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Apostila 6
A Polegada Quadrada da
Consagração
Também chamada "polegada quadrada sagrada", é a região
situada logo a frente de nossos olhos, no espaço da "aura mental". Neste
local é que são projetadas as imagens mentais emanadas através das
regiões cerebrais, as quais se sucedem em uma seqüência célere e
ininterrupta e são denominadas Vrittis. As formas-pensamento criadas
pelos grandes mestres originam-se a partir dos Vrittis, ondas mentais
sucessivas passíveis de canalização. Aí que está à origem do grande poder
da mente que o homem possui e desconhece. Controlar o turbilhão
mental, focalizar o pensamento desejado e direcioná-lo é algo muito difícil
ao homem comum, que ainda não é senhor de sua própria essência.
No decorrer da formação do universo, as energias sutis ou
primordiais se condensaram, iniciando a descida à materialidade. Dessa
forma o Plano Astral surgiu muito depois da formação do Plano Mental,
assim como o Plano Físico, surgira incontáveis eras após a formação do
Plano Astral. Todas as energias sutis formaram as energias mais densas
até que, finalmente, surgissem os primeiros aglomerados que dariam
origem às subpartículas atômicas. Nada poderia existir no plano físico
sem que, primeiramente, tenha existido nos planos espirituais,
obedecendo à gradação das sutilezas inerentes cada plano. Cada matéria
(ou energia) está estruturada em energias de maior sutileza.
É através do estudo da natureza do corpo mental que adentramos
na essência preconizada pelo Yoga, pois o controle da mente, o
abrandamento dos Vrittis é um de seus objetivos. Como diziam os antigos
mestres: "Yoga é a cessação das modificações mentais".
A Lemúria
A Atlântida
A designação “Atlântida” provém do grego, cujo significado literal é
“a filha de Atlas”. (Atlas que, na mitologia grega, era o Titã condenado por
Zeus para sustentar os céus por toda a eternidade).
Existem dois ângulos nos quais a Atlântida pode ser visualizada: sob
o ponto de vista lendário, e sob o ponto de vista oculto. Segundo os
antigos gregos, sua localização de estendia além das “Colunas de
Hércules”, significando que se situava além do Estreito de Gibraltar, que
separa o Mar Mediterrâneo, até então muito conhecido pelas civilizações
circunvizinhas, do Oceano Atlântico, que leva o nome do antigo
continente, na época desconhecido, adornado por mistérios e lendas.
A visão, que a história oficial classificou como lendária, teve sua
origem nas obras de Platão (428 a.c. - 347 a.c.) , “Timeu e Crítias”. Conta
o insigne filósofo que Sólon (638 a.c. - 558 a.c., um dos sete grandes
sábios da Grécia antiga), em uma de suas viagens ao Egito, encontrou-se
com um eminente sacerdote de Saís, no Delta do Nilo, o qual lhe relatou a
existência desta ilha, muito além do mar por eles conhecido, e que teria
submergida há vários milhares de anos.
Segundo a obra de Platão, era a Atlântida uma grande ilha dividida
em 10 áreas circulares, 10 anéis concêntricos. E que, nos primórdios de
sua existência, havia uma jovem órfão chamada Clito, que habitava nas
montanhas centrais da ilha, pela qual o deus Poseidon se apaixonou.
Tiveram, conforme o texto de Platão, cinco pares de gêmeos, dos quais o
primogênito fora Atlas, que herdou a porção central da ilha, de onde
irradiava forte energia, advinda de seu próprio poder quase divino, para
todas as outras 9 sessões da ilha, presididas por seus irmãos. A cada ano
se reuniam na região central, no palácio onde se localizava o grande
templo de Poseidon, cujos muros eram inteiramente recobertos com ouro
puro reluzente. Haviam pontes e canais interligando cada um dos
cinturões de terra que constituíam o inusitado aspecto geográfico da
grande ilha.
Prosseguindo na narrativa de Platão, a virtuosidade dos habitantes
de Atlântida começaram a sucumbir, dando lugar à ganância e ao
individualismo, e a natureza altruística de adoração a Deus passou a dar
lugar ao egocentrismo, que de tão avassalador constituiu-se deuses os
reis do passado, exigindo-se a adoração de suas imagens esculpidas.
A obra de Platão não pode ser classificada como uma história
mítica, oriunda da oralidade como toda a mitologia grega, pois os dados
que Platão utilizou para compor sua narrativa como registro histórico,
local, nomes, datas, população, organização social e política, e o respaldo
filosófico que remonta o decorrer de seu contexto, descaracteriza toda e
qualquer semelhança com as lendas, nas quais os gregos eram versados.
Ele intenta demonstrar uma realidade factível, como se delineasse um
aspecto real de algum outro país adjacente à Grécia antiga.
Na “Doutrina Secreta”, Helena Petrovna Blavatsky nos apresenta a
Atlântida visível através do prisma do ocultismo. Ela descreve a raça
atlante em detalhes. Segundo sua própria concepção teosófica, Atlântida
foi um continente que existiu foi civilizado por mais de 1.000.000 de anos,
destruído por sucessivos eventos cataclísmicos, até que se restasse a
grande ilha descrita por Platão como o último resíduo, cujo
desaparecimento teria ocorrido no ano de 9564 a.c.
O apogeu desta insólita civilização ocorreu entre o longo período de
1.000.000 a.c. a 900.000 a.c. Possuíam um elevado conhecimento mágico
baseado no conhecimento e domínio de uma energia psíquica chamada
“Vril”, que entre suas inumeráveis aplicações permitia o controle
gravitacional (vemos na citação deste tipo de energia a explicação das
megalíticas edificações da antiguidade, constituídas por enormes blocos,
impossíveis de serem justapostos , como nas pirâmides de Gizé, os Moais
da ilha de Páscoa, Stonehenge, etc), a transmutação dos metais simples
em ouro, e na medicina formidável que era possuidora.
A Atlântida descrita por Platão é essencialmente plana, excetuando
o centro. A teosófica dispunha de amplas elevações. A capital era
chamada “A Cidade dos Portais de Ouro”, descrita em inúmeras obras e
artigos como uma cidade fascinante, repleta de magníficas edificações,
onde a beleza e a ordem reinavam absolutas.
Blavatsky obteve seus conhecimentos através do auxílio de grandes
mestres secretos do oriente. W. Scott Elliot, Annie Besant, C. W.
Leadbeater, todos pertencentes à Sociedade Teosófica, também
descrevem a Atlântida em suas obras, ilustrando ainda mais os aspectos
peculiares deste continente desaparecido que até hoje desafia o
conhecimento e a imaginação da humanidade.
Segundo a teosofia, este continente serviu ao desenvolvimento da
4ª raça raiz (3ª ronda), que , assim como a lemuriana, subdividiu-se
também em 7 sub-raças, das quais os descendentes que herdaram as
características mais fundamentais são a raça amarela e a vermelha.
Embora existam ramos diretos também da raça branca como os povos
semitas (é interessante notar que a língua semita não faz parte do ramo
hindo-uropeu, que engloba os povos da 5ª raça a ariana que incluem os
indianos do norte da Índia e a grande maioria dos europeus e iranianos). O
povo que mais se assemelhava com os atlantes originais foram os toltecas,
muito mais antigos do que estima a história oficial, grandes edificadores
da América central. Os atlantes originais segundo Helena P. Blavatsky
eram de elevada estatura, pele avermelhada e olhos oblíquos. Sua religião
era o culto de Manu, o governante divino.
A tecnologia dos atlantes, segundo W. Scott Elliot, erigiam
construções e construíam veículos que desafiava a gravidade, que os
antigos textos hindus denominam “Vimaanas”. Sua escrita muito se
assemelhava aos antigos hieróglifos egípcios, e possuíam também o dom
da telepatia, como um dos meios mais eficientes de comunicação a
distancia. Seus templos eram magníficos, onde um único disco solar de
ouro representava o único emblema apropriado para representação
simbólica de seu “Governante Divino”, disco este que captava os
primeiros raios de sol do equinócio de primavera e o solstício de verão. A
medicina estava baseada na magnetização, herbalismo, alinhamento dos
chakras e no profundo conhecimento dos meridianos energéticos (nadis).
Eram versados na astrologia, utilizando este conhecimento na própria
medicina. Possuíam também grande poder na utilização da força dos
Chakras, através dos quais obtinham acesso à energia do “Vril”. As
mulheres possuíam condições de igualdade com os homens, e poderiam
até gozar de um status superior, no caso daquelas que possuíam a
capacidade de canalizar o “Vril” mais profundamente.
Posteriormente se iniciou um período de decadência, com a
representação e adoração de figuras humanas, escravização dos atlantes
do sul, e abusos egocêntricos das potencialidades energéticas, e passaram
então a efetuar a magia negra, voltando toda a força sutil conhecida ao
auxílio do “ego”. Começaram surgir às classes dominantes monopolizando
o ensino avançado e corrompendo todo o sistema governamental. Os
rituais se degeneraram, incluindo sacrifícios de sangue, e o advento da
magia negra possibilitou o gradativo acúmulo de energias densificadas,
iniciando um período de total depravação moral e degradação social.
Cerca de 50 mil anos antes da primeira grande catástrofe, os
seguidores da magia negra sublevaram-se e elegeram um imperador rival,
forçando o grande imperador a deixar a capital, assumindo o total
controle do poder vigente no país.
Há 800 mil anos a primeira catástrofe reduziu a Atlântida, pondo
término à dinastia dos imperadores ligados à magia negra. Aos poucos
levas de atlantes foram emigrando, formando núcleos em outros
continentes, inicialmente a América e extremo oriente asiático, depois
novas levas que deram origem aos proto-arianos, os quais iriam, no norte
da Índia dar inicio à 5ª raça dos Arianos (Arianos, na concepção exata,
nada tem a ver com o arianismo absurdo da Sociedade Thule da
Alemanha. Arianos surgiram ao norte Índia, a qual dominaram após
sucessivas invasões, , e jamais no norte da Europa). Outro povo, cuja
origem é ainda hoje desconhecida, cuja língua não se aparenta com
nenhuma outra, que são os povos bascos, oriundos das pouquíssimas
levas de atlantes à Europa, assim como também os etruscos. A última leva
de atlantes, que constituíam a “grande loja branca”, transferiu-se para o
Egito, fundando a 1ª dinastia divina. É, pois, da Atlântida, pois a
ascendência do antigo povo egípcio, cuja civilização herdou a grande
sabedoria que os atlantes eram detentores. É muito importante deixar
claro que a civilização egípcia possui mais de 10 mil anos, diferentemente
daquilo que preconiza a historia oficial.
Namastê