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UFCD 5389

Imagem Digital
Manual de Apoio à Formação

Formadora: Telma Cardoso


Sessão 1 - Apresentação da UFCD

Imagem
digital
Apresentação da UFCD
Critérios e Metodologias de Avaliação
Calendarização

Jovem + Digital
Formadora: Telma Cardoso DATAde 2023
5 de setembro Gestão de Redes Sociais
FaD - Formação à Distância

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Apresentação da UFCD
‣ Objetivos

1. Aplicar os conhecimentos técnicos ao nível de captação,

tratamento e edição de imagem fotográfica digital.

2. Compor a imagem fotográfica digital, partindo do estudo da luz

e de todos os fenómenos físicos e eletrónicos necessários à

obtenção dessa mesma imagem.

3. Conceber imagens fotográficas através de processos de

captação digital.

4. Utilizar o softwares de edição de imagem.

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Apresentação da UFCD
‣ Unidades da UFCD

1. A Câmara Fotográfica

2. Luz e Iluminação

3. Cor e coloração

4. Formatos e edição

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Apresentação da UFCD
‣ Capítulos da UFCD

1. A Câmara Fotográfica

1.1. A câmara fotográfica e o seu funcionamento

1.2. As objetivas e suas distâncias focais

1.3. Câmara Fotográfica Digital: sistema digital de captação de luz

1.4. Captação de imagem com iluminação de estúdio

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Apresentação da UFCD
‣ Capítulos da UFCD

2. Luz e Iluminação

2.1. A luz: abordagem dos principais fenómenos físicos e

eletrónicos

2.2. Luz branca e distribuição espectral

2.3. Radiação do corpo negro

2.4. Utilização de fontes de luz

2.5. Fotometria

2.6. Intensidade e fluxo luminoso

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Apresentação da UFCD
‣ Capítulos da UFCD

3. Cor

3.1. Teoria da cor

3.2. Balanço cromático

3.3. Síntese das cores: método aditivo e método subtractivo

3.4. Cor RGB e CMYK

3.5. Manipulação de cor

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Apresentação da UFCD
‣ Capítulos da UFCD

4. Formatos e edição

4.1. Resolução e armazenamento de imagem

4.2. Formatos dos ficheiros

4.3. Conversão, importação e exportação de imagens

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Critérios e metodologias de avaliação


‣ Parâmetros de Avaliação

A avaliação da UFCD é composta por duas partes:

➡ Avaliação Prática ou Sumativa; (65%)

➡ Avaliação Contínua. (35%)

A Avaliação Contínua é distribuída da seguinte forma:

➡ Participação; (10%)

➡ Trabalho em Equipa; (10%)

➡ Comportamento Relacional; (10%)

➡ Assiduidade e Pontualidade. (5%)

10% + 10% + 10% + 5% = 35% (Avaliação Contínua)

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Critérios e metodologias de avaliação
‣ Parâmetros de Avaliação

A Avaliação Prática ou Sumativa é distribuída da seguinte


forma:

➡ Teste de Avaliação Teórico-Prático (35%)

➡ Tarefas realizadas nas sessões (30%)

35% + 30% = 65% (Avaliação Prática ou Sumativa)

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Calendarização

Datas a reter:

➡Início da UFCD: 5DATA


de setembro

➡Fim da UFCD: 4DATA


de outubro

➡Teste teórico-prático: 3DATA


de outubro

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Sessão 2 - A Câmara Fotográfica

A câmara
fotográfica
Sistema digital de captação de luz
Funcionamento
Objetivas e distância focal
Captação de imagem com iluminação de
estúdio
Jovem + Digital
Formadora: Telma Cardoso DATAde 2023
12 de setembro Gestão de Redes Sociais
FaD - Formação à Distância

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A Câmara Fotográfica
‣ Sistema digital de captação de imagem

• A fotografia, numa câmara DSLR (Digital Single Lens Reflex),

começa quando a luz entra pela lente, que pode combinar vidros

especiais com mecanismos de aproximação (zoom) e foco.

• Ao passar pela objetiva, a luz é refletida por um espelho móvel

no pentaprisma (componente óptico de cinco lados), de modo a

que o conteúdo possa ser observado no visor óptico.

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A Câmara Fotográfica
‣ Sistema digital de captação de imagem

• Quando o botão de disparo é pressionado, o espelho move-se e

a luz segue em direção ao obturador.

• Composto por lâminas, o obturador abre-se para a luz chegar ao

sensor digital e permitir o registo da imagem.

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A Câmara Fotográfica
‣ Sistema digital de captação de imagem

• Na etapa seguinte, o obturador é fechado e o espelho volta para

a posição original.

• O conteúdo capturado pelo sensor é convertido pelo

processador de imagem numa foto ou vídeo que é armazenado

na memória interna ou no cartão de memória.

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A Câmara Fotográfica
‣ Sistema digital de captação de imagem

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento
• O funcionamento da câmara fotográfica

em modo manual está assente no

triângulo de exposição.

• O Triângulo de Exposição corresponde

às três configurações da câmara que

impactam diretamente na captura da

imagem.

• Ambos os parâmetros interagem entre

si, na medida que alterando um dos

fatores, os outros serão afetados.

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento

ABERTURA DO DIAFRAGMA

• O diafragma é o diâmetro de abertura da lente das câmaras.

• É o que permite a passagem da quantidade de luz que entra na

câmara, funciona como uma janela: quanto mais aberto, mais luz será

captada pelo sensor e quanto menos aberto, menos luz.

• A medida do diafragma é conhecida como f/números e é feita através

de uma série numérica padrão: f/1.4, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16,

f/22 e f/32.

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento

ABERTURA DO DIAFRAGMA

• Quanto maior o valor, mais fechado estará o diafragma, o que resulta

numa imagem mais escura. Enquanto maiores aberturas, como o

valor f/2.8, capturam imagens mais iluminadas.

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento

Maior abertura do
diafragma
Menor profundidade de
campo

Menor abertura do
diafragma
Maior profundidade de
campo

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento

VELOCIDADE DO OBTURADOR

• O obturador controla o tempo de incidência da luz na câmara, através de

um mecanismo de abertura e fecho (semelhante a uma cortina).

• Quanto maior a velocidade do obturador, menor será o tempo de exposição

e menos luz irá entrar. Isso permite a captura de imagens em velocidade

sem arrastamento.

• Em contrapartida, quanto menor a velocidade do obturador, maior será o

tempo de exposição e mais luz irá entrar. Isso permite arrastamento dos

objetos da imagem.

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento

VELOCIDADE DO OBTURADOR

• Basicamente, o

obturador serve para

para “congelar” a

imagem, ou fazer o

efeito de “rasto”, além

da função de controlar

o tempo de exposição.

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento
ISO

• ISO é a sensibilidade do sensor à luz. Quanto menor o número,

menor é essa sensibilidade. Um ISO baixo significa que é preciso

mais luz para a fotografia ficar clara. Se o ISO é aumentado, a

sensibilidade do sensor aumenta e com menos luz é possível captar a

imagem desejada.

• ISOs baixos, como 100 ou 200, são mais usados em situações mais

claras. Na ausência de luz ou necessidade de aumentar a velocidade

do obturador, é necessário compensar aumentando o ISO.

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A Câmara Fotográfica
‣ Funcionamento

ISO

• Contudo, o problema de aumentar o ISO é o ganho de ruído.

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

• A distância focal é uma medida que define o campo de visão de

uma lente fotográfica.

• Quanto maior a distância, menor é a profundidade do cenário

captado e mais extensa é a ampliação.

• Já uma distância focal curta resulta num ângulo de visão maior.

• A distância focal é expressa em milímetros (mm) para informar a

distância entre o centro ótico da lente (ponto em que os raios de

luz da cena se encontram) e o sensor da câmara.

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal
DISTÂNCIAS FOCAIS FIXAS E VARIÁVEIS (ZOOM)

• Objetivas podem ter distância focal fixa ou variável. Uma lente fixa de 50

mm tem o centro óptico a essa distância do sensor da câmara.

• Já as lentes de zoom, que permitem ajustar a aproximação da câmara

em relação ao que vai ser fotografado ou filmado, têm distância focal que

varia dentro de um comprimento mínimo e máximo.

• É o caso das lentes 18-55 mm, muito comuns no mercado. Esses

números indicam que a distância focal da lente pode ser ajustada entre

18 e 55 mm.

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

DISTÂNCIAS FOCAIS FIXAS E VARIÁVEIS (ZOOM)

• Se a distância focal é extensa, alcançando medidas como 300

mm, o ângulo de visão da câmara é proporcionalmente menor.

• Contudo, a aproximação sobre o que deve ser fotografado ou

filmado é maior.

• Distâncias focais curtas, como 11 mm ou 24 mm, resultam em

ângulos de visão mais amplos e, portanto, geram

maior profundidade de campo (área focada pela câmara).

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

DISTÂNCIA FOCAL EM DIFERENTES TIPOS DE LENTES

• As objetivas das câmaras são divididas em categorias com diferentes

distâncias focais:

• Lente grande-angular: com distância focal de até 35 mm, alcança

ângulos entre 80 e 120 graus, tipicamente. É muito usada para registar

paisagem ou trabalhos de arquitetura;

• Lente normal: tem distância focal típica entre 35 e 50 mm. Versátil, pode

ser usada para retrato, registos a céu aberto e até ambientes fechados;

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

DISTÂNCIA FOCAL EM DIFERENTES TIPOS DE LENTES

• As objetivas das câmaras são divididas em categorias com diferentes

distâncias focais:

• Lente teleobjetiva curta: com distância focal entre 85 e 135 mm, além de

ângulo na faixa de 25-30 graus, tem efeito de aproximação, mas não muito

longo;

• Lente teleobjetiva: com distância focal de 85 mm ou mais, tem ângulo de

visão próximo a 25 graus. Frequentemente tem zoom, por isso, é ideal para

desporto, natureza e qualquer circunstância que necessite de aproximação.

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

LENTES ESPECIAIS

• O mercado de câmeras também conta com lentes cujas

características as fazem ser usadas para fins específicos:

• Lente olho de peixe: grande angular com distância focal de até

14 mm, embora alguns fabricantes considerem um comprimento

de até 24 mm. Com ângulos de até 180 graus, gera um efeito de

distorção circular apreciado para fins artísticos;

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

LENTES ESPECIAIS

• O mercado de câmeras também conta com lentes cujas

características as fazem ser usadas para fins específicos:

• Lente teleobjetiva longa: tem distância focal acima de 200 mm. É

muito usada para desporto, corridas de veículos e vida selvagem;

• Lente macro: a distância focal costuma variar entre 35 e 200 mm.

Captura detalhes que não são percebidos pelo olho humano. É

indicada para imagens de insetos, plantas e componentes eletrónicos.

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A Câmara Fotográfica
‣ Objetivas e distância focal

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio
• Uma técnica utilizada na captação de imagem com iluminação de estúdio é o

sistema de 3 pontos.

• A iluminação de 3 pontos é, tal como o nome indica, um sistema de luz

formado por 3 fontes luminosas, posicionadas de forma estratégica sobre a

pessoa ou objeto a ser fotografado ou gravado.

• Cada uma das luzes constituintes do sistema de iluminação é denominada de

forma específica:

- Luz principal

- Luz de preenchimento

- Contraluz

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

LUZ PRINCIPAL: características


• Também conhecida como: key light, luz frontal, luz chave ou luz
primária;
• Localiza-se em frente do objeto a fotografar;
• Na maioria dos casos, utiliza-se uma luz dura;
• Quando utilizada sem as restantes duas luzes, esta pode causar
sombras pronunciados no rosto da pessoa ou sombras carregadas
no objeto;

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

LUZ PRINCIPAL: características


• O tipo de luz que se utiliza é escolhida em função da atmosfera que se
deseja reproduzir na fotografia;
• A luz suave transmite sensações de calma e serenidade ao reduzir as
linhas aparentes no rosto;
• A luz dura aumenta o tom dramático, ao reforçar a forma, textura e o relevo
das expressões. Serve também para reforçar sua idade, uma vez que as
rugas e imperfeições são destacadas;
• Exceto em situações onde se deseja transmitir um ar misterioso e dramático,
a luz principal suave é geralmente a melhor e a opção mais agradável.

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio
LUZ PRINCIPAL: posição
• Para uma situação genérica, a fonte
luminosa principal é colocada a 45º,
para esquerda ou para a direita da
Pessoa / Objeto
câmara, visto o esquema de cima.
• Para dar um ar mais dramático,
pode-se aumentar o ângulo da luz
45º
principal até 90º.
• Para um ambiente mais suave, é
Luz principal
possível colocar a luz até 10º da
câmara. Câmara

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

LUZ PRINCIPAL: altura Luz principal

• Da perspetiva lateral da câmara, a


luz principal deve formar um ângulo
de 45 graus em relação à câmara e
o rosto da pessoa; 45º

• Esta posição mais elevada cria


algumas sombras no rosto da Câmara

pessoa, gerando uma sensação de


volume. Pessoa / Objeto

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

CONTRALUZ: características

• Também conhecida como: backlight, rim light ou kicker;

• Localiza-se atas do objeto a fotografar;

• Tem como finalidade básica moldar o rosto da pessoa destacando-o

do cenário ao fundo e evidenciando a distância em que o mesmo se

encontra em relação ao fundo.

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

CONTRALUZ: posição Contraluz

• A contraluz deve ser posicionada


diametralmente oposta à luz
principal. Pessoa / Objeto
• Ao contrário da luz principal, a
altura da contraluz não é muito
relevante.
45º
• A intensidade da contraluz deve ser
ponderada tendo em conta as
Luz principal
características da pessoa ou
objeto em questão. Câmara

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

LUZ DE PREENCHIMENTO: características


• Também conhecida como: fill light, luz lateral ou secundária;
• Localiza-se ao lado do objeto a fotografar;
• Tem a finalidade básica de suavizar sombras causadas pela luz
principal e de preencher os vazios que causam essas sombras, daí seu
nome, preenchimento.
• A intensidade da luz de preenchimento deve ser menor do que a luz
principal;
• A intensidade da luz de preenchimento deve ser inversamente
proporcional ao dramatismo a conferir à fotografia.

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio

LUZ DE PREENCHIMENTO:
posição Pessoa / Objeto

• A luz de preenchimento é colocada


do lado oposto da luz principal;
• Visto de cima, a luz de 60º

preenchimento deve fazer um Luz de


Preenchimento
ângulo de 60º com a câmara. Luz principal

Câmara

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A Câmara Fotográfica
‣ Captação de imagem com iluminação de estúdio
LUZ DE PREENCHIMENTO:
altura
Luz de
• A luz de preenchimento é colocada a um
Preenchimento
nível mais baixo do que a luz principal;
• Da perspetiva lateral da câmara, a luz
principal deve formar um ângulo de 30
30º
graus em relação à câmara e o rosto
da pessoa.
Câmara
• No entanto, é comum a luz de
preenchimento ser mais baixa ainda,
Pessoa / Objeto
ficando quase ao mesmo nível que o
rosto da pessoa.

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Luz e
iluminação
Principais fenómenos físicos da luz
Luz branca, distribuição espectral e
fotometria
Intensidade e fluxo luminoso
Jovem + Digital
Formadora: Telma Cardoso DATAde 2023
14 de setembro Gestão de Redes Sociais
FaD - Formação à Distância

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Luz e iluminação
‣ Principais fenómenos físicos e eletrónicos

• O espectro eletromagnético é o conjunto de todas as

frequências da radiação eletromagnética.

• Este apresenta sete tipos de radiação que interagem de formas

diferentes com os corpos e estão presentes no nosso dia a dia.

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Luz e iluminação
‣ Principais fenómenos físicos e eletrónicos

OS SETE TIPOS DE RADIAÇÃO

• Infravermelhos

• Luz visível

• Radiação Ultravioleta

• Raios X

• Radiação Gama

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Luz e iluminação
‣ Principais fenómenos físicos e eletrónicos

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Luz e iluminação
‣ Principais fenómenos físicos e eletrónicos
Fonte de
LUZ INCIDENTE E LUZ luz

REFLETIDA
te
• A luz incidente é aquela que incide den
ci
in
z
sobre o objeto a ser fotografado. Lu

• A luz refletida é a luz que o objeto


Luz refletida
reflete e é, assim, captada pela Câmara

câmara.

• A luz captada pela câmara é


Objeto
denominada de luminância.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

• Luz branca é o nome dado ao que o olho humano vê quando

todas as cores que compõem o espectro de luz visível são

combinadas.

• Por sua vez, fotometria designa-se como o ramo da ótica que se

preocupa em medir o brilho da luz, em termos este é percebido

pelo olho humano.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

EXPOSIÇÃO

• A exposição representa a quantidade de luz que o sensor digital


recebe quando tiramos uma fotografia.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

• Uma zona de subexposição


• Uma zona de sobre-exposição
• Uma zona de exposição correta -
situada entre os extremos, onde
podemos observar uma
variedade de densidades que
são proporcionais às diferentes
luminosidades da cena.
Nesta zona dispomos de uma detalhada
reprodução dos distintos tons da imagem.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

• Fotografia sub-exposta: o
sensor não recebeu luz em
quantidade suficiente. Existe
subexposição e a fotografia fica
escura e com áreas pretas.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

• Fotografia de exposição
correta: é possível observar uma
variedade de densidades que
são proporcionais às diferentes
luminosidades da cena.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

• Fotografia sobre-exposta: o
sensor recebeu muita luz. Existe
uma sobreexposição e a
fotografia fica com áreas muito
brancas ou “queimadas”.

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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

HISTOGRAMA

• O histograma é uma representação gráfica dos pixéis de uma imagem.


Apresenta, pois, o número de pixéis que estão situados nas altas
luzes, aqueles que estão nas baixas luzes (sombras), e aqueles que
estão situados nos mid-tones.
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Luz e iluminação
‣ Luz branca, distribuição espectral e fotometria

SEGUNDO O HISTOGRAMA

• Exposição uniforme em toda a


fotografia

• Fotografia com alto contraste

• Fotografia com baixo contraste

• Fotografia com sombras,


predominantemente - lowkey
• Fotografia com luzes altas,
predominantemente - highkey

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Luz e iluminação
‣ Intensidade e fluxo luminoso

• Intensidade luminosa:

É a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa numa

determinada direção.

• Fluxo luminoso:

É a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em todas as direções.

• Iluminância:

É um fluxo luminoso que incide numa área, ou seja, a quantidade de

luz que chega a um determinado ponto.

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Cor e
coloração
Teoria da cor
Balanço cromático
Síntese das cores: método aditivo e
método subtrativo
Cor RGB e CMYK
Jovem + Digital
Formadora: Telma Cardoso DATAde 2023
18 de setembro Gestão de Redes Sociais
FaD - Formação à Distância

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

• A cor do objeto representa a cor da luz que permite que o olho

veja.

• Todas as cores possuem um conjunto de propriedades que

permitem que haja uma variação no seu resultado final.

• Conseguimos distinguir diversas cores, no entanto é difícil pontuar

exatamente cores específicas, tornando-se necessário a

interpretação quantitativa.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

• A matiz é o puro estado da cor, sem ter nada de preto ou

branco.

• Está associada a longitude de uma onda dominante, com a

mistura de ondas luminosas.

• Define-se, portanto, como um atributo de cor que nos possibilita

distinguir o azul do vermelho, e ao percurso que faz um tom

percorrer de um lado ao outro de um círculo cromado.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

• As três matizes primárias são

representadas pelas três cores

primárias, que ao fundirem-se

permitem obter inúmeras matizes ou

cores.

• Duas cores podem ser

complementares uma da outra,

quando estão uma em frente da outra.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

• Também é denominada de Croma,

indica a palidez ou vivacidade da

mesma cor.

• As cores puras do espectro

demonstram que elas estão

completamente saturadas. Uma cor

intensa é viva.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

Matiz

Saturação

Luminosidade
ou brilho

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

SISTEMA DE CORES HSV

• HSV é a abreviatura para o sistema de cores formadas pelas

componentes hue (matiz), saturation (saturação) e value (valor).

• O HSV também é conhecido

como HSB (hue, saturation e brightness — matiz, saturação e

brilho, respetivamente). Esse sistema de cores define o espaço de

cor conforme descrito abaixo, utilizando os três parâmetros.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

SISTEMA DE CORES HSV

• Matiz (tonalidade): Verifica o tipo de cor, abrangendo todas as

cores do espectro, desde o vermelho até o violeta, mais

o magenta.

• Saturação: Também chamado de "pureza". Quanto menor o valor,

mais com tom cinza aparecerá a imagem. Quanto maior o valor,

mais "pura" é a imagem. Atinge valores de 0 a 100%.

• Valor (brilho): Define o brilho da cor. Atinge valores de 0 a 100%.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

O CÍRCULO CROMÁTICO: composto por 12 cores distintas

• Cores primárias: amarelo, azul e vermelho. São as cores que não

podem ser obtidas a partir da mistura de outras.

• Cores secundárias: laranja verde e violeta/roxo. São obtidas

através da mistura das cores primárias.

• Cores terciárias: são seis, compostas pela mistura das cores

secundárias.

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Cor e coloração
‣ Teoria da Cor

• As combinações feitas com o círculo cromático facilitam a

harmonização das cores e a composição de luminosidade,

saturação e sombra que devem ser utilizadas.

• Existem diversos tipos de combinações no círculo, como

as complementares - cores opostas no círculo cromático, que se

misturadas, se neutralizam e se colocadas uma ao lado da outra

se realçam, destacando uma delas como predominante.

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Cor e coloração
‣ Balanço cromático

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Cor e coloração
‣ Balanço cromático

HARMONIA CROMÁTICA:

• Aqui, apenas uma cor primária é utilizada na foto,

podendo ser no objeto fotografado, no cenário todo ou

no plano de fundo.

• Normalmente, utilizada com o preto e o branco para

realçar os detalhes.

• O objetivo deste método é levar o foco para o objeto

em destaque.

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Cor e coloração
‣ Balanço cromático

HARMONIA ANÁLOGA:

• Combinação subtil de cores, sendo que ambas

devem estar próximas no círculo cromático. Este

método é utilizado para que haja pouco contraste nas

fotos, criando um efeito harmónico entre o fundo e o

objeto.

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Cor e coloração
‣ Balanço cromático

HARMONIA COMPLEMENTAR:

• É obtida quando são escolhidas duas cores opostas

no círculo cromático. Na sua maioria, utiliza-se uma

cor quente e uma fria, atribuindo uma como principal e a

outra aos detalhes.

• É um dos métodos em que há um forte contraste.

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Cor e coloração
‣ Balanço cromático

HARMONIA TRIÁDICA:

• Nesta composição, escolhe-se três cores igualmente

espaçadas no círculo cromático, cerca de 120 graus

umas das outras. Uma delas é definida como

dominante e as outras duas para os detalhes.

• Este método permite dar um ar de uniformidade às

fotos.

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Cor e coloração
‣ Síntese da cor: método aditivo e subtrativo

• Chama-se síntese aditiva ao processo de se somar duas cores,

obtendo outra cor.

• No método aditivo há presença de luz e ao adicionar todas as

cores obtemos a cor branca.

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Cor e coloração
‣ Síntese da cor: método aditivo e subtrativo
• As três cores primarias da mistura

aditiva são: vermelho, verde e

azul.

• Da mistura das cores primárias

resultam as três cores secundárias

desse processo: magenta,

amarelo e azul ciano.

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Cor e coloração
‣ Síntese da cor: método aditivo e subtrativo

• Chama-se síntese subtrativa ao processo de se somar duas

cores (pigmentos ou tintas) que nos levem a cores menos

luminosas, tendencialmente em direção a cor preta.

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Cor e coloração
‣ Síntese da cor: método aditivo e subtrativo

• Não há adição e luz nesse

processo, as três cores primárias

desse processo são: amarelo,

magenta e azul ciano que dão

origem a três cores secundárias:

verde, laranja e violeta.

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Cor e coloração
‣ Síntese da cor: método aditivo e subtrativo

• Não há adição e luz nesse

processo, as três cores primárias

desse processo são: amarelo,

magenta e azul ciano que dão

origem a três cores secundárias:

verde, laranja e violeta.

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Cor e coloração
‣ Cor RGB e CMYK

SISTEMA DE LUZ OU SÍNTESE ADITIVA - RGB:

• São os sistemas que tentam determinar as cores primárias através da

própria luz.

• São utilizados em ecrãs/projeção e captados através de

equipamentos eletrónicos como as câmaras fotográficas.

• O sistema mais utilizado é o RGB (vermelho (RED), verde (GREEN) e

azul (BLUE)).

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Cor e coloração
‣ Cor RGB e CMYK

SISTEMA DE LUZ OU SÍNTESE ADITIVA - RGB:

• São os sistemas que tentam determinar as cores primárias através da

própria luz.

• São utilizados em ecrãs/projeção e captados através de

equipamentos eletrónicos como as câmaras fotográficas.

• O sistema mais utilizado é o RGB (vermelho (RED), verde (GREEN) e

azul (BLUE)).

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Formatos
Resolução
Formatos dos ficheiros
- Lossy e lossless
- Características
- Vantagens e Desvantagens
Jovem + Digital
Formadora: Telma Cardoso DATAde 2023
20 de setembro Gestão de Redes Sociais
FaD - Formação à Distância

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Formatos
‣ Resolução e armazenamento

• A resolução de uma imagem refere-se à densidade de pixel (ou

pontos impressos) que fazem parte de uma imagem ou gráfico.

• Quanto maior a resolução, maior será a definição e detalhe da

imagem.

• Uma imagem com resolução baixa terá menos detalhes.

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Formatos
‣ Resolução e armazenamento

• A resolução de uma imagem é calculada em DPI (pontos por

polegada ou “Dots Per Inch” em inglês) e PPI (pixel por polegada

ou “Pixels Per Inch”).

• DPI refere-se a documentos impressos e a quantidade e

espaçamento entre pontos cianos, magentas, amarelos e pretos,

enquanto PPI refere-se aos pixel na tela.

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Formatos
‣ Resolução e armazenamento

• A resolução de uma imagem é calculada em DPI (pontos por

polegada ou “Dots Per Inch” em inglês) e PPI (pixel por polegada

ou “Pixels Per Inch”).

• DPI refere-se a documentos impressos e a quantidade e

espaçamento entre pontos cianos, magentas, amarelos e pretos,

enquanto PPI refere-se aos pixel na tela.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• Lossy significa com perdas.

• Compressão de imagens lossy é um processo que perde um

pouco dos dados da imagem.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• Este processo é irreversível, e significa que uma informação

redundante será removida permanentemente.

• Esta técnica pode comprimir a imagem original

consideravelmente, no entanto, isso resulta interfere na

qualidade da imagem.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• Lossless, por sua vez, significa sem perdas.

• Ao contrário da compressão lossy, a compactação de imagem

sem perdas não reduz a qualidade da imagem.

• Isso ocorre porque este método remove apenas dados adicionais

não essenciais que são gerados automaticamente pelo

dispositivo de captação ou edição.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• Os ficheiros RAW são processados diretamente do sensor

da câmara fotográfica. Assim, todos os elementos da foto são

capturados sem qualquer processamento, nem perda de detalhes

visuais, o que resulta em imagens de muito elevada qualidade.

• Há mais cores e melhor representação do balanço de brancos,

contraste, exposição e outros elementos neste formato de

imagem.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• A elevada qualidade destes ficheiros torna-os pesados, o que

significa que ocupam mais memória, tornando-os pouco úteis

em casos onde é necessário ter muitas imagens.

• Além disso, não há ampla adoção de um formato RAW padrão,

como tal, pode ser necessário software especializado para abrir

estes ficheiros.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• O tipo de ficheiro mais comum é, sem dúvida, o JPEG ou JPG.

Usado pela maioria das câmaras digitais como formato padrão e

pode ser usado online, em documentos do Microsoft Office ou

para impressões de alta resolução.

• Os JPEGs são conhecidos pela sua compactação “com perdas”,

o que significa que a qualidade da imagem diminui à medida que

o tamanho do ficheiro diminui também.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• Há perdas de detalhes de forma a economizar espaço, mas,

regra geral, não são detalhes detetáveis a olho nu, pelo que a

compactação é suficiente para fornecer uma imagem de qualidade

razoavelmente alta sem se preocupar muito com o tamanho do

ficheiro.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

Vantagens Desvantagens

Tem uma taxa de compressão alta, Se diminuir muito o tamanho do


permitindo que imagens de elevada arquivo ou se aumentar demasiado
qualidade não ocupem muito as suas dimensões, a imagem irá
espaço. perder qualidade.

É possível ajustar o tamanho e a A imagem não pode ser


qualidade, graças à taxa de transparente, pois não possui canal
compressão ajustável. alpha.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• PNG é um formato popular usado por fotógrafos

e designers gráficos devido ao facto deste formato suportar

compactação de dados sem perdas, o que significa que pode

editá-los e não perder qualidade, apesar de por definição terem

baixa resolução.

• Os PNGs são particularmente indicados para documentos

interativos, como páginas da web, mas não são adequados para

impressão.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• A razão pela qual os PNGs são usados na maioria dos

projetos online deve-se à possibilidade de poder guardar a

imagem com mais cores num plano de fundo transparente

(geralmente representado por um tabuleiro de xadrez branco e

cinza).

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

Vantagens Desvantagens

Tem o canal alpha, o que permite


que as imagens tenham
transparência.

Possui um elevado número de cores,


principalmente quando comparado É ligeiramente mais pesado do que
com o formato GIF. o JPG.

Gera imagens de elevada qualidade


e com um tamanho razoável, graças
ao seu algoritmo de compressão.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• Conhecido por “compactação sem perdas”, quando usa

ficheiros TIFF consegue manter a qualidade da imagem original.

• É de evitar o uso deste tipo de ficheiros online: podem demorar

bastante para carregar, pois são consideravelmente pesados em

tamanho. Pelo contrário, são bons para fotografias para

impressão.

• O TIFF também é suportado por vários programas de edição de

fotos.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

Vantagens Desvantagens

Preserva a qualidade original da


imagem, mesmo quando o envia É mais pesado.
através de várias plataformas.

As redes sociais ou páginas web


Permite trabalhar com camadas.
não aceitam este formato.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

• As imagens em movimento, que não são vídeos, são imagens em

formato GIF.

• É ótimo para gráficos e visuais com animação.

• Web designers e artistas gráficos também costumam usá-los para

criar obras de arte de linhas afiadas, como logótipos

e banners simples.

• A compactação extrema de dados diminui consideravelmente o

tamanho dos ficheiros GIF, permitindo que sejam carregados

rapidamente na internet.

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Formatos
‣ Formatos dos ficheiros

Vantagens Desvantagens

Permite que partes da imagem


sejam transparentes, graças ao
canal alpha.

Tem um limite de 256 cores, o que


leva as imagens a perder qualidade.
Suporta animação, colocando-o
num patamar completamente
diferente das imagens estáticas.

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