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PCMAT

PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE


DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Empresa Contratante:
Prédio Comercial Brazilian
CNPJ: 45.123.456/0001-78
CNAE: 7311-4
Endereço: Av. L2 Sul Qd 613 Lt 5
CEP: 70200-713 - Asa Sul

Empresa Contratada:
CROF Pinturas e Restaurações LTDA
CNPJ: 12.345.678/0001-90
CNAE: 4030-4
Endereço: Via W3 Norte Qd 500
CEP: 71200-030 – Asa Norte
Início : 14/11/2014 Término: 20/04/2015

Elaborado por: Mauro das Couves- Técnico em Segurança do Trabalho

Brasília, 14 de outubro de 2014.


ÍNDICE
1. - DESCRIÇÃO DA OBRA.

2. - MEMORIAL DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO.

2.1. - Riscos de Acidentes


2.1.1. - Identificação dos riscos de acidentes no canteiro de obra.
2.1.2. - Fontes Geradoras de possíveis acidentes de trabalho.
2.2. - Riscos de Doenças do Trabalho

3.- PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)


3.1.- Risco Físico
3.1.1.- Temperaturas extremas
3.1.2.- Ruídos

3.2.- Risco Químico


3.2.1.Poeiras
3.2.2.- Substâncias, compostas ou produtos químicos em geral

3.3.- Risco Biológico


3.4.- Limites de tolerância dos riscos ambientais
3.4.1.- Ruídos
3.4.2.- Calor
3.4.3.- Poeiras

3.4 -Risco Ergonômico

3.5- Risco de Acidentes

4.- PROTEÇÕES COLETIVAS

4.1.- Implantação das proteções coletivas


4.2.- Especificação técnica das proteções coletivas
4.2.1. Proteção contra quedas
4.2.2. Rampas e passarelas
4.2.3. Extintores
4.2.3.3.- Escritório e Administração
4.2.3.2.- Almoxarifado
4.2.3.3.- Máquinas e Equipamentos
4.3.- Sinalização e Segurança
4.4.- Proteção contra poeiras
4.5.- Proteção para máquinas e equipamentos
4.6.- .Escadas de uso coletivo.

5.- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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6.- PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA.
6.1.- Operação de máquinas e equipamentos
6.2. Ferramentas;
6.3 Escadas e andaimes;
6.3.1.- Escadas
6.3.2.- Andaimes (ver imagem em anexo)
6.3.4.- Cadeira suspensa (ver imagem em anexo)

7.- CANTEIRO DE OBRA


7.1.- Layout do canteiro da obra (ver imagem em anexo)
7.2.-- Administração e Segurança do canteiro
7.3.- Almoxarifado
7.4.- Área de Vivência
7.4.1.- Instalações sanitárias
7.4.2.- Lavatórios
7.4.3. - Vasos sanitários
7.4.4.- Mictórios
7.4.5.- Chuveiros
7.4.6.- Dimensionamento Instalações sanitárias
7.4.7.- Vestiários
7.4.8.- Dimensionamento container
7.4.9.- Local para refeições

8.- EDUCAÇÃO PREVENTIVA


8.1 Treinamentos adm e issional
8.2 Treinamentos periódicos
8.3 Treinamentos específicos por função

9.- MEDICINA DO TRABALHO

10.- ACIDENTE DETRABALHO


10.1.- Atendimento de emergência
10.2.- Primeiros Socorros

11.- GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


11.1.- Classificação dos resíduos
11.2.- Coleta seletiva

12.- CONSIDERAÇÕES FINAIS

13.- ANEXOS

1. Imagens EPI
2. Imagens Procedimentos de segurança
3. Layout do canteiro da obra

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4. Quadro de funcionários
5. CBO
6. APR- Análise Preliminar de Riscos
7. Comunicação Prévia

1. - DESCRIÇÃO DA OBRA.

A obra consiste em restauração e pintura na fachada de três prédios, com os seguintes


serviços: limpeza, raspagem, reforma, pintura e etc.

2.- MEMORIAL DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO.

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O conteúdo deste memorial visa estabelecer procedimentos de segurança e meio ambiente
nos locais de trabalho, para serem cumpridos durante toda a execução das obras de
restauração e pintura, ou seja, dar condições ambientais e individuais de trabalho, visando
eliminar os riscos de acidentes e doenças ocupacionais, assim como estimular o espírito
prevencionista dos trabalhadores.

2.1.- Riscos de acidentes.

2.1.1.- Identificação dos riscos de acidentes no local da obra:

Queda;
Escoriações;
Ferramentas portáteis;
Armações de aço.

2.1.2. - Fontes geradoras de possíveis acidentes de trabalho:

Ferramentas
Eletricidade
Cadeira Suspensa
Escadas e Andaimes

2.2. - Risco de Doenças do Trabalho:

Dermatoses – Por contato com cimento;


Tendinite – Por esforço repetitivo;
Lombalgia – Por postura inadequada;

3. - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA).

Após inspeção realizada no canteiro de obra, o Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho, caracterizou os seguintes riscos ambientais:

3.1. - Riscos Físicos:

3.1.1. – Calor e Frio: Trabalhadores expostos às intempéries.


3.1.2. – Ruídos: Trabalhadores expostos a ruídos provenientes do transito local.

3.2. - Riscos Químicos :

3.2.1 – Poeiras: Devido a remoção da fachada antiga, através de lixas;

3.2.2 – Substâncias, compostas ou produtos químicos em geral: Devido a utilização de tintas,


solventes e outros produtos químicos utilizados para realização do serviço;

3.3 – Risco Biológico.

3.3.1.- Bactérias

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3.4 – Riscos Ergonômicos

3.4.1 – Esforço físico intenso;

3.4.2 – Exigência de postura inadequada;

3.4.3 – Monotonia e Repetitividade;

3.5 – Riscos de Acidentes

3.5.1 – Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.

3.6 - Limites de Tolerância dos Riscos Ambientais.

3.6.1 - Ruído.

O SESMT, informa que o limite de tolerância para os equipamentos abaixo é 85 dB(decibéis)


e acima deste limite é obrigatório o uso de proteção auditiva:
- Betoneira
- Marreta
- Talhadeira

TEMPO TEMPO DE
NÍVEL DE EFETIVO DE EXPOSIÇÃO
EQUIPAMENTO TAREFA RÚÍDO dB(A) EXPOSIÇÃO P/ DIÁRIA
CADA TAREFA PERMISSÍVEL
DO CICLO EM
MINUTOS (NR-
15)
ENCHIMENTO 66,90 5 -
BETONEIRA MISTURA 91,90 10 180
DESCARREGAMENTO 89,90 10 240
GOLPEAR
MARRETA MANUSEANDO 92,00 60 180
DISTÂNCIA DE 2M 86,10 60 360
TALHADEIRA CORTE 98,00 60 75

3.6.2 - Calor.

Para atender o dispositivo da NR.15, quadro 1, será adotado o regime de atividade


moderada.
Adequação e controle:
1 - Será fornecida água potável e fresca a disposição dos trabalhadores próxima ao local de
trabalho.
2 - Durante o decorrer da obra, faremos medições ambientais e acompanhamento médico,
visando o controle efetivo dos trabalhadores.

3.6.3 - Poeiras.

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Os níveis de poeiras de sílica livre, serão controlados através de medidas de proteções
individuais a serem adotadas no decorrer da construção.

3.7 - Divulgação dos dados.

Os resultados das medições ambientais serão colocados no quadro de aviso, visando


informar a todos os trabalhadores as condições do local de trabalho.

3.8 - Medição dos Riscos Ambientais.

Regularmente o Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho


(SESMT), fará medições de RUÍDO e CALOR, com vistas a adequar o ambiente e o
indivíduo aos níveis mínimos de tolerância, recomendado pela Norma Regulamentadora n.º
15 (NR-15), referente a portaria 3214/78.

4.- PROTEÇÕES COLETIVAS:

4.1. - Implantação de proteções coletivas.

As proteções coletivas deverão ser instaladas de acordo com a execução dos trabalhos e
conforme as características do serviço a ser executado.
Abaixo as principais proteções coletivas da obra:

Extintores de Incêndio - Instalar conforme o andamento da obra, devendo ser instalado de


imediato nas áreas relacionadas no PCMAT.
Sinalização de Segurança - Instalar no decorrer da obra, localizando as principais áreas de
risco.
Fitas zebradas - Utilizar conforme risco, e no decorrer da construção.
Guarda corpo com rodapé - Após a montagem completa dos andaimes.

4.2. - Especificação técnica das proteções coletivas.

Relação das proteções coletivas a serem adotadas no canteiro de obra:

4.2.1 - Proteção contra quedas (guarda-corpo).

- Serem construídos com altura de 1.20 m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0.70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário, utilizando sempre
madeira resistente.
- Ter rodapé com altura de 0.20 m (vinte centímetros)
- Ter vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.
- Estaiamento e fixação dos andaimes.

4.2.2. - Rampas e passarelas.

- As rampas e passarelas provisórias, com inclinação superior a 18 o, devem ser fixadas


peças transversais, espaçadas em 0.40 m (quarenta centímetros) no máximo, para apoio
dos pés.

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- Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.
- Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do
comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas.

4.2.3 - Extintores de incêndio.

O canteiro de obras deve possuir obrigatoriamente proteção contra incêndio, através de


extintores de incêndio conforme especificação abaixo:

4.2.3.1 - Escritórios de administração.

- Extintor tipo CO2 e AP.

4.2.3.2 - Almoxarifado.

- Extintor tipo CO2 (gás Carbônico) de 6 kg ou PQS (Pó químico seco) de 4 kg.

4.2.3.3- Máquinas e equipamentos.

- Extintor tipo CO2 de 6 kg ou PQS de 4 kg a uma distância máxima de 20 metros.


- Os extintores serão inspecionados periodicamente, verificando-se o aspecto geral e as
condições de funcionamento.
- Os extintores devem ser instalados a uma altura de 1.60 m (um metro e sessenta
centímetros) de sua parte superior do piso.
- É obrigatório manter no escritório da obra a relação dos extintores, com controle do prazo
de validade da carga, localização, número e responsável pela conservação conforme
modelo em anexo a este plano.
- Os locais destinados aos extintores de incêndio devem ser assinalados por um círculo
vermelho ou por uma seta, com bordas amarelas.

4.3- Sinalização de segurança.

- Deverão ser adotadas cores para segurança em locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir para os riscos existentes (a utilização de cores não dispensa o emprego de outras
formas de prevenção de acidentes).
- Para fechamentos temporários nas área de circulação de trabalhadores e pedestres,
isolamento de áreas, andaimes, serviços em telhados e etc., serão utilizados fitas
zebradas, tapumes e cavaletes.

4.4 - Proteção contra poeiras.

Para este tipo de contaminante é necessário pulverizar água periodicamente nos ambientes
da construção, visando reduzir sistematicamente os níveis de poeira. É obrigatório o uso de
máscaras descartáveis para pó, quando o nível de poeiras estiver concentrado no ambiente.
Devem ser colocados, em lugar visível para os trabalhadores, cartazes alusivos à
prevenção de acidentes do trabalho.

4.5 - Proteção para máquinas e equipamentos.

Todas as partes móveis de máquinas e equipamentos deverão possuir proteções visando

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impedir o contato acidental de pessoas ou objetos. Estas proteções não devem ser retiradas
ou modificadas.

4.6 - Escadas de uso coletivo.

Deverá ser instalada escada provisória de uso coletivo sempre onde houver necessidade de
circulação de trabalhadores para transposição de pisos.

5 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para a restauração e pintura da fachada, serem executadas serão adotados os seguintes


EPI’s:
- Capacete com aba frontal, com jugular;
- Uniforme;
- Creme Protetor para Pele;
- Cinto de segurança tipo paraquedista;
- Trava quedas;
- Linha Viva (Linha de Vida);
- Botas – Tipo PVC, PU (Poliuretano) ou borracha;
- Luvas – Tipo Raspa de Couro;
- Luvas – Tipo PVC;
- Respirador semifacial – Tipo PFF1;
- Óculos de segurança;
- Protetor auricular – Tipo Inserção;

6. - PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

6.1. - Operação em máquinas e equipamentos

Para operação de máquinas e equipamentos, deve o operador receber orientação


específica sobre o trabalho que irá realizar, através de treinamento visando a segurança da
operação.

6.2. - Ferramentas
- Devem estar em boas condições de trabalho.
- Serem usadas apenas por trabalhadores qualificados, ou com experiência de mais de 6
(seis) meses na função .

RECOMENDAÇÃO: É PROIBIDO MODIFICAR FERRAMENTAS OU SUAS PROTEÇÕES

6.3 - Escadas e andaimes.

6.3.1 - Escadas.

- As escadas retas ou prolongamentos devem ser presas corretamente, evitando risco de


acidentes desnecessários pela improvisação.
- Inspecionar as escadas antes de usá-las.
- Não se deve pintar as escadas, exceto o número.
- Não usar escadas como escoras, extensão ou bancada de trabalho, ou qualquer outro uso

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que não for o próprio.
- Ao subir ou descer as escadas, não carregar nada nas mãos que impeça o apoio com as
mãos.
- Escadas de abrir (com ângulo para apoio) devem ficar completamente abertas e niveladas.
- Ter sapatas de borracha e limitador de abertura.
- Não permaneça no último degrau da escada do tipo ângulo.
- Sempre trabalhar de frente para a escada com os dois pés apoiados no degrau.

6.3.2 - Andaimes.

- É obrigatória a instalação de guarda-corpo e rodapé.


- Travar todos os pés rolantes antes de usá-los, e nunca movê-los quando houver alguém
em cima
- Ter travamento diagonal e nos montantes
- Executar travamento cruzado caso as placas estejam a dois metros de altura.
- Sempre usar uma escada para ter acesso a algum lugar no andaime, nunca subir
escalando o mesmo.
- Toda a forração do andaime, deve ser completa e travada nas extremidades.
- As madeiras utilizadas na forração devem ser de boa qualidade, sem nós e rachaduras,
devendo verificar periodicamente o estado das tábuas utilizadas sobre o mesmo.
- É OBRIGATÓRIO, o uso do cinto de segurança tipo pára-quedista, para trabalhos
acima de 2,00 m (dois metros) de altura.
- Colocação de andaimes que excedam a 5,00 m (cinco metros), a partir das placas da
base, devem ser ancorado à torre, os equipamentos estaiados e ter trava quedas.
- Todos os andaimes devem ser montados retos e firmes, em bases sólidas.
- Ter sapatas, guarda-corpo, telas de proteção e rodapé em toda extensão do andaime
inclusive na cabeceira.
- Os escoramentos das fôrmas devem ser inspecionados antes, durante e após o
lançamento do concreto.

6.3.3 Andaime fachadeiro

 Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas


pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a
circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de
trabalho.
 Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada
incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
 A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou
desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por
sistema próprio de içamento.
 Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com
parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar.
 Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar
como travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou
travados com parafusos, braçadeiras ou similar.
 As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de
parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou
contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao
andaime.

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 Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material que
apresente resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda
de objetos. (Alterado pela Portaria SIT n.º 201, de 21 de janeiro de 2011)

6.3.4.- Cadeira suspensa


(Inserido pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)

Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é
permitida a utilização de
cadeira suspensa (balancim individual).
 A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo
de fibra sintética. (Alterado pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
 A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de
segurança, quando a sustentação for
através de cabo de aço; (Alterado pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando
a sustentação for por meio de
cabo de fibra sintética; (Alterado pela Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 - Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. (Inserido pela Portaria SIT n.º
13, de 9 de julho de 2002)
 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-
quedas em cabo-guia
independente.
 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e
bem visíveis, a razão social
do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica - CNPJ. (Alterado pela
Portaria SIT n.º 13, de 9 de julho de 2002)
 É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
 O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do
trava-quedas.
 Ancoragem (Inserido pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006)
 Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros)
a partir do nível do
térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos
de sustentação de andaimes e de
cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos
serviços de limpeza, manutenção e
restauração de fachadas.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de maio de 2012)
 Os pontos de ancoragem devem:
a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;
b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);
(Alterada pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de maio de 2012)
c) constar do projeto estrutural da edificação;
d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável ou

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material de características
equivalentes.
 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança devem ser
independentes.
 A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem
visíveis:
(Inserido pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de maio de 2012)
a) razão social do fabricante e o seu CNPJ;
b) indicação da carga de 1.500 Kgf;c) material da qual é constituído;
d) número de fabricação/série.

7 - CANTEIRO DE OBRA.

7.1 - Layout do canteiro da obra.


Segue croqui anexo.

7.2- Administração e segurança do canteiro.

- Instalar lixeiras e extintores de incêndio em cada sala.

7.3 - Almoxarifado.

- No seu interior devem ter prateleiras e escaninhos para guarda de material de pequeno
porte.
-Todo o material de segurança deve ser controlado pelo almoxarife, que terá a supervisão
do técnico de segurança do canteiro. O material deverá ser mantido em boas condições
de uso, assim como, sem defeitos. É OBRIGATÓRIO QUE TODOS OS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, ESTEJAM COM O CERTIFICADO DE APROVAÇÃO JUNTO
AO MINISTÉRIO DO TRABALHO.
- Não armazenar produtos inflamáveis no interior do almoxarifado.
- O depósito de combustíveis e inflamáveis deve ser de material incombustível e ficar em
local isolado e com boa ventilação, onde só deverá ser permitida a entrada de pessoas
autorizadas. É OBRIGATÓRIO INSTALAR PLACAS DE ADVERTÊNCIA, em local bem
visível com os seguintes dizeres:

INFLAMÁVEL - NÃO FUME

7.4 - Áreas de Vivência.

Instalações móveis, inclusive contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de canteiro


de obras e frentes de trabalho, desde que, cada módulo: (Alterado pela Portaria SIT n.º
30, de 13 de dezembro de 2000)
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área
do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir
eficaz ventilação interna;

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b) garanta condições de conforto térmico;
c) possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR
(NR18);
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do
aterramento elétrico.

7.4.1 - Instalações sanitárias.

a) ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene;


b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter
o resguardo conveniente;
c) ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
d) ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
e) não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições;
f) ser independente para homens e mulheres, quando necessário;
g) ter ventilação e iluminação adequadas;
h) ter instalações elétricas adequadamente protegidas;
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o
que determina o
Código de Obras do Município da obra;
j) estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento
s superior a 150 (cento e cinqüenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários,
mictórios e lavatórios.
- As instalações sanitárias devem ser constituídas de lavatório, vaso sanitário e mictório, na
proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) funcionários ou fração, bem
como de chuveiros, na proporção de 1 (um) para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou
fração.

7.4.2 - Lavatórios.

Os lavatórios devem:
a) ser individual ou coletivo tipo calha;
b) possuir torneira de metal ou de plástico;
c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centímetros);
d) ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver;
e) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
f) ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centímetros), quando
coletivos;
g) dispor de recipiente para coleta de papéis usados.

7.4.3 - Vasos sanitários.

a) ter área mínima de 1,00m2


(um metro quadrado);
b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 0,15m (quinze
centímetros) de altura;
c) ter divisórias com altura mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
d) ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo obrigatório o
fornecimento de papel higiênico.
Os vasos sanitários devem:

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a) ser do tipo bacia turca ou sifonado;
b) ter caixa de descarga ou válvula automática;
c) ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos.

7.4.4 - Mictórios.

a) ser individual ou coletivo tipo calha;


b) ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável;
c) ser providos de descarga provocada ou automática;
d) ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do piso;
e) ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com interposição de sifões
hidráulicos.
No mictório tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centímetros) deve corresponder
a um mictório tipo cuba.

7.4.5 - Chuveiros.

A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m2 (oitenta decímetros
quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.
Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o
escoamento da água para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material
antiderrapante ou provido de estrados de madeira.
Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individual ou coletivo, dispondo de água
quente.
Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada
chuveiro.
Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente.

7.4.6 Dimensionamento Instalações sanitárias

DIMENSIONAMENTO - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

INSTALAÇÃO SANITÁRIA QUANTIDADE

LAVATÓRIO 3

MICTÓRIO 3

VASO SANITÁRIO 3

CHUVEIRO 5

7.4.7. - Vestiários.

- Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que
não residem no local.

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A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem
ligação direta com o local destinado às refeições.
Os vestiários devem:
a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
c) ter cobertura que proteja contra as intempéries;
d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso;
e) ter iluminação natural e/ou artificial;
f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado;
g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se
o que determina o Código de Obras do Município, da obra;
h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza;
i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m
(trinta centímetros).

7.4.8 dimensionamento Containers

Tendo em vista tal NR, a distribuição dos containers para os 45 funcionários da empresa, deverá
ser:
 1 (um) container (instalação sanitária) com capacidade para três
conjuntos, vasos sanitários, mictórios e lavatórios.
 1 (um) container (instalação chuveiro) com capacidade para 6 (seis)
chuveiros.
 3 (três) containers (instalação vestiário) com capacidade de 15 m²,
ou seja, 1.00 m² para cada funcionário.
 1 (um) container para função Administrativa.
 1 (um) container para almoxarifado de EPI.
 1 (um) container para almoxarifado de ferramentas e materiais.

7.4.9.-Local das refeições.

Não aplicável.
OBS: A empresa disponibilizará tickets para que os trabalhadores possam se alimentar em
um estabelecimento próximo a obra.

RECOMENDAÇÃO:
- FORNECER OBRIGATORIAMENTE ÁGUA POTÁVEL, E FRESCA PARA OS
TRABALHADORES, POR MEIO DE BEBEDOURO DE JATO INCLINADO, SENDO
PROIBIDO O USO DE COPOS COLETIVOS.

Obs.: Fornecimento de água e energia elétrica por Concessionárias do local.


Energia Elétrica – CEB – Companhia Elétrica de Brasília e
Água – CAESB – Companhia de Água e Esgoto de Brasília

8 - EDUCAÇÃO PREVENTIVA – TREINAMENTOS

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- Todos os trabalhadores desta obra irão receber treinamento admissional e periódico,
assim como ordens de serviço específicas, visando garantir a execução de suas
atividades com segurança.

8.1. - Treinamento admissional

- Todo funcionário recém-chegado a obra, quer seja ele transferido de outra unidade ou
recém-admitido, passará por um treinamento inicial específico em segurança do trabalho,
antes do inicio de suas atividades, com carga horária de 06 horas e contendo informativo
de:

- descrição do ambiente de trabalho;


- riscos inerentes a sua função;
- medidas de proteções coletivas;
- riscos de acidentes do trabalho e suas medidas preventivas;
- utilização de equipamentos de proteção individual.

8.2. - Treinamento periódico.

O treinamento periódico deve ser ministrado:


a) sempre que se tornar necessário;
b) ao início de cada fase da obra.
Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações
a serem realizadas com segurança.

8.3. - Treinamento específico por função.

- Treinamento de capacitação técnica e de segurança em diversas funções especifica, com


duração e conteúdo do programa variado e treinamentos de manutenção periódica.

9.- MEDICINA DO TRABALHO.

- O atestado de saúde ocupacional emitido pelo médico do trabalho que realizar o exame,
deverá ser arquivado junto à ficha de registro do empregado no setor de pessoal da obra,
dar ênfase a obrigatoriedade do exame médico antes da admissão.
- Deve constar do atestado de saúde ocupacional (ASO), o nome completo do trabalhador, o
número de registro de sua identidade (no. CTPS/ série) e sua função, definição de apto ou
inapto para a função específica que o trabalhador irá exercer, estiver exercendo ou
exerceu, nome do médico encarregado do exame e endereço da forma de contato, data e
assinatura do médico encarregado pelo exame e carimbo contendo seu número de
inscrição no CRM.

- Dar ênfase à vigilância e combate ao mosquito transmissor da DENGUE, tomando


medidas saneadoras permanentes, tais como, dedetização de todo o canteiro de obras no
início e a cada 3 meses, eliminando todo e qualquer recipiente que possa coletar água de
chuva (latas, objetos de plásticos, vidros, pneus, etc...), eliminar água estagnada no solo
ou nas calhas do telhado, tampar adequadamente os reservatórios de água, bem como

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esvaziá-los e limpá-los interiormente, com escova mensalmente

10. - ACIDENTE DE TRABALHO.

É aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal,


perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de
ganho, ou a morte.

Conforme preconiza a NR7,

Item 7.4.8 – Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais,


através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas
alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através
dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do
item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador
ou encarregado:

a) Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT;


b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou
do trabalho;

Comunicação:
O acidente de trabalho deve ser comunicado, através da CAT até o primeiro dia
seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente. A
não notificação da doença do trabalho constitui crime (art. 269 do Código Penal
combinado com art. 169 da CLT).

 Art. 169 CLT – Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das
produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de
suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
(Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
 Art. 269 CP - Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja
notificação é compulsória: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e
multa.

Preenchimento:
A CAT terá seu preenchimento sob a responsabilidade do encarregado administrativo ou
auxiliar administrativo da obra, com todos os dados nos seus devidos campos, em seis vias
com os seguintes destinos:
1ª via – Ao INSS
2ª via – Ao Segurado
3ª via – Ao Sindicato
4ª via – A Empresa
5ª via – Ao SUS
6ª via – À DRT (Delegacia Regional do Trabalho) / Ministério do Trabalho

10.1.- Atendimento de emergência

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1) Será realizado na unidade de saúde mais próxima do local onde ocorrer o acidente.
HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL
Avenida l.2 sul – Quadra 608, Módulo A
CEP:70086-900 / Tel: (61) 34457500

2) Encarregado ou auxiliar administrativo deverá afixar junto a caixa de primeiros socorros a


relação de endereços e telefones das unidades de saúde, clinicas e hospitais próximos ao
canteiro de obras em condições de prestar atendimento em caso de acidente do trabalho .

10.2- Primeiros Socorros

Segundo preconiza a NR 7.5 – Item 7.5.1 – Todo estabelecimento deverá estar equipado
com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as
características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local
adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

3) Caixa de primeiros socorros contendo:

Termômetro Clinico; Tesoura reta 14 cm; Algodão; Gaze esterilizada; Esparadrapo – Rolo de
25mm x 4,5m; Atadura Crepom – Rolo com 8cm x 1,80m; Curativo Adesivo; Cotonetes; Água
oxigenada vol.10; Álcool etílico; Antisséptico para curativos; Paracetamol 500mg; Colírio
para Alergia Ocular; Luvas Látex – Cirúrgica (Descartável) e
Pinça.

4) Instruções para utilização:

 De uso exclusivo na obra;


 Perguntar sobre alergias antes de fazer curativos ou fornecer medicamentos;
 Manter o nome dos medicamentos na embalagem original para não fazer uso
soluções ou remédios trocados;
 Lavar as mãos antes de fazer curativos ou fornecer medicamentos;
 Não utilizar instrumentos ou material desta caixa para outro fim;
 Manter sempre arrumada e abastecer em condições de uso;

11. – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

A NR 18.29, nos fala sobre Ordem e Limpeza. Preconiza o seguinte:

Item 18.29.1 – O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido,


notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
Item 18.29.2 – O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente
coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados
especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos.
Item 18.29.4 – É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro
de obras.
Item 18.29.5 – É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais
inadequados do canteiro de obras.

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Desta forma,

A Empresa CROF Pinturas e Restaurações LTDA utiliza uma diversidade de matéria-


prima e insumos químicos, e, consequentemente gera diferentes tipos de resíduos. A
empresa tem buscado a otimização do seu processo de restauração e pinturas, tanto
econômica quanto ambiental por meio da implantação de sistemas de gerenciamento dos
seus resíduos, compreendendo medidas de minimização, reaproveitamento, reciclagem,
de tratamento e disposição correta de seus resíduos.
Os resíduos gerados deverão ser classificados segundo a Resolução CONAMA nº
307 (para resíduos da construção civil) e segundo a Resolução ANVISA RDC nº 306 (para
resíduos de serviços de saúde), visando o gerenciamento dos mesmos. Os responsáveis
pelo gerenciamento dos resíduos sólidos deverão contemplar a redução da geração, a
reutilização, a reciclagem o tratamento e a disposição, buscando soluções adequadas que
sejam técnica e economicamente viáveis.

11.1- Classificação dos Resíduos

Classe A – São resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados:


I) De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras
de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
II) De construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto;
III) De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto
(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

Classe B – São os resíduos recicláveis com outras destinações: plásticos, papel/papelão,


metais, vidros madeiras e outros;

Classe C – São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou


aplicações economicamente viáveis de reciclagem/recuperação;

Classe D – São os resíduos perigosos provenientes do processo de construção:


tintas, solventes e óleos. Alem dos resíduos contaminados de demolições, reformas
e reparos de clínicas radiológicas e instalações industriais.

Sendo assim,

Os canteiros de obras e as áreas onde se localizam as obras são considerados como


área de implantação do empreendimento, sendo necessário, no âmbito desta Norma,
obedecer às diretrizes aqui expostas para gerenciamento de resíduos sólidos nestes locais.

Procedimento no Gerenciamento dos Resíduos:


 Triagem;
 Acondicionamento;
 Transporte;
 Destino Final;
 Capacitação;
 Cronograma de implementação.

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Os resíduos serão encaminhados pelas empresas responsáveis para o transporte até
as empresas de reciclagem, recuperação, tratamento e/ou aterros sanitários ou industriais.
Todas as empresas envolvidas deverão estar habilitadas ambientalmente para os serviços
contratados e com suas respectivas licenças ambientais dentro do prazo de validade.

11.2- Coleta Seletiva

Conforme a Resolução CONAMA nº 275, a reciclagem de resíduos deve ser


incentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas,
recursos naturais não-renováveis, energia e água;
Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de
identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirada em formas de
codificação já adotada internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta
seletiva de resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais, resolve:
Art.1º Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva.
Art. 2º Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da
administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades
paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido.
Art. 3º As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, quanto à
segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de padronização, porém
recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, de acordo a necessidade de contraste
com a cor base.

12. - CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Segurança do trabalho.
- A Obra deverá adotar, além das normas estabelecidas neste plano, todas as normas legais
que se relacionem com os trabalhos que executarem, em especial a NR-18 (Condições e
meio Ambiente de Trabalho na indústria da Construção).

- É PROIBIDO O TRABALHO DE MENORES DE IDADE NO CANTEIRO DE OBRA.

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- Deverá também ser designado para esta obra técnicos de segurança do trabalho de
acordo com a NR-4 QUADRO II.

Para transporte de pessoal, fazemos as seguintes recomendações:


- Não é permitido o transporte de pessoas em veículos específicos para cargas;
- O transporte de pessoas, quando feito por caminhões, estes devem ser adaptados com
assentos, cobertura e escada de acesso à carroceria e mantidas as condições de higiene;
- Mestres e encarregados devem ser orientados no sentido de alertarem previamente os
trabalhadores aos quais será dada uma tarefa, para os riscos dos serviços e os cuidados
que devem ser tomados, de modo a ser executado com segurança.
- Não deve ser permitido executar trabalhos em estado de INTOXICAÇÃO ALCÓOLICA, ou
proveniente de qualquer outra substância tóxica.
- Não deve ser permitido ingressar no canteiro de obras portando ARMA, MUNIÇÃO ou
EXPLOSIVO, a menos que explicitamente autorizado.
- Em qualquer ponto da obra onde houver risco de queda e de projeção de materiais, é
OBRIGATÓRIO A INSTALAÇÃO DE PROTEÇÃO COLETIVA
- É obrigatório a proteção contra quedas no canteiro de obra.
- O guarda corpo deve ser de proteção sólida, convenientemente fixada e instalada nos
lados expostos das áreas de trabalho do andaime, conforme modelo que segue em anexo.

O PCMAT deve ser mantido na obra à disposição do órgão regional do Ministério do


Trabalho - MTb e sua implementação é de responsabilidade do empregador.
De acordo com o surgimento de novos riscos, deverão ser elaboradas novas planilhas e
anexadas a este documento, sendo está uma das atividades de responsabilidade da pessoa
designada pelo empregador para acompanhar a implantação do programa no canteiro.
Os riscos ambientais foram levantados através de uma inspeção realizada em todo o
canteiro de obras, com o acompanhamento da Técnico em Segurança do Trabalho da
empresa.

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13. – ANEXOS

1. IMAGENS EPI

EPI

CINTO TIPO
PARA-QUEDAS
TRAVA-QUEDA UNIFORME

LUVA VAQUETA
BOTA DE PVC LUVA DE PVC

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ÓCULOS

LINHA DE VIDA

MÁSCARA FILTRANTE PROTETOR AURICULAR


PFF1

CAPACETE COM ABA FRONTAL

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2. IMAGENS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

PROCEDIMENTOS/EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

ANDAIME FACHADEIRO CADEIRA SUSPENSA

CADEIRA SUSPENSA TELA FACHADEIRA

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3. LAYOUT DO CANTEIRO DA OBRA

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4. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

QUADRO DE FUNCIONÁRIO POR FUNÇÃO


FUNÇÃO QUANTIDADE
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 2
AUXILIAR DE ALMOXARIFADO 2
ENGENHEIRO 1
MONTADOR DE ANDAIME 13
OPERADOR DE BETONEIRA 6
PEDREIRO 6
PINTOR 12
TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES 1
TÉCNICO DE PLANEJAMENTO 1
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO 1
TOTAL DE FUNCIONÁRIOS: 45

27
5. CBO

Código CBO: 9-59.40 Título: Montador de andaimes (edificações) / Sinônimos:


Andaimes (edificações), montador de Edificações, montador de andaimes
Descrição Resumida:
Monta andaimes, armando e fixando suas peças de madeira ou metal, para permitir a
execução de trabalhos de construção, restauração e pintura nas partes elevadas das
edificações:
Descrição Detalhada:
instala a armação, fixando os módulos verticais e prendendo os travessões horizontais, para
formar o suporte das plataformas; monta as plataformas, fixando suas peças de madeira ou
metal sobre os travessões, para possibilitar aos trabalhadores a execução de suas tarefas
nas alturas necessárias; monta os acessórios, instalando corrimãos, escadas e outros
dispositivos, para permitir o acesso e trânsito e dar segurança aos trabalhadores; modifica
andaimes, alterando e ampliando armações, plataformas e outros elementos, para adaptá-
los à progressão das tarefas; desmonta os andaimes, uma vez concluídos os trabalhos,
desarmando as plataformas, módulos verticais, corrimãos e demais acessórios, para
possibilitar a reutilização dessas estruturas. Pode montar e instalar andaimes suspensos
por cabos e deslocados verticalmente por meio de duas roldanas fixadas na plataforma.
Pode especializar-se na montagem de andaimes de metal ou madeira, ou de estrutura
metálica a ser designado de acordo com a especialização.

Código CBO: 9-31.20 Título: Pintor de obras Sinônimos: Feitor de pintores Feitor de
pintura Feitor de pintura e acabamento Feitor de seção de esmalte Feitor de seção de
pintura Aprendiz de pintor Brochador (caiador) Caiador Chefe de setor de pintura
Encarregado de pintor Encarregado de pintura Encarregado de turma de conservação e
pintura Mestre de amassamento de pintura Mestre de pintor (paredes) Mestre de
pintura de obras Mestre pintor (de obras) Obras, pintor de Oficial de pintura (paredes)
Pintor (caiador) Pintor de alvenaria Pintor de blocos Pintor de construção Pintor de
construção civil Pintor de edifícios Pintor de embarcações (interior) Pintor de obras
civis Pintor de parede Pintor de parede (imitação de madeira ou mármore) Pintor de
prédio Pintor de retoque final Pintor manual Pintor mestre Pintor sintético
Descrição Resumida:
Pinta as superfícies externas e/ou internas de edifícios e outras obras civis, raspando-as,
amassando-as e cobrindo-as com uma ou várias camadas de tinta, para protegê-las e/ou
decorá-las:
Descrição Detalhada:
verifica o trabalho a ser executado, observando as medidas, a posição e o estado original
da superfície a ser pintada, para determinar os procedimentos e materiais a serem
utilizados; limpa as superfícies, escovando-as, lixando-as, ou retirando a pintura velha ou
das partes danificadas com raspadeiras, solventes e jatos de ar, para eliminar resíduos; lixa,
e massa e retoca falhas e emendas, utilizando material apropriado, para corrigir defeitos e
facilitar a aderência da tinta; organiza o material de pintura, escolhendo o tipo conveniente
de pincel, trincha, espátula ou rolo, para executar corretamente a tarefa; protege as partes
que não serão pintadas, utilizando fitas adesivas ou outro meio, para evitar que recebam
tinta; pinta as superfícies, aplicando sobre elas uma ou várias camadas de tinta ou produto
similar, utilizando o material escolhido, para protegê-las e dar-lhes o aspecto desejado.
Pode utilizar andaimes fixos ou suspensos ou escadas, conforme a altura da superfície a
ser pintada. Pode misturar a tinta com óleo de linhaça, matérias corantes e outras

28
substâncias, para obter a cor e a consistência desejada. Pode decorar as superfícies com
picados, imitações de madeira, mármore ou tijolo, ou com dourados ou prateados. Pode
pintar ornatos, acessórios e outros elementos das construções.

Código CBO: 9-51.20 Título: Pedreiro (edificações) Sinônimos: Encaixador de tijolos


Pedreiro (assentador de pedras) Pedreiro (assentador de tijolos) Pedreiro de alvenaria
Descrição Resumida:
Executa trabalhos de alvenaria, colocando pedras ou tijolos em camadas superpostas e
rejuntando-os e assentando-os com argamassa, para edificar muros paredes e outras obras:
Descrição Detalhada:
verifica as características da obra, examinando plantas e outras especificações da
construção, para selecionar o material e estabelecer as operações a executar; ajusta a
pedra ou tijolo a ser utilizado, adaptando sua forma e medida ao lugar onde vai ser
colocado, utilizando martelo, marreta, ponteiro e talhadeira, para possibilitar o
assentamento do material em questão; mistura a areia e/ou saibro, cimento e/ou cal e água,
dosando esses materiais nas quantidades convenientes, para obter a argamassa a ser
empregada no assentamento de pedras ou tijolos; assenta tijolos ou pedras, colocando-os
em camadas superpostas, formando fileiras horizontais ou, de outro modo, unindo-os com
argamassa estendida em cada camada com uma colher de pedreiro e arrematando a
operação com golpes de martelo ou do cabo da colher sobre os tijolos, para levantar
paredes, muros, pilares e outras partes das edificações; recobre as juntas entre os tijolos ou
pedras prendendo-as com argamassa e retocando-as com a colher de pedreiro, para faceá-
las; verifica a horizontalidade e verticalidade da obra construída, controlando-a com nível e
prumo à medida que a mesma avança, para assegurar a correção do trabalho. Pode revestir
as obras de alvenaria com placas de pedra, mármore e materiais similares de acabamento.
Pode reformar e reparar obras. Pode especializar-se na execução de alvenaria de pedra ou
de tijolos e ser designado de acordo com a especialização.

Código CBO: 9-74.70 Título: Operador de betoneira Sinônimos: Betoneira, operador


de Betoneirista Betoneiro Encarregado de lançamento de concreto Operador de
caminhão-betoneira Operador de instalação para misturar concreto
Descrição Resumida:
Opera uma máquina misturadora de areia, pedra britada, cimento e água, acionando o
motor e manipulando o comando de rotação e do tambor de mistura, para preparar concreto
no canteiro de obras:
Descrição Detalhada:
faz girar o tambor, acionando o motor que lhe transmite movimento e o comando de rotação,
para preparar a mistura dos agregados (areia e pedra britada) com cimento e água;
abastece o tambor da máquina com os agregados, cimento e água, nas proporções certas,
de acordo com o traço a obter, carregando-o por gravidade através de uma calha, ou com
uma pá, para misturar os componentes e preparar o concreto; descarrega o concreto
preparado, manipulando o comando de rotação do tambor no sentido inverso e deixando
vazar a mistura através de calha, para possibilitar seu transporte e utilização; efetua a
manutenção do equipamento, limpando-o e lubrificando-o, para conservá-lo em bom estado.
Pode calcular a quantidade de água necessária à mistura, quando o reservatório da
máquina não possua dispositivo de medição automática.

Código CBO: 3-11.25 Título: Assistente administrativo Sinônimos: Funcionário de


escritório Adjunto administrativo Adjunto de administração Adjunto de assessor de
departamento Assistente administrativo de câmbio Assistente administrativo de
departamento de ar-co ndicionado Assistente administrativo de diretoria Assistente
administrativo de divisão de vendas far macêuticas Assistente administrativo de divisão

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técnica Assistente administrativo de estabelecimento de en sino Assistente administrativo
de filial Assistente administrativo de seção de TV e ar-cond icionado Assistente
administrativo escolar Assistente administrativo hospitalar Assistente de administração
Assistente de controle administrativo Assistente de controle administrativo de usinas
Assistente de escritório Assistente de setor administrativo Assistente geral administrativo
Assistente técnico administrativo Assistente técnico de administração Assistente técnico
e administrativo Encarregado de seção de escritório Encarregado de separação de
pedidos
Descrição Resumida:
Executa atividades de rotina administrativa, preenchendo formulários, providenciando
pagamento, operando máquinas e desenvolvendo atividades afins, visando contribuir para o
perfeito desenvolvimento das rotinas de trabalho
Descrição Detalhada:
preenche formulários diversos, consultando fontes de informações disponíveis, para
possibilitar a apresentação dos dados solicitados; prepara a relação de cobranças e
pagamentos efetuados, consultando documentos e anotações realizados, para facilitar o
controle financeiro; providencia pagamentos emitindo cheques ou entregando moeda
corrente, para saldar obrigações assumidas; executa atividades próprias de departamento
de pessoal, calculando folha de pagamento, efetuando registros, preenchendo guias e
demais documentos afins, para cumprir dispositivos da legislação trabalhista; arquiva cópia
de documentos emitidos colocando-os em postos apropriados, para permitir eventuais
consultas e levantamento de informações; realiza levantamento do estoque de material
existente, examinando registros efetuados, para proceder, caso necessário, à sua
reposição; confere o material recebido, confrontando-o com dados contidos na requisição,
examinando-os, testando-os e registrando-os, para encaminhá-los ao setor requisitante;
opera máquinas simples de escritório, datilografando textos, fazendo cálculos e tirando
cópias xerográficas, para contribuir na execução dos serviços de rotina; executa trabalhos
relativos à administração de material e patrimônio, realizando levantamento e fixando
plaquetas, para propiciar o efetivo controle dos bens existentes.

Código CBO: 0-39.45 Título: Técnico de segurança do trabalho Sinônimos: Analista


de segurança do trabalho Assistente de inspetor de segurança (trabalho) Chefe de seção
de segurança industrial Chefe de seleção, desenvolvimento, higiene e segur ança do
trabalho Chefe de treinamento de higiene e segurança Chefe técnico de segurança
industrial Coordenador de centro industrial de prevenção de a cidentes Coordenador de
segurança e prevenção contra incênd io Coordenador de segurança industrial
Encarregado administrativo de inspeções Encarregado de segurança de trabalho
Encarregado de segurança industrial Encarregado de serviços e material contra incêndio
Inspetor da segurança do trabalho industrial Inspetor de atividades profissionais Inspetor
de equipamento de controle de incêndio Inspetor de instrução e segurança Inspetor de
prevenção contra incêndio Inspetor de prevenção de acidentes Inspetor de prevenção de
incêndios Inspetor de proteção e segurança Inspetor de risco de incêndio Inspetor de
segurança Inspetor de segurança do trabalho Inspetor de segurança e higiene do
trabalho Inspetor de segurança e informações Inspetor de segurança industrial Instrutor
contra incêndio Segurança do trabalho, supervisor de Subinspetor de segurança
Supervisor de segurança do trabalho Supervisor de segurança industrial Técnico de
prevenção de incêndios Técnico de segurança industrial Técnico em higiene e
segurança do trabalho Trabalho, supervisor de segurança do
Descrição Resumida:
Orienta e coordena o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de
acidentes e analisando esquemas de prevenção, para garantir a integridade do pessoal e
dos bens de uma empresa:

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Descrição Detalhada:
inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de
trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de
segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando
sua observância, para prevenir acidentes; inspeciona os postos de combate a incêndios,
examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra
incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento; comunica os
resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação
do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança; investiga
acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e
propor as providências cabíveis; mantém contatos com os serviços médico e social da
empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o
atendimento necessário aos acidentados; registra irregularidades ocorridas, anotando-as
em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios
destinados à melhoria das medidas de segurança; instrui os funcionários da empresa sobre
normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes,
ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de
emergência; coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando
instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver
hábitos de prevenção de acidentes; participa de reuniões sobre segurança no trabalho,
fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade
de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.

Código CBO: 3-99.75 Título: Auxiliar de almoxarifado Sinônimos: Analista de serviços


administrativos de almoxarifado
Descrição Resumida:
Executa tarefas auxiliares em trabalhos de almoxarifado, controlando e conferindo
mercadorias, e materiais, para evitar o recebimento de peças danificadas:
Descrição Detalhada:
controla o prazo de pedido de reposição e o prazo de entrega do material, atualizando a
relação de pedidos em aberto e acionando fornecedores em atraso, a fim de suprir as
necessidades da empresa; confere o material comprado através da nota fiscal emitida pela
empresa e conforme pedido da área requisitante, levantando quantidades e confrontando o
pedido com o estoque existente, para determinar os limites dos mesmos ou sua rejeição.

Código CBO: 0-39.35 Título: Técnico de planejamento de produção Sinônimos: Gerente de


método e planejamento Retificador do plano de assistência de produção Retificador do
plano de assistência técnica Analista de controle de produção Analista de planejamento de
produção Analista de planejamento de produtos Analista de processo de fabricação Analista
de produção júnior Analista de produção pleno Analista de produção senior Analista de
programação Assessor de gerência de produção Assessor de gerente de produção Assessor
de planejamento de produção ...
Descrição Resumida:
Realiza a coordenação e controle do plano de produção, acompanhando e executando a
preparação e execução dos serviços, através de relatórios e gráficos, para atender à
programação determinada:
Descrição Detalhada:
organiza as atividades envolvidas na produção, analisando as solicitações, para
estabelecer as propriedades; examina a programação, verificando a capacidade de
atendimento e disponibilidade de equipamentos, ferramentas e pessoal, para preencher o
plano de produção; orienta o desenvolvimento, estabelecendo um cronograma de execução,
para aproveitar recursos disponíveis; analisa a seqüência das fases, recebendo

31
informações das programações de serviços, para garantir uma melhor estimativa de
conclusão; orienta e acompanha a atualização do plano, estimando e acrescentando
modificações, para incluir prováveis modificações nos serviços; orienta e acompanha o
recebimento de matérias-primas e materiais, fiscalizando seu transporte, manuseio e
estocagem, para melhorar o atendimento aos setores requerentes, participa de reuniões
com técnicos de outros setores, analisando o plano de produção a ser executado, a fim de
acertar detalhes inerentes à produção. Pode ministrar cursos básicos, utilizando apostilas e
audiovisual, para elevar o nível de especialização e atualizar tanto os empregados quanto
os técnicos de execução

Código CBO: 0-21.15 Título: Engenheiro civil (edificações) Sinônimos: Analista de concreto
Civil (edificações), engenheiro Edificações, engenheiro civil Superintendente de engenharia
de projetos Superintendente de manutenção de prédios e terreno s
Descrição Resumida:
Elabora, executa e dirige projetos de engenharia civil relativos à estrutura de grandes
edificações, estudando características e especificações, preparando plantas, orçamentos de
custo, técnica de execução e outros dados, para possibilitar e orientar a construção,
manutenção e reparo de obras e assegurar os padrões técnicos exigidos:
Descrição Detalhada:
desempenha tarefas similares às que realiza o engenheiro civil, em geral (0-21.10), porém é
especializado no projeto, construção, manutenção e reparo de grandes edificações
industriais, comerciais, públicas e imóveis residênciais, como fábricas, salas de espetáculos
e edifícios destinados a escritórios e moradias. Pode especializar-se em determinado tipo
de construção, como edifícios industriais, e ser designado de acordo com a especialização.

6. APR

32
TAREFA RISCOS CONSEQUÊNCIAS MEDIDAS ASSINATURAS
MITIGADORAS
Restauraç 1.Uso de 1.1 Cortes e ferimentos 1.1.1 Somente pessoas
ão ferrament em geral, treinadas poderão
as esmagamento de manusear tais
manuais. membros. ferramentas; Cinturão para
ferramentas; Organização
do local de trabalho;
Verificar se todas as
ferramentas estão em bom
estado de uso.
Fachada 2.Queda. 2.2 Múltipla fraturas, 2.2.1 Cinto tipo
de um esmagamento, paraquedista com
prédio de podendo até levar a talabarte duplo, linhas de
6 andares. óbito. vida.

Andaimes 3.Choque 3.3 Queimaduras, 3.3.1 Desligamento da


Fachadeir elétrico amputação de rede elétrica, manter
os membros, até mesmo distância dos condutores
óbito. de alta tensão
Trabalho 4. 4.4 Queimaduras, 4.4.1 Pausas para
em céu exposição Desidratação, hidratação, protetor solar,
aberto. a raios descargas elétricas; ingerir bastante agua.
solares,
fenômeno
s naturais.
Manuseio 5. contato 5.5 rachaduras nas 5.5.1 luvas e botas de
de direto com mãos e pés, infecções, borracha (impermeáveis),
cimento, as mãos e ulcerações, necrose, máscaras e óculos de
areia. pés, irritações nos olhos e proteção, além de
contato até cegueira. Irritação capacete e vestimentas
com o na mucosa. Se inalado, adequadas.
olhos, pode causar asma, Banho obrigatório após o
inalação. enfisema, bronquite e trabalho e troca diária de
até câncer de pulmão. roupas (limpa).

33
TAREFA RISCOS CONSEQUÊNCIAS MEDIDAS ASSINATURAS
MITIGADORAS
Pintura 1.Utilizaçã 1.1 Se em contato com 1.1.1 Máscara de
o de a pele ou inalado, pode proteção semi facial;
tintas, causar intoxicações, óculos de proteção;
massas e alergias e infecções. luva de borracha
solventes. butílica ou pvc;
botas; Vestimentas
adequadas;
Banho obrigatório
após o trabalho e
troca diária de
roupas (limpa).

Fachada de 2. Choque 2.2 Queimaduras, 2.2.1 Desligamento


um prédio elétrico amputação de da rede elétrica,
de 6 membros, até mesmo manter distância dos
andares. óbito. condutores de alta
tensão
Cadeira 3. Queda. 3.3 Múltiplas fraturas, 3.3.1 Cadeira
suspensa esmagamento, podendo sustentada por cabo
(balancim até levar a óbito. de aço, com
individual) dispositivo de subida
e descida, com
dupla trava de
segurança; cinto de
seg. paraquedas
ligado ao trava
quedas em cabo
guia independente;
linhas de vida com
pontos de
ancoragem;
protetores de corda.
Trabalho 4. 4.4 Queimaduras, 4.4.1 Pausas para
em céu exposição Desidratação, descargas hidratação, protetor
aberto. a raios elétricas; solar, ingerir
solares, bastante agua.
fenômeno
s naturais.

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7 – COMUNICAÇÃO PRÉVIA

Comunicação Prévia

Brasília, 14 de outubro de 2014.

Ilmo. Sr.
Superintendente Regional do Trabalho e Emprego do Distrito Federal

Nesta,

Conforme determina a lei 6514 de 22 de dezembro de 1977 que institui as Normas


de Segurança no Trabalho, e em cumprimento ao disposto na NR-18.2,
Comunicação Prévia, informamos a essa delegacia o que segue:
a) Endereço da Obra:
Av. L2 Sul – Qd. 613 – Lote 5 – Asa Sul – Brasília – DF – CEP: 70.200-713
b) Qualificação do Contratante:
CNPJ: 45.123.456/0001-78
c) Endereço do Contratante:
Av. L2 Sul – Qd. 613 – Lote 5 – Asa Sul – Brasília – DF – CEP: 70.200-713
d) Tipo de Obra:
Recuperação e Pintura
e) Início da Obra: 14.11.2014 Conclusão da Obra: 20.04.2015
f) Número máximo previsto de trabalhadores: 45

É o que tínhamos a informar.

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Atenciosamente,

___________________________________
CROF Pinturas e Restaurações Ltda.

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_______________________________________
José Claudio das Couves
Engenheiro de Seg. do Trabalho
CREA Nº 12.345

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