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CENTRO CULTURAL

GUANABARA
UNIP - ARQUITETURA - TFG - 2013 ALUNO Marcelo Roberto Bolsonelo Brilio
Dedicatória

Dedico esse trabalho para minha querida família, que me apoio em todas as etapas
da minha graduação, a minha amada esposa Simone que sempre abriu os meus
olhos diantes de circunstâncias decisivas, a minha querida filha Maysa que é o
mo vo da minha felicidade e determinação, ao meu grande Pai Armando que
nunca desis u de lutar e me ensinou a batalhar pelos os meus sonhos, a minha
maravilhosa Mãe Eva que sempre foi o meu abrigo nas horas di ceis.................
Agradecimentos
Em primeiro lugar eu agradeço a Deus, por me dar forças e oportunidade
para estudar e adquirir experiência aprendendo a cada dia mais.

Agradeço especialmente a minha professora e coordenadora Mestra Arquiteta


Patrícia Ceroni Scarabelli, por me incen var a acreditar em minha
capacidade, aos meus amigos professores Júlio Gadelha, Maria Cláudia Oliveira,
Waldir Dezan, Arlindo Rodrigues, Geise Pasquo o, Edilene Donadon pela excelente
competência e bom ânimo no desenvolvimento do ensino a Arquitetura.

Ao meu grande amigo Adenilson Margato, que foi a ‘a mão estendida de Deus’
em minha via acadêmica , aos meus Pastores Odair Corrêa e Ana Maria Corrêa
que sempre oram por mim, meu grande amigo Richard Corrêa pelos incen vos
desde o início dos meus estudos, e aos meu grandes amigos Arquitetos Diego
Peressino o e Wagner De La Barba................................................................................

Aos meus queridos amigos de classe, Júlio César Mafra, Amanda Zen, Natália
B. Cirelli, Felipe Márcio, Valdeir Camargo, Otávio Rubio Aiello, Mariana
Scarpina e, que foram excelentes companheiros nessa jornada.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................................................................1
2 TEMÁTICA..................................................................................................................................................................................................................................2
2.1 O espaço cultural..................................................................................................................................................................................................................2
2.1.2 O papel dos Centros Culturais........................................................................................................................................................................................2
2.2 Principais espaços culturais em Campinas............................................................................................................................................................................3
2.2.1 CPFL Cultura.................................................................................................................................................................................................................3
2.2.2 CIS Guanabara..............................................................................................................................................................................................................3
2.2.3 Centro de Convivência de Campinas............................................................................................................................................................................3
3 ANÁLISE DA ÁREA.....................................................................................................................................................................................................................4
3.1 Mobilidade urbana - principais eixos viarios........................................................................................................................................................................4
4 LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO ENTORNO..........................................................................................................................................................................5
4.1 (IAC) Ins tuto Agronômico de Campinas............................................................................................................................................................................5
4.1.2 Histórico de alterações................................................................................................................................................................................................5
4.2 Estação Guanabara...............................................................................................................................................................................................................6
4.2.1 Plano de intervenção...................................................................................................................................................................................................6
4.2.2 Restauração...................................................................................................................................................................................................................6
4.3 Armazém do Café.................................................................................................................................................................................................................7
4.3.1 Vila MacHardy.................................................................................................................................................................................................................7
4.4 Estádio da Cerecamp............................................................................................................................................................................................................8
4.4.1 Avenida Barão de Itapura..............................................................................................................................................................................................8
5 LEVANTAMENTOS DO ENTORNO............................................................................................................................................................................................9
5.1 Uso real do solo....................................................................................................................................................................................................................9
5.2 Gabaritos.............................................................................................................................................................................................................................10
5.3 Legislação urbanís ca.........................................................................................................................................................................................................11
5.3.1 Lei de uso e ocupação do solo...................................................................................................................................................................................12
5.3.2 Usos permi dos...........................................................................................................................................................................................................12
5.3.3 Ocupação.....................................................................................................................................................................................................................12
5.4 Diretrizes.............................................................................................................................................................................................................................12
6 JUSTIFICATIVA DO LOCAL.......................................................................................................................................................................................................13
7 VISITA TÉCNICA........................................................................................................................................................................................................................14
7.1 (CCSP) Centro Cultural São Paulo.......................................................................................................................................................................................14
7.1.2 Um par do arquitetônico imaterial............................................................................................................................................................................14
8 REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................................................................................................15
8.1 Biblioteca Nacional da França - Dominique Perrault..........................................................................................................................................................15
9 PLANO DE INTERVENÇÃO......................................................................................................................................................................................................16
9.1 Revitalização no trecho férreo...........................................................................................................................................................................................16
10 PLANTO INTERVENÇÃO LOCAL...........................................................................................................................................................................................17
11 PROGRAMA DE NECESSIDADES..........................................................................................................................................................................................18
12 PARTIDO................................................................................................................................................................................................................................19
13 IMAGENS RENDERIZADAS..................................................................................................................................................................................................20
14 IMAGENS RENDERIZADAS...................................................................................................................................................................................................21
15 IMAGENS RENDERIZADAS...................................................................................................................................................................................................22
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................................................................................................................23
ANEXOS - FOLHAS 12 /12
1 INTRODUÇÃO
A crise de 1929 tomou conta do principal
produto de exportação brasileiro, o café.
Os Estados Unidos era o maior consumidor
do café brasileiro, com a crise a exportação
do produto diminuiu muito desvalorizando
o preço do produto e lotando os armazéns
de safras. Por outro lado, a crise mo vou
vários cafeicultores a inves r na indústria,
alavancando o setor industrial, os meios
de transportes automo vos tomaram força e
com o impulso das rodovias, as linhas férreas
acabaram perdendo sua importância, levando
a decadência dos trilhos e toda sua estrutura.
A área em estudo é um resíduo urbano deixado
pela estação Guanabara, esquecido em
meio as vegetações que cresceram com o
tempo, e o que restou, são marcas de um
passado glorioso que contribuiu para a
consolidação de Campinas, e hoje são
apenas vazios urbanos. A idéia deste trabalho
é propor um Centro Cultural em uma área
próxima da estação Guanabara, esquecida no
tempo, e um novo plano que revitalizará todo
o seu entorno................................
Foto 01 - Imagem das casas abandonadas dos ex trabalhadores da estação Guanabara.
Fonte: h p://jjefproducoes.blogspot.com.br/2009/12/estacao-guanabara-campinas.html.

1
2 TEMÁTICA

2.1 O espaço cultural


Os Centros Culturais são espaços públicos criados para disseminação da cultura e descentralização do acesso ao conhecimento.
Esses espaços promovem momentos de descontração, entretenimento, lazer, aprendizagem, e ao mesmo tempo, enfa zam
a população de que o acesso a cultura, é um direito comum.

2.1.2 O papel dos Centros Culturais


A m e l h o r m a n e i ra d e t ra n sfo r m a r a v i d a d a s p e s s o a s é m e l h o ra r o m u n d o o n d e e l a s v i ve m . O s c e nt ro s
culturais devem ser os laboratórios da vida urbana , sendo um espaço onde as pessoas possam trocar
experiências, criar, pra car a vidades, e acima de tudo conscien zar a importância do caráter o cole vo.
E com o obje vo de revitalizar uma das áreas mais importantes para história de Campinas, o Jardim Guanabara,
foi elaborado uma proposta de intervenção que consiste em instalar um Centro Cultural que venha resgatar a importância do local, uma
vez esquecido entre as cicatrizes das linhas férreas, venha criar uma nova iden dade para o local.

[...] a cidade é a realidade e nela se instala um centro cultural. Esse centro não deve refle r apenas a
cultura popular ou erudita, deve ser um espaço dinâmico e pertencer à cidade, isto é, ser frequentado
pela maior parte dos habitantes e não fazer dis nção entre eles; deve ser o local da cultura viva, que
permita a formação de uma consciência sobre a realidade, que é a cidade e pode oferecer seus serviços
de biblioteca, museu, teatro, cinema, danças, a vidades lúdicas. (NUNES apud SILVA, 1995, p.87)

2
2 TEMÁTICA
2.2 Principais espaços culturais em Campinas
2.2.1 CPFL CULTURA 2.2.3 CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE CAMPINAS
I n a u g u ra d o e m 2 0 0 3 , o e s p a ço
foi idealizado pela Companhia
Paulista de Força e luz, a programação
dos eventos começou com o Café
filosófico e tornou se um excelente
ponto de encontro reunindo dos
vários intelectuais, abordando diversos
a s s u nto s co nte m p o râ n e o s , co m
apresentações musicais, teatrais .
O prédio é localizado na Rua Jorge
Figueiredo Corrêa, 1632 Chácara
Primavera, Campinas.
Foto 02 - Fachada do prédio CPFL Cultura.
Fonte: Google Earth, acessado em 22/05/2013. Fonte: h p://www.cpflcultura.com.br.

2.2.2 CIS - GUANABARA O CIS-GUANABARA - Centro Cultural Foto 04 - Vista do teatro de arena .
Fonte: Google Earth, acessado em 22/05/2013.
de Inclusão e Integração Social, é
man do pela Pró-Reitoria de Inaugurado no dia 09 de Setembro de 1976, o prédio foi projetado
Extensão e Assuntos Comunitários pelo Arquiteto Fábio Penteado, esse espaço possui um teatro de
(PREAC) da Universidade estadual de arena com a capacidade de 5.000 pessoas, uma sala para
Campinas (UNICAMP). Compreende se exposições. Porém por falta de manutenções o prédio está
em um espaço público tombado como fechado, sua estrutura comprome da e suas instalações em
patrimônio histórico e cultural da cidade estado deplorável, a prefeitura divulgou no dia 4 de fevereiro de
de Campinas, e sob os cuidados da 2013,em sua página de internet, que será feito uma parceria com
Universidade. O espaço promove projetos o aeroporto Viracopos para restaurar o teatro de arena, o (IAB)
permanentes, encontros e palestras. ins tuto de arquitetos do Brasil pretende juntamente com
O prédio é localizado na Rua Mário prefeitura realizar um concurso para eleger o projeto de
Siqueira,829 Botafogo, Campinas. restauração, não apenas do arena mas de todo o espaço.
Foto 03 - Fachada CIS Guanabara.
Fonte: Google Earth, acessado em 22/05/2013. Fonte: h p://www.cisguanabara.unicamp.br. Fonte: h p://www.iabcampinas.org.br.

3
3 ANÁLISE DA ÁREA
3.1 Mobilidade urbana - principais eixos viarios

s
Av. L

ve
Ne
Foto 05 - Avenida Andrade Neves.
ix da

Fonte: Google Earth, acessado em 19/05/2013.

de
GUANABARA

Av. Brasil
ra
nd
Cun

.A
CERECAMP
ha

Av
ESTAÇÃO
GUANABARA

Foto 06 - Avenida Brasil.


Fonte: Google Earth, acessado em 19/05/2013.
Av. Barão de Itapura

BOTAFOGO VILA ITAPURA

Base: Google Earth/2013

Legenda
Avenida Lix da Cunha: Também conhecida como (Sul-Leste) é uma importante via de acesso que permite a ligação Foto 07 - Avenida Barão de Itapura.
Fonte: Google Earth, acessado em 19/05/2013.
entre os bairros da região central de Campinas e a Rodovia Anhaguera - SP 330, usada também como passagem de
transporte cole vo por ser o principal trecho para o terminal mul modal de Campinas.
Composto pelas vias: Av. Barão de Itapura, Av. Andrade Neves e Av. Brasil, formam o principal eixo viário do
Bairro Jardim Guanabara e seu entorno conectando com os demais acessos da cidade.
Terminal Mul Modal de Campinas.

Área de projeto
Foto 08 - Avenida Lix da Cunha
Fonte: Google Earth, acessado em 19/05/2013.
(IAC) Ins tuto Agronômico de Campinas
4
4 LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO ENTORNO
4.1 (IAC) Ins tuto Agronômico de Campinas

Foto 11 - Estufa reformada para a Campinas Decor 2009 Foto 13 - Fachada prédio administra vo do I.A.C.
Fonte: h p://www.iac.sp.gov.br/areadoins tuto/galeriafotos/ Fonte: h p://www.iac.sp.gov.br/areadoins tuto/galeriafotos/
Foto 09 - Fachada IAC, inspirada na Art Déco
Fonte: h p://www.iac.sp.gov.br/areadoins tuto/galeriafotos/

Fundado oficialmente no dia 27 de Junho de 1887 4.1.2 Histórico de alterações


pelo ImperadorDom Pedro II, tendo recebido o nome 1909 - Acréscimo de um pavimento superior
inicialmente de Estação Agronômica de Campinas, do edi cio D. Pedro II para abrigaros novos
marcou a época por ser uma das primeiras ins tuições setores do ins tuto.
no ramo agronômico, tornando se ao longodo século 1968 - Remodelação das partes internas e
XX um dos mais importantes ins tutos do país que externas, alterando todas portas e
apoiavao trabalho e o desenvolvimento da tecnologia janelas de madeiras para esquadrias
agrícola. Em 1892, a ins tuição passou a ser em ferro.
administrada pelo Governo do estado de São Paulo. 2004 - Conforme a resolução nº 55 de 25 de
N o ve m b ro d e 2 0 0 4 o C O N D E PA C C
dertermina proteção para todos os edi cios,
ou seja proteção de forma integral.
de madeiras para esquadrias em ferro.
2009 - O edi cio Franz W. Dafert é restaurado
para receber o evento Campinas
Decor.
2011 - O governador do Estado de São Paulo,
Geraldo Alckmin anunciou oficialmente a
Foto 10 - Vista do jardim botânico do IAC Foto 12 - Detalhe portão acesso central restauração do prédio.
Fonte: h p://www.iac.sp.gov.br/areadoins tuto/galeriafotos/ Fonte: h p://www.panoramio.com/photo/68076328

5
4 LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO ENTORNO
4.2 Estação Guanabara

Foto 14 - Estação Guanabara em 1910, antes da instalação da gare.


Fonte: h p://www.iac.sp.gov.br/areadoins tuto/galeriafotos/

Inaugurada oficialmente no dia 01 de março de Foto 15 - Passageiros FEPASA década de 1970. Foto 16 - Estação Guanabara abandonada em 1985.
Fonte: h p://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br Fonte: h p://www.iac.sp.gov.br/areadoins tuto/galeriafotos/
1893, a estação inicialmente servia como
armazém para mercadorias e peças para oficina, 4.2.1 Plano de Intervenção
mais tarde em 1894, a Estação Guanabara passa Em1990 toda a área férrea foi concedida a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com o com
ser uma nova opção para aliviar o tráfego da promisso de intervenção, a ins tuição ofereceu a arquiteta Lina Bo Bardi a possibilidade de elaborar um
estação de par da que fornecia serviços projeto, porém Lina Bo Bardi acabou falecendo em 1992. Houve também uma outra proposta dos
juntamente com a Cia Paulista. Durante alguns arquitetos Marcelo Ferraz e Marcelo Susuki, que fossem preservados somente a Gare inglesa instalada
anos a estação passou a atender os trens da linha em 1915 e o armazém do café, o restante seria demolido, mas devido a falta de inves mentos
Sorocabana que chegavam da Cia. Carril financeiros, a proposta foi cancelada.
Funilinense percorrendo pelo ramal de Pádua 4.2.2 Restauração
Salles e de Mairinque percorrendo pelo ramal de Em 2007, o grupo responsável pelos
Campinas. eventos Campinas Decor, fizeram um
Com a crise cafeeira de 1929, a importância do
acordo com a UNICAMP de restaurar
transporte ferroviário começou a declinar, dando
o prédio da estação, definindo assim a
espaços para as rodovias, a estação
Estação Guanabara como cenário
Guanabara persis u até no final da década de
oficial do evento de 2008. Atualmente
1970. Em 1971, a Cia. Mogiana deixa de exis r
a estação abriga o (CIS) Guanabara
como razão social, integrando ao conjunto de
Centro Cultural de inclusão e integração
mais 5 ferrovias formando assim a Ferrovias
social da Unicamp, man do pelo orgão
Paulistas S/A - FEPASA. A decadência da estação
da mesma ins tuição o (P R E A C)
estava cada vez mais evidente, na manhã do dia
Pró-reitoria de extenção e assuntos
25 de Outubro de 1977, é registrado o úl mo
comunitários.
trem que percorreu os leitos da Estação Foto 17 - Estação Guanabara restaurada
Guanabara. Fonte: Google Earth acessado em 15/05/2013
6
4 LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO ENTORNO
4.3 Armazém do Café 4.3.1 Vila MacHardy

Foto 20 - Vila Mac-Hardy. Foto 21 - Vila Mac-Hardy.


Fonte: Google Earth, acessado em 15/05/2013 Fonte: Google Earth, acessado em 15/05/2013

Até os meados do século XX, Campinas teve aproximadamente 80 vilarejos de operários que
Foto 18 - Armazém do café. trabalhavam nas linhas férreas, grande parte dessas vilas localizavam se próximas as
Fonte: Google Earth, acessado em 15/05/2013 ferrovias. Na vila Mac-Hardy atualmente encontram se aproximadamente 110 famílias,
sendo 22 delas de ex-ferroviários ou parentes próximos. Esses moradores nham uma
Ao lado da estação Guanabara, o armazém do café servia como an ga autorização do governo estadual para residir naquele lugar, o restante é formado
suporte para as companhias férreas, fornecia serviços de oficina, por pessoas que compraram algumas dessas casas ou até mesmo construíram outras
pesagem de vagões de carga, armazenamento de mercadorias entre ao longo dos anos.
outros serviços voltados para necessidade da estação e do público. Em 2006 a vila MacHardy com uma área aproximadamente de 131 mil metros quadrados
foi leiloada e adquirida pelo (IPEP) Ins tuto Paulista de Estudos e Pesquisas. Mais tarde em
2009 o processo de desocupação da área foi a audiência judicial, alegando que os moradores
da vila deveriam abandonar suas residências e se alocar em outra área que seria definida,
liberando assim o espaço para a ins tuição interessada, porém não conseguiram concluir o
processo de desocupação, permanecendo até hoje os moradores da Vila MacHardy nos
intermédios de uma área abandonada e tomada pelo esquecimento.

Foto 19 - Armazém do café.


Fonte: Google Earth, acessado em 15/05/2013

A UNICAMP tem um plano de intervenção nas imediações do


armazém do café e a vila MacHardy de instalar um equipamento
público que comporte oficinas de arte, teatro entre outros usos ligado
Foto 22 - Vila Mac-Hardy. Foto 23 - Vila Mac-Hardy. Foto 24 - Vila Mac-Hardy.
ao desenvolvimento de prá cas culturais.
Fonte: Julio César Mafra Fonte: Julio César Mafra Fonte: Julio César Mafra

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4 LEVANTAMENTO HISTÓRICO DO ENTORNO
4.4 Estádio da Cerecamp 4.4.1 Avenida Barão de Itapura

Foto 25 - Jogo realizado no estádio da cerecamp. Foto 26 - Vista atual da Avenida Barão de Itapura. Foto 27 - Corrida das ‘’bara nhas’’, anos 1950.
Fonte: Google Earth, acessado em 17/05/2013. Fonte: h p://www.emdec.com.br
Fonte: h p://www.geoloca on.ws/v/P/14971155

A construção foi concluída em 17 de junho de 1940, nessa A história da Avenida Barão de Itapura inicia no fim
época o estádio era o principal campo de futebol do do século XIX, com a expansão da malha urbana
interior de São Paulo suportava até 4 mil pessoas, os único desordenada, houve a necessidade de criar um
no Brasil que superavam sua estrutura e arquitetura era o acesso que conectasse o Guanabara com o Bairro
recém concluído Pacaembu em São Paulo, e o estádio de Botafogo, cruzando pontos importantes da cidade
São Januário no estado do Rio de Janeiro. A par da de como o Liceu de Artes e O cio
inauguração foi em 9 de julho de 1940, numa disputa e o Ins tuto Agronômico de Campinas. Durante as
entre o Esporte Clube Mogiana e Uberaba Sport Club. décadas de 1950 á 1970, a Avenida Barão de Foto 28 - Visita da rainha Elizabeth II, em 1968.
Com o pseudônimo de Mogiana, o estádio era denominado Fonte: h p://www.emdec.com.br.
Itapura foi palco de grandes atrações como a
por estar ao lado da estação Guanabara da Cia. Mogiana, corrida das "bara nhas", denominavam assim
e por ter sido o campo do an go me de futebol o Esporte os carros de corrida daquela época. Em 1968,
Clube Mogiana (ECM) de Campinas, que mais tarde durante uma viagem ao Brasil, a rainha da
desapareceu após os anos 1950. Com o encerramento dos Inglaterra Elizabeth II, veio para Campinas visitar
jogos, o estádio permaneceu abandonado durante muito o Ins tuto Agronômico de Campinas, e
tempo, ficando sujeito as a vidades de mau feitores e a por mais uma vez a Avenida Barão de Itapura
escassez do tempo. Em 2003 pelo o estádio foi reformado, m o v i m e n t o u m u l d õ e s d e p e s s o a s p a ra
onde concebeu os jogos do Campinas FC até 2009, sendo pres giar este acontecimento
Foto 29 - Desfiles do dia 07 de setembro, em 1970.
que em 2010, por problemas financeiros a equipe Fonte: h p://www.emdec.com.br.
transferiu suas a vidades para o município de Barueri.

8
5 LEVANTAMENTOS DO ENTORNO
5.1 Uso real do solo

Jd. Guanabara
Botafogo

Vila Itapura

Botafogo / Vila Itapura Jd. Guanabara


Residencial Residencial - PREDOMINANTE

Serviços - PREDOMINANTE Serviços

Comércios Comércios

Ins tucional Ins tucional


Uso predominante de serviços e comércios, com Uso predominante residencial, com alguns serviços.
alguns edi cios residenciais e ins tucionais.
9
5 LEVANTAMENTOS DO ENTORNO
5.2 Gabaritos

Jd. Guanabara
Botafogo

Vila Itapura

Botafogo / Vila Itapura Jd. Guanabara

Térreo Até 4 Acima de 4 Térreo Até 4


pavimentos pavimentos pavimentos
Maior concentração de edi cios acima de 4 pavimentos Gabarito predominantemente baixo
10
5 LEVANTAMENTOS DO ENTORNO
5.3 Legislação urbanís ca
jaguariuna 5.3.3 Ocupação
paulínia pedreira 3- o po CSE (usos comerciais, de serviços e ins tucional) será
permi do em quarteirões e/ou faces de quadra determinados na
sumaré
implantação do zoneamento, com exceção do uso EL que não terá
hortolândia morumgaba restrições quanto à localização, na dependência de consulta e
concordância da população do bairro; Controle de gabarito, no
monte-mor máximo 2 pavimentos, e com a possibilidade de adicionar mais
valinhos MACROZONA 4
pavimento somente quando a declividade do local for muito
indaiatuba
acentuada. Em relação a estacionamentos no subsolo, não será
itupeva
computado como pavimento adicional.
Mapa de campinas - sem escala
Não há restrições quanto a localização do projeto; recuos maiores
ou igual a 5m.
5.3.1 Lei de uso e ocupação do solo TO (taxa de ocupação)= 75%
CA (coeficiente de aproveitamento)= 1.
Lei nº 6031 que rege as diretrizes e o controle do uso do solo são:
Zona 4 - estritamente residencial, des nadas aos usos habitacionais 5.3.4 Diretrizes
unifamiliares e mul familiares, o comércio local básico será permi do
• Orientar a ocupação urbana levando em conta a capacidade da
com restrições quanto a localização;
infraestrutura instalada e projetada, o controle e a requalificação
das áreas já comprome das pelo adensamento;
5.3.2 Usos permi dos • Priorizar inves mentos públicos para as áreas ocupadas e com
CL-1 - Comércio Local Básico; carência de infraestrutura;
CL-2 - Comércio Local Ocasiona
SP-1 -SP-1 - Serviços exercidos de forma autônoma, na própria • Implantar Operações Urbanas Consorciadas nas APS 16, ou
residência do profissional, desde que esta pertença à subcategoria das outros instrumentos e parcerias;
Habitações Unifamiliares - H;
EL (Ins tuições de Âmbito Local) = Ins tuições des nadas à educação, • As áreas dos leitos férreos desa vados em que estudos indiquem
à saúde, à cultura, ao esporte, ao lazer, à assistência social, a cultos a não viabilidade para uso do sistema público de passageiros
religiosos e à administração, segurança e serviços públicos, cujas poderão ser des nados para outros fins ins tucionais;
a vidades relacionam-se às populações localizadas em áreas restritas; • Padrão para implantação de diretrizes viárias;

11
6 JUSTIFICATIVA DO LOCAL
O Jardim Guanabara está situado na
região central de Campinas, que
além de contar com uma estrutura
viária muito importante para o fluxo
da cidade, possui um grande valor
histórico que marcou a consolidação
da cidade de Campinas e o início da Foto 30 - Imagens do local de projeto. Foto 31 - Imagens do local de projeto. Foto 32 - Rua Felipe dos Santos. Foto 33 - Rua Felipe dos Santos.
sua expansão urbana. O perímetro Fonte: Júlio C. Mafra Fonte: Júlio C. Mafra Fonte: Júlio C. Mafra Fonte: Júlio C. Mafra
que irá receberá a proposta de um
Centro Cultural, encontra se EXATAMENTE
em uma área atrás do ( I A C ) Ins tuto
Agronômico de Campina, essa área
foi totalmente esquecida com o declínio
do leito férreo. Com o passar do tempo
foram surgindo novas construções no
e nto r n o d a á re a , a ve geta çã o to m o u
conta do local tampando das vistas
das pessoas que por ali circulam. Hoje
encontramos um entorno que
pra camente esconde esse vazio,
ÁRE DE PROJETO
assim quando escondemos uma
vergonhosa cicatriz , o espaço é
tampado com as fachadas das novas
edificações e outdoors de propaganda.
IAC
Ao caminharmos por essa área conhecendo
um pouco mais de sua complexidade, é
triste sen r que o vazio não está somente
no espaço sico abandonado, mas
também na espiritualidade inóspita
transmi da por esse vazio urbano.
Base: Google Earth/2013

12
7 VISITA TÉCNICA
7.1 (CCSP) CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

Foto 35 - Vista para as rampas que distribuem o acesso entre si. Foto 36 - Exposição do acervo temporário - Elis Regina.
Fonte: Natália B. Cirelli Fonte: Natália B. Cirelli
Foto 34 - Sala de leitura.
Fonte: h p://desbrave.tur.br/lugar/919/centro-cultural-sao-paulo

FICHA TÉCNICA
Arquitetos: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles
Local: Paraíso, São Paulo, SP, Brasil
Ano do projeto: 1976
Construído em: 1982
Terreno: 300.000m²
Projeto: 50.000m²
Categoria: Ins tucional - cultural
Concepção constru va: Metal e concreto
PRINCIPAIS ATIVIDADES E SERVIÇOS
- Telecentros
Foto 37 - Exposição do acervo temporário - Elis Regina. Foto 38 - Biblioteca que fica no nível inferior.
- Restaurante Fonte: Natália B. Cirelli Fonte: Natália B. Cirelli
- Aulas de música e dança
- Piscinas 7.1.2 Um par do arquitetônico imaterial
- Ginásio de esportes coberto O principal desafio para os arquitetos foi de compreender como iria funcionar um espaço que
- Quadras poliespor vas fomentasse o acesso a informação e o desenvolvimento da cultura num país como o Brasil daquela
- Salas mul uso época. Essa semân ca, gerou numerosos estudos e pesquisas para poder compreender a
- Vigilância local 24 horas complexidade de um espaço que viesse atender qualquer pessoa, de qualquer classe. A concepção do
- Centro de Incen vo à Leitura projeto foi concebida com o obje vo de facilitar ao máximo a relação do usuário com aquilo que seria
- A vidades para crianças, jovens e adultos oferecido no centro cultural.
13
7 VISITA TÉCNICA
7.2 CEU - PIMENTAS

Foto 40 - Vista da praça central. Foto 41 - Biblioteca. Foto 42 - Área de vegetação.


Fonte: Natália B. Cirelli Fonte: Natália B. Cirelli Fonte: Natália B. Cirelli

7.2.1 O projeto comentado


Foto 39 - Fachada do acesso principal. Umas das concepções determinantes do projeto, foi em
Fonte: h p://www.archdaily.com.br/26029/
aproveitar a topografia plana do terreno, de forma que a
orientação dos edi cios criassem um plano linear, coberta por
FICHA TÉCNICA
um estrutura metálica que abriga todo o programa do prédio
Arquitetos: Mario Biselli e Arthur Katchborian e o sua praça central. Foto 43 - Sala de informá ca.
Local: Pimentas, São Paulo, SP, Brasil Fonte: Natália B. Cirelli
Ano do projeto: 2008
Construído em: 2010
Terreno: 30.708m²
Projeto: 16.000m²
Categoria: Ins tucional - educacional
Concepção constru va: Metal e concreto
PRINCIPAIS ATIVIDADES E SERVIÇOS
- Telecentros
- Restaurante
- Aulas de música e dança
- Piscinas
- Ginásio de esportes coberto
- Quadras poliespor vas
- Salas mul uso
- Vigilância local 24 horas Foto 44 - Implantação.
- Centro de Incen vo à Leitura Fonte: h p://www.archdaily.com.br/26029/
- A vidades para crianças, jovens e adultos
14
8 REFERÊNCIAS
8.1 Biblioteca Nacional da França - Dominique Perrault

Foto 45 - Vista para a Biblioteca Nacional da Franço. Foto 47 - Vista do jardim central.
Fonte: h p://www.perraultarchitecte.com/fr/projets/. Fonte: h p://www.perraultarchitecte.com/fr/projets/.

Em 1988, o governo francês anunciou ambiciosamente um concurso para a Projetado especificamente para sua localização na Rive Gauche Siene
construção de uma das maiores bibliotecas e mais moderna do país. Com o distrito, o conceito arquitetônico baseou se em quatro torres que
obje vo de cobrir toda as áreas do conhecimento e totalmente acessível ao definem os limites de uma esplanada, no tratamento no terreno foi dado
público. Em julho de 1989 foram selecionados quatro projetos arquitetônicos, por conta de uma escavação para criar uma vasta floresta de jardim, que
sendo escolhido o projeto de Dominique Perrault. A escolha foi aprovada ficasse no centro da biblioteca.
pelo presidente François Mi erand, iniciando a construção em março de
1992, o edi cio foi concluído em 1995 sendo aberto ao público em 20 de
dezembro de 1996.

Foto 46 - Corte demonstra vo. Foto 48 - Planta nível inferior.


Fonte: h p://www.mlcstudio.co.uk/blog/category/interviews. Fonte: h p://en.wikiarquitectura.com/index.php/File:Bibiloteca_Nacional_Francia_Planta.jpg.
15
9 PLANO DE INTERVENÇÃO
9.1 Revitalização no trecho férreo

Base: Google Earth/2013


Foto: 50 - Imagem renderizada

Foto 49 - Vista da Rua Bonfácio de Teia.


Fonte: Google Earth, acessado em 19/05/2013.

O trecho férreo criou um limite entre as quadras,


impossibilitando a conexão deixando o local sujeito
ao abandono e comprometendo a segurança dos
moradores locais.
Com a revitalização, será possível criar conexões entre as quadras,
A idéia será revitalizar todo o trecho férreo, a
além de criar uma extensa área de passeio, com ciclovia e
proposta será composta por passeios e ciclovia
serviços locais para atender os usuários.
que irá ligar as imediações do terminal mul modal
Foto: 51 - Imagem renderizada
Ramos de Azevedo a área do Guanabara.
16
10 PLANO DE INTERVENÇÃO LOCAL

10.1 Plano de massas

A valorização da área através da


instalação de novos equipamentos
públicos. A visão da proposta procura
revitalizar toda a área deteriorada do
Guanabara, proporcionando novas
possibilidades, com o incen vo an gos galpões
CERECAMP ÁREA DE PROJETO
de da implantação de habitações de
interesse social e e a combinação de
novos elementos de infraestrutura, estação armazém
o Guanabara escreverá em seu histórico,
um novo começo, uma nova história. IAC
E para conceber essa estrutura
obje vo é facilitar o acesso das pessoas
para esses novos usos, aplicando um
novo sistema viário no local. Abrindo
uma nova via próximo ao estádio
da cerecamp, esse novo acesso irá
contribuir para melhor distribuição do Base: Google Earth/2013
fluxo de veículos para futuros eventos Legenda
que o parque espor vo poderá promover,
atendendo também os novos usos dos Prolongamento da Rua Barata Ribeiro .
an gos galpões da Cia. Mogiana. A Pavimentação do trecho da Rua Felipe dos Santos
expanção a Rua Barata Ribeiro, que irá Ruas projetadas.
atravessar a Avenida Barão de Itapura
Revitalização do estádio e a expansão da área para instalação de um parque espor vo.
permi ndo o acesso direto para o novo
Restauro dos galpões empregando usos como Lo ´s e serviços.
Centro Cultural, juntamente com uma
Bens tombados (valor histórico).
conexão de uma via que permite o
acesso de veículos a essa nova área Implantação de habitações de interesse social
d i r e t a m e n t e d a Av e n i d a B ra s i l . (Área de projeto) Centro Cultural Guanabara.

17
11 PROGRAMA DE NECESSIDADES
Pavimento inferior(usos) Qtd. m² m² total Descrições Capacidade simultânea O Centro Cultural Guanabara será uma ins tuição pública
que irá promover a vidades, exercícios e cursos ligados ao
Biblioteca 1 1600,00 1600,00 Estudos e pesquisas variável
desenvolvimento da arte e da cultura, através de oficinas
Sala de leitura 1 600,00 600,00 Estudos e pesquisas variável
Midiateca 1 100,00 100,00 Estudos e pesquisas variável e laboratórios, serão ministrados a vidades permanentes,
Adm. Biblioteca 1 100,00 100,00 Adm e manutenção do acervo variável cursos temporários, modulares e eventuais. Além de
Recepção - Hall -volumes 1 157,00 157,00 Atendimento e controle variável contar com todo acervo da biblioteca, midiateca,
Sanit. Biblioteca 1 43,00 43,00 12 pessoas
Auditório 1 600,00 600,00 Eventos diversos e palestras 264 pessoas
o espaço contempla um auditório para realização de
Foyer 1 600,00 600,00 Convivência variável eventos variados, uma sala de debates e um salão de
Sala multiuso 1 126,75 126,75 Eventos e ativ. Extras variável por evento aprox. 40 a 50 pessoas exposição com amostras temporárias....................
Salas (Oficinas) 5 75,00 375,00 Atividades diversas variável por atividade aprox. 10 a 20 pessoas
O centro cultural poderá realizar a vidades e eventos
Sanit. Oficinas 1 43,00 43,00 14 pessoas
Lavanderia e depósito 1 23,25 23,25 Serviço de limpeza 5 funcinários diversificados, as salas de múl plo uso oferecem espaço para
Circulação coberta 626,76 variável programações extras.
Estacionamento descoberto atende funcionários 15 veículos Oficinas de a vidades permanentes:
Estacionamento descoberto 1 atende usuários 135 veículos e 2 ônibus
Bicicletário 1 32 bicicletas - Leitura e poesia
- Acessibilidade
Pavimento térreo - Oficina da criança
- Artes marciais
Secretaria 1 147,60 147,60 Atendimento 38 pessoas e 4 atendentes
Enfermagem 1 21,08 21,08 Atendimento 2 atendentes e dois pacientes - Prá cas corporais
Psicologia 1 21,08 21,08 Atendimento 1 atendente e 1 paciente - Balé
Sanit. Secretaria 1 10,24 10,24 2 pessoas - Dança de salão
Sanit. Adminitrativo 1 10,24 10,24 2 pessoas
Administrativo 1 189,76 189,76 Administração do prédio 8 funcionários
- Dança 3º idade
Sala de apoio colaboradores 1 150,00 150,00 Eventuais reuniões e atividades variável p/ atividade aprox. 20 a 40 pessoas - Cinema
Sala de debates 1 150,00 150,00 45 pessoas - Teatro
Salas (oficinas) 8 75,00 600,00 Atividades diversas variável por atividade aprox. 10 a 20 pessoas
- Filmografias
Sanit. + vestiário 1 61,50 61,50 20 pessoas
Circulação coberta 534,36 variável - Exposição de artes
- Palestras, debates e encontros diversos
Pavimento superior - Oficinas de artes e eventos de pequena duração
Sala multiuso 150,00 150,00 Eventos e ativ. Extras variável por evento aprox.50 a 60 pessoas
- Agenda de programação para feriados e eventos fes vos
Sala de apoio técnico 150,00 150,00 Depósito de acervo e outros variável por conteúdo de material Oficinas de cursos modular:
Sanitários 43,00 43,00 12 pessoas Oficina de música 1 duração
Salão de exposições 1000,00 1000,00 Entretenimento e amostras variável
Solário Convivência área descoberta variável
- Módulo I 6 meses
Circulação coberta 202,98 variável - Módulo II 6 meses
Oficina de música 2.....................
- Módulo III 6 meses
Área total construída 8436,60 Legislação Permitido Atingido
Área de projeção do prédio 5151,07 - Módulo IV 6 meses
Terreno total 15597,00 TO 75% 33% Oficina de Artes:....................
CA 1 0,54 - Módulo I 6 meses
- Módulo II 6 meses
18
12 PARTIDO
secretaria apoio
biblioteca instrutores
debates

Adm
ciclo ciclo ciclo
via via via oficinas

1 2 3
oficinas

Aproveitando a declividade local, a idéia inicial foi Dispondo a biblioteca com aberturas para a No pavimento acima, consideramos o térreo,
patamarizar o terreno criando um único nível para área verde central e os demais usos, definindo onde o teto da biblioteca cria uma área de passeio
distribuir os usos, além de possibilitar uma assim a configuração do nível inferior. generosa e recep va para o Centro Cultural. As
comunicação direta com a ciclo via. rampas indicadas em VERMELHO , distribuem o
acesso para o restante do prédio, possibilitando o
livre acesso aos demais usos.

ciclo
via

4
Para criar uma conexão direta com o piso superior foi
mul uso
instalada uma rampa no teto da biblioteca (passeio) apoio
acessando o salão de exposições, e no ‘foyer’ a rampa
central possibilita o acesso interno ao piso superior.
exposições
apoio
mul uso técnico

exposições

5
solário

No piso superior, o salão de exposições, o solário,


sala mul uso e o apoio técnico dos acervos.
19
13 IMAGENS RENDERIZADAS

Foto: 52 - Perspec va do Centro Cultural - acesso principal Foto: 54 - Perspec va do Foyer e a lanchonete

Foto: 53 - Oficina de artes marciais Foto: 55 - Salão de exposições com amostras temporárias

20
I4 IMAGENS RENDERIZADAS

Foto: 56 - Vista do jardim central Foto: 58 - Vista do jardim central

Foto: 57 - Vista interna da biblioteca e sua relação com o jardim central Foto: 59 - Perspec va do Centro Cultural com o entorno do plano intervenção, habitações de interesse social

21
15 IMAGENS RENDERIZADAS

Foto: 60 - Vista da fachada posterior Foto: 58 - Vista do estacionamento e a ciclovia

Foto: 61 - Sugestão de fachada das habitações Foto: 59 - Perspec va do Centro Cultural e a relação com o do plano intervenção, habitações de interesse social

22
BIBLIOGRAFIA
MALERONKA, Camila - Projeto e Gestão na Metrópole Contemporânea. USP. São Paulo, 2010.

LEI COMPLEMENTAR Nº 15 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2006 (Publicação DOM de 29/12/2006:03-12) -


PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

JACOBS,Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo: Mar ns Fontes,2007 499p.

CHING. Francis D. K. Arquitetura forma, espaço e ordem, 2º edição. São Paulo: Mar ns Fontes,2008 399p.

GHIO,Ricardo. O desafio da requalificação. Disponível em:


h p://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.008/928 acessado em 05/03/2013 10:34

SCARABELLI, Patricia - De centralidade a fronteira: a trajetória da Estação Guanabara, Volume 1, Número


3, Novembro 2002, UNICAMP.

PROGRAMA BRASILEIRO DE MOBILIDADE POR BICICLETA – BICICLETA BRASIL Caderno de referência


para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades. Brasília: Secretaria Nacional de
Transporte e da Mobilidade Urbana, 2007.

Normas consultadas
NBR 13714/2000 - Sistemas de hidrantes e de mango nhos para combate a incêndio.
NBR 9050/2008 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

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