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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.

Centro de Emprego e Formação Profissional de Aveiro


Serviço de Formação Profissional de Aveiro

MANUAL DO FORMADOR
Criatividade em Comunicação

Designação da Ação/UFCD Criatividade em Comunicação Carga Horária 50 h

Tipologia de Operação Técnico de Marketing (EFA) Ação n.º

Nome do Formador Bruno Tavares Data Inicio 17/02/2022 Data Fim 09-03-2022

ÍNDICE
__________________________________________
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PARTE 1 - INTRODUÇÃO
Enquadramento do curso e objetivos pedagógicos__________________________________________ 04
Conteúdos programáticos______________________________________________________________
04
PARTE 2 - DESENVOLVIMENTO
A comunicação______________________________________________________________________ 05
1. Diferentes tipos de comunicação __________________________________________________05
1.1 Comunicação Verbal _________________________________________________________06
1.2 Comunicação não-verbal_____________________________________________________ 06
1.3 Comunicação simbólica ______________________________________________________ 07
2. A importância dos elementos que intervêm no processo de comunicação_________________ 07
2.1 Estilos de comunicação
2.1.1 Agressivo _________________________________________________________________ 08
2.1.2 Passivo ___________________________________________________________________ 08
2.1.3 Manipulador ______________________________________________________________ 08
2.1.4 Assertivo _________________________________________________________________ 08
3. O individuo e a organização _____________________________________________________ 09
Briefing ____________________________________________________________________________ 10
Eixo da Comunicação _________________________________________________________________ 11
A criatividade/ Ideia criativa ___________________________________________________________ 11
1. Inspiração _________________________________________________________________ 13
2. Processo criativo ____________________________________________________________
14
3. Métodos da estimulação da criatividade _________________________________________
15
3.1 Técnica 7x7 _____________________________________________________________ 15
3.2 Comparações e metáforas _________________________________________________ 16
3.3 Associação de ideias ______________________________________________________
16
3.4 Inversão de pressupostos __________________________________________________
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3.5 Listagem de atributos _____________________________________________________


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3.6 Brainstorming ___________________________________________________________ 18
3.7 Técnica dos seis chapéus___________________________________________________
18
3.8 Técnica da construção de cenários ___________________________________________
19
3.9 Técnica do Mapa Mental___________________________________________________
20
3.10 Técnica dos dois hemisférios cerebrais __________________________________
20
3.11 Técnica das opiniões externas ________________________________________
21
3.12 Técnica da gordon little ______________________________________________
22
3.13 Técnica da divagação _______________________________________________
22
3.14 Técnica dos desenhos _______________________________________________
23
3.15 Técnica da descontinuidade __________________________________________ 23
3.16 Técnica de Delphi __________________________________________________ 23
3.17

PARTE 3 – RECOMENDAÇÕES FINAIS ____________________________________________________ 34

BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA
___________________________________________________________35

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PARTE 1 – INTRODUÇÃO

Enquadramento
O estudo do comportamento do indivíduo e da dinâmica empresarial é um dos princípios da
gestão de desenvolvimento de talentos humanos. Este princípio consiste no conhecimento da
diversidade e na visão de que os colaboradores são alicerces essenciais para cultivar um espírito de
melhoria, de desempenho e de progressão.
O presente manual não serve unicamente para informações detalhadas, não substitui ou anula
outras fontes de informação ou outros recursos disponíveis no mercado. Os recursos apresentados
devem constituir-se como instrumento facilitador e impulsor da reflexão de como pretendemos
comunicar de forma criativa, despertando o desejo de aprofundar os temas e (re)descobrir outras
formas de intervenção – fomento da autoaprendizagem.

OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
_____________________________________________________________________________________

• Desenvolver planos de comunicação criativos tendo em conta os objetivos estipulados.


• Organizar e analisar um briefing de comunicação.

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

• Briefing e o Ad Brief

• Eixo da comunicação

• Conceito ou ideia criativa

• Ideia criativa

• Criatividade e inspiração

• Processo criativo

• Métodos de estimulação da criatividade

•Avaliação de ideias

PARTE 2 – DESENVOLVIMENTO
_____________________________________________
A COMUNICAÇÃO
Habitualmente, comunicamos vezes sem conta e, para esse efeito utilizamos várias formas de
comunicação. Assim, é pertinente fazer referência ao conceito de comunicação.
O Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa descreve comunicação como “pôr ou ter em comum;
repartir; compartilhar” (J. Machado, 3.ª ed., 2.º vol.: 197, 198).
O ato de comunicar, além de ser algo que se põe em comum e que se compartilha, pode também ser
realizado de várias formas. A comunicação é o estabelecimento de uma corrente de pensamento ou
mensagem, dirigida de um indivíduo a outro, com o fim de informar, persuadir ou divertir. Mas, implica,
também, a troca de informações entre um transmissor e um recetor e a perceção do significado entre os
indivíduos envolvidos.
De uma forma sucinta, pode dizer-se que a comunicação é entendida como a transmissão de estímulos
e respostas provocadas, através de um sistema compartilhado (de forma completa ou não), por todos os
intervenientes na comunicação. O ato de comunicar desempenha um papel extremamente importante
no nosso quotidiano, pois permite-nos interagir com aqueles que nos rodeiam.

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1. Diferentes tipos de comunicação


Existem três tipos diferentes de transmitir mensagens, ou seja, existem três tipos de comunicação, que,
normalmente, se demonstram eficazes, ou seja, podemos transmitir mensagens de três formas
diferentes e sermos entendidos.

1.1 COMUNICAÇÃO VERBAL


É o modo de comunicação mais familiar e mais utilizado, frequentemente. Consiste na utilização da
palavra e ocorre sempre de forma voluntária, dividindo-se em:

 Verbal – Oral: refere-se a esforços de comunicação tais como, conversa entre amigos, dar
instruções a colegas, entrevistar um candidato a um emprego, dar uma informação a alguém,
entre outras.
 Verbal – Escrita: refere-se a e-mails, memorandos, cartas, relatórios, normas e procedimentos,
entre outros.

1.2 COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL


A comunicação não-verbal é aquela que se refere à transmissão de uma mensagem por
algum meio diverso da fala e da escrita, ou seja, as pessoas não comunicam apenas por
palavras. A comunicação não-verbal pode ser voluntária ou propositada. Estabelecemos
comunicação de forma não-verbal, através de:
- Expressões faciais
- Movimentos dos olhos

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- Movimentos da cabeça
- Postura e movimentos do corpo
- Comportamentos não-verbais da voz (entoação, velocidade, volume, etc.)
- Aparência (vestuário, penteado, maquilhagem, etc.)

1.3 COMUNICAÇÃO SIMBÓLICA


Para além da comunicação verbal e não-verbal, existe um outro tipo de comunicação, que
utilizamos no nosso dia-a-dia, em simultâneo, de forma espontânea e propositada. As pessoas
utilizam vários símbolos, os quais podem comunicar muito a outras pessoas e que, normalmente,
expressam parte da nossa personalidade, tais como:
- O lugar que moramos
- As roupas que usamos
- O carro que conduzimos
- A decoração do nosso local de trabalho.

2. A importância dos elementos que intervêm no processo de comunicação

A comunicação é entendida como a transmissão de estímulos e respostas provocadas, através de um


sistema completo e parcialmente compartilhado. É todo o processo de transmissão e de troca de
mensagens entre seres humanos. Para se estabelecer comunicação, é necessária a existência de
determinados elementos, com funções muito específicas:
– Emissor (quem emite a mensagem)
– Recetor (quem recebe a mensagem)
– Mensagem (o que se pretende comunicar)
– Contexto (meio onde a comunicação decorre)
– Código (sistema de significados dominados pelo emissor e o recetor)
– Canal (meio físico pelo qual o sinal é transmitido)

A interação entre todos estes elementos, que promove o desenrolar do processo de comunicação,
poderá ser representada através do seguinte esquema:

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Para além dos elementos que pertencem ao esquema anterior, existem mais dois bastante importantes:
– Feedback: conjunto de sinais percetíveis que permitem conhecer o resultado da mensagem.
Consiste em transmitir a uma pessoa a forma como nos estamos a sentir, tendo em conta o que
ela fez ou disse. Para isso faz perguntas e obtém as respostas, a fim de verificar se a mensagem
foi ou não recebida.
– Ruído: é todo o fenómeno que perturba de alguma forma a transmissão e a sua perfeita receção
ou descodificação por parte do recetor. Se qualquer um dos elementos do esquema em cima
falhar, ocorre um ruído.

2.1 Estilos de Comunicação

2.1.1 Agressivo
Diz respeito à forma como a
pessoa reivindica face aos
outros. Age como se fosse
intocável e não tivesse falhas
nem cometesse erros. Estas
pessoas têm uma grande
necessidade de se mostrarem
superiores aos outros, e, por isso, são excessivamente críticos. Na relação com os
outros tornam-se tirânicos ao ponto de desprezarem as vontades, direitos e
sentimentos do outro.

2.1.2 Passivo
Neste estilo de comunicação, o sujeito afasta-se, submete-se e não age. Não se
afirma, tornando-se geralmente, numa pessoa ansiosa que representa dores de
cabeça frequentes e sofre de insónias. O comunicador passivo não age porque
tem medo de não estar à altura e desiludir. É por isso, tímido e silencioso.

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2.1.3 Manipulador
O comunicador manipulador não se aplica nas relações interpessoais.
Não se envolve diretamente com pessoas nem acontecimentos. O seu estilo de
interação caracteriza-se por manobras de distração e/ou manipulação dos
sentimentos dos outros.

2.1.4 Assertivo
O comunicador assertivo é capaz de defender os seus direitos, interesses e de
exprimir os seus sentimentos e pensamentos de forma direta, aberta e honesta.
Este tipo de comunicador apresenta um elevado grau de respeito por si e pelos
outros, está aberto ao compromisso e à negociação. Aceita por isso que o outro
pense de forma diferente da sua, respeitando as diferenças e não as rejeitando.

3. O indivíduo e a organização
O estudo do comportamento do indivíduo e da dinâmica empresarial é um dos princípios da gestão de
desenvolvimento de talentos humanos. Este princípio consiste no conhecimento da diversidade e na
visão de que os colaboradores são alicerces essenciais para cultivar um espírito de melhoria, de
desempenho e de progressão.
No entanto, na relação indivíduo-organização existem fatores que vão originar inadequações na
organização funcional do trabalho que, poderão criar ambientes desfavoráveis para o desempenho. Ora,
a identidade de um indivíduo caracteriza-se, principalmente, por um conjunto de valores adquiridos no
decorrer da sua existência, contrariamente à organização, pois esta funciona na base de princípios,
valores e políticas que definem o seu papel no mercado. Assim, valores como a responsabilidade, a ética
profissional e o respeito poderiam ser causas de conflitos entre os indivíduos e a organização, mas esta
situação depende da forma como são administradas as diferenças e as diversidades do indivíduo no
ambiente de trabalho e das políticas de gestão estratégica de recursos humanos.

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Nas diferenças e diversidades encontram-se os fundamentos do trabalho de equipa e do pensamento


criativo, os quais poderão proporcionar um desempenho de qualidade. Desta forma, quanto maior for o
conhecimento e a administração estratégica das diferenças e diversidades individuais, maior será a
qualidade das tarefas desempenhadas pelos colaboradores.
Um dos principais fatores de conflito na relação indivíduo-organização passa pelas expressões
emocionais, resultantes do sentimento de frustração. Este sentimento pode ter diversas origens, mas,
em ambiente organizacional, poderá refletir-se no relacionamento interpessoal e nas dificuldades dos
colaboradores em alcançarem os seus objetivos pessoais e profissionais.

Uma visão estratégica na mediação de situações de conflito poderá minimizar as consequências que
levam à frustração no ambiente de trabalho. Desta forma, é essencial saber lidar com as causas que
geram insatisfações, valorizando as competências dos colaboradores e vendo oportunidades nos
conflitos que fortaleçam o trabalho em equipa.

BRIEFING
“ Chama-se briefing às informações preliminares que contêm todas as instruções que o cliente fornece à
empresa para orientar os seus trabalhos. É baseado nele e conjuntamente com as informações de
pesquisas que se esboça o planeamento publicitário. O briefing é uma fase completa de estudos e deve
conter as informações a respeito do produto, do mercado, do consumidor, da empresa e os objetivos do
cliente”. (S’antanna, 1989: 109)

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Objetivos do Briefing
– Encontrar e organizar a informação: a função do briefing é reunir as informações necessárias
para a ação publicitária;
– Organizar e disponibilizar as informações certas para a equipa envolvida no trabalho. O
briefing serve como um centralizador físico dessas informações.
– Fundamentar e sustentar a ação publicitária: o desenvolvimento da ação publicitária deve
fundamentar-se em informações razoavelmente precisas.
– Inspirar e alimentar ideias e soluções criativas: a criação pode e deve utilizar as informações
do briefing como inspiração criativa através, por exemplo, de associação de ideias
(brainstorming).
– Direcionar e delimitar o trabalho publicitário: sem um caminho definido, o planeamento e,
principalmente, a criação podem desviar-se do objetivo pretendido pelo cliente.

Modelo de briefing criativo

Nome da empresa:
Nome do projeto ou campanha:
Data de realização:
Tarefa (o que deve ser realizado nesta atividade):
Objetivos do projeto: (o que você quer alcançar)
Objetivos do negócio:
Objetivo desta comunicação:

Contexto do projecto: (detalhes relevantes do contexto)

Estratégia:
Público alvo:
Estratégia do projeto: (como vamos motivar nosso público alvo a agir da maneira como desejamos?)

Vantagem competitiva circunstancial: (porque eles iriam considerar o seu produto ou serviço em
detrimento de outros?)

Mensagem chave: (Qual é a promessa ou benefício único mais importante para o cliente? Em 25
palavras ou menos.)

Suporte: (quais as provas que suportam a mensagem chave?)

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Obrigações: (que elementos devem ser incluídos no trabalho criativo? Isto é, gráficos, logos, burocracia
legal, etc)

Orçamento:
Datas chave:
Data do briefing:
Conceitos criativos apresentados pela empresa:

Participaram da elaboração deste documento: (insira aqui os nomes de todos os envolvidos)

EIXO DA COMUNICAÇÃO
O eixo da comunicação diz respeito à motivação que leva o consumidor a comprar a marca. Motivação
que leva o consumidor à compra e que a comunicação explora; é a componente central da qual a
mensagem deve girar e ser construída. Explorando o sentimento que leva o consumidor a aderir e
consumir uma marca, a publicidade que relata o que o consumidor quer ouvir sendo o eixo que define a
satisfação da necessidade.

A CRIATIVIDADE/ IDEIA CRIATIVA

Porque é que a criatividade é tão importante?


Será que somos todos criativos?
A criatividade é algo com que nascemos ou
adquirimos?
A criatividade por ser cultivada, incentivada?
É possível sermos criativos numa empresa não
criativa?
O que é afinal criatividade?

Não há uma opinião concreta sobre este conceito, apenas uma imensidão de divergências de opiniões e
teorias. Não existe uma concordância se a criatividade pode ser um aspeto distinto da inteligência ou

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uma faceta desta não explorada. Há ainda a questão da relatividade. O que é criativo hoje pode não o
ser amanhã e vice-versa. Existem ainda diferentes níveis de criatividade apontados, discriminando-os
como mais ou menos elevados.
Um dos pontos que parecem ser comuns à maioria das teorias é o fato de que a criatividade "implica a
emergência de um produto novo, seja uma ideia ou invenção original, seja a reelaboração e
aperfeiçoamento de produtos ou ideias já existentes. Também presente em muitas das definições
propostas é o fator relevância, ou seja, não basta que a resposta seja nova; é também necessário que
ela seja apropriada a uma dada situação." (ALENCAR, Eunice M. L. Soriano. Criatividade. p. 15)
A criatividade (ou invenção) é um processo mental que envolve a criação de ideias ou conceitos, ou
novas associações entre as existentes ideias e conceitos.
Do ponto de vista científico, as produções do pensamento criativo (denominado pensamento
divergente) são caracterizadas pela originalidade e relevância.
Embora intuitivamente simples, a criatividade é um fenómeno extremamente complexo. Tem sido
estudada a partir das perspetivas do behaviorismo, da psicologia social, da psicometria, da ciência
cognitiva, da inteligência artificial, da filosofia, da história, da economia, das pesquisas sobre projeto, do
comércio, e da administração, entre outras.
Tais estudos consideram a criatividade ordinária, a criatividade singular e mesmo a criatividade artificial.
A criatividade, também, é creditada à intervenção divina, aos processos cognitivos, ao ambiente social,
aos traços da personalidade e, ao acaso (“acidente”).
A criatividade foi também associada à genialidade, à doença mental e ao humor. Alguns dizem que é
inata; outros dizem que se pode ensinar com a aplicação de algumas técnicas de criatividade. Embora
comummente associada à arte e à literatura, é também força motivadora da inovação e da invenção e é
importante nas profissões tais como o comércio, economia, arquitetura, projeto industrial, ciência e
engenharia.
A despeito da imprecisão e da natureza multidimensional da criatividade, indústrias criativas
empenham-se na perseguição de ideias inovadoras e no desenvolvimento de técnicas de criatividade.
Este fenómeno misterioso, embora inegavelmente importante e constantemente presente, parece ser
mais uma tentação do que um apelo à investigação científica. “Criatividade, diz-se, consiste
principalmente em reorganizar o que nós sabemos a fim encontrar a solução dos nossos problemas”
(George Kneller).

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1. Inspiração
Inspiração provém do latim inspirare que significa soprar, comunicar, e é utilizado para designar o tipo
de motivação que leva um indivíduo a produzir uma obra de arte. No entanto, e sobretudo a partir do
séc. XVI prevalecerá o seu sentido figurado como sinónimo de intuição estética, invocação, génio,
criação e imaginação.

2. Processo criativo
A criatividade ainda é vista por muitos como uma atividade não estruturada em torno de várias ideias
até se deparar com a ideia certa. Embora resulte com algumas pessoas, muitas situações do dia a dia
requerem abordagens estruturadas. A liberdade para experimentar é essencial para a criatividade e
consequentemente para o processo criativo, do mesmo modo que a disciplina é essencial para
assegurar objetividade e consistência.

Independentemente do nível de estruturação adotado, o processo criativo fundamenta-se em três


princípios:
– Atenção: Concentra-se na situação ou problema;
– Fuga: Escape do pensamento convencional;
– Movimento: Vazão à imaginação

Estas três ações mentais formam uma estrutura integrada em que se baseiam todos os métodos do
processo criativo.

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As diferenças entre os diversos métodos encontrados na literatura especializada estão na ênfase dada a
cada um destes princípios e nas ferramentas usadas.

3.Métodos de estimulação da criatividade


A criatividade é uma qualificação e não apenas um talento inato. Apesar de umas pessoas serem
mais criativas do que outras, todos podemos tornar-nos pensadores criativos com algum treino. E
esta é cada vez mais uma qualificação essencial em qualquer currículo. Já não é suficiente ter poucas
pessoas criativas numa organização; há que ter uma organização de pessoas criativas. Acima de
tudo, é essencial uma cultura organizacional que incentive a criatividade e, para isso, há que ensinar
as pessoas a utilizar as suas capacidades, recompensar a criatividade e usar técnicas de geração de
ideias em grupo. Ensinar as pessoas a serem criativas implica a utilização, na prática, de diversas
técnicas, como as apresentadas em seguida.

3.1 Técnica 7 x 7
Esta técnica parte de um grande número de ideias sobre um determinado objetivo, geradas de
forma não estruturada e reunidas num papel.
Após a reunião das várias ideias há que realizar uma seleção e ordenação lógica de todas as
ideias e analisá-las. Supondo que o objetivo definido era “melhorar o catálogo de compras”, depois de

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reunidas as ideias, resta defini-las, num processo que se divide em nove fases.
1) Combinar as ideias similares, como “alterar o design do catálogo” e “tonar o catálogo
menos confuso”
2) Excluir as ideias impraticáveis como, por exemplo, “reduzir todos os preços em 50%”
3) Alterar as ideias, fazendo as combinações que se achar mais relevantes.
4) Colocar de parte as ideias não adequadas ao momento, mesmo que praticáveis e
relevantes ao objetivo.
5) Rever as ideias já ordenadas, de modo a perceber se podem ser melhoradas ou
reaproveitadas.
6) Separar as ideias em sete grupos, com base na sua semelhança ou relacionamento.
7) Ordenar as ideias principais, por ordem decrescente de utilidade ou importância, e dispô-
las pelas sete linhas de uma matriz.
8) Atribuir um título a cada uma das sete colunas que reflita a ideia principal. Por exemplo,
“preços”, “pessoas”, “produtos”, etc etc.
9) Ordenar as colunas, colocando a mais importante ou urgente do lado esquerdo.

3.2Comparações e metáforas
Ao utilizar analogias e metáforas para descrever um problema podemos, em alguns casos, chegar
à solução do mesmo. Tudo o que devemos fazer é centrarmo-nos no problema e estabelecer
uma comparação com algo que tenha algumas semelhanças.

Atendemos o exemplo:
Uma empresa decidiu produzir batatas fritas embaladas, cuja embalagem não ocupasse muito
espaço nas prateleiras. Contudo, se fosse retirado todo o ar do interior da embalagem, as
batatas acabariam por ficar desfeitas.

A solução para o problema apresentado acima foi


encontrada numa analogia: a empresa imaginou que as
batatas eram folhas de árvores, que não podem ser
comprimidas quando estão secas, porque se partem.

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Contudo, no caso concreto das batatas fritas é possível fazê-lo enquanto têm ainda alguma
humanidade. Foi então que o produtor teve a ideia de molhar as batatas, ainda que com pouca
água, de modo a comprimi-las até à forma pretendida, chegando assim ao embalamento das
batatas fritas de marca Pringles que podemos encontrar nos dias de hoje nas prateleiras de
qualquer supermercado.

3.3Associação de ideias
Permitir que a mente faça associações livres de conceitos e objetos pode fazer disparar
criatividade. A crença popular de que Newton descobriu a gravidade por lhe ter caído uma maçã
na cabeça está errada, conforme o próprio admitiu. Segundo ele, percebeu a noção de tração
universal através de uma associação de ideias. De fato a maçã caiu-lhe (apesar de não sabermos
nunca se a maçã lhe caiu na cabeça) e, em simultâneo olhou para a lua. Associando a maçã à lua
pensou que foi a força que sustenta a lua no céu que fez com que a maçã caísse.
A marca de sopas Campbell utilizou esta técnica para desenvolver uma nova linha de produtos.
Começando com a palavras “manusear”, surgiram associações com as palavras “utensílios” e
“garfo”. Apesar de algumas opiniões de que a sopa não é possível comer de garfo, e de só ser, no
caso de existir pedaços de vegetais ou carne, surgiu um novo produto: as sopas com pedaços
Campbell’s Chunky.

3.4Inversão de pressupostos
Ao invertermos dos pressupostos mais básicos o problema, podemos encontrar uma nova abordagem
para ele. Apesar de não ser uma técnica que dê uma resposta definitiva, ajuda a chegar lá.
Imaginemos que se vai deixar de prestar um bom serviço aos clientes. O que acontecerá? Deixará de
ter necessidade de empregar pessoal tão qualificado, terá menos custos de formação do pessoal, as
ruturas de stocks deixarão de ser relevantes e não terá necessidade de personalizar o correio para os
clientes. Irá certamente reduzir os seus custos, porém, os clientes também exigirão preços muito mais
baixos. A estratégia de redução progressiva dos euros era exposta a uma redução da qualidade do
serviço fez algum sucesso em diversas empresas.

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3.5Listagem de atributos
A listagem de atributos faz com que analisemos aspetos que normalmente passam despercebidos.
Exemplo:
Imaginemos, por exemplo, uma escova de dentes.
Pense: Quais são os atributos de uma escova de dentes?
– É de plástico
– Tem uma escova numa das extremidades para lavar os dentes
– Tem um cabo para segurar
É muito fácil identificar os elementos principais de um produto ou de um problema e, depois de analisar
cuidadosamente cada um deles, podemos descobrir novas formas de os melhorar.
No caso da escova de dentes, podemos considerar as seguintes hipóteses:
– Fabricá-la num material diferente
– Alterar o formato do cabo
Contudo, os atributos físicos não são os únicos que podemos listar.
Basta que analisemos o elemento em análise de diferentes perspetivas, por exemplo, sociais
(responsabilidades políticas, liderança), processuais (vendas, marketing, produção, distribuição, prazos),
psicológicas (necessidades, motivação, imagem), financeiras (preços, custo para o fornecedor, produtor
e intermediários).

3.6Brainstorming
O brainstorming é uma das técnicas mais populares e eficazes, principalmente quando é
necessária uma resposta rápida a questões relativamente simples.
Surgiu em 1941, numa agência de publicidade na américa, por Alex Osborn, com o objetivo de
melhorar ideias. Numa primeira fase deste método, a qualidade das ideias não é relevante. São
lançadas várias ideias pelos participantes e escritas num quadro. Neste método, todas as ideias
devem ser encorajadas e combinadas de modo a gerar outras, passando depois, numa outra
fase a uma avaliação. No brainstorming existe um líder, que tem como objetivo preparar,
organizar a sessão e reunir os participantes. Os objetivos devem ser anunciados e o líder deve
ser facilitador, encorajando a produção de ideias e mantendo o grupo centrado na questão
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principal.
Na sessão de avaliação, as ideias devem ser divididas em grupos e ordenadas com base na sua
utilidade e prioridade.

3.7Técnica dos seis chapéus


Estas técnica identifica seis tipos de pensamento, que deverão ser
aplicados individualmente a cada problema. A metáfora dos “seis
chapéus” pretende explicar o método, uma vez que cada vez que o
colocamos um chapéu diferente, pensamos de forma diferente.
Os “seis chapéus” são:
– Branco: Olha para os fatos, não fazendo julgamentos.
– Vermelho: Utilizado para expressar sentimentos e dar respostas
intuitivas.
– Preto: É utilizados para examinar obstáculos e as razões porque determinada decisão não deu
certo. É o chapéu mais negativo.
– Amarelo: Representa o pensamento otimista, que procura os benefícios de um projeto.
– Verde: Utilizados para o pensamento mais criativo, é o chapéu das alternativas, das ideias
provocadoras e da mudança.
– Azul: É o chapéu da reflexão, que o ajuda, por exemplo, a identificar o chapéu que terá de
“usar” em cada momento.

3.8 Técnica da construção de cenários

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Exige a ponderação de diversos fatores para imaginar as tendências de evolução dum negócio. Os
cenários são normalmente utilizados para conceber estratégias de atuação alternativas, o que envolve
frequentemente uma análise SWOT
— Strengths (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities (oportunidades) e Threats
(ameaças).
O objetivo é identificar estratégias para criar mais pontos fortes e reduzir os pontos fracos da
empresa, para maximizar as oportunidades e minimizar as ameaças ao negócio.
Os seus principais passos são:
1º – Identificar o problema.
2º – Detetar as tendências que determinarão o futuro do negócio.
3º – Construir cenários futuros detalhados em torno de cada tendência através de uma análise
SWOT.
4º – Resumir cada cenário numa história ou narrativa, definindo os impactos que terão na sua
empresa.
5º – Utilizar cada história ou narrativa como base para desenvolver novas estratégias.

3.9Técnica do Mapa Mental


O objetivo desta técnica é dar a maior liberdade
possível à mente. O processo para realizar esta
técnica com sucesso é o seguinte:
1. Escreva o tema central no centro de uma
folha;
2. Desenhe diversas linhas a partir dele e
escreva nos seus extremos palavra-
chave, por exemplo, “objetivos”, “benefícios”, “desenvolvimento”, “técnicas” e
“princípios”. Não se preocupe inicialmente com o tipo de ideias geradas ou com a sua
utilidade.
3. Gere ideias a partir de cada uma das palavra-chave relacionadas com o tema central,
sem fazer qualquer tipo de avaliação das ideias geradas.

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4. Estabeleça as relações que quiser entre cada uma delas e faça os esquemas que achar
úteis.
5. Analise as combinações geradas e avalie a coerência e exequibilidade.

3.10 Técnica dos dois hemisférios cerebrais

Os dois hemisférios do cérebro utilizam diferentes formas de pensamento: uma criativa e não
verbal (hemisfério direito) e outra lógica e analítica (hemisfério esquerdo). Porém, se ambos
forem utilizados simultaneamente, as duas formas de processamento interferem entre si,
podendo reduzir a sua performance potencial.
A técnica dos dois hemisférios cerebrais ajuda-o a aproveitar ao máximo o potencial de cada
hemisfério:
1. Identificar as pessoas criativas: o primeiro passo desta técnica de grupo consiste em
identificar as pessoas mais criativas e as mais objetivas, através de questionários ou
pela simples perceção de cada pessoa em relação a si própria e aos outros. Separe os
participantes em dois grupos, um para quem privilegia o hemisfério esquerdo e outro
para o direito.
2. Gerar ideias: o líder dá instruções a cada grupo para gerarem ideias em torno de um
tema em cerca de 15 minutos e fazerem uma lista.
3. Partilhar as ideias: em seguida, constitua dois grupos com metade das pessoas de
cada equipa, de forma que cada uma tenha uma cópia das duas listas. Os grupos
deverão combinar as ideias de ambas e utilizar as combinações para gerar novas
ideias.

3.11 Técnica das opiniões externas


Provavelmente, uma das técnicas mais criativas e simples de gerar ideias, apelando a quem não
está por dentro dos problemas, que poderá pensar com maior clareza, sem influências de

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qualquer ordem. Um vendedor da Panasonic emprestou câmaras de vídeo a crianças na festa de


aniversário do seu filho. Pediu a opinião dos miúdos, até que um deles disse que não havia
câmaras para canhotos. A Panasonic foi o primeiro fabricante de câmaras de vídeo ajustáveis
para destros e canhotos.

3.12 Técnica da Gordon/Little


Quando, em 1961, William Gordon, da consultora Arthur D. Little, desenvolveu esta técnica,
pretendia evitar que os problemas fossem analisados superficialmente, o que tende a gerar
ideias óbvias. Em termos gerais, o objetivo é chegar ao conceito mais abstrato possível
relacionado com o problema e irmo-nos aproximando da solução real. Imagine que pretendia
reduzir o tempo de distribuição dos produtos de duas semanas para 48 horas.
Comece por perguntar: “Como é que posso aumentar a satisfação dos clientes?” Analisadas as
respostas, particularize a questão: “Como é que posso melhorar o serviço ao cliente?” Responda
e seja ainda mais específico: “O que é que os clientes pretendem do meu serviço de
distribuição?”
Finalmente, coloque a pergunta real: “Como é que posso reduzir os meus prazos de distribuição
de duas semanas para 48 horas?” São normalmente suficientes três níveis de abstração
decrescentes antes da questão original.

3.13 Técnica da relação forçada

Este conjunto de técnicas tem como objetivo descobrir relações que normalmente passam
despercebidas. A mais utilizada é o círculo de oportunidade, que funciona da seguinte forma:

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1. Desenhe um círculo e marque 12 pontos numerados à sua volta, correspondentes a


cada atributo-chave de um produto ou serviço.
2.  Escolha dois atributos aleatoriamente – pode, por exemplo, utilizar um dado.
3. Pense em cada um dos atributos separadamente e combinados, imaginando formas
pouco usuais para os combinar e desenvolver.
4. Faça associações livres dos conceitos, separadamente e em conjunto. Se escolher as
combinações certas, conseguirá gerar novas ideias.

3.14 Técnica da Divagação


Esta técnica tem quatro fases:
- A divagação propriamente dita, em que cada membro do grupo tenta visualizar
mentalmente imagens relacionadas com o tema;
- A criação de analogias entre as imagens visualizadas e o problema em causa;
- A avaliação das analogias, identificando as suas aplicações práticas para criar soluções
para o problema;
- A partilha das conclusões com o grupo.
A NASA, por exemplo, pretendia desenvolver um novo fecho para os fatos espaciais.
“Levou” um grupo de trabalho por uma viagem imaginária pela selva e um dos participantes falou em
ervas daninhas coladas ao corpo e exemplificou com as duas palmas das mãos unidas. Os outros
membros discutiram o movimento e acabaram por chegar a um fecho de velcro.

3.15 Técnica dos desenhos


Por vezes, gostamos de fazer rabiscos no papel enquanto estamos ao telefone ou quando queremos
explicar algo. Sentar-se e desenhar a sua interpretação do problema – onde colocar os móveis no
escritório ou como diminuir os atrasos nas entregas (desenhando as rotas de distribuição, por exemplo)
– pode ajudá-lo a encontrar a solução ideal.

3.16 Técnica da descontinuidade


A mente humana tende a ficar bloqueada pela rotina. Porém, ao atuarmos de forma diferente da
habitual, forçamos a nossa mente a encarar o mundo de forma diferente, o que nos incentiva a
sermos mais criativos.

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Um comportamento descontínuo pode ser, por exemplo, chegar ao emprego mais cedo ou ir de
transportes públicos em vez de levar o carro.
Pensar descontinuadamente consiste em incentivar a mente a seguir novas linhas de raciocínio.

3.17 Técnica de Delphi


É uma técnica não interativa, em que o grupo não se reúne, que funciona da seguinte forma:

3.18 Intuição consciente


3.19 Técnica do Delphi
3.20 Técnica Gordon/Little
3.21 Intuição inconsciente
3.22 Brainwriting
3.23
3.24
3.25

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BIBLIOGRAFIA
 CARROLL, H. Leia isto se quer tirar fotos incríveis, 2014

 AFONSO, C. Arte de mostrar, decoração de espaços comerciais, ed. CECOA, 2000

 ARNHEIM, R. Arte e perceção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002.

 FREUD, Gisèle. La fotografia como documento social, tra: Josep Elias. Barcelona: Editorial Gustavo Gili,
1976

 CARVALHO, Augusto da Silva (1940). Subsídios para a História da introdução da fotografia em Portugal.
Lisboa: Academia das ciências de lisboa.

WEBGRAFIA
“A arte das vitrines por Gaston Louis Vuitton”: https://br.louisvuitton.com/por-br/articles/a-arte-das-vitrines-por-gaston-louis-vuitton
Introdução à fotografia digital: https://www.domestika.org/pt/courses/69-introducao-a-fotografia-digital

Adobe Color: https://color.adobe.com/pt/create/color-wheel

ANQ - Agência Nacional para a Qualificação: http://www.anq.gov.pt

CNQ - Catálogo Nacional de Qualificações: www.catalogo.anq.gov.pt

Filme fotográfico: https://www.infoescola.com/fotografia/filme-fotografico/

“Instituto português da fotografia”: https://ipf.pt/site/

“Fotografia para iniciantes: Descubra a sua câmara”: https://www.domestika.org/pt/courses/1987-fotografia-para-iniciantes-descubra-

sua-camera-digital

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