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CULTO RACIONAL

Tema: A importância de manter uma comunhão vívida


com Deus
Texto Chave: “Apareceu, porém, o Senhor a Abrão, e
disse: À tua semente darei esta terra. Abrão, pois,
edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Então passou dali para o monte ao oriente de Betel, e
armou a sua tenda, ficando-lhe Betel ao ocidente, e Ai ao
oriente; também ali edificou um altar ao Senhor, e
invocou o nome do Senhor.” GN 12:07 e 08
INTRODUÇÃO
1. Abrão um personagem ilustre da bíblia,
conhecido como o pai da fé, inúmeras histórias
na bíblia demostram sua fé, hora era visto como
covarde como em GN 12:10-13 ora era visto
como corajoso como em GN 14:14 e 15.
2. Na narrativa da história de Abrão, depois
conhecido como Abraão, podemos ver muitas
histórias interessantes, a que mais me
impressiona e isso ocorre sempre que eu a leio
está relatada em GN 22, onde foi relatada talvez
a maior prova pela qual Abraão passou, vamos
ler Gênesis 22: 01-19.
II. A MAIOR PROVA DA VIDA DE UM HOMEM
1. Você é pai ou mãe? O que estaria disposto a dar a
Deus caso ele Lhe pedisse? Ou mesmo você que
não tem filhos? Ainda assim, o que você estaria
disposto a entregar a Deus caso ele Lhe pedisse?
Bens? Amigos? Família?
2. Muitas vezes quando lemos a narrativa de GN
22, não imaginamos todo o cenário da vida de
Abraão, desta forma fica impossível
compreender como poderia um homem aceitar
oferecer o filho como sacrifício a Deus.
III. QUEM FOI ABRÃO
1. Podemos encontrar o início da história de Abraão
em GN 12, quando ele era ainda Abrão. Vamos
ler GN 12: 1-08.
2. Na verdade este é onde começa a narrativa da
vida de Abrão depois Abraão, em Gênesis 11
vemos a Genealogia da Família de Abrão filho de
Tera, descendente de Sem, filho de Noé.
IV. O PAI DA FÉ (GL 3:1-14)
1. Em GN 12, encontramos Deus dando uma ordem
a Abrão, repare que GN 12:01 está no
imperativo: “Sai da tua terra...” logo o chamado
de Deus, não é um pedido, é uma ordem, e a
PRIMEIRA lição que precisamos tirar daqui é;
para aquele que ama a Deus o convite de Deus é
uma ordem.
2. Uma coisa foi fundamental para que Abrão
atendesse ao chamado de Deus em GN 12. A Fé.
V. O QUE É FÉ
1. Fé (do Latim fide) é a adesão de
forma incondicional a uma hipótese que a pessoa
passa a considerar como sendo uma verdade sem
qualquer tipo de prova ou
critério objetivo de verificação, pela
absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou
fonte de transmissão. A fé acompanha absoluta
abstinência de dúvida pelo antagonismo inerente
à natureza destes fenômenos psicológicos e
da lógica conceitual. Ou seja, é impossível
duvidar e ter fé ao mesmo tempo. Fonte
Wikipédia.
2. Entendam que Abrão precisou confiar sem razões
para isto, sem provar que iria dar certo, tendo
como base as promessas de Deus. Não foi fácil,
deixar o apoio até mesmo militar da casa de seu
pai, sua parentela, deixar de lado o luto da morte
de seu pai, vemos assim que foi necessária a fé e
muita para atender ao chamado de Deus.
VI. O CHAMADO DE DEUS
1. Para Abrão, o chamado de Deus a princípio, foi
sair da casa de sua parentela, foi necessário muita
fé. E qual foi o chamado que Deus fez a você,
talvez você ainda não tenha atendido ao chamado
que Deus te fez crente de que basta frequentar a
igreja, assim está fazendo a vontade de Deus.
2. Veja Abrão já adorava a Deus na casa de Tera
seu pai, ele estava confortável. Imagino agora,
Deus chamando Abrão e ele insistindo em não
aceitar o que Deus ordenara, várias poderiam ser
as desculpas: Tenho minha esposa, não posso
expô-la, meus parentes precisam de mim aqui.
Aqui eu tenho tudo o que preciso.
VII. A DEUS PROVA ABRAÃO
1. Agora imagino Abraão na terra de Moriá GN 22
vamos ler Gênesis 22, posso até ver Abraão
subindo o monte, e se pondo disposto a sacrificar
seu próprio filho, aquele que Deus havia
prometido.
2. Neste momento Abraão precisou de uma outra
coisa, além da fé que ele provou que tinha,
precisou de confiança.
VIII. O QUE É CONFIANÇA
1. Como fonte também a Wikipédia temos por
Confiança é o ato de confiar na analise se um
fato é ou não verdadeiro, devido a experiências
anteriores, entregando essa análise à fonte de
estatísticas e opiniões de onde provém
a informação e simplesmente considerando-a
checando-a com outras informações a chamada
cruzamento de informações. Se refere a dar
crédito, considerar que uma expectativa sobre
algo ou alguém será concretizada no futuro.
2. Podemos entender que a fé é acreditar sem
provas, e confiança é acreditar devido a
experiências anteriores, ou seja vemos o motivo
da confiança de Abraão quando ele ainda era
Abrão lá no relato de GN 12: 7 e 8 vamos ler
novamente.
IX. ADORAÇÃO
1. Abraão adorava a Deus em sua casa, ele oferecia
sacrifícios a Deus diariamente, ao lado de sua
tenda que era seu quarto ele tinha um altar.
2. Qual o altar temos em nossa casa hoje? Quem
nós temos adorado? Quanto tempo por dia temos
dedicado à nossa comunhão com Deus? Logo
quando vem a prova, não suportamos e caímos,
pois dizemos ter fé, mas falta confiança, falta
comunhão.
X. O CHAMADO DE DEUS
1. Em Romanos 12: 1 e 2 diz: “Rogo-vos, pois,
irmãos, pela compaixão de Deus, que
apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional. E não sede conformados com este
mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de Deus.”
2. Deus nos chama a uma comunhão diária com ele,
pois deste modo poderemos cumprir a missão
que ele nos ordena.
XI. CONCLUSÃO
1. Quantas vezes você sentiu que precisava fazer
mais por Deus e não fez? Quantas vezes sentiu
que precisava estar mais próximo de Deus?
Pesquisas mostram que apenas 2% das famílias
cristãs realizam o culto familiar.
2. A vida é corrida, temos pouco tempo livre,
escola, trabalho, faculdade, família, tirar um
tempo para orar hoje para muitos é um grande
desafio. Será que este não tem sido o motivo que
te faz sentir estar em falta com Deus, como
confiar em alguém quem não conhecemos? E a
verdade é que não conhecemos a Deus.
APELO
Quero terminar o nosso estudo de hoje com um trecho do
livro Patriarcas e Profetas: “Abraão, o amigo de Deus,
dá-nos um digno exemplo. A sua vida foi uma vida de
oração. Onde quer que ele armasse a tenda, junto
construía o altar, convocando todos os que faziam parte
de seu acampamento para o sacrifício da manhã e da
tarde. Quando a tenda era removida, o altar ficava. Nos
anos subseqüentes, houve os que entre os cananeus
errantes receberam instrução de Abraão; e, quando
quer que um desses vinha àquele altar, sabia quem
havia estado ali antes; e, depois de armar a tenda,
reparava o altar, e ali adorava o Deus vivo.
Muitos ainda são provados como o foi Abraão. Não
ouvem a voz de Deus falando diretamente do Céu, mas
Ele os chama pelos ensinos de Sua Palavra e
acontecimentos de Sua providência. Pode ser-lhes
exigido abandonarem uma carreira que promete
riqueza e honra, deixarem associações agradáveis e
proveitosas, e separarem-se dos parentes, para
entrarem naquilo que parece ser apenas uma senda de
abnegação, dificuldades e sacrifícios.
Deus tem uma obra para eles fazerem; mas uma vida de
comodidade, e a influência de amigos e parentes,
embaraçariam o desenvolvimento dos traços essenciais
para a sua realização. Ele os chama para fora das
influências e auxílio humanos, e os leva a sentirem a
necessidade de Seu auxílio, e a confiarem nEle
somente, para que Ele possa revelar-Se-lhes.
Quem está pronto, ao chamado da Providência, para
renunciar planos acariciados e relações familiares? Quem
aceitará novos deveres e entrará em campos não
experimentados, fazendo a obra de Deus com um coração
firme e voluntário, considerando por amor a Cristo suas
perdas como ganho? Aquele que deseja fazer isto tem a
fé de Abraão, e com ele partilhará daquele ‘peso eterno
de glória mui excelente’ (2 Coríntios 4:17), com o qual
‘as aflições deste tempo presente não são para
comparar’.”

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