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MANUAL DE CONDUTA BOPE

FEITO POR TEN.CEL TIRINGA TRALHA

1BP-BOPE DA CIDADE VIDIGAL RJ


PRIMEIRAMENTE TEMOS QUE ENTENDER DO QUE SE
TRATA A BOPE: "O Batalhão de Operações Especiais, mais conhecido como
BOPE, é uma tropa de elite da polícia, treinada especialmente para o combate em
diversas situações e para o resgate de reféns, está presente em alguns estados
brasileiros.
O BOPE do Estado do Rio de Janeiro foi criado em 1978, inicialmente chamado de
Núcleo da Companhia de Operações Especiais, funcionava nas instituições do
CFAP."

ONDE O BOPE ATUA NA CIDADE VIDIGAL?


O Bope atua em situações de código 5, quando as outras guarnições não
conseguem resolver o ocorrido. Além disso o Bope atua contra sequestro, assaltos
ao banco central, invasão na usina de nióbio entre outras ações da cidade.

SUBDIVISÕES DO BOPE
GAP(GRUPO DE ATIRADORES DE PRECISÃO)

O GAP é responsável por neutralizar ameaças à distância, com precisão e


segurança, sua função é coletar informações, reconhecimento de área e atiradores
de alta precisao.*

UIT (Unidade de Intervenção Tática )

A Unidade de Intervenção Tática (UIT) é um grupo altamente especializado em


gerenciamento de crises que atua em situações de alto risco, como sequestros,
rebeliões em presídios, entre outras. No Brasil, a UIT é uma unidade do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (BOPE), que é uma tropa de elite da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro.

GRR (GRUPO DE RESGATE E RETOMADA)

O Grupo de Resgate e Retomada (GRR) é uma unidade altamente especializada


em gerenciamento de crises que atua em situações que exigem um deslocamento
rápido. por exemplo QRR de código 5 ou perseguições em áreas de provável QRR
inimigo.

COMO FAÇO PARA ENTRAR NO BOPE?


Depois de recrutamento ser iniciado, basta ir até a DP do Bope próxima ao posto
china, logo depois é só se apresentar para o recrutador e ele fara o alinhamento

ATENÇÃO: IR SEM MAQUIAGEM, SEM TATUAGEM E CARECA

QUAIS CONDUTAS TENHO QUE TER AO ENTRAR NO


BOPE?

1- MAXÍMO RESPEITO A QUALQUER COMPANHEIRO DE FARDA SEJA


SUPERIOR OU INFERIOR À SUA PATENTE.

2- PROIBIDO QUALQUER TIPO DE CORRUPÇÃO

3- QUALQUER TIPO DE” ZARALHO” SEJA NA DP OU NA RADIO RESULTARA


EM EXONERAÇÃO.

4- O OFICIAL DEVE UTILIZAR O FARDAMENTO PADRÃO DISPONIBILIZADO NO


EMAIL DA BOPE, PROIBIDO ALTERAR

5- RECRUTAS SO PODEM PATRULHAR COM PELO MENOS 1 SUPERIOR COM


TODOS OS CURSOS BÁSICOS

6- QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRA COM TASER NA DP SERA RESULTADO


EM ADVERTENCIA

7- PROIBIDO ABANDONAR UMA OCORRÊNCIA PARA ATENDER A OUTRA:


EXCETO QRR DE CÓDIGO 5

8- PROIBIDO MAQUIAGENS QUE CUBRAM TODO O ROSTO (TODAS AS


PATENTES, EXECTO SE TIVER A TAG STREAMER NA CIDADE)

9- RECRUTAS DEVEM ANDAR COM O CABELO CURTO

10- - PROIBIDO OFICIAIS COM FICHA SUJA, OFICIAIS QUE COMETEREM


CRIME FORA DE SERVIÇO SERÃO EXONERADOS.

11-PROIBIDO UTILIZAR VIATURAS QUE NÃO CONDIZEM COM SUA PATENTE


OU SUBDIVISÃO

LEMBREM-SE O RESPEITO É PRIMORDIAL

ASSUNTOS A SEREM ESTUDADOS!


MODULAÇÃO
É obrigatório o uso da rádio 205

O código Q é utilizado para manter uma comunicação limpa e rápida, seu


conhecimento é obrigatório, lembrando que tem situações em que o código pode ser
utilizado no /PD, abaixo veremos todos os códigos e suas utilidades

NIV

CÓDIGOS DE PATRULHA
OS CODIGOS DE 0 A 6 SERVEM PARA DIVIDIR O GRAU DE ITENSIDADE DA
SITUAÇÃO NO PATRULHAMENTO, ELES AJUDAM O PÓLICIAL A SE
ENCONTRAR NO TIPO DA SITUAÇÃO DO OCORRIDO, ABAIXO VEREMOS
TODOS OS CÓDIGOS E PARA QUE ELES SERVEM.

REVISTA NO SEXO OPOSTO


é extremamente proibido a revista no sexo oposto, caso preciso fazer a revista
chamar um oficial do mesmo sexo do abordado no rádio ou no /pd

Caso não tenha o mesmo gênero para realizar a revista deve-se realizar o
procedimento da caixa, Ir até a VTR digitar /caixa, Ir até a pessoa e pedir para
ela colocar seus itens na caixa, após ela simular que está colocando os itens
digitar /revistar.
HIERARQUIA BOPE
É de extrema importância sabermos quem são os nossos superiores, seja para
resolver algum problema ou sanar algumas dúvidas, abaixo está o modelo
hierárquico BOPE

OFICIAIS DE COMANDO

COMANDANTE GERAL
SUB-COMANDANTE GERAL

OFICIAIS SUPERIORES

CEL (CORONEL)
TEN-CEL (TENENTE CORONEL)
MAJOR

OFICIAIS INTERMEDIARIOS

CAPITÃO

OFICIAIS SUBALTERNOS

1º TENENTE
2º TENENTE
ASPIRANTE A OFICIAL

PRAÇAS GRADUADOS PRAÇAS


SUB-TENENTE CABO E SOLDADO
1º SARGENTO
2º SARGENTO
3º SARGENTO
UPF ( USO DE PROGRESSÃO DA FORÇA)

NIVEL 1 (PRESENÇA POLICIAL)


● No primeiro nível, apenas a presença de um oficial uniformizado já pode ser
suficiente para prevenir um crime, ou evitar ações de pessoas mal intencionadas .

NÍVEL 2 (VERBALIZAÇÃO)
● É a habilidade do oficial de se comunicar para resolver o conflito. Este nível de
força deve ser utilizado em conjunto com todos os outros níveis. O objetivo da
verbalização é a redução do uso da força e o controle do suspeito. Procure manter a
calma, não use palavrões e jamais entre em discussão

NÍVEL 3 (CONTROLE DE CONTATO)


● Quando as possibilidades de verbalização se esgotarem, o oficial pode vir a usar
suas habilidades de contato físico para controlar a situação. Neste nível utiliza-se
apenas técnicas de imobilização e condução, por isso também é chamado de
controle de mãos livres.

NÍVEL 4 (TÉCNICAS DE SUBMISSÃO )


● Neste nível podem ser utilizadas técnicas de mãos livres adequadas e agentes
químicos, suficientes para superar a resistência do suspeito. O oficial deve sempre
ficar atento a comportamentos mais agressivos, para empregar níveis superiores de
força se necessário.

NÍVEL 5: TÁTICAS DEFENSIVAS NÃO LETAIS

● Para ganhar e manter o controle do indivíduo, após esgotadas todas as tentativas


do níveis anteriores, o oficial pode fazer uso de métodos não letais. Gases fortes,
forçamento de articulações, equipamento de impacto, e até mesmo armas de fogo,
desde que sem disparo com intenção letal, podem ser utilizados

NÍVEL 6: FORÇA LETAL


● Para utilizar o último nível, deve-se respeitar o Triângulo da Força Letal, modelo
de tomada de decisão para que se permaneça dentro da legalidade.
CÓDIGOS DE ABORDAGEM
Antes de iniciarmos qualquer tipo de abordagem devemos identificar o nível
da abordagem, para logo em seguida comunicar a central pela rádio

BAIXO NÍVEL CÓD. 1: É a abordagem que acontece no dia-dia policial, geralmente


em virtude de uma quebra de lei de trânsito, ou seja não é necessário QRR e
nenhum tipo de armamento em mãos, não pede para o civil descer do veículo e
sempre é pacífico tentando explorar muito o interrogatório

MÉDIO NÍVEL CÓD. 2: É a abordagem que oferece risco aos oficiais ou a civis,
geralmente em virtude de indivíduos mascarados, tráfico de drogas ou perseguições

ALTO NÍVEL CÓD. 3: É a abordagem que oferece riscos à vida do oficial ou civis,
como suspeito confirmado, quando se confirma um ato criminoso. (FLAGRANTE
DELITO

ACOMPANHAMENTO
Em cada acompanhamento existe um limite de viaturas a serem mobilizadas.
Consideramos 1 unidade as viaturas sobre 4 rodas ou unidades aéreas. .Cada
viatura terá sua função, vamos tratar mais sobre o posicionamento e função de cada
uma delas agora.

PRIMÁRIA: É a viatura responsável pelo acompanhamento. O P2 desta viatura


deverá realizar modulação constante, atualizando em determinada cadência a
situação do acompanhamento, bem como atualizar o QTH na rede. É desta viatura
então que saem os comandos e orientações para as demais viaturas envolvidas no
acompanhamento
SECUNDÁRIA: A secundária tem como objetivo dar suporte à viatura primária, bem
como assumir o posto de liderança caso algo grave aconteça à VTR primária e ela
tenha que dar QTA do acompanhamento

● TERCIÁRIA: A viatura terciária tem um objetivo mais tático. Ela é responsável


realizar bloqueios em becos caso necessário. Também é responsável por
interceptações, e tentar induzir o acompanhado ao erro.

QUARTA QSV GAP: a gap é responsável pelo reconhecimento aéreo da área e tem
a prioridade de modulação na rádio.

FUNÇÃO DO OFICIAL NA QSV


P1: É responsável por conduzir e guardar a VTR, ele também cuida dos níveis de
sirene durante uma abordagem ou perseguição, durante a abordagem sua função é
ficar ao lado da porta para caso o meliante fuja ele possa estar tomando uma
precaução diante da situação. Caso não tenha P3 na guarnição, o P1 assume o
papel de garantir a segurança do P2 cuidando do perímetro. •

• P2: É responsável pela comunicação com a Central via rádio e com os suspeitos
durante uma abordagem, geralmente é o membro de maior patente e sua função é
abordar, revistar e prender o indivíduo caso necessário. Também é responsável
pelo GPS da VTR.

• P3: Auxilia o P2 nas abordagens e é responsável por fazer o perímetro do local


para que a guarnição fique sob segurança, afastando também os civis de perto do
local se necessário

P4: É o indivíduo que estava sendo abordado e foi constatado que cometeu algum
crime previsto na legislação. 1 - Indivíduo que está sendo conduzido a DP para ser
preso.

ATENÇÃO NUNCA SAIR 4 BOPES NA MESMA VTR


MODULAÇÃO NO ACOMPANHAMENTO
Depois de realizada a abordagem inicial, o cidadão resistir à ordem do oficial e dar
sinal de fuga, o P1 deverá ligar os sinais luminosos e sonoros da viatura para indicar
ao cidadão que será iniciado o processo de acompanhamento. No mesmo instante,
o P2 deverá modular à Central formalizando o acompanhamento e solicitando o
devido apoio. Siga exemplos de modulação

Ex 1: “QAP Central, QSV Convencional iniciando o acompanhamento à um AudiRS7


verde, QRU de venda de drogas próximo ao China. Necessito de apoio no meu
QTH. Vaga para duas QSV.”
Ex 2: “QAP Central, QSV Convencional iniciando o acompanhamento de um Skyline
Amarelo que está se evadindo de uma QRU de caixa registradora no China a QTI
da praça. Solicito apoio de GAP ou GRR no meu QTH.”

ATENÇÃO

Durante um acompanhamento deve-se manter distância de pelo menos dois


veículos entre a viatura e o veículo sendo acompanhado com a finalidade de evitar
colisões e diminuir a probabilidade de estar perdendo o acompanhado em questão
de vista em uma curva rápida ou em becos.

CÓDIGO 3
Entende-se como código 3 durante um acompanhamento o ato de abrir fogo contra
o pneu e a lataria do veículo acompanhado e/ou a utilização do taser no indivíduo.
Antes de liberar o código 3 deverá ser feita uma análise da situação para não
cometer erros, estes passíveis de advertência. Os critérios para o “código 3
liberado”, são

• Quando o cidadão capotar, rampar ou perder dois pneus; Abrir fogo contra
pneus, lataria do veículo e/ou taser no indivíduo.

Quando o indivíduo passar rádio; Abrir fogo contra pneus, lataria do veículo e/ou
taser no indivíduo

Quando o indivíduo cair do veículo e tentar retornar ao acompanhamento;


Taser no indivíduo, abrir fogo contra pneus e lataria do veículo.

Quando o acompanhamento exceder 5 MINUTOS; Abrir fogo contra pneus, lataria


do veículo e/ou taser no indivíduo.
COMO PRENDER
Mesmo que o crime seja o mais bárbaro possível, mantenha o respeito e a conduta
durante o encaminhamento do indivíduo até a DP, jamais o agrida fisicamente e
verbalmente, lembre-se que mesmo sendo criminoso ele também é cidadão e terá
todos os direitos como qualquer outro preso. Mantenha a calma e tenha pulso firme!
Sempre numa situação controlada durante o trajeto para DP, o indivíduo pode
cooperar, facilitando o lado dele e do policial .

1 -Assim que for dada a voz de prisão deve-se aplicar a Lei de Miranda no indivíduo:
"Você está preso; você tem o direito de permanecer calado e tudo que disser pode e
será usado contra você no tribunal. Você terá direito a uma ligação e a um
advogado quando chegar na DP. Você entende seus direitos cidadão? (fale também
o motivo pelo qual o mesmo está sendo preso)

2º Coloque o indivíduo na VTR e conduza até a DP e nunca retire a algema do


mesmo;

3● Permitir que um advogado atue e dê 5 minutos para que o suspeito entre em


contato com o advogado (Se eles falharem RP, lhes é negado o direito a um
advogado)

4 ● Se o advogado não chegar em até 10 minutos, avance para o procedimento de


cadeia e colocá-los na cadeia para a hora correta. (Você pode fazer reduções de
acordo com a tabela de código penal e o tempo de prisão também deve ser
referente a tabela de código penal, não mais do que isso)

5 ● Use “insert” para retirar os itens ilegais do suspeito

CÓDIGO DE ÉTICA POLICIAL


Como prescrito por lei, cada oficial jurara manter este juramento

“Como oficial de polícia”, meu dever fundamental é servir a comunidade


salvaguarda vidas e propriedades; proteger os inocentes contra o engano; os fracos
contra a opressão ou intimidação e paz contra a violência, ou desordem; e respeitar
os direitos constitucionais de todos à liberdade, igualdade e justiça.

2- Mantendo minha vida partícula imaculada como exemplo para todos e me


comportarei de uma maneira que não traga descrédito para mim ou para minha
agência. Mantenho a corajosa calma diante do perigo, desprezo ou escárnio;
desenvolver auto controle; e estar constantemente atento ao bem estar dos outros.

3- Honesto em pensamento e ação em minha vida pessoal e oficial, serei exemplar


em obedecer à lei e ao regulamento de meu departamento. Tudo o que eu vejo ou
ouço de uma natureza confidencial ou que me é confiado e minha capacidade oficial
será mantido em segredo a menos que a revelação seja necessária no desempenho
do meu dever.

4- Eu nunca vou agir oficialmente ou permitir que sentimentos pessoais,


preconceitos, crenças políticas, aspirações, animosidades ou amizades influenciem
minhas decisões. Sem nenhum compromisso com o crime, aplicarei a lei de maneira
cortês e apropriada sem medo de favor, malícia ou má vontade, nunca empregando
força ou violência desnecessárias.

5- Reconheço o distintivo do meu escritório como um símbolo de fé pública, e


aceito-o com uma confiança pública e mantida, contanto que eu seja fiel à ética do
serviço policial. Jamais me envolverei em atos de corrupção ou suborno, nem irei
tolerar tais atos por outros policiais. Eu irei cooperar com todas as agências
legalmente autorizadas e seus representantes na busca da justiça.

6- Sei que sou responsável pelo meu próprio padrão de desempenho profissional e
aproveito todas as oportunidades razoáveis para melhorar e aumentar meu nível de
conhecimento e competência. Eu me esforçarei constantemente para alcançar
esses objetivos e ideais, dedicando-me diante de Deus à minha profissão escolhida
na aplicação da Lei.”

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