PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE CÓDIGO PR 00

SERVIÇOS REVISÃO 01

DATA 01/02/2023
SERVIÇO REVESTIMENTO INTERNO DE ÁREA SECA –
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1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes de execução de contra pisos com tratamento acustico em áreas secas.

2. APLICAÇÃO
Esse procedimento é aplicavel a obra.

3. PROCEDIMENTOS
3.1. Recursos Necessários
3.1.1 Documentação
 Projeto de Arquitetura;
 Memorial Descritivo.
3.1.2 Materiais

 Cimento traço 1:4 (em volume)

 Areia média
 Madeira para soquete padrão (vide figura em anexo).
 Manta de polietileno de baixa densidade (20 a 30 kg/m3) com 5 mm de espessura
 Tela tipo viveiro com malha de # ½” fio 24 – galvanizada.
 Aditivo

3.1.3 Ferramental
 Vanga, Marreta, Enxada, Ponteira e Pá
 Balde para água
 Régua de Alumínio;
 Nível de Bolha;
 Trena de aço;
 Colher de pedreiro;
 Desempenadeiras;
 Vassoura de piaçava;
 Mangueira de nível.
 Estilete
3.1.4 Equipamentos
 Compactador manual;
 Misturador de argamassa;
 Lavadora de alta pressão;
 Betoneira.
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3.2. Pré-requisitos para a Execução do Serviço

 FVS de alvenaria liberado;
 Execução de ramal de gás testada;
 Prever juntas de trabalho e dos reforços do contrapiso;

3.3. Seqüência de Execução

 Iniciar a limpeza da laje ou piso onde o contra piso será executado;
 Lavar a laje deixando a superfície sem nenhum material que possa atrapalhar a aderência
da argamassa. É obrigatória, a utilização de lavadora de alta pressão.
 Verificar se no ambiente de aplicação da manta, não há água empoçada ou material
pontiagudo que possa prejudicar o desempenho da manta
 Determinar o ponto crítico da laje, utilizando um nível alemão ou mangueira de nível;
 Assim determinar a espessura adequada para cada ambiente respeitando as definições do
projeto e as condições mínimas para garantir sua aderência.
 Em função do ponto crítico deve-se realizar o taliscamento ao longo do perímetro dos
ambientes, de modo que a distancia entre as taliscas, seja compatível com o comprimento
da régua;
 Cortar a manta nas dimensões do ambiente (considerando uma sobra de 5 cm que deve
ser deixada acima do nível do ambiente);
 Estender a manta sobre a laje, deixando no encontro com as paredes uma sobra mínima de
5 cm para garantir a virada no rodapé. Deixar uma sobreposição de 5 cm na emenda entre
mantas;
 Afastamento da manta dos vãos de portas:
o No caso de varandas, o contrapiso deverá terminar a 2,5 cm do vão da porta nas
laterais e a uma distância variável (em função dos acabamentos) para dentro. (ver
detalhes de projeto para definir a parada do contrapiso). A manta deverá ser
cortada rente ao contrapiso.
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 Preparar a argamassa, acrescentando água até obter a consistência de farofa;

 Transportar a argamassa com carrinho de mão, tomando-se o cuidado de não causar dano
à manta durante o lançamento da argamassa no local. Ao lançar a argamassa nos cantos
do ambiente (local onde a manta dobra na alvenaria) deve- se com um sarrafo de madeira,
pressionar a manta no canto de forma que não haja um estrangulamento da espessura do
contrapiso (ver figuras a seguir)
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 Executar a primeira camada do contrapiso acústico com aproximadamente 2 cm de

espessura (uniforme) e compactá-la fortemente com o soquete padrão (atenção: o
soquete padrão deve estar obrigatoriamente nas dimensões indicadas na figura em anexo
a este procedimento)

 Cortar a tela tipo viveiro nas dimensões do ambiente e estendê-la sobre a primeira
camada, logo após sua compactação, de forma que as faixas de tela se sobreponham cerca

de 5 cm

 Executar o taliscamento sobre a tela estendida

 Como o contrapiso será executado em duas etapas consecutivas, a execução do contrapiso
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poderá ser feita por trechos (por exemplo, primeiro o quarto, depois a sala e etc). A obra
deve obrigatoriamente, portanto, fazer a verificação e liberação das taliscas trecho a
trecho, previamente à execução da segunda camada do contrapiso.
 Lançar a argamassa entre as taliscas e compactar.

 Com o auxílio da régua metálica, executar as mestras entre as taliscas;

 Distribuir uma segunda camadade argamassa sobre a tela, entre as mestras, e compactá-la
com soquete padrão até atingir altura ligeiramente superior a das mestras;
 Em locais onde for definido pelo Projeto para Produção de Contrapiso, executar o reforço
de tela. A tela deve ser posicionada durante a execução do contrapiso de forma que fique
na parte superior da segunda camada de argamassa, porém ainda incorporada a ela (ou
seja, a tela não deve ficar visível)
 Sarrafear a superfície com o auxílio de uma régua de alumínio, utilizando como guia as
mestras executadas entre as taliscas;
 Imediatamente após o sarrafeamento, polvilhar cimento em quantidade de 1,0 kg/m2,
empregando-se a peneira de diâmetro 15 cm;
 Se necessário, acrescentar água com brocha (apenas borrifar);
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 Desempenar fortemente com desempenadeira de madeira ou PVC procurando incorporar

o cimento polvilhado à argamassa. Atenção: o polvilhamento de cimento deve,
obrigatoriamente, ser feito antes do desempeno.
 Se ficarem pequenas falhas após o desempeno, elas podem ser corrigidas aplicando
pequenas quantidades de argamassa com a ajuda da desempenadeira;
 Em seguida, deve-se dar acabamento com a desempenadeira de aço, tornando a superfície
lisa;
NOTA: O PISO NÃO DEVE SER QUEIMADO. O POLVILHAMENTO DE CIMENTO E
BORRIFAMENTO DE ÁGUA DEVEM SER FEITOS ANTES DO DESEMPENO, DE FORMA QUE
ESTA CAMADA SUPERIOR (MAIS RESISTENTE) SE INCORPORE AO CONTRAPISO,
PROMOVENDO MAIOR RESISTÊNCIA AO CONJUNTO COMO UM TODO.

 Logo após o término da execução do contrapiso (argamassa ainda fresca), executar as

juntas definidas previamente.
 Cortar o contrapiso com colher de pedreiro, com o auxílio de uma régua metálica,
deslizando a colher paralelamente à régua de maneira e cortar o contrapiso até a
profundidade da tela viveiro. Atenção: o contrapiso não deve ser novamente
desempenado depois da execução da junta, pois ela poderá se fechar, provocando o
surgimento de fissuras no contrapiso
 Todas as etapas de execução do contrapiso descritas previamente deverão ser feitas
consecutivamente, sem intervalo entre elas, de forma que as duas camadas sejam
executadas com a argamassa úmida (técnica úmido sobre úmido).
 Após a execução do contrapiso, deve-se isolar a área, proibindo o trânsito por 3 dias;
 O excedente da manta, no perímetro do contrapiso, deve ser cortado rente à superfície
com uma lâmina de estilete ou objeto similar

Desenho Esquemático do Contrapiso Acustico

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Sugestão de modelo para soquete

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 Executar a cura úmida do contrapiso (mínimo 24 horas) e somente assentar o acabamento

final após 14 dias.

4. HISTORICO DE REVISÕES

DATA REVISÃO HISTÓRICO

01/02/23 01 Emissão Inicial