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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 5628
Segunda edição
13.05.2022
[04.928.468/0001-00]

Componentes construtivos estruturais 4 Ensaio


de resistência ao fogo
Structural building components 4 Fire resistance test
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ICS 13.220.50 ISBN 978-85-07-09082-3

Número de referência
ABNT NBR 5628:2022
65 páginas

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ABNT NBR 5628:2022

Sumário Página

Prefácio .............................................................................................................................................viii
Introdução ...........................................................................................................................................ix
[04.928.468/0001-00]

1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e de昀‫؀‬nições ...........................................................................................................1
4 Símbolos, abreviaturas e unidades ..................................................................................5
5 Equipamentos de ensaio ...................................................................................................5
6 Condições de ensaio .........................................................................................................9
6.1 Geral ....................................................................................................................................9
6.2 Carregamento ................................................................................................................... 11
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6.2.1 Paredes estruturais .......................................................................................................... 11


6.2.2 Elementos estruturais horizontais .................................................................................12
6.2.3 Vigas ..................................................................................................................................13
6.2.4 Pilares................................................................................................................................13
6.3 Condições de restrição....................................................................................................14
7 Preparação do corpo de prova .......................................................................................14
7.1 Paredes estruturais ..........................................................................................................14
7.1.1 Execução do corpo de prova ..........................................................................................14
7.1.2 Concepção do corpo de prova........................................................................................14
7.1.3 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................15
7.1.4 Quantidade de ensaios ....................................................................................................15
7.1.5 Condicionamento do corpo de prova.............................................................................15
7.1.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova ..............................................16
7.2 Elementos estruturais horizontais .................................................................................17
7.2.1 Execução do corpo de prova ..........................................................................................17
7.2.2 Concepção do corpo de prova........................................................................................17
7.2.3 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................18
7.2.4 Quantidade de ensaios ....................................................................................................20
7.2.5 Condicionamento do corpo de prova.............................................................................20
7.2.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova ..............................................20
7.3 Vigas ..................................................................................................................................21
7.3.1 Execução do corpo de prova ..........................................................................................21
7.3.2 Concepção do corpo de prova........................................................................................21
7.3.3 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................22
7.3.4 Quantidade de ensaios ....................................................................................................23
7.3.5 Condicionamento do corpo de prova.............................................................................23
7.3.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova ..............................................23
7.4 Pilares................................................................................................................................24
7.4.1 Execução do corpo de prova ..........................................................................................24
7.4.2 Concepção do corpo de prova........................................................................................24
7.4.3 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................25

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7.4.4 Quantidade de ensaios ....................................................................................................25


7.4.5 Condicionamento do corpo de prova.............................................................................25
7.4.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova ..............................................25
8 Instrumentação.................................................................................................................26
[04.928.468/0001-00]

8.1 Paredes estruturais ..........................................................................................................26


8.1.1 Temperatura ......................................................................................................................26
8.1.2 Integridade (paredes com função de compartimentação) ...........................................27
8.1.3 Redução de radiação térmica (paredes com função de compartimentação) .............27
8.1.4 Pressão do forno ..............................................................................................................27
8.1.5 Deformação do corpo de prova ......................................................................................27
8.1.6 Impacto..............................................................................................................................28
8.2 Elementos estruturais horizontais .................................................................................28
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8.2.1 Temperatura ......................................................................................................................28


8.2.2 Integridade (elementos construtivos com função de compartimentação) .................30
8.2.3 Redução de radiação térmica (elementos construtivos com função de
compartimentação) ..........................................................................................................30
8.2.4 Pressão do forno ..............................................................................................................31
8.2.5 De昀‫؀‬exão do corpo de prova ............................................................................................31
8.3 Vigas ..................................................................................................................................31
8.3.1 Temperatura ......................................................................................................................31
8.3.2 Pressão do forno ..............................................................................................................32
8.3.3 De昀‫؀‬exão do corpo de prova ............................................................................................32
8.4 Pilares................................................................................................................................32
8.4.1 Temperatura ......................................................................................................................32
8.4.2 Pressão do forno ..............................................................................................................33
8.4.3 Deformação do corpo de prova ......................................................................................33
9 Procedimento de ensaio ..................................................................................................33
9.1 Aplicação do carregamento ............................................................................................33
9.2 Condições no forno .........................................................................................................34
9.3 Medições e observações .................................................................................................34
10 Critérios de desempenho ................................................................................................34
11 Critérios de aceitação do ensaio ....................................................................................34
12 Apresentação dos resultados de ensaio ......................................................................34
13 Relatório de ensaio ..........................................................................................................35
Anexo A (normativo) Campo direto de aplicação dos resultados de ensaio ..............................36
A.1 Geral ..................................................................................................................................36
A.2 Paredes estruturais ..........................................................................................................36
A.2.1 Elementos que possuam painéis ou placas ..................................................................36
A.2.2 Elementos que possuam aberturas................................................................................37
A.3 Elementos estruturais horizontais .................................................................................37
A.3.1 Elementos não envidraçados..........................................................................................37
A.3.1.1 Elementos suspensos .....................................................................................................37
A.3.1.2 Elementos inclinados ......................................................................................................38

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A.3.2 Elementos envidraçados .................................................................................................38


A.3.2.1 Elementos de maior largura ou com repetição .............................................................39
A.3.2.2 Elementos inclinados ......................................................................................................39
A.4 Vigas ..................................................................................................................................40
[04.928.468/0001-00]

A.5 Pilares................................................................................................................................41
Anexo B (normativo) Orientações gerais aos métodos de ensaio ...............................................42
B.1 Paredes .............................................................................................................................42
B.1.1 Posicionamento dos termopares para medição de temperaturas no corpo de prova ...42
B.2 Elementos estruturais horizontais .................................................................................53
B.2.1 Orientações especí昀‫؀‬cas para ensaio e avaliação de elementos horizontais
envidraçados ....................................................................................................................53
B.2.1.1 Geral ..................................................................................................................................53
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B.2.1.2 Concepção e instalação do corpo de prova ..................................................................53


B.2.1.3 Dimensões do corpo de prova ........................................................................................54
B.2.1.4 Instrumentação 3 Termopares da superfície não exposta ...........................................54
B.2.1.5 Posicionamento dos termopares para medição de temperaturas na superfície não
exposta do corpo de prova .............................................................................................56
B.3 Vigas ..................................................................................................................................60
B.3.1 Geral ..................................................................................................................................60
B.3.2 Construção do corpo de prova .......................................................................................61
B.3.3 Condições de suporte e carregamento ..........................................................................61
B.3.3.1 Montagem do corpo de prova no forno .........................................................................61
B.3.3.2 Carregamento ...................................................................................................................61
B.3.4 Efeito das restrições e do carregamento .......................................................................62
B.3.5 Medição da temperatura ..................................................................................................62
B.3.6 Caracterização do corpo de prova .................................................................................62
B.4 Pilares................................................................................................................................63
B.4.1 Geral ..................................................................................................................................63
B.4.2 Considerações de projeto ...............................................................................................63
B.4.2.1 Condições de extremidade..............................................................................................63
B.4.2.2 Condicionamento das proteções nas extremidades do corpo de prova ....................63
B.4.3 Carregamento ...................................................................................................................63
B.4.4 Medição da temperatura ..................................................................................................63
B.4.5 Comportamento do pilar durante o ensaio ....................................................................64
Bibliogra昀‫؀‬a .........................................................................................................................................65

Figuras
Figura 1 – Exemplo de ensaio em parede com arranjo de carregamento superior ......................6
Figura 2 – Exemplo de ensaio em parede com arranjo de carregamento inferior ........................7
Figura 3 3 Exemplo de ensaio de viga...............................................................................................8
Figura 4 – Exemplo de ensaio em pilar com arranjo de carregamento..........................................9
Figura 5 3 Exemplos de tomada de pressão em elementos construtivos horizontais ...............10

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ABNT NBR 5628:2022

Figura 6 3 Exemplo de tomada de pressão em elementos construtivos inclinados .................. 11


Figura 7 3 Posição da borda livre considerando painéis com diferentes larguras ...................15
Figura 8 3 Exemplo de uso de construção de suporte durante o ensaio com carregamento
inferior ...............................................................................................................................16
[04.928.468/0001-00]

Figura 9 3 Exemplo de ensaio de elemento horizontal simplesmente apoiado ..........................19


Figura 10 3 Exemplo de ensaio de viga simplesmente apoiada ...................................................23
Figura 11 – Posicionamento dos termopares no corpo de prova – Seções transversais ..........30
Figura 12 – Pontos típicos de medição de temperatura em diferentes seções para uma viga .32
Figura 13 – Pontos típicos de medição de temperatura em diferentes seções para um pilar ...33
Figura B.1 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição da
de昀‫؀‬exão horizontal em parede de alvenaria estrutural – Vista frontal .......................43
Figura B.2 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta para parede de
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alvenaria estrutural 3 Cortes ...........................................................................................44


Figura B.3 – Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição da de昀‫؀‬exão
horizontal em parede composta por painéis pré-fabricados 3 Vista frontal ..............45
Figura B.4 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em parede composta
por painéis pré-fabricados 3 Cortes ...............................................................................46
Figura B.5 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição da
de昀‫؀‬exão horizontal em parede composta por painéis ocos pré-fabricados com
estrutura de metal ou madeira 3 Vista frontal ...............................................................47
Figura B.6 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de metal 3 Cortes .............................48
Figura B.7 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de madeira 3 Cortes ........................49
Figura B.8 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição da
de昀‫؀‬exão horizontal em parede composta por painéis ocos pré-fabricados com
estrutura de metal ou madeira, que incorporam juntas e instalações elétricas – Vista
frontal ................................................................................................................................50
Figura B.9 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de metal, que incorporam juntas e
instalações elétricas – Cortes .........................................................................................51
Figura B.10 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de madeira, que incorporam juntas
e instalações elétricas – Cortes ......................................................................................52
Figura B.11 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição da
de昀‫؀‬exão em elementos construtivos inclinados que possuam vidros ......................57
Figura B.12 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em elementos
construtivos inclinados que possuam vidros ...............................................................58
Figura B.13 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão em elementos horizontais envidraçados ..................................................59
Figura B.14 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em elementos
horizontais envidraçados ................................................................................................60

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ABNT NBR 5628:2022

Tabelas
Tabela A.1 3 Campo direto de aplicação em relação ao ângulo ensaiado em elementos
construtivos inclinados ...................................................................................................38
Tabela A.2 3 Campo direto de aplicação em relação ao ângulo ensaiado em elementos
[04.928.468/0001-00]

construtivos inclinados que possuam vidros ...............................................................40


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ABNT NBR 5628:2022

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
[04.928.468/0001-00]

de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são


elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 5628 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Vedações Corta-Fogo (CE-024:101.006). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 08.02.2022 a 09.03.2022.

A ABNT NBR 5628:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 5628:2001, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 5628 é o seguinte:

Scope
This standard speci昀‫؀‬es the procedures to be followed for determining the 昀‫؀‬re resistance of:

a) loadbearing vertical separating elements when exposed to heating on one face, being internal
or external;

b) loadbearing horizontal separating elements when exposed to heating from the underside and with
the following typologies;

4 昀‫؀‬oor constructions without cavities or with unventilated cavities;

4 roof constructions with or without cavities (ventilated or unventilated);

4 昀‫؀‬oor or roof constructions incorporating glazing;

4 昀‫؀‬oor or roof constructions containing beams.

c) Beams, with or without cavities, when tested on their own;

d) columns when tested on their own.

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ABNT NBR 5628:2022

Introdução

Esta Norma contém diretrizes especí昀‫؀‬cas para os ensaios de resistência ao fogo de elementos
construtivos descritos como paredes estruturais, elementos estruturais horizontais, vigas e pilares.
[04.928.468/0001-00]

As diretrizes para o ensaio desses elementos estruturais são aplicadas em conjunto com as diretrizes
gerais contidas na ABNT NBR 16965.

A aplicação dos resultados dos ensaios a outras formas de construção que não foram ensaiadas
é aceitável somente quando o corpo de prova estiver em conformidade com seu campo direto
de aplicação, conforme dado nesta Norma, ou quando sujeita a uma análise de aplicação ampliada
de acordo com a ABNT NBR 16945, que toma como referência o ISO/TR 12470. Visto que
o ISO/TR 12470 fornece apenas diretrizes gerais, análises de aplicações ampliadas são realizadas
apenas por pessoas especializadas na área de resistência ao fogo de elementos construtivos.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 5628:2022

Componentes construtivos estruturais 4 Ensaio de resistência ao fogo

1 Escopo
[04.928.468/0001-00]

Esta Norma especi昀‫؀‬ca os métodos de ensaio para a determinação da resistência ao fogo


de componentes construtivos estruturais, como:

a) paredes estruturais, quando expostas ao aquecimento em um lado, seja ele interno ou externo;

b) elementos estruturais horizontais, quando expostos ao aquecimento na superfície inferior e com


as seguintes tipologias:

4 pisos sem cavidades ou com cavidades não ventiladas;


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4 tetos com ou sem cavidades (ventiladas ou não);

4 pisos ou tetos que incorporem vidros;

4 pisos ou tetos que contêm vigas.

c) vigas, com ou sem cavidades, quando ensaiadas de forma isolada;

d) pilares, quando ensaiados de forma isolada.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 16945, Classi昀‫؀‬cação da resistência ao fogo de elementos construtivos de edi昀‫؀‬cações

ABNT NBR 16965, Ensaio de resistência ao fogo de elementos construtivos – Diretrizes gerais

BS EN 1363-2, Fire resistance tests – Part 2: Alternative and additional procedures

3 Termos e de昀‫؀‬nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e de昀‫؀‬nições.

3.1
aplicação de uso 昀‫؀‬nal
aplicação real de um elemento construtivo, em relação a todos os aspectos que in昀‫؀‬uenciam seu
comportamento e sob situação especí昀‫؀‬ca de exposição ao fogo

NOTA Esta aplicação abrange aspectos como quantidade, orientação, posição em relação a outros
elementos adjacentes e método de 昀‫؀‬xação.

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ABNT NBR 5628:2022

3.2
área discreta
parte integrante do elemento construtivo que apresenta, isoladamente ou conjuntamente, diferentes
níveis de isolação térmica, com área super昀‫؀‬cial de no mínimo 0,1 m2
[04.928.468/0001-00]

3.3
campo ampliado de aplicação
resultado de um processo envolvendo a aplicação de regras de昀‫؀‬nidas que podem incorporar
procedimentos de cálculo, prevendo o resultado de um ensaio com base em um ou mais resultados
obtidos em ensaios realizados de acordo com a mesma norma, considerando variações de propriedades
do elemento construtivo ou variações da aplicação de uso 昀‫؀‬nal

3.4
campo direto de aplicação
resultado de um processo envolvendo a aplicação de regras de昀‫؀‬nidas, por meio do qual se considera
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que um resultado de ensaio é igualmente válido para variações em uma ou mais propriedades
do elemento construtivo ou na aplicação de uso 昀‫؀‬nal

3.5
cavidade
espaço vazio compreendido entre a superfície superior do forro e a superfície inferior da laje do teto,
cobertura ou qualquer outra construção semelhante

3.6
compartimentação horizontal
medida passiva de proteção contra incêndio, constituída por elementos construtivos dotados
de resistência ao fogo, separando áreas adjacentes, de modo que o incêndio 昀‫؀‬que contido no local
de origem, limitando a sua propagação no plano horizontal

3.7
compartimentação vertical
medida passiva de proteção contra incêndio, constituída por elementos construtivos dotados
de resistência ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de modo que o incêndio 昀‫؀‬que contido
no pavimento de origem, limitando a sua propagação no plano vertical

3.8
construção de suporte
construção que pode ser necessária para o ensaio de algum elemento construtivo, na qual o respectivo
corpo de prova é montado

EXEMPLO Parede na qual uma porta é instalada, reduzindo a àrea da abertura do forno.

3.9
elemento envidraçado
elemento construtivo, resistente ao fogo ou não, que contém uma ou mais partes de vidro transparente
ou translúcido, que são colocados em um quadro com 昀‫؀‬xadores e fechamentos

3.10
elemento sem função de compartimentação
elemento que atende apenas ao critério de capacidade portante durante o tempo de resistência
ao fogo determinado

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3.11
excentricidade
distância entre o eixo vertical central de um pilar ou parede e o ponto onde o carregamento vertical
é efetivamente aplicado
[04.928.468/0001-00]

3.12
forro
elemento não estrutural de uma edi昀‫؀‬cação que inclui elementos de sustentação e 昀‫؀‬xação e, também,
de acordo com a situação considerada, pontos de instalação de ventilação e iluminação

3.13
forro suspenso
elemento não estrutural de uma edi昀‫؀‬cação que é suspenso diretamente a partir de um elemento
portante horizontal, incluindo a sua estrutura de suporte e, também, de acordo com a situação
considerada, pontos de instalação de ventilação e iluminação
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3.14
montante
membro vertical da estrutura de uma construção que separa e suporta dois painéis ou componentes
adjacentes

3.15
painel
peça unitária que pode ser uma placa, quadro ou vidro, que compõe parte de um elemento construtivo

3.16
parede com função de compartimentação
parede, envidraçada ou não, que atende, além do critério de capacidade portante, ao critério
de integridade, podendo adicionalmente, em função de sua classe de resistência ao fogo, atender
ao critério de isolação térmica ou de redução de radiação térmica, durante um determinado tempo
de resistência ao fogo

3.17
parede estrutural
parede projetada para suportar cargas verticais incidentes sobre ela

3.18
parede externa
parede que faz parte do envelopamento externo de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que
pode estar sujeita a um incêndio externo ou interno

3.19
parede interna
parede localizada no interior de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que pode estar sujeita
a um incêndio de ambos os lados

3.20
pilar
elemento construtivo estrutural vertical que não possui, isoladamente, função de compartimentação

3.21
piso
elemento de separação vertical de uma edi昀‫؀‬cação, com capacidade portante

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3.22
placa de transferência de carga
placas planas usadas entre o equipamento de carregamento e o corpo de prova, de forma a transferir
adequadamente a carga recomendada durante o ensaio
[04.928.468/0001-00]

3.23
plenum
espaço compreendido entre o teto ou forro e o piso ou telhado, normalmente, mas não necessariamente,
concebido para permitir a movimentação de ar

3.24
razão de aspecto
razão entre a altura e a largura de um painel

3.25
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sistema de forro
construção completa, contemplando o forro, que é submetida ao ensaio

3.26
teto
elemento instalado na horizontal ou inclinado, com capacidade estrutural, que pode se constituir
na cobertura

3.27
travessa
membro horizontal da estrutura de uma construção que separa e suporta dois painéis ou componentes
adjacentes

3.28
vão livre
distância entre o ponto central dos apoios

3.29
vidro isolante
elemento transparente ou translúcido que satisfaz o critério de isolação térmica durante o tempo
de resistência ao fogo determinado

3.30
vidro não isolante
elemento transparente ou translúcido que não atende ao critério de isolação térmica durante o tempo
de resistência ao fogo determinado

3.31
viga
elemento construtivo horizontal, com capacidade estrutural, que está sujeito a cargas transversais

NOTA As vigas podem estar em conjunto ou separadas da estrutura que as suporta.

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4 Símbolos, abreviaturas e unidades


Os seguintes símbolos, abreviaturas e unidades apresentados nesta Norma e na ABNT NBR 16965
são usados como parâmetros de referência para os ensaios.
[04.928.468/0001-00]

Am/V Fator de forma de per昀‫؀‬s de aço m-1


Am Área super昀‫؀‬cial de um per昀‫؀‬l por unidade de comprimento m
V Volume de um per昀‫؀‬l por unidade de comprimento m2
Lexp Comprimento do corpo de prova exposto ao fogo mm
Lvão Comprimento do vão de corpo de prova entre os apoios mm
Lcp Comprimento do corpo de prova mm
Wexp Largura do corpo de prova exposta ao fogo mm
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Wvão Comprimento do menor vão de um corpo de prova que representa uma laje mm
Wcp Largura do corpo de prova mm
Hexp Altura do corpo de prova exposta ao aquecimento mm
Hcp Altura do corpo de prova mm
α Ângulo de inclinação com a horizontal Graus (°)

5 Equipamentos de ensaio
Os equipamentos empregados na realização dos ensaios de resistência ao fogo consistem em forno,
arranjos para carregamento mecânico, estruturas de restrição e suporte e instrumentação, conforme
especi昀‫؀‬cados na ABNT NBR 16965. Exemplos de arranjos de ensaio são ilustrados nas Figuras 1 a 4.

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[04.928.468/0001-00]
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Legenda

a) e c) detalhamento de carregamento axial com excentricidade


b) e d) detalhamento de carregamento axial sem excentricidade
1 mecanismo hidráulico 7 manta isolante
2 célula de carga 8 material de preenchimento
3 feixe propagador 9 quadro de ensaio
4 haste com 15 mm de diâmetro 10 interface com o corpo de prova
5 placa de transferência de carga 11 medidor de deslocamento vertical
6 corpo de prova 12 borda livre
Figura 1 3 Exemplo de ensaio em parede com arranjo de carregamento superior

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Legenda

a) e c) detalhamento de carregamento axial com excentricidade


b) e d) detalhamento de carregamento axial sem excentricidade
1 mecanismo hidráulico 7 manta isolante
2 célula de carga 8 material de preenchimento
3 feixe propagador 9 quadro de ensaio
4 haste com 15 mm de diâmetro 10 interface com o corpo de prova
5 placa de transferência de carga 11 medidor de deslocamento vertical
6 corpo de prova 12 borda livre
Figura 2 3 Exemplo de ensaio em parede com arranjo de carregamento inferior

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Legenda
1 estrutura de reforço para aplicação do carregamento 6 material selante na extremidade da viga
2 laje associada à viga 7 parede do forno
3 viga 8 reforço da viga
4 lã mineral 9 aparelho de apoio da articulação
5 articulação móvel X dimensão da conexão com o apoio
Figura 3 3 Exemplo de ensaio de viga

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Legenda
1 mecanismo hidráulico 4 pilar
2 estrutura de carregamento 5 placa de transferência de carga
3 forno
Figura 4 3 Exemplo de ensaio em pilar com arranjo de carregamento

6 Condições de ensaio
6.1 Geral

As condições de aquecimento, pressão no forno e carregamento devem estar de acordo com


as condições especi昀‫؀‬cadas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965. Além disso, para os elementos
estruturais horizontais, as seguintes diretrizes se aplicam:

a) as condições de pressão de ensaio devem ser estabelecidas 100 mm abaixo da linha de referência
para tomada de pressão, conforme apresentado na Figura 5;

b) para os corpos de prova inclinados, as condições de pressão de ensaio devem ser estabelecidas
100 mm abaixo do plano do elemento inclinado e a 200 mm da parede do forno, conforme
apresentado na Figura 6.

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Legenda

a) forro suspenso
b) forro autoportante
c) e d) forro diretamente 昀‫؀‬xado à estrutura com isolante na cavidade
d distância entre o forro e o membro estrutural
h altura da cavidade
1 construção associada (viga) 4 isolante
2 revestimento do forro 5 linha de referência para tomada de pressão
3 per昀‫؀‬l para sustentação
Figura 5 3 Exemplos de tomada de pressão em elementos construtivos horizontais

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
1 material isolante 4 plano de localização dos termopares do forno
2 parede do forno 5 ponto de tomada de pressão
3 construção de suporte α ângulo de inclinação
Figura 6 3 Exemplo de tomada de pressão em elementos construtivos inclinados

6.2 Carregamento
6.2.1 Paredes estruturais

As paredes estruturais devem ser ensaiadas submetidas a carregamentos que devem ser determinados
com base nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965, em consonância
com as requisições do solicitante do ensaio, a 昀‫؀‬m de reproduzir as condições de aplicação de uso
昀‫؀‬nal. É necessário indicar claramente as propriedades do material que foram utilizadas no cálculo
do carregamento, bem como a fonte de referência dessas propriedades. Para os elementos que
possuam seções discretas, a carga deve ser proporcionalmente distribuída para cada uma dessas
seções.

Quando a altura real do elemento for maior do que o que pode ser acomodado no forno de ensaio,
o carregamento no corpo de prova deve ser ajustado para ser compatível com a proporção de esbeltez
que seria observada na situação real.

A carga vertical pode ser aplicada na borda superior ou inferior do elemento construtivo, conforme
as Figuras 1 e 2. Quaisquer bordas de contorno que não contenham vínculos ou restrições devem ser
seladas com material não restritivo e incombustível.

O carregamento deve ser aplicado uniformemente por meio de placas de transferência de carga
ao longo de toda a largura do corpo de prova ou por macacos hidráulicos em pontos adequadamente

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designados, quando isso for mais representativo da aplicação de uso 昀‫؀‬nal. Quando o corpo de prova
for projetado para ser carregado excentricamente ou quando apenas um dos painéis de elementos
que possuam cavidade entre as duas faces for carregado na situação real, essas condições devem
ser reproduzidas no corpo de prova.

Quando carregado uniformemente, o corpo de prova deve ser posicionado dentro de uma estrutura
[04.928.468/0001-00]

de carregamento que possua rigidez adequada em relação à construção e às cargas a serem impostas
ao corpo de prova durante o ensaio.
NOTA A rigidez adequada corresponde à situação em que, quando for aplicada uma força de 10 kN
no centro do vão, no plano da estrutura de carregamento, esta apresente deformações menores que 1 mm.

O sistema de carregamento deve ser capaz de se adaptar à deformação máxima permitida para
o corpo de prova.

Quando for necessário que ambos os painéis de um elemento vertical que possua cavidade entre
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as duas faces sejam carregados, é necessário que cada painel seja carregado independentemente.
O equipamento de carregamento deve ser capaz de aplicar uma carga de magnitude diferente
em cada painel, quando for apropriado.

6.2.2 Elementos estruturais horizontais

Os elementos estruturais horizontais devem ser ensaiados submetidos a carregamentos que devem
ser determinados com base nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965,
em consonância com as requisições do solicitante do ensaio, a 昀‫؀‬m de reproduzir as condições
de aplicação de uso 昀‫؀‬nal. É necessário indicar claramente as propriedades do material que foram
utilizadas no cálculo do carregamento, bem como a fonte de referência dessas propriedades.

Quando o corpo de prova proposto for menor do que o elemento construtivo na prática, é importante
que o seu tamanho, o tipo e a magnitude de carregamento, bem como as condições de apoio, sejam
selecionados de forma que o corpo de prova esteja suscetível ao mesmo modo de falha (por exemplo,
uma ruptura por 昀‫؀‬exão, por cisalhamento ou ruptura de ligações e vínculos) ao qual o elemento real
está sujeito. A carga aplicada durante o ensaio deve gerar a mesma magnitude de carregamento que
seria observada na construção real. Para os casos em que o modo de falha seja difícil de prever,
é necessária a realização de dois ou mais ensaios individualmente projetados para abranger todos
os tipos possíveis de falha.

A magnitude e a distribuição do carregamento devem ser tais que os momentos máximos e as forças
de cisalhamento produzidos sejam representativos daqueles esperados na prática.

O arranjo de carregamento deve ser capaz de aplicar a carga necessária distribuída de forma uniforme
sobre a superfície por meio de pesos ou macacos hidráulicos, de modo que, em qualquer ponto
de aplicação, a carga não seja superior a 10 % da carga total. Isso pode ser excedido quando for
necessário acomodar carga concentrada ou carga adicional sobre os membros estruturais. O contato
entre o ponto de carregamento e a superfície do elemento horizontal deve ocorrer individualmente
por meio de placas de transferência de carga com área mínima de 0,01 m2, máxima de 0,09 m2, não
excedendo 16 % da área total da superfície. Se a placa de transferência de carga for feita de aço
ou de materiais semelhantes, com alta condutividade, ela deve ser isolada termicamente da superfície
do corpo de prova. O arranjo de carregamento não pode restringir a circulação de ar na superfície
superior do corpo de prova e, com exceção dos componentes de transferência de carga nos pontos
de carregamento, todos os outros componentes desse sistema devem estar a no mínimo 60 mm
da superfície.

O arranjo de carregamento deve ser capaz de se adaptar à deformação máxima permitida no corpo
de prova.

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Quando um piso ou teto contiver uma ou mais vigas estruturais, é necessário considerar, de forma
adicional, os requisitos para as vigas, conforme 6.2.3. Quando os requisitos para um conjunto
ou elemento construtivo horizontal indicarem a necessidade de aplicar um carregamento adicional
em um ponto ou de forma distribuída ao longo de uma viga que seja parte integrante desse conjunto,
o arranjo de carregamento deve ser capaz de aplicar tais cargas.
[04.928.468/0001-00]

6.2.3 Vigas

As vigas devem ser ensaiadas submetidas a carregamentos que devem ser determinados com base
nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965, em consonância com as requisições
do solicitante do ensaio, a 昀‫؀‬m de reproduzir as condições de aplicação de uso 昀‫؀‬nal. É necessário
indicar claramente as propriedades do material que foram utilizadas no cálculo do carregamento, bem
como a fonte de referência dessas propriedades.

Quando o corpo de prova proposto for menor do que o elemento construtivo na prática, é importante
que o seu tamanho, o tipo e a magnitude do carregamento, bem como as condições de apoio, sejam
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selecionadas de forma que o corpo de pova esteja suscetível ao mesmo modo de falha (por exemplo,
uma ruptura por 昀‫؀‬exão, por cisalhamento ou ruptura de ligações e vínculos) ao qual o elemento real
está sujeito. A carga aplicada durante o ensaio deve gerar a mesma magnitude de carregamento
que seria observada na construção real. Para os casos em que o tipo de falha seja difícil de prever,
é necessária a realização de dois ou mais ensaios individualmente projetados para abranger todos
os tipos possíveis de falha.

A magnitude e a distribuição do carregamento devem ser tais que os momentos máximos e as forças
de cisalhamento produzidas sejam representativos daqueles esperados na prática.

O arranjo de carregamento deve ser capaz de aplicar a carga necessária de forma pontual ou distribuída,
conforme apropriado. Quando for necessário utilizar cargas pontuais para reproduzir momentos 昀‫؀‬etores
representativos de um carregamento uniformemente distribuído que seria observado na situação real,
devem ser aplicadas não menos que duas cargas pontuais no corpo de prova, com uma separação
mínima de 1 m. Quando for utilizado um arranjo de carregamento de quatro pontos, estes devem estar
normalmente localizados a 1/8, 3/8, 5/8 e 7/8 do vão (Lvão) de cada extremidade. O carregamento
deve ser aplicado na viga por meio de placas de transferência de carga com largura não superior
a 100 mm. O arranjo de carregamento não pode restringir a circulação de ar na superfície superior
do corpo de prova e, com exceção dos componentes de transferência de carga nos pontos
de carregamento, todos os outros componentes desse sistema devem estar a no mínimo 60 mm
da superfície.

O arranjo de carregamento deve ser capaz de se adequar à deformação máxima permitida do corpo
de prova.

6.2.4 Pilares

Os pilares devem ser ensaiados submetidos a carregamentos que devem ser determinados com
base nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965, em consonância com
as requisições do solicitante do ensaio, a 昀‫؀‬m de reproduzir as condições de aplicação de uso
昀‫؀‬nal. É necessário indicar claramente as propriedades do material que foram utilizadas no cálculo
do carregamento, bem como a fonte de referência dessas propriedades.

Quando a altura real do elemento for maior do que o que pode ser acomodado no forno de ensaio,
o carregamento no corpo de prova deve ser ajustado para ser compatível com a proporção de esbeltez
que seria observada na situação real.

As extremidades do corpo de prova devem ser projetadas e detalhadas de forma que ocorra uma
difusão adequada do carregamento transmitido pelas placas de transferência de carga para o corpo

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de prova, com condições condizentes de 昀‫؀‬xação e excentricidade. As faces em que ocorre a aplicação
do carregamento, acima e abaixo, devem ser nominalmente paralelas e perpendiculares ao eixo
do pilar, com a 昀‫؀‬nalidade de evitar a geração de momentos 昀‫؀‬etores.

Para a proteção do arranjo de carregamento contra o calor, é necessária a 昀‫؀‬xação de anéis selantes
[04.928.468/0001-00]

em cada extremidade do corpo de prova. Estes anéis devem ser projetados para se 昀‫؀‬xarem ao pilar
e fornecerem uma vedação adequada para o interior do forno, mantendo uma capacidade selante
satisfatória junto ao pilar durante todo o período do ensaio. O método adotado de selagem deve
permitir que o corpo de prova se mova dentro do forno sem afetar a carga transmitida pelo arranjo
de carregamento para o corpo de prova e a isolação térmica nas extremidades do pilar.

O arranjo de carregamento deve ser capaz de se adequar à deformação máxima permitida no corpo
de prova.

6.3 Condições de restrição


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As condições de restrição devem atender, além dos requisitos apresentados nesta Norma, aos
requisitos apresentados nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965 para o respectivo elemento
construtivo.

7 Preparação do corpo de prova


7.1 Paredes estruturais

7.1.1 Execução do corpo de prova

O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, as diretrizes
das ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945.

7.1.2 Concepção do corpo de prova

O corpo de prova deve ser projetado considerando os diversos aspectos da construção para
os quais se deseja obter uma classi昀‫؀‬cação. Recomenda-se que o corpo de prova seja projetado
de forma a se obter a mais ampla aplicabilidade do resultado de ensaio, considerando regras dos
campos direto e ampliado de aplicação. Algumas características da concepção que in昀‫؀‬uenciam
o desempenho frente ao fogo e que são consideradas no campo direto de aplicação são apresentadas
no Anexo A.

O corpo de prova deve conter uma combinação de diferentes características, relativas a projetos
distintos, somente se isso for representativo da aplicação de uso 昀‫؀‬nal.

Quando esses elementos incorporarem componentes como caixas elétricas ou acabamentos


de superfície, que são partes integrantes de sua construção, estes devem estar incluídos no corpo
de prova.

O corpo de prova deve ser concebido sem a presença de aberturas que contenham outros elementos
como portas, vidros ou dutos resistentes ao fogo. Os efeitos desses elementos, que possam estar
presentes em aberturas em paredes estruturais, devem ser determinados separadamente, com base
em métodos de ensaio especí昀‫؀‬cos para cada tipo.

Quando for possível que o corpo de prova incorpore pelo menos dois painéis com largura total,
um deles deve estar adjacente a uma borda. Quando for possível incorporar somente um painel com

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ABNT NBR 5628:2022

largura total no corpo de prova, este painel deve estar localizado no centro do corpo de prova, cerceado
por painéis iguais com menor largura em cada lado. Os painéis menores devem ter no mínimo 500 mm
de largura. Quando os painéis menores tiverem menos de 500 mm de largura, apenas um deve ser
usado. Essas situações são detalhadas na Figura 7.
[04.928.468/0001-00]

Se o elemento na prática possuir juntas horizontais, então o corpo de prova deve incorporar uma junta
horizontal. Esta junta deve estar localizada entre 350 mm e 650 mm da borda superior.
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Legenda

1 borda livre
2 painel com largura total

Figura 7 3 Posição da borda livre considerando painéis com diferentes larguras

7.1.3 Dimensões do corpo de prova

O corpo de prova deve preferencialmente possuir o tamanho real do elemento que está sendo avaliado
quando este for inferior a 2,5 m de altura ou 2,5 m de largura. Para os elementos maiores do que
aqueles que podem ser acomodados em um forno de 2,5 m x 2,5 m, o tamanho mínimo do corpo
de prova não pode ser inferior a 2,5 m × 2,5 m.

7.1.4 Quantidade de ensaios

Para construções simétricas, apenas um corpo de prova é necessário, a menos que especi昀‫؀‬cado
de outra forma nesta Norma. Para construções assimétricas, o número de corpos de prova deve ser
tal que atenda aos requisitos desta Norma e das ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945, em relação
às variações presentes no corpo de prova.

Quando forem necessárias informações com relação a diferentes situações de exposição, devem ser
realizados ensaios adicionais para cada situação, o que resultará em um número maior de corpos
de prova.

7.1.5 Condicionamento do corpo de prova

No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade
dos corpos de prova. Qualquer construção de suporte, incluindo o revestimento da estrutura
de ensaio, está isenta deste requisito, a menos que haja uma contribuição da construção de suporte
para o desempenho do corpo de prova no ensaio.

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7.1.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova

O corpo de prova deve ser instalado de forma que as bordas verticais sejam mantidas livres para
deformarem, a menos que seja solicitado o contrário, devido às condições reais de aplicação
do elemento.
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Quando o elemento construtivo possuir capas compostas por material incombustível que envolvam
miolo combustível, o corpo de prova deve ser ensaiado com o miolo totalmente encapsulado, incluindo
as bordas livres, simulando as condições de continuidade do sistema construtivo, de forma a reproduzir
as condições de pressão interna que podem ocorrer na aplicação de uso 昀‫؀‬nal em situação de incêndio.

Quando o corpo de prova for menor do que a área disponível no quadro de ensaio, deve-se usar
uma construção de suporte, de forma a reduzir a abertura para as dimensões necessárias. Nesse
caso, a interface ou conexão entre o elemento vertical e a construção de suporte, incluindo quaisquer
昀‫؀‬xações e materiais usados para fazer a junção, deve ser montada conforme executada na aplicação
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de uso 昀‫؀‬nal e deve ser considerada parte integrante do corpo de prova. A construção de suporte
deve ser considerada parte integrante do quadro de ensaio. Um exemplo de construção de suporte
é apresentado na Figura 8.

Todas as conexões entre o corpo de prova e a construção de suporte, incluindo o quadro de ensaio,
devem reproduzir os níveis de restrição encontrados na prática. A rigidez da construção de suporte
também deve reproduzir su昀‫؀‬cientemente os níveis de contenção que seriam observados na situação real.

Legenda
1 mecanismo hidráulico 4 manta isolante
2 estrutura de transferência de carga 5 quadro de ensaio
3 corpo de prova 6 construção de suporte
Figura 8 3 Exemplo de uso de construção de suporte durante o ensaio com carregamento
inferior

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ABNT NBR 5628:2022

7.2 Elementos estruturais horizontais


7.2.1 Execução do corpo de prova

O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, as diretrizes
das ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945. Diretrizes adicionais para elementos horizontais que
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incorporem painéis envidraçados são dadas no Anexo B.

7.2.2 Concepção do corpo de prova

O corpo de prova deve ser projetado considerando os diversos aspectos da construção para os quais
se deseja obter uma classi昀‫؀‬cação. Recomenda-se que o corpo de prova seja projetado de forma
a se obter a mais ampla aplicabilidade do resultado de ensaio, considerando as regras dos campos
direto e ampliado de aplicação. Algumas características da concepção que in昀‫؀‬uenciam o desempenho
frente ao fogo e que são consideradas no campo direto de aplicação são apresentadas no Anexo A.
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O corpo de prova deve conter uma combinação de diferentes características, relativas a projetos
distintos, somente se isso for representativo da aplicação de uso 昀‫؀‬nal.

Quando o conjunto a ser ensaiado incluir uma laje representando um teto ou piso, as suas dimensões
devem corresponder a Lexp e Wexp, e o seu desempenho deve ser avaliado como parte integrante
do conjunto completo e atender aos seguintes requisitos:

a) tetos ou pisos devem ser instalados de acordo com os métodos e procedimentos fornecidos
em um manual de instalação ou pelo solicitante do ensaio, e devem representar as condições
de aplicação de uso 昀‫؀‬nal, sobretudo ao que concerne à superfície inferior;

b) o corpo de prova deve incluir os componentes de suspensão ou 昀‫؀‬xação, expansão e restrição


semelhantes aos encontrados na prática. Quando os tetos incorporarem sistemas de serviço,
como iluminação ou difusores de ar, que são parte do projeto desse elemento, eles devem ser
incluídos no corpo de prova e estar distribuídos como ocorreria na prática;

c) quando o projeto de um teto incluir juntas longitudinais e transversais, o corpo de prova deve
incluir ambas as juntas. Os dispositivos que sustentam os componentes do teto devem ser unidos
uns aos outros, sem folgas, a menos que uma ou mais folgas sejam estabelecidas em projeto.
Essas folgas devem ser representativas da aplicação de uso 昀‫؀‬nal e estar localizadas na área
exposta ao fogo, e não em seu perímetro;

d) as arestas localizadas entre o teto e as paredes, e as juntas e os materiais que as compõem


devem ser representativos da aplicação de uso 昀‫؀‬nal. O teto deve ser instalado de forma a restringir
a sua expansão térmica, ou seja, de forma a não permitir a movimentação longitudinal das bordas
em qualquer direção diferente da prevista no sistema original. Se existirem grelhas, estas devem
estar 昀‫؀‬rmemente restringidas em suas bordas, a 昀‫؀‬m de se avaliar o seu comportamento durante
a expansão térmica dos seus membros e dos dispositivos de alívio de expansão;

e) quando as direções longitudinais e transversais do teto forem construídas de forma diferente


e o desempenho do corpo de prova variar conforme a direção alinhada com o eixo longitudinal,
o corpo de prova deve ser projetado de forma a representar a condição mais crítica, organizando
os componentes mais críticos em orientação paralela ao eixo longitudinal. Quando a orientação
mais crítica não puder ser identi昀‫؀‬cada, é necessário realizar dois ensaios separados com
os componentes dispostos em orientações paralela e perpendicular ao eixo longitudinal;

f) quando as instalações de serviço não forem parte integrante do teto, mas puderem ser montadas
posteriormente de maneira que a resistência ao fogo do teto possa ser afetada, é necessário
um ensaio separado incorporando esses sistemas.

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7.2.2.1 Sistemas de forro

Quando o conjunto a ser ensaiado for um sistema de forro, seu desempenho deve ser avaliado
atendendo, adicionalmente, aos seguintes requisitos:
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a) se forem instalados quaisquer acessórios ou componentes ao sistema de forro, é necessário


que a resistência ao fogo desse sistema, sem esses itens, tenha sido avaliada previamente.
Ao se ensaiar o sistema com acessórios ou componentes, o método de instalação
e a recorrência dessas instalações devem ser representativos do que está presente
na aplicação de uso 昀‫؀‬nal. Esses itens não podem ser instalados a menos de 500 mm
de qualquer borda do forro;

b) forros autoportantes devem ser 昀‫؀‬xados ao quadro de ensaio ou à construção de suporte


em três bordas. A borda livre deve estar paralela à direção longitudinal;
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c) forros suspensos devem ser 昀‫؀‬xados ao quadro de ensaio ou à construção de suporte nas quatro
bordas;

d) d) quando o conjunto incluir um elemento construtivo originalmente inclinado, mas que


seja ensaiado horizontalmente, a altura da cavidade da construção de ensaio deve ser igual
à metade da altura máxima da cavidade da construção na prática, sujeita a uma tolerância
de ± 20 %.

7.2.2.2 Elementos inclinados

Quando o conjunto a ser ensaiado incluir um elemento construtivo inclinado, seu desempenho deve
ser avaliado atendendo, adicionalmente, aos seguintes requisitos:

a) estruturas de cobertura com vigas treliçadas devem ser ensaiadas como estruturas completas,
independentemente da inclinação do banzo inferior;

b) coberturas com uma única declividade, que não incluam vigas treliçadas, devem ser ensaiadas
conforme apresentado na Figura 6;

c) coberturas com uma ou duas declividades devem ser ensaiadas conforme previsto em projeto,
e os resultados do ensaio devem ser aplicáveis conforme previsto para os elementos inclinados
no Anexo A.

7.2.3 Dimensões do corpo de prova

7.2.3.1 Ensaios de elementos simplesmente apoiados

Um arranjo geral de um elemento simplesmente apoiado no forno é apresentado na Figura 9.

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Legenda
1 forno 3 apoio móvel
2 corpo de prova 4 material isolante
Figura 9 3 Exemplo de ensaio de elemento horizontal simplesmente apoiado

O comprimento exposto (Lexp) não pode ser inferior a 4 m. O vão entre os apoios (Lvão) deve ser
igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo 100 mm em cada extremidade.
O comprimento do corpo de prova (Lcp) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido
de no máximo 200 mm em cada extremidade.

Construções simplesmente apoiadas com vão unidirecional e que não incluam outro membro estrutural
ou um forro devem ser ensaiadas com a largura do corpo de prova (Wcp) igual à largura exposta
(Wexp) e com dimensão mínima de 2 m. Para as demais construções, a largura não pode ser inferior
a 3 m.

7.2.3.2 Ensaios em condições representativas da prática

Quando o elemento real for maior do que as dimensões que podem ser acomodadas no forno,
o comprimento exposto (Lexp) não pode ser inferior a 4 m. Para as construções que possuam elementos
com um comprimento menor que 4 m, o comprimento exposto real é o que deve ser ensaiado.
A dimensão da conexão com o apoio não pode exceder o previsto na situação real. O comprimento
do corpo de prova (Lcp) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo
200 mm em cada extremidade.

Para as construções que incluam uma viga com engaste nas extremidades, um vão mínimo de 4 m
pode ser inadequado, onde apenas uma parte do comprimento da viga esteja sob 昀‫؀‬exão e o restante
esteja sendo parcialmente suportado pelo mecanismo de 昀‫؀‬xação das extremidades. Nessas condições,

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devem-se analisar as condições de ensaio, objetivando que o corpo de prova seja representativo
da aplicação de uso 昀‫؀‬nal.

A largura do corpo de prova exposta ao aquecimento (Wexp) não pode ser inferior a 3 m. Para
as construções que possuam uma largura exposta na prática inferior a 3 m, a largura exposta real
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deve ser utilizada no ensaio.

Para os ensaios de corpos de prova representativos de elementos construtivos apoiados em uma


única direção, o vão transversal (Wvão) deve ser igual à largura exposta (Wexp).

Para os ensaios de corpos de prova representativos de elementos construtivos apoiados nas duas
direções, o vão transversal (Wvão) deve ser igual à largura exposta (Wexp) acrescida de metade
da dimensão da conexão, com o apoio em cada extremidade transversal. A dimensão da conexão
com o apoio deve ser selecionada de forma que a diferença entre Wvão e Wexp não exceda aquela
veri昀‫؀‬cada na prática. A largura do corpo de prova (Wcp) deve ser igual à largura exposta (Wexp),
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acrescida de no máximo 200 mm em cada extremidade.

7.2.4 Quantidade de ensaios

O número de corpos de prova deve ser tal que sejam atendidos os requisitos desta Norma e das
ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945 em relação às variações presentes no corpo de prova.

Deve ser ensaiado um corpo de prova para cada condição de restrição, apoio e carregamento, bem
como para cada tipo de exposição ao calor. Caso não seja possível abranger todas as variações
construtivas desejáveis somente com um ensaio, é necessária a realização de um número maior
de ensaios.

Para tetos ou coberturas inclinadas e sem vidros, o seguinte também se aplica:

a) elementos com vigas treliçadas devem ser ensaiados para cada inclinação do membro mais
inferior ou como abordado no campo direto de aplicação, conforme apresentado no Anexo A;

b) para coberturas de uma ou duas águas com vão normal à seção inclinada, o número de ensaios
depende da inclinação em que o corpo de prova é ensaiado e da correspondente validade dos
resultados para a aplicação de uso 昀‫؀‬nal, conforme apresentado no Anexo A.

7.2.5 Condicionamento do corpo de prova

No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade dos
corpos de prova. Qualquer construção de suporte, incluindo o revestimento da estrutura de ensaio, está
isenta deste requisito, a menos que seja provável que haja uma contribuição dela para o desempenho
do corpo de prova durante o ensaio.

7.2.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova

Durante o ensaio, os corpos de prova devem estar simplesmente apoiados ou 昀‫؀‬xados de forma
representativa da situação real. Quando o suporte e as condições de contorno representarem
a aplicação prática, essas condições devem ser descritas no relatório de ensaio e os resultados devem
ser relatados como sendo restritos àquela condição ensaiada. Resultados de ensaio de elementos
estruturais horizontais que contenham vigas não são aplicáveis diretamente a elementos semelhantes
sem vigas.

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Quando o elemento construtivo possuir capas compostas por material incombustível que envolvam
miolo combustível, o corpo de prova deve ser ensaiado com o miolo totalmente encapsulado, incluindo
as bordas, simulando as condições de continuidade do sistema construtivo, de forma a reproduzir
as condições de pressão interna que podem ocorrer na aplicação de uso 昀‫؀‬nal em situação de incêndio.
[04.928.468/0001-00]

Os corpos de prova que representem pisos ou tetos devem ser simplesmente apoiados em aparelhos
móveis. Quando as condições de extremidade forem conhecidas, a construção pode ser instalada
como na prática, com uso de concreto liso, ou apoiada em placas de aço.

Os corpos de prova simplesmente apoiados devem estar posicionados de forma que a sua movimentação
longitudinal e a de昀‫؀‬exão vertical sejam permitidas. Os apoios não podem induzir rigidez adicional por
atrito ao corpo de prova.

Os equipamentos de ensaio utilizados com a 昀‫؀‬nalidade de restringir a expansão térmica, axial


ou rotacional do corpo de prova, em ensaios representativos da situação real, devem ser projetados
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e construídos com base na intensidade das forças esperadas como consequência da expansão
térmica e da restrição necessária.

Quando uma construção para ensaio incorporar mais de uma viga, cada viga deve ser exposta
às condições especi昀‫؀‬cadas e deve ser carregada de forma independente.

Quaisquer folgas nas extremidades devem ser vedadas com material incombustível que não restrinja
as deformações possíveis do corpo de prova.

Os suportes devem ser selados e protegidos com material resiliente e que possua desempenho
adequado frente ao fogo, evitando o vazamento de gases quentes que podem in昀‫؀‬uenciar nas condições
das extremidades durante o ensaio.

Quando o corpo de prova for menor do que a abertura do forno de ensaio, deve ser usada uma
construção de suporte para se reduzir a abertura do forno para a dimensão necessária. Quando uma
viga for usada entre a construção de suporte e o elemento horizontal, a conexão entre o elemento
e a viga, incluindo quaisquer 昀‫؀‬xações e materiais de junta, deve ser feita como ocorre na prática e ser
considerada parte integrante do corpo de prova. A construção de suporte deve ser considerada parte
integrante do quadro de ensaio.

Todas as conexões entre o corpo de prova e a construção de suporte ou estrutura de ensaio devem
reproduzir os níveis de restrição encontrados na prática. A rigidez da construção de suporte também
deve reproduzir su昀‫؀‬cientemente os níveis de contenção que seriam observados na prática.

7.3 Vigas

7.3.1 Execução do corpo de prova

O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, das
ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945.

7.3.2 Concepção do corpo de prova

As construções com vigas que suportem um piso ou teto, representando um arranjo global de uma
construção, podem ser ensaiadas como uma única construção, formando um arranjo em <T=. Quando
as vigas forem de aço, a laje pode ser executada em concreto comum ou leve, porém, os resultados
do primeiro tipo não podem ser aplicados ao segundo tipo.

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Em construções com vigas que suportem um piso ou teto especí昀‫؀‬co de uma determinada construção
real que se queira avaliar, a espessura da laje deve representar aquela determinada em projeto.
A laje deve ter uma largura igual a três vezes a largura da viga ou 600 mm, o que for maior. O desenho
da laje depende da con昀‫؀‬guração do forno.
[04.928.468/0001-00]

Nos casos em que a viga deva ser submetida à exposição ao fogo em três lados, a construção para
o ensaio sempre deve englobar uma laje especí昀‫؀‬ca ou um componente semelhante apoiado sobre
a viga.

Em situações em que não haja qualquer representação do piso ou teto que a viga deve suportar,
deve-se adotar, durante o ensaio, uma cobertura padronizada, simetricamente posicionada e com
as seguintes características: projetada e fabricada em seções discretas, quando aplicável, com
reforços descontínuos, a 昀‫؀‬m de evitar que a sua interação com a viga aumente a resistência e a rigidez
desta. A cobertura deve ser feita de lajes de concreto aerado com densidade de (650 ± 200) kg/m3,
tendo, cada uma, comprimento máximo de 1 m e espessura de no mínimo (150 ± 25) mm. A cobertura
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deve ter uma largura igual a três vezes a largura da viga ou 600 mm, o que for maior. O desenho
da cobertura depende da con昀‫؀‬guração do forno.

As vigas que possuam um invólucro, de forma que existam cavidades internas entre esse invólucro
e a viga, devem ter as suas extremidades seladas, a 昀‫؀‬m de evitar o 昀‫؀‬uxo de gases quentes para fora
a partir do interior da viga. A montagem do corpo de prova deve ser tal que o invólucro não termine
na zona de aquecimento ou que não colapse devido à restrição à expansão que seria contrária ao seu
uso na prática.

Se a viga possuir um revestimento de proteção contra incêndio 昀‫؀‬xado ou aplicado a ela, este
revestimento deve cobrir todo o comprimento da viga que será exposto ao fogo (Lexp). Quando
a proteção contra incêndio em uma viga criar cavidades internas (por exemplo, como ocorre em per昀‫؀‬s
de aço I ou H, encaixotados por placas cerâmicas), estas não podem ser ventiladas para o ambiente
externo ao forno. Quando a viga possuir juntas no revestimento de proteção contra incêndio, os corpos
de prova devem também possuir juntas representativas da situação real.

Quando, na prática, a viga incorporar uma junta mecânica ao longo de seu comprimento, esta deve
ser incorporada no corpo de prova, na posição em que está presente na prática ou no meio do vão.

7.3.3 Dimensões do corpo de prova

Para as vigas simplesmente apoiadas em aparelhos móveis, o comprimento exposto (Lexp) não pode
ser inferior a 4 m. O vão entre os apoios (Lvão) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido
de no máximo 100 mm em cada extremidade. O comprimento do corpo de prova (Lcp) deve ser igual
ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo 200 mm em cada extremidade. Um arranjo
geral de ensaio em forno de uma viga simplesmente apoiada é apresentado na Figura 10.

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Legenda
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1 apoio 3 viga
2 cobertura ou laje apoiada na viga 4 aparelho móvel que permite deslocamentos
horizontais
Figura 10 3 Exemplo de ensaio de viga simplesmente apoiada

Quando o elemento real for maior do que as dimensões que podem ser acomodadas no forno,
o comprimento exposto (Lexp) não pode ser inferior a 4 m. Para construções que possuam elementos
com um comprimento menor que 4 m, o comprimento exposto real é o que deve ser ensaiado.
A dimensão da conexão com o apoio não pode exceder o previsto na situação real. O comprimento
do corpo de prova (Lcp) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo
200 mm em cada extremidade.

Para as construções que incluam uma viga com engaste nas extremidades, um vão mínimo de 4 m
é inadequado, estando apenas uma parte do comprimento da viga sob 昀‫؀‬exão e o restante sendo
parcialmente suportado pelo mecanismo de 昀‫؀‬xação das extremidades. Nessas condições, devem-se
analisar as condições de ensaio, objetivando que o corpo de prova seja representativo da aplicação
de uso 昀‫؀‬nal.

7.3.4 Quantidade de ensaios

O número de corpos de prova deve ser tal que sejam atendidos os requisitos desta Norma
e da ABNT NBR 16965 em relação às variações presentes no corpo de prova.

7.3.5 Condicionamento do corpo de prova

No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade dos
corpos de prova.

7.3.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova

O arranjo de ensaio deve fornecer estabilidade lateral ao corpo de prova.

A quantidade de superfícies expostas ao fogo deve ser representativa da aplicação de uso 昀‫؀‬nal.

Durante o ensaio, os corpos de prova devem estar simplesmente apoiados ou 昀‫؀‬xados de forma
representativa da situação real. Quando o suporte e as condições de contorno representarem

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a aplicação prática, essas condições devem ser descritas no relatório de ensaio e os resultados
devem ser relatados como sendo restritos àquela condição ensaiada.

As vigas normalmente devem ser ensaiadas simplesmente apoiadas em aparelhos móveis. Quando
as condições de extremidade forem conhecidas, a construção pode ser instalada como na prática,
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com uso de concreto liso ou de placas de aço.

Os corpos de prova simplesmente apoiados devem estar posicionados de forma que a sua movimentação
longitudinal e a de昀‫؀‬exão vertical sejam permitidas. Os apoios não podem induzir rigidez adicional por
atrito ao corpo de prova.

Os equipamentos de ensaio utilizados com a 昀‫؀‬nalidade de restringir a expansão térmica, axial


ou rotacional do corpo de prova, em ensaios representativos da situação real, devem ser projetados
e construídos com base na intensidade das forças esperadas, como consequência da expansão
térmica e da restrição necessária.
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Quando uma construção para ensaio incorporar mais de uma viga, cada viga deve ser exposta
às condições especi昀‫؀‬cadas e deve ser carregada de forma independente.

Quaisquer folgas nas extremidades devem ser vedadas com material incombustível que não restrinja
as deformações possíveis do corpo de prova.

Os suportes da viga devem ser selados e protegidos com material resiliente e que possua desempenho
adequado frente ao fogo, evitando o vazamento de gases quentes que poderiam in昀‫؀‬uenciar nas
condições das extremidades durante o ensaio.

As extremidades de quaisquer vigas que sejam submetidas a ensaio e que se estendam e estejam
apoiadas externamente ao forno devem ser isoladas pelo próprio material de proteção contra incêndio
aplicado nas vigas ou por uma única camada de lã mineral com (100 ± 10) mm de espessura
e densidade de (120 ± 30) kg/m3.

Os corpos de prova representando vigas contínuas vinculadas a um ou dois apoios devem ser 昀‫؀‬xados
de forma que o ângulo de de昀‫؀‬exão acima do apoio, na direção da parte não aquecida, permaneça
compatível com o que seria observado na prática.

Em ensaios de vigas que devam ser expostas ao fogo nos quatro lados, a distância mínima do topo
da viga até a laje de cobertura do forno deve ser igual ou maior que a largura da viga.

Arranjos especiais podem ser necessários ao serem ensaiadas vigas assimétricas ou vigas
em balanço, 昀‫؀‬xadas em apenas uma das extremidades.

7.4 Pilares

7.4.1 Execução do corpo de prova

O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, as diretrizes das
ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945.

7.4.2 Concepção do corpo de prova

Em ensaios de pilares revestidos por um material de proteção contra incêndio, deve-se garantir que
nenhuma tensão que não esteja presente na situação real seja introduzida na proteção contra incêndio
do corpo de prova, devido à aplicação do carregamento.

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Quando o pilar possuir juntas no revestimento de proteção contra incêndio, os corpos de prova devem
possuir juntas representativas da situação real, localizadas à meia altura do pilar.

Os pilares que possuam um invólucro, de forma que existam cavidades internas entre esse invólucro
e o pilar, devem ter suas extremidades representando o tipo de exposição e restrição que seriam
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observadas na aplicação de uso 昀‫؀‬nal. A cavidade existente entre o pilar e o invólucro deve ser selada
no topo quando tais condições estiverem presentes na aplicação de uso 昀‫؀‬nal.

7.4.3 Dimensões do corpo de prova

O corpo de prova deve possuir o tamanho real do elemento que é aplicado na prática. Para
os elementos com altura superior a 2,5 m, a altura mínima exposta ao aquecimento (Hexp) não pode
ser inferior a 2,5 m. A altura total do pilar (Hcp) não pode exceder a altura exposta (Hexp) em mais
de 300 mm em cada extremidade. Essa altura extra deve ser aproveitada para adequação do corpo
de prova ao arranjo de carregamento mecânico e para que este 昀‫؀‬que a certa distância do calor
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do forno, porém, deve-se tentar minimizar essa altura extra, a 昀‫؀‬m de evitar a dissipação excessiva
de calor por condução no corpo de prova durante o ensaio.

7.4.4 Quantidade de ensaios

O número de corpos de prova deve ser tal que sejam atendidos os requisitos desta Norma
e da ABNT NBR 16965 em relação às variações presentes no corpo de prova.

7.4.5 Condicionamento do corpo de prova

No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade dos
corpos de prova. Qualquer construção de suporte, incluindo o revestimento da estrutura de ensaio,
está isenta deste requisito.

7.4.6 Instalação e condições de contorno do corpo de prova

O elemento deve ser instalado verticalmente no forno de ensaio. Um exemplo de uma con昀‫؀‬guração
para ensaio de pilares é apresentado na Figura 4.

Os pilares devem ser normalmente ensaiados com todos os lados totalmente expostos ao aquecimento.
No entanto, quando na aplicação de uso 昀‫؀‬nal a exposição ocorrer em menos de quatro lados,
as condições de exposição e contorno apropriadas devem ser reproduzidas.

As extremidades do pilar podem ser totalmente restringidas quanto à sua torção ou articuladas de forma
a representar as condições de uso na prática. No entanto, os resultados não podem ser transferidos
diretamente de uma condição de restrição para outra. Quando forem necessárias informações sobre
múltiplas condições de restrição, mais ensaios devem ser realizados, abrangendo as diferentes
condições de 昀‫؀‬xação. Quando uma ou ambas as extremidades forem articuladas, é necessário garantir
que não ocorra a geração de atrito entre o elemento e os apoios.

Quando for necessária a utilização de um apoio móvel, este deve ser representado pela colocação
de uma articulação móvel entre uma extremidade do pilar e o mecanismo hidráulico de carregamento.
Quando uma articulação com cilindro for utilizada para esse 昀‫؀‬m, o eixo do cilindro deve estar paralelo
ao eixo do pilar que possua menor inércia.

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A articulação deve ser montada entre duas placas de transferência de carga (uma pertencente
ao arranjo de carregamento e a outra em contato com o pilar), a 昀‫؀‬m de melhorar a distribuição
da carga ao longo da seção transversal do pilar.

A articulação deve estar precisamente posicionada sobre o eixo central do pilar, de forma que
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a excentricidade do carregamento seja de no máximo L/500 (sendo L o comprimento de 昀‫؀‬ambagem


do pilar) ou de no máximo 7 mm. Deve-se garantir que não ocorra a geração de atrito entre o elemento
e os apoios.

Quando as extremidades do pilar forem totalmente 昀‫؀‬xas, deve-se garantir que haja contato entre
as placas de transferência de carga e as extremidades do pilar.

Para proteger o arranjo de carregamento contra o calor, devem ser colocados selantes em cada
extremidade do corpo de prova. Estes selantes devem estar adequadamente selados junto às paredes
do forno, de maneira que permaneçam 昀‫؀‬xados e efetivos durante toda a duração do ensaio. Essa
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selagem não pode restringir a movimentação do corpo de prova, para que a carga transmitida às suas
extremidades não seja claramente in昀‫؀‬uenciada.

8 Instrumentação
8.1 Paredes estruturais

8.1.1 Temperatura

8.1.1.1 Termopares do forno

Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀‫؀‬ável da temperatura em toda a superfície exposta do corpo de prova.
Sua especi昀‫؀‬cação deve atender às diretrizes da ABNT NBR 16965.

Deve haver no mínimo um termopar a cada 1,5 m2 de área de superfície exposta do corpo de prova.
Além disso, em cada ensaio deve haver no mínimo quatro termopares.

8.1.1.2 Termopares da superfície não exposta do corpo de prova

As paredes destinadas à compartimentação horizontal de uma edi昀‫؀‬cação devem ter a temperatura


da sua superfície não exposta medida durante o ensaio. Termopares do tipo especi昀‫؀‬cado
na ABNT NBR 16965 devem ser 昀‫؀‬xados à superfície não exposta, com o objetivo de obter
as temperaturas médias e máximas da superfície. O posicionamento e a quantidade desses
termopares devem seguir o apresentado na ABNT NBR 16965 e as orientações apresentadas
em 8.1.1.2.1 e 8.1.1.2.2. Exemplos de localização de termopares em construções especí昀‫؀‬cas são
apresentados no Anexo B.

8.1.1.2.1 Termopares para medição do aumento médio de temperatura

A quantidade e o posicionamento de termopares para medir o aumento médio de temperatura devem


observar o seguinte:

a) o aumento médio de temperatura deve ser medido com no mínimo cinco termopares;

b) no caso de corpos de prova uniformes em relação à isolação térmica, um termopar deve ser
posicionado no centro do corpo de prova e cada um dos outros quatro no centro de cada quadrante;

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c) os corpos de prova que contenham áreas discretas com mais de 0,1 m2, onde se espera que
possam exibir diferentes níveis de desempenho em relação à isolação térmica, devem ser
monitorados individualmente quanto ao aumento médio de temperatura. Isso deve ser medido
por termopares distribuídos em cada área discreta. Um termopar deve ser provido para cada
1,5 m2 ou parte do corpo de prova, porém devem ser colocados no mínimo dois termopares
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em cada área discreta.

8.1.1.2.2 Termopares para medição do aumento máximo de temperatura

Os termopares para medir o aumento máximo de temperatura devem estar localizados nas seguintes
posições:

a) a 20 mm da borda superior do corpo de prova, à meia largura;

b) a 20 mm da borda superior do corpo de prova, alinhados com montantes eventualmente existentes;


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c) na junção de montantes e travessas eventualmente existentes no corpo de prova;

d) à meia altura, a 150 mm das bordas;

e) à meia largura, quando possível, adjacente a uma junta horizontal;

f) à meia altura, quando possível, adjacente a uma junta vertical.

Esses termopares não podem ser posicionados a menos de 100 mm de qualquer área discreta que
não esteja sendo avaliada quanto à isolação térmica.

8.1.2 Integridade (paredes com função de compartimentação)

Os corpos de prova representativos de paredes com função de compartimentação horizontal devem


ter sua integridade determinada de acordo com a ABNT NBR 16965.

8.1.3 Redução de radiação térmica (paredes com função de compartimentação)

Os corpos de prova representativos de paredes com função de compartimentação horizontal


que apresentem partes envidraçadas devem ter sua redução de radiação térmica determinada
de acordo com a ABNT NBR 16965. Caso o corpo de prova contenha painéis discretos não adjacentes,
as medições devem ser independentes e o pior resultado deve ser considerado.

8.1.4 Pressão do forno

Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.

8.1.5 Deformação do corpo de prova

O ponto inicial para cálculo da de昀‫؀‬exão e deformação axial do corpo de prova durante o ensaio
deve ser calculado pelas medidas obtidas após a carga ter sido aplicada e as deformações terem
se estabilizado antes do início do ensaio.

8.1.5.1 Deformação axial

O equipamento de medição deve ser capaz de registrar a deformação axial no corpo de prova.
A deformação axial deve ser registrada em ambos os lados do corpo de prova, conforme apresentado
nas Figuras 1 e 2.

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Para corpos de prova que possuam dois ou mais painéis, a deformação axial deve ser medida
independentemente para cada um deles.

8.1.5.2 De昀‫؀‬exão horizontal

O equipamento de medição deve ser capaz de registrar de昀‫؀‬exões do corpo de prova acima de 5 mm,
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ao longo de todo o ensaio.

As medições devem ser feitas no centro do corpo de prova e à meia altura de qualquer borda vertical,
a uma distância de 50 mm, medida a partir da borda.

Orientações sobre a avaliação das de昀‫؀‬exões medidas são fornecidas na ABNT NBR 16965.

A medição da de昀‫؀‬exão horizontal é um requisito obrigatório, embora não haja critérios de desempenho
associados a ela. A de昀‫؀‬exão horizontal do corpo de prova pode ser importante para determinar
o campo ampliado de aplicação do resultado de ensaio.
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8.1.6 Impacto

Caso seja requerida a execução de ensaio de impacto, seguir o descrito na BS EN 1363-2.

8.2 Elementos estruturais horizontais


8.2.1 Temperatura

8.2.1.1 Termopares do forno

Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀‫؀‬ável da temperatura em toda a superfície exposta do corpo de prova.
Sua especi昀‫؀‬cação deve atender à ABNT NBR 16965.

Deve haver no mínimo um termopar a cada 1,5 m2 de área de superfície exposta do corpo de prova.
Além disso, em cada ensaio deve haver no mínimo quatro termopares.

Adicionalmente, para os elementos construtivos inclinados, os termopares devem estar posicionados


no plano horizontal localizado ao nível do lado da cota mais baixa da superfície exposta do corpo
de prova, conforme apresentado na Figura 6.

8.2.1.2 Termopares na superfície não exposta do corpo de prova

Os elementos destinados à compartimentação vertical de uma edi昀‫؀‬cação devem ter a temperatura


de sua superfície exposta medida durante o ensaio por termopares com disco de medição, conforme
especi昀‫؀‬cado na ABNT NBR 16965. Esses termopares devem ser 昀‫؀‬xados à superfície não exposta
com o objetivo de obter as temperaturas médias e máximas da superfície. O posicionamento
e a quantidade desses termopares devem seguir o apresentado na ABNT NBR 16965.

8.2.1.2.1 Termopares para medição do aumento médio de temperatura

A quantidade e o posicionamento de termopares para medir o aumento médio de temperatura devem


observar o seguinte:

a) o aumento médio de temperatura deve ser medido com no mínimo cinco termopares;

b) no caso de corpos de prova uniformes em relação à isolação térmica, um termopar deve ser
posicionado no centro do corpo de prova e cada um dos outros quatro no centro de cada quadrante;

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c) os corpos de prova que contenham áreas discretas com mais de 0,1 m2, onde se espera que
possam exibir diferentes níveis de desempenho em relação à isolação térmica, devem ser
monitorados individualmente quanto ao aumento médio de temperatura. Isso deve ser medido
por termopares distribuídos em cada área discreta. Um termopar deve ser provido para cada
1,5 m2 ou parte do corpo de prova, porém devem ser colocados no mínimo dois termopares
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em cada área discreta;

d) em pisos ou tetos de madeira, a distância desses termopares à superfície lateral da viga mais
próxima deve ser de no mínimo 50 mm, conforme apresentado na Figura 11;

e) a distância dos termopares às juntas de quaisquer placas, painéis ou lajes adjacentes deve ser
de pelo menos 50 mm, conforme apresentado na Figura 11;

f) quando o corpo de prova for coberto somente por uma camada de placas cuja largura seja menor
que 100 mm, a distância até qualquer junta deve ser de metade da largura das placas;
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g) quando o corpo de prova possuir porções de sua área com espessuras diferentes, o número
de termopares na superfície não exposta deve ser aumentado para seis, igualando-se o número
de termopares nas espessuras máxima e mínima do corpo de prova.

8.2.1.2.2 Termopares para medição do aumento máximo de temperatura

O posicionamento de termopares para medir o aumento máximo de temperatura deve observar


as seguintes orientações:

a) se o corpo de prova incorporar áreas discretas com diferentes isolações térmicas, a avaliação
da temperatura máxima nessas áreas também deve ser realizada de forma independente. Isso
pode requerer o posicionamento de termopares extras na superfície não exposta;

b) termopares adicionais devem ser posicionados para medir o aumento máximo de temperatura
em locais onde condições de temperatura mais altas sejam esperadas, respeitando o descrito
na ABNT NBR 16965. No mínimo dois termopares devem ser colocados para cada tipo de junta.
Em corpos de prova cobertos somente por uma camada de placas, deve ser 昀‫؀‬xado no mínimo
um termopar a cada 2 m2 de área exposta próxima às juntas;

c) em pisos ou tetos com vigas de madeira, a distância (e1) desses termopares até a superfície
lateral da viga mais próxima deve ser de no mínimo 50 mm, conforme apresentado na Figura 11;

d) a distância (e3) dos termopares até as juntas deve ser de 20 mm, conforme apresentado
na Figura 11;

e) termopares não podem ser colocados a menos de 100 mm de uma porção envidraçada não
isolada do elemento construtivo ou a 150 mm de qualquer borda livre.

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Dimensões em milímetros
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Legenda
ο termopar para medição do aumento médio e2 = 50 mm ou wb/2,
de temperatura o que for menor termopar para medição
do aumento médio de
□ termopar para medição do aumento
temperatura
máximo de temperatura
e3 = 20 mm termopar para medição
e1 g 50 mm termopar para medição do aumento médio
do aumento máximo de
de temperatura ou termopar para medição
temperatura
do aumento máximo de temperatura
em caso de vigas de madeira
Figura 11 3 Posicionamento dos termopares no corpo de prova – Seções transversais

8.2.2 Integridade (elementos construtivos com função de compartimentação)

Os corpos de prova representativos de elementos com função de compartimentação vertical devem


ter sua integridade determinada de acordo com a ABNT NBR 16965.

8.2.3 Redução de radiação térmica (elementos construtivos com função de compartimentação)

Os corpos de prova representativos de elementos com função de compartimentação vertical que


apresentem partes envidraçadas devem ter sua redução de radiação térmica determinada de acordo
com a ABNT NBR 16965. Caso o corpo de prova contenha painéis discretos, as medições devem ser
independentes e o pior resultado deve ser considerado.

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8.2.4 Pressão do forno

Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
Adicionalmente, para os elementos construtivos inclinados, deve-se observar o disposto em 6.1.

De昀‫؀‬exão do corpo de prova


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8.2.5

O ponto inicial para cálculo da de昀‫؀‬exão do corpo de prova durante o ensaio deve ser a medida obtida
após a carga ter sido aplicada e as deformações terem se estabilizado antes do início do ensaio.

A de昀‫؀‬exão vertical deve ser medida perpendicularmente ao corpo de prova.

Para os corpos de prova que representem pisos ou tetos simplesmente apoiados, a de昀‫؀‬exão vertical
deve ser medida no meio do vão. Para outras condições de restrição, as medições devem ser feitas
no local onde seja provável que as de昀‫؀‬exões máximas ocorram.

Para os pisos ou tetos apoiados em vigas localizadas em proximidade a uma ou duas bordas da laje
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que irá de昀‫؀‬etir durante o ensaio, a de昀‫؀‬exão vertical dessas vigas deve ser medida no meio dos seus
vãos.

A medição da de昀‫؀‬exão vertical é normalmente feita na superfície superior do corpo de prova. Caso
as camadas super昀‫؀‬ciais superiores não contribuam para a capacidade portante do elemento
construtivo, a de昀‫؀‬exão deve ser medida na 昀‫؀‬bra mais extrema da zona de compressão, conforme
previsto em projeto para o cenário pré-ensaio. O mesmo princípio se aplica aos casos em que
a espessura do corpo de prova possa mudar durante o ensaio.

8.3 Vigas
8.3.1 Temperatura

8.3.1.1 Termopares do forno

Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀‫؀‬ável da temperatura na região do corpo de prova. Deve haver pelo
menos dois termopares a cada metro linear da viga exposta ao fogo, ou parte dela. Sua especi昀‫؀‬cação
deve atender à ABNT NBR 16965.

Os termopares devem estar espaçados a uma distância de no máximo 1,5 m, cada um posicionado
a (100 ± 50) mm abaixo do plano da superfície inferior da viga e a (100 ± 50) mm das bordas laterais
a cada lado da viga.

Quando a altura da viga for igual ou maior que 500 mm, termopares adicionais devem ser posicionados
conforme descrito neste item, porém à meia altura da viga.

8.3.1.2 Termopares do corpo de prova

Quando a viga for fabricada em aço ou outro material em que as informações das suas propriedades
em alta temperatura sejam conhecidas, a medição das temperaturas no corpo de prova auxiliará
na previsão do colapso estrutural e permitirá que o resultado contribua para outras avaliações.
Os termopares podem ser 昀‫؀‬xados ao aço por meio de parafusos, soldagem ou outros métodos que
se mostrarem adequados. Os 昀‫؀‬os das junções devem, sempre que possível, correr ao longo de uma
região isotérmica por uma distância de pelo menos 50 mm.

Os termopares devem estar posicionados na seção transversal localizada no meio do vão e em duas
outras seções localizadas entre o meio do vão e o plano que dista 500 mm da borda do forno. Os pontos
típicos de colocação dos termopares nessas seções transversais estão apresentados na Figura 12.

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Figura 12 3 Pontos típicos de medição de temperatura em diferentes seções para uma viga
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Os termopares localizados no interior de uma viga de concreto auxiliam na previsão do colapso estrutural
e permitem que o resultado contribua com outras avaliações ligadas aos campos de aplicação dos
resultados. Os termopares devem ser inseridos junto a cada elemento de reforço de tração da viga
(armaduras, por exemplo). Caso existam mais de oito elementos de reforço, somente oito deles devem
receber os termopares. Estes elementos devem ser escolhidos de forma a se obter uma distribuição
que represente adequadamente as temperaturas observadas nos elementos de reforço mais críticos,
conforme apresentado na Figura 12 c).
8.3.2 Pressão do forno
Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
8.3.3 De昀‫؀‬exão do corpo de prova
O ponto inicial para cálculo da de昀‫؀‬exão do corpo de prova durante o ensaio deve ser a medida obtida
após a carga ter sido aplicada e as deformações terem se estabilizado antes do início do ensaio.
A de昀‫؀‬exão vertical ao longo do eixo longitudinal da viga deve ser medida a meio vão. Quando for
esperado que ocorra uma de昀‫؀‬exão de forma assimétrica na viga, a medição deve ser feita em mais
posições, a 昀‫؀‬m de determinar a de昀‫؀‬exão máxima.

8.4 Pilares
8.4.1 Temperatura
8.4.1.1 Termopares do forno
Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀‫؀‬ável da temperatura na região do corpo de prova. Sua especi昀‫؀‬cação
deve atender à ABNT NBR 16965.
No mínimo seis termopares devem ser colocados aos pares no forno, em lados opostos do corpo
de prova, a 1/4, 1/2 e 3/4 da altura exposta.
Os termopares devem ser posicionados de modo que, no início do ensaio, estejam a (100 ± 50) mm
das respectivas superfícies do corpo de prova e a no mínimo (400 ± 50) mm de distância do topo do forno.
8.4.1.2 Termopares do corpo de prova
Quando o pilar for fabricado em aço ou outro material em que as informações das suas propriedades
em alta temperatura sejam conhecidas, a medição das temperaturas no corpo de prova auxiliará

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na previsão do colapso estrutural e permitirá que o resultado contribua com outras avaliações.
Os termopares podem ser 昀‫؀‬xados ao aço por meio de parafusos, soldagem ou outros métodos que
se mostrarem adequados. Os 昀‫؀‬os das junções devem, sempre que possível, correr ao longo de uma
região isotérmica por uma distância de pelo menos 50 mm.
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Os termopares devem estar localizados a quatro níveis ao longo da altura do corpo de prova, sendo
que em cada nível deve haver um mínimo de três termopares. Os níveis superior e inferior devem
estar a 600 mm das extremidades da altura exposta do pilar (Hexp). Os dois níveis intermediários
devem estar igualmente espaçados ao longo do restante da altura exposta do pilar (Hexp). Os pontos
típicos de colocação dos termopares nas seções transversais do corpo de prova ao longo da sua
altura estão apresentados na Figura 13.
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Figura 13 3 Pontos típicos de medição de temperatura em diferentes seções para um pilar

8.4.2 Pressão do forno

Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.

8.4.3 Deformação do corpo de prova

O ponto inicial para cálculo da deformação axial do corpo de prova durante o ensaio deve ser
a medida obtida após a carga ter sido aplicada e as deformações terem se estabilizado antes do início
do ensaio.

9 Procedimento de ensaio
9.1 Aplicação do carregamento

O carregamento deve ser aplicado e controlado conforme orientado na ABNT NBR 16965 e apresentado
em 6.2, para o respectivo elemento estrutural. O carregamento deve ser aplicado ao corpo de prova
no mínimo 15 min antes do início do ensaio e deve ser retirado imediatamente após o término
do período de aquecimento.

Para ensaios em que se pretenda conhecer a permanência da capacidade portante, o carregamento


deve ser reaplicado 24h após o término do programa de aquecimento. Essa avaliação não é obrigatória,
devendo ser de昀‫؀‬nida de comum acordo entre o solicitante do ensaio e o laboratório.

NOTA A caracterização da permanência da capacidade portante do elemento construtivo 24 h após


o ensaio permite distinguir o desempenho entre os elementos estruturais que sofreram, após o incêndio,

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comprometimento permanente de suas propriedades mecânicas ou que foram consumidos progressivamente


pelo efeito, por exemplo, de combustão sem chamas, e pode contribuir com a composição de campos
de aplicação diretos ou ampliados dos resultados de ensaio.

9.2 Condições no forno


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A operação e as medições da temperatura e pressão no forno durante o ensaio devem ser realizadas
conforme apresentado na ABNT NBR 16965.

9.3 Medições e observações


O corpo de prova deve ser monitorado quanto à sua conformidade com os critérios de desempenho
de capacidade portante, integridade, isolação térmica e redução de radiação térmica, respeitando
a classe de resistência ao fogo prevista para cada tipo de elemento estrutural, conforme descrito
na ABNT NBR 16945. Todas as medições e observações relevantes para a avaliação de cada critério
de desempenho devem seguir a ABNT NBR 16965.
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10 Critérios de desempenho
Os elementos estruturais com função de compartimentação horizontal ou vertical devem ser avaliados
sob os critérios de capacidade portante, integridade e isolação térmica ou redução de radiação térmica,
conforme especi昀‫؀‬cado nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965.

Demais elementos estruturais, porém sem função de compartimentação, devem ser avaliados
somente sob o critério de capacidade portante, conforme especi昀‫؀‬cado na ABNT NBR 16945
e ABNT NBR 16965.

Caso a permanência da capacidade portante seja avaliada, conforme 9.1, ela não interfere
na classi昀‫؀‬cação da resistência ao fogo. Os mesmos limites determinados para o critério da capacidade
portante devem ser considerados como base para essa avaliação.

Os critérios de desempenho que devem ser adotados para a determinação da classi昀‫؀‬cação


do elemento construtivo devem corresponder àqueles indicados nas ABNT NBR 16945
e ABNT NBR 16965. A aplicação direta ou ampliada dos resultados de ensaio, determinados
pela aplicação desses critérios de desempenho, deve seguir o apresentado no Anexo A e na
ABNT NBR 16945, que toma como referência o ISO/TR 12470, para o procedimento de ampliação
dos resultados de ensaio.

11 Critérios de aceitação do ensaio


O ensaio deve ser considerado válido se tiver sido realizado dentro de todos os limites especi昀‫؀‬cados
relativos ao equipamento e às condições de ensaio, preparação do corpo de prova, aplicação
da instrumentação e procedimento de ensaio, de acordo com o especi昀‫؀‬cado nesta Norma
e na ABNT NBR 16965.

O ensaio também pode ser aceito caso as condições de exposição ao fogo relacionadas à temperatura
do forno, pressão e temperatura ambiente excedam o limite superior das tolerâncias especi昀‫؀‬cadas
nesta Norma e na ABNT NBR 16965.

12 Apresentação dos resultados de ensaio


Os resultados de ensaio devem ser apresentados da forma descrita na ABNT NBR 16965.

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Quando um corpo de prova for submetido a um ensaio com um carregamento cujo tipo ou intensidade
seja especi昀‫؀‬cado(a) pelo solicitante do ensaio e se destine a uma aplicação de uso 昀‫؀‬nal especí昀‫؀‬ca,
sendo também inferior ao carregamento que seria previsto em relação às diretrizes de um documento
ou código estrutural reconhecido, a apresentação do resultado do critério de desempenho
da capacidade portante deve estar acompanhada pelo termo <restrito=. Todos os detalhes concernentes
[04.928.468/0001-00]

à escolha do carregamento devem estar apresentados no relatório de ensaio.

O resultado da avaliação da permanência da capacidade portante do elemento construtivo, quando


realizada, conforme indicado em 9.1 e Seção 10, deve constar na apresentação dos resultados
de ensaio.

13 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve ser feito com base na ABNT NBR 16965.
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O relatório deve referenciar que o ensaio foi realizado seguindo o método descrito nesta Norma
para o respectivo elemento estrutural.

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Anexo A
(normativo)

Campo direto de aplicação dos resultados de ensaio


[04.928.468/0001-00]

A.1 Geral
O campo direto de aplicação estabelece as alterações permitidas no corpo de prova após os ensaios
de resistência ao fogo bem-sucedidos. Essas variações podem ser aplicadas automaticamente,
sem a necessidade de o solicitante do ensaio buscar avaliação, cálculo ou aprovação adicional.
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O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio deve ser objeto de um relatório especí昀‫؀‬co,
que referencie os relatórios de ensaio que lhe dão suporte, contendo todas as justi昀‫؀‬cativas técnicas,
que devem considerar e respeitar o estabelecido neste Anexo.

A.2 Paredes estruturais


Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a um elemento estrutural vertical
que não foi ensaiado, caso todas as seguintes considerações sobre esse elemento não ensaiado
sejam verdadeiras, quando este for comparado a outro elemento que foi ensaiado:

a) a largura é maior quando o ensaio for realizado com um elemento de largura real ou igual
a 2,5 m, o que for maior;

b) a altura não é maior;

c) a carga não é maior, sua excentricidade não é maior e a posição de aplicação do carregamento
não é alterada;

d) as condições de extremidade permanecem inalteradas;

e) a espessura da parede e de seus componentes não são menores;

f) a resistência característica e densidade de quaisquer materiais presentes permanecem inalteradas;

g) o isolamento térmico não é menor em ponto algum;

h) não há mudança no projeto da seção transversal (por exemplo, localização das barras de reforço
etc.);

i) o número de juntas horizontais não é menor, quando ensaiado com uma das juntas a não mais
que (500 ± 150) mm da borda superior;

j) a largura não é maior quando o corpo de prova ensaiado incluir bordas verticais restringidas.

A.2.1 Elementos que possuam painéis ou placas


Adicionalmente, para os elementos que possuam painéis ou placas:

a) as dimensões lineares das placas ou painéis, exceto espessura, não são maiores;

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b) o espaçamento dos 昀‫؀‬xadores nos painéis não é maior;

c) a distância dos centros de 昀‫؀‬xação não é maior.

A.2.2 Elementos que possuam aberturas


[04.928.468/0001-00]

Adicionalmente, para os elementos que possuam aberturas:

a) o tamanho de todas as aberturas não é maior;

b) o método de fechamento da abertura (por exemplo, vidros, portas, sistemas de vedação etc.)
permanece inalterado;

c) a posição de qualquer abertura permanece inalterada.


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A.3 Elementos estruturais horizontais

A.3.1 Elementos não envidraçados

Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a um elemento estrutural horizontal


que não foi ensaiado, caso todas as seguintes considerações sobre esse elemento não ensaiado
sejam verdadeiras, quando este for comparado a outro elemento que foi ensaiado:

a) o tipo de construção (laje e viga) permanece inalterado;

b) a relação perímetro/área (fator de forma) da viga não é maior;

c) a inércia térmica da laje não é maior;

d) a condutividade de qualquer material de contato entre a viga e a laje não é maior;

e) os momentos máximos e as forças de cisalhamento, quando calculados pelo mesmo procedimento


feito para construção ensaiada, não são maiores.

A.3.1.1 Elementos suspensos

Especi昀‫؀‬camente para os elementos suspensos:

a) a permeabilidade do forro não é maior;

b) a espessura de qualquer placa não é menor;

c) a forma e o material usados nas placas não foram alterados;

d) a área das placas não é maior e a razão de aspecto delas permanece inalterada;

e) o método de 昀‫؀‬xação à estrutura de suporte não foi alterado;

f) a altura do plenum e de qualquer cavidade não é menor;

g) o comprimento dos cabos de suporte não é aumentado;

h) a margem para expansão do sistema de suspensão e da estrutura portante não é menor;

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i) a distância entre os cabos de suporte não é maior;

j) a área da seção transversal e a capacidade térmica dos cabos de suporte não são menores;

k) o elemento não é transpassado por mais tubulações de serviço ou por tubulações de serviço
[04.928.468/0001-00]

de maior tamanho do que foi ensaiado;

l) nenhum material é adicionado à cavidade, a menos que a mesma quantidade (em termos de peso
e carga de combustível) de material tenha sido incluída no elemento ensaiado.

m) nenhum isolamento adicional é colocado na cavidade;

A.3.1.2 Elementos inclinados

Em relação aos elementos construtivos inclinados, deve-se observar o seguinte:


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a) em elementos com vigas treliçadas, a inclinação do banzo inferior deve ser igual à inclinação
ensaiada com uma tolerância máxima de ± 5°;

b) para coberturas que incorporem terças, ensaiadas em uma inclinação f 10°, os resultados devem
ser válidos para uma aplicação prática com inclinação de 0° a 80°.

c) para coberturas de uma ou duas águas, conforme descrito em 7.2.4, a aplicação deve observar
as diretrizes apresentadas na Tabela A.1.

Tabela A.1 3 Campo direto de aplicação em relação ao ângulo ensaiado em elementos


construtivos inclinados
Ângulo de inclinação com a horizontal (α) Validade para a aplicação de uso 昀‫؀‬nal
f 10° (nominalmente horizontais) 0° até 15°
30° 15° até 45°
Outros ângulos ± 10° em relação ao ângulo ensaiado, até o limite de 80°

No caso de elementos que possuam ou sejam revestidos por materiais de proteção contra incêndio,
a falha desses componentes de proteção pode acarretar na falha mecânica de todo o elemento
ou conjunto estrutural. Os componentes de proteção contra incêndio normalmente falham sob
certas condições críticas associadas à relação de temperatura entre o elemento e a proteção
e o estado de de昀‫؀‬exão do elemento estrutural. Como esses fatores podem variar para um elemento
especí昀‫؀‬co, dependendo das suas condições de apoio e restrição, deve-se advertir contra a adoção
de uma determinada temperatura crítica, derivada de ensaios com elementos mais restringidos, para
aplicações em que os valores de de昀‫؀‬exão sejam presumivelmente mais críticos. Isso pode ocorrer,
por exemplo, ao se dimensionar um elemento simplesmente apoiado com base em uma determinada
temperatura crítica que foi obtida por ensaios em elementos com extremidades vinculadas.

A.3.2 Elementos envidraçados

Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a um elemento estrutural horizontal


envidraçado que não foi ensaiado, caso todas as seguintes considerações sobre esse elemento não
ensaiado sejam verdadeiras quando este for comparado a outro elemento que foi ensaiado:

a) o vão livre não é maior;

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b) nenhuma dimensão linear dos painéis é maior;

c) a distância entre travessas não é maior;

d) a distância entre os centros de 昀‫؀‬xação não é maior (por exemplo, 昀‫؀‬xação do sistema
[04.928.468/0001-00]

de enquadramento ou esquadrias à construção de suporte ou 昀‫؀‬xação de vidros no sistema);

e) colocação de ligações aparafusadas, caso o corpo de prova ensaiado possua ligações pregadas;

f) é tolerada a adição de juntas que permitam a expansão;

g) o ângulo interno em cada canto dos painéis envidraçados varia no máximo ± 15° e o número
de cantos permanece o mesmo.

A.3.2.1 Elementos de maior largura ou com repetição


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Os resultados de ensaio também podem contemplar elementos envidraçados retangulares com maior
largura ou com repetição, ou seja, dois ou mais elementos envidraçados ligados entre si, desde que:

a) o sistema de enquadramento seja idêntico ao ensaiado;

b) a largura do corpo de prova seja de 3 m ou maior com:

4 duas bordas (paralelas ao vão) não restringidas, ou;

4 uma borda (paralela ao vão) sem restrição e no mínimo duas travessas completas próximas
à borda livre;

c) as travessas ou as juntas de conexão entre os elementos envidraçados tenham sido previamente


ensaiadas. No caso de elementos destinados a serem classi昀‫؀‬cados como EW, as seguintes
disposições adicionais se aplicam:

4 a temperatura média da superfície não exposta do elemento envidraçado, bem como


a temperatura média da superfície não exposta da porção não envidraçada do corpo
de prova, permaneceram abaixo de 300 °C; ou

4 a radiação medida no elemento totalmente envidraçado ensaiado não excedeu 13 kW/m2.

NOTA O valor de 13 kW/m2 é de昀‫؀‬nido de tal forma que a radiação medida na construção que possua
dimensões maiores não exceda 15 kW/m2.

A.3.2.2 Elementos inclinados

Adicionalmente para os elementos construtivos inclinados, se forem ensaiados painéis retangulares


tanto na orientação longitudinal quanto na transversal, então a altura do painel na transversal,
ou seja, com a maior dimensão na transversal, pode ser aumentada, ou a largura do painel na direção
longitudinal pode ser aumentada, desde que satisfeitas as seguintes condições:

a) a área do painel, após aumentar as suas dimensões lineares, seja menor ou igual à área
média entre os maiores painéis ensaiados, tanto na vertical quanto na horizontal, ou seja,
A f ½ * (Alongitudinal máxima + Atransversal máxima);

b) todos os painéis tenham sido ensaiados em um sistema de enquadramento igual e com vidros
idênticos;

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c) as maiores longitudinais e transversais ensaiadas não sejam excedidas.

A aplicabilidade de um corpo de prova que contenha vidros e que foi ensaiado em uma determinada
inclinação para outros ângulos de instalação deve seguir o apresentado na Tabela A.2.
[04.928.468/0001-00]

Tabela A.2 3 Campo direto de aplicação em relação ao ângulo ensaiado em elementos


construtivos inclinados que possuam vidros
Ângulo de inclinação com a horizontal (α) Validade para a aplicação de uso 昀‫؀‬nal
0º Até 80º
45° 15° até 80°
± 15° em relação ao ângulo ensaiado,
Outros ângulos
até o limite de 80°
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A.4 Vigas
Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a uma viga que não foi ensaiada,
caso todas as seguintes considerações sobre ela sejam verdadeiras, quando esta for comparada
a outra viga que foi ensaiada:

a) o vão não é maior;

b) a carga não é maior e a posição de aplicação e o tipo do carregamento não foi alterado;

c) as restrições longitudinais e a rotação da viga permanecem inalteradas;

d) as dimensões da seção transversal não são menores;

e) a resistência característica e a densidade de quaisquer materiais presentes permanecem


inalteradas;

f) o número de lados expostos ao fogo permanece inalterado;

g) o comprimento da viga que não é exposto ao fogo é maior ou igual;

h) não há mudança no projeto da seção transversal (por exemplo, localização das barras
de reforço etc.).

No caso de vigas e de construções que contenham vigas que possuam ou tenham sido revestidas
por materiais de proteção contra incêndio, a falha desses componentes de proteção pode acarretar
na falha mecânica de todo o elemento ou conjunto estrutural. Os componentes de proteção contra
incêndio normalmente falham sob certas condições críticas associadas à relação de temperatura
entre o elemento e a proteção e o estado de de昀‫؀‬exão do elemento estrutural. Como esses fatores
podem variar para um elemento especí昀‫؀‬co dependendo das suas condições de apoio e restrição,
é necessário advertir contra a adoção de uma determinada temperatura crítica, derivada de ensaios
com elementos mais restringidos, para aplicações em que os valores de de昀‫؀‬exão sejam
presumivelmente mais críticos. Isso pode ocorrer, por exemplo, ao se dimensionar um elemento
simplesmente apoiado com base em uma determinada temperatura crítica que foi obtida por ensaios
em elementos com extremidades 昀‫؀‬xas.

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Esse procedimento de aplicação direta dos resultados de ensaio não se aplica às vigas de concreto
protendido.

A.5 Pilares
[04.928.468/0001-00]

Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a um pilar que não foi ensaiado,
caso todas as seguintes considerações sobre ele sejam verdadeiras, quando este for comparado
a outro pilar que foi ensaiado:

a) a altura não é maior;

b) a carga e sua excentricidade não são maiores;

c) as condições de extremidade permanecem inalteradas;


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d) as dimensões da seção transversal não são menores;

e) a resistência característica e a densidade de quaisquer materiais presentes permanecem


inalteradas;

f) o número de lados expostos ao fogo permanece inalterado;

g) não há mudança no projeto da seção transversal (por exemplo, localização das barras
de reforço etc.).

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Anexo B
(normativo)

Orientações gerais aos métodos de ensaio


[04.928.468/0001-00]

B.1 Paredes

B.1.1 Posicionamento dos termopares para medição de temperaturas no corpo


de prova

As Figuras B.1 a B.10 apresentam orientações quanto ao posicionamento de termopares para medição
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dos aumentos máximo e médio de temperatura na superfície não exposta de paredes estruturais que
possuam função de compartimentação.

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do aumento médio ● posições de medição da de昀‫؀‬exão
de temperatura horizontal
□ termopar para medição do aumento máximo 1 borda livre
de temperatura
2 quadro de ensaio
a, d, e, f referências às posições para medição do
A, B, C e D ver Figura B.2
aumento máximo de temperatura descritas
em 8.1.1.2
Figura B.1 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão horizontal em parede de alvenaria estrutural – Vista frontal

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento máximo A, B, C e D Detalhamento do posicionamento
de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, d, e, f referências às posições para medição do
aumento máximo de temperatura descritas
em 8.1.1.2

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.1.

Figura B.2 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta para parede
de alvenaria estrutural 3 Cortes

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do aumento ● posições de medição da de昀‫؀‬exão
médio de temperatura horizontal
□ termopar para medição do aumento 1 borda livre
máximo de temperatura
2 quadro de ensaio
a, b, c, d, e, f referências às posições para medição
A, B, C e D ver Figura B.4
do aumento máximo de temperatura
descritas em 8.1.1.2
Figura B.3 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão horizontal em parede composta por painéis pré-fabricados – Vista frontal

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento A, B, C e D Detalhamento do posicionamento
máximo de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, b, c, d, e, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.3.

Figura B.4 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em parede composta
por painéis pré-fabricados 3 Cortes

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do ● posições de medição da de昀‫؀‬exão
aumento médio de temperatura horizontal
□ termopar para medição do 1 borda livre
aumento máximo de temperatura
2 quadro de ensaio
a, b, d, f referências às posições para
A, B, C, D, E e F ver Figuras B.6 e B.7
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
Figura B.5 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão horizontal em parede composta por painéis ocos pré-fabricados com estrutura
de metal ou madeira 3 Vista frontal

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Dimensões em milímetros
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Legenda
□ termopar para medição do aumento A, B, C, D, E e F Detalhamento do posicionamento
máximo de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, b, d, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.5.

Figura B.6 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de metal 3 Cortes

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento máximo A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento
de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, b, c, d, f referências às posições para
medição do aumento máximo de temperatura
descritas em 8.1.1.2

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.5.

Figura B.7 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de madeira 3 Cortes

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ABNT NBR 5628:2022

Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do aumento médio a, b, c, d, e, f referências às posições para
de temperatura medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
□ termopar para medição do aumento
máximo de temperatura A, B, C, D, E, F e G ver Figuras B.9 e B.10
● posições de medição da de昀‫؀‬exão horizontal
1 borda livre
2 quadro de ensaio
Figura B.8 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão horizontal em parede composta por painéis ocos pré-fabricados com estrutura
de metal ou madeira, que incorporam juntas e instalações elétricas – Vista frontal

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ABNT NBR 5628:2022

Dimensões em milímetros
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Legenda
□ termopar para medição do A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento
aumento máximo de temperatura de termopares próximos a juntas,
extremidades e instalações
1 instalação elétrica
a, b, c, d, e, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.8.

Figura B.9 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de metal, que incorporam juntas e instalações
elétricas 3 Cortes

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ABNT NBR 5628:2022

Dimensões em milímetros
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Legenda
□ termopar para medição do A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento
aumento máximo de temperatura de termopares próximos a juntas,
extremidades e instalações
1 instalação elétrica
a, b, c, d, e, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.8.

Figura B.10 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de madeira, que incorporam juntas
e instalações elétricas – Cortes

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ABNT NBR 5628:2022

B.2 Elementos estruturais horizontais

B.2.1 Orientações especí昀‫؀‬cas para ensaio e avaliação de elementos horizontais


envidraçados
[04.928.468/0001-00]

B.2.1.1 Geral

A construção de um piso ou teto pode conter um vidro ou um número substancial de vidros, ou pode
consistir inteiramente em um elemento envidraçado. Em condições de incêndio, espera-se que esses
elementos permaneçam funcionais como uma barreira ao fogo.

A resistência ao fogo de um sistema envidraçado é função da natureza do vidro, do tamanho


e da quantidade deles, das características dos per昀‫؀‬s de enquadramento ou esquadrias e do método
de contenção e de controle de expansão.
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Se o objetivo de um ensaio for obter informações sobre um sistema especí昀‫؀‬co para uma determinada
aplicação de uso 昀‫؀‬nal, então essa própria construção especí昀‫؀‬ca deve ser usada como corpo de prova.
No entanto, se a intenção for obter dados para um campo de aplicação menos restrito, englobando
outras construções semelhantes, então um único ensaio também pode ser realizado, porém incluindo-se
certas características gerais no projeto do corpo de prova. O campo direto de aplicação dos resultados
de ensaio a outros elementos construtivos semelhantes é apresentado no Anexo A.

B.2.1.2 Concepção e instalação do corpo de prova

B.2.1.2.1 Geral

O corpo de prova pode ser concebido de forma a se obter o maior campo de aplicação possível.
Para isto, deve ser observado o seguinte:

a) o corpo de prova deve ser projetado para possuir o maior painel de vidro e a maior área envidraçada
que pode ser incorporada na aplicação de uso 昀‫؀‬nal;

b) para os elementos construtivos inclinados nos quais os vidros possam ser instalados com sua
menor dimensão paralela ou normal à inclinação, o maior painel de vidro deve ser instalado
na posição com orientação mais desfavorável. O critério de seleção da orientação mais
desfavorável deve estar descrito no relatório de ensaio. Para os sistemas com esquadrias,
o painel com a maior dimensão linear deve estar localizado onde ele será submetido à de昀‫؀‬exão
máxima;

NOTA É esperado que a de昀‫؀‬exão máxima ocorra entre quaisquer travessas não restringidas
ou sem junções.

c) se o elemento envidraçado incorporar travessas componentes semelhantes, pelo menos uma


de cada deve ser incorporada no corpo de prova;

d) para os sistemas de junta simples, sem qualquer reforço especial, o corpo de prova deve incluir
pelo menos uma dessas juntas, ou duas juntas paralelas, quando, na prática, mais de dois painéis
envidraçados estiverem adjacentes uns aos outros;

e) o corpo de prova não pode conter combinações de diferentes tipos de construção, como, por
exemplo, diferentes tipos de vidro ou esquadrias, a menos que isso seja totalmente representativo
da construção encontrada na aplicação de uso 昀‫؀‬nal.

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ABNT NBR 5628:2022

B.2.1.2.2 Características e componentes especiais no corpo de prova

As seguintes características ou componentes só podem ser incorporados em construções semelhantes


se o seguinte tiver sido incluído no corpo de prova ensaiado:

a) painéis não envidraçados;


[04.928.468/0001-00]

b) juntas entre travessas e componentes semelhantes do tipo <+=;

c) juntas entre travessas terminando em <T=;

d) juntas entre travessas em que um componente seja contínuo e o componente transversal seja
interrompido nele;

e) sistemas de união entre elementos envidraçados ou entre elementos envidraçados e outras


construções ou componentes;
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f) quaisquer outras características ou construções mais especí昀‫؀‬cas, como, por exemplo, estruturas
presentes por razões de segurança.

B.2.1.3 Dimensões do corpo de prova

Quando as dimensões do elemento envidraçado forem tais que possam compor um corpo de prova
com as dimensões previstas em 7.2.3 e se as condições de 6.2.2 forem satisfeitas, apenas um ensaio
pode ser realizado. As bordas do elemento envidraçado devem ser 昀‫؀‬xadas e restringidas conforme
as especi昀‫؀‬cações do solicitante do ensaio.

Quando o tamanho do elemento envidraçado for maior do que o que pode ser acomodado no quadro
de ensaio, dois ensaios devem ser realizados, sendo um para avaliação do corpo de prova sem
o elemento envidraçado e o outro para avaliação do elemento envidraçado posicionado em uma
construção representativa daquela que contém o piso ou teto, utilizada na aplicação de uso 昀‫؀‬nal.
A construção de suporte utilizado para instalação do corpo de prova deve ter largura mínima de 200 mm.

B.2.1.4 Instrumentação 3 Termopares da superfície não exposta

Se o corpo de prova consistir inteiramente em vidros não isolantes, não é necessário 昀‫؀‬xar termopar
algum à superfície não exposta. Tal corpo de prova pode ser avaliado somente em relação aos critérios
de capacidade portante, integridade e redução de radiação térmica.

Se o corpo de prova possuir um ou mais painéis discretos de vidros não isolantes, pode-se requerer
que a parte que possui isolação atenda ao critério de isolação térmica e, portanto, o número apropriado
de termopares deve ser fornecido. Não é necessária a colocação de termopares na superfície não
exposta da porção não isolada.

Se todo o corpo de prova for composto por vidros e componentes isolantes, seu desempenho deve
ser avaliado com base nos critérios de capacidade portante, integridade e isolação térmica ou redução
de radiação térmica.

Para a medição das temperaturas na superfície não exposta do corpo de prova, devem ser
usados os termopares com disco de medição especi昀‫؀‬cados na ABNT NBR 16965. Esses
termopares devem ser fornecidos para medir os aumentos médio e máximo da temperatura nessa
superfície. O posicionamento e a quantidade desses termopares deve seguir o apresentado
na ABNT NBR 16965 e as diretrizes contidas em B.2.1.4.1 e B.2.1.4.2. Exemplos de localização
de termopares em construções envidraçadas especí昀‫؀‬cas são apresentados em B.2.1.5.

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ABNT NBR 5628:2022

A quantidade e o posicionamento de termopares para medir o aumento médio de temperatura


dependem da simetria do corpo de prova. Para corpos de prova com envidraçamento uniforme,
um termopar deve estar posicionado a cada 1,5 m2, porém devem ser colocados no mínimo dois
termopares em cada painel envidraçado, ambos posicionados no centro de dois quadrantes opostos
diagonalmente no plano do painel. Quaisquer termopares adicionais devem estar distribuídos
[04.928.468/0001-00]

uniformemente sobre a superfície do vidro. Para corpos de prova com envidraçamento não uniforme,
cada área deve ser monitorada independentemente, seguindo o procedimento completo descrito para
corpos de prova com envidraçamento uniforme.

A quantidade e o posicionamento de termopares para medir o aumento máximo de temperatura


dependem do tipo de construção que está sendo ensaiada.

B.2.1.4.1 Elementos construtivos inclinados

Para elementos construtivos inclinados, os termopares devem ser colocados nas seguintes posições:
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a) no per昀‫؀‬l inclinado de enquadramento mais elevado, à meia largura do corpo de prova;

b) no per昀‫؀‬l inclinado de enquadramento mais elevado, alinhado com uma travessa;

c) em cada tipo de junta (por exemplo, junta tipo 8T9 ou 8+9) de per昀‫؀‬s de enquadramento;

d) no per昀‫؀‬l longitudinal de enquadramento onde a borda é 昀‫؀‬xa, à meia altura do corpo de prova;

e) no eixo central transversal do corpo de prova, a 150 mm da borda;

f) à meia largura de uma das travessas;

g) a meio comprimento da travessa longitudinal mais central;

h) no eixo central transversal do painel envidraçado de maior área, a 20 mm da travessa longitudinal


oposta à borda do corpo de prova. Se o maior painel não for também o mais elevado, outro
termopar deve ser instalado em posição equivalente no painel mais elevado;

i) à meia largura do painel envidraçado com maior área, a 20 mm da travessa transversal,


na borda superior desse painel. Se o maior painel não for também aquele com maior largura,
outro termopar deve ser instalado em posição equivalente no painel de maior largura;

j) nos cantos superiores do painel envidraçado com maior área e, adicionalmente, nos cantos
superiores do painel envidraçado mais elevado, caso estes não sejam o mesmo painel. Ambos
os termopares devem ser colocados a pelo menos 150 mm da borda livre.

Exemplos típicos são apresentados nas Figuras B.11 e B.12.

Sempre que possível, os termopares devem ser colocados na metade superior do corpo de prova.

No caso de um per昀‫؀‬l de enquadramento ser coberto por vidro, o termopar correspondente deve ser
colocado no próprio vidro, a 20 mm de distância de qualquer descontinuidade.

B.2.1.4.2 Elementos construtivos horizontais

Para construções horizontais, os termopares devem ser colocados nas seguintes posições:

a) à meia largura dos per昀‫؀‬s externos de enquadramento dos painéis do corpo de prova;

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ABNT NBR 5628:2022

b) em cada junta central dos per昀‫؀‬s de enquadramento, exceto os per昀‫؀‬s de enquadramento externos;

c) no per昀‫؀‬l de enquadramento central adjacente ao vidro de maior dimensão linear, a meio


comprimento;
[04.928.468/0001-00]

d) no per昀‫؀‬l de enquadramento central adjacente ao vidro de maior área, a meio comprimento do lado
de maior dimensão;

e) à meia largura, meio comprimento e nos cantos do vidro de maior área, a 20 mm do per昀‫؀‬l
de enquadramento central ou juntas, a pelo menos 150 mm na borda livre. No caso de um único
painel, o per昀‫؀‬l externo de enquadramento deve ser avaliado conforme essa diretriz. Se o painel
maior não for o painel com as maiores dimensões lineares, então outros termopares devem ser
colocados à meia altura e nos cantos do vidro com as maiores dimensões lineares, a 20 mm dos
per昀‫؀‬s de enquadramento central ou juntas, a pelo menos 150 mm na borda livre;
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f) a 150 mm da borda livre, a meio comprimento do corpo de prova.

Exemplos típicos são apresentados nas Figuras B.13 e B.14.

No caso de um per昀‫؀‬l de enquadramento ser coberto por vidro, o termopar correspondente deve ser
colocado no próprio vidro, a 20 mm de distância de qualquer descontinuidade

B.2.1.5 Posicionamento dos termopares para medição de temperaturas na superfície não


exposta do corpo de prova

As Figuras B.11 a B.14 apresentam esquemas quanto ao posicionamento de termopares para medição
dos aumentos máximo e médio de temperatura na superfície não exposta de elementos estruturais
envidraçados horizontais com ou sem inclinação, que possuam função de compartimentação,
de acordo com o estabelecido em B.2.1.4.

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Dimensões em milímetros
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Legenda
● termopar para medição do aumento médio a, b, c, d, e, f, g, h, i, j referências às posições para
de temperatura medição do aumento máximo
de temperatura descritas em
■ termopar para medição do aumento máximo
B.2.1.3.1
de temperatura
A, B, C, D, E, F e G ver Figura B.12
▲ posições de medição da de昀‫؀‬exão
1 borda restringida
2 borda livre
3 quadro de ensaio, construção associada
ou de suporte
W largura
L comprimento do vão
Figura B.11 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão em elementos construtivos inclinados que possuam vidros

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Dimensões em milímetros
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Legenda
■ termopar para medição do aumento máximo de temperatura

a, b, c, d, e, f, g, h, i, j referências às posições para medição do aumento máximo de temperatura


descritas em B.2.1.3.1

A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento de termopares próximos a juntas e extremidades

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.11.

Figura B.12 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em elementos


construtivos inclinados que possuam vidros

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Dimensões em milímetros
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Legenda
● termopar para medição do aumento médio de a, b, c, d, e, f referências às posições
temperatura para medição do aumento
■ termopar para medição do aumento máximo máximo de temperatura
de temperatura descritas em B.2.1.3.1
▲ posições de medição da de昀‫؀‬exão A, B, C, D, E, F e G ver Figura B.14
1 borda restringida (ou segunda borda livre)
2 borda livre
3 quadro de ensaio, construção associada ou
de suporte
W largura
L comprimento do vão
Figura B.13 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀‫؀‬exão em elementos horizontais envidraçados

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Legenda

■ termopar para medição do aumento máximo de temperatura


a, b, c, d, e, f referências às posições para medição do aumento máximo de temperatura descritas
em B.2.1.3.1
A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento de termopares próximos a juntas e extremidades

Para localização geral dos termopares, ver Figura B.13.

Figura B.14 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em elementos


horizontais envidraçados

B.3 Vigas

B.3.1 Geral

Na prática, as vigas suportam lajes de piso ou teto. Em algumas aplicações, a conexão entre a laje
e a viga pode ser tal que ambos os elementos atuem de maneira integrada. Em função disso, o conjunto
pode ser ensaiado como uma viga ou como um conjunto completo no qual as cargas aplicadas são
ajustadas, a 昀‫؀‬m de levar em consideração a rigidez total da construção.

Quando for necessário avaliar o desempenho dessas construções com relação aos critérios
de integridade e isolação térmica, devem ser seguidas as diretrizes para ensaio de elementos
estruturais horizontais de compartimentação contidas nesta Norma.

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ABNT NBR 5628:2022

A avaliação da resistência ao fogo de uma viga é dependente dos efeitos decorrentes da ação do fogo
na parte inferior, nas laterais e talvez na superfície superior de uma viga (quando estiver exposta nas
quatro faces), sem levar em consideração a perda de calor nas extremidades da viga.

Embora os procedimentos sejam escritos em relação às vigas que normalmente estão sujeitas
[04.928.468/0001-00]

a esforços de 昀‫؀‬exão, os princípios são aplicáveis ao ensaio de membros sujeitos predominantemente


à tração.

B.3.2 Construção do corpo de prova


No caso de vigas que incorporem outras juntas estruturais que não sejam apoios verticais, como
uniões denteadas ou uniões com conectores metálicos, um número representativo dessas juntas deve
ser incluído no corpo de prova.

Atenção especial deve ser dada ao caso de vigas que se projetam para fora do forno de ensaio, para
se assegurar que não haja interferência em relação à ocorrência de de昀‫؀‬exões.
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A densidade do concreto utilizado na construção de suporte tem relação direta com suas propriedades
de inércia térmica. Concreto de baixa densidade tem uma condutividade térmica menor do que
o concreto de alta densidade. Isso é particularmente importante ao se ensaiarem vigas de aço protegidas,
quando concreto denso for utilizado na construção associada. Pode ocorrer uma transmissão de calor
mais alta entre o aço e o concreto denso, o que pode causar a perda das vantagens que seriam
obtidas em uma situação em que houvesse uma taxa reduzida de aumento da temperatura no corpo
de prova. Este fenômeno in昀‫؀‬uencia o campo direto de aplicação dos resultados de ensaio obtidos sob
tais condições.

B.3.3 Condições de suporte e carregamento


B.3.3.1 Montagem do corpo de prova no forno

Quando um corpo de prova necessitar de rigidez contra a rotação em seu apoio, isso pode ser obtido
colocando-se escoramentos sobre seu apoio e 昀‫؀‬xando-o na posição adequada. O grau de rigidez
pode ser determinado a partir do momento do braço do escoramento e da força registrada pela célula
de carga que resiste ao momento de rotação. A posição do braço de escoramento deve ser mantida
constante. Consequentemente, a força registrada pela célula de carga deve variar de acordo com
a ação do calor no corpo de prova.

B.3.3.2 Carregamento

Quando uma viga for ensaiada em um vão menor do que é aplicado na prática, então, com o mesmo
carregamento, são induzidos diferentes tipos e magnitudes de tensões no corpo de prova em relação
ao que aconteceria no elemento de tamanho real. A praticabilidade de se ensaiar uma viga de uma
seção transversal especí昀‫؀‬ca em um vão reduzido deve ser cuidadosamente estudada, para garantir que
as tensões críticas desenvolvidas no corpo de prova sejam do mesmo tipo que existiriam no elemento
de tamanho real, bem como para garantir que não sejam produzidas tensões de cisalhamento
excessivas devido ao aumento do carregamento em vãos reduzidos. Essa consideração pode
in昀‫؀‬uenciar a escolha e o método de carregamento usado para desenvolver as tensões necessárias.

Uma vez que esta avaliação se refere às vigas como membros sujeitos à 昀‫؀‬exão, é importante que
a tensão de 昀‫؀‬exão em uma construção simplesmente apoiada seja igual à que ocorre na prática. Isso
não pode ser comprometido por outras considerações introduzidas por con昀‫؀‬gurações que ocorrem
nos ensaios, como, por exemplo, o nível de tensão de 昀‫؀‬exão ser reduzido devido a outros requisitos
relacionados à torção.

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B.3.4 Efeito das restrições e do carregamento

A restrição à expansão térmica axial ou rotacional pode ser aplicada de várias maneiras.

Em equipamentos menos so昀‫؀‬sticados, o corpo de prova é posicionado dentro de uma estrutura


[04.928.468/0001-00]

de contenção de proporções capazes de reagir aos esforços axiais dos membros estruturais do corpo
de prova sem de昀‫؀‬exão signi昀‫؀‬cativa. Em alguns casos, esses esforços axiais são medidos, permitindo
a calibração da estrutura de contenção. Em outros casos, um certo grau de controle é exercido,
deixando fendas de expansão entre as extremidades do membro estrutural e a estrutura de contenção.
Tais arranjos também propiciam resistência rotacional por causa do contato e, portanto, certa 昀‫؀‬xação
da extremidade do membro estrutural contra a estrutura de contenção.

Em arranjos mais so昀‫؀‬sticados, a restrição e a medição dos esforços são realizadas com o auxílio
de macacos hidráulicos dispostos axialmente e normalmente em relação à extremidade do membro
estrutural.
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Nos casos em que ocorre restrição à expansão térmica, o aquecimento durante o ensaio de resistência
ao fogo dá origem a uma força de compressão axial nos membros em questão. Na maioria dos casos,
essa força ocorre em certa posição na seção transversal da viga, de modo que o momento de 昀‫؀‬exão
correspondente tenda a neutralizar o momento de 昀‫؀‬exão devido à carga aplicada. Isso pode levar
a um aumento da capacidade portante e da resistência ao fogo associada, a menos que o lascamento
da viga ou a sua instabilidade superem esse efeito favorável.

B.3.5 Medição da temperatura

A localização dos termopares no corpo de prova deve ser tal que se obtenha o máximo de informações
úteis sobre a distribuição de temperaturas na viga.

Onde forem usados elementos compostos (por exemplo, vigas mistas de aço preenchidas entre
as mesas com concreto), o levantamento da temperatura dos componentes individuais, bem como
a distribuição de temperaturas ao longo do elemento, são informações importantes e que podem
contribuir para uma avaliação adicional dos dados para um estudo do campo ampliado de aplicação.

Termopares também podem ser usados para medir temperaturas entre as vigas e o revestimento
de proteção contra incêndio a elas aplicado. Informações obtidas desta forma podem ser extrapoladas
para outras aplicações relativas ao mesmo material de proteção contra incêndio.

B.3.6 Caracterização do corpo de prova

Como a resistência de um elemento simples, como uma viga, à temperatura ambiente, é uma
das propriedades mais importantes da construção civil, uma aplicabilidade mais ampla pode ser
obtida a partir dos resultados de ensaio, se o carregamento estiver relacionado à resistência real dos
materiais utilizados ao invés dos valores típicos que comumente estão disponíveis.

Em materiais totalmente homogêneos, tais informações podem ser obtidas a partir de partes
remanescentes do material. Em geral, pode-se executar um ensaio de carregamento à temperatura
ambiente, antes do ensaio de resistência ao fogo, para quanti昀‫؀‬car as relações reais de tensão
e deformação do material no próprio corpo de prova. Neste caso, porém, as tensões não podem
exceder o limite elástico do material, pois isso afeta a sua resistência ao escoamento subsequente.
Outros fatores que têm um efeito signi昀‫؀‬cativo na resistência ao fogo são os seguintes:

a) mudanças na área da seção transversal ao longo do comprimento da viga, sendo recomendada


a veri昀‫؀‬cação em várias posições;

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b) densidade do material da viga, de quaisquer partes componentes e de qualquer proteção contra


incêndio ou revestimento aplicado;

c) espessura média e variabilidade de qualquer material de proteção;

d) teor de umidade de quaisquer materiais higroscópicos usados na construção da viga, proteção


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contra incêndio ou revestimento aplicado.

B.4 Pilares

B.4.1 Geral
Embora os procedimentos para os pilares apresentados nesta Norma sejam descritos com
o pressuposto de que o ensaio será realizado com elementos sujeitos a cargas de compressão,
o método também é apropriado para a avaliação de elementos sujeitos a cargas de tração. Nesses
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casos, o arranjo do ensaio e a construção do elemento devem estar providos de conexões mecânicas
capazes de transmitir a carga de tração que é aplicada.

B.4.2 Considerações de projeto


B.4.2.1 Condições de extremidade

A carga admissível que pode ser suportada por um pilar depende, em grande medida, das condições
de extremidade do elemento. Em pilares esbeltos, que se supõe que sejam articulados, até mesmo
pequenas forças devido ao atrito nos suportes podem aumentar consideravelmente a capacidade
portante. Em um ensaio de resistência ao fogo, a introdução de uma condição de extremidade
diferente da projetada pode produzir uma rigidez que teria o efeito de aumentar a resistência
ao fogo do elemento ensaiado. A rotação livre pode geralmente ser alcançada utilizando-se aparelhos
de apoio com articulações esféricas ou cilíndricas.

B.4.2.2 Condicionamento das proteções nas extremidades do corpo de prova

Quando as proteções nas extremidades do corpo de prova forem feitas a partir de concreto ao redor
do pilar, é importante que este seja condicionado de maneira semelhante ao corpo de prova, a 昀‫؀‬m
de evitar o seu lascamento, geração excessiva de vapor ou efeitos de resfriamento durante o ensaio.

B.4.3 Carregamento
O pilar deve ser ensaiado nas condições de carregamento e vínculo correspondentes ao seu projeto,
à temperatura ambiente, ou seja, na condição pré-ensaio de resistência ao fogo. Normalmente
não é possível reproduzir em um ensaio as mudanças de momento 昀‫؀‬etor nas extremidades
ou de carregamento que podem ocorrer durante um incêndio real.

Se as condições de carregamento e vínculo forem claramente determinadas na prática e se puderem


ser reproduzidas em um forno de ensaio, então a carga de ensaio deve ser calculada usando essas
condições.

Quando não for possível reproduzir as condições práticas de uso, é recomendado que as condições
de ensaio, carregamento e vínculo sejam idealizadas com base na situação real.

B.4.4 Medição da temperatura


A localização dos termopares no corpo de prova deve ser de tal forma que se obtenha o máximo
de informações úteis sobre a distribuição de temperaturas no pilar.

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Onde forem usados elementos compostos (por exemplo, pilares mistos de aço preenchidos com
concreto), o levantamento da temperatura dos componentes individuais, bem como a distribuição
de temperaturas ao longo do elemento, são informações importantes e que podem contribuir para
uma avaliação adicional dos dados para um estudo do campo ampliado de aplicação.
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Termopares também podem ser usados para medir temperaturas entre os pilares e o revestimento
de proteção contra incêndio. As informações obtidas desta forma podem ser extrapoladas para
outras aplicações relativas ao mesmo material de proteção contra incêndio.

B.4.5 Comportamento do pilar durante o ensaio


A deformação axial de elementos verticais pode surgir a partir da expansão térmica, encolhimento
por secagem de componentes estruturais ou deformação axial sob carregamento resultante da perda
de resistência ou redução da área efetiva da seção transversal.
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É provável que um pilar de aço estrutural se expanda com o aumento da temperatura, desde que
ele seja capaz de suportar a carga de ensaio. Assim que o pilar não for mais capaz de suportar essa
carga, a contração ocorre à medida que o aço sofra de昀‫؀‬exão, localmente ou como um todo, sob
a carga aplicada. Consequentemente, o comprimento medido da coluna atinge um máximo e então
passa a reduzir.

O cenário é mais complexo quando se ensaia um pilar misto de aço preenchido com concreto.
Enquanto a seção externa de aço suporta o carregamento, a deformação inicial é semelhante
à de um pilar comum de aço estrutural. Conforme a seção de aço se aquece, ela se deforma e passa
a transferir a carga para o concreto, mas mantém resistência su昀‫؀‬ciente, de forma a preservar
o concreto em condição de con昀‫؀‬namento. Assim, o concreto continua a suportar a carga de ensaio
até que 昀‫؀‬nalmente não seja mais capaz de fazer isso.

Pilares de madeira, por serem maus condutores de calor, apresentam pouca expansão, e a temperatura
média da área da seção transversal que suporta o carregamento não é alterada, no início do ensaio.
Após um tempo, no decorrer do ensaio, a carbonização ocorre e a seção transversal efetiva diminui,
fazendo com que o pilar sofra deformação axial.

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Bibliogra昀‫؀‬a

[1] ISO 834-4:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 4: Speci昀‫؀‬c
[04.928.468/0001-00]

requirements for loadbearing vertical separating elements

[2] ISO 834-5:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 5: Speci昀‫؀‬c
requirements for loadbearing horizontal separating elements

[3] ISO 834-6:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 6: Speci昀‫؀‬c
requirements for beams

[4] ISO 834-7:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 7: Speci昀‫؀‬c
requirements for columns
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[5] EN 1365-1:2012, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 1: Walls

[6] EN 1365-2:2012, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 2: Floors and roofs

[7] DIN EN 1365-3:2000, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 3: Beams

[8] DIN EN 1365-4:1999, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 4: Columns

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