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468/0001-00]
lOMoARcPSD|18191425
Número de referência
ABNT NBR 5628:2022
65 páginas
© ABNT 2022
© ABNT 2022
Todos os direitos reservados. A menos que especi昀cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e micro昀lme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio .............................................................................................................................................viii
Introdução ...........................................................................................................................................ix
[04.928.468/0001-00]
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e de昀nições ...........................................................................................................1
4 Símbolos, abreviaturas e unidades ..................................................................................5
5 Equipamentos de ensaio ...................................................................................................5
6 Condições de ensaio .........................................................................................................9
6.1 Geral ....................................................................................................................................9
6.2 Carregamento ................................................................................................................... 11
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A.5 Pilares................................................................................................................................41
Anexo B (normativo) Orientações gerais aos métodos de ensaio ...............................................42
B.1 Paredes .............................................................................................................................42
B.1.1 Posicionamento dos termopares para medição de temperaturas no corpo de prova ...42
B.2 Elementos estruturais horizontais .................................................................................53
B.2.1 Orientações especí昀cas para ensaio e avaliação de elementos horizontais
envidraçados ....................................................................................................................53
B.2.1.1 Geral ..................................................................................................................................53
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Figuras
Figura 1 – Exemplo de ensaio em parede com arranjo de carregamento superior ......................6
Figura 2 – Exemplo de ensaio em parede com arranjo de carregamento inferior ........................7
Figura 3 3 Exemplo de ensaio de viga...............................................................................................8
Figura 4 – Exemplo de ensaio em pilar com arranjo de carregamento..........................................9
Figura 5 3 Exemplos de tomada de pressão em elementos construtivos horizontais ...............10
Tabelas
Tabela A.1 3 Campo direto de aplicação em relação ao ângulo ensaiado em elementos
construtivos inclinados ...................................................................................................38
Tabela A.2 3 Campo direto de aplicação em relação ao ângulo ensaiado em elementos
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 5628 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Vedações Corta-Fogo (CE-024:101.006). O Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 08.02.2022 a 09.03.2022.
A ABNT NBR 5628:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 5628:2001, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This standard speci昀es the procedures to be followed for determining the 昀re resistance of:
a) loadbearing vertical separating elements when exposed to heating on one face, being internal
or external;
b) loadbearing horizontal separating elements when exposed to heating from the underside and with
the following typologies;
Introdução
Esta Norma contém diretrizes especí昀cas para os ensaios de resistência ao fogo de elementos
construtivos descritos como paredes estruturais, elementos estruturais horizontais, vigas e pilares.
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As diretrizes para o ensaio desses elementos estruturais são aplicadas em conjunto com as diretrizes
gerais contidas na ABNT NBR 16965.
A aplicação dos resultados dos ensaios a outras formas de construção que não foram ensaiadas
é aceitável somente quando o corpo de prova estiver em conformidade com seu campo direto
de aplicação, conforme dado nesta Norma, ou quando sujeita a uma análise de aplicação ampliada
de acordo com a ABNT NBR 16945, que toma como referência o ISO/TR 12470. Visto que
o ISO/TR 12470 fornece apenas diretrizes gerais, análises de aplicações ampliadas são realizadas
apenas por pessoas especializadas na área de resistência ao fogo de elementos construtivos.
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1 Escopo
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a) paredes estruturais, quando expostas ao aquecimento em um lado, seja ele interno ou externo;
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 16965, Ensaio de resistência ao fogo de elementos construtivos – Diretrizes gerais
3 Termos e de昀nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e de昀nições.
3.1
aplicação de uso 昀nal
aplicação real de um elemento construtivo, em relação a todos os aspectos que in昀uenciam seu
comportamento e sob situação especí昀ca de exposição ao fogo
NOTA Esta aplicação abrange aspectos como quantidade, orientação, posição em relação a outros
elementos adjacentes e método de 昀xação.
3.2
área discreta
parte integrante do elemento construtivo que apresenta, isoladamente ou conjuntamente, diferentes
níveis de isolação térmica, com área super昀cial de no mínimo 0,1 m2
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3.3
campo ampliado de aplicação
resultado de um processo envolvendo a aplicação de regras de昀nidas que podem incorporar
procedimentos de cálculo, prevendo o resultado de um ensaio com base em um ou mais resultados
obtidos em ensaios realizados de acordo com a mesma norma, considerando variações de propriedades
do elemento construtivo ou variações da aplicação de uso 昀nal
3.4
campo direto de aplicação
resultado de um processo envolvendo a aplicação de regras de昀nidas, por meio do qual se considera
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que um resultado de ensaio é igualmente válido para variações em uma ou mais propriedades
do elemento construtivo ou na aplicação de uso 昀nal
3.5
cavidade
espaço vazio compreendido entre a superfície superior do forro e a superfície inferior da laje do teto,
cobertura ou qualquer outra construção semelhante
3.6
compartimentação horizontal
medida passiva de proteção contra incêndio, constituída por elementos construtivos dotados
de resistência ao fogo, separando áreas adjacentes, de modo que o incêndio 昀que contido no local
de origem, limitando a sua propagação no plano horizontal
3.7
compartimentação vertical
medida passiva de proteção contra incêndio, constituída por elementos construtivos dotados
de resistência ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de modo que o incêndio 昀que contido
no pavimento de origem, limitando a sua propagação no plano vertical
3.8
construção de suporte
construção que pode ser necessária para o ensaio de algum elemento construtivo, na qual o respectivo
corpo de prova é montado
EXEMPLO Parede na qual uma porta é instalada, reduzindo a àrea da abertura do forno.
3.9
elemento envidraçado
elemento construtivo, resistente ao fogo ou não, que contém uma ou mais partes de vidro transparente
ou translúcido, que são colocados em um quadro com 昀xadores e fechamentos
3.10
elemento sem função de compartimentação
elemento que atende apenas ao critério de capacidade portante durante o tempo de resistência
ao fogo determinado
3.11
excentricidade
distância entre o eixo vertical central de um pilar ou parede e o ponto onde o carregamento vertical
é efetivamente aplicado
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3.12
forro
elemento não estrutural de uma edi昀cação que inclui elementos de sustentação e 昀xação e, também,
de acordo com a situação considerada, pontos de instalação de ventilação e iluminação
3.13
forro suspenso
elemento não estrutural de uma edi昀cação que é suspenso diretamente a partir de um elemento
portante horizontal, incluindo a sua estrutura de suporte e, também, de acordo com a situação
considerada, pontos de instalação de ventilação e iluminação
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3.14
montante
membro vertical da estrutura de uma construção que separa e suporta dois painéis ou componentes
adjacentes
3.15
painel
peça unitária que pode ser uma placa, quadro ou vidro, que compõe parte de um elemento construtivo
3.16
parede com função de compartimentação
parede, envidraçada ou não, que atende, além do critério de capacidade portante, ao critério
de integridade, podendo adicionalmente, em função de sua classe de resistência ao fogo, atender
ao critério de isolação térmica ou de redução de radiação térmica, durante um determinado tempo
de resistência ao fogo
3.17
parede estrutural
parede projetada para suportar cargas verticais incidentes sobre ela
3.18
parede externa
parede que faz parte do envelopamento externo de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que
pode estar sujeita a um incêndio externo ou interno
3.19
parede interna
parede localizada no interior de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que pode estar sujeita
a um incêndio de ambos os lados
3.20
pilar
elemento construtivo estrutural vertical que não possui, isoladamente, função de compartimentação
3.21
piso
elemento de separação vertical de uma edi昀cação, com capacidade portante
3.22
placa de transferência de carga
placas planas usadas entre o equipamento de carregamento e o corpo de prova, de forma a transferir
adequadamente a carga recomendada durante o ensaio
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3.23
plenum
espaço compreendido entre o teto ou forro e o piso ou telhado, normalmente, mas não necessariamente,
concebido para permitir a movimentação de ar
3.24
razão de aspecto
razão entre a altura e a largura de um painel
3.25
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sistema de forro
construção completa, contemplando o forro, que é submetida ao ensaio
3.26
teto
elemento instalado na horizontal ou inclinado, com capacidade estrutural, que pode se constituir
na cobertura
3.27
travessa
membro horizontal da estrutura de uma construção que separa e suporta dois painéis ou componentes
adjacentes
3.28
vão livre
distância entre o ponto central dos apoios
3.29
vidro isolante
elemento transparente ou translúcido que satisfaz o critério de isolação térmica durante o tempo
de resistência ao fogo determinado
3.30
vidro não isolante
elemento transparente ou translúcido que não atende ao critério de isolação térmica durante o tempo
de resistência ao fogo determinado
3.31
viga
elemento construtivo horizontal, com capacidade estrutural, que está sujeito a cargas transversais
Wvão Comprimento do menor vão de um corpo de prova que representa uma laje mm
Wcp Largura do corpo de prova mm
Hexp Altura do corpo de prova exposta ao aquecimento mm
Hcp Altura do corpo de prova mm
α Ângulo de inclinação com a horizontal Graus (°)
5 Equipamentos de ensaio
Os equipamentos empregados na realização dos ensaios de resistência ao fogo consistem em forno,
arranjos para carregamento mecânico, estruturas de restrição e suporte e instrumentação, conforme
especi昀cados na ABNT NBR 16965. Exemplos de arranjos de ensaio são ilustrados nas Figuras 1 a 4.
Legenda
Legenda
Legenda
1 estrutura de reforço para aplicação do carregamento 6 material selante na extremidade da viga
2 laje associada à viga 7 parede do forno
3 viga 8 reforço da viga
4 lã mineral 9 aparelho de apoio da articulação
5 articulação móvel X dimensão da conexão com o apoio
Figura 3 3 Exemplo de ensaio de viga
Legenda
1 mecanismo hidráulico 4 pilar
2 estrutura de carregamento 5 placa de transferência de carga
3 forno
Figura 4 3 Exemplo de ensaio em pilar com arranjo de carregamento
6 Condições de ensaio
6.1 Geral
a) as condições de pressão de ensaio devem ser estabelecidas 100 mm abaixo da linha de referência
para tomada de pressão, conforme apresentado na Figura 5;
b) para os corpos de prova inclinados, as condições de pressão de ensaio devem ser estabelecidas
100 mm abaixo do plano do elemento inclinado e a 200 mm da parede do forno, conforme
apresentado na Figura 6.
Legenda
a) forro suspenso
b) forro autoportante
c) e d) forro diretamente 昀xado à estrutura com isolante na cavidade
d distância entre o forro e o membro estrutural
h altura da cavidade
1 construção associada (viga) 4 isolante
2 revestimento do forro 5 linha de referência para tomada de pressão
3 per昀l para sustentação
Figura 5 3 Exemplos de tomada de pressão em elementos construtivos horizontais
Dimensões em milímetros
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Legenda
1 material isolante 4 plano de localização dos termopares do forno
2 parede do forno 5 ponto de tomada de pressão
3 construção de suporte α ângulo de inclinação
Figura 6 3 Exemplo de tomada de pressão em elementos construtivos inclinados
6.2 Carregamento
6.2.1 Paredes estruturais
As paredes estruturais devem ser ensaiadas submetidas a carregamentos que devem ser determinados
com base nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965, em consonância
com as requisições do solicitante do ensaio, a 昀m de reproduzir as condições de aplicação de uso
昀nal. É necessário indicar claramente as propriedades do material que foram utilizadas no cálculo
do carregamento, bem como a fonte de referência dessas propriedades. Para os elementos que
possuam seções discretas, a carga deve ser proporcionalmente distribuída para cada uma dessas
seções.
Quando a altura real do elemento for maior do que o que pode ser acomodado no forno de ensaio,
o carregamento no corpo de prova deve ser ajustado para ser compatível com a proporção de esbeltez
que seria observada na situação real.
A carga vertical pode ser aplicada na borda superior ou inferior do elemento construtivo, conforme
as Figuras 1 e 2. Quaisquer bordas de contorno que não contenham vínculos ou restrições devem ser
seladas com material não restritivo e incombustível.
O carregamento deve ser aplicado uniformemente por meio de placas de transferência de carga
ao longo de toda a largura do corpo de prova ou por macacos hidráulicos em pontos adequadamente
designados, quando isso for mais representativo da aplicação de uso 昀nal. Quando o corpo de prova
for projetado para ser carregado excentricamente ou quando apenas um dos painéis de elementos
que possuam cavidade entre as duas faces for carregado na situação real, essas condições devem
ser reproduzidas no corpo de prova.
Quando carregado uniformemente, o corpo de prova deve ser posicionado dentro de uma estrutura
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de carregamento que possua rigidez adequada em relação à construção e às cargas a serem impostas
ao corpo de prova durante o ensaio.
NOTA A rigidez adequada corresponde à situação em que, quando for aplicada uma força de 10 kN
no centro do vão, no plano da estrutura de carregamento, esta apresente deformações menores que 1 mm.
O sistema de carregamento deve ser capaz de se adaptar à deformação máxima permitida para
o corpo de prova.
Quando for necessário que ambos os painéis de um elemento vertical que possua cavidade entre
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as duas faces sejam carregados, é necessário que cada painel seja carregado independentemente.
O equipamento de carregamento deve ser capaz de aplicar uma carga de magnitude diferente
em cada painel, quando for apropriado.
Os elementos estruturais horizontais devem ser ensaiados submetidos a carregamentos que devem
ser determinados com base nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965,
em consonância com as requisições do solicitante do ensaio, a 昀m de reproduzir as condições
de aplicação de uso 昀nal. É necessário indicar claramente as propriedades do material que foram
utilizadas no cálculo do carregamento, bem como a fonte de referência dessas propriedades.
Quando o corpo de prova proposto for menor do que o elemento construtivo na prática, é importante
que o seu tamanho, o tipo e a magnitude de carregamento, bem como as condições de apoio, sejam
selecionados de forma que o corpo de prova esteja suscetível ao mesmo modo de falha (por exemplo,
uma ruptura por 昀exão, por cisalhamento ou ruptura de ligações e vínculos) ao qual o elemento real
está sujeito. A carga aplicada durante o ensaio deve gerar a mesma magnitude de carregamento que
seria observada na construção real. Para os casos em que o modo de falha seja difícil de prever,
é necessária a realização de dois ou mais ensaios individualmente projetados para abranger todos
os tipos possíveis de falha.
A magnitude e a distribuição do carregamento devem ser tais que os momentos máximos e as forças
de cisalhamento produzidos sejam representativos daqueles esperados na prática.
O arranjo de carregamento deve ser capaz de aplicar a carga necessária distribuída de forma uniforme
sobre a superfície por meio de pesos ou macacos hidráulicos, de modo que, em qualquer ponto
de aplicação, a carga não seja superior a 10 % da carga total. Isso pode ser excedido quando for
necessário acomodar carga concentrada ou carga adicional sobre os membros estruturais. O contato
entre o ponto de carregamento e a superfície do elemento horizontal deve ocorrer individualmente
por meio de placas de transferência de carga com área mínima de 0,01 m2, máxima de 0,09 m2, não
excedendo 16 % da área total da superfície. Se a placa de transferência de carga for feita de aço
ou de materiais semelhantes, com alta condutividade, ela deve ser isolada termicamente da superfície
do corpo de prova. O arranjo de carregamento não pode restringir a circulação de ar na superfície
superior do corpo de prova e, com exceção dos componentes de transferência de carga nos pontos
de carregamento, todos os outros componentes desse sistema devem estar a no mínimo 60 mm
da superfície.
O arranjo de carregamento deve ser capaz de se adaptar à deformação máxima permitida no corpo
de prova.
Quando um piso ou teto contiver uma ou mais vigas estruturais, é necessário considerar, de forma
adicional, os requisitos para as vigas, conforme 6.2.3. Quando os requisitos para um conjunto
ou elemento construtivo horizontal indicarem a necessidade de aplicar um carregamento adicional
em um ponto ou de forma distribuída ao longo de uma viga que seja parte integrante desse conjunto,
o arranjo de carregamento deve ser capaz de aplicar tais cargas.
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6.2.3 Vigas
As vigas devem ser ensaiadas submetidas a carregamentos que devem ser determinados com base
nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965, em consonância com as requisições
do solicitante do ensaio, a 昀m de reproduzir as condições de aplicação de uso 昀nal. É necessário
indicar claramente as propriedades do material que foram utilizadas no cálculo do carregamento, bem
como a fonte de referência dessas propriedades.
Quando o corpo de prova proposto for menor do que o elemento construtivo na prática, é importante
que o seu tamanho, o tipo e a magnitude do carregamento, bem como as condições de apoio, sejam
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selecionadas de forma que o corpo de pova esteja suscetível ao mesmo modo de falha (por exemplo,
uma ruptura por 昀exão, por cisalhamento ou ruptura de ligações e vínculos) ao qual o elemento real
está sujeito. A carga aplicada durante o ensaio deve gerar a mesma magnitude de carregamento
que seria observada na construção real. Para os casos em que o tipo de falha seja difícil de prever,
é necessária a realização de dois ou mais ensaios individualmente projetados para abranger todos
os tipos possíveis de falha.
A magnitude e a distribuição do carregamento devem ser tais que os momentos máximos e as forças
de cisalhamento produzidas sejam representativos daqueles esperados na prática.
O arranjo de carregamento deve ser capaz de aplicar a carga necessária de forma pontual ou distribuída,
conforme apropriado. Quando for necessário utilizar cargas pontuais para reproduzir momentos 昀etores
representativos de um carregamento uniformemente distribuído que seria observado na situação real,
devem ser aplicadas não menos que duas cargas pontuais no corpo de prova, com uma separação
mínima de 1 m. Quando for utilizado um arranjo de carregamento de quatro pontos, estes devem estar
normalmente localizados a 1/8, 3/8, 5/8 e 7/8 do vão (Lvão) de cada extremidade. O carregamento
deve ser aplicado na viga por meio de placas de transferência de carga com largura não superior
a 100 mm. O arranjo de carregamento não pode restringir a circulação de ar na superfície superior
do corpo de prova e, com exceção dos componentes de transferência de carga nos pontos
de carregamento, todos os outros componentes desse sistema devem estar a no mínimo 60 mm
da superfície.
O arranjo de carregamento deve ser capaz de se adequar à deformação máxima permitida do corpo
de prova.
6.2.4 Pilares
Os pilares devem ser ensaiados submetidos a carregamentos que devem ser determinados com
base nas diretrizes contidas nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965, em consonância com
as requisições do solicitante do ensaio, a 昀m de reproduzir as condições de aplicação de uso
昀nal. É necessário indicar claramente as propriedades do material que foram utilizadas no cálculo
do carregamento, bem como a fonte de referência dessas propriedades.
Quando a altura real do elemento for maior do que o que pode ser acomodado no forno de ensaio,
o carregamento no corpo de prova deve ser ajustado para ser compatível com a proporção de esbeltez
que seria observada na situação real.
As extremidades do corpo de prova devem ser projetadas e detalhadas de forma que ocorra uma
difusão adequada do carregamento transmitido pelas placas de transferência de carga para o corpo
de prova, com condições condizentes de 昀xação e excentricidade. As faces em que ocorre a aplicação
do carregamento, acima e abaixo, devem ser nominalmente paralelas e perpendiculares ao eixo
do pilar, com a 昀nalidade de evitar a geração de momentos 昀etores.
Para a proteção do arranjo de carregamento contra o calor, é necessária a 昀xação de anéis selantes
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em cada extremidade do corpo de prova. Estes anéis devem ser projetados para se 昀xarem ao pilar
e fornecerem uma vedação adequada para o interior do forno, mantendo uma capacidade selante
satisfatória junto ao pilar durante todo o período do ensaio. O método adotado de selagem deve
permitir que o corpo de prova se mova dentro do forno sem afetar a carga transmitida pelo arranjo
de carregamento para o corpo de prova e a isolação térmica nas extremidades do pilar.
O arranjo de carregamento deve ser capaz de se adequar à deformação máxima permitida no corpo
de prova.
As condições de restrição devem atender, além dos requisitos apresentados nesta Norma, aos
requisitos apresentados nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965 para o respectivo elemento
construtivo.
O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, as diretrizes
das ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945.
O corpo de prova deve ser projetado considerando os diversos aspectos da construção para
os quais se deseja obter uma classi昀cação. Recomenda-se que o corpo de prova seja projetado
de forma a se obter a mais ampla aplicabilidade do resultado de ensaio, considerando regras dos
campos direto e ampliado de aplicação. Algumas características da concepção que in昀uenciam
o desempenho frente ao fogo e que são consideradas no campo direto de aplicação são apresentadas
no Anexo A.
O corpo de prova deve conter uma combinação de diferentes características, relativas a projetos
distintos, somente se isso for representativo da aplicação de uso 昀nal.
O corpo de prova deve ser concebido sem a presença de aberturas que contenham outros elementos
como portas, vidros ou dutos resistentes ao fogo. Os efeitos desses elementos, que possam estar
presentes em aberturas em paredes estruturais, devem ser determinados separadamente, com base
em métodos de ensaio especí昀cos para cada tipo.
Quando for possível que o corpo de prova incorpore pelo menos dois painéis com largura total,
um deles deve estar adjacente a uma borda. Quando for possível incorporar somente um painel com
largura total no corpo de prova, este painel deve estar localizado no centro do corpo de prova, cerceado
por painéis iguais com menor largura em cada lado. Os painéis menores devem ter no mínimo 500 mm
de largura. Quando os painéis menores tiverem menos de 500 mm de largura, apenas um deve ser
usado. Essas situações são detalhadas na Figura 7.
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Se o elemento na prática possuir juntas horizontais, então o corpo de prova deve incorporar uma junta
horizontal. Esta junta deve estar localizada entre 350 mm e 650 mm da borda superior.
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Legenda
1 borda livre
2 painel com largura total
O corpo de prova deve preferencialmente possuir o tamanho real do elemento que está sendo avaliado
quando este for inferior a 2,5 m de altura ou 2,5 m de largura. Para os elementos maiores do que
aqueles que podem ser acomodados em um forno de 2,5 m x 2,5 m, o tamanho mínimo do corpo
de prova não pode ser inferior a 2,5 m × 2,5 m.
Para construções simétricas, apenas um corpo de prova é necessário, a menos que especi昀cado
de outra forma nesta Norma. Para construções assimétricas, o número de corpos de prova deve ser
tal que atenda aos requisitos desta Norma e das ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945, em relação
às variações presentes no corpo de prova.
Quando forem necessárias informações com relação a diferentes situações de exposição, devem ser
realizados ensaios adicionais para cada situação, o que resultará em um número maior de corpos
de prova.
No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade
dos corpos de prova. Qualquer construção de suporte, incluindo o revestimento da estrutura
de ensaio, está isenta deste requisito, a menos que haja uma contribuição da construção de suporte
para o desempenho do corpo de prova no ensaio.
O corpo de prova deve ser instalado de forma que as bordas verticais sejam mantidas livres para
deformarem, a menos que seja solicitado o contrário, devido às condições reais de aplicação
do elemento.
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Quando o elemento construtivo possuir capas compostas por material incombustível que envolvam
miolo combustível, o corpo de prova deve ser ensaiado com o miolo totalmente encapsulado, incluindo
as bordas livres, simulando as condições de continuidade do sistema construtivo, de forma a reproduzir
as condições de pressão interna que podem ocorrer na aplicação de uso 昀nal em situação de incêndio.
Quando o corpo de prova for menor do que a área disponível no quadro de ensaio, deve-se usar
uma construção de suporte, de forma a reduzir a abertura para as dimensões necessárias. Nesse
caso, a interface ou conexão entre o elemento vertical e a construção de suporte, incluindo quaisquer
昀xações e materiais usados para fazer a junção, deve ser montada conforme executada na aplicação
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de uso 昀nal e deve ser considerada parte integrante do corpo de prova. A construção de suporte
deve ser considerada parte integrante do quadro de ensaio. Um exemplo de construção de suporte
é apresentado na Figura 8.
Todas as conexões entre o corpo de prova e a construção de suporte, incluindo o quadro de ensaio,
devem reproduzir os níveis de restrição encontrados na prática. A rigidez da construção de suporte
também deve reproduzir su昀cientemente os níveis de contenção que seriam observados na situação real.
Legenda
1 mecanismo hidráulico 4 manta isolante
2 estrutura de transferência de carga 5 quadro de ensaio
3 corpo de prova 6 construção de suporte
Figura 8 3 Exemplo de uso de construção de suporte durante o ensaio com carregamento
inferior
O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, as diretrizes
das ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945. Diretrizes adicionais para elementos horizontais que
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O corpo de prova deve ser projetado considerando os diversos aspectos da construção para os quais
se deseja obter uma classi昀cação. Recomenda-se que o corpo de prova seja projetado de forma
a se obter a mais ampla aplicabilidade do resultado de ensaio, considerando as regras dos campos
direto e ampliado de aplicação. Algumas características da concepção que in昀uenciam o desempenho
frente ao fogo e que são consideradas no campo direto de aplicação são apresentadas no Anexo A.
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O corpo de prova deve conter uma combinação de diferentes características, relativas a projetos
distintos, somente se isso for representativo da aplicação de uso 昀nal.
Quando o conjunto a ser ensaiado incluir uma laje representando um teto ou piso, as suas dimensões
devem corresponder a Lexp e Wexp, e o seu desempenho deve ser avaliado como parte integrante
do conjunto completo e atender aos seguintes requisitos:
a) tetos ou pisos devem ser instalados de acordo com os métodos e procedimentos fornecidos
em um manual de instalação ou pelo solicitante do ensaio, e devem representar as condições
de aplicação de uso 昀nal, sobretudo ao que concerne à superfície inferior;
c) quando o projeto de um teto incluir juntas longitudinais e transversais, o corpo de prova deve
incluir ambas as juntas. Os dispositivos que sustentam os componentes do teto devem ser unidos
uns aos outros, sem folgas, a menos que uma ou mais folgas sejam estabelecidas em projeto.
Essas folgas devem ser representativas da aplicação de uso 昀nal e estar localizadas na área
exposta ao fogo, e não em seu perímetro;
f) quando as instalações de serviço não forem parte integrante do teto, mas puderem ser montadas
posteriormente de maneira que a resistência ao fogo do teto possa ser afetada, é necessário
um ensaio separado incorporando esses sistemas.
Quando o conjunto a ser ensaiado for um sistema de forro, seu desempenho deve ser avaliado
atendendo, adicionalmente, aos seguintes requisitos:
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c) forros suspensos devem ser 昀xados ao quadro de ensaio ou à construção de suporte nas quatro
bordas;
Quando o conjunto a ser ensaiado incluir um elemento construtivo inclinado, seu desempenho deve
ser avaliado atendendo, adicionalmente, aos seguintes requisitos:
a) estruturas de cobertura com vigas treliçadas devem ser ensaiadas como estruturas completas,
independentemente da inclinação do banzo inferior;
b) coberturas com uma única declividade, que não incluam vigas treliçadas, devem ser ensaiadas
conforme apresentado na Figura 6;
c) coberturas com uma ou duas declividades devem ser ensaiadas conforme previsto em projeto,
e os resultados do ensaio devem ser aplicáveis conforme previsto para os elementos inclinados
no Anexo A.
Legenda
1 forno 3 apoio móvel
2 corpo de prova 4 material isolante
Figura 9 3 Exemplo de ensaio de elemento horizontal simplesmente apoiado
O comprimento exposto (Lexp) não pode ser inferior a 4 m. O vão entre os apoios (Lvão) deve ser
igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo 100 mm em cada extremidade.
O comprimento do corpo de prova (Lcp) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido
de no máximo 200 mm em cada extremidade.
Construções simplesmente apoiadas com vão unidirecional e que não incluam outro membro estrutural
ou um forro devem ser ensaiadas com a largura do corpo de prova (Wcp) igual à largura exposta
(Wexp) e com dimensão mínima de 2 m. Para as demais construções, a largura não pode ser inferior
a 3 m.
Quando o elemento real for maior do que as dimensões que podem ser acomodadas no forno,
o comprimento exposto (Lexp) não pode ser inferior a 4 m. Para as construções que possuam elementos
com um comprimento menor que 4 m, o comprimento exposto real é o que deve ser ensaiado.
A dimensão da conexão com o apoio não pode exceder o previsto na situação real. O comprimento
do corpo de prova (Lcp) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo
200 mm em cada extremidade.
Para as construções que incluam uma viga com engaste nas extremidades, um vão mínimo de 4 m
pode ser inadequado, onde apenas uma parte do comprimento da viga esteja sob 昀exão e o restante
esteja sendo parcialmente suportado pelo mecanismo de 昀xação das extremidades. Nessas condições,
devem-se analisar as condições de ensaio, objetivando que o corpo de prova seja representativo
da aplicação de uso 昀nal.
A largura do corpo de prova exposta ao aquecimento (Wexp) não pode ser inferior a 3 m. Para
as construções que possuam uma largura exposta na prática inferior a 3 m, a largura exposta real
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Para os ensaios de corpos de prova representativos de elementos construtivos apoiados nas duas
direções, o vão transversal (Wvão) deve ser igual à largura exposta (Wexp) acrescida de metade
da dimensão da conexão, com o apoio em cada extremidade transversal. A dimensão da conexão
com o apoio deve ser selecionada de forma que a diferença entre Wvão e Wexp não exceda aquela
veri昀cada na prática. A largura do corpo de prova (Wcp) deve ser igual à largura exposta (Wexp),
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O número de corpos de prova deve ser tal que sejam atendidos os requisitos desta Norma e das
ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945 em relação às variações presentes no corpo de prova.
Deve ser ensaiado um corpo de prova para cada condição de restrição, apoio e carregamento, bem
como para cada tipo de exposição ao calor. Caso não seja possível abranger todas as variações
construtivas desejáveis somente com um ensaio, é necessária a realização de um número maior
de ensaios.
a) elementos com vigas treliçadas devem ser ensaiados para cada inclinação do membro mais
inferior ou como abordado no campo direto de aplicação, conforme apresentado no Anexo A;
b) para coberturas de uma ou duas águas com vão normal à seção inclinada, o número de ensaios
depende da inclinação em que o corpo de prova é ensaiado e da correspondente validade dos
resultados para a aplicação de uso 昀nal, conforme apresentado no Anexo A.
No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade dos
corpos de prova. Qualquer construção de suporte, incluindo o revestimento da estrutura de ensaio, está
isenta deste requisito, a menos que seja provável que haja uma contribuição dela para o desempenho
do corpo de prova durante o ensaio.
Durante o ensaio, os corpos de prova devem estar simplesmente apoiados ou 昀xados de forma
representativa da situação real. Quando o suporte e as condições de contorno representarem
a aplicação prática, essas condições devem ser descritas no relatório de ensaio e os resultados devem
ser relatados como sendo restritos àquela condição ensaiada. Resultados de ensaio de elementos
estruturais horizontais que contenham vigas não são aplicáveis diretamente a elementos semelhantes
sem vigas.
Quando o elemento construtivo possuir capas compostas por material incombustível que envolvam
miolo combustível, o corpo de prova deve ser ensaiado com o miolo totalmente encapsulado, incluindo
as bordas, simulando as condições de continuidade do sistema construtivo, de forma a reproduzir
as condições de pressão interna que podem ocorrer na aplicação de uso 昀nal em situação de incêndio.
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Os corpos de prova que representem pisos ou tetos devem ser simplesmente apoiados em aparelhos
móveis. Quando as condições de extremidade forem conhecidas, a construção pode ser instalada
como na prática, com uso de concreto liso, ou apoiada em placas de aço.
Os corpos de prova simplesmente apoiados devem estar posicionados de forma que a sua movimentação
longitudinal e a de昀exão vertical sejam permitidas. Os apoios não podem induzir rigidez adicional por
atrito ao corpo de prova.
e construídos com base na intensidade das forças esperadas como consequência da expansão
térmica e da restrição necessária.
Quando uma construção para ensaio incorporar mais de uma viga, cada viga deve ser exposta
às condições especi昀cadas e deve ser carregada de forma independente.
Quaisquer folgas nas extremidades devem ser vedadas com material incombustível que não restrinja
as deformações possíveis do corpo de prova.
Os suportes devem ser selados e protegidos com material resiliente e que possua desempenho
adequado frente ao fogo, evitando o vazamento de gases quentes que podem in昀uenciar nas condições
das extremidades durante o ensaio.
Quando o corpo de prova for menor do que a abertura do forno de ensaio, deve ser usada uma
construção de suporte para se reduzir a abertura do forno para a dimensão necessária. Quando uma
viga for usada entre a construção de suporte e o elemento horizontal, a conexão entre o elemento
e a viga, incluindo quaisquer 昀xações e materiais de junta, deve ser feita como ocorre na prática e ser
considerada parte integrante do corpo de prova. A construção de suporte deve ser considerada parte
integrante do quadro de ensaio.
Todas as conexões entre o corpo de prova e a construção de suporte ou estrutura de ensaio devem
reproduzir os níveis de restrição encontrados na prática. A rigidez da construção de suporte também
deve reproduzir su昀cientemente os níveis de contenção que seriam observados na prática.
7.3 Vigas
O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, das
ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945.
As construções com vigas que suportem um piso ou teto, representando um arranjo global de uma
construção, podem ser ensaiadas como uma única construção, formando um arranjo em <T=. Quando
as vigas forem de aço, a laje pode ser executada em concreto comum ou leve, porém, os resultados
do primeiro tipo não podem ser aplicados ao segundo tipo.
Em construções com vigas que suportem um piso ou teto especí昀co de uma determinada construção
real que se queira avaliar, a espessura da laje deve representar aquela determinada em projeto.
A laje deve ter uma largura igual a três vezes a largura da viga ou 600 mm, o que for maior. O desenho
da laje depende da con昀guração do forno.
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Nos casos em que a viga deva ser submetida à exposição ao fogo em três lados, a construção para
o ensaio sempre deve englobar uma laje especí昀ca ou um componente semelhante apoiado sobre
a viga.
Em situações em que não haja qualquer representação do piso ou teto que a viga deve suportar,
deve-se adotar, durante o ensaio, uma cobertura padronizada, simetricamente posicionada e com
as seguintes características: projetada e fabricada em seções discretas, quando aplicável, com
reforços descontínuos, a 昀m de evitar que a sua interação com a viga aumente a resistência e a rigidez
desta. A cobertura deve ser feita de lajes de concreto aerado com densidade de (650 ± 200) kg/m3,
tendo, cada uma, comprimento máximo de 1 m e espessura de no mínimo (150 ± 25) mm. A cobertura
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deve ter uma largura igual a três vezes a largura da viga ou 600 mm, o que for maior. O desenho
da cobertura depende da con昀guração do forno.
As vigas que possuam um invólucro, de forma que existam cavidades internas entre esse invólucro
e a viga, devem ter as suas extremidades seladas, a 昀m de evitar o 昀uxo de gases quentes para fora
a partir do interior da viga. A montagem do corpo de prova deve ser tal que o invólucro não termine
na zona de aquecimento ou que não colapse devido à restrição à expansão que seria contrária ao seu
uso na prática.
Se a viga possuir um revestimento de proteção contra incêndio 昀xado ou aplicado a ela, este
revestimento deve cobrir todo o comprimento da viga que será exposto ao fogo (Lexp). Quando
a proteção contra incêndio em uma viga criar cavidades internas (por exemplo, como ocorre em per昀s
de aço I ou H, encaixotados por placas cerâmicas), estas não podem ser ventiladas para o ambiente
externo ao forno. Quando a viga possuir juntas no revestimento de proteção contra incêndio, os corpos
de prova devem também possuir juntas representativas da situação real.
Quando, na prática, a viga incorporar uma junta mecânica ao longo de seu comprimento, esta deve
ser incorporada no corpo de prova, na posição em que está presente na prática ou no meio do vão.
Para as vigas simplesmente apoiadas em aparelhos móveis, o comprimento exposto (Lexp) não pode
ser inferior a 4 m. O vão entre os apoios (Lvão) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido
de no máximo 100 mm em cada extremidade. O comprimento do corpo de prova (Lcp) deve ser igual
ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo 200 mm em cada extremidade. Um arranjo
geral de ensaio em forno de uma viga simplesmente apoiada é apresentado na Figura 10.
Legenda
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1 apoio 3 viga
2 cobertura ou laje apoiada na viga 4 aparelho móvel que permite deslocamentos
horizontais
Figura 10 3 Exemplo de ensaio de viga simplesmente apoiada
Quando o elemento real for maior do que as dimensões que podem ser acomodadas no forno,
o comprimento exposto (Lexp) não pode ser inferior a 4 m. Para construções que possuam elementos
com um comprimento menor que 4 m, o comprimento exposto real é o que deve ser ensaiado.
A dimensão da conexão com o apoio não pode exceder o previsto na situação real. O comprimento
do corpo de prova (Lcp) deve ser igual ao comprimento exposto (Lexp), acrescido de no máximo
200 mm em cada extremidade.
Para as construções que incluam uma viga com engaste nas extremidades, um vão mínimo de 4 m
é inadequado, estando apenas uma parte do comprimento da viga sob 昀exão e o restante sendo
parcialmente suportado pelo mecanismo de 昀xação das extremidades. Nessas condições, devem-se
analisar as condições de ensaio, objetivando que o corpo de prova seja representativo da aplicação
de uso 昀nal.
O número de corpos de prova deve ser tal que sejam atendidos os requisitos desta Norma
e da ABNT NBR 16965 em relação às variações presentes no corpo de prova.
No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade dos
corpos de prova.
A quantidade de superfícies expostas ao fogo deve ser representativa da aplicação de uso 昀nal.
Durante o ensaio, os corpos de prova devem estar simplesmente apoiados ou 昀xados de forma
representativa da situação real. Quando o suporte e as condições de contorno representarem
a aplicação prática, essas condições devem ser descritas no relatório de ensaio e os resultados
devem ser relatados como sendo restritos àquela condição ensaiada.
As vigas normalmente devem ser ensaiadas simplesmente apoiadas em aparelhos móveis. Quando
as condições de extremidade forem conhecidas, a construção pode ser instalada como na prática,
[04.928.468/0001-00]
Os corpos de prova simplesmente apoiados devem estar posicionados de forma que a sua movimentação
longitudinal e a de昀exão vertical sejam permitidas. Os apoios não podem induzir rigidez adicional por
atrito ao corpo de prova.
Quando uma construção para ensaio incorporar mais de uma viga, cada viga deve ser exposta
às condições especi昀cadas e deve ser carregada de forma independente.
Quaisquer folgas nas extremidades devem ser vedadas com material incombustível que não restrinja
as deformações possíveis do corpo de prova.
Os suportes da viga devem ser selados e protegidos com material resiliente e que possua desempenho
adequado frente ao fogo, evitando o vazamento de gases quentes que poderiam in昀uenciar nas
condições das extremidades durante o ensaio.
As extremidades de quaisquer vigas que sejam submetidas a ensaio e que se estendam e estejam
apoiadas externamente ao forno devem ser isoladas pelo próprio material de proteção contra incêndio
aplicado nas vigas ou por uma única camada de lã mineral com (100 ± 10) mm de espessura
e densidade de (120 ± 30) kg/m3.
Os corpos de prova representando vigas contínuas vinculadas a um ou dois apoios devem ser 昀xados
de forma que o ângulo de de昀exão acima do apoio, na direção da parte não aquecida, permaneça
compatível com o que seria observado na prática.
Em ensaios de vigas que devam ser expostas ao fogo nos quatro lados, a distância mínima do topo
da viga até a laje de cobertura do forno deve ser igual ou maior que a largura da viga.
Arranjos especiais podem ser necessários ao serem ensaiadas vigas assimétricas ou vigas
em balanço, 昀xadas em apenas uma das extremidades.
7.4 Pilares
O corpo de prova deve ser construído considerando, além do disposto nesta Norma, as diretrizes das
ABNT NBR 16965 e ABNT NBR 16945.
Em ensaios de pilares revestidos por um material de proteção contra incêndio, deve-se garantir que
nenhuma tensão que não esteja presente na situação real seja introduzida na proteção contra incêndio
do corpo de prova, devido à aplicação do carregamento.
Quando o pilar possuir juntas no revestimento de proteção contra incêndio, os corpos de prova devem
possuir juntas representativas da situação real, localizadas à meia altura do pilar.
Os pilares que possuam um invólucro, de forma que existam cavidades internas entre esse invólucro
e o pilar, devem ter suas extremidades representando o tipo de exposição e restrição que seriam
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observadas na aplicação de uso 昀nal. A cavidade existente entre o pilar e o invólucro deve ser selada
no topo quando tais condições estiverem presentes na aplicação de uso 昀nal.
O corpo de prova deve possuir o tamanho real do elemento que é aplicado na prática. Para
os elementos com altura superior a 2,5 m, a altura mínima exposta ao aquecimento (Hexp) não pode
ser inferior a 2,5 m. A altura total do pilar (Hcp) não pode exceder a altura exposta (Hexp) em mais
de 300 mm em cada extremidade. Essa altura extra deve ser aproveitada para adequação do corpo
de prova ao arranjo de carregamento mecânico e para que este 昀que a certa distância do calor
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do forno, porém, deve-se tentar minimizar essa altura extra, a 昀m de evitar a dissipação excessiva
de calor por condução no corpo de prova durante o ensaio.
O número de corpos de prova deve ser tal que sejam atendidos os requisitos desta Norma
e da ABNT NBR 16965 em relação às variações presentes no corpo de prova.
No momento do ensaio, a resistência e o teor de umidade dos corpos de prova, incluindo quaisquer
materiais de preenchimento e de junta, devem estar próximos das condições esperadas em serviço.
Mais orientações sobre o condicionamento são fornecidas na ABNT NBR 16965. Após o equilíbrio
ter sido alcançado durante o condicionamento, deve-se determinar e registrar o teor de umidade dos
corpos de prova. Qualquer construção de suporte, incluindo o revestimento da estrutura de ensaio,
está isenta deste requisito.
O elemento deve ser instalado verticalmente no forno de ensaio. Um exemplo de uma con昀guração
para ensaio de pilares é apresentado na Figura 4.
Os pilares devem ser normalmente ensaiados com todos os lados totalmente expostos ao aquecimento.
No entanto, quando na aplicação de uso 昀nal a exposição ocorrer em menos de quatro lados,
as condições de exposição e contorno apropriadas devem ser reproduzidas.
As extremidades do pilar podem ser totalmente restringidas quanto à sua torção ou articuladas de forma
a representar as condições de uso na prática. No entanto, os resultados não podem ser transferidos
diretamente de uma condição de restrição para outra. Quando forem necessárias informações sobre
múltiplas condições de restrição, mais ensaios devem ser realizados, abrangendo as diferentes
condições de 昀xação. Quando uma ou ambas as extremidades forem articuladas, é necessário garantir
que não ocorra a geração de atrito entre o elemento e os apoios.
Quando for necessária a utilização de um apoio móvel, este deve ser representado pela colocação
de uma articulação móvel entre uma extremidade do pilar e o mecanismo hidráulico de carregamento.
Quando uma articulação com cilindro for utilizada para esse 昀m, o eixo do cilindro deve estar paralelo
ao eixo do pilar que possua menor inércia.
A articulação deve ser montada entre duas placas de transferência de carga (uma pertencente
ao arranjo de carregamento e a outra em contato com o pilar), a 昀m de melhorar a distribuição
da carga ao longo da seção transversal do pilar.
A articulação deve estar precisamente posicionada sobre o eixo central do pilar, de forma que
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Quando as extremidades do pilar forem totalmente 昀xas, deve-se garantir que haja contato entre
as placas de transferência de carga e as extremidades do pilar.
Para proteger o arranjo de carregamento contra o calor, devem ser colocados selantes em cada
extremidade do corpo de prova. Estes selantes devem estar adequadamente selados junto às paredes
do forno, de maneira que permaneçam 昀xados e efetivos durante toda a duração do ensaio. Essa
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selagem não pode restringir a movimentação do corpo de prova, para que a carga transmitida às suas
extremidades não seja claramente in昀uenciada.
8 Instrumentação
8.1 Paredes estruturais
8.1.1 Temperatura
Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀ável da temperatura em toda a superfície exposta do corpo de prova.
Sua especi昀cação deve atender às diretrizes da ABNT NBR 16965.
Deve haver no mínimo um termopar a cada 1,5 m2 de área de superfície exposta do corpo de prova.
Além disso, em cada ensaio deve haver no mínimo quatro termopares.
a) o aumento médio de temperatura deve ser medido com no mínimo cinco termopares;
b) no caso de corpos de prova uniformes em relação à isolação térmica, um termopar deve ser
posicionado no centro do corpo de prova e cada um dos outros quatro no centro de cada quadrante;
c) os corpos de prova que contenham áreas discretas com mais de 0,1 m2, onde se espera que
possam exibir diferentes níveis de desempenho em relação à isolação térmica, devem ser
monitorados individualmente quanto ao aumento médio de temperatura. Isso deve ser medido
por termopares distribuídos em cada área discreta. Um termopar deve ser provido para cada
1,5 m2 ou parte do corpo de prova, porém devem ser colocados no mínimo dois termopares
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Os termopares para medir o aumento máximo de temperatura devem estar localizados nas seguintes
posições:
Esses termopares não podem ser posicionados a menos de 100 mm de qualquer área discreta que
não esteja sendo avaliada quanto à isolação térmica.
Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
O ponto inicial para cálculo da de昀exão e deformação axial do corpo de prova durante o ensaio
deve ser calculado pelas medidas obtidas após a carga ter sido aplicada e as deformações terem
se estabilizado antes do início do ensaio.
O equipamento de medição deve ser capaz de registrar a deformação axial no corpo de prova.
A deformação axial deve ser registrada em ambos os lados do corpo de prova, conforme apresentado
nas Figuras 1 e 2.
Para corpos de prova que possuam dois ou mais painéis, a deformação axial deve ser medida
independentemente para cada um deles.
O equipamento de medição deve ser capaz de registrar de昀exões do corpo de prova acima de 5 mm,
[04.928.468/0001-00]
As medições devem ser feitas no centro do corpo de prova e à meia altura de qualquer borda vertical,
a uma distância de 50 mm, medida a partir da borda.
Orientações sobre a avaliação das de昀exões medidas são fornecidas na ABNT NBR 16965.
A medição da de昀exão horizontal é um requisito obrigatório, embora não haja critérios de desempenho
associados a ela. A de昀exão horizontal do corpo de prova pode ser importante para determinar
o campo ampliado de aplicação do resultado de ensaio.
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8.1.6 Impacto
Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀ável da temperatura em toda a superfície exposta do corpo de prova.
Sua especi昀cação deve atender à ABNT NBR 16965.
Deve haver no mínimo um termopar a cada 1,5 m2 de área de superfície exposta do corpo de prova.
Além disso, em cada ensaio deve haver no mínimo quatro termopares.
a) o aumento médio de temperatura deve ser medido com no mínimo cinco termopares;
b) no caso de corpos de prova uniformes em relação à isolação térmica, um termopar deve ser
posicionado no centro do corpo de prova e cada um dos outros quatro no centro de cada quadrante;
c) os corpos de prova que contenham áreas discretas com mais de 0,1 m2, onde se espera que
possam exibir diferentes níveis de desempenho em relação à isolação térmica, devem ser
monitorados individualmente quanto ao aumento médio de temperatura. Isso deve ser medido
por termopares distribuídos em cada área discreta. Um termopar deve ser provido para cada
1,5 m2 ou parte do corpo de prova, porém devem ser colocados no mínimo dois termopares
[04.928.468/0001-00]
d) em pisos ou tetos de madeira, a distância desses termopares à superfície lateral da viga mais
próxima deve ser de no mínimo 50 mm, conforme apresentado na Figura 11;
e) a distância dos termopares às juntas de quaisquer placas, painéis ou lajes adjacentes deve ser
de pelo menos 50 mm, conforme apresentado na Figura 11;
f) quando o corpo de prova for coberto somente por uma camada de placas cuja largura seja menor
que 100 mm, a distância até qualquer junta deve ser de metade da largura das placas;
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g) quando o corpo de prova possuir porções de sua área com espessuras diferentes, o número
de termopares na superfície não exposta deve ser aumentado para seis, igualando-se o número
de termopares nas espessuras máxima e mínima do corpo de prova.
a) se o corpo de prova incorporar áreas discretas com diferentes isolações térmicas, a avaliação
da temperatura máxima nessas áreas também deve ser realizada de forma independente. Isso
pode requerer o posicionamento de termopares extras na superfície não exposta;
b) termopares adicionais devem ser posicionados para medir o aumento máximo de temperatura
em locais onde condições de temperatura mais altas sejam esperadas, respeitando o descrito
na ABNT NBR 16965. No mínimo dois termopares devem ser colocados para cada tipo de junta.
Em corpos de prova cobertos somente por uma camada de placas, deve ser 昀xado no mínimo
um termopar a cada 2 m2 de área exposta próxima às juntas;
c) em pisos ou tetos com vigas de madeira, a distância (e1) desses termopares até a superfície
lateral da viga mais próxima deve ser de no mínimo 50 mm, conforme apresentado na Figura 11;
d) a distância (e3) dos termopares até as juntas deve ser de 20 mm, conforme apresentado
na Figura 11;
e) termopares não podem ser colocados a menos de 100 mm de uma porção envidraçada não
isolada do elemento construtivo ou a 150 mm de qualquer borda livre.
Dimensões em milímetros
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Legenda
ο termopar para medição do aumento médio e2 = 50 mm ou wb/2,
de temperatura o que for menor termopar para medição
do aumento médio de
□ termopar para medição do aumento
temperatura
máximo de temperatura
e3 = 20 mm termopar para medição
e1 g 50 mm termopar para medição do aumento médio
do aumento máximo de
de temperatura ou termopar para medição
temperatura
do aumento máximo de temperatura
em caso de vigas de madeira
Figura 11 3 Posicionamento dos termopares no corpo de prova – Seções transversais
Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
Adicionalmente, para os elementos construtivos inclinados, deve-se observar o disposto em 6.1.
8.2.5
O ponto inicial para cálculo da de昀exão do corpo de prova durante o ensaio deve ser a medida obtida
após a carga ter sido aplicada e as deformações terem se estabilizado antes do início do ensaio.
Para os corpos de prova que representem pisos ou tetos simplesmente apoiados, a de昀exão vertical
deve ser medida no meio do vão. Para outras condições de restrição, as medições devem ser feitas
no local onde seja provável que as de昀exões máximas ocorram.
Para os pisos ou tetos apoiados em vigas localizadas em proximidade a uma ou duas bordas da laje
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que irá de昀etir durante o ensaio, a de昀exão vertical dessas vigas deve ser medida no meio dos seus
vãos.
A medição da de昀exão vertical é normalmente feita na superfície superior do corpo de prova. Caso
as camadas super昀ciais superiores não contribuam para a capacidade portante do elemento
construtivo, a de昀exão deve ser medida na 昀bra mais extrema da zona de compressão, conforme
previsto em projeto para o cenário pré-ensaio. O mesmo princípio se aplica aos casos em que
a espessura do corpo de prova possa mudar durante o ensaio.
8.3 Vigas
8.3.1 Temperatura
Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀ável da temperatura na região do corpo de prova. Deve haver pelo
menos dois termopares a cada metro linear da viga exposta ao fogo, ou parte dela. Sua especi昀cação
deve atender à ABNT NBR 16965.
Os termopares devem estar espaçados a uma distância de no máximo 1,5 m, cada um posicionado
a (100 ± 50) mm abaixo do plano da superfície inferior da viga e a (100 ± 50) mm das bordas laterais
a cada lado da viga.
Quando a altura da viga for igual ou maior que 500 mm, termopares adicionais devem ser posicionados
conforme descrito neste item, porém à meia altura da viga.
Quando a viga for fabricada em aço ou outro material em que as informações das suas propriedades
em alta temperatura sejam conhecidas, a medição das temperaturas no corpo de prova auxiliará
na previsão do colapso estrutural e permitirá que o resultado contribua para outras avaliações.
Os termopares podem ser 昀xados ao aço por meio de parafusos, soldagem ou outros métodos que
se mostrarem adequados. Os 昀os das junções devem, sempre que possível, correr ao longo de uma
região isotérmica por uma distância de pelo menos 50 mm.
Os termopares devem estar posicionados na seção transversal localizada no meio do vão e em duas
outras seções localizadas entre o meio do vão e o plano que dista 500 mm da borda do forno. Os pontos
típicos de colocação dos termopares nessas seções transversais estão apresentados na Figura 12.
Figura 12 3 Pontos típicos de medição de temperatura em diferentes seções para uma viga
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Os termopares localizados no interior de uma viga de concreto auxiliam na previsão do colapso estrutural
e permitem que o resultado contribua com outras avaliações ligadas aos campos de aplicação dos
resultados. Os termopares devem ser inseridos junto a cada elemento de reforço de tração da viga
(armaduras, por exemplo). Caso existam mais de oito elementos de reforço, somente oito deles devem
receber os termopares. Estes elementos devem ser escolhidos de forma a se obter uma distribuição
que represente adequadamente as temperaturas observadas nos elementos de reforço mais críticos,
conforme apresentado na Figura 12 c).
8.3.2 Pressão do forno
Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
8.3.3 De昀exão do corpo de prova
O ponto inicial para cálculo da de昀exão do corpo de prova durante o ensaio deve ser a medida obtida
após a carga ter sido aplicada e as deformações terem se estabilizado antes do início do ensaio.
A de昀exão vertical ao longo do eixo longitudinal da viga deve ser medida a meio vão. Quando for
esperado que ocorra uma de昀exão de forma assimétrica na viga, a medição deve ser feita em mais
posições, a 昀m de determinar a de昀exão máxima.
8.4 Pilares
8.4.1 Temperatura
8.4.1.1 Termopares do forno
Os termopares empregados para medir a temperatura do forno devem ser distribuídos de modo que
forneçam uma indicação con昀ável da temperatura na região do corpo de prova. Sua especi昀cação
deve atender à ABNT NBR 16965.
No mínimo seis termopares devem ser colocados aos pares no forno, em lados opostos do corpo
de prova, a 1/4, 1/2 e 3/4 da altura exposta.
Os termopares devem ser posicionados de modo que, no início do ensaio, estejam a (100 ± 50) mm
das respectivas superfícies do corpo de prova e a no mínimo (400 ± 50) mm de distância do topo do forno.
8.4.1.2 Termopares do corpo de prova
Quando o pilar for fabricado em aço ou outro material em que as informações das suas propriedades
em alta temperatura sejam conhecidas, a medição das temperaturas no corpo de prova auxiliará
na previsão do colapso estrutural e permitirá que o resultado contribua com outras avaliações.
Os termopares podem ser 昀xados ao aço por meio de parafusos, soldagem ou outros métodos que
se mostrarem adequados. Os 昀os das junções devem, sempre que possível, correr ao longo de uma
região isotérmica por uma distância de pelo menos 50 mm.
[04.928.468/0001-00]
Os termopares devem estar localizados a quatro níveis ao longo da altura do corpo de prova, sendo
que em cada nível deve haver um mínimo de três termopares. Os níveis superior e inferior devem
estar a 600 mm das extremidades da altura exposta do pilar (Hexp). Os dois níveis intermediários
devem estar igualmente espaçados ao longo do restante da altura exposta do pilar (Hexp). Os pontos
típicos de colocação dos termopares nas seções transversais do corpo de prova ao longo da sua
altura estão apresentados na Figura 13.
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Os sensores de pressão devem estar localizados conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
O ponto inicial para cálculo da deformação axial do corpo de prova durante o ensaio deve ser
a medida obtida após a carga ter sido aplicada e as deformações terem se estabilizado antes do início
do ensaio.
9 Procedimento de ensaio
9.1 Aplicação do carregamento
O carregamento deve ser aplicado e controlado conforme orientado na ABNT NBR 16965 e apresentado
em 6.2, para o respectivo elemento estrutural. O carregamento deve ser aplicado ao corpo de prova
no mínimo 15 min antes do início do ensaio e deve ser retirado imediatamente após o término
do período de aquecimento.
A operação e as medições da temperatura e pressão no forno durante o ensaio devem ser realizadas
conforme apresentado na ABNT NBR 16965.
10 Critérios de desempenho
Os elementos estruturais com função de compartimentação horizontal ou vertical devem ser avaliados
sob os critérios de capacidade portante, integridade e isolação térmica ou redução de radiação térmica,
conforme especi昀cado nas ABNT NBR 16945 e ABNT NBR 16965.
Demais elementos estruturais, porém sem função de compartimentação, devem ser avaliados
somente sob o critério de capacidade portante, conforme especi昀cado na ABNT NBR 16945
e ABNT NBR 16965.
Caso a permanência da capacidade portante seja avaliada, conforme 9.1, ela não interfere
na classi昀cação da resistência ao fogo. Os mesmos limites determinados para o critério da capacidade
portante devem ser considerados como base para essa avaliação.
O ensaio também pode ser aceito caso as condições de exposição ao fogo relacionadas à temperatura
do forno, pressão e temperatura ambiente excedam o limite superior das tolerâncias especi昀cadas
nesta Norma e na ABNT NBR 16965.
Quando um corpo de prova for submetido a um ensaio com um carregamento cujo tipo ou intensidade
seja especi昀cado(a) pelo solicitante do ensaio e se destine a uma aplicação de uso 昀nal especí昀ca,
sendo também inferior ao carregamento que seria previsto em relação às diretrizes de um documento
ou código estrutural reconhecido, a apresentação do resultado do critério de desempenho
da capacidade portante deve estar acompanhada pelo termo <restrito=. Todos os detalhes concernentes
[04.928.468/0001-00]
13 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve ser feito com base na ABNT NBR 16965.
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O relatório deve referenciar que o ensaio foi realizado seguindo o método descrito nesta Norma
para o respectivo elemento estrutural.
Anexo A
(normativo)
A.1 Geral
O campo direto de aplicação estabelece as alterações permitidas no corpo de prova após os ensaios
de resistência ao fogo bem-sucedidos. Essas variações podem ser aplicadas automaticamente,
sem a necessidade de o solicitante do ensaio buscar avaliação, cálculo ou aprovação adicional.
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O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio deve ser objeto de um relatório especí昀co,
que referencie os relatórios de ensaio que lhe dão suporte, contendo todas as justi昀cativas técnicas,
que devem considerar e respeitar o estabelecido neste Anexo.
a) a largura é maior quando o ensaio for realizado com um elemento de largura real ou igual
a 2,5 m, o que for maior;
c) a carga não é maior, sua excentricidade não é maior e a posição de aplicação do carregamento
não é alterada;
h) não há mudança no projeto da seção transversal (por exemplo, localização das barras de reforço
etc.);
i) o número de juntas horizontais não é menor, quando ensaiado com uma das juntas a não mais
que (500 ± 150) mm da borda superior;
j) a largura não é maior quando o corpo de prova ensaiado incluir bordas verticais restringidas.
a) as dimensões lineares das placas ou painéis, exceto espessura, não são maiores;
b) o método de fechamento da abertura (por exemplo, vidros, portas, sistemas de vedação etc.)
permanece inalterado;
d) a área das placas não é maior e a razão de aspecto delas permanece inalterada;
j) a área da seção transversal e a capacidade térmica dos cabos de suporte não são menores;
k) o elemento não é transpassado por mais tubulações de serviço ou por tubulações de serviço
[04.928.468/0001-00]
l) nenhum material é adicionado à cavidade, a menos que a mesma quantidade (em termos de peso
e carga de combustível) de material tenha sido incluída no elemento ensaiado.
a) em elementos com vigas treliçadas, a inclinação do banzo inferior deve ser igual à inclinação
ensaiada com uma tolerância máxima de ± 5°;
b) para coberturas que incorporem terças, ensaiadas em uma inclinação f 10°, os resultados devem
ser válidos para uma aplicação prática com inclinação de 0° a 80°.
c) para coberturas de uma ou duas águas, conforme descrito em 7.2.4, a aplicação deve observar
as diretrizes apresentadas na Tabela A.1.
No caso de elementos que possuam ou sejam revestidos por materiais de proteção contra incêndio,
a falha desses componentes de proteção pode acarretar na falha mecânica de todo o elemento
ou conjunto estrutural. Os componentes de proteção contra incêndio normalmente falham sob
certas condições críticas associadas à relação de temperatura entre o elemento e a proteção
e o estado de de昀exão do elemento estrutural. Como esses fatores podem variar para um elemento
especí昀co, dependendo das suas condições de apoio e restrição, deve-se advertir contra a adoção
de uma determinada temperatura crítica, derivada de ensaios com elementos mais restringidos, para
aplicações em que os valores de de昀exão sejam presumivelmente mais críticos. Isso pode ocorrer,
por exemplo, ao se dimensionar um elemento simplesmente apoiado com base em uma determinada
temperatura crítica que foi obtida por ensaios em elementos com extremidades vinculadas.
d) a distância entre os centros de 昀xação não é maior (por exemplo, 昀xação do sistema
[04.928.468/0001-00]
e) colocação de ligações aparafusadas, caso o corpo de prova ensaiado possua ligações pregadas;
g) o ângulo interno em cada canto dos painéis envidraçados varia no máximo ± 15° e o número
de cantos permanece o mesmo.
Os resultados de ensaio também podem contemplar elementos envidraçados retangulares com maior
largura ou com repetição, ou seja, dois ou mais elementos envidraçados ligados entre si, desde que:
4 uma borda (paralela ao vão) sem restrição e no mínimo duas travessas completas próximas
à borda livre;
NOTA O valor de 13 kW/m2 é de昀nido de tal forma que a radiação medida na construção que possua
dimensões maiores não exceda 15 kW/m2.
a) a área do painel, após aumentar as suas dimensões lineares, seja menor ou igual à área
média entre os maiores painéis ensaiados, tanto na vertical quanto na horizontal, ou seja,
A f ½ * (Alongitudinal máxima + Atransversal máxima);
b) todos os painéis tenham sido ensaiados em um sistema de enquadramento igual e com vidros
idênticos;
A aplicabilidade de um corpo de prova que contenha vidros e que foi ensaiado em uma determinada
inclinação para outros ângulos de instalação deve seguir o apresentado na Tabela A.2.
[04.928.468/0001-00]
A.4 Vigas
Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a uma viga que não foi ensaiada,
caso todas as seguintes considerações sobre ela sejam verdadeiras, quando esta for comparada
a outra viga que foi ensaiada:
b) a carga não é maior e a posição de aplicação e o tipo do carregamento não foi alterado;
h) não há mudança no projeto da seção transversal (por exemplo, localização das barras
de reforço etc.).
No caso de vigas e de construções que contenham vigas que possuam ou tenham sido revestidas
por materiais de proteção contra incêndio, a falha desses componentes de proteção pode acarretar
na falha mecânica de todo o elemento ou conjunto estrutural. Os componentes de proteção contra
incêndio normalmente falham sob certas condições críticas associadas à relação de temperatura
entre o elemento e a proteção e o estado de de昀exão do elemento estrutural. Como esses fatores
podem variar para um elemento especí昀co dependendo das suas condições de apoio e restrição,
é necessário advertir contra a adoção de uma determinada temperatura crítica, derivada de ensaios
com elementos mais restringidos, para aplicações em que os valores de de昀exão sejam
presumivelmente mais críticos. Isso pode ocorrer, por exemplo, ao se dimensionar um elemento
simplesmente apoiado com base em uma determinada temperatura crítica que foi obtida por ensaios
em elementos com extremidades 昀xas.
Esse procedimento de aplicação direta dos resultados de ensaio não se aplica às vigas de concreto
protendido.
A.5 Pilares
[04.928.468/0001-00]
Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a um pilar que não foi ensaiado,
caso todas as seguintes considerações sobre ele sejam verdadeiras, quando este for comparado
a outro pilar que foi ensaiado:
g) não há mudança no projeto da seção transversal (por exemplo, localização das barras
de reforço etc.).
Anexo B
(normativo)
B.1 Paredes
As Figuras B.1 a B.10 apresentam orientações quanto ao posicionamento de termopares para medição
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dos aumentos máximo e médio de temperatura na superfície não exposta de paredes estruturais que
possuam função de compartimentação.
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do aumento médio ● posições de medição da de昀exão
de temperatura horizontal
□ termopar para medição do aumento máximo 1 borda livre
de temperatura
2 quadro de ensaio
a, d, e, f referências às posições para medição do
A, B, C e D ver Figura B.2
aumento máximo de temperatura descritas
em 8.1.1.2
Figura B.1 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀exão horizontal em parede de alvenaria estrutural – Vista frontal
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento máximo A, B, C e D Detalhamento do posicionamento
de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, d, e, f referências às posições para medição do
aumento máximo de temperatura descritas
em 8.1.1.2
Figura B.2 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta para parede
de alvenaria estrutural 3 Cortes
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do aumento ● posições de medição da de昀exão
médio de temperatura horizontal
□ termopar para medição do aumento 1 borda livre
máximo de temperatura
2 quadro de ensaio
a, b, c, d, e, f referências às posições para medição
A, B, C e D ver Figura B.4
do aumento máximo de temperatura
descritas em 8.1.1.2
Figura B.3 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀exão horizontal em parede composta por painéis pré-fabricados – Vista frontal
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento A, B, C e D Detalhamento do posicionamento
máximo de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, b, c, d, e, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
Figura B.4 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta em parede composta
por painéis pré-fabricados 3 Cortes
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do ● posições de medição da de昀exão
aumento médio de temperatura horizontal
□ termopar para medição do 1 borda livre
aumento máximo de temperatura
2 quadro de ensaio
a, b, d, f referências às posições para
A, B, C, D, E e F ver Figuras B.6 e B.7
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
Figura B.5 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀exão horizontal em parede composta por painéis ocos pré-fabricados com estrutura
de metal ou madeira 3 Vista frontal
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento A, B, C, D, E e F Detalhamento do posicionamento
máximo de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, b, d, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
Figura B.6 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de metal 3 Cortes
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do aumento máximo A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento
de temperatura de termopares próximos a juntas
e extremidades
a, b, c, d, f referências às posições para
medição do aumento máximo de temperatura
descritas em 8.1.1.2
Figura B.7 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de madeira 3 Cortes
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
ο termopar para medição do aumento médio a, b, c, d, e, f referências às posições para
de temperatura medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
□ termopar para medição do aumento
máximo de temperatura A, B, C, D, E, F e G ver Figuras B.9 e B.10
● posições de medição da de昀exão horizontal
1 borda livre
2 quadro de ensaio
Figura B.8 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀exão horizontal em parede composta por painéis ocos pré-fabricados com estrutura
de metal ou madeira, que incorporam juntas e instalações elétricas – Vista frontal
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento
aumento máximo de temperatura de termopares próximos a juntas,
extremidades e instalações
1 instalação elétrica
a, b, c, d, e, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
Figura B.9 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de metal, que incorporam juntas e instalações
elétricas 3 Cortes
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
□ termopar para medição do A, B, C, D, E, F e G Detalhamento do posicionamento
aumento máximo de temperatura de termopares próximos a juntas,
extremidades e instalações
1 instalação elétrica
a, b, c, d, e, f referências às posições para
medição do aumento máximo de
temperatura descritas em 8.1.1.2
Figura B.10 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta de parede composta
por painéis ocos pré-fabricados com estrutura de madeira, que incorporam juntas
e instalações elétricas – Cortes
B.2.1.1 Geral
A construção de um piso ou teto pode conter um vidro ou um número substancial de vidros, ou pode
consistir inteiramente em um elemento envidraçado. Em condições de incêndio, espera-se que esses
elementos permaneçam funcionais como uma barreira ao fogo.
Se o objetivo de um ensaio for obter informações sobre um sistema especí昀co para uma determinada
aplicação de uso 昀nal, então essa própria construção especí昀ca deve ser usada como corpo de prova.
No entanto, se a intenção for obter dados para um campo de aplicação menos restrito, englobando
outras construções semelhantes, então um único ensaio também pode ser realizado, porém incluindo-se
certas características gerais no projeto do corpo de prova. O campo direto de aplicação dos resultados
de ensaio a outros elementos construtivos semelhantes é apresentado no Anexo A.
B.2.1.2.1 Geral
O corpo de prova pode ser concebido de forma a se obter o maior campo de aplicação possível.
Para isto, deve ser observado o seguinte:
a) o corpo de prova deve ser projetado para possuir o maior painel de vidro e a maior área envidraçada
que pode ser incorporada na aplicação de uso 昀nal;
b) para os elementos construtivos inclinados nos quais os vidros possam ser instalados com sua
menor dimensão paralela ou normal à inclinação, o maior painel de vidro deve ser instalado
na posição com orientação mais desfavorável. O critério de seleção da orientação mais
desfavorável deve estar descrito no relatório de ensaio. Para os sistemas com esquadrias,
o painel com a maior dimensão linear deve estar localizado onde ele será submetido à de昀exão
máxima;
NOTA É esperado que a de昀exão máxima ocorra entre quaisquer travessas não restringidas
ou sem junções.
d) para os sistemas de junta simples, sem qualquer reforço especial, o corpo de prova deve incluir
pelo menos uma dessas juntas, ou duas juntas paralelas, quando, na prática, mais de dois painéis
envidraçados estiverem adjacentes uns aos outros;
e) o corpo de prova não pode conter combinações de diferentes tipos de construção, como, por
exemplo, diferentes tipos de vidro ou esquadrias, a menos que isso seja totalmente representativo
da construção encontrada na aplicação de uso 昀nal.
d) juntas entre travessas em que um componente seja contínuo e o componente transversal seja
interrompido nele;
f) quaisquer outras características ou construções mais especí昀cas, como, por exemplo, estruturas
presentes por razões de segurança.
Quando as dimensões do elemento envidraçado forem tais que possam compor um corpo de prova
com as dimensões previstas em 7.2.3 e se as condições de 6.2.2 forem satisfeitas, apenas um ensaio
pode ser realizado. As bordas do elemento envidraçado devem ser 昀xadas e restringidas conforme
as especi昀cações do solicitante do ensaio.
Quando o tamanho do elemento envidraçado for maior do que o que pode ser acomodado no quadro
de ensaio, dois ensaios devem ser realizados, sendo um para avaliação do corpo de prova sem
o elemento envidraçado e o outro para avaliação do elemento envidraçado posicionado em uma
construção representativa daquela que contém o piso ou teto, utilizada na aplicação de uso 昀nal.
A construção de suporte utilizado para instalação do corpo de prova deve ter largura mínima de 200 mm.
Se o corpo de prova consistir inteiramente em vidros não isolantes, não é necessário 昀xar termopar
algum à superfície não exposta. Tal corpo de prova pode ser avaliado somente em relação aos critérios
de capacidade portante, integridade e redução de radiação térmica.
Se o corpo de prova possuir um ou mais painéis discretos de vidros não isolantes, pode-se requerer
que a parte que possui isolação atenda ao critério de isolação térmica e, portanto, o número apropriado
de termopares deve ser fornecido. Não é necessária a colocação de termopares na superfície não
exposta da porção não isolada.
Se todo o corpo de prova for composto por vidros e componentes isolantes, seu desempenho deve
ser avaliado com base nos critérios de capacidade portante, integridade e isolação térmica ou redução
de radiação térmica.
Para a medição das temperaturas na superfície não exposta do corpo de prova, devem ser
usados os termopares com disco de medição especi昀cados na ABNT NBR 16965. Esses
termopares devem ser fornecidos para medir os aumentos médio e máximo da temperatura nessa
superfície. O posicionamento e a quantidade desses termopares deve seguir o apresentado
na ABNT NBR 16965 e as diretrizes contidas em B.2.1.4.1 e B.2.1.4.2. Exemplos de localização
de termopares em construções envidraçadas especí昀cas são apresentados em B.2.1.5.
uniformemente sobre a superfície do vidro. Para corpos de prova com envidraçamento não uniforme,
cada área deve ser monitorada independentemente, seguindo o procedimento completo descrito para
corpos de prova com envidraçamento uniforme.
Para elementos construtivos inclinados, os termopares devem ser colocados nas seguintes posições:
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c) em cada tipo de junta (por exemplo, junta tipo 8T9 ou 8+9) de per昀s de enquadramento;
d) no per昀l longitudinal de enquadramento onde a borda é 昀xa, à meia altura do corpo de prova;
j) nos cantos superiores do painel envidraçado com maior área e, adicionalmente, nos cantos
superiores do painel envidraçado mais elevado, caso estes não sejam o mesmo painel. Ambos
os termopares devem ser colocados a pelo menos 150 mm da borda livre.
Sempre que possível, os termopares devem ser colocados na metade superior do corpo de prova.
No caso de um per昀l de enquadramento ser coberto por vidro, o termopar correspondente deve ser
colocado no próprio vidro, a 20 mm de distância de qualquer descontinuidade.
Para construções horizontais, os termopares devem ser colocados nas seguintes posições:
a) à meia largura dos per昀s externos de enquadramento dos painéis do corpo de prova;
b) em cada junta central dos per昀s de enquadramento, exceto os per昀s de enquadramento externos;
d) no per昀l de enquadramento central adjacente ao vidro de maior área, a meio comprimento do lado
de maior dimensão;
e) à meia largura, meio comprimento e nos cantos do vidro de maior área, a 20 mm do per昀l
de enquadramento central ou juntas, a pelo menos 150 mm na borda livre. No caso de um único
painel, o per昀l externo de enquadramento deve ser avaliado conforme essa diretriz. Se o painel
maior não for o painel com as maiores dimensões lineares, então outros termopares devem ser
colocados à meia altura e nos cantos do vidro com as maiores dimensões lineares, a 20 mm dos
per昀s de enquadramento central ou juntas, a pelo menos 150 mm na borda livre;
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No caso de um per昀l de enquadramento ser coberto por vidro, o termopar correspondente deve ser
colocado no próprio vidro, a 20 mm de distância de qualquer descontinuidade
As Figuras B.11 a B.14 apresentam esquemas quanto ao posicionamento de termopares para medição
dos aumentos máximo e médio de temperatura na superfície não exposta de elementos estruturais
envidraçados horizontais com ou sem inclinação, que possuam função de compartimentação,
de acordo com o estabelecido em B.2.1.4.
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
● termopar para medição do aumento médio a, b, c, d, e, f, g, h, i, j referências às posições para
de temperatura medição do aumento máximo
de temperatura descritas em
■ termopar para medição do aumento máximo
B.2.1.3.1
de temperatura
A, B, C, D, E, F e G ver Figura B.12
▲ posições de medição da de昀exão
1 borda restringida
2 borda livre
3 quadro de ensaio, construção associada
ou de suporte
W largura
L comprimento do vão
Figura B.11 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀exão em elementos construtivos inclinados que possuam vidros
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
■ termopar para medição do aumento máximo de temperatura
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
● termopar para medição do aumento médio de a, b, c, d, e, f referências às posições
temperatura para medição do aumento
■ termopar para medição do aumento máximo máximo de temperatura
de temperatura descritas em B.2.1.3.1
▲ posições de medição da de昀exão A, B, C, D, E, F e G ver Figura B.14
1 borda restringida (ou segunda borda livre)
2 borda livre
3 quadro de ensaio, construção associada ou
de suporte
W largura
L comprimento do vão
Figura B.13 3 Posicionamento dos termopares na superfície não exposta e medição
da de昀exão em elementos horizontais envidraçados
Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]
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Legenda
B.3 Vigas
B.3.1 Geral
Na prática, as vigas suportam lajes de piso ou teto. Em algumas aplicações, a conexão entre a laje
e a viga pode ser tal que ambos os elementos atuem de maneira integrada. Em função disso, o conjunto
pode ser ensaiado como uma viga ou como um conjunto completo no qual as cargas aplicadas são
ajustadas, a 昀m de levar em consideração a rigidez total da construção.
Quando for necessário avaliar o desempenho dessas construções com relação aos critérios
de integridade e isolação térmica, devem ser seguidas as diretrizes para ensaio de elementos
estruturais horizontais de compartimentação contidas nesta Norma.
A avaliação da resistência ao fogo de uma viga é dependente dos efeitos decorrentes da ação do fogo
na parte inferior, nas laterais e talvez na superfície superior de uma viga (quando estiver exposta nas
quatro faces), sem levar em consideração a perda de calor nas extremidades da viga.
Embora os procedimentos sejam escritos em relação às vigas que normalmente estão sujeitas
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Atenção especial deve ser dada ao caso de vigas que se projetam para fora do forno de ensaio, para
se assegurar que não haja interferência em relação à ocorrência de de昀exões.
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A densidade do concreto utilizado na construção de suporte tem relação direta com suas propriedades
de inércia térmica. Concreto de baixa densidade tem uma condutividade térmica menor do que
o concreto de alta densidade. Isso é particularmente importante ao se ensaiarem vigas de aço protegidas,
quando concreto denso for utilizado na construção associada. Pode ocorrer uma transmissão de calor
mais alta entre o aço e o concreto denso, o que pode causar a perda das vantagens que seriam
obtidas em uma situação em que houvesse uma taxa reduzida de aumento da temperatura no corpo
de prova. Este fenômeno in昀uencia o campo direto de aplicação dos resultados de ensaio obtidos sob
tais condições.
Quando um corpo de prova necessitar de rigidez contra a rotação em seu apoio, isso pode ser obtido
colocando-se escoramentos sobre seu apoio e 昀xando-o na posição adequada. O grau de rigidez
pode ser determinado a partir do momento do braço do escoramento e da força registrada pela célula
de carga que resiste ao momento de rotação. A posição do braço de escoramento deve ser mantida
constante. Consequentemente, a força registrada pela célula de carga deve variar de acordo com
a ação do calor no corpo de prova.
B.3.3.2 Carregamento
Quando uma viga for ensaiada em um vão menor do que é aplicado na prática, então, com o mesmo
carregamento, são induzidos diferentes tipos e magnitudes de tensões no corpo de prova em relação
ao que aconteceria no elemento de tamanho real. A praticabilidade de se ensaiar uma viga de uma
seção transversal especí昀ca em um vão reduzido deve ser cuidadosamente estudada, para garantir que
as tensões críticas desenvolvidas no corpo de prova sejam do mesmo tipo que existiriam no elemento
de tamanho real, bem como para garantir que não sejam produzidas tensões de cisalhamento
excessivas devido ao aumento do carregamento em vãos reduzidos. Essa consideração pode
in昀uenciar a escolha e o método de carregamento usado para desenvolver as tensões necessárias.
Uma vez que esta avaliação se refere às vigas como membros sujeitos à 昀exão, é importante que
a tensão de 昀exão em uma construção simplesmente apoiada seja igual à que ocorre na prática. Isso
não pode ser comprometido por outras considerações introduzidas por con昀gurações que ocorrem
nos ensaios, como, por exemplo, o nível de tensão de 昀exão ser reduzido devido a outros requisitos
relacionados à torção.
A restrição à expansão térmica axial ou rotacional pode ser aplicada de várias maneiras.
de contenção de proporções capazes de reagir aos esforços axiais dos membros estruturais do corpo
de prova sem de昀exão signi昀cativa. Em alguns casos, esses esforços axiais são medidos, permitindo
a calibração da estrutura de contenção. Em outros casos, um certo grau de controle é exercido,
deixando fendas de expansão entre as extremidades do membro estrutural e a estrutura de contenção.
Tais arranjos também propiciam resistência rotacional por causa do contato e, portanto, certa 昀xação
da extremidade do membro estrutural contra a estrutura de contenção.
Em arranjos mais so昀sticados, a restrição e a medição dos esforços são realizadas com o auxílio
de macacos hidráulicos dispostos axialmente e normalmente em relação à extremidade do membro
estrutural.
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Nos casos em que ocorre restrição à expansão térmica, o aquecimento durante o ensaio de resistência
ao fogo dá origem a uma força de compressão axial nos membros em questão. Na maioria dos casos,
essa força ocorre em certa posição na seção transversal da viga, de modo que o momento de 昀exão
correspondente tenda a neutralizar o momento de 昀exão devido à carga aplicada. Isso pode levar
a um aumento da capacidade portante e da resistência ao fogo associada, a menos que o lascamento
da viga ou a sua instabilidade superem esse efeito favorável.
A localização dos termopares no corpo de prova deve ser tal que se obtenha o máximo de informações
úteis sobre a distribuição de temperaturas na viga.
Onde forem usados elementos compostos (por exemplo, vigas mistas de aço preenchidas entre
as mesas com concreto), o levantamento da temperatura dos componentes individuais, bem como
a distribuição de temperaturas ao longo do elemento, são informações importantes e que podem
contribuir para uma avaliação adicional dos dados para um estudo do campo ampliado de aplicação.
Termopares também podem ser usados para medir temperaturas entre as vigas e o revestimento
de proteção contra incêndio a elas aplicado. Informações obtidas desta forma podem ser extrapoladas
para outras aplicações relativas ao mesmo material de proteção contra incêndio.
Como a resistência de um elemento simples, como uma viga, à temperatura ambiente, é uma
das propriedades mais importantes da construção civil, uma aplicabilidade mais ampla pode ser
obtida a partir dos resultados de ensaio, se o carregamento estiver relacionado à resistência real dos
materiais utilizados ao invés dos valores típicos que comumente estão disponíveis.
Em materiais totalmente homogêneos, tais informações podem ser obtidas a partir de partes
remanescentes do material. Em geral, pode-se executar um ensaio de carregamento à temperatura
ambiente, antes do ensaio de resistência ao fogo, para quanti昀car as relações reais de tensão
e deformação do material no próprio corpo de prova. Neste caso, porém, as tensões não podem
exceder o limite elástico do material, pois isso afeta a sua resistência ao escoamento subsequente.
Outros fatores que têm um efeito signi昀cativo na resistência ao fogo são os seguintes:
B.4 Pilares
B.4.1 Geral
Embora os procedimentos para os pilares apresentados nesta Norma sejam descritos com
o pressuposto de que o ensaio será realizado com elementos sujeitos a cargas de compressão,
o método também é apropriado para a avaliação de elementos sujeitos a cargas de tração. Nesses
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casos, o arranjo do ensaio e a construção do elemento devem estar providos de conexões mecânicas
capazes de transmitir a carga de tração que é aplicada.
A carga admissível que pode ser suportada por um pilar depende, em grande medida, das condições
de extremidade do elemento. Em pilares esbeltos, que se supõe que sejam articulados, até mesmo
pequenas forças devido ao atrito nos suportes podem aumentar consideravelmente a capacidade
portante. Em um ensaio de resistência ao fogo, a introdução de uma condição de extremidade
diferente da projetada pode produzir uma rigidez que teria o efeito de aumentar a resistência
ao fogo do elemento ensaiado. A rotação livre pode geralmente ser alcançada utilizando-se aparelhos
de apoio com articulações esféricas ou cilíndricas.
Quando as proteções nas extremidades do corpo de prova forem feitas a partir de concreto ao redor
do pilar, é importante que este seja condicionado de maneira semelhante ao corpo de prova, a 昀m
de evitar o seu lascamento, geração excessiva de vapor ou efeitos de resfriamento durante o ensaio.
B.4.3 Carregamento
O pilar deve ser ensaiado nas condições de carregamento e vínculo correspondentes ao seu projeto,
à temperatura ambiente, ou seja, na condição pré-ensaio de resistência ao fogo. Normalmente
não é possível reproduzir em um ensaio as mudanças de momento 昀etor nas extremidades
ou de carregamento que podem ocorrer durante um incêndio real.
Quando não for possível reproduzir as condições práticas de uso, é recomendado que as condições
de ensaio, carregamento e vínculo sejam idealizadas com base na situação real.
Onde forem usados elementos compostos (por exemplo, pilares mistos de aço preenchidos com
concreto), o levantamento da temperatura dos componentes individuais, bem como a distribuição
de temperaturas ao longo do elemento, são informações importantes e que podem contribuir para
uma avaliação adicional dos dados para um estudo do campo ampliado de aplicação.
[04.928.468/0001-00]
Termopares também podem ser usados para medir temperaturas entre os pilares e o revestimento
de proteção contra incêndio. As informações obtidas desta forma podem ser extrapoladas para
outras aplicações relativas ao mesmo material de proteção contra incêndio.
É provável que um pilar de aço estrutural se expanda com o aumento da temperatura, desde que
ele seja capaz de suportar a carga de ensaio. Assim que o pilar não for mais capaz de suportar essa
carga, a contração ocorre à medida que o aço sofra de昀exão, localmente ou como um todo, sob
a carga aplicada. Consequentemente, o comprimento medido da coluna atinge um máximo e então
passa a reduzir.
O cenário é mais complexo quando se ensaia um pilar misto de aço preenchido com concreto.
Enquanto a seção externa de aço suporta o carregamento, a deformação inicial é semelhante
à de um pilar comum de aço estrutural. Conforme a seção de aço se aquece, ela se deforma e passa
a transferir a carga para o concreto, mas mantém resistência su昀ciente, de forma a preservar
o concreto em condição de con昀namento. Assim, o concreto continua a suportar a carga de ensaio
até que 昀nalmente não seja mais capaz de fazer isso.
Pilares de madeira, por serem maus condutores de calor, apresentam pouca expansão, e a temperatura
média da área da seção transversal que suporta o carregamento não é alterada, no início do ensaio.
Após um tempo, no decorrer do ensaio, a carbonização ocorre e a seção transversal efetiva diminui,
fazendo com que o pilar sofra deformação axial.
Bibliogra昀a
[1] ISO 834-4:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 4: Speci昀c
[04.928.468/0001-00]
[2] ISO 834-5:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 5: Speci昀c
requirements for loadbearing horizontal separating elements
[3] ISO 834-6:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 6: Speci昀c
requirements for beams
[4] ISO 834-7:2000, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 7: Speci昀c
requirements for columns
Arquivo de impressão gerado em 25/05/2022 09:24:27 de uso exclusivo de CLOUDWAVE TECNOLOGIA EIRELI
[5] EN 1365-1:2012, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 1: Walls
[6] EN 1365-2:2012, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 2: Floors and roofs
[7] DIN EN 1365-3:2000, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 3: Beams
[8] DIN EN 1365-4:1999, Fire resistance tests for loadbearing elements – Part 4: Columns