Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão
1 – Relações de triângulo
a b c
= =
sen A sen B sen C
a 2 = b 2 + c 2 − 2bc cos A
A + B + C = 180 o
C
A B
a C C
b
B A B A
c
b
sen α =
a
c
cosα =
a
b
tan α =
c
a
b
α
c
Todo triângulo inscrito em uma semicircunferência é um triângulo retângulo, conforme mostra a Figura 3.
Observar que o raio da semicircunferência corresponde aos lados de dois triângulos isósceles que constituem
o triângulo maior inscrito na semicircunferência.
B A
a
b
B A
c
Figura 3 – Triângulo retângulo inscrito em uma semicircunferência.
Da relação do triângulo:
B + (B + A) + A = 180 o
2 A + 2 B = 180 o
A + B = 90 o e A+ B = C
2 – Números complexos
Seja z = x + jy , onde:
x = Re(z ) é a parte real de z e
y = Im( z ) é a parte imaginária de z.
O complexo conjugado de z é dado por z * = x − jy . Graficamente, os números complexos podem ser
representados no plano complexo no qual as abcissas correspondem à parte real, Re(z ) , e as ordenadas à
parte imaginária, Im(z ) , conforme ilustra a Figura 4.
Im(z )
z = x + jy
y
x
Re(z )
–y z * = x − jy
z1 = z 2 ⇔ x1 = x 2 e y1 = y 2
z1 + z 2 = (x1 + x 2 ) + j ( y1 + y 2 )
z1 − z 2 = ( x1 − x 2 ) + j ( y1 − y 2 )
z1 z 2 = (x1 + jy1 )(x 2 + jy 2 ) = (x1 x 2 − y1 y 2 ) + j (x1 y 2 + x 2 y1 )
*
z2
647 4
8
z1 (x1 + jy1 ) ( x 2 − jy 2 ) x1 x 2 + y1 y 2 x y −x y
= = + j 2 21 12 2
z 2 (x 2 + jy 2 ) ( x 2 − jy 2 ) x 22 + y 22 x2 + y 2
Im(z )
z sen θ z = z e jθ
θ
–θ
z cosθ Re(z )
− z sen θ z * = z e − jθ
z1 = z 2 ⇔ z1 = z 2 e θ 1 = θ 2
z1 z 2 = z1 e jθ1
z 2 e jθ 2 = z1 z 2 e j (θ1 +θ 2 ) = z1 z 2 θ 1 + θ 2
z1 z1 e jθ1 z1 j (θ1 −θ 2 ) z1
= jθ 2
= e = θ1 − θ 2
z2 z2 e z2 z2
3 – Funções senoidais
3.1 – Definições
g (t ) = G cos(ωt + φ )
−φ ωt
[rad]
-G
Observar que quando o ângulo de fase φ é igual a −π 2 , a função cosseno transforma-se em um seno,
conforme mostra a Figura 7, ou seja, são válidas as seguintes relações:
π π
cos ωt = sen ωt + sen ωt = cos ωt −
2 2
cos
sen
π/2 ω t [rad]
3.2 – Defasagem
Define-se como defasagem a diferença entre os ângulos de fases de duas funções do tipo senoidal de mesma
φ2
67 8
velocidade angular ω. Sendo g1 t = G1 cos ωt + φ1 e g 2 t = G2 cos ωt + φ1 − α , a defasagem entre g1 (t )
( ) ( ) ( )
e g 2 (t ) é dada por φ1 − φ 2 = φ1 − (φ1 − α ) = α , conforme ilustra a Figura 8.
g1(t) g2(t)
α
ω t [rad]
Nesta seção será obtida a resposta completa de um circuito linear excitado por uma fonte senoidal de
freqüência e amplitudes fixas. Seja o circuito RLC série com energia armazenada apresentado na Figura 9.
R C
i(t)
t=0 + vC(0) –
+
L
v(t ) = Vm sen ωt
i (t ) = in (t ) + i f (t ) (2)
• Uma depende dos elementos do circuito e da energia armazenada neles previamente e é denominada
resposta natural, in (t ) ;
• Outra relaciona-se com o que é imposto pelas fontes atuantes e é denominada resposta forçada, i f (t ) .
d
Utilizando o operador D =
dt
LD 2 in (t ) + RDin (t ) + C1 in (t ) = 0
(LD 2
)
+ RD + C1 in (t ) = 0
( )
Para esta igualdade ser válida, LD 2 + RD + C1 precisa ser nulo uma vez que supõe-se in (t ) ≠ 0 , ou seja:
2
LD + RD + C1 = 0
ou
La 2 + Ra + C1 = 0
A expressão anterior é denominada equação característica da equação diferencial
d2 d
L 2 in (t ) + R in (t ) + C1 in (t ) = 0 e suas raízes, dadas por,
dt dt
− R ± R 2 − 4L 2
C −R R 1
a= = ± −
2L 2L 2L LC
2
−R R 1
s1 = + −
2L 2
L LC
2
−R R 1
s2 = − −
2L 2L LC
determinam o tipo de resposta que o circuito irá apresentar. Se s1 ≠ s 2 a resposta do circuito pode ser:
• Subamortecida, se s1 = σ + jω = s 2* . Neste caso a corrente será dada pela seguinte expressão:
in (t ) = eσt ( A1 cos ωt + A2 sen ωt )
• Superamortecida, se s1 e s 2 são reais e distintas. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
in (t ) = A1e s1t + A2 e s2t
Se s1 = s 2 a resposta do circuito é criticamente amortecida. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
in (t ) = ( A1t + A2 )e s1t
Como o circuito é linear, invariante com o tempo e está sendo excitado por uma fonte senoidal,
v(t ) = Vm sen ωt , o regime permanente de todas as correntes (e tensões) também será senoidal com a mesma
velocidade angular ω da fonte, ou seja, pode ser expresso pela seguinte equação:
Logo,
(6 ) (5 ) (4 )
64444 47 44444 8 644447 44448 1 6444 47 44448
Lω (− A3 cos ωt − A4 sen ωt ) + Rω (− A3 sen ωt + A4 cos ωt ) + ( A3 cos ωt + A4 sen ωt ) = ωVm cos ωt
2
(8)
C
ωC
e (12) em (11):
1 1
− ωL − ωL
R
A3 = ωC A4 = ωC 2
Vm
R R 1
− ωL + R 2
ωC
1
− ωL
A3 = ωC Vm (13)
2
1
− ωL + R 2
ωC
Assim,
A3
64447 4448
A4
1 64447 4448
− ωL
ωC R
i f (t ) = 2
Vm cos ωt + 2
Vm sen ωt
1 1
− ωL + R 2
− ωL + R 2
ωC ωC
i (t ) = i n (t ) + i f (t )
Considerando que os componentes do circuito são tais que s1 e s 2 são reais e s1 ≠ s 2 , de modo que a
resposta seja superamortecida, tem-se:
Condição inicial t = 0 +( )
R C
i(0+)
+
+ vC(0) –
+
+
v(0 )=0 L vL(t)
( )
v 0 + = Vm sen ω 0 = 0
i (0 ) = 0
+
(15)
De (14) e (15):
( )
i 0 + = A1 + A2 + A3 = 0 ⇒ A1 + A2 = − A3 (17)
Derivando (14):
d
i (t ) = s1 A1e s1t + s 2 A2 e s2t − ωA3 sen ωt + ωA4 cos ωt (18)
dt
Para t = 0 +
d
i(t ) = s1 A1 + s 2 A2 + ωA4 (19)
dt t =0 +
A1 + A2 = − A3 (21)
s A + s A = − vC (t ) − ωA
1 1 2 2 4 (22)
L
A1 = − A2 − A3
− vC (0)
s1 (− A2 − A3 ) + s 2 A2 = − ωA4
L
(s1 − s2 )A2 = − s1 A3 + vC (0) + ωA4
L
vC (0)
− s1 A3 + + ωA4
A2 = L (23)
s1 − s 2
vC (0 ) v (0 )
− s1 A3 + + ωA4 s1 A3 − C − ωA4 − A3 (s1 − s 2 )
A1 = − A2 − A3 = − L − A3 = L
s1 − s 2 s1 − s 2
vC (0)
s 2 A3 − − ωA4
A1 = L (24)
s1 − s 2
Exercício 2: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 9, considerando que s1 = s2* (resposta
subamortecida).
Exemplo 1: Utilizando o MATLAB com SIMULINK determinar a forma de onda da corrente do circuito
RLC série excitado por uma fonte senoidal da Figura 9 quando: v(t ) = 10 sen t , R = 1 Ω, C = 0,05 F,
L = 5 H e vc(0) = 0. Arquivo de simulação: RLC_Serie.mdl1.
9
Solução: Para os valores de R, L e C dados, as raízes do polinômio característico são dadas por:
2 2 2
−R R 1 −1 1 1 −9 9 9
s1, 2 = ± − = 5± − = ± −
2L 2L LC 2 9 29
5
9 0,05
5
10 10 0,25
s1, 2 ≈ −0,9 ± j 5,93
Desta forma, o circuito apresentará uma resposta subamortecida, pois raízes do polinômio característico são
complexas.
Após a simulação, obtém-se o gráfico da corrente i(t), mostrado na Figura 11, no qual observa-se o regime
transitório oscilatório (subamortecido) no primeiro ciclo e o regime permanente senoidal (com um período
igual a 2π ≈ 6,28 s, pois ω = 1 rad s ⇒ f = 1 2π Hz ⇒ T = 2π s ) a partir de um tempo próximo a 5 s.
Figura 11 – Forma de onda da corrente em função do tempo para uma resposta subamortecida.
Nesta seção será obtida a resposta completa de um circuito linear excitado por uma fonte senoidal de
freqüência e amplitudes fixas. Seja o circuito RLC série/paralelo sem energia armazenada apresentado na
Figura 12.
i(t) L
t=0
+
R C
v(t ) = Vm sen ωt i1(t) i2(t)
MATLAB e SIMULINK são marcas registradas da The MathWorks, Inc.
1
Disponível em http://www.ee.pucrs.br/~haffner/circuitosb/matlab/
Neste caso, i (t ) = in (t ) e considera-se que v(t ) = 0 . As expressões (25) e (26) simplificam-se para:
647 L4 8 64 47R 448
d n
[
0 = L i1 (t ) + R i1 (t ) − i2n (t )
dt
n
] (28)
C
64 47 R 44 8 64748
[ ] ∫i
R i1n (t ) − i2n (t ) = 1
t
n
C 0 2
(τ )dτ (29)
Derivando (29) em relação ao tempo e reordenando, chega-se à seguinte equação diferencial:
d d
R i1n (t ) − i2n (t ) − C1 i2n (t ) = 0 (30)
dt dt
Assim, (28) e (30) constituem um sistema de equações diferenciais:
d
L i1n (t ) + Ri1n (t ) − Ri2n (t ) = 0
dt
d d
R i1n (t ) − R i2n (t ) − C1 i2n (t ) = 0
dt dt
d
Utilizando o operador D = , pode-se escrever:
dt
LDi1n (t ) + Ri1n (t ) − Ri2n (t ) = 0 ⇒ (LD + R )i1n (t ) − Ri2n (t ) = 0
RDi1n (t ) − RDi2n (t ) − C1 i2n (t ) = 0 ⇒ RDi1n (t ) − (RD + C1 )i2n (t ) = 0
LD R n
2
LRD + + i1 (t ) = 0
C C
− 1
RC
± ( RC1 )2 − LC4 −1 1 1
2
a= = ± −
2 2 RC 2 RC LC
2
−1 1 1
s1 = + −
2 RC 2 RC LC
2
−1 1 1
s2 = − −
2 RC 2 RC LC
determinam o tipo de resposta que o circuito irá apresentar. Se s1 ≠ s 2 a resposta do circuito pode ser:
• Subamortecida, se s1 = σ + jω = s 2* . Neste caso a corrente será dada pela seguinte expressão:
i1n (t ) = eσt ( A1 cos ωt + A2 sen ωt )
• Superamortecida, se s1 e s 2 são reais e distintas. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
i1n (t ) = A1e s1t + A2 e s2t
Se s1 = s 2 a resposta do circuito é criticamente amortecida. Neste caso a corrente será dada pela seguinte
expressão:
i1n (t ) = ( A1t + A2 )e s1t
Como o circuito é linear, invariante com o tempo e está sendo excitado por uma fonte é senoidal,
v(t ) = Vm sen ωt , o regime permanente de todas as correntes (e tensões) também será senoidal com a mesma
velocidade angular ω da fonte, ou seja, pode ser expresso pela seguinte equação:
1 1
− RA3 + RB3 − B4 sen ωt + RA4 − RB4 − B3 cos ωt = 0
1444424444 ωC
3 1444 424444
ωC
3
=0 =0
Isto resulta no seguinte sistema de equações:
− ωLA3 + RA4 − RB4 = Vm
RA3 + ωLA4 − RB3 = 0
1
− RA3 + RB3 − B4 = 0
ωC
1
RA4 − B − RB4 = 0
ωC 3
Assim,
i1f (t ) = −4,0431cos ωt + 7,9754 sen ωt
i2f (t ) = 0,3877 cos ωt + 0,2215 sen ωt
Exercício 3: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 12, considerando que s1 = s 2 (resposta
criticamente amortecida).
Exercício 4: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 12, considerando que s1 = s2* (resposta
subamortecida).
Exercício 5: Determinar a resposta completa do circuito da Figura 12, considerando que s1 ≠ s2 (resposta
superamortecida).
Exemplo 2: Utilizando o MATLAB com SIMULINK determinar a forma de onda da corrente do circuito
RLC série excitado por uma fonte senoidal da Figura 12 quando: v(t ) = 10 sen t , R = 1 Ω, C = 0,05 F e
L = 5 H. Arquivo de simulação: RLC_Misto.mdl2.
9
Solução: Para os valores de R, L e C dados, as raízes do polinômio característico são dadas por:
2 2
−1 1 1 −1 1 1
s1 = + − = + −5 = −10 + 100 − 36
2 RC 2 RC LC 2 × 1 × 0,05 2 × 1 × 0,05 9 × 0 , 05
s1 ≈ −2
2 2
−1 1 1 −1 1 1
s1 = − − = − −5 = −10 − 100 − 36
2 RC 2 RC LC 2 × 1 × 0,05 2 × 1 × 0,05 9 × 0,05
s2 = −18
Desta forma, o circuito apresentará uma resposta superamortecida, pois raízes do polinômio característico
são reais e diferentes.
Após a simulação, obtém-se os gráficos das correntes i1(t) e i2(t), mostrados na Figura 13, no qual observa-se
o regime transitório exponencial (superamortecido) no início do primeiro ciclo — mais evidente na forma
de onda de i2(t) — e o regime permanente senoidal (com um período igual a 2π ≈ 6,28 s) a partir de um
tempo próximo a 2 s.
i1(t)
i2(t)
Figura 13 – Formas de onda das correntes em função do tempo para uma resposta superamortecida.
2
Disponível em http://www.ee.pucrs.br/~haffner/circuitosb/matlab/
Considerando que um circuito elétrico apresenta o diagrama da Figura 14, nos quais os componentes são
identificados por A-B-...-F, a análise nodal segue os seguintes passos.
B D
E
A C F
O circuito possui 4 nós (identificados pelos pontos), dos quais um é selecionado como referência de tensão
(resultando em três tensões nodais identificadas por v1 (t ), v2 (t ) e v3 (t ) ), e 6 ramos identificados pelas
correntes de ramo i A (t ), iB (t ),L, iF (t ) (cujo sentido pode ser livremente arbitrado), conforme mostra a Figura
15.
v1 (t ) B v2 (t ) D v3 (t )
iB (t ) iD (t )
E
A i A (t ) C iC (t ) F iF (t )
iE (t )
Considerando as variáveis definidas na Figura 15, a aplicação da 1ª Lei de Kirchhoff resulta nas seguintes
expressões:
Nó 1: i A (t ) − iB (t ) = 0
Nó 2: iB (t ) + iC (t ) − iD (t ) = 0
Nó 3: iD (t ) + iE (t ) + iF (t ) = 0
O estabelecimento das relações tensão/corrente nos ramos depende do tipo de componente que existe em
cada ramo. Considerando apenas componentes simples (resistências, indutâncias e capacitâncias) e as
polaridades indicadas na Figura 16, as relações possíveis no domínio do tempo são a seguir descritas.
+ vk (t ) Tensões nodais
Tensão no ramo v X (t ) i X (t )
v X (t ) = vk (t ) − vm (t )
–
vm (t )
Figura 16 – Sentido de referência para as relações tensão/corrente.
A resistência ideal caracteriza-se por apresentar uma tensão proporcional à corrente, conforme ilustra a
Figura 17.
vR (t ) = RiR (t ) +
iR (t )
vR (t ) R
iR (t )
–
A capacitância ideal caracteriza-se por apresentar uma carga q (t ) proporcional à tensão, sendo a corrente
igual à derivada desta carga, conforme ilustra a Figura 19.
q (t ) = CvC (t ) +
iC (t )
d
iC (t ) = q(t )
dt
vC (t ) C
d
iC (t ) = C vC (t )
vC (t ) dt
–
Os sentidos relativos para a tensão de ramo, v X (t ) , e corrente de ramo, i X (t ) , mostrados nas Figuras 16 a
19, são denominados sentidos de referência associados (quando a corrente de ramo positiva entra pelo
terminal positivo da tensão de ramo). Embora seja possível escolher polaridades arbitrárias e independentes
para a tensão e a corrente, quando são utilizados os sentidos de referência associados, o produto v X (t ) i X (t )
representará a potência entregue ao elemento no instante t.
Por outro lado, para fontes de tensão e corrente é comum e conveniente usar sentidos de referência para a
tensão e a corrente opostos dos sentidos associados, conforme mostrado nas Figuras 20 a 22. Assim, o
produto v X (t ) i X (t ) representará a potência entregue pela fonte ao circuito no instante t.
+ vk (t ) Tensões nodais
Tensão no ramo v X (t ) i X (t )
v X (t ) = vk (t ) − vm (t )
– vm (t )
Figura 20 – Sentido de referência para a tensão e acorrente em uma fonte.
A fonte de tensão ideal caracteriza-se por manter um determinado valor de tensão independentemente da
corrente, conforme ilustra a Figura 21.
vV (t ) = V +
V iV (t )
+
vV (t ) V
iV (t )
–
Figura 21 – Tensão na fonte ideal de tensão em função da corrente.
A fonte de corrente ideal caracteriza-se por manter um determinado valor de corrente independentemente da
tensão, conforme ilustra a Figura 22.
vI (t ) +
iI (t )
vI (t ) I
I iI (t ) = I
–
Considerando que o circuito possua os componentes indicados na Figura 23, as equações da análise nodal
são as seguintes:
v1 (t ) V v2 (t ) C v3 (t )
+
iB (t ) iD
I
L1 i A (t ) R iC (t ) L2 iF (t )
iE (t )
A (t )
64444i7 4444 8
1 t
(0 − v1 (τ ))dτ + i A (0) − iB (t ) = 0
L1 ∫ 0
Nó 1: (35)
iC (t ) D (t )
647 48 644 4i7 444 8
1 d
Nó 2: iB (t ) + (0 − v2 (t )) − C (v2 (t ) − v3 (t )) = 0 (36)
R dt
D (t ) F (t )
644 4i7 444 8 64444i7 44448
d 1 t
C (v2 (t ) − v3 (t )) + iE (t ) + (0 − v3 (τ ))dτ + iF (0) = 0
L2 ∫ 0
Nó 3: (37)
dt
1
Da expressão (35) pode-se escrever iB (t ) = ∫ (0 − v (τ ))dτ + i (0) e substituir em (36). Considerando
t
1 A
L1 0
B (t )
64444i7 44448
1 t 1 d
∫(0 − v1 (τ ))dτ + i A (0 ) + (0 − v2 (t )) − C (v2 (t ) − v3 (t )) = 0 (38)
L1 0 R dt
d
(v2 (t ) − v3 (t )) − I + 1
t
C
dt L2 ∫ (0 − v (τ ))dτ + i (0) = 0
0
3 F (39)
v2 (t ) = v1 (t ) + V (40)
Considerando que um circuito elétrico apresenta o diagrama da Figura 14, a análise de malhas segue os
seguintes passos.
+ vB (t ) – + vD (t ) –
B D +
+ + i2 (t ) +
vE (t )
v A (t ) A i1 (t ) vC (t ) C E F vF (t )
–
– –
i3 (t )
–
Considerando as variáveis definidas na Figura 24, a aplicação da 2ª Lei de Kirchhoff resulta nas seguintes
expressões:
Malha 1: − v A (t ) + v B (t ) + vC (t ) = 0
Malha 2: − vC (t ) + v D (t ) + v E (t ) = 0
Malha 3: − vE (t ) + vF (t ) = 0
Considerando que o circuito possua os componentes indicados na Figura 25, as equações da análise de
malhas são as seguintes:
+ vB (t ) – + vD (t ) –
V C
+
+ +
+ +
i2 (t )
I
v A (t ) i1 (t ) vC (t ) L2 vF (t )
vE (t )
L1
R
i3 (t )
–
– – –
A (t )
64 4v7 448 C (t )
64 4v7 44 8
d
Malha 1: − − L1 i1 (t ) + v B (t ) + R(i1 (t ) − i2 (t )) = 0 (41)
dt
D (t )
C (t )
6444v7 4448
64 4v7 448 1 t
Malha 2: − R(i1 (t ) − i2 (t )) + ∫ i2 (τ )dτ + vD (0 ) + vE (t ) = 0 (42)
C 0
F (t )
64v7 4 8
d
Malha 3: − v E (t ) + L2 i3 (t ) = 0 (43)
dt
d
Da expressão (43) pode-se escrever v E (t ) = L2 i3 (t ) e substituir em (42). Considerando que v B (t ) = −V
dt
(fonte de tensão), i2 (t ) − i3 (t ) = I (fonte de corrente) chega-se a um sistema com 3 equações a 3 variáveis
(lembrar que i2 (0 ) é definido pelas condições iniciais do circuito):
d
− − L1 i1 (t ) − V + R(i1 (t ) − i2 (t )) = 0 (44)
dt
E (t )
64v7 4 8
1 t d
− R(i1 (t ) − i2 (t )) +∫ i2 (τ )dτ + vD (0 ) + L2 i3 (t ) = 0 (45)
C 0 dt
i2 (t ) − i3 (t ) = I (46)