Você está na página 1de 5

COLÉGIO ESTADUAL DR.

ALFREDO BACKER
Aluno (a):Amanda Rita Carvalho
Turma: 2002
Professora Ana Claudia Rodrigues.
Apostila 3 da 1ª série, página 21.
Assunto: Arcadismo.
Durante este bimestre mergulhamos em um mar de conhecimento e conversamos sobre muita coisa legal,
entre
elas sobre o movimento literário conhecido como Arcadismo. Como nosso tempo foi bastante curto, não
tivemos a
oportunidade de conhecer mais a fundo sobre os autores brasileiros que marcaram esse estilo literário
aqui no Bra-
sil.
Por isso, propomos que você, enquanto aluno pesquisador, pesquise em livros didáticos ou em sites na
internet
sobre um dos autores brasileiros dos quais falamos, superficialmente, na aula sobre o Arcadismo. Nesse
texto deve
conter: nome do autor (e pseudônimo, caso tenha), ano e local de nascimento e a obra mais conhecida;
caso queira,
pode separar um poema também. O texto deve ser feito aqui mesmo nessa folha e encaminhado para a
sua profes-
sora, na plataforma. Vale lembrar que indicar a fonte de pesquisa é muito importante. Vamos lá??? Bom
trabalho!

Cláudio Manuel da Costa foi um dos mais importantes poetas do Arcadismo no Brasil. A publicação de “Obras
Poéticas” (1768) representa o marco inicial do movimento no País.

Além de escritor, ele foi advogado, jurista brasileiro e participou do movimento da Inconfidência Mineira.

Cláudio Manuel da Costa é patrono da cadeira n.º 8, na Academia Brasileira de Letras (ABL).


Cláudio Manuel da Costa nasceu em 5 de junho de 1729 na Vila do Ribeirão do Carmo (atual
Mariana), Minas Gerais. Era filho de João Gonçalves da Costa e de Teresa Ribeiro de Alvarenga.

Iniciou seus estudos em Vila Rica (atual Ouro Preto), e mais tarde mudou-se para o Rio de Janeiro,
onde estudou filosofia no Colégio dos Jesuítas.

Com 20 anos de idade viaja para Portugal com o intuito de estudar na Universidade de Coimbra.
Em 1753, formou-se em Cânones por essa Universidade.

Ali escreveu três de suas obras: Munúsculo Métrico (1751), Labirinto de Amor (1753) e Epicédio
(1753). Nessas poesias nota-se traços do barroco como os estilos do cultismo e o conceptismo.

Retorna ao Brasil e passa a viver em Vila Rica. Ali trabalhou com advogado, secretário do Governo
da Província e foi juiz medidor de terras da Câmara de Vila Rica.

Em 1768, fundou uma Arcádia chamada "Colônia Ultramarina", na cidade de Vila Rica. A partir
disso e da publicação de Obras Poéticas, Cláudio Manuel da Costa é considerado o introdutor do
movimento arcadista no Brasil.

Vale ressaltar que Cláudio Manuel da Costa foi amigo do pintor Aleijadinho e de Tiradentes, o líder
da Inconfidência Mineira.

Foi grande amigo do escritor árcade Tomás Antônio Gonzaga e, como ele, esteve envolvido no
movimento da Inconfidência Mineira. Por conta disso, foi interrogado e preso em 1789.
Chegou a denunciar seus amigos, suicidando-se em 4 de julho de 1789 na cadeia de Ouro Preto,
Minas Gerais. Faleceu com 60 anos.

Obras de Cláudio Manuel da Costa


As principais obras de Cláudio Manuel da Costa são:

.Culto Métrico (1749)

.Munúsculo Métrico (1751)

.Labirinto de Amor (1753)

.Epicédio (1753)

.Obras Poéticas (1768)

.Vila Rica (1773)

.Poesias Manuscritas (1779)

Características das Obras de Cláudio Manuel da Costa


.Linguagem simples

.Lirismo

.Bucolismo

.Pastoralismo

.Culto à natureza

Pseudônimo de Cláudio Manuel da Costa


Os escritores árcades adotavam pseudônimos e o de Cláudio Manuel da Costa era Glauceste
Satúrnio, um pastor que amava sua musa, Nise.
Poema:
“Sou Pastor; não te nego; os meus montados
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia dos meus gados;

Ali me ouvem os troncos namorados,


Em que se transformou a antiga gente;
Qualquer deles o seu estrago sente;
Como eu sinto também os meus cuidados.

Vós, ó troncos (lhes digo), que algum dia


Firmes vos contemplastes, e seguros
Nos braços de uma bela companhia;

Consolai-vos comigo, ó troncos duros;


Que eu alegre algum tempo assim me via;
E hoje os tratos de Amor choro perjuros.”

Fonte :Toda matéria.

Você também pode gostar