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IMAGEM DIGITAL

MÓDULO 3
UFCD – 5389
Formador : Catarina Dias Andrade
• Teoria da cor

• Balanço cromático

Conteúdos • Síntese das cores: método aditivo e


subtrativo

• Flash: Tipos de flashes e suas aplicações


O que é a cor ?
• A cor não é um fenómeno físico;
• É um estimulo orgânico que interpreta o reflexo de luz vinda de um objeto
que foi emitida por um fonte luminosa, correspondente ao espectro visível;
• A luz é o estimulo e a cor é o efeito;
• O objeto não possui cor.
• Sem Luz, a cor não existe;
• A cor é formada por vibrações eletromagnéticas que ao encontrar um
obstáculo é refletida ou absorvida, variando a intensidade da cor, do
reflexo e do brilho;
• A cor não é matéria, é a sensação provocada pela ação da luz sobre o
órgão da visão;
• A sensações de cor, ou sensações cromáticas, dividem-se em dois grupos:
Cor luz e Cor pigmento.
A cor possui:
• Dimensão – porque aumenta e diminui, aparentemente, os ambientes;
• Peso – porque torna, aparentemente, os volumes mais leves ou pesados;
• Iluminação – porque absorve uma parte da luz recebida e reflete outra;
• Temperatura – porque imprime a ideia subjetiva de quente e frio;
• Simbolismo – porque se relaciona com as tradições;
• Emoção – porque se associa diretamente á nossa mente.
• As cores harmoniosas são aquelas que funcionam bem em conjunto ou justapostas, e que
produzem um esquema de cores atrativo.
• O círculo cromático ou roda das cores pode ser utilizado de forma a ajudar na escolha
das cores e combinações harmónicas.
• O circulo cromático ou circulo de cores pode ser utilizado de forma a ajudar na escolha
das cores e combinações harmónicas.
• Para trabalhar bem as harmonias é aconselhável conhecer alguns termos relacionados
com a teoria das cores.
HARMONIA MONOCROMÁTICA
• É a harmonia resultante de uma mesma cor da roda das cores. As tonalidades podem mudar, mas
todas ficam no mesmo matiz da roda das cores.
• O esquema ou harmonia monocromática utiliza variações de luminosidade e saturação de uma
mesma cor.
• Estas harmonias luzem simples e elegantes, de fácil perceção ao observador especialmente quando se
trata de tons azuis e verdes.
• A cor principal pode ser combinada com cores neutras, preto e branco, no entanto pode ser difícil
quando se utiliza esta harmonia, ressaltar os elementos mais importantes.
HARMONIA ANÁLOGA
• Este modelo de harmonia das cores é formado de uma cor
primária combinada com duas cores vizinhas na roda das
cores.
• Uma cor é utilizada como a dominante enquanto que as
adjacentes são utilizadas para enriquecer a harmonia.
• As harmonias análogas são tão fáceis de criar quanto as
monocromáticas, no entanto são mais ricas.
• Um esquema de cores análogas carece de cor de
contraste. Não é uma harmonia tão vibrante como a
harmonia de complementares.
HARMONIA COMPLEMENTAR
• É a harmonia que ocorre quando combinamos cores
opostas na roda das cores. Por outras palavras, são cores
que se encontram simétricas com respeito ao centro da
roda. O Matiz varia em 180 º entre um e outro.
• Esta harmonia funciona ainda melhor se são combinadas
cores frias e cores quentes, como por exemplo vermelho
com verde-azul ou azul com amarelo. Uma harmonia
complementar é intrinsecamente uma harmonia de
contraste.
• E importante aquando utilizar esta harmonia, escolher uma
cor dominante, e utilizar a complementar para acentos e
toques de destaque. Como por exemplo utilizar uma cor
para fundo e a outra para destacar os elementos de
importância.
HARMONIA TRIÁDICA
• É a harmonia onde usamos três cores equidistantes no
circulo cromático. Por exemplo azul, amarelo e vermelho.
Esse tipo de combinação consegue dar um efeito visual
muito atraente.
• Esta harmonia é muito popular entre os artistas porque
oferece um alto contraste visual, ao mesmo tempo que
conserva o balanço e a riqueza das cores. Esta harmonia
não é tão contrastante como o esquema de
complementares, mas aparece mais balançado e
harmonioso
HARMONIA DO COMPLEMENTO DIVIDIDO
• É a harmonia conseguida através da mistura de uma
tonalidade da escala com as duas vizinhas da cor
diretamente oposta a primeira.
• Esta é uma variante da combinação de harmonia de
complementares. Que utiliza uma cor como principal e as
duas cores adjacentes ao seu complementar.
• Esta é uma harmonia que oferece um grande contraste
sem a tensão do esquema complementar.
HARMONIA DUPLA COMPLEMENTAR
• Como o nome indica, refere-se a harmonia conseguida por
dois pares de cores complementares entre si.
• Estas combinações são as mais ricas de todas as
harmonias, porque utiliza quarto cores sendo elas
complementares em pares.
• É no entanto uma harmonia muito difícil de trabalhar. Se as
quatro cores são utilizadas em iguais proporções, a
harmonia parecerá desequilibrada, pelo qual deverá
sempre ser escolhida uma cor como a dominante e com
esta dominar as restantes.
HARMONIA ACROMÁTICA
• É a harmonia conseguida pela utilização de cores neutras, ou seja as cores situadas na zona central do
círculo cromático, próximos ao centro deste, que perderam tanta saturação que não se aprecia nelas o
matiz original.

HARMONIAS DA NATUREZA
• Algumas combinações da natureza, funcionam muito bem embora as cores que formam o esquema ou
harmonia, não constituam nenhum esquema específico conhecido na teoria das cores. Estou a me referir a
por exemplo, esquema de cores de primavera ou esquema de cores de Outono.
Método Aditivo
• Chama-se a esta mistura de aditiva, porque ao
somarmos duas cores, obtemos uma outra cor
mais luminosa. Se adicionarmos as cores todas,
obtemos o branco.
• Assim, sempre que juntamos cores, estamos a
adicionar luz.
• Síntese Aditiva Cores Primárias (cores puras, ou
seja, cores que não se conseguem com a mistura
de outras cores)
• As 3 cores primárias da mistura aditiva são:
- Vermelho;
- Verde;
- Azul.
Método Aditivo
• Síntese Aditiva Cores Secundárias (cores obtidas
a partir da mistura de duas cores primárias)
• As 3 cores secundárias da mistura aditiva são:
- Magenta;
- Amarelo;
- Azul ciano.
Método Subtrativo
• Neste processo a mistura de cores
(pigmentos/tintas) leva-nos a cores cada vez
menos luminosas, tendencialmente em direção
à cor preta.
• Síntese Subtrativa Cores Primárias (cores puras,
ou seja, cores que não se conseguem com a
mistura de outras cores)
• As 3 cores primárias da mistura aditiva são:
- Amarelo;
- Magenta;
- Azul Ciano.
Método Subtrativo
• Síntese Subtrativa Cores Secundárias (cores
obtidas a partir da mistura de duas cores
primárias)
• As 3 cores secundárias da mistura aditiva são:
- Verde;
- Laranja;
- Violeta.
RESUMO
SISTEMA ADITIVO SISTEMA SUBSTRATIVO
• Cores primárias : RGB • Cores primárias: CMY
• Cores secundárias: CMY • Cores secundárias: RGB
• Luz emitida • Luz refletida
Flash Embutido ou Incorporado
• Esse modelo de flash para fotografia já vem acoplado ao
corpo da câmara. A grande maioria dos modelos digitais
conta com esta opção, sejam eles compactos ou
profissionais.
• Da mesma forma, é possível desligar este flash nas
configurações das câmaras que o disponibilizam.
• A lâmpada, no caso do flash embutido, está normalmente
alinhada com a lente. Ele ativa automaticamente e lança
luz apenas em uma direção – diretamente no assunto.
Flash Externo ou “Cabeça de Martelo”
• O flash cabeça de martelo – ou externo – tem esse nome devido ao seu formato e ao fato de não ficar na
sapata (parte superior do corpo da câmara, onde há uma fenda). Ao invés disso, a unidade é parafusada
no tripé.
• Graças ao posicionamento diferenciado, a luz fica fora do eixo – o suficiente para evitar o efeito de olhos
vermelhos, por exemplo.
• Por ter uma saída de luz alta e apresentar um melhor ângulo para a iluminação, esse modelo é o favorito
entre fotojornalistas e fotógrafos de eventos e casamentos.
Flash Dedicado
• O flash dedicado se encaixa na sapata da câmara.
Esses modelos conseguem se comunicar com o
aparelho, possibilitando a leitura de informações sobre
o ISO, abertura e velocidade do obturador. Desta
forma, é possível determinar a luz ideal que deve ser
emitida.
• Muitos modelos também contam com o pré-flash, que
fazem com que as pupilas do assunto se contraiam
antes do momento da foto. Essa estratégia minimiza a
ocorrência de olhos vermelhos.
• Esse tipo de flash é considerado também mais versátil
que o embutido, já que pode ser dobrado em
diferentes ângulos.
Flash Anelar para Macro
• O flash anelar é um acessório redondo que se encaixa nas roscas de fixação da lente. Emitindo uma luz
suave e difusa, ele é perfeito para a fotografia macro.
• O resultado deste tipo de flash na fotografia é uma iluminação macia e uniforme, que ressalta os
detalhes do assunto. Outra vantagem é que ele permite que você aproxime bastante a câmara.
Quando Devo Tirar uma Foto com Flash?

Flash como a Principal Fonte de Luz


• Em ambientes fechados, o flash de estúdio ou o flash dedicado podem ser utilizados para obter
resultados impressionantes.
• Com a disponibilidade de diversas potências e alguns rebatedores, é possível criar as imagens mais
incríveis.
• No entanto, para trabalhar dessa forma, é essencial que a câmara esteja no modo manual e que utilize
um flash meter.
Quando Devo Tirar uma Foto com Flash?

Flash para Clarear as Sombras


• Pode parecer estranho, mas um dos melhores usos do flash é nos dias bastante ensolarados. A luz do sol
cria sombras duras no assunto, que podem ser suavizadas com o uso do flash.
• Conhecida como flash de preenchimento, essa técnica é utilizada também quando o plano de fundo
é muito mais brilhante do que o assunto.

Flash para Congelar os Assuntos em Movimento


• O flash na fotografia, quando utilizado de maneira correta, pode “congelar” assuntos em movimento.
O efeito obtido vai depender muito de como o flash está sincronizado.
• Quando o fotógrafo aciona o disparador da câmara, a primeira cortina do obturador abre e permite a
entrada de luz. Depois de passado o intervalo de exposição, a segunda cortina se fecha.
• É possível configurar o flash para disparar na primeira ou na segunda cortina. Experimente e veja os
resultados.

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