FGTS

versão 001
MANUAL DE HABILITAÇÃO FGTS
FL. 2
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - OBJETIVOS, NORMAS E DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 3
1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................................. 4
2 ALTERAÇÕES OCORRIDAS EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR .................................................................. 4
3 LEGISLAÇÃO ............................................................................................................................................................................ 4
4 DEFINIÇÕES.............................................................................................................................................................................. 4
CAPÍTULO II - PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES......................................................................................................................... 6
1 GESTOR DA APLICAÇÃO.................................................................................................................................................... 7
1.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................................................ 7
1.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS...................................................................................................................................................... 7
2 AGENTE OPERADOR ............................................................................................................................................................ 7
2.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................................................ 7
2.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS...................................................................................................................................................... 8
3 AGENTES FINANCEIROS .................................................................................................................................................... 9
3.1 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................................................................ 9
3.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS...................................................................................................................................................... 9
3.3 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS .......................................................................................................................................... 10
4 AGENTES PROMOTORES ............................................................................................................................................... 11
4.1 DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................................................11
4.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS................................................................................................................................................... 11
CAPÍTULO III - CONDIÇÕES BÁSICAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................. 14
1 CREDENCIAMENTO........................................................................................................................................................... 15
1.1 DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................................................15
2 CADASTRAMENTO............................................................................................................................................................ 15
2.1 DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................................................15
2.2 AGENTES FINANCEIROS ................................................................................................................................................. 15
2.2.1 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA FINANCEIRA.......................................................................................................... 15
2.2.2 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA............................................................................................... 16
2.3 AGENTES PROMOTORES ............................................................................................................................................... 17
3 HABILITAÇÃO .......................................................................................................................................................................18
3.1 DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................................................18
3.2 AGENTES FINANCEIROS ................................................................................................................................................. 18
3.3 AGENTES PROMOTORES ............................................................................................................................................... 20
4 ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO E RENOVAÇÃO DA HABILITAÇÃO ............................................................. 20
4.1 DEFINIÇÃO .............................................................................................................................................................................21
4.2 AGENTES FINANCEIROS ................................................................................................................................................. 21
4.3 AGENTES PROMOTORES ............................................................................................................................................... 21
5 TARIFA OPERACIONAL .................................................................................................................................................... 22
6 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS DO FGTS E CONTRATAÇÃO DA
ABERTURA DE CRÉDITO ................................................................................................................................................ 22
7 DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................... 23
CAPÍTULO IV - CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA....................................................................................................... 25
1 CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA DO AGENTE FINANCEIRO........................................................... 26
2 SUPERVISÃO ........................................................................................................................................................................27
3 ATIVIDADES DA ÁREA TÉCNICA DE ENGENHARIA E DO TRABALHO SOCIAL ..................................... 28
4 LAUDO DE ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA ............................................................................................... 28
5 VERIFICAÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO ........................................................................................................... 30
6 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................. 30
7 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................................ 30

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
CAPÍTULO I -
OBJETIVOS, NORMAS
E DEFINIÇÕES
Capítulo I
Fl. 4
1 OBJETIVO

1.1 O Manual de Habilitação FGTS tem o objetivo de auxiliar aos agentes financeiros e
promotores no credenciamento, cadastramento e habilitação para atuar na
aplicação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS,
possibilitando a obtenção de padronização dos trâmites e procedimentos.

1.1 Estabelecer procedimentos operacionais e fornecer subsídios e informações


necessárias à verificação da capacidade técnica, financeira e gerencial dos agentes
financeiros e promotores, em observância às normas do FGTS aplicáveis ao
processo de habilitação, por meio de critérios objetivos que permitam uma melhor
participação dos agentes na execução dos programas de aplicação do FGTS.

1.2 Estabelecer, ainda, procedimentos operacionais e fornecer subsídios e informações


necessárias ao credenciamento da área técnica dos agentes financeiros.

2 ALTERAÇÕES OCORRIDAS EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR

2.1 A presente versão utiliza a diagramação, cores e tipologia do “Manual de utilização


da marca FGTS”, o qual foi elaborado nos termos da Resolução do Conselho
Curador do FGTS n.º 457, de 25 de novembro de 2004.

2.2 Revisão geral. Recomendamos a leitura completa do Manual.

3 LEGISLAÇÃO

 Lei n.º 4.380/1964, que institui a correção monetária nos contratos imobiliários de
interêsse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria, dentre outras
disposições;
 Resolução CCFGTS n.º 063/1991, dispõe sobre o credenciamento de instituições não-
financeiras para operar com recursos do FGTS na qualidade de agentes financeiros;
 Resolução CCFGTS n.º 082/1992, que regulamenta a constituição e a manutenção de
credenciamento das COHAB como Agentes Financeiros, para operar com recursos do FGTS;
 Resolução CCFGTS n.º 180/1995, que dispõe sobre os conceitos operacionais para
Credenciamento, Cadastramento e Habilitação de Agentes dos Programas de Aplicação do
FGTS e as atribuições do Agente Operador nesta sistemática;
 Resolução CCFGTS n.º 761/2014, que aprova a Política Socioambiental do FGTS;
 Circular CAIXA n.º 681/ 2015, divulga a Política Socioambiental do FGTS;
 Circular CAIXA n.º 1.031/2023, que divulga versão atualizada deste Manual.

4 DEFINIÇÕES

 Agente Operador do FGTS – Caixa Econômica Federal (CAIXA), cujas competências


encontram-se definidas no art. 7º da Lei n.º 8.036, de 1990, e no art. 67 do Regulamento
Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto n.º 99.684, de 1990, com a redação dada pelo
Decreto n.º 1.522, de 1995;
 Agentes Financeiros - instituições financeiras ou não financeiras, públicas ou privadas,
definidas pelo art. 8º da Lei n.º 4.380, de 1964, e previamente habilitadas pelo Agente
Operador, responsáveis pela correta aplicação e retorno dos financiamentos concedidos com
recursos do FGTS;
 Agentes Promotores – entidades públicas ou privadas, com fins lucrativos ou não, promotoras
de ações que visem à execução dos empreendimentos e respectivas metas físicas e sociais,
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo I
Fl. 5
que constituem os objetivos dos programas de aplicação dos recursos do FGTS, podendo
atuar como gerenciadoras ou empreendedoras;
 Agentes Promotores Gerenciadores – são aqueles contratados pelo mutuário das operações
do FGTS, pessoas físicas ou jurídicas ou entidades vinculadas ao setor público, para
exercerem, total ou parcialmente, as atividades atribuídas ao mutuário;
 Agentes Promotores Empreendedores – são aqueles que, na qualidade de mutuários, tomam
emprestado os recursos do FGTS, mediante operação de crédito com o agente financeiro,
respondendo integralmente pela viabilização do empreendimento, desde seu planejamento até
a sua conclusão e início do retorno dos recursos, na forma prevista em regulamentação;
 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
 BACEN – Banco Central do Brasil;
 CCFGTS – Conselho Curador do FGTS;
 CEFGA – Centralizadora Nacional Ativo do FGTS, responsável pela operacionalização dos
processos relacionados ao tomador de recursos FGTS, localizada à SBS Quadra 01 Bloco “L”
9º andar, Ed. CEF, Brasília/DF, CEP: 70070-110, telefone (61) 3521-7144 e (61) 3521-
7151, e-mail cefga@caixa.gov.br e cefga04@caixa.gov.br;
 COHAB – Companhia de Habitação;
 Contrato de Abertura de Crédito – operação de crédito firmada entre o Agente Operador do
FGTS e o agente financeiro, visando a alocação dos recursos que, por sua vez, serão aplicados
pelo agente financeiro junto ao tomador/mutuário final, por meio de contrato de
financiamento;
 Contrato de Financiamento – operação de crédito firmada entre o agente financeiro e o
tomador/mutuário final;
 CND – Certidão Negativa de Débitos;
 CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;
 CPF – Cadastro de Pessoa Física;
 CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
 CRF – Certificado de Regularidade do FGTS;
 DRE – Demonstração de Resultado do Exercício;
 FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
 Gestor da Aplicação do FGTS – órgão do Poder Executivo cujas competências encontram-se
definidas no art. 6º da Lei n.º 8.036, de 11/05/1990, e no art. 66 do Regulamento
Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto n.º 99.684, de 08/11/1990, com a redação
dada pelo Decreto n.º 1.522, de 13/06/1995;
 INSS – Instituto Nacional do Seguro Social;
 NBR – Norma Brasileira;
 PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat, sob gestão da
Secretaria Nacional de Habitação do Gestor da Aplicação do FGTS;
 QCI – Quadro de Composição de Investimentos;
 Rating – Classificação de Risco do Tomador;
 RWA – Risk-Weighted Asset ou, em português, Ativos Ponderados pelo Risco;
 SFH – Sistema Financeiro da Habitação;
 SiAC – Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da
Construção Civil, um dos sistemas integrantes do PBQP-H;
 SIAPF – Sistema de Acompanhamento dos Programas de Fomento;
 SUFUG – Superintendência Nacional Fundo de Garantia;
 UF – Unidade da Federação.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
CAPÍTULO II -
PARTICIPANTES E
ATRIBUIÇÕES
Capítulo II
Fl. 7
1 GESTOR DA APLICAÇÃO

1.1 DEFINIÇÃO

1.1.1 Órgão do Poder Executivo estabelecido nos termos do art. 4º da Lei n.º
8.036/1990, responsável pela gestão da aplicação do Fundo, de acordo com as
diretrizes e programas estabelecidos pelo CCFGTS, conforme as atribuições que lhe
conferem o art. 6º da Lei n.º 8.036/1990, sem prejuízo do disposto no art. 66 do
Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto n.º 99.684/1990, com
redação dada pelo Decreto n.º 1.522/1995.

1.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS

a) praticar todos os atos necessários à gestão da aplicação do FGTS, de acordo


com as diretrizes e programas estabelecidos pelo CCFGTS;
b) expedir atos normativos relativos à alocação dos recursos para implementação
dos programas aprovados pelo CCFGTS;
c) definir as metas a serem alcançadas pelos programas de habitação popular,
saneamento básico e infraestrutura urbana;
d) estabelecer os critérios, procedimentos e parâmetros básicos para análise e
avaliação dos projetos a serem financiados com os recursos do FGTS;
e) elaborar orçamentos anuais e planos plurianuais de aplicação dos recursos,
discriminando-os por região geográfica, submetendo-os até 31 de julho ao
CCFGTS;
f) acompanhar a execução dos programas de habitação popular, saneamento
básico e infraestrutura urbana previstos no orçamento do FGTS e
implementados pelo Agente Operador;
g) eleger as operações, os projetos e as suplementações a serem financiadas com
recursos do FGTS, de modo a assegurar que a alocação seja feita de acordo
com a política nacional de desenvolvimento urbano e as políticas setoriais de
habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana estabelecidas
pelo Governo Federal;
h) subsidiar o CCFGTS com estudos técnicos necessários ao aprimoramento
operacional dos programas de habitação popular, saneamento básico e
infraestrutura urbana;
i) apresentar relatórios gerenciais periódicos, com a finalidade de proporcionar ao
Conselho Curador os meios para avaliar o desempenho dos programas, nos
seus aspectos físicos, econômico-financeiros, sociais e institucionais, e a sua
vinculação às diretrizes governamentais;
j) proceder à análise técnica e acompanhar o processo de análise jurídica e
econômico-financeira das operações, dos projetos e dos pedidos de
suplementação;
k) submeter à apreciação do Conselho Curador as contas do FGTS;
l) definir as diretrizes gerais e procedimentos para sua implementação.

2 AGENTE OPERADOR

2.1 DEFINIÇÃO

2.1.1 Caixa Econômica Federal - CAIXA, representada pela SUFUG e suas unidades
vinculadas, cujo papel foi estabelecido nos termos do art. 4 da Lei n.º 8.036/1990,
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo II
Fl. 8
e atribuições conferidas pelo art. 7º da Lei n.º 8.036/1990, e art. 67 do
Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto n.º 99.684/1990, com
a redação dada pelo Decreto n.º 1.522, de 1995.

2.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS

a) definir e divulgar os procedimentos operacionais necessários à execução dos


programas de aplicação do FGTS, em observância às Resoluções do CCFGTS,
atos normativos expedidos pelo Gestor da Aplicação e demais legislação
aplicável ao processo de habilitação e operacionalização das operações de
crédito e contratos de financiamento;
b) implementar os atos emanados do Gestor da Aplicação relativos à alocação e à
aplicação dos recursos do FGTS, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo
CCFGTS;
c) verificar o cumprimento dos requisitos de habilitação jurídica, regularidade fiscal
e capacidade técnica, operacional e financeira das entidades interessadas em se
cadastrarem como agentes financeiros do FGTS, em conformidade com a
legislação vigente, as diretrizes estabelecidas pelo CCFGTS e a regulamentação
do Agente Operador;
d) cadastrar e habilitar os agentes financeiros para atuar no âmbito dos
programas de aplicação do FGTS, em conformidade com os critérios
estabelecidos neste Manual, mantendo sistema específico de cadastramento em
nível nacional, com as informações necessárias ao acompanhamento das
operações;
e) credenciar a área técnica do agente financeiro para executar atividades técnicas
de engenharia, arquitetura e, quando for o caso, trabalho social na análise e
acompanhamento de empreendimentos financiados com recursos do FGTS;
f) manter comunicação com o BACEN, tendo por finalidade a troca de informações
cadastrais relativas às instituições integrantes do SFH e entidades habilitadas
pelo Agente Operador para atuar como agente financeiro do FGTS;
g) contratar operações de crédito com os agentes financeiros, zelando pela correta
aplicação dos recursos do orçamento do FGTS;
h) elaborar as análises jurídica e econômico-financeira dos projetos a serem
financiados com recursos do FGTS;
i) controlar e acompanhar a execução orçamentária dos programas de aplicação
do FGTS;
j) analisar os relatórios periódicos encaminhados pelos agentes financeiros;
k) requisitar e acessar informações necessárias junto a qualquer dos agentes que
atuam no âmbito do FGTS, com vistas à verificação do cumprimento das suas
atribuições, podendo realizar auditorias, inclusive com técnicos independentes,
quando julgar necessário, para avaliação das tarefas inerentes ao FGTS;
l) orientar, acompanhar e avaliar a atuação dos agentes financeiros, com vistas à
correta aplicação dos recursos do FGTS;
m) acompanhar e avaliar a execução dos empreendimentos, sem prejuízo do
desenvolvimento dessa atividade pelos agentes financeiros;
n) acompanhar, por intermédio dos agentes financeiros responsáveis, a atuação
dos agentes promotores e/ou mutuários finais, identificando eventuais
irregularidades na sua atuação;
o) apurar eventuais desvios ou denúncias sobre irregularidades na atuação dos
agentes financeiros, agentes promotores e/ou mutuários finais, tomando as
providências cabíveis para correção, responsabilização e reparação, quando for
o caso;
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo II
Fl. 9
p) avaliar e aperfeiçoar, sistematicamente, os parâmetros operacionais dos
programas;
q) apresentar relatórios gerenciais periódicos ou pontualmente requisitados pelo
Gestor da Aplicação, com informações relevantes ao monitoramento dos
programa de aplicação do FGTS;
r) disponibilizar ao CCFGTS, em formato digital, as informações gerenciais que
estejam sob gestão do Agente Operador e que sejam necessárias ao
desempenho das atribuições daquele colegiado.

3 AGENTES FINANCEIROS

3.1 DEFINIÇÃO

3.1.1 Instituições financeiras ou não financeiras, públicas ou privadas, definidas pelo art.
8º da Lei n.º 4.380, de 1964, e previamente habilitadas pelo Agente Operador,
responsáveis pela correta aplicação e retorno dos financiamentos concedidos com
recursos do FGTS.

3.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS

a) verificar o cumprimento dos requisitos de habilitação jurídica, regularidade fiscal


e capacidade técnica, operacional e financeira das entidades interessadas em se
habilitarem como agentes promotores, para executar suas atribuições nas
operações financiadas com recursos do FGTS;
b) habilitar os agentes promotores, conforme as regras e condições estabelecidas
neste Manual;
c) certificar os profissionais ou empresas que prestam serviços técnicos de
engenharia e/ou arquitetura e, quando for o caso, trabalho social, para
desempenhar atividades de análise de projetos, controle e acompanhamento de
empreendimentos financiados com recursos do FGTS;
d) atuar junto ao Agente Operador com vistas à obtenção de abertura de limite de
crédito para contratação das operações enquadradas nos programas de
aplicação dos recursos do FGTS;
e) solicitar a alocação de recursos ao Agente Operador com vistas à contratação
das operações selecionadas/habilitadas pelo Gestor da Aplicação;
f) atuar como mutuário do Agente Operador e mutuante de pessoas físicas ou
jurídicas, de acordo com os programas de aplicação do FGTS, responsabilizando-
se pelo crédito desde sua geração até sua extinção;
g) apresentar ao Agente Operador as garantias nas operações de crédito, dentre
as previstas nos programas de aplicação do FGTS;
h) orientar os mutuários e os agentes promotores na formulação das propostas de
operações de crédito;
i) analisar propostas de operações de crédito, em conformidade com as diretrizes
definidas nos Manuais de Fomento de cada programa de aplicação do FGTS e
em normativos aplicáveis, emitindo parecer conclusivo sobre a viabilidade das
operações, abordando os aspectos técnicos de engenharia, sociais, ambientais,
jurídicos e econômico-financeiros, e responder perante o Agente Operador pela
fiel execução da operação em sua concepção global, preservando os aspectos
de preço, prazo e qualidade contratualmente estabelecidos;
j) observar, na contratação e execução das operações, o atendimento dos
requisitos da Política Socioambiental do FGTS, conforme diretrizes do CCFGTS,

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo II
Fl. 10
normas do Gestor da Aplicação e procedimentos dispostos nos Manuais de
Fomento de cada programa de aplicação do FGTS;
k) aprovar e conceder financiamentos vinculados aos programas de aplicação do
FGTS;
l) promover e assegurar o integral retorno, ao Agente Operador, dos recursos
financiados e desembolsados na forma contratualmente estabelecida,
independentemente da inadimplência dos seus tomadores/mutuários finais;
m) manter sistema de controle discriminando o fluxo de recursos de aplicação do
FGTS, incluindo contas individualizadas em nome do correspondente agente
promotor e/ou mutuário final, para cada operação de crédito realizada;
n) recolher ao Agente Operador as liquidações de qualquer natureza e
amortizações extraordinárias ocorridas nos contratos firmados com os
mutuários finais, de acordo com as condições específicas dos programas de
aplicação do FGTS;
o) orientar e fiscalizar os agentes promotores e mutuários finais sobre direitos e
obrigações decorrentes das operações firmadas, da execução das obras
contratadas, bem como do cumprimento dos aspectos legais previstos na
legislação vigente;
p) avaliar o desempenho dos mutuários finais e dos agentes promotores na
execução das obras/serviços, identificando eventuais irregularidades na sua
atuação, adotando as providências cabíveis para sua solução;
q) observar fielmente as normas estabelecidas para o SFH e para a aplicação dos
recursos do FGTS;
r) assegurar o cumprimento dos prazos e demais condições contratuais, em
especial quanto à data de repasse de recursos ao agente promotor e quanto à
conclusão dos empreendimentos;
s) atender tempestivamente às solicitações de caráter informativo, operacional e
administrativo, relativas às operações de crédito com recursos do FGTS
formuladas pelo Agente Operador;
t) promover, quando solicitadas pelo Agente Operador, as correções necessárias
para sanar deficiências de qualquer natureza que comprometam sua atuação
como agente financeiro;
u) fornecer ao Agente Operador, a qualquer tempo e sempre que solicitados, dados
que permitam avaliar o desempenho dos agentes promotores;
v) comunicar ao Agente Operador o descumprimento, pelo agente promotor, das
condições contratualmente pactuadas, em especial as que podem resultar em
prejuízo aos mutuários finais das operações;
w) interpelar o agente promotor quando da constatação de débitos e vícios de
construção e outros fatos que contrariam os normativos vigentes, exigindo dele
a recuperação dos danos e cumprimento na forma da lei.

3.3 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS

3.3.1 Com o credenciamento da área técnica, o agente financeiro, além das atribuições
básicas, tem as seguintes atribuições específicas:

a) orientar os proponentes, mutuários e agentes envolvidos na fase de elaboração


das propostas de financiamento, prestando esclarecimentos sobre as condições
dos trabalhos de engenharia, arquitetura e trabalho social aplicáveis aos diversos
programas, as disposições normativas que regulam os projetos de financiamento
com recursos do FGTS e demais informações pertinentes ao regular
enquadramento das propostas;
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo II
Fl. 11
b) subsidiar a estruturação das operações de crédito quanto à:
b.1) análise da carta-consulta (compreendendo os procedimentos necessários
ao enquadramento e seleção das propostas);
b.2) análise de risco de crédito;
b.3) análise da viabilidade econômica do projeto;
b.4) análise da capacidade de pagamento/suficiência da(s) garantia(s);
b.5) análise da viabilidade social do empreendimento, quando necessário;
b.6) análise técnica de engenharia;
b.7) análise jurídica.
c) acompanhar e controlar a execução física e financeira do objeto contratado na
fase de desembolso dos recursos;
d) acompanhar e controlar a execução do projeto de trabalho social, na forma
exigida pela modalidade prevista no programa de aplicação do FGTS;
e) verificar, na periodicidade exigida, a documentação referente ao pedido de
desembolso;
f) analisar alterações contratuais, manifestando posicionamento técnico da
pertinência da alteração pleiteada;
g) acompanhar a emissão do relatório final de execução do empreendimento, para
fins de liberação da última parcela do contrato de financiamento;
h) anuir no encaminhamento ao Agente Operador dos documentos e elementos
técnicos, quando necessários, para apreciação e deliberação, quando a matéria
assim o exigir;
i) administrar a cobrança das prestações desde o período de carência até a fase
de amortização;
j) atuar na solicitação de desembolso de recursos.

4 AGENTES PROMOTORES

4.1 DEFINIÇÃO

4.1.1 Entidades públicas ou privadas, com fins lucrativos ou não, promotoras de ações que
visem à execução dos empreendimentos e respectivas metas físicas e sociais, que
constituem os objetivos dos programas de aplicação dos recursos do FGTS,
podendo atuar como gerenciadoras ou empreendedoras.

4.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS

4.2.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DOS AGENTES PROMOTORES GERENCIADORES

a) exercer, total ou parcialmente, as atividades atribuídas ao mutuário pelo CCFGTS,


nos respectivos programas;
b) promover, sempre que possível, ações voltadas ao cumprimento das diretrizes
gerais, constantes nos Manuais de Fomento de cada programa de aplicação do
FGTS;
c) responsabilizar-se pelos procedimentos licitatórios das operações, quando for o
caso, conforme disposições previstas em lei;
d) analisar, aprovar e encaminhar ao agente financeiro os estudos e projetos
técnicos de engenharia, devidamente aprovados pelos órgãos competentes;

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo II
Fl. 12
e) promover ações necessárias ao planejamento, elaboração, implementação,
fiscalização e acompanhamento da execução e conclusão do projeto, de forma a
garantir o cumprimento do estabelecido contratualmente;
f) responsabilizar-se pelo aporte de recursos adicionais para conclusão do
empreendimento;
g) responsabilizar-se por acordos e parcerias realizadas com entidades não
intervenientes na operação de crédito;
h) promover, no âmbito da área de habitação, a comercialização e entrega das
unidades em produção ou produzidas, respeitados os requisitos legais,
contratuais e regulamentares, objetivando o cumprimento do estipulado
contratualmente, bem como a substituição dos adquirentes, quando ocorrer
desistência ou inadimplemento destes;
i) legalizar o empreendimento perante todos os órgãos públicos;
j) executar ou contratar trabalho social;
k) registrar os contratos de financiamentos junto ao competente Cartório de
Registro de Imóveis, no caso das operações na área habitação, no âmbito do
Programa Carta de Crédito Associativa;
l) promover ações no sentido de incentivar a preservação do meio ambiente tais
como, quando possível, o plantio de mudas e manutenção da vegetação nativa da
região, nos empreendimentos produzidos com recursos do FGTS;
m) observar, na elaboração dos projetos das operações de crédito, o atendimento
dos requisitos da Política Socioambiental do FGTS, conforme diretrizes do
CCFGTS, normas do Gestor da Aplicação e procedimentos dispostos nos
Manuais de Fomento de cada programa de aplicação do FGTS;
n) coordenar a participação de todos os envolvidos na execução do
empreendimento, de forma a assegurar sincronismo e harmonia na
implementação do projeto e na disponibilização dos recursos necessários à sua
execução, cumprindo os aspectos legais previstos na legislação vigente;
o) promover junto aos mutuários, o aporte de recursos adicionais para conclusão
do empreendimento.

4.2.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DOS AGENTES PROMOTORES EMPREENDEDORES

a) promover, sempre que possível, ações voltadas ao cumprimento das diretrizes


gerais, constantes nos Manuais de Fomento de cada programa de aplicação do
FGTS;
b) tomar financiamento junto ao agente financeiro, na qualidade de mutuário, e
responder integralmente pela viabilização do empreendimento, desde seu
planejamento até sua conclusão e retorno dos recursos, na forma prevista nos
programas de aplicação do FGTS;
c) desenvolver as atividades voltadas para o planejamento, elaboração,
implementação, contratação e acompanhamento de operações de crédito e a
viabilização da execução dos projetos, na forma que vierem a ser aprovados junto
aos órgãos competentes e de acordo com o previsto nos programas de
aplicação do FGTS;
d) promover ações necessárias à comprovação da viabilidade da execução do
empreendimento;
e) promover, no caso de agente do setor público, licitações das obras, serviços,
aquisições de materiais/equipamentos, se for o caso do trabalho técnico social,
na forma da legislação em vigor, observadas as especificidades do
empreendimento, com vistas à obtenção do melhor resultado;

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo II
Fl. 13
f) providenciar, no caso de agente do setor público, autorização do poder legislativo
local, quando da participação de Estados, Distrito Federal e municípios, para a
viabilização da execução dos empreendimentos;
g) aportar os valores referentes à sua participação no empreendimento;
h) responsabilizar-se pelo aporte de recursos adicionais para conclusão do
empreendimento;
i) responsabilizar-se pela completa execução do pactuado em contrato, mesmo
quanto aos componentes não financiados com recursos do FGTS, de
responsabilidade de terceiros ou executados com recursos de fontes
complementares;
j) legalizar o empreendimento perante todos os órgãos públicos;
k) comercializar, no âmbito da área de habitação, as unidades em produção ou
produzidas, respeitados os requisitos legais, contratuais e regulamentares,
responsabilizando-se por:
k.1) inscrever, selecionar e classificar os interessados;
k.2) prestar assistência jurídica e administrativa aos interessados classificados,
com vistas à preparação dos documentos necessários à formalização dos
financiamentos;
k.3) encaminhar os interessados classificados, devidamente instruídos, ao
agente financeiro.
l) responsabilizar-se pelo retorno do financiamento concedido pelos agentes
financeiros, na forma contratualmente estabelecida;
m) registrar os contratos de financiamentos junto ao no caso das operações na área
habitação competente Cartório de Registro de Imóveis, no caso das operações
na área habitação, no âmbito do Programa Apoio à Produção de Habitações;
n) observar, na elaboração dos projetos das operações de crédito, o atendimento
dos requisitos da Política Socioambiental do FGTS, conforme diretrizes do
CCFGTS, normas do Gestor da Aplicação e procedimentos dispostos nos Manuais
de Fomento de cada programa de aplicação do FGTS;
o) coordenar a participação de todos os envolvidos na execução do
empreendimento, de forma a assegurar sincronismo e harmonia na
implementação do projeto e na disponibilização dos recursos necessários à sua
execução, cumprindo os aspectos legais previstos na legislação vigente;
p) apresentar ao agente financeiro, periodicamente, demonstrativo da evolução
física do empreendimento, conforme o estabelecido nos projetos técnicos,
especificações e cronograma físico-financeiro global aprovados, para fim de
recebimento das parcelas previstas contratualmente.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
CAPÍTULO III -
CONDIÇÕES BÁSICAS
E PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
Capítulo III
Fl. 15
1 CREDENCIAMENTO

1.1 DEFINIÇÃO

1.1.1 Consiste na autorização para que entidades financeiras e não financeiras atuem
como agente financeiro nos programas de aplicação do FGTS, de forma contínua.

1.1.1.1 Consideram-se credenciados como agentes financeiros do FGTS todas as


instituições que se enquadrem no art. 8º da Lei n.º 4.380, de 1964, alterado pelo
art. 75 da Lei n.º 11.977, de 2009, suas alterações e aditamentos, respeitadas as
diretrizes estabelecidas pelo CCFGTS para cada programa de aplicação, e o disposto
no presente Manual.

1.1.2 Todas as entidades financeiras e não financeiras que desejam atuar na


intermediação de recursos do FGTS, na qualidade de agentes financeiros, devem
estar devidamente credenciadas junto ao BACEN.

1.1.3 Todas as entidades que desejam atuar como agentes promotores nos programas
de aplicação do FGTS devem estar devidamente credenciadas e habilitadas junto aos
respectivos agentes financeiros.

1.1.4 O credenciamento da área técnica do agente financeiro consiste na autorização


para que os profissionais do quadro próprio desses agentes, ou dos profissionais ou
empresas por estes certificados, prestem serviços técnicos de engenharia e/ou
arquitetura e, quando for o caso, de trabalho social, para desempenhar atividades
de análise de projetos, controle e acompanhamento de empreendimentos
financiados com recursos do FGTS.

2 CADASTRAMENTO

2.1 DEFINIÇÃO

2.1.1 Consiste no registro de dados das instituições de natureza financeiras e não


financeiras, devidamente credenciadas como agentes financeiros, bem como das
entidades interessadas em atuar como agentes promotores, nos programas de
aplicação do FGTS, mediante sistema específico de cadastramento em nível
nacional.

2.2 AGENTES FINANCEIROS

2.2.1 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA FINANCEIRA

2.2.1.1 Consideram-se cadastradas as instituições de natureza financeira integrantes do


SFH e que já operam com recursos do FGTS.

2.2.1.2 Para as instituições de natureza financeira já credenciadas junto ao BACEN que


nunca operaram com recursos do FGTS, o cadastramento deve ser requerido ao
Agente Operador mediante solicitação formal, concomitante à solicitação de
habilitação, observadas as condições previstas no item 3 deste Capítulo, e
acompanhada da seguinte documentação:

a) cópia dos atos constitutivos da instituição e suas alterações posteriores


(Estatuto ou Contrato Social), devidamente registrados na forma da lei e
arquivados no órgão público competente;
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 16
b) Certidão Simplificada da Junta Comercial que resume todas as alterações
contratuais realizadas pela instituição, caso exista Junta Comercial na cidade
sede da instituição;
c) documento onde conste a definição da sua área geográfica de atuação para
operação com recursos do FGTS, como agente financeiro do FGTS;
d) organograma da estrutura técnica e organizacional, necessários ao cumprimento
de suas atribuições;
e) cópia do ato de nomeação/designação ou ata de assembleia geral de eleição dos
seus administradores;
f) documento de identidade e órgão expedidor dos administradores;
g) CPF dos administradores;
h) termo de responsabilidade no que tange à correta aplicação dos recursos do
FGTS e ao conhecimento de toda a legislação e regulamentação que regem as
operações com recursos do Fundo, assinado pelos administradores da
instituição, manual ou digitalmente com o Certificado Digital legalmente expedido
por uma Autoridade Certificadora (AC) vinculada à Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileiras – ICP Brasil;
i) Certidão de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da
União;
j) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede da
instituição, ou outra equivalente;
k) Certidão Negativa de Débitos – CND junto ao INSS;
l) Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;
m) prova de inscrição no CNPJ.

2.2.1.2.1 A solicitação formal de cadastramento e habilitação de que trata o subitem 2.2.1.2


deste Capítulo deve ser enviada à CEFGA, devidamente assinada por seu(s)
representante(s) legal(is), manual ou digitalmente com o Certificado Digital
legalmente expedido por uma Autoridade Certificadora (AC) vinculada à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil, contemplando
manifestação expressa quanto à responsabilidade da instituição pela veracidade da
documentação e informações enviadas.

2.2.2 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA

2.2.2.1 Consideram-se cadastradas as instituições de natureza não financeira integrantes


do SFH e que já operam com recursos do FGTS.

2.2.2.2 No âmbito do FGTS, consideram-se como instituições de natureza não financeira as


companhias de habitação e entidades assemelhadas.

2.2.2.3 Para as instituições de natureza não financeira que nunca operaram com recursos
do FGTS, o cadastramento deve ser requerido ao Agente Operador, mediante
solicitação formal, concomitante à solicitação de habilitação, observadas as
condições previstas no item 3 deste Capítulo, e acompanhada da seguinte
documentação:

a) cópia dos atos constitutivos da instituição e suas alterações posteriores (Estatuto


ou Contrato Social), devidamente registrados na forma da lei e arquivados no
órgão público competente, onde conste que os acionistas controladores obrigam-
se a aportar recursos para cobrir as despesas administrativas da instituição

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 17
quando as receitas operacionais mostrarem-se insuficientes para tal e a
responder solidariamente pelos débitos da instituição;
b) Certidão Simplificada da Junta Comercial que resume todas as alterações
contratuais realizadas pela instituição, caso exista Junta Comercial na cidade
sede da instituição;
c) documento que contenha a composição do capital social e indicação de outros
recursos que são colocados à disposição da entidade, para seu funcionamento
como agente financeiro do FGTS;
d) documento onde conste a definição da sua área geográfica de atuação para
operação com recursos do FGTS, como agente financeiro do FGTS;
e) organograma da estrutura técnica e organizacional, necessários ao cumprimento
de suas atribuições;
f) cópia do ato de nomeação/designação ou ata de assembleia geral de eleição dos
seus administradores;
g) documento de identidade e órgão expedidor dos administradores;
h) CPF dos administradores;
i) termo de responsabilidade no que tange à correta aplicação dos recursos do
FGTS e ao conhecimento de toda a legislação e regulamentação que regem as
operações com recursos do Fundo, assinado pelos administradores da
instituição, manual ou digitalmente com o Certificado Digital legalmente expedido
por uma Autoridade Certificadora (AC) vinculada à Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileiras – ICP Brasil;
j) Certidão de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da
União;
k) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede da
instituição, ou outra equivalente;
l) Certidão Negativa de Débitos – CND junto ao INSS;
m) Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;
n) prova de inscrição no CNPJ;
o) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver,
relativo ao domicílio ou sede da instituição.

2.2.2.3.1 A solicitação formal de cadastramento e habilitação de que trata o subitem 2.2.2.3


deste Capítulo deve ser enviada à CEFGA, devidamente assinada por seu(s)
representante(s) legal(is), manual ou digitalmente com o Certificado Digital
legalmente expedido por uma Autoridade Certificadora (AC) vinculada à
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil, contemplando
manifestação expressa quanto à responsabilidade da instituição pela veracidade da
documentação e informações enviadas.

2.3 AGENTES PROMOTORES

2.3.1 O cadastramento de agentes promotores é realizado pelo Agente Operador,


mediante o envio pelo agente financeiro à CEFGA, por meio eletrônico, das seguintes
informações:

a) CNPJ;
b) razão social;
c) nome de destaque (nome de fantasia);
d) endereço completo e CEP;
e) classificação econômico-financeira;
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 18
f) telefone e DDD;
g) nome do(s) representante(s) legal(is);
h) documento de identidade e órgão expedidor do(s) representante(s) legal(is);;
i) CPF do(s) representante(s) legal(is).

2.3.2 O envio da solicitação de cadastramento de agentes promotores implica na


automática responsabilização do agente financeiro pela veracidade das informações
prestadas, pela regularidade da documentação cadastral avaliada e pela suficiência
de rating para atuar nas operações do FGTS.

3 HABILITAÇÃO

3.1 DEFINIÇÃO

3.1.1 Consiste na autorização dada pelo Agente Operador para que o agente financeiro
possa participar de operações de crédito nos programas de aplicação do FGTS e na
autorização dada pelo agente financeiro para que o agente promotor possa atuar
nas obras/serviços financiados com recursos do FGTS.

3.1.2 A proposta de habilitação de agente financeiro deve ser apresentada pela instituição
interessada à CEFGA, acompanhada da documentação disposta no item 3.2 deste
Capítulo, concomitante à solicitação de cadastramento.

3.1.3 A proposta de habilitação de agente promotor deve ser apresentada pela entidade
interessada ao agente financeiro, conforme condições por este estabelecidas,
observadas ainda as disposições previstas no item 3.3 deste Capítulo, concomitante
à solicitação de cadastramento e envio da documentação requerida.

3.2 AGENTES FINANCEIROS

3.2.1 A habilitação dos agentes financeiros é realizada pelo Agente Operador e dar-se-á
com a comunicação formal da habilitação, por meio eletrônico, após a avaliação dos
aspectos jurídico, econômico-financeiro e gerencial, com validade máxima de 12
(doze) meses.

3.2.1.1 A avaliação jurídica consiste na verificação da regularidade fiscal e cadastral da


instituição, de acordo com a documentação prevista nos subitens 2.2.1.2 ou 2.2.2.3
deste Capítulo, conforme o caso, observados os seguintes aspectos:

a) capacidade/autonomia da instituição, sob o aspecto jurídico, para contratar


operações de crédito;
b) limites na autonomia dos administradores para a tomada de decisões previstas
no Estatuto ou Contrato Social e nas normas existentes, verificando ainda se o
Estatuto ou Contrato Social prevê a necessidade de aprovação colegiada para as
decisões de maior relevância relativas à operação pleiteada;
c) limitação de valores/instâncias obrigatórios para aprovação de operações de
crédito prevista no Estatuto ou Contrato Social da instituição;
d) identificação dos administradores autorizados a contratar operações de crédito
em nome da instituição e se os administradores respondem subsidiariamente
pelas obrigações da instituição.

3.2.1.1.1 O Agente Operador poderá requisitar documentação complementar para subsidiar a


avaliação jurídica.
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 19

3.2.1.2 A avaliação econômico-financeira consiste na verificação do equilíbrio e capacidade


econômico-financeira da instituição, mediante o encaminhamento de certificado de
avaliação de rating emitido por instituição de renome nacional ou internacional e, no
caso das companhias de habitação e entidades assemelhadas, o certificado deve
estar acompanhado da seguinte documentação:

a) balanços patrimoniais e respectivas DRE dos dois últimos exercícios financeiros


encerrados ou um demonstrativo encerrado e um demonstrativo parcial
(balancete), de no mínimo 6 meses, assinados manual ou via assinatura digital
pelo contador e por administrador da instituição, incluídas as Notas Explicativas e
Parecer de Auditoria, se houver;
b) documento contendo informações sobre o Índice de Basileia dos três últimos
exercícios e do 1º semestre do exercício corrente, se houver;
c) documento contendo informações sobre o regime de apuração de ativos RWA da
instituição (padrão ou simplificado);
d) termo de compromisso de adotar medidas de ajustes internos, com vistas à
restruturação, modernização e melhoria do seu desempenho operacional e
administrativo, assinado pelos administradores da instituição, se for o caso.

3.2.1.2.1 No caso de companhias de habitação (COHAB) e entidades assemelhadas, deve ser


observado o capital social mínimo de R$ 5.207.450,96 (cinco milhões, duzentos e
sete mil, quatrocentos e cinquenta reais e noventa e seis centavos), posicionado em
01 OUT 2023, atualizado conforme no subitem 9.4.1 da RCCFGTS nº 82/1992.

3.2.1.2.2 O Agente Operador poderá requisitar documentação complementar para subsidiar a


avaliação econômico-financeira.

3.2.1.2.3 O conceito de rating da instituição interessada em atuar como agente financeiro do


FGTS é definido pela área de risco da CAIXA e, para fins de habilitação, é exigida a
atribuição de rating entre “AA” e “C”.

3.2.1.3 A avaliação gerencial consiste na verificação da capacidade operacional, gerencial e


técnica da instituição, na aplicação dos recursos do FGTS e administração dos
créditos.

3.2.1.3.1 Para efeito de comprovação da capacidade operacional e gerencial, são observados


os seguintes aspectos:

a) comportamento dos índices de inadimplência da carteira de créditos do FGTS,


nos últimos 06 (seis) meses, se for o caso;
b) número de créditos e saldo devedor total de créditos do FGTS, constante do
balanço do último semestre;
c) existência, na estrutura organizacional, de área competente para efetuar o
controle e acompanhamento da aplicação dos recursos do FGTS, composta por
equipe qualificada e em quantidade suficiente para desempenhar suas atividades
e demais atribuições do agente financeiro.

3.2.1.3.1.1 A comprovação de que trata a alínea “c” do subitem 3.2.1.3.1 deste Capítulo dar-se-
á pelo envio do organograma ao Agente Operador, acompanhado de declaração
contendo:

a) a relação de empregados/funcionários responsáveis pelo controle e


acompanhamento da aplicação dos recursos do FGTS;
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 20
b) manifestação expressa quanto à sua qualificação e suficiência para desempenhar
as atribuições como agente financeiro, responsabilizando-se pela veracidade
dessas informações.

3.2.1.3.2 Para efeito de comprovação da capacidade técnica, a instituição deve apresentar


declaração contendo:

a) nomes dos profissionais e/ou da empresa responsáveis pelo acompanhamento


da execução das obras e, quando for o caso, do trabalho social, o respectivo nº
do Conselho de Classe, identificando os que pertencem ao seu quadro próprio e
os que foram por estes terceirizados e habilitados, quando for o caso;
b) manifestação expressa de que a instituição possui quadro de profissionais
engenheiros, arquitetos e, quando necessário, técnicos sociais devidamente
habilitados e qualificados na forma do Capítulo IV deste Manual, em quantidade e
diversidade suficientes para desempenhar, a contento, as atividades técnicas
necessárias para aplicação dos recursos do FGTS, responsabilizando-se pela
veracidade dessas informações.

3.2.1.3.2.1 Caso não possua equipe de engenheiros, arquitetos e, quando necessário, técnicos
sociais em quadro próprio, a instituição deve apresentar declaração contendo:

a) nomes dos profissionais e/ou da empresa terceirizados e responsáveis pelo


acompanhamento da execução das obras e, quando for o caso, do trabalho
social, o respectivo nº do Conselho de Classe;
b) manifestação expressa quanto à qualificação e suficiência da equipe terceirizada
para desempenhar, a contento, as atividades técnicas necessárias para aplicação
dos recursos do FGTS, responsabilizando-se pela veracidade dessas informações.

3.2.1.3.3 As declarações de que tratam os subitens 3.2.1.3.1.1, 3.2.1.3.2 e 3.2.1.3.2.1 deste


Capítulo devem ser assinadas pelos representante(s) legal(is), manual ou
digitalmente com o Certificado Digital legalmente expedido por uma Autoridade
Certificadora (AC) vinculada à Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP
Brasil, e enviadas à CEFGA.

3.3 AGENTES PROMOTORES

3.3.1 A habilitação dos agentes promotores é realizada pelo agente financeiro, mediante
avaliação e aprovação da documentação por este exigida, observada a atribuição de
rating do tipo “D”, no mínimo, e dar-se-á na primeira operação em que o agente
promotor participar, com validade máxima de 12 (doze) meses.

3.3.2 Quando o agente promotor participar na condição de empresa


executora/construtora de empreendimento na área de Habitação, o agente
financeiro deve exigir, para fins de habilitação, a apresentação do Certificado de
Conformidade do PBQP-H conferido pelo SiAC, válido.

3.3.2.2 O nível mínimo de certificação no SiAC a ser exigido, pelo agente financeiro, observa
as condições estabelecidas no Manual de Fomento de Habitação.

3.3.2.3 As orientações à certificação no SiAC e a relação de empresas certificadas são


disponibilizadas no site do PBQP-H.

4 ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO E RENOVAÇÃO DA HABILITAÇÃO

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 21
4.1 DEFINIÇÃO

4.1.1 Consiste na prorrogação da autorização dada, pelo Agente Operador, para que o
agente financeiro continue participando de operações de crédito nos programas de
aplicação do FGTS e na prorrogação da autorização dada, pelo agente financeiro,
para que o agente promotor continue atuando nas obras/serviços financiados com
recursos do FGTS.

4.1.2 A atualização cadastral e a reavaliação dos aspectos jurídico, econômico-financeiro e


gerencial do agente financeiro tem validade máxima de 12 (doze) meses, contada a
partir da comunicação formal da renovação da habilitação, por meio eletrônico.

4.2 AGENTES FINANCEIROS

4.2.1 A atualização do cadastro e da habilitação do agente financeiro é realizada pelo


Agente Operador e dar-se-á com a conclusão da análise da seguinte documentação
enviada pelo agente financeiro à CEFGA:

a) cópia das alterações nos atos constitutivos, se for o caso;


b) Certidão Simplificada da Junta Comercial que resume todas as alterações
contratuais realizadas pela instituição, caso exista Junta Comercial na cidade
sede da instituição;
c) Certidão de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da
União;
d) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede da
instituição, ou outra equivalente;
e) Certidão Negativa de Débitos – CND junto ao INSS;
f) Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;
g) cópia do ato de nomeação/designação ou ata de assembleia geral de eleição dos
administradores, se alterados;
h) documento de identidade e órgão expedidor administradores, se alterados;
i) CPF dos administradores, se alterados;
j) certificado de avaliação de rating emitido por instituição de renome nacional ou
internacional.

4.3 AGENTES PROMOTORES

4.3.1 A atualização do cadastro dos agentes promotores é realizada mediante o envio


pelo agente financeiro à CEFGA, por meio eletrônico, das seguintes informações, se
alteradas:

a) endereço completo e CEP;


b) telefone e DDD;
c) nome do(s) representante(s) legal(is);
d) documento de identidade e órgão expedidor do(s) representante(s) legal(is);;
e) CPF do(s) representante(s) legal(is).

4.3.2 O envio da atualização de cadastro de agentes promotores implica na automática


responsabilização do agente financeiro pela veracidade das informações prestadas,
pela regularidade da documentação avaliada na atualização cadastral e pela
suficiência de rating para atuar nas operações do FGTS.
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 22

5 TARIFA OPERACIONAL

5.1 Com vistas à cobertura de custos operacionais das etapas de cadastramento e


habilitação do agente financeiro e sua respectiva atualização cadastral e habilitação,
a instituição interessada deve pagar previamente ao Agente Operador a tarifa
operacional estabelecida na Tabela de Tarifas – Pessoa Jurídica, disponível no sítio
da CAIXA na internet, no endereço eletrônico http://www.caixa.gov.br, na área de
Downloads, item Tabela de Tarifas – Pessoa Física e Jurídica.

5.2 O documento para fins de pagamento da tarifa é encaminhado pela CEFGA à


instituição interessada, por meio de comunicação eletrônica.

6 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS DO FGTS E


CONTRATAÇÃO DA ABERTURA DE CRÉDITO

6.1 A proposta de alocação de recursos do FGTS de agente financeiro habilitado para


atuar nos programas de aplicação deve ser apresentada à CEFGA, por meio de
manifestação formal, devidamente assinada por seu(s) representante(s) legal(is),
contendo a demanda estimada por recursos para aplicação no exercício
orçamentário de referência, discriminados por Programa, Setor (público e/ou
privado, no caso de demandas nas áreas de Saneamento e/ou Infraestrutura) e
UF/região geográfica, conforme Modelo I.

6.1.1 Ao elaborar a proposta, o agente financeiro deve considerar as condições de


aplicação dos recursos previstas nos Manuais de Fomento dos programas do FGTS
nos quais pretende atuar, disponíveis no sítio da CAIXA na internet, no endereço
eletrônico http://www.caixa.gov.br, na área de Downloads, item FGTS - Manual de
fomento do agente operador.

6.2 O Agente Operador analisa a referida proposta e, caso aprovada, efetua a alocação
de recursos ao agente financeiro, mediante a assinatura de contrato de abertura de
crédito ou, quando for o caso de elevação do montante originalmente contratado
para o exercício, do(s) termo(s) aditivo(s) ao contrato de abertura de crédito.

6.2.1 É admitida a formalização do contrato de abertura de crédito e do(s) termo(s)


aditivo(s) ao contrato de abertura de crédito por meio de assinatura digital, desde
que realizada por todos os signatários com Certificado Digital legalmente expedido
por uma Autoridade Certificadora (AC) vinculada à Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileiras – ICP Brasil.

6.2.2 É responsabilidade do agente financeiro promover o registro do contrato de


abertura de crédito e do(s) termo(s) aditivo(s) em cartório competente, inclusive os
instrumentos contratuais eletrônicos assinados digitalmente com o Certificado
Digital emitido no âmbito da ICP Brasil, que fará prova da realização desse ato junto
ao Agente Operador.

6.2.3 Além dos cartórios físicos, é aceito o registro de instrumento assinado digitalmente
por meio da Plataforma Central RTDPJ Brasil – Serviço Nacional dos Cartórios,
disponível em https://www.rtdbrasil.org.br/autenticacao/login.

6.2.4 Os documentos eletrônicos assinados digitalmente perdem a validade quando


impressos.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 23
6.3 O agente financeiro que optar pela utilização de meio eletrônico para envio de
informações ao Agente Operador, relativas aos contratos de financiamentos, deve
apresentar declaração, concomitante à formalização do contrato de abertura de
crédito, na qual conste a responsabilidade pela veracidade das informações
enviadas, bem como a identificação dos responsáveis pelo envio.

6.3.1 A declaração deve ser enviada à CEFGA, em meio físico ou assinada digitalmente
com o Certificado Digital legalmente expedido por uma Autoridade Certificadora (AC)
vinculada à Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil.

6.3.2 O envio de informações documentos pelo agente financeiro deve ocorrer via sistema
informatizado previamente autorizado pelo Agente Operador.

7 DISPOSIÇÕES GERAIS

7.1 É vedado aos agentes financeitos que operam com recursos do FGTS:

a) adquirir, com recursos do FGTS, bens imóveis para uso próprio;


b) realizar operações que não atendam aos princípios da seletividade, da garantia,
da liquidez e da diversificação de riscos;
c) renovar operações de crédito com a incorporação de juros e encargos de
transação anterior, ressalvados os casos de composição de crédito de difícil ou
duvidosa liquidação, conforme legislação específica;
d) empenhar ou antecipar numerários em operações com recursos do FGTS sem
autorização das instâncias competentes;
e) conceder isenções ou descontos aos agentes promotores e/ou mutuários finais
que comprometam o retorno dos empréstimos ao FGTS.

7.2 Os agentes financeiros devem manter seus cadastros atualizados, junto ao Agente
Operador, informando, tempestivamente, a ocorrência dos seguintes eventos:

a) liquidação ou dissolução da instituição;


b) transferência da sede;
c) alteração do valor e/ou composição acionária do capital social;
d) transformação da natureza jurídica, fusão, incorporação ou cisão;
e) investidura de administradores, responsáveis ou prepostos;
f) alienação do controle societário;
g) qualquer outra alteração do estatuto ou contrato social.

7.3 O limite da capacidade de pagamento dos agentes financeiros é apurado pelo


Agente Operador, conforme regulamentação específica, observada, também, se for
o caso, a capacidade de pagamento de Estados, Distrito Federal e Municípios,
quando garantidores da operação.

7.4 O não cumprimento do estabelecido nos subitens 7.1 a 7.3 deste Capítulo sujeita os
agentes financeiros às penalidades a seguir indicadas, aplicáveis sem prejuízo das
estabelecidas contratualmente:

a) advertência;
b) inabilitação temporária ou definitiva;
c) descredenciamento.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo III
Fl. 24
7.5 As entidades de natureza não financeira, credenciadas a atuar nos programas de
aplicação do FGTS, terão seu desempenho avaliado pelo Agente Operador levando
em conta, no que couber, os seguintes aspectos:

a) eficiência na administração dos créditos nas fases de aplicação e retorno das


operações de crédito;
b) estrutura de pessoal compatível com o número de créditos hipotecários ativos;
c) patrimônio líquido e capital social compatível com o volume de operações ativas;
d) adequada estrutura organizacional;
e) relação de equilíbrio entre receitas e despesas;
f) manutenção do cadastro atualizado junto ao Agente Operador
g) cumprimento pontual do fluxo de informações com o Agente Operador;
h) manutenção do cadastro dos imóveis financiados e dos mutuários.

7.6 O contrato de abertura de crédito a ser assinado com o agente financeiro contém
cláusula específica que informa o dia eleito, a ser atribuído entre o 1º e 20º dia do
mês, para que o tomador efetue o pagamento de suas prestações.

7.6.1 Esse dia é estabelecido para o tomador pelo SIAPF, a partir do penúltimo dígito do
código do tomador, desconsiderando o dígito verificador (DV) deste código, de
acordo com a seguinte lei de formação:

a) penúltimo dígito em número par: somar 1 ao último dígito (Exemplo: 71.023 = dia
eleito = 4); ou
b) penúltimo dígito em número ímpar: somar 11 ao último dígito (Exemplo: 71.072 =
dia eleito = 13).

7.6.2 É necessário observar se o tomador já possui operação contratada, mantendo-se o


mesmo dia eleito a ele já atribuído quando do financiamento anterior.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
CAPÍTULO IV -
CREDENCIAMENTO DA
ÁREA TÉCNICA
Capítulo IV
Fl. 26
1 CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA DO AGENTE FINANCEIRO

1.1 O credenciamento da área técnica do agente financeiro consiste no


reconhecimento, pelo Agente Operador, de que o agente financeiro está qualificado
a realizar as atribuições específicas descritas item 3 deste Capítulo, no âmbito dos
programas financiados com recursos do FGTS.

1.1.1 O credenciamento permite ao agente financeiro avaliar os pedidos de financiamento


provenientes dos agentes promotores, segundo os aspectos de engenharia,
arquitetura e, quando necessário, trabalho social, manifestando-se conclusivamente
sobre a viabilidade técnica da operação.

1.1.2 O agente financeiro que tem sua área técnica credenciada responderá, perante o
Agente Operador, pela fiel execução da operação em sua concepção técnica global,
devendo também observar os aspectos legais, de prazo e de qualidade.

1.2 Para obter o credenciamento de sua área técnica, o agente financeiro deve possuir
capacidade técnica para desempenhar atividades de análise de projetos, controle e
acompanhamento de empreendimentos, possuir em seu quadro profissional
engenheiros, arquitetos e, quando necessário, técnicos sociais, devidamente
habilitados e qualificados, em diversidade e quantidade suficientes para cumprir as
atribuições específicas, visando à correta aplicação dos recursos do FGTS.

1.3 Caso o agente financeiro não possua em seu quadro profissionais credenciados
algumas das atividades previstas neste Manual, admite-se a contratação de serviços
de terceiros, desde que a empresa ou os profissionais contratados atendam aos
pré-requisitos especificados no item 7 deste Capítulo, ali diferenciados por área de
atuação/atividade.

1.3.1 Para tanto, o agente financeiro deve promover a habilitação da empresa ou dos
profissionais contratados, observando, no mínimo, os pré-requisitos previstos neste
Capítulo.

1.3.2 Nesse caso, o papel dos profissionais do quadro técnico próprio do agente
financeiro é de monitorar os serviços realizados por essas empresas ou
profissionais terceirizados.

1.3.3 A equipe mínima do agente financeiro deve ser composta por profissionais de
engenharia, arquitetura e, no mínimo, 01 (um) técnico social com formação em
Ciências Sociais, Pedagogia, Psicologia ou Serviço Social.

1.3.3.1 A exigência de quadro mínimo de técnico social somente se aplica quando os


empreendimentos a serem contratados pelo agente financeiro contemplarem a
execução de trabalho social ou socioambiental.

1.3.3.2 Esses profissionais devem estar qualificados, conforme as atividades a serem


desenvolvidas, e possuírem experiência e capacitação inerentes ao desempenho das
atividades, segundo o respectivo conselho de classe.

1.3.3.3. O agente financeiro poderá atuar com a mesma equipe mínima em mais de um
Estado, desde que justificada e comprovada a capacidade logística para esse fim.

1.4 As alterações na composição do quadro técnico do agente financeiro devem ser


comunicadas tempestivamente ao Agente Operador.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 27
1.5 DOCUMENTAÇÃO E REQUISITOS NECESSÁRIOS

1.5.1 Para o credenciamento da sua área técnica, o agente financeiro deve atender aos
requisitos dispostos a seguir, complementados pela documentação específica
listada no item 7 deste Capítulo, de acordo com as atividades a serem
desenvolvidas:

a) ser habilitado junto ao Agente Operador para atuar na aplicação do FGTS;


b) cumprir o disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal;
c) possuir estrutura do setor/departamento de engenharia, responsável pelas
atribuições das análises técnicas necessárias para a operação;
d) possuir registro junto ao CREA, da pessoa jurídica e dos profissionais que
compõem o quadro técnico;
e) possuir o currículo de cada profissional do quadro técnico, contendo cursos de
graduação e, se for o caso, de especialização e pós-graduação, bem como
relação dos principais serviços executados, indicando a natureza, quantidades,
local e data, acompanhado, no caso de engenheiros e arquitetos, de Certidão de
Acervo Técnico (CAT) emitida pelo CREA;
f) possuir cópia do documento de identidade dos responsáveis técnicos e legais;
g) ter apresentado, ao Agente Operador, a declaração de que trata o subitem
3.2.1.3.2 ou 3.2.1.3.2.1 do Capítulo III, conforme o caso, relativa à existência de
equipe técnica em quadro próprio e/ou terceirizada;

1.5.2 O agente financeiro deve manter a guarda dos documentos comprobatórios de


qualificação técnica dos profissionais do quadro próprio, bem como dos profissionais
terceirizados, com disponibilidade para eventuais consultas do Agente Operador.

1.6 PRAZO DE VALIDADE DO CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA

1.6.1 Após avaliação e aceitação da declaração apresentada pelo agente financeiro, na


forma do subitem 3.2.1.3.2 ou 3.2.1.3.2.1 do Capítulo III, conforme o caso, é emitida
pelo Agente Operador autorização provisória de credenciamento, com prazo de
validade de 12 (doze) meses.

1.6.2 Decorrido o prazo de validade da autorização provisória, havendo manifestação


formal de interesse do agente financeiro e avaliação favorável do Agente Operador,
é emitida a autorização de credenciamento, com validade de 24 (vinte e quatro)
meses.

1.6.2 A autorização de credenciamento será revalidada para cada período de 24 (vinte e


quatro) meses, mediante solicitação formal do agente financeiro.

2 SUPERVISÃO

2.1 O Agente Operador se reserva o direito de realizar, a qualquer tempo, visita ao


agente financeiro e visita in-loco aos empreendimentos, bem como promover a
verificação dos processos e serviços realizados ou sob gestão da equipe técnica do
agente financeiro, quanto à qualidade e consistência das análises técnicas,
acompanhamento de obras/serviços e controles inerentes à consecução do objeto
financiado com recursos do FGTS.

2.1.1 Nesse sentido, o agente financeiro, cuja área técnica foi credenciada nas condições
previstas neste Manual, deve manter arquivada, em setor próprio e por operação de
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 28
crédito, toda documentação relativa a cada empreendimento, devendo a mesma
estar disponível ao Agente Operador até liquidação do saldo devedor do contrato.

2.2 Verificando-se inconsistências ou inconformidades, o Agente Operador pode aplicar


as seguintes penalidades:

a) advertência;
b) suspensão parcial ou total do credenciamento;
c) perda do credenciamento.

2.3 A inabilitação ou descredenciamento do agente financeiro implica na perda do


credenciamento de sua área técnica.

3 ATIVIDADES DA ÁREA TÉCNICA DE ENGENHARIA E DO TRABALHO SOCIAL

3.1 O agente financeiro deve exercer as seguintes atividades em sua área de


engenharia, arquitetura e, quando for o caso, de trabalho social, conforme o
programa de aplicação do FGTS e modalidade do objeto da proposta:

a) enquadramento das propostas apresentadas pelo agente promotor, com


emissão da respectiva manifestação;
b) análise de viabilidade social do empreendimento, quando necessária;
c) avaliação de mercado do empreendimento ou de partes do empreendimento,
quando necessária;
d) análise de viabilidade econômica do projeto, quando necessária;
e) análise do empreendimento quanto à viabilidade técnica de engenharia;
f) análise técnica do projeto de trabalho social, quando existente;
g) verificação da proposta licitatória vencedora, quando existente;
h) análise de solicitações de reprogramação e alteração contratuais;
i) acompanhamento do avanço das etapas de execução das obras, serviços e,
quando existente, do trabalho técnico social do empreendimento, verificando a
compatibilidade com as peças técnicas componentes do contrato e a
correspondência entre o físico e o financeiro realizados;
j) avaliação final do projeto de trabalho técnico social, quando existente.

4 LAUDO DE ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA

4.1 O Laudo de Análise Técnica de Engenharia deve ser elaborado com base nos
documentos apresentados pelo agente promotor, ou seja, Carta Consulta e
proposta técnica com o projeto básico e informações que permitam a
caracterização e a quantificação física e financeira do empreendimento.

4.2 A emissão do laudo deve ser, obrigatoriamente, precedida de vistoria técnica aos
locais de intervenção e deve abranger os seguintes aspectos:

a) identificação da proposta: deve conter dados sobre o programa, modalidade,


agente promotor e local do empreendimento;
b) objetivo da proposta: descrever sucintamente as obras e serviços que compõem
o investimento, sua localização e as quantidades dos macro-itens;

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 29
c) características do sistema existente: no caso de obras de saneamento, descrever
o sistema existente, informar o índice de perdas do sistema e verificar os limites
dispostos no Manual de Fomento do programa, no que couber;
d) justificativa do empreendimento: demonstrar a necessidade e oportunidade da
solicitação de financiamento e verificar se os projetos estão de acordo com a
justificativa apresentada pelo agente promotor;
e) características do projeto proposto: verificar se o projeto básico apresentado
está de acordo com o Manual de Fomento do respectivo programa de aplicação
do FGTS e se a alternativa escolhida é adequada sob os aspectos técnico,
econômico-financeiro e social, verificando, ainda, se os projetos apresentados
estão aprovados pelos órgãos competentes, se existem indefinições e/ou
condicionantes que comprometam a funcionalidade do empreendimento, se as
especificações propostas o caracterizam adequadamente e se as informações
constantes na avaliação socioeconômica são consistentes e apresentam índice
satisfatório;
f) valores e prazos: apresentar os valores de investimento (empréstimo e
contrapartida), indicando se a meta é física ou financeira; verificar se os
quantitativos propostos estão compatíveis com os projetos e se os custos
unitários estão compatíveis com as referências utilizadas (identificá-las);
identificar a data base do orçamento apresentado. Indicar o prazo de obra e
verificar sua adequação à natureza, técnica e ao volume de obras projetadas; e
transcrever o QCI aprovado;
g) avaliação de mercado: no caso de imóveis habitacionais, para permitir a análise
de viabilidade, deve ser elaborado laudo de avaliação de mercado das unidades
como se pronta estivessem, em conformidade com a NBR 14653, e também
para os casos que envolvam aquisição, locação ou desapropriação de bens;
h) impacto ambiental: relatar o posicionamento do órgão ambiental, conforme
Licença de Instalação, ou identificar pendências para sua emissão contidas na
Licença Prévia emitida ou na dispensa de licenciamento;
i) outras informações: anexar relatório fotográfico da área de intervenção,
identificar se existem obras já iniciadas que fazem parte do investimento,
informando data de início, quantificação, orçamento e descrição sucinta;
j) parecer técnico: o profissional deve manifestar-se sobre a pertinência e
viabilidade de execução do empreendimento, adequação às normas técnicas
vigentes e compatibilidade de custos e prazos, relacionando pendências técnicas
a serem sanadas até o primeiro desembolso;
k) identificação do profissional responsável pela emissão do Laudo de Análise
Técnica de Engenharia: indicar nome do profissional habilitado para o respectivo
tipo de obra, profissão, registro profissional, local e data.

4.3 Além dos documentos fornecidos pelo agente promotor, o agente financeiro deve
manter sob guarda os documentos a seguir relacionados, à disposição de eventuais
consultas:

a) planta de localização do empreendimento;


b) justificativa do empreendimento;
c) caracterização do entorno;
d) projeto básico;
e) memorial descritivo dos serviços a serem executados e especificações técnicas
dos materiais a serem utilizados, adequado ao nível de detalhamento de projeto
básico;
f) memória de cálculo, quando couber;
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 30
g) QCI;
h) orçamento detalhado, relacionando os serviços, seus respectivos quantitativos e
custos unitários e totais;
i) cronograma físico-financeiro detalhado;
j) ART de elaboração de projetos;
k) ART de execução de obras.

4.4 Os Laudos de Análises Técnicas Sociais de Viabilidade do Empreendimento e de


análise de projetos devem ser elaborados levando-se em conta a demanda, os pré-
requisitos do respectivo programa de aplicação do FGTS, adequação dos valores, as
características da área de intervenção do entorno, características da população
beneficiária e ações propostas, prazos e compatibilidade do cronograma financeiro.

5 VERIFICAÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO

5.1 Na verificação da proposta licitatória vencedora, o agente financeiro deve observar


se o objeto do projeto aprovado está contido no objeto da licitação, se a planilha
orçamentária e o cronograma físico-financeiro da proposta vencedora guardam
compatibilidade com os documentos analisados e se as incidências dos valores
parciais guardam compatibilidade com as da análise técnica efetuada para
contratação da operação.

5.1.1 Deve, também, solicitar solução para eliminar divergências detectadas e que
possam dificultar a execução e conclusão do objeto contratado, elevação do custo
final da obra, descompasso do fluxo físico-financeiro ou postergação do fluxo normal
de recursos.

5.2 A verificação da conformidade do processo licitatório deve ser atestada por meio de
documento datado e assinado sob carimbo, contendo o nome do profissional
signatário, nome da profissão e número de registro profissional.

5.3 A responsabilidade pertinente aos processos licitatórios cabe exclusivamente aos


proponentes das operações, que devem atender à Lei 8.666/93, suas alterações e
aditamentos, e são fiscalizados pelos órgãos de controle.

6 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO EMPREENDIMENTO

6.1 No acompanhamento da execução dos empreendimentos, os agentes financeiros e


agentes promotores devem observar as normas e procedimentos operacionais
estabelecidos nos Manuais de Fomento de cada programa de aplicação do FGTS,
disponíveis no sítio da CAIXA na internet, no endereço eletrônico
http://www.caixa.gov.br, na área de Downloads, item FGTS - Manual de fomento do
agente operador.

7 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

7.1 ENGENHARIA

7.1.1 A qualificação técnica pode ser comprovada em uma ou mais das seguintes áreas
temáticas:

7.1.1.1 SANEAMENTO AMBIENTAL

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 31
7.1.1.1.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste
Capítulo, atendendo ao mínimo de:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Implantação, estudo e/ou Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir
projeto de sistema de conhecimento em análise de viabilidade econômica de projetos de
água e/ou esgoto. saneamento.

Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no


gerenciamento ou na elaboração de projetos ou na execução de obras
públicas de saneamento básico, (contemplando ETA, ETE, Estação
Elevatória e rede pública de água e de esgoto, num total maior ou igual a
8.000 m), possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa
pública.
Ampliação, expansão, Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir
otimização, reabilitação de conhecimento em análise de viabilidade econômica de projetos de
sistema de água e/ou saneamento.
esgoto.
Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
gerenciamento ou na elaboração de projetos ou na execução de obras
públicas de saneamento básico, contemplando ETA, ETE, Estação
Elevatória e rede pública de água ou de esgoto, num total maior ou igual
a 5.000 m, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de
empresa pública.
Sistema de tratamento e Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária - Possuir certificado de
coleta de resíduo sólido, curso de resíduos sólidos.
inclusive máquina e
equipamento. Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
gerenciamento ou na elaboração de projetos ou execução de obras
públicas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos, possuindo
acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.
Implantação, ampliação, Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária.
expansão de sistema de
abastecimento de água e Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
esgoto, melhoria gerenciamento ou na elaboração de projetos ou execução de obras
hidráulica, públicas de saneamento básico, Infraestrutura, microdrenagem e de
microdrenagem, resíduo tratamento e disposição final de resíduos sólidos, possuindo acervo
sólido, numa mesma área técnico do CREA ou declaração de empresa pública.
de intervenção.
(Saneamento Integrado)

Desenvolvimento Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir


Institucional de conhecimento em análise de viabilidade econômica de projetos de
Concessionária de saneamento.
Saneamento
(micromedição, Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou gerenciamento
macromedição, ou na elaboração de projetos ou na execução de obras públicas de
capacitação, treinamento, saneamento básico, composto de ETA, ETE, Estação Elevatória e rede
equipamento, sistema de pública de água e de esgoto, em total maior ou igual a 8.000 m,
automação, etc.) possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 32
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Orçamento de obra, Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária.
serviço e equipamento de
saneamento Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
(levantamento de gerenciamento ou na elaboração de orçamentos, relativos a uma obra de
quantitativos e cotação de saneamento com rede de água ou esgoto, num total maior ou igual a
preços unitários e global) 5.000 m, possuindo através de acervo técnico do CREA.

Consultoria técnica em Formação Superior: Engenharia Sanitária ou Engenharia Civil com


saneamento (água e especialização em saneamento ou professor adjunto ou titular da
esgoto) matéria e possuir conhecimento em análise de viabilidade econômica de
projetos de saneamento.

Comprovação de experiência - Ter atuado em consultoria ou análise ou


gerenciamento ou elaboração de projetos ou execução de obras de
saneamento básico, composto de ETA, ETE, Estação Elevatória e rede
pública de água maior ou igual a 8.000 m e de esgoto, num total maior
ou igual a 8.000 m, possuindo de acervo técnico do CREA ou declaração
de empresa pública.
Consultoria técnica em Formação Superior: Engenharia Sanitária ou Engenharia Civil com
resíduo sólido especialização em saneamento ou professor adjunto ou titular da
matéria e possuir conhecimento em análise de viabilidade econômica de
projetos.
Possuir certificado de curso de resíduos sólidos com no mínimo 40 horas

Comprovação de experiência - Ter atuado em consultoria ou análise ou


gerenciamento ou elaboração de projetos ou execução de obras de
saneamento básico, drenagem e de tratamento e disposição final de
resíduos sólidos, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de
empresa pública.
Consultoria técnica em Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitarista com especialização na
inovação tecnológica para área de Tecnologia de Saneamento
saneamento
Comprovante de experiência - Ter atuado na área de tecnologia de
saneamento, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de órgão
técnico ou público com atuação na área específica.

Urbanização de área Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura

Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no


gerenciamento ou na elaboração de projetos ou na execução de obras de
edificações, terraplenagem, pavimentação urbana, microdrenagem, rede
de abastecimento de água e rede coletora de esgoto, possuindo acervo
técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

Terraplenagem, Formação Superior: Engenharia Civil


Pavimentação e
Microdrenagem Urbana. Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
gerenciamento ou elaboração de projeto ou na execução de obra de
terraplenagem/pavimentação urbana com no mínimo 20.000 m2, e
microdrenagem profunda (rede subterrânea), possuindo acervo técnico
do CREA ou declaração de empresa pública.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 33
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Macrodrenagem (canal, Formação Superior: Engenharia Civil - Ter especialização ou atuação
retificação de cursos comprovada em Macrodrenagem
d’água, obras que visam
controle de inundação ou Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
erosão de determinada gerenciamento ou na elaboração de projeto ou na execução de obra de
área de intervenção, macrodrenagem (relativas à atividade), possuindo acervo técnico do
inclusive contenção de CREA ou declaração de empresa pública.
encostas).

Avaliação de imóvel Formação Superior: Avaliação pelo método - Possuir certificado


Urbano Engenharia Civil ou comparativo que de curso de avaliação
Arquitetura deverá ser empregado de imóveis urbanos,
sempre que possível. que possua carga
horária mínima de 20
horas, que contemple
em seu programa de
conteúdo a
capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR
14653- 2, onde se
tenha atingido no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 34
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Avaliação de imóvel Formação Superior: Avaliação com - Possuir certificado
Urbano Engenharia Civil ou utilização do método da de curso de avaliação
Arquitetura capitalização da renda de imóveis urbanos,
ou que que possua carga
utilizem princípios de horária mínima de 20
matemática financeira, horas, que contemple
economia, análise de em seu programa de
investimentos, de conteúdo a
forma conjugada ou capacitação em
não com método inferência estatística
comparativo. aplicada à avaliação.
- Possuir certificado
de curso de avaliação
técnico-econômica de
empreendimentos de
base imobiliária, com
carga horária mínima
de 20 horas.
- Possuir Laudo de
Avaliação Imóvel
comercial elaborado
segundo a NBR
14653- 1 e NBR
14.653-2 com
a utilização de
inferência estatística,
onde se tenha atingido
no mínimo grau de
fundamentação II,
acompanhado da
respectiva ART.
- Possuir Laudo de
Avaliação técnico-
econômica de
empreendimento de
base imobiliária,
elaborado segundo a
NBR 14653-4 com no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação com a
utilização de método
evolutivo ou involutivo,
segundo a NBR
14653- 2,
acompanhado da
respectiva ART.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 35
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Avaliação de Imóvel Rural - Formação superior: Agronomia, Engenharia Agronômica,
Engenharia Agrícola ou Engenharia Florestal.

- Possuir certificado de curso (único) de avaliação de imóvel rural


com carga horária mínima de 20 horas.

- Possuir laudo de avaliação de imóvel rural, elaborado segundo a


NBR 14653-3, acompanhado da respectiva ART.

7.1.1.2 INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES

7.1.1.2.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste


Capítulo, atendendo ao mínimo de:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Estudo de tráfego e Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura – Possuir currículo de
sistema viário graduação contendo Estradas ou Planejamento Urbano ou especialização
em Estradas ou Planejamento Urbano.

Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no


gerenciamento ou na elaboração de projetos ou de estudos de trafego ou
sistemas viários, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de
empresa pública.
Equipamento de Formação Superior: Engenharia Civil - Possuir currículo de graduação
segurança e controle de contendo Estradas ou especialização em Estradas.
tráfego urbano
(semáforo, redutor de Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
velocidade eletrônico, gerenciamento ou na elaboração de projetos ou na execução de obras de
radar, etc.). implantação de equipamentos de segurança e controle de tráfego
urbano, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa
pública.
Estruturas viárias de Formação Superior: Engenharia Civil
grande porte (ponte, Possuir currículo de graduação contendo Pontes ou especialização em
viaduto, etc.) Pontes.

Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no


gerenciamento ou na elaboração de projetos ou na execução de obras de
construção de ponte ou viadutos, possuindo acervo técnico do CREA ou
declaração de empresa pública.
Terminal rodoviário ou Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura
ferroviário
Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
gerenciamento ou na elaboração de projetos ou na execução de obra de
construção de terminal rodoviário ou ferroviário, possuindo acervo
técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 36
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Orçamento de obra, Formação Superior: Engenharia Civil
serviço e equipamento de
Infraestrutura rodoviária, Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no
urbana e rural gerenciamento ou na elaboração de orçamentos, relativos a uma obra de
(levantamento de Infraestrutura urbana composta de pavimentação ou terraplenagem ou
quantitativos e cotação microdrenagem, possuindo acervo técnico do CREA.
de preços unitários e
global).
Avaliação de imóvel Formação Superior: Avaliação pelo método - Possuir certificado de
Urbano Engenharia Civil ou comparativo que deverá curso de avaliação de
Arquitetura ser empregado sempre imóveis urbanos, que
possível possua carga horária
mínima de 20 horas,
que contemple em seu
programa de conteúdo
a capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação.
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR
14653-2, onde se
tenha atingido no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART
Avaliação de imóvel Formação Superior: Avaliação com utilização - Possuir certificado de
Urbano Engenharia Civil ou do método da curso de avaliação de
Arquitetura capitalização da renda imóveis urbanos, que
ou que utilizem princípios possua carga horária
de matemática mínima de 20 horas,
financeira, economia, que contemple em seu
análise de investimentos, programa de conteúdo
de forma conjugada ou a capacitação em
não com método inferência estatística
comparativo. aplicada à avaliação.
- Possuir certificado de
curso de avaliação
técnico-econômica de
empreendimentos de
base imobiliária, com
carga horária mínima
de 20 horas

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 37
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
- Possuir Laudo de
Avaliação Imóvel
comercial elaborado
segundo a NBR
14653- 1 e NBR
14.653-2 com
a utilização de
inferência estatística,
onde se tenha atingido
no mínimo grau de
fundamentação II,
acompanhado da
respectiva ART.
- Possuir Laudo de
Avaliação técnico-
econômica de
empreendimento de
base imobiliária,
elaborado segundo a
NBR 14653-4 com no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação com a
utilização de método
evolutivo ou involutivo,
segundo a NBR
14653- 2,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação de imóvel Rural - Formação superior: Agronomia, Engenharia Agronômica,
Engenharia Agrícola ou Engenharia Florestal.

- Possuir certificado de curso (único) de avaliação de imóvel rural


com carga horária mínima de 20 horas.

- Possuir laudo de avaliação de imóvel rural, elaborado segundo a


NBR 14653-3, acompanhado da respectiva ART.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 38

7.1.1.3 HABITAÇÃO

7.1.1.3.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste


Capítulo, atendendo ao mínimo de:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Avaliação de Imóvel Formação Avaliação pelo método - Possuir certificado
Urbano superior: comparativo que deverá de curso de avaliação
Engenharia Civil ou ser empregado sempre de imóveis urbanos,
Arquitetura. que possível que possua carga
horária mínima de 20
horas, que contemple
em seu programa de
conteúdo a
capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR
14653- 2, onde se
tenha atingido no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 39
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Avaliação de Imóvel Formação superior: Avaliação com - Possuir certificado
Urbano Engenharia Civil ou utilização do método da de curso de avaliação
Arquitetura. capitalização da renda de imóveis urbanos,
ou que utilizem que possua carga
princípios de horária mínima de 20
matemática financeira, horas, que contemple
economia, analise de em seu programa de
investimentos, de conteúdo a
forma conjugada ou capacitação em
não com método inferência estatística
comparativo aplicada à avaliação.
- Possuir certificado
de curso de avaliação
técnico-econômica de
empreendimentos de
base imobiliária, com
carga horária mínima
de 20 horas.
- Possuir Laudo de
Avaliação Imóvel
comercial elaborado
segundo a NBR
14653- 1 e NBR
14.653-2 com
a utilização de
inferência estatística,
onde se tenha atingido
no mínimo grau de
fundamentação II,
acompanhado da
respectiva ART.
- Possuir Laudo de
Avaliação técnico-
econômica de
empreendimento de
base imobiliária,
elaborado segundo a
NBR 14653-4 com no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação com a
utilização de método
evolutivo ou involutivo,
segundo a NBR
14653- 2,
acompanhado da
respectiva ART

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 40
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Análise de projeto Formação superior: Engenharia Civil ou Arquitetura e ter atuado em pelo
habitacional Unidade menos uma das seguintes atividades, possuindo acervo técnico do CREA:
Isolada: habitacional, Ter atuado na elaboração de projeto de edificação ou na execução ou
comercial até 300 m² e gerenciamento de obra de edificação; ou na análise de projetos de
industrial até 500 m². edificação.
Se for necessária a avaliação, será necessário possuir os pré-
requisitos relativos ao item “Avaliação de Imóvel”

Análise de projeto de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura


empreendimento
imobiliário: habitacional (2 Comprovação de experiência - Ter atuado em análise de projeto ou no
a 100 unidades), gerenciamento de obra ou na elaboração de projetos ou na execução de
comercial acima de 300 obra, com no mínimo, 1.000 m² de área construída ou um
m² e industrial acima de empreendimento habitacional de, no mínimo, 30 unidades, possuindo
500 m² (construção, acervo técnico do CREA.
ampliação ou reforma). Se for necessária a avaliação, será necessário possuir os pré-requisitos
relativos ao item “Avaliação de Imóvel”
Análise de projeto de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura
Empreendimento
habitacional acima de Comprovação de experiência - Ter atuado em análise de projeto ou no
100 Unidades. gerenciamento de obra ou na elaboração de projeto ou na execução de
obra, relativos a uma edificação com, no mínimo, 5.000 m² de área
construída ou um empreendimento habitacional de, no mínimo, 100
unidades, possuindo acervo técnico do CREA.
Se for necessária a avaliação, será necessário possuir os pré-requisitos
relativos ao item “Avaliação de Imóvel”

Acompanhamento de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura


Obra de Unidade Isolada:
habitacional, comercial Comprovação de experiência - Ter atuado na elaboração de projeto ou no
até 300 m² e industrial acompanhamento ou na fiscalização ou na execução de edificações,
até 500m². possuindo acervo técnico do CREA.

Acompanhamento de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura


Obra de Empreendimento
imobiliário: habitacional (2 Comprovação de experiência - Ter atuado em acompanhamento ou no
a 100 unidades), gerenciamento ou fiscalização ou na execução de no mínimo uma obra
comercial e industrial com mais de 1.000 m² de área construída ou empreendimento
acima de 500m² habitacional de, no mínimo, 30 unidades, possuindo acervo técnico do
(construção, ampliação CREA.
ou reforma).
Acompanhamento de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura
Obra de Empreendimento
habitacional acima de Comprovação de experiência - Ter atuado em acompanhamento ou
100 unidades. fiscalização ou na execução de obras com, no mínimo, 5.000 m² de área
em única obra ou empreendimento habitacional com mais de 100
unidades, possuindo acervo técnico do CREA.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 41
7.1.1.4 SOCIAL

7.1.1.4.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste


Capítulo, atendendo ao mínimo de:

a) Coleta e análise de Dados:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Análise de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, Pedagogia
socioambientais, de demanda e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas de grupo social, social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
com a respectiva de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
tabulação/processamento dos
dados (incluída todas as Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos
despesas) na realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, Pedagogia
socioambientais, de demanda e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas de grupo social, social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
com a respectiva de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
tabulação/processamento dos
dados, utilizando questionários Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos
de questões fechadas (incluídas na realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
todas as despesas) jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, Pedagogia
socioambientais, de demanda e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas de grupo social, social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
para avaliação de resultados de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
e/ou impacto social, com a
respectiva Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos
tabulação/processamento dos na realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
dados utilizando questionários jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
de questões fechadas e alvo e período de realização da pesquisa.
abertas (incluídas todas as
despesas)
Coleta de dados para avaliação Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
de resultados e/ou impacto Pedagogia
social, com a respectiva Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
tabulação/processamento dos social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
dados utilizando questionários de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
de questões fechadas e
abertas(incluídas todas as Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos
despesas). na realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 42
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Coleta de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, Pedagogia
socioambientais, de demanda Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
social e expectativas, em social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
comunidade ou grupos de de extensão equivalente, com duração mínima de 80h.
beneficiários, com a respectiva
tabulação/processamento/int Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos
erp retação dos dados, na realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
utilizando questionários de jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
questões fechadas (incluídas alvo e período de realização da pesquisa.
todas as despesas).
Coleta de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, Pedagogia -
socioambientais, de demanda Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
social e expectativas, em social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
comunidade ou grupos de de extensão equivalente, com duração mínima de 80h.
beneficiários, para avaliação de
resultados e/ou impacto social, Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos
com a respectiva na realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
tabulação/processamento/ jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
interpretação dos dados, alvo e período de realização da pesquisa.
utilizando questionários de
questões fechadas e abertas
(incluídas todas as despesas)

b) Elaboração e Execução de Projetos:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Elaboração de Projeto Técnico Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Social Pedagogia -
Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de Projeto
Técnico Social ou correspondente, ou ter participado em curso de
extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de experiência: Experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração de projetos técnicos sociais, possuindo declaração de
pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo,
público alvo e período de realização da pesquisa.
Execução de Projeto Técnico Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia Ou
Social, para grupo de até 250 Pedagogia -
unidades Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de Projeto
Técnico Social ou correspondente, ou ter participado em curso de
extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração e execução de projetos técnicos sociais, possuindo
declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho, onde
conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 43
c) Apoio Técnico:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Realização de visita técnica, Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
acompanhamento da Pedagogia
execução do trabalho Ter cursado na graduação, disciplina de Avaliação de Projeto Técnico
técnico-social, com emissão Social ou correspondente, ou ter participado em curso de extensão
de Relatório equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Realização de visita técnica, Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
acompanhamento da Pedagogia.
execução do trabalho Ter cursado na graduação, disciplina de Avaliação de Projeto Técnico
técnico-social, com emissão Social ou correspondente, ou ter participado em curso de extensão
de Parecer equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Realização de visita técnica, Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
acompanhamento da Pedagogia - Ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
execução do trabalho projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
técnico-social, com emissão de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
de Laudo Técnico
Comprovação de Experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa
Emissão de Laudo Técnico Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
com base em documentos. Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Emissão de Parecer sobre Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Análise de Projeto Técnico Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
de Trabalho Social projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 44
DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Emissão de Parecer sobre Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Análise de Relatório de Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
Projeto Técnico de Trabalho projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Social de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Orientação Técnica, com Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
emissão de relatório sobre o Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
trabalho realizado projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Emissão de Parecer sobre Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Análise de Reprogramação Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de experiência - experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Verificação/ Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
acompanhamento da Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
execução do trabalho técnico projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
social, com emissão de de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
Relatório.
Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Verificação/ Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
acompanhamento da Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
execução do trabalho técnico projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
social, com emissão de de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
Parecer.
Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Verificação/ Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
acompanhamento da Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
execução do trabalho técnico projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
social, com emissão de de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
Laudo Técnico.
Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
SUFUG/GEAVO - Versão 001
Vigência: 17/10/2023
Capítulo IV
Fl. 45

d) Consultoria Especializada:

DISCRIMINAÇÃO PRÉ-REQUISITOS
Consultoria Especializada para Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
trabalhos especiais Pedagogia

Curso de pós-graduação correlacionado com as atividades objeto de


credenciamento, com duração mínima de 360h.

Comprovação de experiência:
Experiência de no mínimo 02 anos em elaboração, execução e
avaliação de Projeto Técnico Social que já foi implementado e de 03
anos em Consultoria e Gerenciamento de Projeto Técnico Social
comprovada por meio de declaração de pessoa jurídica e/ou
publicação de trabalho

SUFUG/GEAVO - Versão 001


Vigência: 17/10/2023

Você também pode gostar