Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O FEIO CO MO ELEMENT O
COMPARAT IVO EM A BEL A E A FERA.
Belé m
2011
BRENA GO MES RI BEIRO
LÍVIA DE SOUZA FRANCO MEN DES
O FEIO CO MO ELEMENT O
COMPARAT IVO EM A BEL A E A FERA.
Belé m
2011
BRENA GO MES RI BEIRO
LÍVIA DE SOUZA FRANCO MENDES
O FEIO CO MO ELEMENT O
COMPARAT IVO EM A BEL A E A FERA.
Belé m
2011
UNIVERSI DADE DO EST ADO DO PARÁ
CENTRO DE CI ÊNCI AS SOCI AIS E EDUCAÇÃO
CURSO DE LI CENCIATURA EM L ETRAS - LÍNG UA PORTUGUESA
BRENA GO MES RI BEIRO
LÍVIA DE SOUZA FRANCO MENDES
O FEIO CO MO ELEMENT O
COMPARAT IVO EM A BEL A E A FERA.
Belé m
2011
BRENA GO MES RI BEIRO
LÍVIA DE SOUZA FRANCO MENDES
O FEIO CO MO ELEMENT O
COMPARAT IVO EM A BEL A E A FERA.
___________________________________
___________________________________
Dat a: 07/12/2011
Belé m
2011
AG RADECIMENT OS
UM CO NT O MARAVILHOSO
Umberto Eco.
RESUMO
1
Expressão que conota o “espírito de uma época”, ou seja, as tendências teórico-filosóficas de
determinado contexto.
Croce (apud NITRI NI, 2010, p. 22) q uestionava o que era e qual seu
objeto de estudo. A crítica consistia no fato de que o métod o
co mparativo não poderia definir sozinho o ca mpo de estudos qu e
pretendiam os que falava m e m literatu ra co mparada, já que era co mu m
a toda sorte de estudos. Croce con siderava ainda que a Literatura
Co mparada não era nada diferente do que a História da L iteratura fazia
e a sua denominação era apenas um pleonasmo . Para a maioria dos
co mparatistas, a finalidade última da Literatura Comparada era a
pesquisa das idéias e tema s, e m te mpos e literaturas diferentes, que
criam ou apresenta m traços co muns e relações entre si. Croce nega
capacidade às influências de construir algo concr eto, principalmente
e m relação à gênese estética, o que , para ele, representava a
verdadeira importância à história literária e artística. Croce afirmava
que u m bo m procedi mento seria o est udo da obra na totalidade de seu
ser ou da síntese histórico -estética. O debate sobre a limitação do
objeto da Literatura Co mparada atr avessar á o século XX se m que
nunca se chegue a um consenso e, no final deste , com a influência de
novas tendências teó ricas, como a dos cultural studies 2, e a ampliação
de seu objeto.
Se tratar mos da Literatura Comparad a quando consolidada como
disciplina acadêmi ca do final do século XIX, tere mos que levar e m
consideração suas tendências, metód icas e metodológicas , baseadas
no positivismo. Paul Van Thiegem é considerado o grande expoente da
Literatura Comparada no séc ulo XI X, já que sua obra dá lugar à
disciplina entre a história literária de u ma nação e a história mais geral
e, como disciplina , tem seu objeto e método próprios. O objeto
configura-se, essencialmente, nas relações das diversas literaturas
entre si, na forma, estilo, inspiração e conteúdo. A distinçã o entre
Literatura Compa rada e Literatura Geral dar -se-ia pelo objeto da
primeira ser a relação baseada em co ntatos binários (obra e obra, obra
e autor, autor e autor) , já a série de estudos de contatos binários
delimitaria o objeto da segunda. Log o, à literatura nacional caberia o
2
Trata-se de uma escola inglesa, cujo aspecto chave é a transposição das coordenadas estéticas e
éticas, associadas à crítica literária, para a prática das culturas vivas ou populares.
lugar de uma obra e m u m período literário nacional determinado à
literatura comparada . Atual mente, os e studos de Tieghem encontra m -se
obsoletos, pois sua análise é decorrente de u ma visão positiva que não
assu me a mutua influênci a dos três campos.
Outra classificação, não menos polê mica, foi a de Henry H. H.
Re mak, na tentativa de delinear o qu e se cha mou “escola a mericana”.
A principal diferença entre “escolas” consiste na segunda parte d a
definição proposta por Remak: a a mpliaçã o do ob jeto de e studo. Re ma k
propunha anexar os outros saberes científicos ao estudo da literatura
co mparada. Em contrapartida, os co mparatistas do Leste Europeu
contribuíram para uma ruptura dessa polaridade francesa e americana;
construída a partir de um viés mar xista, era contra essas duas escolas
e, ta mbé m, contra o cosmopolitismo. Seus principais estudiosos,
Zhirmunsky e Söter, tinham método s de comparação individuais : o
primeiro prega a similaridade baseada na evolução literária e social dos
povos a partir de fenômenos historicamente condicionados, enquanto o
segundo se apropria do método da “confrontação complexa” e da
tendência assimilatória.
Ao tratar a comparação entre dois textos , é notável a percepção
de elementos co mun s que inter -relaciona m infor mações presentes e m
a mbos. Poré m, para além da qualidade intertextual, outros conceitos
co mparativos pode m ser abordados n a leitura e análise destes. Nitrini
co menta os estudos do filólogo romeno Ale jandro Cionarescu, que
delibera a comparação literária definindo os conceitos de “influência” e
“imitação”. Sabe -se que dois textos, quando colocados em confronto
co mparativo, mantê m u ma relação interativa de força fundamental,
efeito da influência que, segundo Cionarescu, é “o resultado artístico
autôno mo de u ma relação de contato” (apud NITRINI, 2010 , p. 127).
4
Indústria Cultural é tudo o que é produzido pelo sistema industrializado de produção cultural (TV,
rádio, jornal, revistas, etc.) elaborado de forma a influenciar, aumentar o consumo, transformar
hábitos, educar, informar, pretendendo-se ainda, em alguns casos ser capaz de atingir a sociedade
como um todo.
F i g u ra 2: Bel a.
F o n te: A Bel a e a F era, 1991.
F i g u ra 3: G ast on.
F o n te: A Bel a e a F era, 1991.
5
Tema, molde literário (ou gênero), recursos estilísticos, ideias e sentimentos e a ressonância afetiva.
Entendendo que “ a tradução se define co mo u m processo d e
transfor mação de u m te xto construído através de um det er minad o
sistema se miótico e m outro te xto, de o utro siste ma” (DINIZ, 2009, p. 3),
a transfor mação do signo verbal em visual numa adaptação
cinematográfica e xige u m proces so tr adutório carregado de minúcias,
simil aridades e acréscimos necessá rios à construção da produção
visual.
F i g u ra 6: O bosq ue.
F o n te: A Bel a e a F era, 1991.
F i g u ra 7: F achada do ca st el o.
F o n te: A Bel a e a F era, 1991.
E prossegue:
F i g u ra 11: A F era.
F o n te: A Bel a e a F era, 1991.
DARNTON, Robert. O Gra nde Mass acre dos Gatos. 2.ed. GRAAL,
1988.
PROP, Vlad mir. Morfologia do Conto Mara vil hoso. Rio de Janeiro:
Forense, 2010.