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Resumo
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objetivos, desenvolvimento e principais resultados, apontando especialmente para as lições
aprendidas na experiência.
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e finalizar com ponto (.).
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Cadernos de Agroecologia – ISSN 2236-7934 - Anais do XII Congresso
Brasileiro de Agroecologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - v. 19, n. 1, 2024
Contexto
Sem sombra de dúvidas uma aventura de conhecimento sobre uma das regiões
mais importantes de Pernambuco, seja na cultura, turismo e plantação de cana de
açúcar. Compreendendo a Mata Norte de Pernambuco. Conseguimos perceber que
essa região é área recorrente de conflitos agrários, que resultam em ameaças e
medo de viver em suas terras. Segundo os moradores, as ameaças são realizadas
pelos donos das usinas que ainda operam e as massas falidas, conjuntamente com
seus empregados.
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Brasileiro de Agroecologia, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - v. 19, n. 1, 2024
O
presente artigo tem como objetivo socializar a vivência da imersão, fazendo o
recorte para destacar o empoderamento das mulheres dentro da discussão da
agroecologia na Mata Norte de Pernambuco. Essa região do estado é caracterizada
por uma forte presença agrícola, no entanto, muitas vezes essa atividade é
realizada de forma convencional, com o uso intensivo de agrotóxicos e práticas
degradantes ao meio ambiente. A agroecologia surge como uma alternativa
sustentável e socialmente justa, buscando preservar o equilíbrio ecológico,
valorizando a cultura local e promovendo a igualdade de gênero no campo. Nesse
sentido, mulheres desempenham um papel fundamental nesse movimento, atuando
como agentes de transformação e protagonistas na construção de uma agricultura
mais sustentável.
No contexto das regiões da Mata Sul e Mata Norte de Pernambuco, a realidade das
mulheres agricultoras é marcada por desigualdades de gênero, onde muitas vezes
são relegadas a tarefas consideradas tradicionalmente femininas, com pouca
visibilidade e acesso aos recursos e decisões no âmbito da agricultura. No entanto,
a agroecologia tem se mostrado como uma alternativa capaz de quebrar essas
barreiras e promover o empoderamento feminino.
Descrição da Experiência
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destruídas, plantações saqueadas, vidas foram colocadas em risco. Nessa jornada,
conhecemos Luiza Cavalcante e as práticas que ela desenvolve por meio da
associação Sítio Ágatha, que desempenha um papel fundamental na compreensão
da experiência da luta pela terra e do empoderamento das mulheres a partir dessa
luta. "O empoderamento da mulher agricultora não só beneficia sua própria vida,
mas também impacta positivamente a saúde e o bem-estar de suas famílias e
comunidades." - Kabeer, N. (2005)
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alimentos, que são tanto para subsistência quanto para geração de renda. A
Caderneta Agroecológica, desenvolvida em parceria pelo CTA-ZM e o Movimento de
Mulheres da Zona da Mata e Leste de Minas, que quantifica e valoriza o trabalho das
agricultoras agroecológicas, promovendo sua autonomia na agricultura sustentável.
Para essas experiências aqui descritas, nesses relatos das mulheres que
descrevemos acima, demonstra que a agroecologia vai além da produção de
alimentos. Esse empoderamento é percebido a partir do momento que as mulheres
começam a assumir papéis de liderança, e de participação ativa, nas decisões
dentro e fora de suas comunidades, relacionadas à produção agrícola e à gestão de
recursos naturais. Ao se tornarem agentes de mudança dentro de seus territórios,
as mulheres fortalecem sua autoestima, confiança, e seu senso de autonomia, por
meio da criação de trocas de experiências e de articulação. Ela representa uma
oportunidade de transformação social, promovendo a justiça, a equidade de gênero
e a sustentabilidade ambiental. O empoderamento feminino no contexto
agroecológico é um processo dinâmico e contínuo, que demanda ações integradas
e comprometimento de todos os atores envolvidos.
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Diante de seus saberes agroecológicos, as mulheres também se permitem trazer o
resgate a valorização dos saberes tradicionais, que são repassados por gerações
através da oralidade chamada pedagogia Griot/Griô que é o ensino/aprendizagem;
onde os indivíduos são capazes de transmitir através da oralidade o conhecimento
sobre os costumes, os mitos e as histórias de seu povo.Esses saberes carregam
com si muitas experiências, incluindo práticas agrícolas sustentáveis, o uso de
plantas medicinais, conhecimento sobre o manejo de recursos naturais, entre
outros. Ao preservar e compartilhar seus saberes, as mulheres contribuem para a
manutenção da cultura local, promovendo a valorização da identidade e da
diversidade cultural da região.
Resultados
Agradecimentos (opcional)
Por favor, deixe um espaço para iniciar os parágrafos (Arial, tamanho 12).
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