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Para o indutor da Figura IV.1 excitado por uma corrente variável i1 (t ) , tem-se:
1
Sentido → regra da mão direita
i1 (t )
φ11 (t ) = B ⋅ A
+
v1 (t ) φ1 (t ) = φ11 (t )
–
B – indução média sobre uma espira [T]
A – área de uma espira [m2]
N1 espiras
Ψ1 (t ) = L1i1 (t ) (1)
v1 (t ) = Ψ1 (t ) = [L1i1 (t )] = L1 i1 (t )
d d d
(Lei de Faraday) (2)
dt dt dt
sendo:
Ψ1 (t ) N1φ1 (t )
L1 = = (3)
i1 (t ) i1 (t )
Indutância mútua é o parâmetro que relaciona a parcela do fluxo concatenado em um enrolamento com a
corrente no enrolamento que produziu este fluxo.
φ 21 (t )
φ ()
φ12 (t )
φ11 (t )
1 () 2
φ 22 (t )
i1 (t ) i 2 (t )
+ +
v1 (t ) v 2 (t )
– –
N2 espiras
N1 espiras
Fluxo em 1: Fluxo em 2:
φ1 (t ) = φ11 (t ) + φ12 (t ) φ 2 (t ) = φ 22 (t ) + φ 21 (t )
De acordo com a Figura IV.2, quando existe a circulação de uma corrente i1 (t ) no enrolamento 1 ocorre o
surgimento de um fluxo no enrolamento 2 ( φ 21 (t ) é o fluxo que passa por L2 e é produzido por L1). A tensão
induzida em 2 é proporcional à variação do fluxo concatenado Ψ21 (t ) = N 2φ 21 (t ) :
Ψ21 (t )
Ψ21 (t ) = Mi1 (t ) (pela definição de fluxo concatenado) M= (4)
i1 (t )
v2 (t ) = Ψ21 (t ) = [Mi1 (t )]
d d
dt dt
v 2 (t ) = M i1 (t )
d
(5)
dt
Ψ12 (t )
Ψ12 (t ) = Mi2 (t ) (pela definição de fluxo concatenado) M = (6)
i2 (t )
v1 (t ) = Ψ12 (t ) = [Mi2 (t )]
d d
dt dt
v1 (t ) = M i 2 (t )
d
(7)
dt
O fluxo produzido por um enrolamento não é totalmente acoplado pelo outro. A relação entre o fluxo mútuo
concatenado nos enrolamentos ( Ψ21 (t ) = N 2φ 21 (t ) e Ψ12 (t ) = N1φ12 (t ) ) e o fluxo concatenado total no
enrolamento produtor ( Ψ1 (t ) = N1φ1 (t ) e Ψ2 (t ) = N 2φ 2 (t ) , para os enrolamentos 1 e 2, respectivamente) é
denomina-se coeficiente de acoplamento, representado por K (0 ≤ K ≤ 1) :
Ψ21 (t )
Fluxo mútuo φ 21 (t ) N Ψ (t )
Ψ21 (t ) = 2 KΨ1 (t )
N2 N
K= = = = 1 21
Fluxo total φ1 (t ) Ψ1 (t ) N 2 Ψ1 (t ) N1
(8.1)
N1
Ψ12 (t )
Fluxo mútuo φ12 (t ) N Ψ (t )
Ψ12 (t ) = 1 KΨ2 (t )
N1 N
K= = = = 2 12
φ 2 (t ) Ψ2 (t ) N1 Ψ2 (t )
(8.2)
Fluxo total N2
N2
Aplicando (8.1) em (4) e (8.2) em (6), chega-se a:
KΨ1 (t )
N2
M=
Ψ21 t ( ) =
N1 N KL1i1 (t ) N 2
= 2 = KL1 (considerando i2 (t ) = 0 ) (9)
i1 (t ) i1 (t ) N1 i1 (t ) N1
KΨ2 (t )
N1
Ψ12 (t ) N 2 N KL2 i2 (t ) N1
M= = = 1 = KL2 (considerando i1 (t ) = 0 ) (10)
i2 (t ) i2 (t ) N 2 i2 (t ) N2
Multiplicando (9) por (10), tem-se:
N N
M 2 = 2 KL1 × 1 KL2 = K 2 L1 L2
N1 N2
M = K L1 L2
Assim, a indutância mútua M de dois enrolamentos é proporcional ao coeficiente de acoplamento K e à média
geométrica de suas indutâncias próprias L1 e L2.
Na Figura IV.2, quando existe circulação de corrente em ambos enrolamentos, tem-se um fluxo total
concatenado no enrolamento 1 formado por uma parcela própria ( Ψ11 ) e uma parcela mútua ( Ψ12 ) produzida
pelo enrolamento 2: Ψ1 (t ) = Ψ11 (t ) + Ψ12 (t ) . Analogamente, para o enrolamento 2, tem-se um fluxo total
concatenado formado por uma parcela própria ( Ψ22 ) e uma parcela mútua ( Ψ21 ) produzida pelo enrolamento
1: Ψ2 (t ) = Ψ22 (t ) + Ψ21 (t ) . De acordo com a Lei de Faraday, em ambos enrolamentos, a tensão induzida será
igual à derivada do fluxo concatenado com relação ao tempo:
v1 (t ) = Ψ1 (t ) = [Ψ11 (t ) + Ψ12 (t )] = Ψ11 (t ) + Ψ12 (t ) = [L1i1 (t )] + [Mi2 (t )]
d d d d d d
(11)
dt dt dt dt dt dt
v2 (t ) = Ψ2 (t ) = [Ψ22 (t ) + Ψ21 (t )] = Ψ22 (t ) + Ψ21 (t ) = [L2 i2 (t )] + [Mi1 (t )]
d d d d d d
(12)
dt dt dt dt dt dt
v1 (t ) = L1 i1 (t ) + M i2 (t )
d d
(13)
dt dt
v 2 (t ) = M i1 (t ) + L2 i 2 (t )
d d
(14)
dt dt
Para o regime permanente senoidal, podem-se escrever as seguintes expressões no domínio da freqüência:
V 1 = jωL1 I 1 + jωM I 2
V 2 = j ωM I 1 + j ωL 2 I 2
V 1 = jX 1 I 1 + jX M I 2 (15)
V 2 = jX M I 1 + jX 2 I 2 (16)
X M = ωM = ωK L1 L2 = K ωL1ωL2 ⇒ X M = K X1X 2
I1 I2
+ +
jX 1 jX 2
V1 V2
+ +
jX M I 2 jX M I 1
– –
Figura IV.3 – Circuito equivalente das bobinas magneticamente acopladas da Figura IV.2.
Caso o sentido de um dos enrolamentos (por exemplo, o enrolamento 2) fosse invertido, o fluxo próprio de cada
enrolamento se oporia ao fluxo mútuo acoplado pelo outro e a tensão induzida teria polaridade oposta à queda
de tensão própria, resultando nas seguintes expressões:
V 1 = jX 1 I 1 − jX M I 2 (15a)
V 2 = − jX M I 1 + jX 2 I 2 (16a)
I1 I2
+ +
jX 1 jX 2
V1 V2
jX M I 2 jX M I 1
– + + –
Para duas bobinas, só existem duas posições relativas para os fluxos produzidos: ou estão no mesmo sentido ou
em sentidos opostos. Deste modo, a posição relativa das bobinas pode ser representada através da convenção ou
regra dos dois pontos:
Corrente entrando pelo ponto no indutor 1 induz tensão no indutor 2 com o positivo no ponto de 2.
Para dois indutores, são possíveis as quatro situações ilustradas na Figura IV.5.
I1 I2
I1 I2
K
+ +
+ • • +
jX 1 jX 2
V1 V2 V1 V2
+ +
– – jX M I 2 jX M I 1
– –
I1 I2
I1 I2
+ +
+ +
jX 1 jX 2
V1 V2 V1 V2
+ +
– • • – jX M I 2 jX M I 1
K – –
I1 I2
I1 I2
+ +
+ • +
jX 1 jX 2
V1 K V2 V1 V2
– • – jX M I 2 jX M I 1
+ +
– –
I1 I2
I1 I2
+ +
+ • +
jX 1 jX 2
V1 K V2 V1 V2
– • – jX M I 2 jX M I 1
+ +
– –
Exemplo IV.1: Sabendo que o circuito a seguir encontra-se em regime permanente, determinar as correntes de
malha e a potência dissipada nas resistências.
5Ω 12,5 mH
+ •
v(t ) = 100 2 cos(400t ) i1 (t ) i2 (t ) 10 Ω
K=0,8
25 mH 50 mH
•
Solução: Considerando as polaridades indicadas na Figura IV.6, o circuito equivalente em regime permanente
é dado pela figura a seguir. Os valores das impedâncias correspondentes às indutâncias próprias e mútua são
dados por:
própria de 12,5 mH: j 400 × 12,5 × 10 −3 = j 5 Ω
própria de 25 mH: j 400 × 25 × 10 −3 = j10 Ω
própria de 50 mH: j 400 × 50 × 10 −3 = j 20 Ω
mútua de 25 mH e 50 mH com K = 0,8 : j 0,8 10 × 20 = j8 2 Ω
Com relação à polaridade das fontes de tensão que representam o acoplamento magnético, observar que a
corrente I 1 entra no ponto da reatância j10 e portanto a polaridade da fonte posicionada junto à reatância j20 é
no ponto (parte inferior da fonte); a corrente I 2 entra no ponto da reatância j20 e portanto a polaridade da fonte
posicionada junto à reatância j10 é no ponto (parte superior da fonte).
5Ω j5 Ω
•
+ j10 Ω j20 Ω
V = 100 0 o
• 10 Ω
I1 + I2
j8 2 I 2 j8 2 I 1
+
Solução alternativa: Os gráficos das correntes instantâneas de malha e as potências dissipadas nas
resistências podem ser obtidos por intermédio de simulação no MATLAB/SIMULINK utilizando-se o arquivo
IV_7.mdl1. No gráfico a seguir a corrente da Malha 1 está representada em azul, e a corrente da Malha 2 em
verde, apresentando os valores de pico aproximados de 11,4 A e 5,8 A, respectivamente.
i1(t) [A]
i2(t) [A]
Na janela de simulação são apresentados os valores das potências dissipadas nas resistências de 10 Ω e 5 Ω que
correspondem ao valor médio da potência instantânea, destacados na figura a seguir.
Exercício IV.1: Refazer o Exemplo IV.1 considerando que o acoplamento entre as bobinas foi reduzido pela
metade, ou seja, K = 0,4 . Verificar e comentar as diferenças obtidas nas potências dissipadas em função da
variação do coeficiente de acoplamento.
Exemplo IV.2: Determinar a impedância de entrada (regime permanente senoidal) do circuito a seguir,
estando a chave aberta ou fechada.
K=0,5
I j2 j2
• •
1 I1 I2
j4 2 j4
• •
K=0,5
Z
1
Disponível em http://www.ee.pucrs.br/~haffner/circuitosb/matlab/
Chave aberta: Utilizando a definição de indutância mútua, o circuito equivalente quando a chave está aberta
é dado pelas Figuras a seguir.
I j2 jX M 1 I j2 jX M 1 I
+ +
I1 I2 =0
j4 j4
+ +
Z jX M 2 I 2 jX M 2 I 1
j2 jI j2 jI I j2 − j1 j2 − j1
I
+ +
+ +
I1 = I
j4 j4
V V
– –
Chave fechada: Utilizando a definição de indutância mútua, o circuito equivalente quando a chave está
aberta é dado pela Figura a seguir.
I j2 jX M 1 I j2 jX M 1 I
+ +
I1 I2
j4 j4
+ +
Z
jX M 2 I 2 jX M 2 I 1
Solução (continuação): Analisando a malha dos componentes que estão em paralelo, tem-se:
j 4I 1 + j 2I 2 = j 4I 2 + j 2I 1 ⇒ j 2I 1 = j 2I 2
I
I1 = I 2 =
2
I j2 jI j2 jI I j2 − j1 j2 − j1
+ +
+
I I
I1 = I2 = 1
2 2 j4 = j2
j4 j4 2
V
+ +
1
j2 = j1
Z j 2I 2 j 2I 1 2
–
Solução alternativa: Os valores das impedâncias de entrada para as situações de chave aberta e fechada
podem ser determinados por intermédio de simulação no MATLAB/SIMULINK utilizando-se, respectivamente, os
arquivos IV_1a.mdl. e IV_1f.mdl. (ATENÇÃO: em ambos casos, foi necessário introduzir uma
resistência em série com o circuito para a obtenção do regime permanente.) Utilizando-se o primeiro arquivo,
são obtidos o seguinte gráfico para a tensão e corrente. Da simulação, obtém-se que V = 2202 0o V e
I= 21, 97
2
− 36,93o A, logo Z = VI = (8 + j 6) Ω . Como o valor da resistência adicionada foi de 8 Ω, a
impedância de entrada do circuito da Figura IV.8 com a chave aberta tem de ser igual a j6 Ω.
v(t) [V]
i(t) [A]
Utilizando-se o segundo arquivo, são obtidos o seguinte gráfico para a tensão e corrente. Da simulação, obtém-
se que V = 2202 0o V e I = 23,230 − 32,03o A, logo Z = VI = (8 + j5) Ω . Como o valor da resistência adicionada
foi de 8 Ω, a impedância de entrada do circuito da Figura IV.8 com a chave fechada tem de ser igual a j5 Ω.
v(t) [V]
i(t) [A]
I1 I2 Z I1 I2
Z
K
+ +
+ • • +
+
+ jX 1 jX 2
V V1 jX 1 jX 2 V 2 Z2
V V1 V2
+ + Z2
– –
jX M I 2 jX M I 1
X M = K X1 X 2 – –
− jX M I 1
I2 =
Z 2 + jX 2
− jX M I 1 X M2 X M2
V 1 = jX 1 I 1 + jX M I 2 = jX 1 I 1 + jX M = jX 1 I 1 + I 1 = jX 1 + I 1
Z 2 + jX 2 Z 2 + jX 2 + jX 2
1444Z22 4 443
Z1
V1 X M2
Z1 = = jX 1 +
I1 Z 2 + jX 2
14 243
ref
Z2
ref X M2
Z2 = (impedância do circuito 2 “refletida” para o circuito 1)
Z 2 + jX 2
Assim o circuito equivalente para os terminais do circuito que são alimentados pela fonte (indutor 1) é dado
pela Figura IV.14.
Z I1 I2 Z I1
K
+ • • + +
+
V V1 jX 1 jX 2 V 2 Z 2 + jX 1
V V1
– –
ref X M2
Z2 =
X M = K X1X 2 – Z 2 + jX 2
Para os terminais da carga (indutor 2) o circuito equivalente pode ser determinado a partir do equivalente de
Thévenin, como mostrado na Figura IV.15.
Z I1 I2 Z TH I2
K
+ • • + +
+
V V1 jX 1 jX 2 V 2 Z2 +
V TH V2
– – Z2
X M = K X1 X 2 –
Para determinar a tensão de Thévenin V TH considera-se aberto o circuito da carga e, portanto, a corrente I 2 é
( )
nula I 2 = 0 . Tem-se, assim, o circuito da Figura IV.16, e a seguinte expressão:
Z I1 I2 =0
+ +
+ jX 1 jX 2
V V1 V TH
+
jX M I 1
– –
V jX M
V TH = jX M I 1 = jX M = V (17)
Z + jX 1 Z + jX 1
1424 3
I1
Z I1 I2 I SC
+ jX 1 jX 2
V V1
+ +
jX M I 2 jX M I 1
–
( )
I 1 Z + jX 1 = V + j
X M2
X2
I1 ⇒
X2
I 1 Z + jX 1 − j M
X2
=V
V X2
I1 = =
Z + jX 1 − j
X M2 ( )
X 2 Z + jX 1 − jX M2
V (19)
X2
Substituindo (19) em (18), tem-se:
644447 I 1 4444
8
XM X2 XM
I SC =
X2 X Z + jX − jX 2 V = X Z + jX − jX 2 V
( ) ( ) (20)
2 1 M 2 1 M
De (17) e (20) tem-se:
jX M
Z TH = Z N =
V TH
=
Z + jX 1
V
X Z + jX 1 − jX M2
= j 2
( )
I SC XM Z + jX 1
(
X 2 Z + jX 1 − jX M
2
V
)
X M2
Z TH = Z N = jX 2 + (21)
Z + jX 1
Diretamente, a partir de (15), (16), (15a) e (16a), pode-se escrever as seguintes expressões na forma matricial:
V 1 jX 1 jX M I 1 V 1 jX 1 − jX M I 1
= ⋅ = ⋅
V 2 jX M jX 2 I 2 V 2 − jX M jX 2 I 2
que podem ser obtidas, respectivamente, a partir dos circuitos passivos T equivalentes (vide teoria de
quadripólos) da Figura IV.18. Observar que embora as relações entre tensões e correntes sejam idênticas, a
equivalência entre os circuitos da Figura IV.18 não é perfeita porque no circuito T existe uma ligação elétrica
entre os circuitos dos dois indutores que não está presente no circuito original (no qual os dois indutores estão
isolados eletricamente).
I1 I2 I1 j(X 1 − X M ) j(X 2 − X M ) I2
K
+ • • + + +
V1 jX 1 jX 2 V2 V1 jX M V2
– – – –
X M = K X1X 2
I1 I2 I1 j(X 1 + X M ) j(X 2 + X M ) I2
+ • + + +
V1 jX 1 K jX 2 V2 V1 − jX M V2
– • – – –
Exemplo IV.3: Para o circuito da Figura IV.6, determinar a impedância da carga Z que quando colocada no
lugar da resistência de 10 Ω absorve a máxima potência do circuito. Determinar, também, a potência dissipada
em Z .
Solução: Para determinar a impedância de carga Z que produz a máxima transferência de potência (MTP) é
necessário calcular a impedância de Thévenin do circuito a partir dos terminais que tal impedância será
conectada. Como também se deseja determinar a potência dissipada em Z , é necessário conhecer o circuito
equivalente (Thévenin, por exemplo) a partir dos terminais da resistência de 10 Ω que será substituída por uma
impedância Z , conforme ilustrado a seguir.
5Ω j5 Ω Z TH
•
+ j10 Ω j20 Ω +
V = 100 0 o
V TH Z
I1 • I2
+
j8 2 I 2 j8 2 I 1
+
Z TH = j 20 +
(8 2 ) 2
Solução alternativa: O valor da impedância de carga para MTP e a potência dissipada nesta impedância
podem ser obtidos por intermédio de simulação no MATLAB/SIMULINK utilizando-se os seguintes arquivos:
IV_9.mdl, IV_9In.mdl e IV_9Vth.mdl. Utilizando-se o segundo e terceiro arquivos determinam-se,
respectivamente, a corrente de curto circuito (corrente de Norton) e a tensão de circuito aberto (tensão de
Thévenin), cujos valores estão em destaque nas figuras a seguir.
IN 2
− 149,8 o
que é bastante próximo do resultado exato obtido nos cálculos anteriores. Observar que os ângulos de fase
obtidos nas simulações apresentam uma diferença de fase de 90o, pois na simulação estes ângulos tomam como
referência a função “seno”. Assim, para obter o ângulo de fase correto é necessário subtrair 90o dos ângulos
apresentados, ou seja:
–149,8o em seno correspondem a –239,8o=120,2o em cosseno
–71,91o em seno correspondem a –161,91o em cosseno
( )
No primeiro arquivo a impedância de carga para MTP Z = Z TH = (2,63 − j12,26 ) Ω é colocada no
*
circuito, obtendo-se os resultados mostrados nas figuras a seguir para as correntes das malhas 1 e 2 e para a
potência dissipada na carga.
i1(t) [V]
i2(t) [A]