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44984-06 – Circuitos Elétricos B

Revisão

1 – Relações de triângulo

1.1 – Triângulo qualquer

Para o triângulo qualquer da Figura 1, são válidas as seguintes relações:

a b c
= =
sen A sen B sen C
a 2 = b 2 + c 2 − 2bc cos A
A + B + C = 180 o
C
A B

a C C
b

B A B A
c

Figura 1 – Triângulo qualquer.

1.2 – Triângulo retângulo

Para o triângulo retângulo da Figura 2, são válidas as seguintes relações:

b
sen α =
a
c
cosα =
a
b
tan α =
c

a
b

α
c

Figura 2 – Triângulo retângulo.

1.3 – Triângulo inscrito em uma semicircunferência

Todo triângulo inscrito em uma semicircunferência é um triângulo retângulo, conforme mostra a Figura 3.
Observar que o raio da semicircunferência corresponde aos lados de dois triângulos isósceles que constituem
o triângulo maior inscrito na semicircunferência.

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B A
a
b

B A

c
Figura 3 – Triângulo retângulo inscrito em uma semicircunferência.

Da relação do triângulo:

B + (B + A) + A = 180 o
2 A + 2 B = 180 o
A + B = 90 o e A+ B = C

portanto C é um ângulo reto e o triângulo inscrito é retângulo.

2 – Números complexos

2.1 – Forma retangular

Seja z = x + jy , onde:
x = Re(z ) é a parte real de z e
y = Im( z ) é a parte imaginária de z.
O complexo conjugado de z é dado por z * = x − jy . Graficamente, os números complexos podem ser
representados no plano complexo no qual as abcissas correspondem à parte real, Re(z ) , e as ordenadas à
parte imaginária, Im(z ) , conforme ilustra a Figura 4.

Im(z )
z = x + jy
y

x
Re(z )

–y z * = x − jy

Figura 4 – Plano complexo.

Para z1 = x1 + jy1 e z 2 = x 2 + jy 2 , são válidas as seguintes relações:

z1 = z 2 ⇔ x1 = x 2 e y1 = y 2
z1 + z 2 = (x1 + x 2 ) + j ( y1 + y 2 )
z1 − z 2 = ( x1 − x 2 ) + j ( y1 − y 2 )
z1 z 2 = (x1 + jy1 )(x 2 + jy 2 ) = (x1 x 2 − y1 y 2 ) + j (x1 y 2 + x 2 y1 )

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*
z2
647 4
8
z1 (x1 + jy1 ) ( x 2 − jy 2 )  x1 x 2 + y1 y 2  x y −x y 
= = + j  2 21 12 2 
z 2 (x 2 + jy 2 ) ( x 2 − jy 2 )  x 22 + y 22   x2 + y 2 

2.2 – Forma Polar

Na forma polar o número complexo z = x + jy é dado por z = z e jθ = z θ , onde:

z = x 2 + y 2 é o valor absoluto (módulo) de z e


 y
θ = tan −1   é o argumento (ângulo) de z.
 x

O complexo conjugado de z é dado por z * = z e − jθ = z − θ . Os números complexos na forma polar


também podem ser representados no plano complexo, conforme ilustra a Figura 5.

Im(z )

z sen θ z = z e jθ

θ
–θ
z cosθ Re(z )

− z sen θ z * = z e − jθ

Figura 5 – Forma polar dos números complexos.

Pela identidade de Euler, tem-se:


e jθ = cosθ + j sen θ
e − jθ = cosθ − j sen θ
logo:
z = z e jθ = z (cosθ + j sen θ ) = z cosθ + j z sen θ
sendo:

Re( z ) = z cosθ a parte real de z e


Im(z ) = z sen θ a parte imaginária de z.

Para z1 = z1 θ 1 e z 2 = z 2 θ 2 são válidas as seguintes relações:

z1 = z 2 ⇔ z1 = z 2 e θ 1 = θ 2
z1 z 2 = z1 e jθ1
z 2 e jθ 2 = z1 z 2 e j (θ1 +θ 2 ) = z1 z 2 θ 1 + θ 2
z1 z1 e jθ1 z1 j (θ1 −θ 2 ) z1
= jθ 2
= e = θ1 − θ 2
z2 z2 e z2 z2

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3 – Funções senoidais

3.1 – Definições

Qualquer função do tipo senoidal pode ser representada pela função

g (t ) = G cos(ωt + φ )

através da escolha dos valores adequados para:

G – valor máximo (amplitude);



ω = 2πf = – velocidade angular [rad/s];
T
f – freqüência [Hz];
T – período [s];
φ – ângulo de fase [rad].

A Figura 6 apresenta o gráfico de uma função senoidal genérica, indicando os valores de G e φ.


G g(t)

−φ ωt
[rad]

-G

Figura 6 – Função tipo senoidal.

Observar que quando o ângulo de fase φ é igual a −π 2 , a função cosseno transforma-se em um seno,
conforme mostra a Figura 7, ou seja, são válidas as seguintes relações:
 π  π
cos ωt = sen ωt +  sen ωt = cos ωt − 
 2  2
cos
sen

π/2 ω t [rad]

Figura 7 – Relação entre as funções seno e cosseno.

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3.2 – Defasagem

Define-se como defasagem a diferença entre os ângulos de fases de duas funções do tipo senoidal de mesma
φ2
 67 8
 
velocidade angular ω. Sendo g1 t = G1 cos ωt + φ1 e g 2 t = G2 cos ωt + φ1 − α  , a defasagem entre g1 (t )
( ) ( ) ( )
 
 
e g 2 (t ) é dada por φ1 − φ 2 = φ1 − (φ1 − α ) = α , conforme ilustra a Figura 8.
g1(t) g2(t)

α
ω t [rad]

Figura 8 – Defasagem entre duas funções senoidais.

Assim, pode-se dizer que:

g1 (t ) está adiantada em relação à g 2 (t ) do ângulo α e


g 2 (t ) está atrasada em relação à g1 (t ) do ângulo α.

4 – Resposta completa de um circuito RLC série

Nesta seção será obtida a resposta completa de um circuito linear excitado por uma fonte senoidal de
freqüência e amplitudes fixas. Seja o circuito RLC série com energia armazenada apresentado na Figura 9.
R C
i(t)

t=0 + vC(0) –
+
L
v(t ) = Vm sen ωt

Figura 9 – Circuito RLC série com energia armazenada

A equação de malha deste circuito é dada por:


L4
R
644 47 C 44 48 6 47 8
} t d
v(t ) = Ri(t ) + vC (0) + C1 i (τ )dτ + L i(t )
∫ (1)
0 dt

Sabe-se que a corrente no circuito é formada por duas parcelas:

i (t ) = in (t ) + i f (t ) (2)

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• Uma depende dos elementos do circuito e da energia armazenada neles previamente e é denominada
resposta natural, in (t ) ;
• Outra relaciona-se com o que é imposto pelas fontes atuantes e é denominada resposta forçada, i f (t ) .

4.1 – Determinação da resposta natural (regime transitório)

Neste caso, i (t ) = in (t ) e considera-se que v(t ) = 0 . A expressão (1) simplifica-se para:


L4
R8 644 47C 444 8 6 47 8
67 t d
0 = Rin (t ) + vC (0 ) + C1 in (τ )dτ + L in (t )
∫ (3)
0 dt

Derivando (3) em relação ao tempo e reordenando, chega-se à seguinte equação diferencial:


d2 d
L 2 in (t ) + R in (t ) + C1 in (t ) = 0
dt dt

d
Utilizando o operador D =
dt
LD 2 in (t ) + RDin (t ) + C1 in (t ) = 0
(LD 2
)
+ RD + C1 in (t ) = 0
( )
Para esta igualdade ser válida, LD 2 + RD + C1 precisa ser nulo uma vez que supõe-se in (t ) ≠ 0 , ou seja:
2
LD + RD + C1 = 0
ou
La 2 + Ra + C1 = 0
A expressão anterior é denominada equação característica da equação diferencial
d2 d
L 2 in (t ) + R in (t ) + C1 in (t ) = 0 e suas raízes, dadas por,
dt dt
− R ± R 2 − 4L 2
C −R  R  1
a= = ±   −
2L 2L  2L  LC
2
−R  R  1
s1 = +   −
2L 2
 L LC
2
−R  R  1
s2 = −   −
2L  2L  LC

determinam o tipo de resposta que o circuito irá apresentar. Se s1 ≠ s 2 a resposta do circuito pode ser:
• Subamortecida, se s1 = σ + jω = s 2* . Neste caso a corrente será dada pela seguinte expressão:
in (t ) = eσt ( A1 cos ωt + A2 sen ωt )

• Superamortecida, se s1 e s 2 são reais e distintas. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
in (t ) = A1e s1t + A2 e s2t
Se s1 = s 2 a resposta do circuito é criticamente amortecida. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
in (t ) = ( A1t + A2 )e s1t

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4.2 – Determinação da resposta forçada (regime permanente)

Como o circuito é linear, invariante com o tempo e está sendo excitado por uma fonte senoidal,
v(t ) = Vm sen ωt , o regime permanente de todas as correntes (e tensões) também será senoidal com a mesma
velocidade angular ω da fonte, ou seja, pode ser expresso pela seguinte equação:

i f (t ) = A3 cos ωt + A4 sen ωt (4)

cujas derivadas são:


d
i f (t ) = −ωA3 sen ωt + ωA4 cos ωt = ω (− A3 sen ωt + A4 cos ωt ) (5)
dt
d2
2 f
i (t ) = −ω 2 A3 cos ωt − ω 2 A4 sen ωt = ω 2 (− A3 cos ωt − A4 sen ωt ) (6)
dt

Derivando (1) em relação ao tempo e considerando i (t ) = i f (t ) , chega-se a:


d2 d d
L i (t ) + R i f (t ) + C1 i f (t ) = v(t )
2 f
(7)
dt dt dt
com
d d
v(t ) = Vm sen ωt = ωVm cos ωt
dt dt

Logo,
(6 ) (5 ) (4 )
64444 47 44444 8 644447 44448 1 6444 47 44448
Lω (− A3 cos ωt − A4 sen ωt ) + Rω (− A3 sen ωt + A4 cos ωt ) + ( A3 cos ωt + A4 sen ωt ) = ωVm cos ωt
2
(8)
C

Dividindo por ω e agrupando os termos semelhantes, chega-se a:


 1   1 
 − ωLA3 + RA4 + A3  cos ωt +  − ωLA4 − RA3 + A4  sen ωt = Vm cos ωt
14444244 ω4
C 
43 14444244 ω4
C 
43
= Fm =0

Resulta no seguinte sistema de equações:


 1  (9)
 ωC − ωL  A3 + RA4 = Vm
 

− RA3 +  1 − ωL  A4 = 0
  ωC  (10)
1
− ωL
A3 = ωC A4 (11)
R

cuja solução pode ser obtida por substituição, (11) em (9):


2
 1   1 
 − ωL   − ωL  + R 2
 1   ωC  A + RA = V  ω C 
 − ωL  4 4 m ⇒ A4 = Vm
 ωC  R R
R
A4 = 2
Vm (12)
 1 
 − ωL  + R 2

 ωC 

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e (12) em (11):
1 1
− ωL − ωL
R
A3 = ωC A4 = ωC 2
Vm
R R  1 
 − ωL  + R 2

 ωC 
1
− ωL
A3 = ωC Vm (13)
2
 1 
 − ωL  + R 2

 ωC 

Assim,
A3
64447 4448
A4
1 64447 4448
− ωL
ωC R
i f (t ) = 2
Vm cos ωt + 2
Vm sen ωt
 1   1 
 − ωL  + R 2
 − ωL  + R 2

 ωC   ωC 

4.3 – Determinação da resposta completa (supondo resposta superamortecida)

A resposta completa é dada por:

i (t ) = i n (t ) + i f (t )
Considerando que os componentes do circuito são tais que s1 e s 2 são reais e s1 ≠ s 2 , de modo que a
resposta seja superamortecida, tem-se:

i (t ) = A1 e s1t + A2 e s2t + A3 cos ωt + A4 sen ω t (14)


144244 3 144424443
Resposta transitória Regime permanente

Condição inicial t = 0 +( )
R C
i(0+)

+
+ vC(0) –
+
+
v(0 )=0 L vL(t)

Figura 10 – Circuito para determinação da condição inicial

Para o circuito da Figura 10 pode-se escrever as seguintes expressões:

( )
v 0 + = Vm sen ω 0 = 0
i (0 ) = 0
+
(15)

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Equação de malha: vC (0) + v L (0 ) = 0


d d − vC (0)
vC (0) + L i(t ) =0 ⇒ i (t ) = (16)
dt t =0+ dt t =0+ L

De (14) e (15):

( )
i 0 + = A1 + A2 + A3 = 0 ⇒ A1 + A2 = − A3 (17)

Derivando (14):

d
i (t ) = s1 A1e s1t + s 2 A2 e s2t − ωA3 sen ωt + ωA4 cos ωt (18)
dt

Para t = 0 +
d
i(t ) = s1 A1 + s 2 A2 + ωA4 (19)
dt t =0 +

Igualando (19) a (16) chega-se a:


− vC (0) − vC (0 )
s1 A1 + s 2 A2 + ωA4 = s1 A1 + s 2 A2 = − ωA4 (20)
L L

As expressões (17) e (20) formam um sistema de equações:

 A1 + A2 = − A3 (21)

s A + s A = − vC (t ) − ωA
 1 1 2 2 4 (22)
L

Cuja solução pode ser obtida por substituição:

A1 = − A2 − A3
− vC (0)
s1 (− A2 − A3 ) + s 2 A2 = − ωA4
L
(s1 − s2 )A2 = − s1 A3 + vC (0) + ωA4
L
vC (0)
− s1 A3 + + ωA4
A2 = L (23)
s1 − s 2

Substituindo (23) em (21), chega-se a:

vC (0 ) v (0 )
− s1 A3 + + ωA4 s1 A3 − C − ωA4 − A3 (s1 − s 2 )
A1 = − A2 − A3 = − L − A3 = L
s1 − s 2 s1 − s 2
vC (0)
s 2 A3 − − ωA4
A1 = L (24)
s1 − s 2

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Exercício 1: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 9, considerando que s1 = s 2 (resposta


criticamente amortecida).

Exercício 2: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 9, considerando que s1 = s2* (resposta
subamortecida).

Exemplo 1: Utilizando o MATLAB com SIMULINK determinar a forma de onda da corrente do circuito
RLC série excitado por uma fonte senoidal da Figura 9 quando: v(t ) = 10 sen t , R = 1 Ω, C = 0,05 F,
L = 5 H e vc(0) = 0. Arquivo de simulação: RLC_Serie.mdl1.
9

Solução: Para os valores de R, L e C dados, as raízes do polinômio característico são dadas por:
2 2 2
−R  R  1 −1  1  1 −9 9 9
s1, 2 = ±   − = 5±   − = ±   −
2L  2L  LC 2 9 29
5
9 0,05
5
10  10  0,25
s1, 2 ≈ −0,9 ± j 5,93
Desta forma, o circuito apresentará uma resposta subamortecida, pois raízes do polinômio característico são
complexas.
Após a simulação, obtém-se o gráfico da corrente i(t), mostrado na Figura 11, no qual observa-se o regime
transitório oscilatório (subamortecido) no primeiro ciclo e o regime permanente senoidal (com um período
igual a 2π ≈ 6,28 s, pois ω = 1 rad s ⇒ f = 1 2π Hz ⇒ T = 2π s ) a partir de um tempo próximo a 5 s.

Figura 11 – Forma de onda da corrente em função do tempo para uma resposta subamortecida.

5 – Resposta completa de um circuito RLC série/paralelo

Nesta seção será obtida a resposta completa de um circuito linear excitado por uma fonte senoidal de
freqüência e amplitudes fixas. Seja o circuito RLC série/paralelo sem energia armazenada apresentado na
Figura 12.
i(t) L

t=0

+
R C
v(t ) = Vm sen ωt i1(t) i2(t)

Figura 12 – Circuito RLC série/paralelo sem energia armazenada


MATLAB e SIMULINK são marcas registradas da The MathWorks, Inc.
1
Disponível em http://www.ee.pucrs.br/~haffner/circuitosb/matlab/

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As equações das malhas deste circuito são dadas por:


647 L4 8
d 647 4 R 48 4
v(t ) = L i1 (t ) + R[i1 (t ) − i2 (t )] (25)
dt
644 47 C 444 8 C 4
647 8
64 47 R 44 8 64 47 R 44 8
R[i1 (t ) − i2 (t )] = vC (0) + C i2 (τ )dτ R[i1 (t ) − i2 (t )] =
t t
1
∫ como vC (0) = 0 , 1
∫ (τ )dτ
i
C 02
(26)
0

Sabe-se que as correntes no circuito são formadas por duas parcelas:


i (t ) = in (t ) + i f (t ) (27)
• Uma depende dos elementos do circuito e da energia armazenada neles previamente e é denominada
resposta natural, in (t ) ;
• Outra relaciona-se com o que é imposto pelas fontes atuantes e é denominada resposta forçada, i f (t ) .

5.1 – Determinação da resposta natural (regime transitório)

Neste caso, i (t ) = in (t ) e considera-se que v(t ) = 0 . As expressões (25) e (26) simplificam-se para:
647 L4 8 64 47R 448
d n
[
0 = L i1 (t ) + R i1 (t ) − i2n (t )
dt
n
] (28)
C
64 47 R 44 8 64748
[ ] ∫i
R i1n (t ) − i2n (t ) = 1
t
n
C 0 2
(τ )dτ (29)
Derivando (29) em relação ao tempo e reordenando, chega-se à seguinte equação diferencial:
d d 
R  i1n (t ) − i2n (t ) − C1 i2n (t ) = 0 (30)
 dt dt 
Assim, (28) e (30) constituem um sistema de equações diferenciais:
d
L i1n (t ) + Ri1n (t ) − Ri2n (t ) = 0
dt
d d
R i1n (t ) − R i2n (t ) − C1 i2n (t ) = 0
dt dt

d
Utilizando o operador D = , pode-se escrever:
dt
LDi1n (t ) + Ri1n (t ) − Ri2n (t ) = 0 ⇒ (LD + R )i1n (t ) − Ri2n (t ) = 0
RDi1n (t ) − RDi2n (t ) − C1 i2n (t ) = 0 ⇒ RDi1n (t ) − (RD + C1 )i2n (t ) = 0

Isolando i2n (t ) na segunda expressão e substituindo na primeira, tem-se:


RD n
i2n (t ) = i1 (t )
RD + C1
RD n  2 
(LD + R )i1n (t ) − R i1 (t ) = 0 ⇒  LD + R − R D i1n (t ) = 0
RD + C1  1 
RD + C 

Multiplicando ambos os lados da igualdade por RD + C1 e simplificando, chega-se a:

 LD R  n
2
 LRD + + i1 (t ) = 0
 C C

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Para esta igualdade ser válida, LRD 2 + ( LD


C
)
+ CR precisa ser nulo, ou seja:
LD R 1 1
LRD 2 + + =0 ⇒ D2 + D+ =0
C C RC LC
ou
1 1
a2 + a+ =0
RC LC
A expressão anterior é denominada equação característica (ou polinômio característico) da equação
diferencial de in (t ) = i1n (t ) e suas raízes, dadas por,

− 1
RC
± ( RC1 )2 − LC4 −1  1  1
2
a= = ±   −
2 2 RC  2 RC  LC
2
−1  1  1
s1 = +   −
2 RC  2 RC  LC
2
−1  1  1
s2 = −   −
2 RC  2 RC  LC

determinam o tipo de resposta que o circuito irá apresentar. Se s1 ≠ s 2 a resposta do circuito pode ser:
• Subamortecida, se s1 = σ + jω = s 2* . Neste caso a corrente será dada pela seguinte expressão:
i1n (t ) = eσt ( A1 cos ωt + A2 sen ωt )

• Superamortecida, se s1 e s 2 são reais e distintas. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
i1n (t ) = A1e s1t + A2 e s2t
Se s1 = s 2 a resposta do circuito é criticamente amortecida. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
i1n (t ) = ( A1t + A2 )e s1t

Por exemplo, para v(t ) = 10 sen t , R = 1 Ω, C = 0,05 F e L = 5 H, tem-se:


9
2
−1  1  1
s1 = +   −5 = −10 + 100 − 36 = −2
2 × 1 × 0,05  2 × 1 × 0,05  9
× 0,05
2
−1  1  1
s2 = −   −5 = −10 − 100 − 36 = −18
2 × 1 × 0,05  2 × 1 × 0,05  9
× 0,05
Neste caso, a expressão da corrente corresponde a uma resposta superamortecida.

5.2 – Determinação da resposta forçada (regime permanente)

Como o circuito é linear, invariante com o tempo e está sendo excitado por uma fonte é senoidal,
v(t ) = Vm sen ωt , o regime permanente de todas as correntes (e tensões) também será senoidal com a mesma
velocidade angular ω da fonte, ou seja, pode ser expresso pela seguinte equação:

i1f (t ) = A3 cos ωt + A4 sen ωt (31)


i2f (t ) = B3 cos ωt + B4 sen ωt (32)

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cujas derivadas são:


d f
i1 (t ) = −ωA3 sen ωt + ωA4 cos ωt = ω (− A3 sen ωt + A4 cos ωt ) (33)
dt
d f
i2 (t ) = −ωB3 sen ωt + ωB4 cos ωt = ω (− B3 sen ωt + B4 cos ωt ) (34)
dt

De (25) e (30), considerando i (t ) = i f (t ) , chega-se ao seguinte sistema de equações diferenciais:


d f
L i1 (t ) + Ri1f (t ) − Ri2f (t ) = v(t )
dt
d d
R i1f (t ) − R i2f (t ) − C1 i2f (t ) = 0
dt dt

Substituindo as expressões (31–30), tem-se


64444(7 33 )
44448 64447 (31)
4448 6444(7 32 )
4448
Lω (− A3 sen ωt + A4 cos ωt ) + R( A3 cos ωt + A4 sen ωt ) − R(B3 cos ωt + B4 sen ωt ) = Vm sen ωt
64444(7 33 )
44448 64444(7 34 )
44448 6444(7 32 )
4448
Rω (− A3 sen ωt + A4 cosωt ) − Rω (− B3 sen ωt + B4 cosωt ) − C (B3 cosωt + B4 sen ωt ) = 0
1

Agrupando os semelhantes e dividindo a segunda expressão por ω, chega-se ao seguinte sistema de


equações:
(1
− ωLA3 + RA4 − RB4 )sen ωt + (ωLA4 + RA3 − RB3 )cos ωt = Vm sen ωt
44424443 144424443
= Fm =0

 1   1 
 − RA3 + RB3 − B4  sen ωt +  RA4 − RB4 − B3  cos ωt = 0
1444424444 ωC
3 1444 424444
ωC
3
=0 =0
Isto resulta no seguinte sistema de equações:
− ωLA3 + RA4 − RB4 = Vm
RA3 + ωLA4 − RB3 = 0
1
− RA3 + RB3 − B4 = 0
ωC
1
RA4 − B − RB4 = 0
ωC 3

Para v(t ) = 10 sen t , R = 1 Ω, C = 0,05 F e L = 5 H, tem-se:


9
− 95 A3 + A4 − B4 = 10
A3 + 59 A4 − B3 = 0
− A3 + B3 − 20 B4 = 0
A4 − 20 B3 − B4 = 0
e a solução do sistema é dada por:
A3 = − 4,0431
A4 = 7,9754
B3 = 0,3877
B4 = 0,2215

Assim,
i1f (t ) = −4,0431cos ωt + 7,9754 sen ωt
i2f (t ) = 0,3877 cos ωt + 0,2215 sen ωt

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44984-06 – Circuitos Elétricos B

Exercício 3: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 12, considerando que s1 = s 2 (resposta
criticamente amortecida).

Exercício 4: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 12, considerando que s1 = s2* (resposta
subamortecida).

Exercício 5: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 12, considerando que s1 ≠ s2 (resposta
superamortecida).

Exemplo 2: Utilizando o MATLAB com SIMULINK determinar a forma de onda da corrente do circuito
RLC série excitado por uma fonte senoidal da Figura 12 quando: v(t ) = 10 sen t , R = 1 Ω, C = 0,05 F e
L = 5 H. Arquivo de simulação: RLC_Misto.mdl2.
9

Solução: Para os valores de R, L e C dados, as raízes do polinômio característico são dadas por:
2 2
−1  1  1 −1  1  1
s1 = +   − = +   −5 = −10 + 100 − 36
2 RC  2 RC  LC 2 × 1 × 0,05  2 × 1 × 0,05  9 × 0 , 05
s1 ≈ −2
2 2
−1  1  1 −1  1  1
s1 = −   − = −   −5 = −10 − 100 − 36
2 RC  2 RC  LC 2 × 1 × 0,05  2 × 1 × 0,05  9 × 0,05

s2 = −18
Desta forma, o circuito apresentará uma resposta superamortecida, pois raízes do polinômio característico
são reais e diferentes.
Após a simulação, obtém-se os gráficos das correntes i1(t) e i2(t), mostrados na Figura 13, no qual observa-se
o regime transitório exponencial (superamortecido) no início do primeiro ciclo — mais evidente na forma
de onda de i2(t) — e o regime permanente senoidal (com um período igual a 2π ≈ 6,28 s) a partir de um
tempo próximo a 2 s.

i1(t)

i2(t)

Figura 13 – Formas de onda das correntes em função do tempo para uma resposta superamortecida.

2
Disponível em http://www.ee.pucrs.br/~haffner/circuitosb/matlab/

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6 – Análise nodal e de malhas

6.1 – Análise nodal

Considerando que um circuito elétrico apresenta o diagrama da Figura 14, nos quais os componentes são
identificados por A-B-...-F, a análise nodal segue os seguintes passos.
B D

E
A C F

Figura 14 – Diagrama de um circuito elétrico.

6.1.1 – Numerar os nós, identificar as tensões nodais e definir o nó de referência

O circuito possui 4 nós (identificados pelos pontos), dos quais um é selecionado como referência de tensão
(resultando em três tensões nodais identificadas por v1 (t ), v2 (t ) e v3 (t ) ), e 6 ramos identificados pelas
correntes de ramo i A (t ), iB (t ),L, iF (t ) (cujo sentido pode ser livremente arbitrado), conforme mostra a Figura
15.
v1 (t ) B v2 (t ) D v3 (t )

iB (t ) iD (t )

E
A i A (t ) C iC (t ) F iF (t )
iE (t )

Figura 15 – Definições de tensão e corrente para análise nodal.

6.1.2 – Determinar as equações da 1ª Lei de Kirchhoff

Considerando as variáveis definidas na Figura 15, a aplicação da 1ª Lei de Kirchhoff resulta nas seguintes
expressões:
Nó 1: i A (t ) − iB (t ) = 0
Nó 2: iB (t ) + iC (t ) − iD (t ) = 0
Nó 3: iD (t ) + iE (t ) + iF (t ) = 0

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44984-06 – Circuitos Elétricos B

6.1.3 – Substituição das relações tensão/corrente dos ramos

O estabelecimento das relações tensão/corrente nos ramos depende do tipo de componente que existe em
cada ramo. Considerando apenas componentes simples (resistências, indutâncias e capacitâncias) e as
polaridades indicadas na Figura 16, as relações possíveis no domínio do tempo são a seguir descritas.
+ vk (t ) Tensões nodais

Tensão no ramo v X (t ) i X (t )
v X (t ) = vk (t ) − vm (t )


vm (t )
Figura 16 – Sentido de referência para as relações tensão/corrente.

A resistência ideal caracteriza-se por apresentar uma tensão proporcional à corrente, conforme ilustra a
Figura 17.
vR (t ) = RiR (t ) +
iR (t )

vR (t ) R

iR (t )

Figura 17 – Tensão na resistência ideal em função da corrente.

A indutância ideal caracteriza-se por apresentar um fluxo concatenado Ψ (t ) proporcional à corrente,


sendo a tensão igual à derivada deste fluxo, conforme ilustra a Figura 18.
Ψ (t ) = LiL (t ) +
iL (t )
d
vL (t ) = Ψ (t )
dt
vL (t ) L
d
vL (t ) = L iL (t )
iL (t ) dt

Figura 18 – Tensão na indutância ideal em função da corrente.

A capacitância ideal caracteriza-se por apresentar uma carga q (t ) proporcional à tensão, sendo a corrente
igual à derivada desta carga, conforme ilustra a Figura 19.
q (t ) = CvC (t ) +
iC (t )
d
iC (t ) = q(t )
dt
vC (t ) C
d
iC (t ) = C vC (t )
vC (t ) dt

Figura 19 – Tensão na capacitância ideal em função da corrente.

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De forma resumida, para a resistência, indutância e capacitância ideais, tem-se:


1
Resistência: v R (t ) = Ri R (t ) i R (t ) = v R (t )
R
d 1 t
Indutância: v L (t ) = L i L (t ) iL (t ) = vL (τ )dτ + iL (0)

dt L 0
1 t d
Capacitância: vC (t ) = iC (τ )dτ + vC (0)
∫ iC (t ) = C vC (t )
C 0 dt

Os sentidos relativos para a tensão de ramo, v X (t ) , e corrente de ramo, i X (t ) , mostrados nas Figuras 16 a
19, são denominados sentidos de referência associados (quando a corrente de ramo positiva entra pelo
terminal positivo da tensão de ramo). Embora seja possível escolher polaridades arbitrárias e independentes
para a tensão e a corrente, quando são utilizados os sentidos de referência associados, o produto v X (t ) i X (t )
representará a potência entregue ao elemento no instante t.

Por outro lado, para fontes de tensão e corrente é comum e conveniente usar sentidos de referência para a
tensão e a corrente opostos dos sentidos associados, conforme mostrado nas Figuras 20 a 22. Assim, o
produto v X (t ) i X (t ) representará a potência entregue pela fonte ao circuito no instante t.
+ vk (t ) Tensões nodais

Tensão no ramo v X (t ) i X (t )
v X (t ) = vk (t ) − vm (t )

– vm (t )
Figura 20 – Sentido de referência para a tensão e acorrente em uma fonte.

A fonte de tensão ideal caracteriza-se por manter um determinado valor de tensão independentemente da
corrente, conforme ilustra a Figura 21.
vV (t ) = V +
V iV (t )

+
vV (t ) V

iV (t )

Figura 21 – Tensão na fonte ideal de tensão em função da corrente.

A fonte de corrente ideal caracteriza-se por manter um determinado valor de corrente independentemente da
tensão, conforme ilustra a Figura 22.
vI (t ) +
iI (t )

vI (t ) I

I iI (t ) = I

Figura 22 – Tensão na fonte ideal de corrente em função da corrente.

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Considerando que o circuito possua os componentes indicados na Figura 23, as equações da análise nodal
são as seguintes:

v1 (t ) V v2 (t ) C v3 (t )
+

iB (t ) iD

I
L1 i A (t ) R iC (t ) L2 iF (t )

iE (t )

Figura 23 – Definições de tensão e corrente para análise nodal.

A (t )
64444i7 4444 8
1 t
(0 − v1 (τ ))dτ + i A (0) − iB (t ) = 0
L1 ∫ 0
Nó 1: (35)

iC (t ) D (t )
647 48 644 4i7 444 8
1 d
Nó 2: iB (t ) + (0 − v2 (t )) − C (v2 (t ) − v3 (t )) = 0 (36)
R dt
D (t ) F (t )
644 4i7 444 8 64444i7 44448
d 1 t
C (v2 (t ) − v3 (t )) + iE (t ) + (0 − v3 (τ ))dτ + iF (0) = 0
L2 ∫ 0
Nó 3: (37)
dt

1
Da expressão (35) pode-se escrever iB (t ) = ∫ (0 − v (τ ))dτ + i (0) e substituir em (36). Considerando
t
1 A
L1 0

que iE (t ) = − I (fonte de corrente), v2 (t ) = v1 (t ) + V (fonte de tensão) chega-se a um sistema com 3 equações


a 3 variáveis (lembrar que i A (0) e i F (0 ) são definidos pelas condições iniciais do circuito):

B (t )
64444i7 44448
1 t 1 d
∫(0 − v1 (τ ))dτ + i A (0 ) + (0 − v2 (t )) − C (v2 (t ) − v3 (t )) = 0 (38)
L1 0 R dt
d
(v2 (t ) − v3 (t )) − I + 1
t
C
dt L2 ∫ (0 − v (τ ))dτ + i (0) = 0
0
3 F (39)

v2 (t ) = v1 (t ) + V (40)

O passo final é a solução do sistema de equações integrodiferenciais (38–40).

6.2 – Análise de malhas

Considerando que um circuito elétrico apresenta o diagrama da Figura 14, a análise de malhas segue os
seguintes passos.

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6.2.1 – Numerar as malhas e identificar as correntes de malha

O circuito possui 3 malhas (identificadas pelas correntes de malha i1 (t ), i2 (t ) e i3 (t ) ) e 6 ramos identificados


pelas tensões de ramo v A (t ), v B (t ),L, v F (t ) (cujo sentido pode ser livremente arbitrado), conforme mostra a
Figura 24.

+ vB (t ) – + vD (t ) –
B D +

+ + i2 (t ) +
vE (t )
v A (t ) A i1 (t ) vC (t ) C E F vF (t )

– –
i3 (t )

Figura 24 – Definições de tensão e corrente para análise de malhas.

6.2.2 – Determinar as equações da 2ª Lei de Kirchhoff

Considerando as variáveis definidas na Figura 24, a aplicação da 2ª Lei de Kirchhoff resulta nas seguintes
expressões:

Malha 1: − v A (t ) + v B (t ) + vC (t ) = 0
Malha 2: − vC (t ) + v D (t ) + v E (t ) = 0
Malha 3: − vE (t ) + vF (t ) = 0

6.2.3 – Substituição das relações tensão/corrente dos ramos

Considerando que o circuito possua os componentes indicados na Figura 25, as equações da análise de
malhas são as seguintes:
+ vB (t ) – + vD (t ) –
V C
+
+ +
+ +

i2 (t )
I
v A (t ) i1 (t ) vC (t ) L2 vF (t )
vE (t )
L1
R
i3 (t )

– – –

Figura 25 – Definições de tensão e corrente para análise de malhas.

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A (t )
64 4v7 448 C (t )
64 4v7 44 8
 d 
Malha 1: − − L1 i1 (t ) + v B (t ) + R(i1 (t ) − i2 (t )) = 0 (41)
 dt 
D (t )
C (t )
6444v7 4448
64 4v7 448 1 t
Malha 2: − R(i1 (t ) − i2 (t )) + ∫ i2 (τ )dτ + vD (0 ) + vE (t ) = 0 (42)
C 0
F (t )
64v7 4 8
d
Malha 3: − v E (t ) + L2 i3 (t ) = 0 (43)
dt

d
Da expressão (43) pode-se escrever v E (t ) = L2 i3 (t ) e substituir em (42). Considerando que v B (t ) = −V
dt
(fonte de tensão), i2 (t ) − i3 (t ) = I (fonte de corrente) chega-se a um sistema com 3 equações a 3 variáveis
(lembrar que i2 (0 ) é definido pelas condições iniciais do circuito):

 d 
− − L1 i1 (t ) − V + R(i1 (t ) − i2 (t )) = 0 (44)
 dt 
E (t )
64v7 4 8
1 t d
− R(i1 (t ) − i2 (t )) +∫ i2 (τ )dτ + vD (0 ) + L2 i3 (t ) = 0 (45)
C 0 dt
i2 (t ) − i3 (t ) = I (46)

O passo final é a solução do sistema de equações integrodiferenciais (44–46).

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