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OS SÍMBOLOS NACIONAIS
OS SÍMBOLOS NACIONAIS
ORGANIZADO POR
Dom João por graça de Deus, Rei do Reino Unido de Portugal, e do Brasil, e dos
Algarves, d’Aquém e d’Além mar em África, Senhor de Guiné e da Conquista,
Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da Índia etc.
Faço saber aos que a presente Carta de Lei virem: Que tendo sido Servido Unir os
Meus Reinos de Portugal , Brasil , e Algarves para que juntos constituíssem , como
effectivamente constituem hum só e mesmo Reino ; he regular, e consequente o
incorporar em hum só Escudo Real as Armas de todos os três Reinos , assim ; e da
mesma forma que o Senhor Rei Dom Affonso Terceiro de Gloriosa Memoria, Unindo
outrora o Reino dos Algarves ao de Portugal, Uno também as suas Armas respectivas :
E occorrendo que para este effeito o Meu Reino do Brasil ainda não tem Armas , que
caracterisem a bem merecida preeminência, a que Me Aprouve exalta-lo : Hei por bem,
e Me Praz Ordenar o seguinte.
I. Que o Reino do Brasil tenha por Armas huma Esfera Armillar de Ouro em campo
azul.
II. Que o Escudo Real Portuguez, inscrito na dita Esfera Armillar de Ouro em campo
azul, com huma Coroa sobreposta, fique sendo de hoje em diante as Armas do Reino
Unido de Portugal, e do Brasil, e Algarves, e das mais Partes integrantes da Minha
Monarquia.
III. Que estas novas Armas sejáo, por conseguinte as que uniformemente se haião de
empregar em todos os Estandartes, Bandeiras, Sellos Keaes e Cunhos de Moedas ,
assim como era tudo mais , em que ate agora se tenha íeito uso das Armas precedentes.
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E esta se cumprirá como nella se contêm. Pelo que Mando a huma e outra Meza do
Desembargo do Paço, e da Consciência e Ordens; Presidente do Meu Real Erário;
Regedores das Casas da Suplicação; Conselhos da Minha Real Fazenda e mais
Tribunaes do Reino Unido; Governadores das Relações do Porto, Bahia, e Maranhão;
Governadores, e Capitães Generais, e mais Governadores do Brasil, e dos Meus
Domínios Ultramarinos, e a todos os Ministros de Justiça, e mais Pessoas, aquém
pertencer o conhecimento, e execução desta Carta de Lei, que a cumprao, e guardem, e
facão inteiramente cumprir, e guardar, como nella se contém, não obstante quaesquer
Leis, Alvarás', Regimentos, Decretos, ou Ordens em contrario; porque todos, e todas
Hei por derogadas para este effeito somente , como se delias fizesse expressa, e
individual menção, ficando, aliás, sempre em seu vigor E ao Doutor Thomás António de
Villa Nova Portugal, do Meu Conselho, Desembargador do Paço, e Chanceller Mór do
Reino do Brasil, Mando que a faça publicar na Chancellaria, e que delia se remettão
Copias a todos os Tribunaes Cabeças de Comarca, e Vilas deste Reino; publicando-se
igualmente na Chancellaria Mór do Reino de Portugal , remettendo-se também as
referidas Copias as Estações competentes ; registrando-se em todos os lugares onde se
costumao registar semelhantes Cartas , e guardando-se o Original onde se guardao as
Minhas Leis , Alvarás , Regimentos , Cartas , e Ordens deste Reino do Brasil.
Dada no Palácio do Rio de Janeiro aos treze de Maio de mil oitocentos e dezeseis.
Marquez de Aguiar.
Carta de Lei, pela qual Vossa Majestade há por bem dar Armas ao seu Reino do Brasil,
e em um só lugar incorporar em hum só Escudo Real as Armas de Portugal, Brasil e
Algarves, para symbolo da União, e identidade dos três referidos Reinos, tudo na forma
que se declara.
18 de setembro de 1822
Havendo o Reino do Brasil de que sou Regente e Defensor Perpétuo declarado a sua
emancipação política, entrando a ocupar na grande família das nações o lugar que
justamente lhe compete, como nação grande, livre e independente; sendo por isso
indispensável que ela tenha um escudo real d’armas, que não só se distingam das de
Portugal e Algarves até agora reunidas, mas que sejam características deste rico e vasto
Continente; e desejando eu que se conservem as armas que a este reino foram dadas
pelo Senhor Rei D. João VI, meu Augusto Pai, na carta de lei de 13 de maio de 1816; e
ao mesmo tempo rememorar o primeiro nome que lhe fora imposto no seu feliz
descobrimento, e honrar as 19 províncias compreendidas entre os grandes rios que são
os seus limites naturais e que formam a sua integridade que eu jurei sustentar; hei por
bem e com o parecer do meu Conselho de Estado determinar o seguinte: – Será, d’ora
em diante, o escudo d’armas deste Reino do Brasil em campo verde uma esfera armilar
de ouro atravessada por uma cruz da Ordem de Cristo, sendo circulada a mesma esfera
de 19 estrelas de prata em uma orla azul; e firmada a coroa real diamantina sobre o
escudo, cujos lados serão abraçados por dois ramos de plantas de café e tabaco como
emblemas de sua riqueza comercial, representados na sua própria cor, e ligados na parte
inferior pelo laço da nação.
Obs.: Esta mesma bandeira fora criada por Debret a mando de dom João VI para uso
do Príncipe herdeiro da Coroa dos Reinos Unidos de Portugal, Brasil e Algarves.
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Obs.: O brasão fora feito juntamente com a bandeira por Debret a mando de dom
João VI para uso do Príncipe herdeiro da Coroa dos Reinos Unidos de Portugal, Brasil
e Algarves.
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18 de Setembro de 1822
Convindo dar a este Reino do Brasil um novo tope nacional, como já lhe dei um escudo
de armas: hei por bem (...) ordenar o seguinte: o laço ou tope nacional brasiliense será
composto das cores emblemáticas – verde de primavera e amarelo d’ouro – na forma
do modelo anexo a este meu decreto. A flor no braço esquerdo, dentro de um ângulo
d’ouro, ficará sendo a divisa voluntária dos patriotas do Brasil que jurarem o
desempenho da divisa – Independência ou Morte – lavrada no dito ângulo.
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1º de Dezembro de 1822
GRANDES ARMAS
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ARMAS MÉDIAS
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GRANDES ARMAS
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MEDIAS ARMAS
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PEQUENAS ARMAS
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CASA DE BRAGANÇA
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RAMOS DINÁSTICOS
ORLEANS E BRAGANÇA
Chefe do Ramo
Chefe do Ramo
REPÚBLICA
Bandeira do Brasil, também chamada de Auriverde, é composta por uma base verde em
forma de retângulo, sobreposta por um losango amarelo e um círculo azul, no meio do
qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, em letras maiúsculas
verdes. O Brasil adotou oficialmente este projeto para sua bandeira nacional em 19 de
novembro de 1889, substituindo a bandeira do Império do Brasil.
O conceito foi criado por Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel
Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Villares. É um dos símbolos nacionais brasileiros,
ao lado do Laço Nacional, do Selo Nacional, do Brasão de Armas e do Hino Nacional.
""L'amour pour principe et l'ordre pour base; le progrès pour but" ("O amor como
princípio e a ordem como base; o progresso como meta").
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DECRETA:
Art. 1º A bandeira adoptada pela Republica mantem a tradição das antigas côres
nacionaes verde e amarella do seguinte modo: um losango amarello em campo verde,
tendo no meio a esphera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido
obliquo e descendente da esquerda para a direita, com a legenda Ordem e Progresso e
ponteada por vinte e uma estrellas, entre as quaes as da constellação do Cruzeiro,
dispostas da sua situação astronomica, quanto á distancia e o tamanho relativos,
representando os vinte Estados da Republica e o Municipio Neutro; tudo segundo o
modelo debuxado no annexo n. 1.
Art. 3º Para os sellos e sinetes da Republica, servirá de symbolo a esphera celeste, qual
se debuxa no centro da bandeira, tendo em volta as palavras Republica dos Estados
Unidos do Brazil.
1º BRASÃO DA REPÚBLICA
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(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5812.htm)
(http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1992/lei‐8421‐11‐maio‐1992‐362960‐publicacaooriginal‐1‐pl.html)
Descrição Heráldica.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%A3o_de_armas_do_Brasil)
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SEGUE ANEXO
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CEMAL
CENTRO DE ESTUDOS MONÁRQUICOS DE ALAGOAS.