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SISTEMA DA QUALIDADE

PES – Procedimento de Execução de Serviço


IMPERMEABILIZAÇÃO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº
PES 51 02 01/12
NORMA
NBR 9574 / NBR 9575 / NBR 9685 / NBR 9952

1. DOCUMENTO DE REFERÊNCIA
Projeto de Impermeabilização e detalhamentos, Projetos de Instalações Hidráulicas, Elétricas,
Paisagismo, Arquitetura, Estrutura e especificações.

2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Argamassa polimérica, Primer, Emulsão asfáltica, Manta asfáltica.
Colher de pedreiro, espátula, desempenadeira, brocha, rolo de pintura, trincha, maçarico a gás ou
asfalto oxidado, balde, carrinho de mão.

3. CONDIÇÕES PARA INICIO DOS SERVIÇOS

 A superfície a ser revestida deverá estar limpa, sem detritos de construção, livre de
desmoldante, nata de cimento, óleos, etc.
 Remover todos os pontos fracos e partículas soltas, recuperar as eventuais falhas;
 A camada de regularização, quando necessária, deve ter sido executada considerando os
caimentos em projeto, sendo corrigidas quaisquer irregularidades;
 Nas paredes que terão rodapé impermeabilizado, estes deverão ser cortados e revestidos
com argamassa de regularização;
 Todos os ângulos devem ser arredondados em meia cana;
 A execução das passagens de tubos devem estar concluídas e as demais tubulações
fixadas;
 Fazer rebaixo de 1 cm no contrapiso ao redor dos ralos.

4. MÉTODO EXECUTIVO

4.1 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFALTICA

 Junta de Dilatação Estrutural


A calafetação das juntas de dilatação de pisos deve ser feita preferencialmente no período de
menor temperatura do dia, quando as lajes estão em sua menor dimensão, portanto as juntas
com o maior vão possível.
Preferencialmente sob a manta deve ser executada junta tipo JEENE, selante JJ 2540 VV
EPDM preta ou similar aplicada no concreto.
 Aplicação de manta sobre juntas de dilatação
Utilizar inicialmente uma faixa de manta com 20 cm de largura, sanfonando-a sob a junta e
aderindo-a ao substrato nas extremidades numa extensão de 5 cm. Para cada lado. Em
seguida, aplicar outra faixa de manta sobre a anterior com cerca de 40 cm. de largura. Caso o
acabamento das mantas não seja em polietileno, deve-se colocar entre elas uma camada
separadora composta por filme de polietileno ou similar.
Obs.: Deve ser tratados toda a extensão das juntas, inclusive o trecho vertical, para o caso de
vigas invertidas em espelhos d’água, jardineiras e bordas.

 Regularização
Verificar nas estruturas se existem “falhas de concretagem”, restos de madeira e/ ou outros
materiais utilizados na estrutura.
Regularização com argamassa de cimento e areia traço 1:4 e caimento de 1% para os
coletores. Utilizar a padiola de 30x35x35 cm para medição do traço.
Arredondar os cantos da regularização, formando uma meia cana.
Nos ralos deverá existir um rebaixo de 1 cm na regularização ao redor do ralo.
A regularização dos rodapés deve ser executada em uma faixa de 40 cm acima do nível do
piso acabado com 2 a 3 cm de profundidade em relação ao plano acabado da parede.
Delimitar as áreas das muretas de jardineiras.

 Aplicação da Manta Asfáltica

 A superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa e deve ser retirado qualquer
material que esteja obstruindo a superfície.
 Após a limpeza da superfície, aplicar uma demão de pintura impermeabilizante (primer)
para garantir uma maior aderência. Fazer a aplicação com o auxílio de vassoura de pelo e
esperar secar por cerca de 3 a 4 horas se a área não estiver encharcada. Se sim, esperar
secar completamente.
 Esticar a manta asfáltica sobre a superfícies para cortá-la no tamanho exato da área a
ser impermeabilizada. Enrolar a manta novamente e iniciar o processo de aplicação da
mesma.
 Deve-se desenrolar e aquecer o plástico com o maçarico para uma melhor aderência da
manta a superfície.
 Para a impermeabilização e acabamento dos ralos deve-se cortar um pedaço de manta
de 30 x 30cm, colocar sobre os ralos, cortar o material em forma de “x” no vão do ralo e virar
as pontas para dentro. Após a aplicação da manta na superfície inteira, fazer outro corte na
manta em forma de “x”, dobrando as pontas de manta em direção ao interior do ralo. Dessa
forma, nos vãos de escoamento, a manta se estabilizará com uma dupla camada.
 Nas paredes, aplicar a manta até 40cm de distância do solo, deixando o acabamento
entre o piso e as paredes abaulado, para melhor adesão do material ao piso.

 Executar sobreposição de 10cm de uma manta sobre a outra.


 Para executar o acabamento da manta onde há transição de uma área impermeabilizada
com uma outra que não será revestida pelo material descrito, deve-se esquentar as
extremidades da manta asfáltica com auxílio do maçarico e moldá-las com uma colher de
pedreiro.
 Realizar teste de estanqueidade tampando-se todos os ralos e deixando-se uma camada
de água de aproximadamente 5 cm por toda a superfície impermeabilizada por 72 horas.
 Conferir se a laje inferior à que está sendo impermeabilizada, com especial atenção a
saída dos ralos, verificando se houve algum vazamento. Se houve vazamento, é necessário
fazer uma nova aplicação, desde o primeiro passo.
 Executar a proteção mecânica no piso impermealizado espalhando uma camada de
aproximadamente 2cm de argamassa de areai e cimento (traço 1:3) com o auxílio de régua.
 Nos cantos das paredes, deve-se aplicar chapisco colante com a desempenadeira
dentada.

 Arremates

Arremate interno de ralo: ao redor do ralo, espalhar com colher de pedreiro um cordão de
asfalto modificado, retirado de um pedaço de manta aquecido com maçarico. Posicionar
dentro do ralo, duas meias tiras de manta pré-aquecidas, reforçando a aderência entre elas e
ao ralo com o maçarico. Sobrepor um pedaço de manta sobre o ralo e cortar a manta sobre a
boca do ralo em formato de pizza. Dobrar e fixar com maçarico as partes da manta na parte
interna do ralo. Reforçar o arremate interno do ralo com adesivo epóxi (figura 1).
Figura 1

Arremates de soleira: Executar a regularização horizontal entrando 3 cm no ambiente


interno, nesse ponto se dará o início do ponto vertical delimitando o local onde deverá ser
executada a meia-cana. Quando houver contra-marco posicionado, passar com a manta por
trás do mesmo formando um rodapé de 30 cm de impermeabilização parando a 3 cm na parte
interna (figura 2).

Figura 2
Para ralos externos, em laje, com piso intertravado, adotar detalhe específico (figura 3):

Figura 3

Arremate de muretas de jardineira: as muretas devem ser executadas sobre a proteção


mecânica da impermeabilização da laje. Assim, deve-se proceder a uma dupla
impermeabilização sobre a mureta que será ancorada na impermeabilização já existente
sobre a laje (figura 4).
Figura 4

Arremate de muretas: as muretas devem ser executadas sobre a proteção mecânica da


impermeabilização da laje (figura 5).

Figura 5

Arremate de rodapé: a manta horizontal deve partir do ponto mais alto da meia-cana do
rodapé (aproximadamente 7 cm de altura em relação ao piso). Sobre essa manta deve ser
colocada uma manta vertical com aproximadamente 30 cm de largura fazendo a sobreposição
da primeira. A aderência entre as mantas deve ser feita com maçarico (figura 6).

Figura 6
DETALHE TÉCNICO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO E DRENAGEM DE RALOS EM PISOS
TIPO INTERTRAVADOS

Figura 7

4.2 IMPERMEABILIZAÇÃO COM CIMENTO POLIMÉRICO

4.2.2. Descrição do Sistema


Revestimento impermeável à base de dispersão acrílica com carga de cimento e aditivos
minerais, pronto para uso, fornecidos em dois componentes, sendo o componente A à
dispersão acrílica e componente B o cimento e aditivos minerais.

4.2.3. Preparação da Mistura


O componente B (pó) deve ser adicionado aos poucos ao componente A (resina) e misturado
mecanicamente por 3 minutos ou manualmente por 5 minutos, tomando-se o cuidado para
dissolver possíveis grumos. Utilizar até 30 minutos após mistura dos componentes.
A proporção de mistura é de 1 parte de componente A para 3 partes de componente B
quando em consistência de pintura ou 1:5 como revestimento aplicado com desempenadeira
metálica.

4.2.1 Aplicação

Aplicar a primeira demão de cimento polimérico em apenas um sentido, 24 horas após aplicar
a segunda demão no sentido contrário ao da primeira, estruturando com tela de poliéster, no
piso e rodapé. 24 horas após a segunda demão, aplicar a terceira demão no mesmo sentido
da primeira demão. Após a terceira demão todos os orifícios da tela devem estar totalmente
preenchidos, caso não estiverem, aplicar quantas demãos forem necessárias para atingir o
consumo por m² recomendado Na vertical, após a ultima demão aspergir areia ou
executar chapisco de cimento e areia, traço 1:3 ou cimento cola, para garantir a melhor
aderência da posterior camada.

4.2.5. Reforço

Aplicar uma demão de cimento polimérico no encontro do rodapé com o piso ou baguetes,
nos ralos esse reforço deve ser aplicado ao redor do mesmo uma área de 40 X 40 cm e com
virada para a parte interna do ralo.

4.2.6. Arremate do pé do batente das portas


Aplicar cimento polimérico sobre a argamassa de calafetação colocada entre o batente e a
alvenaria junto ao piso (figura 13).
Figura 13

4.2.7. Proteção Mecânica

A proteção mecânica poderá ser dispensada quando o revestimento do piso for aplicado
imediatamente após a execução da impermeabilização.
Para o Padrão S não executar proteção mecânica, devendo ser executado o revestimento
final do piso imediatamente após o teste de estanqueidade.
Proteção mecânica horizontal: com argamassa feita com traço de 1:4 de cimento e areia
com espessura de até 2 cm e com o traço 1:5 com espessuras superiores a 2 cm. Utilizar a
padiola de 30x35x35 cm. para medição do traço.
Proteção mecânica vertical: sobre a impermeabilização vertical, executar um chapisco
grosso com traço 1:3 de cimento e areia.
Obs.: A proteção mecânica pode ser dispensada quando o processo for de colocação do
revestimento final diretamente sobre a camada impermeabilizante
Limpeza: Executar limpeza fina, removendo restos de materiais, tais como, pedras, sobras de
argamassa, madeira. Varrer com vassoura de pelo evitando a obstrução de tubulações e
registros hidráulicos

Elaborado por: Adriana Morais - RD Revisado por: Fabio Paes – Eng. Aprovado por: Adriana Morais - RD

DATA: 31.01.2016 DATA: 31.01.2016 DATA: 31.01.2016


Impermeabilização por cristalização

 Passo 1: A superfície a ser impermeabilizada deve estar limpa e desprovida de impurezas ou

qualquer outro material, como pontas de aço, monte de argamassa seca, etc.

 Passo 2: As partes defeituosas da superfície devem ser tratadas, tampando-se buracos e trincas e

arredondando os cantos dos encontros das paredes com os pisos.

 Passo 3: Os ralos e tubulações existentes deverão ser chumbados com grout.

 Passo 4: Aplicar a primeira demão do produto impermeabilizante com vassoura de pêlo e deixar

secar.
 Passo 5: Aplicar a segunda demão do produto com vassoura de pêlo ou rolo de lã. Deixar secar

um pouco e aplicar a terceira demão.

 Passo 6: As demãos deverão ser aplicadas no sentido cruzado em camadas uniformes com

intervalos de 2 a 6 horas dependendo da temperatura ambiente.

 Passo 7: Em regiões críticas como ao redor de ralos, deve-se calafetar com resinas após a

secagem completa do impermeabilizante.

 Passo 8: Verificar a estanqueidade durante, após cura por 5 dias ou conforme indicado na

embalagem do produto utilizado, vedando os ralos e enchendo a área impermeabilizada com

água.

 Passo 9: Caso haja vazamentos, a impermeabilização deverá ser libera somente após reparada e

testada novamente.

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