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Estabelecimentos que Produzem

Alimentos para Animais

O Responsável Técnico dos estabelecimentos que manipulam ingredientes


para a produção de alimentos e suplementos alimentares para animais,
quando no exercício de suas funções, deve:

a) conhecer os aspectos técnicos e legais a que estão sujeitas as indústrias


produtoras de alimentos para animais;

b) garantir a aquisição de matérias-primas de boa qualidade e de empresas


idôneas;

c) trabalhar em consonância com o Serviço Oficial de Fiscalização visando à


produção de alimento com qualidade;

d) orientar a formulação, preparação e balanceamento de concentrados,


rações, complexos vitamínicos e minerais;

e) garantir cumprimento dos memoriais descritivos de fabricação dos


produtos;

f) registrar e armazenar os dados relativos à produção;

g) estabelecer condições de higiene e de funcionamento dos equipamentos;

h) atentar para adoção de novas tecnologia de produção;

i) orientar e treinar os funcionários da empresa, ministrando-lhes


ensinamentos necessários à sua segurança e ao bom desempenho de suas
funções, especialmente práticas higiênico-sanitárias e manipulação de
produtos;

j) fazer cumprir todas as normas de segurança do trabalhador e certificar-se


de que todos os equipamentos estejam em plenas condições de uso e
disponíveis ao pessoal treinado para a sua utilização;

k) estar ciente dos programas de controle de qualidade dos produtos e das


normas de boas práticas de fabricação;

l) orientar e avaliar os testes de controle de qualidade realizados com os


produtos e com as matérias-primas, ficando, a seu critério, a aprovação ou
reprovação dos produtos para o uso a que se propõe;

m) assegurar os padrões das embalagens e do armazenamento para a


conservação do produto final;

n) adotar medidas preventivas e reparadoras aos possíveis danos ao meio


ambiente, provocados pela ação do estabelecimento;

o) estabelecer programa integrado de controle de pragas e roedores;

p) garantir que todas as informações para o uso correto do produto,


inclusive o seu prazo de validade, estejam especificadas na embalagem, de
forma clara, capaz de permitir o entendimento do consumidor, e

q) ter conhecimento da legislação a que está sujeito o estabelecimento,


quanto aos regulamentos e normas específicas, tais como:

Data de
Lei Descrição
Publicação
Dispõe sobre a inspeção e a fiscalização
Lei nº 6.198 26/12/1974 obrigatórias dos produtos destinados à
alimentação animal e dá outras providências.
Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá
Lei nº 8.078 11/09/1990
outras providências.
Regulamenta o direito à informação, assegurado
pela Lei n o 8.078, de 11 de setembro de 1990,
quanto aos alimentos e ingredientes alimentares
destinados ao consumo humano ou animal que
Decreto nº 4.680 24/04/2003
contenham ou sejam produzidos a partir de
organismos geneticamente modificados, sem
prejuízo do cumprimento das demais normas
aplicáveis.
Aprova o Regulamento da Lei nº 6.198, de 26
de dezembro de 1974, que dispõe sobre a
inspeção e a fiscalização obrigatórias dos
Decreto nº 6.296 11/12/2007 produtos destinados à alimentação animal, dá
nova redação aos arts. 25 e 56 do Anexo ao
Decreto nº 5.053, de 22 de abril de 2004, e dá
outras providências.
Estabelece que para novos registros de indústria
Portaria MAPA n°
07/01/1985 produtora de "farinha de ostras" serão exigidos
01
os seguintes equipamentos.
Data de
Lei Descrição
Publicação
Aprova os requisitos, critérios e prazos para
autorizar por meio de credenciamento as
pessoas jurídicas de direito público ou privado a
Instrução Normativa prestar ou executar serviços de classificação de
24/11/2011
MAPA nº 54 produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos
de valor econômico, com base nos Padrões
Oficiais de Classificação, na forma desta
Instrução Normativa.
Proíbe, em todo o Território Nacional, o uso de
Portaria MAPA n°
16/07/1997 qualquer fonte de proteína de ruminantes na
290
alimentação de ruminantes.
Estabelece os critérios necessários para o
credenciamento de Instituições Supervisoras
para execução da coleta de amostras de farelo
Portaria MAPA/
26/05/1999 de polpa cítrica, cal, rocha calcária e outras
SDR nº 39
matérias primas utilizadas na produção do
farelo de polpa cítrica e da cal de uso na
alimentação animal.
Instrução Normativa Aprova as normas para importação de material
15/12/1998
MAPA nº 01 destinado à pesquisa científica.
Determina que todos os estabelecimentos
Instrução Normativa fabricantes de farelo de polpa cítrica destinado à
18/05/1999
MAPA SDR nº 08 alimentação animal estejam devidamente
registrados no MAPA.
Dispõe sobre a proibição de importação,
produção, comercialização e uso de substâncias
naturais ou artificiais, com atividade
Instrução Normativa anabolizante, ou mesmo outras dotadas dessa
27/04/2001
MAPA n° 10 atividade, mas desprovidas de caráter hormonal,
para fins de crescimento e ganho de peso em
bovino de abate e revoga a Portaria nº. 51, de 24
de maio de 1991.
Institui o programa de monitoramento da
Instrução Normativa
11/09/2001 incidência de dioxinas/furanos no farelo de
MAPA/SARC n° 09
polpa cítrica de uso na alimentação animal.
Aprova as diretrizes técnicas para registro de
Instrução Normativa estabelecimentos processadores de cal e de
20/03/2003
MAPA/SARC nº 05 farelo de polpa cítrica destinados à alimentação
animal.
Proibir a fabricação, a manipulação, o
fracionamento, a comercialização, a importação
Instrução Normativa
27/06/2003 e o uso dos princípios ativos cloranfenicol e
MAPA n° 09
nitrofuranos e os produtos que contenham estes
princípios ativos.
Instrução Normativa 18/06/2004 Proibir a administração, por qualquer meio, na
MAPA nº 17 alimentação e produção de aves, de substâncias
com efeitos tireostáticos, androgênicos,
Data de
Lei Descrição
Publicação
estrogênicos ou gestagênicos, bem como de
substâncias ß-agonistas, com a finalidade de
estimular o crescimento e a eficiência alimentar.
Proibir a fabricação, a importação, a
comercialização e o uso da substância química
Instrução Normativa
24/11/2004 denominada Olaquindox, como aditivo
MAPA n° 11
promotor de crescimento em animais produtores
de alimentos.
Aprova o regulamento técnico sobre fixação de
Instrução Normativa
30/11/2004 parâmetros e das características mínimas dos
MAPA nº 12
suplementos destinados a bovinos.
Aprova o Regulamento Técnico sobre Aditivos
para Produtos Destinados à Alimentação
Instrução Normativa Animal, segundo as boas práticas de fabricação,
30/11/2004
MAPA nº 13 contendo os procedimentos sobre avaliação da
segurança de uso, registro e comercialização,
constante dos anexos desta instrução normativa.
Aprova o Regulamento Técnico da Inspeção
Higiênico Sanitária e Tecnológica do
Instrução Normativa
28/05/2008 Processamento de Resíduos de Animais e o
MAPA nº 34
Modelo de Documento de Transporte de
Resíduos Animais.
Instrução Normativa Estabelece categoria de risco para Encefalopatia
15/09/2008
MAPA nº 49 Espongiforme Bovina – EEB.
Instrução Normativa Regulamenta o registro dos estabelecimentos e
26/05/2009
MAPA nº 15 dos produtos destinados à alimentação animal.
Estabelece critérios e procedimentos para o
registro de produtos, para rotulagem e
Instrução Normativa
05/08/2009 propaganda e para isenção da obrigatoriedade
MAPA nº 30
de registro de produtos destinados à
alimentação de animais de companhia.
Estabelece, na forma desta Instrução
Normativa, os procedimentos para a importação
Instrução Normativa de produtos destinados à alimentação animal e a
14/09/2010
MAPA nº 29 uso veterinário, visando garantir a segurança e a
rastreabilidade na sua comercialização no
Brasil.
Estabelece os critérios e os procedimentos para
Instrução Normativa a fabricação, fracionamento, importação e
16/12/2010
MAPA nº 42 comercialização dos produtos isentos de
registro de que trata esta Instrução Normativa.
Os certificados sanitários destinados ao trânsito
Instrução interestadual do produto destinado à
MAPA/DNAGRO 16/07/1974 alimentação animal serão assinados pelo técnico
nº 03 responsável ou credenciado pelo
estabelecimento produtor.
Instrução de 04/08/1976 Os moinhos de trigo produtores de farelos
Data de
Lei Descrição
Publicação
utilizados na alimentação animal, ficam
Serviço/ DIFISA nº
dispensados, para efeito de registro na Divisão
01
de Fiscalização de Alimentos para Animais.
Credenciamento de técnico para assinatura de
Instrução
10/01/1977 certificado sanitário-ingrediente de origem
DINAGRO nº 03
vegetal.
Estabelecimento do teor máximo de toxina em
Instrução DIFISA nº
28/03/1984 farelos susceptíveis ao ataque de
01
microrganismos toxinogênicos.
Instrução DIFISA nº Estabelece teor máximo de areia para farinha de
08/02/1985
01 ostras.
Instrução de Serviço Registro de estabelecimentos importadores e
21/07/1987
DIFISA nº 01 produtos importados.
Instrução DIFISA nº Registro de rótulos e aprovação de produtos
10/12/1987
03 para alimentação animal.
Instrução DIFISA nº
10/12/1987 Regulamentação para distribuidores exclusivos.
02
Instrução de Serviço Registro e renovação de registro de produtos
13/09/1988
DIFISA n° 01 para estabelecimentos “filiais”.
Proibição da utilização de prefixos com sentido
Instrução de Serviço de superioridade, tais como: extra, super, hiper
02/05/1990
DIFISA nº 01 etc, na identificação do nome de produtos
destinados à Alimentação Animal.
Dispões sobre milho destinado para consumo
Instrução de Serviço animal atendido as características da Portaria 07
21/03/1991
SNA nº 01 de 09.11.88, item 27.1. obtido através de
moagem do grão.
Instrução de Serviço Define procedimentos relativos ao registro de
02/08/1994
MAPA nº 02 vitaminas A, D e E.
Define procedimentos relativos a identificação
Instrução de Serviço
10/04/1996 de produtos importados para uso na alimentação
MAPA nº 01
animal.
Padroniza os procedimentos de fiscalização,
referentes às substâncias medicamentosas -
penicilinas, tetraciclinas, sulfonamidas
Ofício Circular
01/09/2003 sistêmicas, arsenicais (ácido 3-nitro e ácido
MAPA nº 06
arsanílico) e antimoniais proibidas para uso na
alimentação animal como promotores de
crescimento. (MAPA)

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