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Metodologia Científica

Metodologia Científica
Aula 05 - Etapas da Pesquisa

Professor: Rodrigo Reina Muñoz

Outubro 2023
Parte I
Etapas da Pesquisa
Etapas da Pesquisa
O desenvolvimento de um projeto de pesquisa
compreende seis passos (Marconi, Lakatos,
2005):
1.Seleção do tópico ou problema para investigação.
2. Definição e diferenciação do problema.
3. Levantamento de hipóteses de trabalho.
4. Coleta, sistematização e classificação dos dados.
5. Análise e interpretação dos dados.
6. Relatório do resultado de pesquisa.
Roteiro para Pesquisa Descritiva e
Experimental
Em conexão com as fases da pesquisa
anteriormente mencionadas, apresenta-se o
seguinte roteiro para a elaboração da pesquisa, e
que pode servir como guia para a execução de
trabalhos:
• Escolha do tema. É o assunto que se deseja estudar
e pesquisar. Na escolha do tema deve ser observado o
seguinte:
- Selecionar o assunto de acordo com as
inclinações, possibilidades, e aptidões de quem se
propõe elaborar um trabalho científico.
- Encontrar um objeto de pesquisa de notada
relevância científica.
Na escolha do tema também é importante levar em
consideração as qualificações pessoais, em termos do
background que o pesquisador possui. Isso significa que
algum tipo de experiência ou conhecimentos prévios
são importantes em conexão com a escolha do tema de
pesquisa.
• Delimitação do tema. Deve-se selecionar um tópico
para ser estudado e analisado em profundidade. Deve
fixar-se o tema que merece prioridade.
• Justificativa da escolha. Neste item devem ser
mostradas as razões da preferência pelo assunto
escolhido e sua importância.
As razões que levam a realização de uma determinada
pesquisa são de dois tipos:
-Intelectuais. Baseadas apenas no desejo de conhecer
ou compreender.
- Práticas. Baseadas no desejo de conhecer para
realizar algo melhor ou de maneira mais eficiente.
Observação: É importante evitar a escolha de temas de
pesquisa sobre os quais já existem estudos exaustivos.
Há muitos assuntos novos que podem ser explorados o
que torna injustificável a duplicação de estudos.
• Revisão da literatura especializada. Tem como
finalidade a realização de uma pesquisa bibliográfica
que visa identificar, localizar, e analisar os principais
tópicos da literatura especializada sobre a questão
delimitada (ou tópico principal da pesquisa).
Tal estudo permite colocar em evidência os trabalhos já
realizados ao respeito, opiniões existentes, e a situação
atual do problema, o que constitui o estado da arte
sobre o assunto.
• Formulação do problema. Deve ser descrito com
precisão e objetividade o tópico que se tornará o objeto
de estudo da pesquisa. A revisão da literatura auxilia na
análise e definição do tópico escolhido.
• Enunciado da hipótese. A elaboração de hipóteses é
importante pois permite a proposição de explicações
para certos fatos, ao mesmo tempo que permite orientar
a busca por outras informações. A hipótese deve ser
testável. Os resultados finais da pesquisa poderão
comprovar ou rejeitar as hipóteses.
• Amostragem. Na elaboração da pesquisa, procura-se
estabelecer generalizações a partir de observações em
grupos ou conjuntos de indivíduos chamados de
população ou universo. A população representa a
totalidade de indivíduos que possuem as mesmas
características para o estudo.
Contudo, a pesquisa é feita com uma parte
representativa da população denominada amostra, e
não com a totalidade dos indivíduos.
Amostragem é então a coleta de dados de uma parte da
população selecionada de acordo com critérios que
garantam sua representatividade.
• Instrumentos. Devem ser indicadas as técnicas
usadas na coleta de dados, tais como entrevista,
questionário ou formulário. Em pesquisa experimental
devem ser indicados os instrumentos, materiais ou
técnicas usadas.
• Procedimentos. Em pesquisa descritiva se faz a
descrição detalhada de todos os passos da coleta e
registro de dados. Na pesquisa experimental, é
detalhada a forma usada para fazer a observação, a
manipulação da variável, o tipo de experimento e a
maneira como é feita o registro dos resultados.
Os resultados são apresentados em tabelas, quadros ou
gráficos.
A organização dos dados em tabelas facilita a
interpretação rápida da massa de dados, permitindo a
inferência de detalhes e relações.
• Análise dos dados. Os dados, depois de
organizados, devem ser submetidos, conforme o caso,
ao tratamento estatístico. A análise dos dados procura
verificar a comprovação das hipóteses.
• Discussão dos resultados. Consiste na
generalização dos resultados obtidos através da
análise. Nesta etapa, devem ser feitas as inferências e
generalizações cabíveis. Os resultados devem ser
discutidos e comparados com os de outros autores.
• Conclusão. Na conclusão deve ser apresentado um
resumo dos resultados mais significativos da pesquisa,
bem como sintetizar os resultados que conduzirão à
comprovação ou a rejeição da hipótese.
Também, nesse ponto devem ser indicados os aspectos
que merecem mais estudo e aprofundamento.
• Referência Bibliográfica. Devem ser citadas as
referências bibliográficas (conforme normas ABNT) que
serviram de embasamento teórico.
• Anexos. São constituídos de elementos
complementares, como por exemplo, questionários e
outras fichas de informação, que auxiliam a análise do
leitor da pesquisa.
No quadro a seguir, são apresentados os itens do projeto de pesquisa
em conexão com o relatório final da pesquisa.
Itens do projeto de pesquisa Itens do relatório final da pesquisa
Capa
Folha de rosto
Sumário
Escolha do tema Introdução
Delimitação do tema Objetivos
Justificativa
Revisão da literatura Fundamentação teórica
Formulação do problema
Enunciado da hipótese Hipótese

Definição operacional das variáveis Definição operacional das variáveis

Amostragem Amostragem

Instrumentos Instrumentos
Procedimentos Metodologia
Análise dos dados Análise dos dados
Discussão dos resultados Conclusão
Referências bibliográficas
Anexos
Elaboração de projeto de pesquisa
Os tópicos ou itens que devem constar da elaboração
de um projeto são apresentados a seguir:
• Título da pesquisa.
• Delimitação do assunto a ser estudado.
• Objetivos, colocando em evidência os resultados que
se pretendem alcançar com a pesquisa. Os objetivos
definem muitas vezes a natureza do trabalho, o tipo de
problema a ser selecionado, o material a ser coletado,
etc. Quanto à sua natureza, os objetivos podem ser
intrínsecos, quando se referem aos problemas que se
quer resolver, ou extrínsecos, relacionados, por
exemplo, a solicitação de interessados, trabalhos finais
de cursos de formação, produção de algo original, etc.
Os objetivos extrínsecos também podem ser definidos
como objetivos gerais e específicos:
- Objetivos gerais. Procura-se determinar com clareza
e objetividade, o propósito do pesquisador com a
realização da pesquisa.
- Objetivos específicos. Tem a finalidade de
aprofundar as intenções expressas nos objetivos gerais.
Ou seja, com que propósito o pesquisador se propõe a
realizar uma série de atividades, como por exemplo,
identificar novos aspectos, ou utilizar os conhecimentos
adquiridos para instrumentar a sua prática profissional,
etc.
• Justificativa, apresentando a análise da situação que
o projeto pretende modificar, bem como a importância
do tema para modificar condições atualmente
existentes, com indicação de como poderá fazer tais
modificações.
• Revisão da literatura.
• Formulação do problema.
• Hipótese, que é a tentativa de explicação do problema
colocado.
• Definição operacional das variáveis da hipótese.
• População e amostragem, indicando os critérios
usados para sua constituição.
• Instrumentos de pesquisa e a forma como
serão utilizados.
• Procedimentos para constituição ou não de
grupo de controle de variáveis e indicação da
maneira como serão conduzidos a coleta e
registro das informações.
• Análise dos dados. Nesta etapa deve ser feita
a comparação e confrontação dos dados para a
verificação ou rejeição da hipótese.
• Discussão dos resultados de forma a
interpretar os mesmos a partir dos dados
utilizados.
• Orçamento, identificando os diferentes tipos de
despesas necessárias para a execução do
projeto.
• Cronograma de atividades, indicando o
escalonamento no tempo de todas as fases e
tarefas de pesquisa.
• Conclusões sobre os resultados atingidos.
• Anexos.
• Bibliografia relacionada ao assunto da
pesquisa.
Pesquisa Piloto
Depois de elaborado o projeto de pesquisa, é
importante, antes de iniciar a etapa de coleta de dados,
elaborar um projeto piloto. A razão para a elaboração de
um projeto piloto está no fato que o mesmo permite
antecipar possíveis problemas, ou falhas de forma a
testar se o projeto poderá produzir os resultados
esperados.
Fazendo um paralelo com o setor industrial, por
exemplo, antes de uma indústria lançar um produto no
mercado, elabora protótipos, os quais são testados para
verificar se o produto final funcionará de acordo com as
condições baixo as quais foi projetado. Os protótipos
permitem então identificar possíveis falhas, de forma a
fazer corretivos necessários.
Pesquisa Piloto
Em um projeto de pesquisa, ocorre o mesmo. O projeto
piloto tem como função testar o instrumento de coleta
de dados. Questões como o tipo de amostragem
escolhido podem ser verificadas com ajuda de um
projeto piloto, permitindo verificar se o preparo da
amostra é adequado ou precisa ser modificado.
De forma geral, pode-se dizer que o projeto piloto
permite a obtenção de uma estimativa sobre os futuros
resultados, podendo inclusive alterar hipóteses,
modificar variáveis e a relação entre elas. Dessa forma
haverá maior segurança e precisão para a execução da
pesquisa.
Com o material exposto sobre o tema da pesquisa, é importante
refletir sobre a seguinte questão: Como saber se a pesquisa
que se pretende fazer já não existe?
As publicações existentes tornam-se essenciais para verificar-se
a existência ou não de trabalhos similares, evitando-se a
repetição.
O amplo conhecimento daquilo que está publicado aumenta
significativamente a capacidade de visão sobre o assunto a ser
abordado.
As referências existentes auxiliam na elaboração dos argumentos
a serem formulados para a defesa e complementação das novas
ideias propostas.
A comprovação da inexistência de publicações sobre o assunto
proposto justifica a relevância do novo tema.
Algumas possibilidades de consulta:
Patentes: Para a verificação da existência de patentes
o site do INPI deve ser consultado:
http://www.inpi.gov.br
Periódicos e bibliotecas:
Bases de dados:
Google - Acadêmico
Base de Dados DOAJ
Base de Dados REDALYC
Base de Dados LATINDEX
Scielo - Scientific Electronic Library
Portal Acesso Livre Periódicos - CAPES
Portal de Periódicos Livres CNEN-MCT/BRASIL
Algumas possibilidades de consulta:
Bases de teses e dissertações:
Banco de Teses da CAPES
Banco de Teses e Dissertações - USP
Banco de Teses e Dissertações - PPGEP/UFRGS
Banco de teses e dissertações da UFABC

Bibliotecas digitais:
Biblioteca - Domínio Publico
Biblioteca Digital - UNICAMP
Biblioteca Virtual FAPESP
Biblioteca Digital da OEI
Biblioteca - British Library
Biblioteca da UNESCO
Para terminar o assunto relacionado com
pesquisa, é importante mencionar a frase de
(Cervo, Bervian, Da silva, 2007).

“Todo pesquisador deve desenvolver a


capacidade de elaborar projetos de pesquisa
pelo menos para atender a seus interesses
pessoais ou do grupo em que está inserido”.
Parte II
Comunicação da Pesquisa
Comunicação da Pesquisa
Neste módulo será abordada a comunicação da
pesquisa. Ou seja, uma vez elaborada uma pesquisa,
deverá ser feito um relatório de pesquisa onde deverão
ser informados todos os detalhes relacionados, e os
resultados obtidos. Da mesma forma, para submeter um
projeto de pesquisa para a um órgão financiador, deverá
ser elaborado um documento de pesquisa bem
estruturado para sua respectiva avaliação.
Os aspectos relacionados com a estrutura desse tipo de
documentação serão abordados, de acordo com as
normas ABNT (associação Brasileira de Normas
Técnicas).
Comunicação da Pesquisa
De acordo com a nomenclatura da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a estrutura de
um trabalho acadêmico é dividida da forma ilustrada
no seguinte quadro (NBR no 14724 de 2005):

Elementos pré-textuais

Elementos textuais
Elementos pós-textuais

Estes elementos são descritos a seguir:


Observação: Detalhes específicos da Norma podem ser encontrados diretamente no site da ABNT
(Associação brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/,
Elementos pré-textuais
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Elementos textuais

Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)
Normas necessárias para a aplicação da ABNT NBR
14724:2005
ABNT NBR 10520:2002
ABNT NBR 12225:2004
ABNT NBR 6023:2002
ABNT NBR 6024:2003
ABNT NBR 6027:2003
ABNT NBR 6028:2003
ABNT NBR 6034:2004

Observação: O conjunto de normas supracitadas estão relacionadas com


a norma 14724 e portanto são necessárias para sua aplicação.
Elementos pré-textuais. São elementos que auxiliam
na elaboração do texto no relacionado com a
formatação e apresentação. Portanto, aspectos tais
como utilização de capas, impressão, margens,
diagramação, espaçamentos e numerações devem ser
observados para uma adequada apresentação do
projeto.
• Impressão. Os editores de texto têm disponíveis
uma ampla quantidade de fontes. Em muitos casos,
por exemplo, na apresentação de trabalhos
acadêmicos ou projetos, deve ser escolhido um tipo de
fonte que permita uma leitura clara do texto (por
exemplo a fonte ARIAL utilizada na escrita do texto
desta aula).
Alguns exemplos (os tamanhos das fontes (letras ou
caracteres) destes exemplos são apresentados em
tamanho de fonte no 28, porem o tamanho usual é o no
12):
Arial no 12: boa legibilidade.
Arial Narrow no 12: boa legibilidade.
Book Antiqua no 12: boa legibilidade.
Courier New no 12: boa legibilidade.
Tahoma no 12: boa legibilidade.
Times New Roman no 12: boa legibilidade.
Verdana no 12: boa legibilidade.
Dê preferência sempre ao tamanho de fonte no 12.
Ainda os seguintes procedimentos são importantes de
serem adotados (preservando a fonte utilizada no
texto que está sendo digitado):
- Para citações textuais (transcrição textual de outro
autor) use mesma fonte que tenha sido selecionada e
coloque o texto entre aspas “...”.
- Para títulos, use a forma negrito, no tamanho de
fonte no 14.
- Para subtítulos, use a forma negrito no tamanho da
fonte no 12.
- Para notas de rodapé utilize tamanho 10 da mesma
ou de outra fonte.
• Formato, margens e espaçamento.
Estes itens são importantes para a impressão visual
que o trabalho causa. Estes itens são ilustrados em
conexão com a norma, mas de forma gráfica, tal como
seria feito no momento da formatação de um
documento com um editor de texto (no caso deste
exemplo foi utilizado o word).
Formato, margens e espaçamento
-Configuração de página: Dê um click nos itens de menu: arquivo > configurar página

Marque as opções
como indicado

Na aba layout, nas opções:


Cabeçalho: marque 1,27 cm
Rodapé: marque 1,27 cm

Figura 1. Formatação de página


Formato, margens e espaçamento
- Para configurar espaços entre linhas, espaços entre parágrafos, e recuos: Dê um
click no menu: Formatar > Parágrafo

Marque as opções
como indicado

Figura 2. Margens e espaçamentos


Formato, margens e espaçamento
-Quebras de linhas e de páginas e Hifenização: Dê um click no menu (aba quebras
de linha e de página): Formatar > Parágrafo

Figura 3. Margens e espaçamentos


Importante:
• Para início de capítulos abra sempre uma nova página.
• As tabelas, quadros, gráficos e ilustrações devem estar
centralizados em relação à página.
• Não deve ser feita quebra de página no meio de ilustrações.

Numeração
A numeração visa dar a localização precisa de cada parte e
elemento no conjunto da obra. A numeração se aplica a cada um
dos elementos anteriormente mencionados:
• Parte pré-textual: Capa, folha de rosto, folhas de aprovação, de
dedicatória e de agradecimentos não são numeradas. Se houver
prefacio ou epígrafe, essas páginas são numeradas com
algarismos romanos sequencialmente.
• Parte textual: Numeração das páginas em algarismos
arábicos, começando na primeira página da introdução e
terminando na última página, antes dos apêndices e anexos, se
houver.
• Parte pós-textual: Recebe numeração em algarismos romanos,
sequencialmente.
• Aplicação da numeração: O número pode ser colocado na
parte superior ou inferior da página, situando-o à direita ou no
centro da página, mas nunca à esquerda.
• Capítulos recebem numeração em algarismos arábicos.
• Subtítulos. Adota-se numeração progressiva (ver figura 4).
• Seções e subseções. Quando houver adota-se numeração
progressiva.
• Lista de referências bibliográficas. É importante que a lista
seja ordenada alfabeticamente.
primária secundária terciária quaternária

1 1.1 1.1.1 1.1.1.1

2 2.1 2.1.1 2.1.1.1

3 3.1 3.1.1 3.1.1.1

4 4.1 4.1.1 4.1.1.1

Figura 4. Numeração progressiva

• Notas de rodapé. Recebem numeração em algarismos


arábicos sequencialmente. A numeração pode ser capítulo a
capítulo ou de forma contínua até o final do texto.
• Tabelas quadros e figuras. Cada tipo de elemento deve ser
numerado separadamente em algarismos arábicos e
sequencialmente.
• Sumário. A numeração indicativa da localização de cada parte
do trabalho, em algarismos arábicos, fica alinhada depois do
nome da parte, à margem direita da página, seqüencialmente.
Exemplo de sumário:
1.1 O projeto de pesquisa
1.1 Planejamento da pesquisa
1.1.2Delimitação do tema
1.1.3Justificativa do tema
1.1.4Elaboração do problema
1.1.5Elaboração das hipóteses
1.1.5.1 primeira hipótese
1.1.5.2 Segunda hipótese
1.1.6Objetivo geral
1.1.7Objetivo específico
1.1.8Metodologia de trabalho
1.1.9Definição dos termos da pesquisa
1.1.10 Bibliografia selecionada

Fonte: Tabela tomada do livro de Metodologia Científica de (Cervo, Bervian, Da Silva, 2007)
Estrutura de um Trabalho Acadêmico
A seguir é apresentada a informação relacionada com a
comunicação de trabalhos apresentada em congressos,
simpósios, sociedades científicas, teses, dissertações,
monografias, etc. A estrutura apresentada aqui está relacionada
com comunicação de trabalhos acadêmicos.
A estrutura do documento a ser elaborado é determinada por
normas da ABNT que visam à padronização de editoração de
textos impressos. Essa informação refere-se à comunicação
apresentada em congressos, simpósios, sociedades científicas,
teses, dissertações, monografias, etc.
Capa (obrigatório).
“Proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as
informações indispensáveis à sua identificação” (definição
tomada do próprio texto da norma). O modelo a seguir ilustra a
elaboração da capa.
Nome da Instituição
Nome da unidade de ensino
Nome do Departamento

Nome do autor

TÍTULO DO PROJETO

Cidade, ano de apresentação


Modelo de CAPA
Folha de ROSTO (obrigatório)
Primeira folha após a capa. Nesta folha é colocada a identificação
da natureza e finalidade do trabalho acadêmico. Observe-se que
o nome do autor deve ser colocado na parte superior, bem como
o título do trabalho.
Esta folha contêm também um quadro com as informações
básicas. Esse quadro deve ser colocado na margem direita da
página, a partir da metade da página. Abaixo deste quadro deve
ser colocado o nome do orientador do autor do trabalho, e na
parte inferior, o local e ano.
Autor da dissertação de mestrado

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO:


subtítulo da dissertação de mestrado

Dissertação de mestrado apresentada ao


Curso de Nome do Curso, para obtenção do
grau de mestre em Área de formação, sob
a orientação do(a) Prof.(a) Nome do
Orientador.

Cidade, ano de depósito

Modelo de folha de ROSTO


Ficha Catalográfica (obrigatório)
Essa ficha deve ficar no verso da folha de rosto. Passará a ser a
principal fonte de referência para localização, catalogação, e
classificação do trabalho em biblioteca ou durante consultas. É
constituída de um retângulo de 6 cm por 13 cm, centralizado na
página. Deve conter: nome do autor, começando pelo sobrenome,
título do trabalho, local e ano de conclusão, número de páginas,
indicação da natureza e finalidade do trabalho. Pode-se indicar
aqui palavras chave para efeito de consulta.
Cervo, Amado Luiz
Metodologia Científica / Amado Luiz Cervo; Pedro Alcino Bervian,
Roberto Da Silva – 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007

1. Ciência – Metodologia
2. Pesquisa – Metodologia I. Bervian, Pedro Alcino. IISilva roberto da. III
Título

Modelo de Ficha Catalográfica


Folha de Aprovação (obrigatório)
No caso de monografia, a folha de aprovação consiste apenas
em grafar o nome do professor orientador abaixo da metade da
página, deixando espaço para assinatura.
No caso de dissertação ou tese, a página também conterá o
nome completo dos componentes da banca examinadora com a
respectiva titulação acadêmica, abaixo do nome do orientador.
Folha de Dedicatória (opcional)
Página opcional para dedicatórias de caráter afetivo ou
homenagens, inclusive póstumas. Agradecimentos de caráter
profissional devem ficar na página seguinte.

Folha de Agradecimentos (opcional)


Nesta folha são feitos os agradecimentos, mas no sentido de crédito do que de
homenagem, às pessoas que efetivamente contribuíram para a elaboração do trabalho.
Nome do Autor do trabalho

TÍTULO DO TRABALHO

Monografia / dissertação / tese apresentada à(ao) (nome da instituição)


como pré-requisito para a obtenção do título acadêmico (ou conclusão de
curso de ...) de (bacharel ou licenciado, especialista, mestre ou doutor) em
(nome da área), sob orientação do (a) prof(a). Dr(a). (nome).

Banca Examinadora

Prof.(a) Dr(a). _______________________________


Nome da instituição de origem
Prof.(a) Dr(a). _______________________________
Nome da instituição de origem
Prof.(a) Dr(a). _______________________________
Nome da instituição de origem

Local e data de aprovação

Modelo de Ficha Catalográfica


Epígrafe (opcional)
“Elemento opcional colocado após os agradecimentos”. “Folha
onde o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de
autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho”.

Resumo (obrigatório)
“Contêm apresentação concisa dos pontos relevantes do texto,
fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das
conclusões do trabalho. O resumo é seguido logo abaixo pelas
palavras chaves (palavras representativas do trabalho)”.

Resumo em língua estrangeira (obrigatório)


“O resumo em língua estrangeira contêm as mesmas
características do resumo em língua vernácula (língua nativa),
digitado em folha separada”.
Lista de ilustrações (opcional)
“Deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado com seu nome específico,
acompanhado do respectivo número de página”.

Lista de tabelas (opcional)


“Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com
cada item (tabela) acompanhado do respectivo número de
página”.

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)


“Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguida das palavras ou expressões
correspondentes grafadas por extenso. A NBR que normatiza a
grafia de abreviaturas e siglas é a 10522 de outubro de 1988”.
Sumário (obrigatório)
“De acordo com a NBR 6027, de maio de 2003, o sumário
designa a enumeração das principais divisões, seções e outras
partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria
nele se sucede. Não se deve confundir o sumário com índice,
nem com lista,pois são coisas distintas. O sumário abrange todas
as partes do trabalho como listas de abreviaturas e ilustrações,
tabelas, índices, etc”. Exemplo:
SUMÁRIO
1 TÍTULO DO PRIMEIRO CAPÍTULO 2
1.1 SEÇÃO DO PRIMEIRO CAPÍTULO 2
1.1.1 Subseção do primeiro capítulo 2
1.1.1.1 Seção de subseção do primeiro capítulo 2
1.1.1.1.1 Subseção de subseção do primeiro capítulo 2
2 TÍTULO DO SEGUNDO CAPÍTULO 2
3 TÍTULO DO TERCEIRO CAPÍTULO 2
4 TÍTULO DO QUARTO CAPÍTULO 2
5 TÍTULO DO QUINTO CAPÍTULO 2
REFERÊNCIAS 2
ANEXO A – TÍTULO DO ANEXO A 2
Bibliografia
Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos,
Fundamentos de Metodologia Científica, 6ª Edição, 2005,
Editora Atlas.

Amado L. Cervo, Pedro A. Bervian, Roberto Da Silva,


Metodologia Científica, 6a edição, Prentice-Hall, 2007.

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