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MAR 1993 NBR 12737


Vagão-gôndola - Marcação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Padronização

Origem: Projeto 06:002.18-066/1990


CB-06 - Comitê Brasileiro Metroferroviário
CE-06:002.04- Comissão de Estudo de Vagão
NBR 12737 - Gondolas wagon - Marking - Standardization
Descriptors: Marking. Wagon. Hazardous good
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.05.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Marcação. Vagão. Mercadoria perigosa 6 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo NBR 12734 - Veículo ferroviário - Placa de admis-


são e inspeção - Padronização
Esta Norma padroniza marcação para vagão-gôndola.
NBR 12735 - Mancal ferroviário - Mancal de rolamen-
2 Documentos complementares to - Lubrificação - Especificação

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


3 Definições
NBR 6965 - Caracteres para letreiros ferroviários -
Padronização Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
dos na NBR 7634.
NBR 7500 - Transporte, armazenagem e manuseio de
materiais - Simbologia 4 Condições gerais

NBR 7612 - Veículo ferroviário - Orientação e carac- 4.1 Classificação


terização e rodeiro, mancal, motor de tração, aces-
so, cabina e outro elemento - Procedimento
4.1.1 Quanto à inserção, a marcação deve ser classificada
NBR 7634 - Vagão ferroviário - Terminologia em:

NBR 7770 - Vagão ferroviário - Porta-rótulo - a) pintada: executada com tinta indelével, de cor con-
Padronização trastante com o fundo, em local visível, sobre su-
perfície da caixa ou do estrado;
NBR 7910 - Freio ferroviário - Sapata - Classificação
b) gravada: executada em placa fixada sobre a super-
NBR 8502 - Placa de fabricante de veículo ferroviá- fície da caixa ou do estrado.
rio - Padronização
4.1.2 Quanto ao caráter da aplicação, a marcação deve ser:
NBR 11427 - Vagão - Marcação - Identificação - Pro-
cedimento
a) obrigatória;
NBR 11431 - Marcação e identificação de vagão fer-
roviário quanto ao seu freio - Padronização b) facultativa.
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NBR 12737/1993
Figura 1 - Marcação de vagão-gôndola com mercadoria perigosa
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4.2 Marcação obrigatória 4.2.7 Número de rodeiro

4.2.1 Proprietário O número de rodeiro deve ser marcado de acordo com


a NBR 7612 (no 4, da Figura 1).
O vagão deve ser marcado com logotipo, emblema, sigla
ou de qualquer outra forma que identifique o seu proprie-
4.2.8 Mancal
tário, a critério deste (no 1, da Figura 1).

4.2.2 Identificação Os serviços de revisão e lubrificação dos mancais devem


ser marcados de acordo com a NBR12735.
A marcação para identificação de cada vagão deve ser de
acordo com a NBR 11427 (no 5, da Figura 1). 4.2.9 Revisão

4.2.3 Tara A revisão anual (RVA) (no 2, da Figura 1) deve ser mar-
cada de acordo com a Figura 2.
A tara deve ser marcada com a abreviatura “T” em letra
maiúscula, antecedendo e separada do número indicati-
4.2.10 Reparação
vo de seu valor, em algarismos arábicos, divididos em gru-
pos de até três algarismos, separados por espaço vazio e
A reparação geral (RG) (no 3, da Figura 1) deve ser mar-
seguidos do símbolo “kg” (no 6, da Figura 1), em letras mi-
cada de acordo com a Figura 3.
núsculas.

4.2.4 Capacidade 4.2.11 Fabricante

A capacidade deve ser m arcada, logo abaixo da tara, com A marca do fabricante deve ser indicada em placa pin-
a abreviatura “C A P ”, antecedendo e separada do núm ero tada, gravada e/ou estampada (no 12, da Figura 1), ob-
indicativo de seu valor, em algarism os arábicos, seguidos, servada a NBR 8502.
após espaço vazio, do sím bolo “m 3”, em letra m inúscula e
algarism o arábico em potência, sem ponto. 4.2.12 Mercadoria

4.2.5 Lotação máxima Para transporte de mercadoria perigosa, o vagão deve ser
marcado com painel de segurança (no 7, da Figura 1, e
A lotação máxima deve ser marcada, logo abaixo da ca- Figura 5) e rótulo de risco (no 8, da Figura 1, e Figura 6).
pacidade, com a abreviatura “LM”, antecedendo e sepa-
rada do número indicativo de seu valor, em algarismos
4.2.13 Freio
arábicos, divididos em grupos de até três algarismos, se-
parados por espaço vazio e seguidos do símbolo “kg”
4.2.13.1 Observada a NBR 11431, o vagão deve ser mar-
(no 6, da Figura 1), em letras minúsculas e sem ponto,
cado com:
também após espaço vazio.

4.2.6 Peso bruto máximo a) tipo de sapata (no 10, da Figura 1), observada a
NBR 7910;
O peso bruto máximo deve ser marcado, logo abaixo da
lotação máxima, com a abreviatura “PBM”, antecedendo b) tipo de válvula de controle (no 13, da Figura 1, e
e separada do número indicativo de seu valor, em alga- Figura 4);
rismos arábicos, divididos em grupos de até três algaris-
mos, separados por espaço vazio e seguidos do símbolo c) timoneria de freio;
“kg” (no 6, da Figura 1), em letras minúsculas e sem ponto,
também após espaço vazio. d) data da próxima revisão do sistema de freio.

Figura 2 - Marcação da revisão anual do vagão


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Figura 3 - Marcação da revisão geral do vagão

Figura 4 - Marcação do tipo de válvula

4.2.13.2 Para tráfego em linha de alta montanha(1), o vagão 4.2.17 Particular


deve ser marcado também, conforme entendimento entre
as ferrovias intercambiantes: O vagão que não seja de propriedade de uma ferrovia (va-
gão particular) deve ser marcado também, observada a
a) freio a ar automático; NBR 12734, com:

a) placa e admissão;
b) freio a ar direto;
b) placa de inspeção.
c) tubulação de freio a ar automático;
4.2.18 Abertura

d) tubulação de freio a ar direto. O sentido de abertura da tremonha deve ser marcado com
a palavra “ABRIR”, em letras maiúsculas, sobre uma seta
4.2.14 Transbordo indicando o respectivo movimento rotativo.

O vagão próprio para transbordo (troca de truque), de uma 4.3 Marcação facultativa
bitola para outra, deve ser marcado com “ESPECIAL
4.3.1 Outras marcas podem ser adotadas pelas ferrovias
PARA TRANSBORDO“, em letras maiúsculas (no 11, da
e/ou pelo proprietário do vagão e/ou pelo seu usuário, sem
Figura 1).
prejuízo da marcação obrigatória (ver 4.2).

4.2.15 Cabeceira 4.3.1.1 A ferrovia define a localização e demais condições


da marcação facultativa.
A cabeceira deve ser marcada com a letra “A” ou ‘B”
maiúscula, de acordo com a NBR 7612. 4.3.1.2 O usuário carece de prévia autorização do proprie-
tário do vagão para nele introduzir qualquer marcação.
4.2.16 Porta-rótulo 4.4 Localização

O porta-rótulo deve ser de acordo com a NBR 7770. A marcação obrigatória deve ser feita sobre as duas:

(1)
Consideram-se linhas de alta montanha todas da bitola métrica:
- Mendosa (Argentina) - Los Andes (Chile);
- Socompa (Argentina) - Antofogasta (Chile);
- Arica (Chile) - La Paz (Bolívia).
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a) cabeceiras: NBR 6965 ou norma brasileira mais específica, obser-


vando-se como alturas mínimas:
- identificação (no 1, da Figura 1) (ver 4.2.2);
a) proprietário e identificação .................... 150 mm;
- tipo de válvula de controle (no 13, da Figura 1)
(ver b), de 4.2.13); b) letra designativa do lado (D, E)
e da cabeceira (A, B) ............................. 120 mm;
b) testeiras, cabeceira (ver 4.2.15);
c) tipo de válvula de controle e sapata ..... 100 mm;
c) laterais:
d) tara, lotação máxima, peso bruto
- identificação (no 1, da Figura 1) (ver 4.2.2); máximo e número do rodeiro ................ 60 mm;

- demais (nos 2 a 12, da Figura 1) (ver 4.2.3 a e) timoneria de freio ............................. NBR 11431;
4.2.6, 4.2.8, 4.2.10 a 4.2.14 e 4.2.16 a 4.2.18);
f) porta-rótulo ........................................ NBR 7770;
d) no estrado: número de rodeiros (no 5, da Figu-
g) painel de segurança .......... NBR 7500 e Figura 5;
ra 1) (ver 4.2.7).
h) rótulo de risco ................... NBR 7500 e Figura 6;
4.5 Cor
i) demais ................................................... 60 mm.
A cor deve ser determinada conforme entendimento com
a ferrovia. 5.2 Tolerância

5 Condições específicas As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com o


proprietário do vagão.
5.1 Caracter e símbolo
Nota: As demais condições devem estar de acordo com o pro-
Os caracteres das marcas devem ser de acordo com a prietário do vagão.

Unid.: mm

Figura 5 - Painel de segurança para quatro caracteres, de acordo com a NBR 7500
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Figura 6 - Formato mínimo da moldura geral ao rótulo de risco, observada a NBR 7500

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