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FAQs - Auditoria AQUA+

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Índice
A - Preenchimento da Folha de Cálculo - Generalidades........................................................................ 3
B - Preenchimento da Folha de Cálculo - Fontes e redes de água .......................................................... 7
C - Preenchimento da Folha de Cálculo - Usos exteriores ...................................................................... 9
D - Preenchimento da Folha de Cálculo – Dispositivos ......................................................................... 11
E - Preenchimento da Folha de Cálculo – Equipamentos de lavagem .................................................. 14
F - Preenchimento da Folha de Cálculo – Produção e distribuição de água quente ............................ 15
G - Preenchimento da Folha de Cálculo - Medidas de melhoria .......................................................... 16
H - Classificação AQUA+ ........................................................................................................................ 17

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A - Preenchimento da Folha de Cálculo - Generalidades

A1 - Existe algum local na folha de cálculo para além da “Checklist_Trabalho” onde posso registar
informações e elementos recolhidos durante a auditoria?

Toda a informação relativa a áreas, volumes e dispositivos/equipamentos deverá ser registada na


folha auxiliar “Registo de Informação”. Ao preencher esta folha de apoio alguns campos da
“Checklist_Trabalho” serão automaticamente preenchidos (campos com fundo cinzento). Aconselha-
se que o Auditor AQUA+ peça todos os elementos necessários à auditoria antes da realização da
mesma, tornando a auditoria mais ágil e a organização da informação mais simples. Para obter a
classificação AQUA+ será então necessário preencher os separadores “Checklist_Trabalho” e “Registo
de informação” da Folha de Cálculo disponibilizada para o efeito.

A2 - Como devo preencher a folha de cálculo?

Todos os parâmetros devem ter uma opção selecionada, ainda que possam ser selecionadas as opções
“nenhuma das opções anteriores” ou “não foi possível determinar”, ambas cotadas com zero na
perspetiva da avaliação de cada parâmetro.
As formas de preenchimento da matriz de avaliação, conforme aí indicado, são as seguintes:
• Único – deve ser selecionada apenas uma das opções disponíveis, colocando “1” na célula
respetiva. Nesta forma de preenchimento preenche-se apenas uma célula com o valor 1;
• Múltiplo – podem ser selecionadas uma ou mais opções, conforme aplicável, colocando “1”
na(s) célula(s) respetiva(s). A soma das opções deve dar múltiplos de “1”;
• Percentagem (%) – deve ser indicada a percentagem de dispositivos, área, equipamentos, etc.
que, da totalidade dos existentes em todo o edifício ou fração, se enquadra em cada opção.
Nesta forma de preenchimento o total deverá ser igual a 100%;
• Múltiplo percentagem (%) – Deve ser indicada a percentagem de dispositivos, área,
equipamentos, etc. que, da totalidade dos existentes em todo o edifício ou fração, se
enquadra em cada opção. Nesta forma de preenchimento a soma das percentagens nas
diferentes opções pode ser superior ou inferior a 100%.
De forma a exemplificar as diferentes formas de preenchimento da matriz, considere-se a seguinte
informação recolhida pelo Auditor AQUA+ no edifício:

Moradia construída em 2018, abastecida pela rede pública de água, com um depósito para
aproveitamento de água pluvial e um furo licenciado destinado a rega, com 4 instalações sanitárias
(IS), dispondo cada uma de um sistema de duche/chuveiro (com base de duche ou banheira) instalado,
com as características apresentadas na seguinte tabela.

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Local e base de Torneira Torneira Caudal medido
Dispositivo
duche/chuveiro Ecostop termostática [l/min]

Sistema de I.S. Piso 0 - Base de Sim Não 7


duche/chuveiro 1 duche

Sistema de I.S. Piso 1 - Base de Não Não 10


duche/chuveiro 2 duche

Sistema de I.S.Piso 1 - Banheira Sim Sim 8


duche/chuveiro 3

Sistema de I.S. Piso 1 - Banheira Sim Sim 6


duche/chuveiro 4

3/4 = 75% 2/4 = 50%

Com base na informação anterior, apresenta-se na figura seguinte a matriz preenchida, nos
parâmetros em causa:

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A3 - Que elementos da folha de cálculo podem ter ponderação 0? E em que circunstâncias?

Para cada caso de estudo/cliente poderá existir a necessidade de atribuir ponderação “zero” a alguns
elementos da folha de cálculo. Para este efeito, o auditor deverá preencher em primeiro lugar a folha
auxiliar “Registo de informação” que, tendo em conta as respostas selecionadas, irá atribuir
automaticamente ponderação “zero” aos parâmetros afetos na “Checklist_trabalho”. A pontuação
máxima prevista para os parâmetros “zerados” será distribuída (normalizada), de forma automática e
proporcional, por todos os restantes critérios, assegurando-se assim a comparação de todos os casos
numa mesma escala de 0% a 100%. Os parâmetros que podem ter ponderação “zero” são os indicados
na tabela, tendo em conta as situações específicas descritas.

Tema Parâmetro Situações específicas em que pode ser considerado “não verificável”
Inexistência de área exterior de solo cultivado / ajardinado
2.1 Rega
Área exterior cultivada / ajardinada sem necessidades de rega
2.2.1 Solo Inexistência de área exterior
Cobertura Inexistência de área disponível para as coberturas verdes1 (área disponível
2.2.2
verde inclui todas as coberturas)
2.3 Piscina Inexistência deste equipamento em projeto ou instalado
Máquina de
4.2 Inexistência deste equipamento em projeto ou instalado
lavar roupa

O parâmetro “Máquina de lavar loiça” é sempre aplicável, mesmo que o imóvel não possua este
equipamento. A razão fundamental para se assumir a sua aplicabilidade para todos os casos, por
comparação à máquina de lavar roupa, é o facto de a loiça ser normalmente lavada dentro do próprio
imóvel (de forma manual ou através da utilização de um equipamento), o que acarreta consumos de
água superiores à lavagem efetuada num equipamento (para a mesma quantidade de loiça).

A4 - Que evidências devem ser apresentadas para comprovar a veracidade da classificação


atribuída?

A avaliação efetuada em cada área, tema e parâmetro deve ter por base um conjunto de evidências,
constituído pelo maior número possível de elementos existentes. Apresentam-se de seguida alguns
elementos do conjunto de evidências considerados fundamentais e que deverão ser apresentados na
sua versão mais atualizada:

• Projetos de redes de água e esgotos, de arranjos exteriores e rede de rega – peças escritas
(memória descritiva e medições) e desenhadas;
• Projeto de arquitetura (caso de imóveis em projeto) ou telas finais de arquitetura (no caso de
imóveis concluídos) –memória descritiva e peças desenhadas;
• Manual do edifício/fração com o plano de manutenção e registo das principais intervenções
(reabilitação);
• Especificações técnicas e/ou catálogos dos: dispositivos terminais a instalar ou instalados
(número, marca, modelo, funcionalidades, caudais de: torneiras WC e cozinha, sistemas de
duche, autoclismos; Equipamentos máquinas de lavar roupa e loiça, sistemas de produção de
AQS –modelo e fonte de energia);
• Faturas da água e de energia (preferencialmente dos últimos 2-5 anos, ou posteriores a
intervenções);

1 Inexistência de área disponível para as coberturas verdes – Situação caracterizada na pergunta 13.

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• Faturas ou elementos administrativos relevantes a dispositivos ou equipamentos (data de
instalação do equipamento);
• Referências técnico-científicas (e.g., rotulagem) de entidades independentes.

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B - Preenchimento da Folha de Cálculo - Fontes e redes de água

B1 - Aproveitamentos de fontes alternativas (etc.) que não estiverem licenciadas são objeto de
avaliação no AQUA+?

Apenas as infraestruturas licenciadas pela entidade gestora e certificadas por entidades credenciadas
para o efeito são avaliadas no AQUA+. Nestes casos, o auditor poderá indicar no relatório a existência
de aproveitamento de fontes alternativas, mas estas não serão objeto de avaliação da metodologia
AQUA+.

B2 - Não estou a obter qualquer pontuação na questão 1.1.3, sobre a capacidade do depósito de
água pluvial. Qual o motivo?

A questão 1.1.3, que incide sobre a capacidade ideal do depósito de água pluvial (e.g., dada a
disponibilidade pluviométrica ou características especificas da fração sob avaliação), é a única questão
na metodologia que não é avaliada. Esta questão é recolhida para efeitos estatísticos e eventualmente
poderá vir a ser cotada, tal como as restantes questões, mas neste momento não existe ponderação
atribuída à questão.

B3 - Como posso avaliar a existência de fugas na rede de distribuição de água?

Para avaliar a existência de fugas o auditor deverá em primeiro lugar fechar todos os equipamentos e
dispositivos de consumo de água no imóvel e verificar o contador para inspecionar a possibilidade de
fuga. No contador poderá existir um indicador de fugas de água (normalmente uma peça preta ou
vermelha que roda no centro do contador) que, por norma, permite detetar fugas mesmo com débitos
muito baixos. Pode também utilizar-se a menor escala do contador, esperando durante um período
mínimo de 15 minutos e verificando a existência de alterações no contador após este período. Caso
seja confirmada a existência de fuga o auditor deve tentar confirmar visualmente a sua ocorrência
através indícios visíveis de deterioração da rede (condutas e/ou componentes acessórios à rede
deteriorados, paredes com humidade, etc.). Caso não seja possível confirmar a sua ocorrência o
auditor deve assumir que existem que indícios de fuga. De salientar que nem todas as fugas são
passíveis de observação através deste método e que o auditor poderá utilizar outros para melhor
aferição. O esquema em infra retrata o processo descrito:

Figura 1 – Esquema do procedimento para verificação de existência de fugas na rede de distribuição de água.

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Figura 2 - Contadores de água com indicador de fugas

É também importante verificar se a fuga detetada não ocorre nos dispositivos pois estes são avaliados
independentemente para fugas (igualmente no sistema de rega, piscina ou sistemas de AQS) e nesta
questão apenas se aborda as condutas que transportam água até aos dispositivos. As fugas nos
dispositivos são avaliadas no momento de avaliação dos mesmos na metodologia.

B4 - Como posso avaliar a existência de fugas na rede em edifícios em fase de projeto e em edifícios
concluídos (novos ou com reabilitação integral das redes prediais)?

No caso de edifícios em fase de projeto, deve partir-se do pressuposto que a rede não tem fugas e
que a instalação será feita de forma correta, o que levará à inexistência de indícios de fuga.

No caso de edifícios concluídos sem abastecimento de água, deve verificar-se a existência de ensaios
de estanqueidade para comprovar a não existência de fugas. Para estes casos é necessário juntar o
boletim de ensaio ao relatório AQUA+ como evidência.

Caso não exista ensaio de estanqueidade e não seja possível provar a não existência de fugas no imóvel
deve optar-se pela opção “não foi possível determinar”.

B5 - Qual é a diferença entre “indício de fuga de água” e “evidência de fuga de água”?

O “indício de fuga de água” é a possibilidade, não verificada, da ocorrência de fuga, sem confirmação
por observação ou suporte documental. Para todas as situações, os indícios de fuga deverão ser
justificados. Pode considerar-se como indício de fuga a existência de humidade na parede ou noutros
elementos construtivos existentes junto às condutas.

A “evidência de fuga de água” é representada pela ocorrência de fuga, confirmada por observação ou
suporte documental (p.e. registo de consumos no contador).

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C - Preenchimento da Folha de Cálculo - Usos exteriores

C1 - Como diferencio os sistemas de rega de aspersão e microaspersão?

A rega de aspersão (Figura 3

Figura 4) é efetuada através da distribuição de água em forma de chuva, por via de aspersores.

A rega de microaspersão (Figura 4

Figura 4) é realizada pela distribuição de pequenas gotas (ou difusão), recorrendo-se a


microaspersores. Neste tipo de rega em que a superfície do solo é humedecida, o alcance é
tipicamente inferior a 5m de diâmetro (a partir da zona de emissão).

Figura 3 - Sistema de rega por aspersão Figura 4 - Sistema de rega por microaspersão

C2 - Na questão 2.1.3 se a gestão do sistema de rega for realizada por via de um “contador parcial
dedicado” existe penalização na pontuação referente ao “contador parcial combinado com outros
usos”?

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A pontuação desta pergunta encontra-se distribuída pelas duas opções de escolha (“contador parcial
dedicado” e “contador parcial combinado com outros usos”) de forma a que a seleção do melhor dos
dois cenários não sofra penalização face à não escolha do outro cenário. Contudo a opção “contador
parcial dedicado” será a mais favorável das duas situações, pelo facto de se poder quantificar cada
uso individualmente, e por isso será também a opção com maior pontuação.

C3 - Zonas exteriores com coberturas não removíveis (e.g. churrasqueira, casa de banho exterior,
garagens, outros) que não constem na área de implementação devem ser consideradas áreas
exteriores impermeáveis ou devem ser somadas à área de implementação do imóvel?

Zonas exteriores com coberturas não removíveis deverão ser consideradas áreas exteriores
impermeáveis.

C4 - Qual é o grau mínimo de inclinação de uma cobertura para que o ponto referente à
implementação de cobertura verde seja considerado não aplicável na folha de cálculo?

O grau de inclinação mínimo para que a implementação de cobertura verde seja considerada não
aplicável na folha de cálculo é de 15°. No entanto, caso exista cobertura verde numa inclinação igual
ou superior a 15° este ponto pode ser considerado aplicável para benefício do imóvel em questão,
dado que até 30° é possível colocar coberturas verdes extensivas. Para identificar o tipo de cobertura
verde mais adequada para uma habitação e as suas propriedades deve consultar o Guia Técnico para
Projeto, Construção e Manutenção de Coberturas Verdes, distribuído pela Associação Nacional de
Coberturas Verdes.

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D - Preenchimento da Folha de Cálculo – Dispositivos

D1 - Que equipamento devo usar para realizar a medição do caudal de água fornecido por uma
torneira?

Há no mercado diversos tipos de equipamento, sendo o mais simples um copo de medição. Nas
imagens seguintes apresentam-se alguns exemplos deste tipo de equipamento. Poderá consultar
fornecedores de equipamentos de instrumentação e medição de caudais para o adquirir. Na escolha,
deverá ter em conta a facilidade de utilização e a resolução do equipamento, de forma que as
medições sejam o mais rigorosas possível.

Figura 5 – Copo de medição de caudal

D2 - Como devo proceder em caso de impossibilidade de chegar à referência e/ou modelo do


dispositivo (p.e. torneiras)?
Preferencialmente deve utilizar-se o caudal nominal do dispositivo. Sempre que possível, o auditor
deverá contactar o fabricante do dispositivo a fim de ficar a conhecer as características do dispositivo
(fichas técnicas), nomeadamente o caudal nominal. Em caso de impossibilidade de acesso a esta
informação, o auditor deverá optar pela medição do caudal real do dispositivo e preencher a matriz
para esse efeito. Quando a medição do caudal real também não é possível, o auditor deve escolher a
opção "não foi possível determinar" e neste caso a pontuação é “zero”.

D3 - Tenho de fazer sempre a medição do caudal dos dispositivos? Qual o procedimento para
medição?

As medições do caudal efetivo dos dispositivos devem realizar-se sempre que possível, destinando-se
exclusivamente à quantificação dos usos em cada dispositivo, importante para a aferição e prescrição
das medidas de melhoria. Estas medições fazem-se adicionalmente à consulta das fichas técnicas ou
consulta de manuais de equipamento para registo dos caudais ou volumes nominais.
A medição do caudal efetivo de dispositivos deverá ser realizada mediante utilização de
instrumentação adequada, com o dispositivo na abertura máxima de água fria (para todos os
dispositivos, excetuando autoclismos). A medição do caudal de serviço num dispositivo ou troço de
conduta de água poderá ser realizada com recurso a um copo medidor ou copo de volume fixo com
medição de tempo. A resolução mínima recomendada do equipamento de medição deve ser 0,5 litros
por minuto. O valor obtido deverá ser resultado da média aritmética efetuada com 3 medições

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consecutivas devendo ser utilizado sempre o mesmo procedimento. A seguinte figura apresenta o
fluxograma a seguir pelo auditor:

No caso de autoclismos, deverá recorrer-se ao volume nominal disponibilizado nas fichas técnicas ou
consulta de manuais de equipamento. Para medição do volume efetivo, o auditor poderá realizar a
medição do volume com recurso à leitura dos registos do contador de água, antes e após a descarga
completa do autoclismo.

D4 - Tendo dispositivos iguais (p.e. o mesmo modelo de torneiras), é necessário medir o caudal de
cada dispositivo individualmente?

Quando existem dispositivos iguais, é aconselhado fazer a medição do caudal individualmente. Apesar
de se utilizar preferencialmente o caudal nominal para o preenchimento da folha de cálculo de
auditoria (classificação), a medição do caudal efetivo é importante, dado que o desempenho de um
dispositivo não se mantém ao longo do tempo, depende da sua utilização e da pressão no ponto de
serviço, o que pode ter impacto no retorno do investimento mediante a implementação de medidas
de melhoria.

D5 - Torneiras de apoio à lavandaria e zonas exteriores contam como torneira de lavatório de casa
de banho ou de cozinha?

Os pontos de água que tenham dispositivos que não sirvam uma base de duche/chuveiro, lavatório,
bidé/ducha higiénica ou lava-loiças excluem-se da avaliação.

D6 - Como posso determinar o volume de descarga completa do autoclismo?

O volume de descarga completa a considerar será preferencialmente o volume de descarga nominal.


Na impossibilidade de obter o volume de descarga nominal, este poderá ser estimado com recurso ao
contador de água. O valor obtido deverá ser resultado da média aritmética efetuada com 3 medições
consecutivas devendo ser utilizado sempre o mesmo procedimento. O Auditor não deve em
circunstância alguma abrir o depósito do autoclismo.

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D7 - Durante o processo de auditoria é permitido o auditor proceder à desmontagem e/ou
intervenção dentro do depósito do autoclismo, desmontagem de torneiras ou ponteiras redutoras de
caudal para efeitos de avaliação e aplicação da metodologia AQUA+?

O auditor deverá limitar-se à atuação dos dispositivos na perspetiva do utilizador, não intervindo nos
diversos componentes e dispositivos existentes, com o objetivo de no final da auditoria a instalação e
dispositivos se encontrarem nas condições anteriores a esta.

D8 - Na questão 3.2.1 da folha de cálculo, é possível colocar simultaneamente pontuação 100% em


todas as soluções apresentadas?

Todas as soluções apresentadas são compatíveis, isto é, existem no mercado equipamentos que
permitem abranger todas as soluções apresentadas simultaneamente, pelo que poderão pontuar
100% em todas as opções de resposta. No entanto, esta pergunta é de múltipla percentagem pelo que
só se deverá atribuir pontuação 100% quando as soluções se encontrem implementadas em todos os
autoclismos existentes no imóvel. Caso as soluções não se encontrem implementadas em todos os
autoclismos do imóvel deverá realizar-se a devida proporção face ao número de autoclismos
existentes e às soluções implementadas.

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E - Preenchimento da Folha de Cálculo – Equipamentos de lavagem

A completar futuramente.

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F - Preenchimento da Folha de Cálculo – Produção e distribuição de água quente

A completar futuramente.

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G - Preenchimento da Folha de Cálculo - Medidas de melhoria

G1 - O que é uma medida de melhoria QuickWin?

Uma medida de melhoria QuickWin é uma oportunidade de melhoria com baixa complexidade de
execução e/ou que requer um esforço de investimento baixo, permitindo atingir um melhor nível de
eficiência hídrica a curto prazo, com retorno financeiro expectável inferior a 3 anos.

G2 - Existem medidas de melhoria tipificadas disponíveis?

Sim, existem medidas de melhoria tipificadas por tema e por área, para as quais são ainda
apresentadas estimativas de investimento, poupança e do período de retorno decorrente da
implementação de cada medida de melhoria. As medidas de melhoria tipificadas encontram-se
disponíveis no manual de apoio.

G3 - Como posso simular a situação do imóvel após implementação de medidas de melhoria


QuickWin sugeridas?

Para realizar a simulação da situação após implementação de medidas de melhoria QuickWin, deverá
preencher-se a coluna “Situação após QuickWin” no separador “Checklist_Trabalho” da Folha de
Cálculo disponibilizada. Ao atribuir pontuação a pontos de melhoria nesta coluna, irá obter-se a
classificação de eficiência hídrica do imóvel que poderá ser atingida mediante implementação das
medidas de melhoria propostas. Para os restantes parâmetros, não modificados, é mantida a situação
atual.

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H - Classificação AQUA+

H1 - Posso auditar uma fração em fase de projeto? Como é realizada a atribuição da classificação
hídrica?

Para as frações em fase de projeto será emitida uma classificação provisória, sendo a classificação
definitiva atribuída apenas após a verificação da realidade construída e dos equipamentos/sistemas
efetivamente instalados, mediante realização de nova auditoria.

A taxa de 160 € + IVA aplicada à emissão da classificação AQUA+ contempla a sua atualização após
realização da nova auditoria.

H2 - Existe algum elemento de distinção entre uma classificação emitida em fase de projeto e outra
em fase final de obra?

Em termos de layout, a classificação AQUA+ ainda tem, para já, o mesmo formato. No próximo
trimestre será lançada uma versão adaptada destinada unicamente a edifícios classificados ainda
durante a fase de projeto.

H3 - Em que moldes é realizada a emissão da classificação hídrica AQUA+?

A emissão da classificação hídrica poderá ser solicitada, através da plataforma AQUA+, onde o auditor
deverá inserir os parâmetros necessários para validação da ADENE e posterior emissão da
classificação. Em caso de impossibilidade de submissão via plataforma, a classificação poderá ser
solicitada para o email aquamais@adene.pt.

H4 - Estou a realizar uma auditoria e tenho dúvidas, como posso esclarecê-las?

Em primeiro lugar deverá consultar este documento e o manual de apoio, cedidos via moodle. Caso
não encontre a resposta à sua dúvida nestes materiais, deverá então contactar a ADENE através do
email aquamais@adene.pt ou do telefone 214 722 800.

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