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CONSTRUTORA:

OBRA:

ENDEREÇO:

ESTUDO DE COMBATE A INCÊNDIO


DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento possui:

- 2 torres residenciais;

- 04 subsolos de garagem.

Informações das torres:

Torres 1

Pé-direito do térreo: 4,50m

Pé-direito do tipo: 2,80m

Altura total: 70,00m(CB).

Cada pavimento tipo possui 4 apartamentos.

Áreas

TORRE 1 = 11.912,16 m²

A reserva de incêndio dos subsolos 1 E 2 serão instaladas na torre 1.

Área total Torre 1 + sobresolos = 18.050,42m²


TORRE 2 = 11.912,16 m²

A reserva de incêndio dos subsolos 3 E 4 serão instaladas na torre 2.

Área total Torre 2 + sobresolos = 17.261,11m²

SISTEMAS DE PROTEÇÃO DO EMPREENDIMENTO

De acordo com a Tabela 1 do Decreto estadual n°56.819/2011, o empreendimento, por ser


habitação residencial multifamiliar, se enquadra na divisão A-2.

TABELA 1

Classificação das edificações e área de risco quanto à ocupação.

Conforme tabela 6 A (abaixo) do Decreto Estadual 56.819/2011, o empreendimento, que possui


mais de 30 metros de altura, deverá possuir prever:
1) COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

De acordo com a Tabela A da Instrução Técnica nº 08/2011 Trata-se de uma construção


Classe P5 com altura menor que 80m – Devendo, portanto, possuir Resistência ao fogo, dos
elementos de construção, (TRRF) mínimo de 120 minutos.

Essas paredes devem atender aos itens da tabela (Anexo B) da Instrução Técnica n°08/2011 –
Tabela de resistência ao fogo para alvenarias.
2) COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

O item 6.2.1.1.1 da Instrução Técnica nº09/2011, cita que quando a separação vertical for
provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem apresentar altura mínima de 1,20m
separando aberturas de pavimentos consecutivos conforme detalhe abaixo.

Na mesma Instrução Técnica, o item 6.2.1.1.2 diz que, quando a separação for provida por meio
dos prolongamentos dos entrepisos, as abas devem se projetar, no mínimo, 0,9m além do plano
externo da fachada conforme detalhe abaixo:
Ainda na mesma Instrução Técnica nº08/2011, o item 6.2.1.1.3 diz que, para efeito de
compartimentação vertical externa das edificações de baixo risco (até 300MJ/m²), podem ser
somadas as dimensões da aba horizontal e da distância da verga até o piso da laje superior,
totalizando o mínimo de 1,20m, conforme figura abaixo:
3) SAÍDA DE EMERGÊNCIA

4.1) Largura das saídas

Largura mínima = 1,20m, conforme cálculo a partir de parâmetros do anexo A da Instrução


Técnica nº11/2011.

4.2) Escada

De acordo com a IT 11/2011 a escada do edifício Itirapina, devido a altura de 70,00m, poderia ser
do tipo Enclausurada a Prova de Fumaça ou Escada Pressurizada.

Para ser do tipo Enclausurada a Prova de Fumaça teremos que criar shaft ‘s para instalações
hidráulicas e elétricas, transformar o hall de serviço em antecâmara e os shaft ’s que estão atrás
dos elevadores sociais em dutos de entrada e saída de ar.

Para ser do tipo Escada Pressurizada, bastaria criar as salas técnicas no térreo ou subsolo e
utilizar o shaft no meio da escada, sendo necessário apenas checar se este shaft é o suficiente
para instalação do duto de pressurização.
Nota (1) = Em edificações de ocupação do grupo A - divisão A-2, área de pavimento “N” (menor
ou igual a 750 m²), altura acima de 30 m, contudo não superior a 50m, a escada poderá ser do
tipo EP (Escada Enclausurada Protegida), sendo que acima desta altura (50 m) permanece a
escada do tipo PF (Escada Enclausurada à Prova de fumaça);

Os degraus devem atender à Fórmula de Blondel onde:

H projetado = 0,178m

B projetado = 0,30m – USAR b=0,28m

2*17.8+30 = 65,60cm>64cm – rever escadas

2*17.8+28 = 63,60<64cm - ok
Corrimão

Os corrimãos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar
situados entre 0,80m e 0,92m acima do nível do piso, conforme figura abaixo. Em escadas, a
altura deverá ser medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que uma as pontas do
bocéis ou quinas dos degraus.

4) ALARME DE INCÊNDIO

Deverão possuir pontos de alarme a cada 30 metros e no mínimo 1 ponto a cada pavimento. De
preferência, os alarmes deverão ser instalados próximo aos hidrantes.

Não será possível substituir o alarme por interfone, pois a edificação ultrapassa o limite máximo
de 30 metros de altura para essa opção.

Todo sistema deve ter duas fontes de alimentação. A principal é a rede do sistema elétrico da
edificação, e a auxiliar é constituída por baterias, nobreak ou gerador. Quando a fonte de
alimentação auxiliar for constituída por bateria de acumuladores ou “nobreak”, esta deve ter
autonomia mínima de 24 horas em regime de supervisão, sendo que no regime de alarme deve
ser de, no mínimo, 15 minutos para suprimento das indicações sonoras e/ou visuais ou o tempo
necessário para o abandono da edificação. Quando a alimentação auxiliar for por gerador,
também deve ter os mesmos parâmetros de autonomia mínima.
5) PROTEÇÃO POR EXTINTORES

Cada pavimento tipo deverá possuir 1 (um) extintor de pó químico 20-B:C e 1 (um) extintor de
água pressurizada 2-A.

No pavimento térreo, deverá ser instalado 1 (um) extintor de pó químico 20-B: C e 1 (um)
extintor de água pressurizada 2-A próximo à cada hidrante.

As áreas comuns da torre deverão ser protegidas por extintores de pó químico 20-B: C ou água
pressurizada 2-A. O centro de medição e a casa de máquinas deverão ser protegidos por 1 (um)
extintor de pó ABC 2-A: 20-BC: C.

Nos edifícios garagem serão instalados extintores de pó químico 20-B: C e água pressurizada 2-A.
Os extintores deverão ser instalados a cada 25m, de acordo com a Tabela 1 da Instrução Técnica
nº 21/2011 – Sistema de proteção por extintor de incêndio.

Os extintores deverão ser instalados a no máximo 1,60m de altura e no mínimo 0,20m do chão
conforme detalhe abaixo.
6) PROTEÇÃO POR HIDRANTES

Conforme a Instrução Técnica nº22/2011 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate


a incêndio, o empreendimento poderá ser protegido por hidrantes ou mangotinhos.

Pelas tipologias dos pavimentos tipo, deverá ser instalado 1 ponto de hidrante ou mangotinhos.
A mangueira deverá ser de 30m de comprimento com esguicho de 40mm regulável para hidrante
e 25mm para mangotinhos. O abrigo de mangueira de 30m terá dimensões 60 x 90 x 17 cm (L x H
x P) para hidrante e 60 x 90 x 23cx para mangotinhos.

Tabela 1: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³)
Tabela 2: Tipos de sistemas de proteção por hidrante ou mangotinho

Figura 1 - Caixa para Mangotinho 60x90x23


Figura 2 - Caixa para mangueira 60x90x17cm

No pavimento térreo, deverá possuir 1 (um) hidrante ou mangotinho com mangueiras de 30m.

Os hidrantes ou mangotinhos deverão estar localizados no máximo a 5 metros de distância do


acesso à caixa de escada nos pavimentos tipo. E no máximo a 5 metros de distância do hall de
entrada nos térreos.

7.1) RESERVA DE INCÊNDIO

As reservas de incêndio foram calculadas de acordo com as áreas de cada torre, as áreas dos
subsolos foram consideradas na torre B, devendo esta ter uma reserva maior de acordo com a
tabela .

O Empreendimento é composto por 2 torres e as reservas estão previstas da seguinte forma:

TORRE 1

Área = 18.050,42m²

Devendo possuir então uma reserva de 18m³ se utilizado mangotinho e 25m3 se utilizado
hidrante.
TORRE 2

Área da torre = 17.261,11m²

Devendo possuir então 18m³ se utilizado mangotinho e 25m3 se utilizado hidrante.

Haverá um registro de recalque para atender as 2 torres.

Segue abaixo o detalhe de instalação do registro de recalque de coluna no muro do


empreendimento:

Na impossibilidade técnica, o registro de recalque poderá ser instalado no passeio.

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