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Mestrando:
Lic. Antonio Gustavo Ludi Dibanzilua
Luanda
2023
Mestrando:
Lic. Antonio Gustavo Ludi Dibanzilua
Docente:
Professor Associado
Miguel César Domingos Bembe PhD
Luanda
2023
ÍNDICE
1
DEMOCRACIA EM ANGOLANA
Para Reis (2009), a democracia se ʻʻcaracteriza por um estado social marcado pela
igualdade de condições e por uma forma política que dá expressão à liberdade dos
cidadãosʼʼ (p. 99). Porem atingir este estado plenamente pressupõe um processo. No nosso
país, tal como a maioria dos estados africanos, a pois a descolonização foi adoptado um
sistema de partido único, apesar de esta independência, ser considerada como
consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, que segundo Samuel Huntington,
inaugura a terceira onda de democratização (como citado em Santos, 2002, p.730), segundo
a autora a terceira onda da democracia é enfatizada na literatura americana como
americana como a onda de democratização que atingiu todos os continentes, em proporção
significativamente maior que as duas ondas anteriores. No entanto para Angola apenas em
1991 com a segunda republica surge o multipartidarismo, a partir de então se pode falar em
começo de um processo de democratização que ao longo do tempo vai tomando contornos
diferentes, porem ao assumirmos a democracia como regime, se torna imperativo entender,
que implica um esforço em identificar-se com ela plenamente, pois quando esta começa a
enveredar por características hibridas, acarreta consequências muito penalizadoras no
referente ao desenvolvimento económico.
2
A DEMOCRACIA E O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
Segundo V-Dem, um índice muito popular entre os cientistas políticos que avalia
através de um conjunto de dados que descrevem a qualidade de diferentes governos,
publicados pelo Instituto V-Dem, entre uma lista de 179 países do mundo, qualificados na
sua 13 edição em 2023, Angola encontra-se na posição 118, onde foram analisados
questões como democracia eleitora, democracia liberal, participação democrática,
democracia deliberativa, e democracia igualitária, o que caracteriza a nossa democracia
como situada entre a uma democracia plena e uma autocracia. Hora pesquisadores das
universidades de University College London da Inglaterra, Paris School of Economics de
França e Universidade de Siena na Itália, (como citados em Carraça, 2022), ʻʻao analisar a
relação entre desenvolvimento económico e regimes políticos a partir do entendimento de
que, entre as democracias plenas e as autocracias, a toda uma gama de países com regimes
políticos intermediários ʼʼ (Carraça 2022), os pesquisadores encontraram que estes regimes
políticos intermediários ou híbridos, , crescem em média 20% menos no longo prazo, seja
em relação a países democráticos ou aos plenamente autoritários.
3
CONCLUSÃO
4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Reis, Helena Esser dos, ʻʻA democracia como processo: Politica e Educação no pensamento
de Tocquevilleʼʼ. Revista Contexto e Educação. (Rio de Janeiro). Vol.24, nº82, Abril de 2009
pp. 97-110.
Santos, Maria Helena de Castro (2002). Que Democracia? Uma visão Conceitual desde a
Perspectiva dos Países em Desenvolvimento. Revista Dados.(São Paulo) Vol.44, nº04,
Janeiro 2002, pp.729-771.
Rodrigues, Alberto Tosi (2004). A democracia como invenção politica. Revista Sociologia
Politica, (Curitiba). Vol.22, nº01, pp.209-211.