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Explicação da corrente alternada. Fundamentos dos números complexos, suas representações senoidais no tempo e
diagramas fasoriais.
PROPÓSITO
Definir os conceitos de corrente alternada a partir da álgebra dos números complexos e sua representação em funções
senoidais no domínio do tempo e angular, além dos conceitos de diagramas fasoriais e sua aplicação nas correntes
alternadas.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora ou use a calculadora de seu
smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer a álgebra dos números complexos
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 1
A unidade imaginária, definida pela letra i dos números complexos na engenharia elétrica, é trocada por j, para não ser
confundida com a corrente elétrica. Ela é definida como:
J= √- 1 OU J 2 = -1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
√- X = J √X
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
EXEMPLO
Simplifique o número
√- 18
Solução
√- 18 = √- 9 ⋅ 2 = 3j√2
Um número complexo pode ser representado de três formas:
CARTESIANA
Z = X + J · Y, OU, Z = X + JY,
O plano cartesiano que representa o número complexo é formado pelo eixo real (abcissa) e o eixo imaginário (ordenada),
conforme a figura a seguir.
Fonte: EnsineMe
Figura 1: Forma trigonométrica do número complexo
FORMA POLAR
Ż = Z∠Φ.
X = ZCOSΦ E Y = ZSENΦ
FORMA TRIGONOMÉTRICA
A partir das fórmulas anteriores, podemos obter a forma trigonométrica:
Z = Z · (COSΦ + JSENΦ).
Podemos representar também o número complexo z = x + jy, como z = (x, y), quando estamos trabalhando no conjunto
de números complexos e para simplificar.
AGORA VAMOS VER UNS EXEMPLOS:
Solução:
Primeiro acharemos o valor do módulo do número complexo z, que é dado pela fórmula: Z = √ (x 2 + y 2 ).
Temos então:
Z= √ 4 2 + 4 2 = 4 √2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Φ = ARCTG
||Y
X
, ENCONTRAMOS Φ = ARCTG 4 = 45°
4
Z = 4√2∠45°,
Z = 20∠ - 30°
Solução:
Primeiro vamos calcular os valores de x e y, que podem ser encontrados pela fórmula
X = ZCOSΦ E Y = ZSENΦ.
Temos então:
Y = 20SEN(- 30) → Y = - 10
O módulo ou valor absoluto de um número complexo, como já citamos, é representado pela fórmula:
Z = |Z| = √X 2 + Y 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O módulo, portanto, é um número real, não negativo. Geometricamente, |z| é a distância entre o ponto (x,y) e a origem, ou
o comprimento do vetor radial que representa z.
||
Z1
Z2
=
| Z1 |
| Z2 |
, Z 2 ≠ 0
CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Z * = X - JY OU Z * = Z∠ - Φ
Fonte: EnsineMe
Figura 2: Conjugado de um número complexo
Z * COMO Zˉ
Utilizaremos esse último de agora em diante. As seguintes relações são válidas para o complexo conjugado:
Zˉˉ = Z
|Zˉ | = |Z|
¯ ¯ ¯
( ) ( ) (
Z 1 + Z 2 = X 1 + X 2 - J Y 1 + Y 2 = X 1 - JY 1 + X 2 - JY 2 = Z 1 + Z 2 ) ( )
¯ ¯ ¯
Z1 - Z2 = Z1 - Z2
()
¯
Z1 Z1
= ¯
Z2
Z2
A soma de um número complexo com seu conjugado é o número real 2x, e a diferença, o número imaginário 2jy. Podemos
verificar isso usando as seguintes fórmulas:
RE = (X + JY) + (X - JY) = 2X
A multiplicação de um número complexo pelo seu conjugado resulta somente em número real, e como podemos verificar
no valor ao quadrado do módulo:
Na divisão de números complexos, utiliza-se o conjugado do denominador e multiplica-se pelo numerador e denominador
para obter o resultado na forma cartesiana.
VEJA UM EXEMPLO:
Sendo z1= -1+j e z2= 2-j, obtenha o valor simplificado das seguintes equações:
¯ ¯
Z1 + Z2
¯ ¯
Z1 - Z2
Z1
Z2
¯ ¯
Z1 · Z2
Solução:
¯ ¯
Z 1 = - 1 - J E Z 2 = 2 + J
¯ ¯
Z 1 - Z 2 = - 1 - J - 2 - J = - 3 - J2
¯ ¯
Z 1 · Z 2 = (- 1 - J)(2 + J) = - 2 - J - J2 + 1 = - 1 - J3
OPERAÇÕES ALGÉBRICAS
IGUALDADE
Dois números complexos,
( )
Z 1 = X 1, Y 1 , Z 2 = X 2, Y 2( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Z 1 = Z 2 ⟹ X 1 = X 2 E Y 1 = Y 2;
ADIÇÃO
A soma de dois números complexos nada mais é que somar suas partes reais e imaginárias separadamente.
( ) ( ) (
Z 1 + Z 2 → X 1, Y 1 + X 2, Y 2 = X 1+ X 2, Y 1 + Y 2 = (X 1+ X 2 + J Y 1 + Y 2 ; ) ) ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fonte: EnsineMe
SUBTRAÇÃO
A subtração de dois números complexos significa subtrair suas partes reais e imaginárias separadamente.
( ) ( ) ( )
Z 1 - Z 2 → X 1, Y 1 - X 2, Y 2 = X 1 - X 2, Y 1 - Y 2 = (X 1 - X 2 + J Y 1 - Y 2 ; ) ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fonte: EnsineMe
MULTIPLICAÇÃO
A multiplicação é feita multiplicando item a item, podendo ser realizada de forma cartesiana ou polar.
( ) ( ) (
Z 1 · Z 2 → X 1, Y 1 · X 2, Y 2 = X 1 · X 2 - Y 1 · Y 2, X 1 · Y + Y 1 · X
2 2 ) =
( )
= X1 · X2 - Y1 · Y2 + J X1 · Y + Y1 · X ( 2 2 ) ( )
, OU, Z 1 · Z 2 = Z 1 · Z 2∠ Φ 1 + Φ 2 ;
DIVISÃO
A divisão, como já vimos, é feita utilizando o conjugado do denominador e multiplicando pelo numerador e denominador.
Para a forma cartesiana ou para a polar, deve-se dividir os módulos dos números e subtrair seus argumentos.
Z1
Z2
= Z1 · Z2 -1 →
( X1 · X2 + Y1 · Y2 Y1 · X2 - X1 · Y2
X 22 + Y 22
,
X 22 + Y 22 )
,
OU,
Z1
Z2
=
Z1
Z2 ( )
∠ Φ 1 - Φ 2 , Z 2 ≠ 0.
EXEMPLO:
Z 1 = 5 + J4 E Z 2 = - 10 + J2
Obtenha:
Z1 + Z2
Z1 - Z2
Z1 · Z2
Solução:
A) Z 1 + Z 2 = 5 + J4 - 10 + J2 = (5 - 10) + J(4 + 2) = - 5 + J6
Z1 ( 5 + J4 ) ( 5 + J4 ) · ( - 10 - J2 )
D) Z2
= ( - 10 + J2 )
= =
( - 10 2 + 4 2 )
( - 50 - J10 - J40 + 8 ) ( - 42 - J50 ) ( - 21 - J25 )
= 104
= 104
= 52
OU NA FORMA POLAR
Z1 √41∠38,66 ° √1066
Z2
= = 52
∠229,97°
2√26∠ - 191,31 °
z1 + z2 = z2 + z1
z1 · z2 = z2 · z1
ASSOCIATIVIDADE
)
(Z 1 + Z 2 + Z 3 = Z 1 + Z 2 + Z 3 ( )
(Z1 · Z2 ) · Z3 = Z1 · (Z2 · Z3 )
DISTRIBUTIVIDADE
)
Z · (Z 1 + Z 2 = ZZ 1 + ZZ 2
Uma fórmula que pode ser bem útil, e que é válida para os números reais e para os complexos, é a do binômio:
(Z 1 + Z 2 ) N
=
N
∑K = 0
()
N
K
K N-K
Z 1Z2 ( N = 1,2, …
)
Em que
() N
K
=
N!
K! (N-K) ! (
K = 0,1, 2, …, N
)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÃO NA MASSA
A)
A) - 3 + j
A)
B)
B) 6 - j2
B)
C)
C) 3 - j
C)
D)
D) 2 + 9j
D)
E)
E) 1 - j2
E)
2. DETERMINE O VALOR DE (2 - J) · (1 + J7).
A)
A) 2 + j6
A)
B)
B) 7
B)
C)
C) 9 + j13
C)
D)
D) 13 + j5
D)
E)
E) 1 - j7
E)
¯ ¯
3. DETERMINE O VALOR DE (1 - J) · (3 + J3).
A) - 3j
B) 6
C) 6j
D) 0
E) - 6
( 3 + J4 )
4. DETERMINE O VALOR DE NA FORMA POLAR.
(1+J)
√2
A) 2 ∠45°
5√ 2
B) 2 ∠8°
5√ 2
C) 2 ∠98°
D) 5∠8°
E) 5∠98°
A) 5∠15,66°
B) √41∠15,66°
C) 5√41∠53°
D) 5∠91,66°
E) 5√41∠91, 66°
A) -1
B) j4
C) -1 + 8j
D) 1
E) 7
GABARITO
¯ ¯
3. Determine o valor de (1 - j) · (3 + j3).
¯ ¯
(1 - J) · (3 + J3) = (1 + J) · (3 - J3) = 3 - J3 + J3 + 3 = 6
( 3 + j4 )
4. Determine o valor de ( 1 + j ) na forma polar.
Usando a propriedade do conjugado dos números complexos na forma polar e as propriedades algébricas:
(3 + 4J) = 5∠53°
Logo,
(3 + 4J) · (5 + J4) =
= 5√41∠(53° + 38 ,66 °) =
= 5√41∠91 ,66 °
-
2 2
W = Z + 2 Zˉ = (1 + J2) + 2 (1 + J2) = (1 + J4 - 4) + (2 - J4) = - 1
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Em um circuito eletrônico, temos que a impedância equivalente do circuito é dado por
RESOLUÇÃO
Solução
U=Z·I
10 10 · ( 1 - J2 ) 10 - J20
I= ( 1 + J2 )
= ( 1 + J2 ) ⋅ ( 1 - J2 )
= 2 = 2 - J4
12 + 2
VERIFICANDO O APRENDIZADO
¯
1. DETERMINE O VALOR DE (1 - J) · J · (3 + J2).
A) -j
B) -5+j5
C) 3
D) 0
E) 3j+2
¯
( 3 + J4 )
2. DETERMINE O VALOR DE NA FORMA POLAR.
(1-J)
√2
A) 2 ∠45°
5√ 2
B) ∠ - 98°
2
C) 5∠8°
D) 5∠98°
5√ 2
E) ∠ - 8°
2
GABARITO
¯
1. Determine o valor de (1 - j) · j · (3 + j2).
¯
(1 - J) · J · (3 + J2) = (1 + J) · (J3 + J2) = J3 + J2 - 3 - 2 = - 5 + J5
¯
3 + J4 = 3 - J4 = 5∠ - 53°
1-J= √2∠ - 45°
( 3 - J4 ) 5 ∠ - 53 ° 5√ 2 5√ 2
(1-J)
= = 2
∠(- 53° + 45°) = 2
∠ - 8°
√2 ∠ - 45 °
MÓDULO 2
Uma corrente alternada com esse tipo de forma de onda é chamada de corrente alternada senoidal.
Uma onda senoidal (ou sinal senoidal) é uma onda periódica que repete seu comportamento ao longo do eixo x.
Em um circuito elétrico, podemos representar, por exemplo, a tensão senoidal nos domínios temporal e angular.
Fonte: EnsineMe
Figura 3: Domínio temporal.
Fonte: EnsineMe
Figura 4: Domínio angular
Podemos verificar pelas figuras que a senoide é sempre nula nos múltiplos inteiros positivos de π, ou seja, pra 0π, 1π, 2π,
..., ∀n ε ℤ, isso ocorre porque o valor da função seno é nula para esses valores.
A ONDA SENOIDAL
A onda senoidal é produzida quando um condutor é girado em campo magnético, com velocidade constante e densidade
de fluxo uniforme.
Fonte: EnsineMe
Figura 7: Geração de uma onda senoidal pela rotação de um condutor em campo magnético
O condutor na posição 1 move paralelamente ao fluxo e não há tensão induzida nele. Quando o condutor gira da posição 1
para a 2, começa a cortar o fluxo em um pequeno ângulo; portanto, uma pequena tensão é induzida ao condutor. A
corrente produzida por essa tensão é indicada pelo ponto ( ∙ ), que significa que a corrente está na direção para fora da
página.
Assim que o condutor vai girando, o ângulo no qual ele corta o fluxo vai aumentando, até que o condutor se mova
perpendicularmente às linhas de fluxo (posição 4). À medida que o condutor se movimenta, menos fluxo é cortado.
Quando atinge a posição 7, não há mais tensão induzida, e o primeiro semiciclo positivo da onda senoidal foi produzido.
Quando o condutor deixa a posição 7, o sentido do fluxo é invertido; assim sendo, a polaridade da tensão induzida é
invertida e o semiciclo negativo se inicia. Na posição 10, temos o máximo de tensão negativa induzida no condutor. E,
quando o condutor retorna à posição original (1), a tensão induzida vai para zero. Assim, o primeiro ciclo é completado e a
onda senoidal produzida.
A tensão de pico Vp é a amplitude máxima que a tensão senoidal pode atingir. A amplitude total, por sua vez, é
denominada tensão de pico a pico (Vpp), encontrada entre os valores máximos positivo e negativo, ou seja, é um sinal que
É preciso tomar cuidado, pois algumas formas de onda em circuitos eletrônicos não são simétricas. Isso quer dizer que os
valores de pico positivo e negativo são distintos, portanto, para os casos em que o valor de pico for especificado, deve-se
sempre indicar se ele se refere ao pico positivo ou negativo.
PERÍODO E FREQUÊNCIA
Período é o tempo necessário para a fonte ou função completar um ciclo, ou seja, produzir uma onda completa. Assim
sendo, o ciclo é a parte de uma forma de onda que não se repete ou não se duplica. O período é representado pela letra T.
Frequência é o número de vezes que esse ciclo completo se repete no tempo de um segundo. Sua unidade é o hertz (Hz),
1
representado pela letra f. A relação entre período e frequência é representada pela fórmula: f = T
VOCÊ SABIA
A distribuição de energia elétrica no Brasil é feita em corrente alternada e na frequência de 60 Hz. Em alguns países da
Europa e da América Latina, a frequência utilizada na distribuição da energia elétrica é de 50 Hz.
DOMÍNIO TEMPORAL:
V(T) = V PSENΩT
DOMÍNIO ANGULAR:
V(Θ) = V PSENΘ
Sendo:
Θ= ângulo em rd.
FREQUÊNCIA ANGULAR (OU VELOCIDADE ANGULAR)
É representada pela letra ω e pode ser encontrada pela relação Θ=ωt. Quando Θ=2π e t=T, a frequência angular é dada
2π
por ω = T ou ω = 2πf.
A FREQUÊNCIA ANGULAR
SEGUE O EXEMPLO:
Analise o sinal senoidal da figura, indicando a tensão de pico, a tensão pico a pico, o período e a frequência do ciclo, a
frequência angular e, por fim, v(t).
Fonte: EnsineMe
SOLUÇÃO:
Tensão de pico: 4V
Frequência:
1 1
F= T
= 0,2
= 5HZ
Frequência angular:
Ω = 2ΠF = 10Π RD / S
O valor eficaz (ou RMS) de uma onda está relacionado com o calor dissipado em uma resistência, representando,
portanto, o valor de uma tensão (ou corrente) contínua que produz a mesma dissipação de potência que a tensão (ou
corrente) periódica. É representado pelas seguintes fórmulas:
1 T 2
I RMS =
√ ∫ I (T)DT
T 0
1 T 2
V RMS =
√ ∫ V (T)DT
T 0
VP IP VP · I
P
P = V RMS · I RMS = · =
√2 √2 2
VOCÊ SABIA
FASE INICIAL
Quando um circuito elétrico não inicia o seu ciclo em t=0s, temos que considerar uma fase inicial θ0.
Assim, temos que reescrever a fórmula do domínio do tempo incluindo essa fase, obtendo então
V(T) = V PSEN ΩT + Θ 0 .( )
Deve-se considerar θ0 positivo quando o ciclo é adiantado e negativo quando é atrasado.
Fonte: EnsineMe
Figura 5: Fase inicial com sinal adiantado
Fonte: EnsineMe
Figura 6: fase inicial com sinal atrasado
a)
Ω 10KΠ
F= = = 5KHZ
2Π 2Π
1 1
T= = = 0,2MS = 200ΜS
F 5K
Podemos ver que o sinal está atrasado -30° e, considerando t=0s, encontramos
Fonte: EnsineMe
b)
Ω 2KΠ
F= = = 1KHZ
2Π 2Π
1 1
T= F
= 1K
= 1MS
Fonte: EnsineMe
DEFASAGEM
Em circuitos elétricos, às vezes temos mais de um sinal senoidal, portanto, utilizamos a defasagem, ou seja, a diferença de
fase ∆ϕ entre dois sinais de mesma frequência.
A figura a seguir representa essa defasagem entre duas senoides e também são representadas pelas equações
V 1 = V PSENΩT E V 2 = V PSEN ΩT + Φ . ( )
Podemos verificar que a soma (ω t+Φ) indica que o sinal v2 está adiantado de Φ em relação v1, ou seja, o sinal v2 se inicia
antes. Caso seja uma subtração (ω t-Φ), o comportamento é invertido, ou seja, v2 estaria atrasado em relação a v1,
EXEMPLO
Seja
V 1(T) = 10SEN ΩT +
( Π
3 ) (
E V 2(T) = 5SEN ΩT -
Π
2 )
qual a defasagem entre os sinais?
Solução:
Π Π 5Π
∆Θ = - - = - RD
2 3 6
5Π
6
RD
em relação a v1.
SENOIDES COM SENO E COSSENO
As senoides podem ser escritas com funções matemáticas cosseno e seno; porém, ao fazermos a análise das funções
(sinais), temos que escolher uma única função.
EXEMPLO
Transforme o sinal
V(T) = 10SEN(ΩT + Π / 3)
Solução:
MÃO NA MASSA
- 3π
A) rd
4
-π
B) 4 rd
π
D) rd
2
π
E) 2 rd
5 π
A) V p = 5, ϕ = 20°, T = s e f = Hz
π 5
π 5
B) V p = 20, ϕ = 90°, T = s e f = Hz
5 π
π 5
D) V p = 25, ϕ = 15°, T = s e f = Hz
5 π
( )
V 1 = 16SEN ΩT + 20° E V 2 = 28SEN ΩT + 40° . ( )
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM
HORIZONTAL
C) v1 e v2 estão em fase.
A) 10cos(ωt - 90°)
B) 10cos(ωt + 70°)
C) 10cos(ωt - 70°)
D) - 10cos(ωt - 70°)
E) 10cos(ωt)
B) 30°
C) 90°
D) 0°
E) 60°
FONTE: ENSINEME.
A) 5sen(10kπt - 20°)
B) - 5sen(10kπt - 20°)
C) 5sen(10kπt - 20°)
D) 10sen(200t)
E) 10sen(200t - 20°)
GABARITO
( ) (
1. Determine a defasagem entre os sinais v 1(t) = 10sen ωt + π / 2 e v 2(t) = 5sen ωt -
4
.
π
)
A alternativa "A " está correta.
2. Considere o sinal v = 25 sen(10t + 15°). Determine sua amplitude, fase, período e frequência.
( )
V 1 = 16SEN ΩT + 20° E V 2 = 28SEN ΩT + 40° . ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Como os ângulos de fase dos dois sinais são diferentes, ϕ 1 = 20°e ϕ 2 = 40°, e ϕ 2 > ϕ 1 , temos que 𝑣2 está adiantado em
A relação trigonométrica entre as funções seno e cosseno pode ser dada pela fórmula sen(ωt ± 90°) = ± cos(ωt).
Portanto,
( ) (
5. Determine o ângulo de defasagem entre os sinais v 1 = 35sen ωt + 10° e v 2 = 65cos ωt - 50° . )
A alternativa "B " está correta.
A relação trigonométrica entre as funções seno e cosseno pode ser dada pela fórmula senωt ± 90° = ± cos(ωt). Portanto,
colocando os dois sinais na mesma função matemática cosseno:
( )
v 1 = 35sen(ωt + 10°) = 35cos ωt + 10° - 90° = 65cos(ωt - 80°)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fonte: EnsineMe.
V p = 5V
2π
ω = 2πf = 200μ = 10kπ rd / s
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Um estudante de engenharia está estudando os circuitos de corrente alternada no laboratório de eletrônica básica, por
meio de um osciloscópio, e pôde verificar duas ondas senoidais de tensão
( )
V 1 = 5SEN ΩT + 10° E V 2 = 10SEN ΩT - 30° . ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Apresente o desenho dessas duas ondas vista pelo estudante e o valor da defasagem entre as duas.
RESOLUÇÃO
Assista, a seguir, a um vídeo sobre defasagem entre tensões senoidais.
Solução:
Fonte: EnsineMe
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CONSIDERE O SINAL V=10SEN (200T). DETERMINE SUA AMPLITUDE, FASE, PERÍODO E
FREQUÊNCIA.
10 π
A) V p = 5, ϕ = 0°, T = sef = Hz
π 10
π 100
D) V p = 10, ϕ = 0°, T = 100 sef = π Hz
A) 2sen(20kπt + 10°)
B) - 2sen(10kπt - 10°)
C) 4sen(20kπt + 10°)
D) 4sen(100t)
E) 2sen(100t - 10°)
GABARITO
1. Considere o sinal v=10sen (200t). Determine sua amplitude, fase, período e frequência.
(
v = V p sen ωt + ϕ )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Comparando a fórmula com o sinal da questão v=10 sen (10t), temos que:
Como
200 100 1 π
ω = 2πf = 200 ⇒ f = = Hz e f = ⇒ T = s
2π π T 100
V p = 2V
1 1
T = 100μs ⇒ f = T = 100μ Hz
2π
ω = 2πf = = 20kπ rd / s
100μ
()
V T = V PSENΩT OU V Θ = V PSENΘ ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A partir do diagrama fasorial, podemos calcular os valores instantâneos de tensão para qualquer valor de θ ou ωt.
Fonte: EnsineMe
Figura 9: Diagrama fasorial e sinal senoidal
FASE INICIAL
¯
O sinal tem uma fase inicial quando um ângulo é formado entre o vetor 0P e a parte positiva do eixo horizontal, no instante
inicial t=0.
V(T) = V PSEN ΩT + Θ 0 ( )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Fonte: EnsineMe
Figura 10: Sinal atrasado
RELEMBRANDO
Como vimos no módulo 1, um número complexo pode ser escrito na forma polar, com módulo e fase, da mesma maneira
que a representação fasorial.
OU SEJA:
Podemos representar o sinal senoidal por um número complexo, sendo a amplitude o módulo e a fase inicial o ângulo do
( )
número complexo. Podemos, então, escrever a expressão v(t) = V psen ωt + θ 0 no formato de números complexos
EXEMPLO
a)
V(T) = 20SENΩT V
b)
Solução:
a)
V = 20∠0° V
b)
V(T) = 5∠45°V
As operações matemáticas entre tensões, correntes e potências podem ser realizadas por meio de diagrama fasorial ou
números complexos, porém somente as operações básicas, como soma e subtração, são realizadas pelo primeiro método,
por causa de suas limitações; portanto, as operações como multiplicação, divisão, entre outras, devem ser realizadas pelos
números complexos.
Fonte: Shutterstock.com
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Fonte: Shutterstock.com
O método de adição e subtração das tensões, corrente e potências em formato de números complexos é o mesmo
apresentado no módulo 1. Para diagrama fasorial, utiliza-se o método do paralelogramo.
Realize a soma dos vetores a seguir pelo diagrama fasorial e por números complexos.
V 1 = 10∠60°
V 2 = 5∠ - 30°
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Solução:
Fonte: EnsineMe
No caso de operação de multiplicação e divisão, conforme mencionamos anteriormente, basta utilizar as operações
algébricas da forma polar dos números complexos.
EXEMPLO:
Solução:
V1 10∠60 °
V2
= 5∠ - 30 °
= 2∠90°
Sabe-se que
V(T)
I(T) = R
(
V(T) = V PSEN ΩT + Θ 0 . )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Então,
(
V PSEN ΩT + Θ 0 )
I(T) = R (
⇒ I(T) = I PSEN ΩT + Θ 0 , )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
sendo
VP
IP = R
Fonte: EnsineMe
Figura 12: Circuito resistivo em corrente alternada
Podemos verificar, pela representação da forma de onda da tensão e da corrente dos circuitos resistivos em CA, que a
resistência elétrica não provoca nenhuma defasagem entre tensão e corrente:
Fonte: EnsineMe
A potência dissipada pela resistência elétrica é obtida pelo produto entre tensão e corrente,
ou em função da resistência
V2 ( T )
P(T) = R · I 2(T) = .
R
PP = VP · IP
RELEMBRANDO
Como apresentamos no módulo anterior, a potência de um circuito resistivo em CA é dada pela fórmula
Vp · Ip
P = V rms · I rms = .
2
VALORES DE PICO:
Fonte: EnsineMe
Se aplicarmos uma tensão senoidal em um indutor ideal, a corrente senoidal ficará atrasada 90° em relação à tensão, ou
seja,
A resistência de um indutor à passagem de corrente alternada é chamada de reatância indutiva, e é dada pela
fórmula:
X L = 2ΠFL = ΩL
X L = ΩL∠90° = JΩL.
Perceba, portanto, que o indutor ideal tem fase 90°, ou seja, tem somente a parte imaginária positiva.
CIRCUITO RL SÉRIE
O circuito RL série nada mais é que uma indutância em série com um resistor.
A corrente que passa é a mesma para o indutor e o resistor, porém a tensão do indutor, como já vimos, vL é defasada de
90° em relação à corrente, e a do resistor vR está no mesmo eixo, conforme apresentado na figura a seguir.
Podemos, então, verificar que a tensão do gerador v é a soma vetorial de vL e vR, defasado de um ângulo ϕ.
Fonte: EnsineMe
Um termo importante no circuito RL é a impedância indutiva ZL, que nada mais é que a combinação entre R e XL.
Como
VL V L∠90 °
XL = = = JX L
I I∠0 °
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VR V L∠0 °
R= = =R
I I∠0 °
Z L = R + JX L OU Z L = R + JΩL
XL
| | √
ZL = R 2 + X L2 E Φ = ARCTG R
.
CIRCUITO RL PARALELO
Fonte: EnsineMe
Quando uma tensão senoidal é aplicada a um capacitor, ao contrário do indutor, a corrente fica adiantada de 90° em
relação à tensão, ou seja,
Fonte: EnsineMe
A resistência que o capacitor oferece à variação de corrente é chamada de reatância capacitiva e é dada pela
fórmula:
1 1
XC = 2ΠFC
= ΩC
1 1 1
XC = ∠ - 90° = - J =
ΩC ΩC JΩC
Perceba, portanto, que o capacitor tem fase -90°, ou seja, tem somente a parte imaginária negativa.
CIRCUITO RC SÉRIE
A corrente que passa é a mesma para o capacitor e o resistor; porém, a tensão do capacitor, como vimos, vC é defasado
de 90° em relação à corrente, e a do resistor vR está no mesmo eixo, conforme apresentado na figura a seguir.
Podemos verificar que a tensão do gerador v é a soma vetorial de vC e vR, defasado de um ângulo ϕ.
Fonte: EnsineMe
ATENÇÃO
Um termo importante no circuito RC é a impedância capacitiva ZC, que nada mais é que a combinação entre R e XC.
Como
VC V C∠0 °
XC = I
= I∠90 °
= - JX C
e
VR V R∠0 °
R= = =R
I I∠0 °
1
Z C = R - JX C OU Z C = R - J .
ΩC
- XC
|ZC | = √R 2
+
2
X C E Φ = ARCTG R
.
CIRCUITO RC PARALELO
Fonte: EnsineMe
1 1 1
= + E Φ = - ARCTGΩCR.
ZC R - JX C
O circuito RLC série é composto por um resistor, um indutor e um capacitor, todos ligados em série. Como já vimos,
podemos verificar no diagrama fasorial que a tensão no resistor está em fase com a corrente, a tensão do indutor está
adiantada 90° e a tensão do capacitor, atrasada em 90° em relação à corrente.
Fonte: EnsineMe
( )
Z = R + J X L - X C OU Z = R + J ΩL -
( 1
ΩC )
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( XL - XC )
|Z C | = √ R2 (
+ XL - XC ) 2 E Φ = ARCTG R
INDUTIVO:
X L > X C ⇒ Φ > 0°
CAPACITIVO:
X L < X C ⇒ Φ < 0°
RESISTIVO:
X L = X C ⇒ Φ = 0°
Fonte: EnsineMe
Como vimos, podemos verificar no diagrama fasorial que a corrente no resistor está em fase com a tensão, a corrente do
indutor está atrasada 90° e a corrente do capacitor adiantada em 90° em relação à tensão.
CAPACITIVO:
INDUTIVO:
RESISTIVO:
X L = X C ⇒ Φ = 0°.
MÃO NA MASSA
1. QUAL É O VALOR DA REATÂNCIA DE UM CAPACITOR DE 5ΜF NA FREQUÊNCIA DE 60HZ?
A) 530,5Ω
B) 1061,03Ω
C) 333Ω
D) 500Ω
E) 200Ω
A) 10∠20°e 2, 5∠40°
B) 2, 5∠40°e 10∠20°
C) 10∠300°e 0, 1∠10°
D) 2, 5∠300°e 10∠ - 20°
E) 10∠40° e 2, 5∠ - 20°
A) 1∠90° A
B) 0,1∠ - 70,47° A
C) 0,1∠0° A
D) 30∠70,47° A
E) 1∠ - 90° A
FONTE: ENSINEME.
A) 0,2∠0° A
B) 0,3∠90° A
C) 0,1∠53° A
A) Resistivo
B) Indutivo
C) Capacitivo
D) Reativo
E) Eficaz
GABARITO
1
A reatância de um capacitor é dado pela fórmula X c = ωC .
Logo,
1 1
X c = ωC = = 530,5Ω
2π60 · 5 · 10 - 6
(
v 1 · v 2 = V 1 · V 2∠ ϕ 1 + ϕ 2 )
v1
v2
V1
( )
= V ∠ ϕ1 - ϕ2
2
Logo,
Fonte: EnsineMe
Z c = R - jX c = 4 - j3Ω
O módulo de Zc:
E o ângulo fasorial:
-3
ϕ = arctg = - 36,87°
4
Z c = 5∠ - 36,87°Ω
V 100∠0 °
i= = = 20∠36,87° A rms
Zc 5∠ - 36,87 °
Fonte: EnsineMe.
Fonte: EnsineMe.
v 10∠0 °
iR = R = 100
= 0,1∠0°A = 0,1 A
v 10∠0 °
i C = X = 50∠ - 90 ° = 0,2∠90°A = j0,2A
C
v 10∠0 °
i L = X = 20∠90 ° = 0,5∠ - 90°A = - j0,5A
L
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Uma fábrica de tecidos tem um gerador que gera uma tensão de 120V e 60Hz, um banco de capacitores de 1mF e cargas
resistivas ligadas em paralelo de 10Ω. Qual é o valor da corrente em cada um desses componentes?
RESOLUÇÃO
Assista, a seguir, a um vídeo sobre exemplo de um circuito RC paralelo.
Solução:
v 120∠0 °
iR = R = 10
= 12∠0°A = 12 A
v
iC = X
C
1 1
X C = 2πfC = = 2,65Ω
2π60 · 1 · 10 - 3
v 120∠0 °
iC = = = 45,3∠90°A = j45,3A
XC 2,65∠ - 90 °
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) 0,2∠0° A
B) 0,3∠90° A
C) 0,1∠11,31° A
D) 0,3∠10° A
E) 0,2∠ - 11,31° A
A) 35∠60° e 25∠30°
B) 24∠20° e 6∠20°
C) 150∠60° e 6∠30°
D) 25∠40° e 35∠80°
E) 150∠90° e 6∠0°
GABARITO
V 20∠0 °
i = Z = 102∠11,31 ° = 0,2∠ - 11,31° A
(
v 1 · v 2 = V 1 · V 2∠ ϕ 1 + ϕ 2 )
v1
v2
V1
( )
= V ∠ ϕ1 - ϕ2
2
Logo:
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprendemos inicialmente os números complexos e suas propriedades, apresentando as operações algébricas, o módulo
ou valor absoluto, além do conjugado de um número complexo.
No segundo módulo, vimos as ondas senoidais e suas características como valor de pico e valor pico a pico, período e
frequência, entre outros. Abordamos as representações matemáticas das senoides, assim como os conceitos de fase
inicial e defasagem entre sinais.
Por fim, apresentamos os diagramas fasoriais e pudemos demonstrar sua relação com os números complexos. Além disso,
compreendemos a utilização dos resistores, indutores e capacitores nos circuitos em corrente alternada, demonstrando-as
também em circuitos RC, RL e RLC em série e paralelo.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, R. O. Análise de circuitos em corrente alternada. São Paulo: Érica, 2012.
BROWN, J.; CHURCHILL, R. Variáveis complexas e aplicações. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
CRUZ, E. C. A. Circuitos elétricos: análise em corrente contínua e alternada. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.
FOWLER, R. Fundamentos de eletricidade: corrente alternada e instrumentos de medição. 7. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
NAHVI, M.; EDMINISTER, J. A. Circuitos elétricos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.
SEIXAS, J. L., et al. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Sagah Educação S.A., 2018.
EXPLORE+
CURRÍCULO LATTES