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geral do quadro de colunas que alimente 70 instalações distribuídas por três colunas, o factor de
simultaneidade utilizar deve ser 0,34).
Os anexos às habitações, que sejam parte integrante de uma mesma “Fracção autónoma” e que satisfaçam
às condições indicadas na secção 803.6.4 não devem, obviamente, ser considerados para efeitos da
contagem do número de instalações indicado no quadro 803A.
Quando os anexos constituírem “Fracção autónoma”, na contagem do número de instalações eléctricas (de
utilização) para efeitos do dimensionamento da instalação colectiva, devem ser consideradas, obviamente, as
instalações destes locais.
Quadro 803A
b) dos locais não destinados à habitação (incluindo os seus anexos - veja-se alínea b) da secção
803.2.4.3.1), afectados dos factores de simultaneidade definidos pelo projectista ou pelo instalador,
de acordo com critérios objectivos de dimensionamento. Na falta desses critérios, deve ser
considerado o factor de simultaneidade 1.
803.2.4.4.1 As regras indicadas na secção 803.2.4.4 são formas convencionais para o cálculo das
quedas de tensão nos diferentes troços da alimentação da instalação eléctrica (de utilização), desde:
a) os ligadores da saída da portinhola, no caso das instalações individuais (por exemplo, habitações
unifamiliares),
b) os ligadores de entrada do quadro de colunas, no caso das instalações não individuais (por
exemplo, edifícios multifamiliares), até à origem da instalação eléctrica (de utilização).
Nota: Estas regras destinam-se a garantir que, na origem das instalações eléctricas (de utilização), a tensão
nominal de:
6%
230 / 400 V 10 %
____________________________
Ministério da Economia (Edição de 2000)
Direcção Geral da Energia - 692 -
PARTE 5 / Secção 51
De referir que, de acordo com o Documento HD 472 e com a Norma NP EN 50160, prevê-se que a tensão
das redes de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão tenham, a partir do ano 2003, os limites de
10 %.
803.2.4.4.2 As secções dos condutores usados nos diferentes troços das instalações colectivas e
entradas devem ser tais que não sejam excedidos os valores de queda de tensão seguintes:
b) 0,5 %, para o troço correspondente à entrada ligada a uma coluna (principal ou derivada) a
partir de uma caixa de coluna, no caso das instalações não individuais;
c) 1,0 %, para o troço correspondente à coluna, no caso das instalações não individuais;
Para efeitos do cálculo das quedas de tensão devem ser usados os valores indicados na secção
803.2.4.3.1, os quais, na falta de elementos mais precisos, devem ser considerados como resistivos
(cos = 1).
Quando existir “troço comum”, a queda de tensão neste troço deve ser afectada ao ramal e não à instalação
colectiva.
Considerando que o limite inferior da tensão na origem das instalações eléctricas (de utilização) é de - 10 %
(veja-se 803.2.4.4.1), resulta, pela aplicação desta regra, que o limite inferior da tensão da rede de
distribuição de energia eléctrica em baixa tensão seja, no final da rede (portinhola ou quadro de colunas,
consoante o caso), de - 8,5 %.
Para o cálculo das quedas de tensão veja-se a expressão indicada na nota da secção 525.
803.2.4.4.4 A queda de tensão deve ser calculada a partir da impedância dos condutores, sem ter em
conta a existência de equipamentos no seu percurso, com base nos critérios seguintes:
- as correntes a usar são as que resultam da aplicação das potências e dos factores de
simultaneidade indicados nas secções 803.2.4.1 a 803.2.4.3.
803.2.4.4.5 A queda de tensão, no caso das entradas trifásicas, deve ser calculada a partir da
potência prevista para alimentação dos equipamentos normais previstos para as instalações
eléctricas (de utilização) por elas alimentadas, suposta uniformemente repartida pelas diferentes
fases. O cálculo deve ser feito fase a fase, como se de uma entrada monofásica se tratasse,
considerando que apenas a fase em análise está em serviço.