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PARTE DOIS
Meu pau estava duraço, eu sabia que esse “fazer algo após o expediente”
não era uma simples cerveja. Com ele a marcar a calça, e João demonstrar-se
visivelmente animado, coloquei uma música e não demoramos a fazer uma
curva para o local. Era um parque próximo a um córrego. Não era muito
frequentado, e com a noite caindo, foi fácil ocultar o carro entre alguns
arbustos. Mal o fiz, observei João removendo o cinto de segurança e virando
em minha direção, a procura do meu zíper. Eu sorri ouvindo a música no som.
— O que está fazendo maluco?
— Você não quer?
— Claro que quero.
Eu o auxiliei e ele puxou meu pau para o relento, enrijecendo com a mão.
Conferindo os arredores, abaixei a calça e João se inclinara, abocanhando no
escuro. Já havia estrelas no céu, luminárias cintilavam sobre o córrego afastado,
e sentindo-o engolir, eu pressionava minhas mãos no volante, conferindo os
arredores.
Céus, que delícia de boquete.
Procurei minha voz.
— Está gostando?
— Tá louco? Seu pau é uma delícia, safado.
— Você acha é? — eu questionei e o vi abaixando a calça para punhetar o
próprio membro. Em seguida voltou a colocar na boca.
— Não tenho dúvidas.
— Então mata essa vontade vai.
Ele continuou sugando, enquanto eu relaxei no banco. Eu deslizava
minhas mãos por seu pescoço, sentindo o pontilhado de suor, e abri a janela
para entrar um vento fresco. Estávamos ardendo, e como era uma região
escura entre a mata, me senti a vontade para praticar aquilo em sigilo.
Eu senti sua boca ir e vir. Enquanto ele mamava, eu puxava seus cabelos
observando os faróis distantes. Vez por outra revirava os olhos quando engolia
mais fundo, e voltava sugando com desejo, punhetando, foi quando eu gemi e
sob a sensibilidade da próstata, expeli o primeiro jato de leite.
João tentou se afastar sentindo a leitada, mas no calor do tesão eu o
imobilizei. Batendo punheta fui fazendo mais leite sair, sujando seu rosto, e
quando finalmente o soltei, apenas esbocei um sorriso.
Ele retrucou todo molhado.
— Podia ter avisado né?
— Foi mal, eu não aguentei.
Ele pegou uma folha de papel toalha no porta luvas, e enquanto se
limpava, eu fixava o pau ainda endurecido. Ajeitei-me para também chupá-lo.
— Me diz uma coisa, tá a fim de fazer algo mais quente?
Sorri segurando sua pica, e então curvei os lábios.
— Você que manda.
— Michele vai viajar na próxima semana — eu disse sentindo o sabor, ele
jogava os papeis molhados de gozo pela janela — Topa dormir comigo? —
fixei seu olhar — Podemos aproveitar do apartamento.
PARTE TRÊS
Quando trancamos a porta, meu pau já estava louco para escapar pelo
zíper e o de João visivelmente igual. O irmão da minha namorada tinha uma
cintura perfeita, uma bunda chamativa, e jogando as chaves de lado, deixei-o
tomar-me pela mão, e entramos no quarto.
— Calma, vai devagar — eu sorri igualmente aflito, com ele a desabotoar
minha calça. Estava por trás, com o nariz fungando em meu pescoço, e pude
sentir sua mala contra minha bunda.
— Você quer mesmo que eu vá devagar? — ele sorriu.
— Não — virei-me a procurar seus lábios — Eu quero ouvir você
gemendo feito puta.
Ele veio para mais perto, e o contraste dos nossos corpos foi perfeito.
Minhas pernas peludas roçavam às dele, e puxando-o para meus quadris, em
instante estava com metade do pau atolado. Ofegando, eu o conduzia para
dentro, e João envolveu as pernas ao redor dos meus quadris. Procurei por
seus lábios.
João ofegava enquanto eu experimentava sua boca e encaixava até o limite.
Ele me pressionava contra o canal, e meu pré-gozo vazava deliciosamente. A
cama rangeu quando comecei a botar pressão, ele estava vermelho, segurando-
me pela bunda, e fixando seus olhos comecei a meter.
Oh que orifício quente.
Minhas mãos abriam bem sua bunda para que eu pudesse meter sem
dificuldade, a Jockstrap estava ficando molhada, e após algum tempo no vai e
vem, forçando-o contra os lençóis, precisei removê-la, pois também queria
sentir seu pau. Eu o coloquei na boca.
Céus.
Ele gemia enquanto eu mamava. Ele tinha um pau largo, e eu fiquei ali,
sentindo o cogumelo o formato do corpo. Chupei a rola dele bombando em
minha boca, estava molhada de pré-gozo e quente. A Jockstrap fora parar no
chão, meu membro latejava, e com ele puxando-me novamente para os lábios
tornei a encaixar.
Eu envolvia as pernas dele ao redor de mim, como se ele fosse minha
puta, e mando “V” naquela bunda carnuda, podia ouvir o ruído das molas
indo e vindo sob o pressionar dos meus quadris. Minha vara latejava, a dele era
estimulada por minha barriga, e nosso suor brilhava sob a claridade do abajur.
Meu celular tocou novamente, eu o coloquei de quatro e encaixei por trás,
e sob o som do aparelho fui metendo loucamente, observando-o se masturbar.
Os lençóis já estavam amassados e respingados de suor, o cheiro de gozo
perfumava o ar, e sentindo meu pau latejar em sua cavidade e meus pentelhos
arranhando sua bunda, forcei-o ouvindo os gemidos e enfiei com toda força,
imobilizando seu rabo um minuto, enchendo-o da mais quente porra. Puta que
pariu, nunca vi tanta porra escorrendo por uma bunda.
PARTE FINAL
A imagem dos dois não me saiu da cabeça, no início senti repulsa pelo
meu pastor, mas conforme os dias foram passando, recordar-me daquilo me
deixava excitado. Confesso que ele já era arquétipo das minhas masturbações,
mas depois do episódio o pastor Renato tornara-se um fetiche.
Passado alguns dias eu voltei a frequentar a construção, ele com seu jeito
brincalhão já veio perguntando o que havia acontecido pois eu tinha sumido, e
eu, procurando desconversar, dizia que eram os trabalhos da faculdade que
haviam se acumulado. Agora, porém, enquanto conversava com ele, reparava
em seu corpo de uma forma mais especial, perguntando-me o que era
necessário fazer para conseguir fazê-lo me levar ao banheiro também.
Enquanto ele rebocava as paredes, assoviando, eu fixava sua mala por mais
tempo, reparando em como o volume enchia bem as calças rasgadas, e em
como seus braços expostos eram delineados. De propósito, curvava-me para
pegar algo no chão apenas para ele reparar na minha bunda durinha, mas ele
parecia não prestar atenção, até que um dia para minha alegria, estávamos em
um dos corredores apertados, e na hora de passar por mim a fim de pegar
algumas ferramentas, o senti roçar em meu corpo.
Eu ergui o rosto e me virei para ele, com um olhar zombeteiro o pastor
Renato me encarou.
— Edu, você poderia me fazer um favor? — retrucou com as mãos sujas
de cimento. Ele estava rebocando a parte destinada à coleta de dízimos.
— Um favor? O que é?
— No carrinho que está próximo à caixa de água tem uma mochila. Você
se importa de ir lá e trazê-la para mim?
Eu engoli em seco. Mas com um sorriso, deixei alguns fios que estavam
em minhas mãos e fui até lá.
Ao sair da construção senti o sol incomodar meus olhos, era três da tarde,
e encontrando a mochila, peguei-a sentindo o peso e levei para ele.
Ao entrar novamente na construção, fui passando pelos corredores a
procurá-lo, até dar com o último quartinho, onde ele estava parado frente a um
vão onde seria uma janela. Este dava de frente para um muro alto.
— Ótimo, você é demais — ele agradeceu e eu olhei ao redor, e então
para ele enquanto remexia a mochila. Tirou de dentro dela um fio de nylon
que foi usando para marcar algo na parede, e em seguida virou-se para mim —
E agora, porque não segura pra mim essa ponta aqui, enquanto eu pego um
martelo? — ele havia pregado um prego na ponta contraria e esticado a linha.
E a fim de auxiliá-lo fiz assim como pediu, agachando-me. Foi nesse momento
que senti que minha bermuda cedeu um pouco, e minha divisão ficou meio
que exposta, eu não usava cuecas.
O pastor Renato voltou com o prego em mãos. Ele olhou para mim assim
que chegou, notou a bermuda um pouco cedida e a divisão, neste instante o
percebi ficar diferente, passando a mão no zíper da calça, enquanto se ajeitava
para pregar o tal prego.
O correto agora era eu me retirar do espaço a fim de que ele entrasse e
tivesse liberdade para trabalhar, porém achei estranho o pastor posicionar-se à
minha frente, e curvado ante a ele, mantive-me a segurar a linha. Eu estava
numa posição como se proposital para ficar à altura de sua elevação, e somente
agora, enquanto ele pregava o tal prego, eu percebi que seu zíper estava aberto.
Tentei disfarçar, mas a posição me fazia ver alguns pentelhos escapando, e uma
silhueta perdida na escuridão do tecido. Foi quando ele abaixou os olhos e me
fitou a espionar, esboçando um sorrisinho faceiro.
— O que houve?
Disfarcei, sentindo-me corar.
— Nada — disse com voz constrangida, e então ele continuou.
Ele estava demorando mais que o comum, e a determinado momento
surpreendi-me com sua mão descendo um momento, desfazendo o botão da
calça, que em conjunto com o zíper já aberto, fez ceder um pouco.
Olhei para ele, ele olhou para mim, e foi como se nossos olhares
conversassem. Nada falávamos, apenas ouvíamos o zunido da cidade, e o
pastor Renato voltou a trabalhar.
Meu coração batia acelerado, eu fiquei observando seus pentelhos
escapando pelo zíper da calça, e então ele deu um passo para mais próximo de
mim. A abertura ficou bem próxima a meu rosto, e trêmulo, criei coragem e a
busquei com os dedos. Enquanto abria as laterais do tecido, ergui os olhos e
observei o pastor Renato fingindo não sentir nada, então, com os dedos, pincei
o volume para fora.
O pau dele estava endurecendo e tinha uma coloração morena. Enquanto
ele continuava a enrolar a linha no prego, eu criei coragem e movi a cobertura
para apreciar a cabeça, então novamente ergui os olhos, e ele continuava a
encarar a parte alta da parede. Me aproximei, senti o cheiro, e de mal jeito
coloquei na boca.
Foi gostoso e estranho sentir o sabor do pau amolecido do meu pastor.
Aos poucos ia endurecendo, e agora, ocupava toda minha boca. Eu sugava
sentindo o gosto salgado se desfazendo em minha saliva, até que enfim
começou a ficar doce. A cabeçona era arroxeada, e quando percebi que ele
nada falaria, ajeitei-me melhor em um tijolo, e voltei a abocanhar, tentando
engolir tudo.
E o pastor Renato apenas respirava fundo ajeitando a linha na parede. Eu
o mamava com os olhos virados em sua direção, mas ele não abaixava o rosto
para me fixar, e quando finalmente tomou alguma atitude, foi a de trazer as
mãos à calça a fim de abaixá-la um pouco mais e puxar minha cabeça para
mais junto.
Eu apoiei-me melhor em seus quadris, e sentindo seus pentelhos roçando
meu nariz, passei a mover meus lábios com maior vontade. Ele engolia em
seco, passou a segurar-me pela cabeça e dando um passo para frente, fez-me
recostar na parede.
Continuei sentado no tijolo, agora o pastor movia os quadris dando
estocadinhas em minha boca, até que sentindo o membro latejar, parou e
apreciei o jato quente em minha língua. Fiquei imóvel apreciando a goza jorrar,
colando em meus dentes. Sua respiração estava vacilante, e meu rosto com a
marca de seus dedos sujos de cimento. Seu pinto latejava comigo a lambê-lo,
até que começou a amolecer. Afastando-se, o pastor o limpou no jeans e
guardou.
Depois daquele dia, sempre que eu apareço na construção ele acaba dando
um jeito de abrir o zíper e deixar-me ver o que está perdido lá dentro. Eu o
chupo até ele gozar, e então voltamos a conversar como se nada tivesse
acontecido.
A P Wilson
Policial Gomes
Toda semana a mesma rotina, pegar a escala da noite e ser chamado para
atender as denúncias de tráfico no morro. É uma situação que já saiu de
controle, as esquinas tomadas por jovens em suas festinhas regadas a álcool,
sexo e drogas. Se eles ao menos não atrapalhassem a vida dos cidadãos que se
julgam de bem, eu ligaria o foda-se e deixaria que se matassem da forma que
achassem mais conveniente, porém, garantir a ordem é minha função, e por
isto estou outra vez a caminho do lugar, desta, sozinho, já que meu parceiro de
ronda acabou pegando um resfriado e não veio trabalhar.
Para mim já é tranquilo subir o morro na viatura escura, os donos do lugar
reconhecem a placa e sabem que o milico que vem subindo é de paz.
Paz entre aspas, pois quando se trata de “boas relações” entre a polícia e a
bandidagem, esta “paz” é comprada, e não nego ganhar por debaixo dos
panos para fazer vistas grossas a seus negócios, porém quando se trata de
festas como a de hoje, onde há menores, eles bem sabem que não tenho como
deixar passar batido, pois a comunidade faz as denúncias e preciso mostrar
serviço. Nesta noite, entretanto, pretendo ser mais “complacente” com os
bagunceiros, isso dependendo de como vai terminar. Ter o meu parceiro
afastado contribuiu para me deixar mais “a vontade”, entende? E nesta noite o
papai também quer se divertir.
Quando a viatura vira a esquina, os grupinhos vão abrindo caminho para a
passagem do camburão. Alguns estão chapados e isto os encoraja a desafiar a
autoridade, fazendo gestos obscenos e lançando piadinhas para a viatura. Sei
que toda aquela “euforia” dar-se pela perca da razão, se não estivessem tão
drogados, pensariam duas vezes antes de provocar a polícia.
Ignorando a todos, ponho-me a buscar pela silhueta responsável pelo
movimento, perdida entre as várias faces que boforejam no ar. Sei que ele está
por ali, em algum lugar a me observar, e que alguém já o avisou da minha
chegada, então, basta estacionar e aguardá-lo se aproximar, e como de praxe,
Luan não demora.
— Gomes? — Ouço sua voz de longe, e quem está no caminho se afasta.
Sou capaz de farejar o lucro da revenda pesando em seus bolsos, mas nada
digo, apenas ajeito os óculos escuros com o braço tatuado apoiado à janela do
veículo. Ele para ao meu lado com aquele sorrisinho capenga de maloqueiro pé
de chinelo, olha ao redor, então volta a mim, conferindo quem mais está na
viatura — Gomes, Gomes, Gomes... Meu milico favorito. Posso saber o que
faz por aqui a esta hora? — segue-se uma pausa, então ele prossegue — Bem,
acho que o dia do nosso acerto ainda não chegou, estou errado?
Eu fito sua feição por um instante, com expressão de poucos amigos,
então desvio o olhar reparando no movimento.
— Houve uma denúncia Luan — faço uma pausa e volto a ele,
observando o marginal ficar sem jeito — Uma denúncia dos comerciantes —
fito-o um minuto mais, e ele tenta se explicar. Eu, porém, o interrompo —
Qual é a tua em? Por acaso tá querendo me foder? O que conversamos da
última vez que estive aqui? Sobre não revender para os pivetes? — O traficante
é moreno, seu bigodinho emoldura o sorrisinho forçado que me deixa irritado.
Às vezes tenho vontade de socar-lhe apenas por diversão, apenas para ver o
sangue escorrer em minha mão, mas é tão magricela que desmaiaria no
primeiro golpe, antes mesmo que eu pudesse sentir algum prazer.
— Pivetes? — ele franze o cenho olhando ao redor, agindo com desdém,
o que me deixa puto — Onde? Aqui todo mundo é maior seu polícia. Ao
menos, é o que dizem. — dá-me um leve golpe no ombro, bem acima da
tatuagem, e sem desviar meu olhar, o deixo sem graça — Tá bem, tá bem. O
que quer que eu faça cara? Que exija a identidade dos moleques para deixar
subir? Isso é patético.
— Você deveria dar seu jeito, foi o nosso combinado — retruco
impassível, respirando fundo — Sabe bem que essa porra sempre acaba
pegando pro meu lado, a supervisoria fica em cima.
Luan respira fundo, voltando a observar o movimento. Ele espera que eu
diga algo, mas apenas mantenho silêncio. Então, sentindo o odor da droga que
usam por ali, ele volta a mim.
— Vou tentar controlar da próxima vez, okay?
— Da próxima vez? Luan, você está me achando com cara de idiota?
— Idiota? Jamais seu polícia. — Ele engole em seco, e então ofega,
esmorecendo os ombros — Mas diz aí, isso vai me custar algo? — Eu olho
para o movimento e então volto a ele, tirando os óculos escuros. Luan me
interrompe, afastando-se — Porra Gomes, da um desconto velho. As vendas
por aqui caíram bastante desde a pacificação, você sabe, convive com isso o dia
todo. Sem falar no fornecedor que está esperando receber a parte dele. Faz
duas semanas que não pinta mercadoria nova por aqui Gomes, o cara tá
fazendo pressão.
— Fazendo pressão? Por que não vão se foder você e seu fornecedor do
caralho? — eu praguejo abrindo a porta da viatura, ele se afasta — O que me
importa suas vendas Luan? Seus negócios? Eu sou o gerente dessa porra aqui?
— o traficante me encara, umedecendo os lábios, então respira fundo. — Mas
relaxa aí, desta vez vai passar batido, eles não cobraram nada. — completo
ajeitando minha farda, ele sorri aliviado.
— Porra Gomes. Você é legalzão mesmo cara. Sempre fortalecendo a
parceria.
— Fortalecendo a parceria porra nenhuma seu marginal — falo ríspido
empurrando-o contra o camburão, é gostoso observar marginais encolhendo-
se diante da autoridade. — Não esqueça que está falando com a lei, não com
um colega seu — coloco o dedo em sua cara, observando-o sem jeito — e, se
eu disse que “eles” não cobraram nada, me refiro aos milicos de cima.
Há um momento de silêncio, e ele resmunga.
— Então você vai querer algo em troca, é isso? — meneia a cabeça,
olhando para a confusão quando me afasto ajeitando o cinto — Já era de se
esperar, puta que o pariu Gomes. — reclama, ajeitando a gola que amassei.
— Esta noite vou querer outro daqueles favores Luan, você sabe como é.
Noite fria.
— Outro daqueles favores? — ele franze o cenho indignado — Gomes? —
olha ao redor, então torna a mim — Qual é a tua cara? Tá me a achando com
cara de puta?
— Negócios são negócios Luan, de uma forma ou de outra, são negócio.
— passo o braço ao redor de seu pescoço e o puxo para mim. Ele se sente
amuado com a proximidade, minha farda é escura e tem o logo da caveira. —
Sabe com é — prossigo sussurrando — eu alivio teu lado, tu alivia o meu, e
todo mundo sai feliz.
Há um momento de silêncio quando o solto, ele respira fundo observando
o movimento. Ele não sabe o que dizer, sabe que não pode recusar aos
convites da polícia, e por isso eu ajeito minha boina.
— Vamos lá. Uma horinha afastado dessa zona não vai fazer você ficar
mais pobre — resmungo, conduzindo-o para o camburão.
Dou partida no veículo e ele está nervoso. Sentado ao meu lado, coloca o
cinto de segurança. Sei que no fundo gosta de nossos “passeios”. Por mais que
negue, é algo que não consegue disfarçar.
Conferindo o trajeto, observa-me descer por vielas sombrias, conduzindo
o veículo para uma parte afastada do movimento, uma região deserta, longe de
barracos ou transeuntes. Percebo que ele está suando frio, vendo-me passar
por becos, principalmente agora, ao alcançarmos o matagal que conduz aos
fundos de um galpão desativado. Observo o amontoado de ferragens velhas ao
chegarmos, paredes cinzentas caindo aos pedaços nos rodeiam, e quando
enfim estaciono, ele engole em seco. Não estamos muito longe da balburdia,
podemos ouvir o som que vem da festa, mas a escuridão nos oculta.
— A noite está fria, não acha? — viro-me afrouxando o cinto e ele
umedece os lábios, gesticulando positivamente com a cabeça, enquanto afasta
os olhos do meu gesto. Sei que está nervoso, seu temor deve ser intenso, nunca
se sabe o que a polícia realmente quer, e isso desperta meu tesão. Ele é a caça,
eu o caçador. — Conta para mim uma coisa Luan, qual desculpa você deu pros
seus aviõezinhos da última vez que nos viram sumir juntos?
O rapaz fecha a cara ajeitando a correntinha de prata envolta ao pescoço.
Eu fixo seu olhar, ajeitando-me com um sorriso, então o vejo ofegar.
— Aviões não fazem perguntas. Aviões obedecem comandos.
— Obedecem comandos? — sorrio, então me aproximo deixando-o
sentir meu calor. A pele dele está morna, e tocando seu pescoço, sussurro ao
seu ouvido, fazendo-o se arrepiar: — Então vamos fazer o seguinte
comandante. Esta noite você é o aviãozinho e eu dito as regras, tudo bem? —
pressiono sua pele com força e ele geme, sentindo a musculatura estalar — E é
bom que me faça voar.
Puxo-o e faço sua boca encontra a minha. Seus lábios são fartos e seu
bigodinho espeta acima do meu conforme o degusto com volúpia. Com Luan
o contato é rude, ele tenta se esquivar, por isso o provo como a uma refeição
viva, deslizando minha língua aflitamente contra sua vontade, e quando ele
consegue enfim me empurrar, afastando-se, recupera o fôlego limpando o
rosto babado. Sempre o deixo melado.
— Porra Gomes. Beijo não. — diz irritado secando-se na gola da camisa
— Beijo é muito íntimo.
— Como assim, beijo não? — eu o encaro, ele terminando de se limpar
— Quem manda aqui sou eu noiado. Você está contestando minhas ordens?
— tomo seu braço com força e aperto, ele geme.
— Não... não é isso cara — ele se livra e ajeita a correntinha — Mas, com
beijo.... Sei lá... — olha ao redor, certificando-se de que não há ninguém por ali
— Com beijo fica parecendo que somos viados.
Franzo o cenho e não consigo evitar um sorriso. Luan é uma resenha com
aquele bigodinho fino.
— Parecendo que somos viados? — meneio a cabeça, então volto a ele —
Luan? Mas você “É” viado! — desdenho dando tapinhas em seu pescoço, e ele
não olha para mim — E agora deixa de ser mimizento, okay? Vem, vamos para
trás de uma vez.
Novamente o pego com força e imobilizo por baixo, entre minhas pernas.
Luan pensa que me engana, pensa que consegue disfarçar seus desejos por
macho, mas o pau endurecendo sob a bermuda sempre o denuncia. Eu o
mantenho abaixo do meu corpo, mostrando quem manda, e aproximando meu
rosto, outra vez tomo sua boca.
Os lábios fartos e morenos recebem minhas sugadas quentes. Ele nega-os
por um momento, mas vai cedendo-o aos poucos, e quando percebo, sua
língua já desliza junto à minha, deixando a hesitação para demonstrar o que
realmente quer, toda vez é assim. Então lhe dou mais da minha língua,
pressionando seu corpo magricela contra o estofado, e ele geme sob o mover
dos meus quadris, deslizando suas mãos por meu pescoço, descendo para a
cintura.
Luan tem uma bunda gostosinha, a primeira vez que tive o prazer de fodê-
la surgiu de um devaneio, quando arriscando as coisas, propus-lhe o favor
sexual como troca para não prendê-lo. Para minha sorte o traficante aceitou, e
desde então virou minha putinha.
Estou duro, ele também. Gemendo o marginal toca meu cinto e sou
surpreendido por sua mão pressionando entre minhas pernas. Sou forçado a
segurá-lo, o rapaz treme.
— O que houve? — ele questiona olhando além do vidro fume da viatura. A
noite está escura e não há luar.
— Você está com pressa? — retruco e ele engole em seco, a respiração e o
coração agitados, a mão segurando meu volume. Então, como costumeiro,
percebe-me erguer o corpo e me sentar, retirando o coldre com a pistola,
lançando-os no banco da frente. Sei que ele não é louco de tentar uma
besteira, mas ainda assim, não dá para arriscar. Livro-me também das botas,
vendo-o ajeitar-se a desfazer o botão da bermuda estampada.
— Já disse que não podemos demorar — ele resmunga, demonstrando
estar temeroso que alguém apareça.
— E não vamos.
Viro-me de lado, descartando a boina e as algemas. Enquanto vou abrindo
os botões da farda, vejo Luan conferir a escuridão enquanto retira a camisa de
forma apressada. Ele a coloca de lado e posso ver suas curvas morenas cheias
de tatuagens. Passa então a abaixar o bermudão junto à cueca frouxa, tirando-
os pelos pés, ficando apenas de sandálias brancas;
Eu desvio o olhar abrindo meu zíper. Abaixo a calça e livro-me dela junto
à cueca, deixando apenas o pau duro ao relento. Meu peitoral reflete as
luzinhas do painel enquanto me masturbo, e ao lado, o pau dele cintila moreno
feito chocolate. Minha boca saliva com o belo par de bolas que tem. Ofego.
— Vem aqui. Brinca com ele um pouquinho — ordeno tomando-o pelo
pescoço, e o malandro curva-se para chupar. Seus cabelos são crespos, e
deslizo minhas mãos por eles enquanto Luan posiciona-se melhor. Sinto sua
língua umedecendo-me, vejo sua bunda durinha inclinada para cima e deslizo
minhas mãos por ela, acariciando a divisão com o dedo do meio.
An.
Ele geme quando pressiono seu anel e eu sorrio.
— O que houve? Vai dizer que não gostou?
Ele afasta a boca um instante, olhando ao redor. Sei que gosta quando
deslizo meu dedo em seu anelzinho, o jeito como fico massageando com saliva
enquanto chupa. Ele, porém, não admite.
— Vai te fuder. — volta a se inclinar, meu membro sendo acolhido com
mais desejo.
Luan gosta de ter um pau duro em sua boca, do contrário, toda vez eu
precisaria forçá-lo a chupar. Enquanto degusta, continuo dando-lhe
pressionadas no orifício, ajeitando-me melhor, sentindo a curva arredondada
daquela bunda durinha que logo, logo fingiremos ser uma boceta. Seu orifício
pisca molhadinho, meu dedo entra no buraquinho e movo-o entre a
musculatura quente, então retiro, umedeço e penetro novamente. Não fui o
primeiro a arrombá-lo, mas o malandro não sabe que reparei.
— Isso, assim puto — sinto sua boca descer e subir, sugando a extensão,
salivando nela conforme desliza a língua, apreciando o sabor, como um
bezerrinho — Isso, assim... mama... mama gostoso. — Está alucinante. Ele me
faz latejar quando chupa as extremidades, engolindo o pré-gozo, misturando-o
a saliva — Isso... isso.
Lá fora o vento sopra incessante, está tarde e nos vidros da viatura
formam-se gotinhas devido ao calor dos corpos. Ainda em sua missão, Luan
boqueteia a extensão dando-me o prazer de suas leves massagens em meus
ovos, vez por outra sinto seu bigodinho espetando minha virilha, e então ele
suga uma última vez e se senta, procurando se limpar.
— Minha nossa, que boca gostosa em? — Eu ofego tirando o dedo de
seu orifício.
Ele está sem jeito, posso ouvir o ruído do vento e observo sua mão
movendo o pau duro. Deve ser frustrante pagar de machão no morro, e dentro
de um camburão ficar assim por outro homem.
Ele nada diz, e ainda se masturbando, outra vez se inclina buscando minha
ereção.
— Não, espera um minuto — eu o faço parar. O zunido do rádio da
polícia misturando-se à minha voz. O comandante anuncia algum assalto na
zona oeste — Quero que se ajoelhe e abra as pernas, como da última vez.
Ele olha para o contraste entre minha mão e meu pau, porém não discute.
Observo com excitação seu membro balançar quando dá de costas, o cacho de
ovos pendendo, e aproximando-me, acaricio aquelas curvas morenas e dedo
seu orifício enquanto apoia a barriga no recosto da poltrona.
— Ai — ele comprime a musculatura quando aproximando-me, tento
enfiar a cabeça molhada com saliva, estou ofegante ao seu pescoço. — Vai
com calma Gomes — engole em seco e eu sorrio, fazendo-o abrir as pernas
um pouco mais, para que eu lubrifique melhor — Essa porra dói pra caralho.
— É só relaxar. Da última vez doeu porque você resistiu.
Ele está trêmulo. Tocando seu membro, masturba-se um pouco olhando
para o matagal, então, aproximo minha boca e cuspo no canal quentinho,
espalhando com meu dedo. De todos os noiados que já levei para aquele
galpão, Luan é o único que aguentou as estocadas sem chorar, por causa disto,
tornou-se a primeira opção em minha lista de candidatos.
— Hoje vou botar sem camisinha, e você vai aguentar tudinho, okay?
Luan cerra os dentes com a cabeça deslizando na entrada, então
resmunga:
— Por que não para de falar e anda logo com isso?
Ele geme apoiando-se no recosto da poltrona. A bunda está arrebitada e
observo meu pau deslizando deliciosamente para dentro de seu orifício. Estou
encaixado até a metade, é apertadinho, e tomando-o pelos quadris, posiciono-
me melhor, então ofego em seu pescoço puxando-o para mim, o maloqueiro
cerra os dentes e faz careta, sentando-se em meu pau.
Luan tem uma bunda gostosa. Nossos corpos contrastam e dou-lhe um
tapinha enquanto se ajeita, fazendo-o se mover vagarosamente. Ele tenta
relaxar, mas quando folga o orifício sente meu membro entrar deliciosamente,
sugado pelo anelzinho. Estou suando na virilha e ele na bunda, o rádio da
polícia continua chiando, e apoiando minhas mãos a seus quadris, puxo seu
corpo um pouco mais, observando o encaixar perfeito, mantendo a posição
enquanto olhamos para frente.
Posicionando-me melhor, e recostado, conduzo seus movimentos de vai e
vem, sentindo a musculatura quente de seu canal. Luan está ofegante, deixo
que ele mova em seu ritmo, e sinto meu membro cada vez mais molhado e
latejante.
— Isso puto, isso. Me dá prazer — ofego ao seu ouvido, apertando suas
coxas, ajeitando suas pernas.
Fazia tempo que não o pegava daquele jeito, das últimas me limitei a ser
boqueteado, pois não podíamos demorar muito. Fecho os olhos e lembro-me
dele chupando no banheiro do bar, e de sua boca ficando toda suja de porra.
Luan quica gostosinho. Ele ajeita o corpo e suas pernas estão trêmulas. A
noite está fria e os grilos cantam lá fora, então ele para um momento e eu o
ajudo a se reposicionar. Meu pau ainda atolado em seu orifício.
— Continua, estou quase lá...
E o maloqueiro gesticula com a cabeça, então retoma, tudo pelos
negócios. Penso de fazer uma pausa a fim de colocá-lo por baixo, porém está
muito bom, seu orifício está muito apertadinho e quente, e quando percebo ele
está quicando mais rápido.
Primeiro meu ofegar fica mais forte, deslizando minhas mãos por suas
coxas. Segundo o suor corre mais abundante, molhando meu peitoral. E
terceiro cerro os dentes e sinto o esguicho lavar seu rabo. Minha próstata está
contraindo deliciosamente conforme Luan sobe e desce por minha vara, seu
cuzinho está ficando cheio de porra, e com o movimento de vai e vem, o gozo
vaza, escorrendo por meu membro, molhando minha virilha. Posso senti-lo
melando meus ovos, pingando no banco da viatura.
Luan está ofegante, ele gosta quando eu jorro dentro dele, e por isso, se
masturba olhando ao redor, enquanto o pressiono contra a ereção. Deixo-o
aproveitar, rebolando em meu pau, ouvindo o ruído do rádio da polícia
enquanto latejo em seu orifício. Ele busca pelo prazer, e quando ouço o
gemido ficar mais intenso e observo sua cabeça vir para trás, aprecio o jato
longo traça o escuro da viatura, acertando o banco.
Deslizo minhas mãos por suas pernas, e tocando sua ereção sinto meus
dedos molharem de porra. Luan também gozou, sinto a sujeira nos seus
dedos, e assim, após alguns instantes apreciando a substância grudenta, resta-
me anunciar que a brincadeira terminou.
Naquela semana repeti minha ousadia outras vezes. Chegava cedo, ia para
aquele banheiro, e sempre que estava perto dele entrar, eu abria a porta do
reservado, e descia minha bermuda até os joelhos. Algumas vezes, quem me
viu assim foram caras de outras turmas, todavia nada disseram, e isso não me
importava, já que o foco ali era o professor Maciel.
Em casa eu perguntava-me se ele percebera minhas intenções, e sentindo-
me cada vez mais ousado, adorava provocá-lo, curtindo todas as suas
postagens no instagram. Na rede social ele não era tão popular, por isso, não
perceber que eu o estava stalkeando era impossível.
Foi aí que chegou a semana anterior às provas.
Toda turma estava em um estresse só, assim como ele. Maciel revisava a
matéria, mas constantemente se perdia no que falava. Eu ficava com dó dele,
porque perder-se no assunto que tanto gostava era como dar um tiro no pé.
Meu professor de neurologia estava indo de mal a pior, até quem não batia
boca acabou tendo que ir à coordenação reclamar.
Neste dia, após discutir com uma das garotas que não estava
compreendendo nada do conteúdo, ele simplesmente surtou e deixou a sala
irritado.
Os murmúrios começaram após sua saída, e todo mundo, sem exceção,
passou a comentar o quanto ele estava ainda mais insuportável.
Eu fixei o caminho que ele tomou, saiu da sala para respirar, deixando
seus livros para trás e matéria no quadro.
Uma colega tentava puxar-me para o assunto, a fim de que a exemplo dos
demais, eu também falasse mal do rapaz, no entanto, pedindo-lhe desculpas,
apenas ergui-me e resolvi por ir procurá-lo.
Para minha surpresa encontrei Maciel na curva do corredor, sentado em
uma cadeira, sozinho a respirar fundo. Ele estava curvado sobre as pernas,
cotovelo nos joelhos e dedos entre os cabelos aloirados. Quando me deparei
com ele, imediatamente estagnei em meio ao corredor, e ele, erguendo os
olhos, viu-me parado ali. Não esperei que falasse, sentei ao seu lado.
— Professor, está tudo bem com você?
Ele me fixou, senti que se preparava para dar-me uma tirada, todavia
paralisou quando sentiu minha mão tocar sua coxa. A ação o anestesiou, e ele
engoliu em seco, fixando minha face. Esboçando um sorriso de canto, desviei
os olhos rapidamente e olhei para as laterais, percebendo que ninguém estava
por ali, então voltei a ele.
— Quero que saiba, que mesmo estando muito estressado ultimamente,
continua sendo o professor que eu mais gosto.
Ele umedeceu os lábios, não sabia o que falar, e eu permaneci com minha
mão em sua coxa. Ele desarmou.
— Eles não entendem que precisam se esforçar por si próprios, ficam
esperando tudo mastigado, são um bando de filhinhos de papai. — desabafou,
esquecendo-se de que eu mesmo era um filhinho de papai. Relevei, sentindo
minha mão aquecer em sua coxa, tão próxima a seu volume.
— Nem todo mundo está preparado para ser brilhante professor — olhei
para seus olhos, estava visivelmente frustrado — Estrelas são mais raras que
idiotas.
Ele sorriu, sua coxa ficando quente onde minha mão estava.
— Isso não é uma verdade.
— Ah, você entendeu o que quis dizer — flertei.
Houve um momento de quietude, ele conferiu que ninguém caminhava
por ali, então voltou a mim.
— Fico feliz que pense assim Kauã — retrucou, e senti sua mão
encontrar a minha, massageando-a — Infelizmente nem todo aluno é como
você.
Fixei seus olhos uma vez mais. Ele tinha um lindo traço facial, destacado
pela gola polo que usava. Como estava sendo “acessível” pela primeira vez (ele
já era acessível comigo, mas desta, estava um pouco mais), olhei ao redor e
tornei a ele, levantando-me.
— Quer saber de uma coisa? Vem comigo. — sorri puxando-o, ele vacilou
— Você não pode se dar por vencido professor. É mais inteligente que
qualquer um naquela sala e sabe que tanto faz se irem bem ou mal, você é mais
que a nota que eles tirem.
Maciel sorriu sentindo minha mão segurando a sua com firmeza, então se
ergueu. Ele iria soltar-me, todavia o puxei novamente.
— Ei cara. O que está fazendo? — retrucou baixinho, apontando a região
contrária, onde ficava a sala. Voltei a sorrir para ele.
— O quê? Ah, não. Você não vai voltar lá com essa cara vermelha, vai? —
ele umedeceu os lábios, respirando fundo. Sua têmpora latejava — Vamos ao
menos passar uma água neste rosto. É o mínimo a fazer, antes de enfrentar
aquelas cobrinhas.
PARTE DOIS
O pau dele agora era meu, o corpo dele também. Eu sentia que Maciel se
posicionava entre minhas pernas, e penetrava meu orifício porque gostava de
mim, e não apenas por tesão. Ele me acariciava enquanto me fazia gemer, e eu
revirava os olhos, sentindo a espessura que estava acolhendo. Mantendo
minhas mãos apoiadas em seus ombros, abraçava-o com força, e sentia Maciel
ajeitar-me para estocar. Ele então entrou docemente, mais gentil que meu
último namorado, e fixando meus olhos, fez-me cerrar os dentes sob o estalar
da cama e o ruído de seus quadris indo e vindo.
Estávamos suados, meu canal lubrificado e sensível aos seus centímetros
prazerosos. Ele fodia como se a existência dependesse daquilo, e eu ofegava
com as pernas deslizando por suas pernas, recebendo as aulas de educação
sexual. Cerrando meus dentes, mas de prazer, esboçava um largo sorriso,
relembrando-me das aulas, do beijo e do boquete na cabine no banheiro. Ele
apertava minha bunda.
— Safado.
Eu estava indo às alturas, a tarde estava indo embora, lançando os brilhos
alaranjados do pôr do sol sobre as paredes. Olhando rapidamente para o chão,
vi nossas roupas caídas uma sobre a outra, minha a bermuda enrolada em sua
bermuda, nossas cuecas emboladas sobre o criado mudo, e o corpo dele
cintilando suor.
— Kauã, eu vou gozar — Maciel ofegava ao meu ouvido, deliciosamente.
— Goza Professor. Goza. — E eu acariciava suas costas largas,
aconchegando o nariz em seu pescoço.
E o professor acelerara, ininterruptamente, indo fundo em minha bunda,
puxando-a com os dedos, aproveitando-a, mordendo os lábios ao expelir seu
jorro quente e cheio de vida que me faz revirar os olhos. Seu jorro branco,
abundante e pegajoso, seu jorro caudaloso que escorreu para os lençóis,
molhado, e completamente prazeroso.
PARTE FINAL
Saí enrolado em uma toalha e ele veio atrás. Sentei-me na cama e fiquei
esperando. Nossos amigos não subiriam ali agora, ainda era quatro horas da
tarde, e todos estavam na piscina.
Quando olhei novamente para Iago, o vi desfazendo o laço da toalha, ela
deslizou por suas pernas fortes. Agora seu membro estava livre novamente,
duro, e as gotinhas de água escorriam por sua pele bronzeada, cintilando a
tarde ensolarada quando passou frente à janela que dava para o campo.
Puxando as cortinas, conferiu o movimento lá embaixo e voltou para onde eu
estava. Sorri com ele fazendo-me deitar.
— Bruno — disse jogando minha toalha no chão, puxando alguns
travesseiros — Você sabe que o que temos é brotheragem, não sabe?
— É claro que sim — engoli em seco, seu corpo projetando-se sobre o
meu. Eu sentia raiva de mim mesmo por não dizer de uma vez que estava
ficando a fim dele de verdade.
— Perfeito — apontou para a cabeceira.
Quando Iago subiu para sobre mim, pondo-se à altura do meu queixo,
acariciei suas pernas grossas e aproximei os lábios. Sentindo a cabeça de sua
ereção deslizando por eles, eu abri a boca e deixei que a conduzisse para
dentro dela, encaixando até a profundidade que eu conseguia acolher.
Estava morno e docinho, o meladinho saía da ponta, e quando desceu um
pouco do peso sobre o meu nariz, senti seus pentelhos roçando minha pele.
Bombando devagar, ele começou a dar-me de mamar. Eu fiquei sugando
o cabeção inchado enquanto ele acariciava meus cabelos, olhando fixamente
em meus olhos. Eu tentava engolir o máximo que conseguia e a água em seu
corpo escorria para o meu, secando aos poucos no lençol. Eu o acariciava.
— Isso, mama, mama.
Já estava muito maior que quando eu entrei no banheiro, minha mão mal
fechava reposicionando seu membro e ele perguntou se eu também pensava
nele quando transava com minha ex-namorada. Eu respondi que sim, e
sorrindo, ele disse pra que eu continuasse mamando, que logo iria sentir seu
prazer, do jeito que eu gostava. Só que desta vez, não queria que eu deixasse
cair no chão.
— Então, você vai querer que eu beba? — zombei com um sorriso,
tirando-o da boca para dar uma masturbada contra meu rosto.
— Vai dizer que não gosta? — ele desdenhou deslizando-o na minha cara,
enfiando-o novamente em meus lábios. O suguei com pressão.
Continuamos a chupeta, eu observando a beleza de seus olhos, e ele
calado, olhando-me com aquele ar de safado. Foi então que teve uma ideia.
— Espera um minuto. Tem uma coisa que podemos fazer.
Então senti meu brother afastar o membro e ofeguei na falta de seu sabor;
Quando se levantou da cama, observei seu pau balançando pelo quarto e me
ajeitei. Ele foi até a mochila, remexeu algumas roupas, bolsos, e então voltou
com algo em mãos. Fiquei curioso com ele a subir novamente para junto de
mim.
— O que é isso?
— Não reconhece — ele umedeceu os lábios, rasgando o serrilhado com
a ponta dos dentes — Ana me deu noite passada. É um chocolate (Ana é sua
namorada).
Fiquei surpreso com aquilo, e sorridente, o vi espremer o pacotinho e o
achocolatado derretido vazar. Então meu brother conduziu o pacotinho ao
membro, pressionou e passou a lambuzá-lo com o chocolate, principalmente a
cabeça, que era bem grande e rosada. O contraste dela com a cor amarronzada
do doce deixou seu membro parecendo uma trufa recheada, e me ajeitando
com um sorriso, o senti tocar meus lábios melando-os, e em seguida,
introduzir seu pinto novamente. Me engasguei com o sabor, e deslizei a língua
pela cabeça inchada. Ele gemeu.
— Ei, vai com calma Bruno — Disse entre dentes e eu sorri. Seu corpo
projetando-se belamente sobre o meu, fazendo-me puxá-lo pela bunda,
ajeitando-me no travesseiro. Ele latejou. — Assim vou gozar rápido.
— Ao menos assim não corremos riscos. — balbuciei com seu pau em
minha boca, com dificuldade, devido à circunferência ocupando meus lábios.
Tentei tirar um momento, para respirar, mas ele não deixou, eu sentia o
volume roçando minha língua.
— Não. Continua. Está quase vindo.
Ele ajeitou as pernas e passou a mover o quadril quando sentiu minha
língua volteando a cabeça circular, e eu sentia a extensão gostosa indo e vindo
entre meus lábios, deslizando em minha língua em estocadas leves. Ele movia
ofegante, e eu observava seu tórax encaixar e desencaixar enquanto acariciava
suas curvas. Iago era lindo, nunca me imaginei apaixonado por um cara.
Tomando minhas mãos, ele a deslizava por sua pele, sentindo minhas
carícias, então ofeguei.
“Iago”.
Tentei falar, seu pau inundando minha boca com o pré-gozo.
“Iago”
— Não. Não fala nada. Fica mamando. Está vindo.
Obedeci diante de seu tremor, relaxando o corpo. Ele forçou um pouco
mais contra meu rosto, e seus ovos roçaram meu queixo. Senti suas coxas
tocando minhas bochechas, seus pentelhos aparados em meu nariz. O jeito
como movia me deixava engasgado. Ele continuava metendo sua piroca na
minha boca, e eu massageava sua bunda com força. Minha saliva escorria pelo
queixo.
Ele estava respirando ofegante, segurando minha cabeça contra a virilha, e
quando revirou os olhos tentei empurrá-lo para dar espaço, mas não pude,
apenas senti o jato quente, e num segundo ele encheu minha boca de porra.
Foi gosmento, intenso e molhado. Eu não pude me mover, fiquei parado
sentindo-o jorrar, deixando-o gemer, sentindo a boca encher de gozo morno
misturado com minha saliva. Iago continuava com seu corpo projetado sobre
o meu, o membro latejava expelindo o sêmen, e eu o apertei pelos quadris,
sugando tudo. Deixei que jorrasse até a última gotinha, e quando finalmente se
afastou, sorriu ao ver sua porra vazar sujando minha bochecha.
Ele retrucou:
— E aí? Gostou? — sentou-se de lado puxando a toalha para limpar o
pau; e eu, com a boca ainda cheia porra, tentei dizer algo, mas quando cedi os
lábios, ela escorreu — Não. Não fala — ele zombou calando-me, impedindo-
me de sujar tudo — Vai. Corre no banheiro e cospe no vaso. Depois volta
aqui.
Eu o obedeci. Desci da cama, e rapidamente fui ao banheiro, cuspindo
tudo no vaso. Minha boca ficou com seu sabor, seu leite era gostoso, e quando
voltei tentando me limpar, ele se aproximou, e nossos olhos conversaram. Eu
vi seu membro mole balançando entre as pernas enquanto o meu ainda estava
duro, e com um gesto positivo de cabeça, ele foi conduzindo-nos à parede; Ali,
conferindo a quietude do campo para além da janela, assustei-me com ele
grudando nossos lábios.
Foi um beijo delicioso, com gosto de goza. Ficou beijando minha boca e
buscou por meu pau. Enquanto me masturbava, eu sentia o prazer de sua
língua, e num gemido, tomei sua mão e o ajudei. Extasiado, ofeguei tremulo e
não demorei lançar meu jato contra a mão dele, Iago abaixou os olhos e sorriu
observando a sujeira. Eu sorri.
— Precisamos de outro banho.
Minutos após vestíamos nossas roupas. Fiquei fixando-o, ele ficava muito
bem naquelas roupas frouxas. Foi quando retruquei:
— Iago — olhei para ele abotoar a bermuda, enquanto eu secava meus
cabelos — Vamos dar um jeito de ficarmos só nos dois esta noite?
Iago me encarou e esboçou um sorriso, então, passando por mim a pegar
seu relógio de pulso, deu-me um beliscão e foi passar desodorante. Ele parecia
gostar de ver-me ali, nu, implorando para dar para ele, ardendo sob o sol que
entrava pela janela.
— Já disse que aqui não dá — retrucou — Seja compreensível. Alguém
pode nos pegar.
— Mas Iago...
— Olha — ele então me interrompeu, entrando no banheiro para pegar
as roupas molhadas. — Se tudo der certo, na volta você dorme na minha casa
— entregou-me a minha sunga, e eu pus-me a vesti-la — Prometo que lá a
gente dorme junto. Aqui não dá. Okay?
Eu ofeguei olhando para seu rosto, ele penteando os cabelos. Então,
dando de costas, indicou a porta.
— Mas agora vamos Bruno. As garotas já devem estar perguntando por
que estamos demorando tanto.
PARTE DOIS
Quando a tarde caiu, almoçamos e então cada um voltou para seu lugar.
Eu para o meu quarto, onde estava estudando para uma prova, Junior para a
sala, a fim de jogar videogame, e Christopher para junto dele, deitando-se
entre as almofadas. O domingo estava muito quente, o quarto bastante
abafado, e retirando a bermuda, fiquei apenas de cueca, estirado na cama a ler
e responder algumas questões da apostila. Só que com o tempo fui ficando
com as vistas cansadas, e quando dei por mim estava cochilando sobre o
material, despertando apenas ao ouvir um ruído vindo do corredor.
Minha mente deu um estalo, entretanto, permaneci na mesma posição,
como se ainda estivesse a dormir. O livro que eu lia estava ao lado, a caneta
entrara para debaixo do travesseiro, e de barriga sobre os lençóis, sentia a brisa
acariciar minhas costas, vinda pela janela. Curioso com o silêncio repentino na
casa, pude reparar na porta, e então num vulto que se movera cautelosamente
do outro lado.
Christopher estava no corredor, silencioso a observar-me por uma
pequena fresta que fora aberta enquanto eu dormia. Fiquei questionando-me
há quanto tempo estava ali, se fora ele quem abrira a porta ou eu quem a
esquecera mal fechada, o fato é que, com tanta coisa em mente, senti quando
as lembranças retornaram e meu membro começou avolumar.
Eu respirei fundo, Christopher continuava do outro lado, e agora meu
membro inchava contra o colchão. Eu já não sabia o que estava fazendo, e
para me acalmar, virei de barriga para cima deslizando a mão pelo peitoral.
Percebi que ele se afastou dando alguns passos para trás, mas passado alguns
segundos retornou. Tornei a respirar levemente, segurando a tensão, e como
quem nada quer, deslizei a mão até a ereção.
Ele não saiu da porta, estava silencioso a observar, e eu me senti atiçado
com aquilo. Eu sabia o que ele queria ver, e no fundo estava adorando aquele
joguinho. Como quem nada quer, deslizei os dedos pela bordinha da cueca,
brinquei com os pentelhos que escapavam, e então penetrei a mão, puxando a
extensão para fora, passando a estimulá-la com o polegar. Meu pau já estava
latejando e molhadinho, eu sentia o pré-gozo deslizar deliciosamente grudando
em minha barriga. Minha respiração estava tensa, minhas costas suadas
colavam aos lençóis, e os olhos do meu primo mantinham-se sobre mim.
De olhos fechados, respirei fundo e tomei coragem de ajeitar-me melhor e
abaixar o elástico um pouco mais. Em silêncio, coloquei todo o meu pau para
fora, envolvi a base como a mão, e passei a estimulá-lo lentamente, apenas para
que ele não perdesse nenhum detalhe da rigidez, do formato, e do jeito
gostoso como eu abria e fechava o prepúcio. Eu estava adorando me exibir
para meu primo, em segredo, claro, só que aconteceu o que eu não previa: por
algum motivo Christopher encostou-se a porta, e ela cedeu.
— Cris? — Puxando um travesseiro para me proteger, ergui-me de
supetão e sentei no colchão — Céus Christopher, o que faz parado aí?
Cocei os olhos e meu primo buscou naturalidade ao sorrir, pedindo-me
desculpas, dando um passo para dentro. Eu engoli em seco com sua
proximidade e encarei o corredor por um momento, perguntando-me quanto
ao paradeiro do menor.
— O que houve? Cadê o Junior? — respirei fundo, ajeitando a cueca por
debaixo do travesseiro, então levantei de costas para ele, para que não
percebesse meu pau duro, e caminhei para próximo do criado mudo,
procurando pela bermuda.
— Ele está na sala, eu, só queria avisar que meu pai ligou e...
— Meu tio? — respirei fundo fitando meu celular no colchão. Se meu tio
tentara falar comigo, o aparelho não vibrou — Aff, eu, acabei pegando no
sono — meneie a cabeça e voltei a ele.
— Sim, eu vi. — Ele sorriu fitando-me um momento mais e houve
silêncio. Tive de rompê-lo, observando seu olhar fixo ao meu corpo.
— Mas, e então? O que ele disse?
— Ah, bem. Avisou que vai chegar somente a noite — Christopher
apontou para o corredor, e virando-se, fitou rapidamente o volume em minha
bermuda, em seguida sorriu umedecendo os lábios — E agora, bem, vou
voltar para a sala. Okay?
— Voltar para a sala? Não, espere um minuto.
Meu primo deixou o quarto e eu o segui, com o coração acelerado. O
rapaz retirara-se razoavelmente rápido sem dar-me tempo sequer de pensar, e
na loucura do meu gesto, congelei no corredor ao avistar Junior ainda no
videogame. Com minha chegada, ele se virou.
— Alan? Você não estava dormindo?
— Junior? — olhei para ele, e engolindo em seco, para Christopher, que
parado à lateral exibia um sorrisinho — Ann, eu... sim, eu... — respirei fundo e
então me recompus — Está tudo bem por aqui? — questionei fitando o
maior, então Junior voltou ao videogame.
— Tudo tranquilo, eu acho — Christopher sorriu e ajeitou-se no sofá —
O Junior é que está neste videogame há horas, e não deixa ninguém assistir
televisão. Aliás, não acha que deveria fazer uma pausa agora garoto?
— Cuida da sua vida Christopher — o menor resmungou empurrando-o
para o lado e eu os encarei. Em seguida olhei para o maior que me fitava, e
com o coração acelerado, esbocei um sorriso.
— É Christopher. Por que não cuida da sua vida e deixa seu irmão quieto?
— ele me fitou um instante arqueando a sobrancelha e discretamente ajeitei o
elástico da bermuda, seduzindo seu olhar — E agora, porque não vem aqui
comigo? Há uma coisa que preciso te perguntar.
***
— Você estava me espionando — Eu o acusei quando entramos na
cozinha, e buscando por um copo, recostei-me à pia enchendo-o de água.
Sorridente, meu primo ficara parado às costas, de braços cruzados, e percebi
que observava o corredor enquanto falava comigo.
— Eu espionando? É claro que não.
— Claro que estava. Confesse seu safado — me virei fitando-o com um
sorriso, e ajeitei a bermuda outra vez — Você estava do outro lado que eu vi.
O que queria em?
— Nada Alan. Quero diz, eu... tinha acabado de chegar. É sério cara —
desconversou e eu o encarei, colocando o copo de lado.
— A tá. Acabado de chegar? — umedeci os lábios — Pensa mesmo que
sou idiota?
— Idiota? Não Alan, minha nossa — ele olhou para o corredor, então
tornou a mim com aquele sorrisinho sacana — Afinal, porque acha isso em?
Então fui direto. Eu não tinha paciência para joguinhos.
— Você viu não foi? Quero dizer, me viu batendo uma — sussurrei
dando um passo para perto dele, um sorriso safado nos lábios, vendo-o
escapar para o outro lado do balcão.
— Batendo uma?! — sorriu olhando para a porta — Okay, eu confesso.
Vi alguma coisa, mas, foi só por um instante. — Ele zombou e eu segui a
direção do seu olhar rapidamente. Meu coração estava acelerado e umedeci os
lábios fixando sua feição cretina. Meu primo queria algo comigo, e eu sabia
bem o que ele queria. — Mas eu não tenho culpa de você ter esquecido a
porta aberta — resmungou e olhou para minha bermuda, então, erguendo os
olhos, fez feição faceira. Meneando a cabeça, pedi-lhe que ficasse ali por um
momento, e deixando a cozinha fui rapidamente até a sala conferir o que
Junior estava fazendo, então voltei.
— Vem comigo.
— Onde? — Christopher sorriu quando eu o tomei pelo braço, e juntos,
atravessamos o corredor. Entramos em meu quarto, eu fechei a porta e ele me
encarou, seguindo até minha cama — O que está fazendo?
— Você quer ou não? — eu sorri fixando-o nos olhos, e então ele fitou
minha mão na bermuda. — Eu estive pensando, já que o Junior está jogando lá na
sala, o que acha de tocarmos uma?
— Tocarmos uma? — Ele questionou, e eu nada falei. Olhamos novamente
para a porta.
— Sim. Você sabe: Eu, você... meu pau... seu pau. — sussurrei apertando o
volume e ele sorriu — O que acha?
— Arriscado — disse por fim, sentando-se na cama — Quero dizer, e se o
Junior ouvir?
— Ora, é só não fazermos barulho — olhei para a região.
— Mas Alan, Junior está do outro lado da parede.
— Qual é Christopher? Ele está no videogame, o volume está alto, e sequer está
prestando atenção na gente. — busquei pelo botão da bermuda e o desfiz,
permitindo-o ver a borda azul da minha cueca e os pentelhos escapando. —
Não quer aproveitar enquanto estou disposto? — zombei fazendo um movimento de
vai e vem, e ele sorriu.
Visivelmente excitado, meu primo olhou para a porta, e então para mim.
Gesticulou positivamente com a cabeça, e fez-me aproximar. Deixei que
tocasse meu elástico, respirei fundo com ele abrindo o velcro, e abaixando
minha cueca, vimos a silhueta pular para fora.
Meu pau amolecido já era notável, e duro, parecia um bastão. Eu estava
muito excitado, e como meu primo queria, sorri com a visão de sua boca
salivando. Eu perguntava-me se ele já havia chupado alguém, e meu membro
latejava louco para começar a foder aqueles lábios volumosos.
— E então? Você já mamou antes? — sussurrei voltando a observar a
porta, e punhetando, ajeitei-me melhor à sua frente.
— É óbvio.
— Sério? — sorri — E quem era?
— Um cara da faculdade. Dois na realidade.
— Dois? Que safado.
Aquilo me deixou ainda mais duro, imaginando a cena dele chupando um,
enquanto o outro comia seu rabão. Quem poderia imaginar que na família
havia um primo viadinho? Isso era divertido.
— E o que achou? Foi gostoso?
— Vai querer que eu chupe ou dê uma entrevista? — ele zombou tocando
minha ereção, abrindo a cobertura e aproximando-o do nariz — Você nunca
pagou boquete quando estava bêbado não?
— Pra falar a verdade, não. — respondi sorridente, fixando sua mão
mover meu pau, e agora seus lábios curvando-se para alcançá-lo. Eu ofeguei
quando meu primo lambeu a cabeça molhada e então abocanhou, gemi com a
sensação do membro afundando em sua saliva.
Christopher o penetrava na boca, centímetro a centímetro, e eu o sentia
sugar enquanto afundava. Meu pau já babava há algum tempo, e ele sentia o
sabor do meu pré-gozo diluir em sua saliva.
— Isso, assim...
Eu ofegava baixinho para o irmão não nos ouvir, sentindo o pau latejar
em contato com sua língua. Meu corpo estava trêmulo, as juntas estalavam, e
os pelos das pernas eriçavam. Christopher fazia o trabalho com muita cautela,
movendo os lábios para cima e para baixo, parando vez por outra para me
masturbar, cheirar meus ovos e provocá-los com o nariz. Eu estava adorando
tudo aquilo, sabia muito bem que ele gostava de pica, então, tomando meu
membro dos seus lábios dei leves batidinhas em seu rosto, e o fiz se levantar,
ajeitando-se de quatro sobre os lençóis.
— E você já recebeu leitinho lá dentro?
— Eu não sou virgem Alan — ele retrucou — se é o que está pensando.
Eu sorri. Se ele era virgem ou não, não era da minha conta, então,
curvando-me, retirei sua samba-canção, abri sua divisão e aproximei o nariz.
O orifício do meu primo estava bastante apertadinho, eu o observava
piscar para mim enquanto massageava com os dedos. Era rosadinho, e não
resistindo à tentação, aproximei a língua e passei a umedecê-lo. Eu mordiscava
as laterais da musculatura e brincava com os dedos em seu canal. Ofegava e o
observava ser ar, completamente rendido.
— Que delícia de entradinha em? — Exclamei afastando o rosto,
sentindo-o reagir ao toque. Eu agora estava ajeitando-me às suas costas, e
posicionando a ereção no canal, passei a deslizá-la estimulando o orifício.
— Ai Alan.
— Te machuquei? — sussurrei, olhando rapidamente para a porta.
— Não, mas tenta ir mais devagar.
— Okay.
Ele trouxe as mãos para trás e abriu a divisão, aquilo facilitou um pouco, e
cuspindo, eu botei a cabeça e fiz pressão, puxando seu quadril. Com ele
cerrando os dentes, senti a cabeça começar a encaixar, então soltei um pouco
do peso, e com os quadris fazendo pressão rente às costas dele, afundei e ouvi
Christopher gemer. Meu primo franziu os lençóis, apenas sentindo meu pau
deslizar em seu orifício. Procurando um jeito de fazê-lo encaixar sem tanto
desconforto, eu apreciava a entradinha sugando a extensão pontuda.
— Isso, relaxa.
— An.
— Calma, é só relaxar.
Eu o massageei e ele respirou fundo, apreciando o momento.
— E então, está gostando?
— Sim, estou. Agora, enfia o restante.
Sorri e ajeitei-me melhor. Puxando-o um pouco mais para mim, senti suas
pernas tremerem conforme o canal cedia, até que meus ovos roçaram sua
bunda.
Minutos depois...
***
Fábio deu de costas e apreciei sua bunda bem dividida. A sunga dele
estava nos pés, e trêmulo, eu não demorei a chegar para mais junto e curvar-
me ante a ele. O rapaz virou-se esperando por meu pau, mas recebeu minha
língua.
— Céus — ele gemeu deliciosamente, revirando os olhos comigo a abrir
sua divisão — Você é um puto — disse enquanto era linguado.
Minha vara pegava fogo, e umedecendo o caminho, passei a massageá-lo
com o dedo. Eu engolia em seco, linguava seu orifício, e com a boca
novamente ali, fui disperso pelo zunido da porta distante. Alguém entrava no
vestiário.
— Professor Daniel, você está aí?
Puts, era o diretor. Eu me ergui com o pau duraço, então gaguejei:
— Fique às minhas costas. Quieto.
A água caía sobre nós, e em instante o homem estava do outro lado.
Não demorou e a voz retrucou uma segunda vez:
— Professor Daniel?
— Diretor? Algum problema? — fingi estar colocando a cabeça para fora
da ducha, e umedeci os lábios — Eu estou sim. O que houve? — Gaguejei
virando-me para Fábio, seus olhos fixavam a sombra abaixo da porta, e com o
dedo indicador, pedi para que não fizesse ruídos.
— O senhor vai demorar a sair?
— Um pouco, acabei de entrar. Precisa de alguma coisa?
Houve um momento de quietude.
— Faremos uma reunião antes do jantar, pensei que gostaria de participar
— disse desconfiado, conferindo os arredores. Felizmente a porta era larga, e
as sombras ficavam confinadas ao espaço.
— Uma reunião? — retruquei sem saber como reagir, voltando a fixar
Fábio. Ele era uma tentação completamente nu às minhas costas. Seu pau
roçava em minha bunda, e o meu latejava.
— Sim. Para parabenizarmos alguns colegas que estão aniversariando.
— Entendo — eu ofeguei, então prossegui — Eu não pretendo demorar
aqui, devo sair em menos de dez minutos — Virei para Fábio e peguei em seu
pau, masturbando-o para que gozasse. Ele também pegara no meu.
— Então, podemos contar com sua presença? — o homem retrucou e
pude ver que tentava espionar, mas a porta impedia. Só seria capaz se olhasse
por cima dela, mas isso ele não faria.
— Ora, claro que sim. Em alguns instantes eu apareço.
Enquanto falava, Fábio deu costas outra vez. Com as mãos agitadas, abriu
sua divisão e empinou, puxando-me pelo quadril. Eu procurei seu ouvido.
— Está maluco?
— O chuveiro disfarça. Vamos.
Houve um momento de quietude enquanto o homem voltava a falar algo,
e quando percebi que caminhava até o espelho, atendi ao pedido do rapaz.
A voz do diretor prosseguia ao longe, enquanto eu ajeitava a cabeça
naquela entrada já alargada. Fábio já havia dado aquela bunda várias vezes.
— Safado.
— Você que é.
Ele sorriu, e lá fora a voz ecoou:
— E então, nos vemos já, tudo bem?
— Ora, claro diretor — forcei o rapaz contra a parede, e ele revirou os
olhos sentindo a cabeça penetrando — Eu desço em poucos instantes. Não
vou demorar.
Oh...
Oh...
Oh...
— Geme baixo.
Ele ofegava juntamente comigo, quicando, e eu o ajeitava melhor. Seria
confortável comê-lo de quatro, mas o reservado era pequeno, e estávamos
arriscando muito. Então, abrindo sua bunda um pouco mais, passei a socar
roçando-o na parede, e logo senti meu pré-gozo escorrendo.
— Vou gozar.
— Goza. Goza logo.
Eu deslizava a mão por suas pernas, ele tinha um pau bem notável e estava
duro. Entrando e saindo, arrombando aquele passivo pelo qual eu era
fissionado, observava a sombra de suas bolas no chão, pesadas como o pau
dele.
— Tá vindo. Céus, Oh, oh.
— Goza. Goza.
E veio, um jato e outro.
Eu mordi os lábios no momento que esguichou e ele revirou os olhos,
recebendo as leitadas. Era tanta porra que pensei que não iria terminar nunca,
e quando comecei a amolecer com um largo sorriso abobalhado, afastei-me a
fim de me lavar, deixando-o aliviar o tesão enquanto me observava.
A P Wilson
Meu primo militar
PARTE UM
Era uma noite de muita alegria aqui em casa, porque com as vésperas do
natal, muitos parentes vieram passar o fim de semana conosco. Irmãos que
mudaram para longe, primos e primas que não víamos há séculos, avôs e avós,
tios e tias. Dos quatro cantos do Brasil a gauchada se reunia para o festejo
familiar, e eu que adoro uma farra, não podia negar minha animação. Fazia
muito frio naquela data, e o movimento pelo casarão ajudava a aquecer.
Enquanto eu auxiliava meu pai no acender da lareira, ouvi quando ele
mencionou que meu primo Henrique estava chegando, vindo direto de
Brasília. Ele chegaria por volta das nove horas, e meu tio era quem iria buscá-
lo no aeroporto. Meu primo morou conosco durante muito tempo, mas teve
que mudar de cidade porque o batalhão solicitara a realocação de alguns
militares, e como ele era soldado, precisou atender ao chamado. Sua mudança
já iria datar de cinco anos, mas eu me recordo perfeitamente de como éramos
apegados.
Meus familiares estavam preparando um verdadeiro jantar, com carne
assada e muita cerveja, tudo que um bom gaúcho adora, e em meu interior a
ansiedade falava mais forte. Por vezes eu subi ao meu quarto para certificar-me
de que estava em minha melhor aparência, com a melhor roupa, e enquanto
degustava o chimarrão frente à janela, trazendo a bomba aos lábios, recordava
o passado, o sabor da boca dele, que por muitas vezes tive em sigilo.
Ah como meu primo mexia comigo. Lembro-me de fazermos viagens
para o interior na velha Rural Willys do meu tio. Enquanto o carro subia e
descia pelas estradas desniveladas, eu ia ao lado dele, oculto por malas a
aquecer sua ereção com minha mão. E por essas e outras lembranças que eu
ficava ali, olhando para o nada, delirando com a cuia em mãos, até que
despertado dos meus devaneios observei o carro chegando à frente de casa.
Eram dez horas e meu primo havia chegado. Aproximando-me da
escadaria, vi aquela festa de parentes movimentando-se para recebê-lo, e
quando abraçou meu pai erguendo os olhos rumo ao primeiro andar, viu-me
parado ali e imediatamente esboçou um largo sorriso.
— Otávio? É você?
Eu sorri e desci imediatamente, ajeitando meu suéter. Coloquei a cuia em
uma mesa ao lado da escadaria, e aproximando-me com o coração acelerado, o
abracei apertado.
— Primo! Céus. Como é bom revê-lo!
Eu sorri, e no contato dos corpos não demorei a aspirar seu perfume. Sua
roupa estava fria, mas como o abracei por dentro do casaco pude sentir seu
corpo malhado e quente pressionando contra o meu. Meu primo estava mais
velho, todavia o sorriso permanecia o mesmo, com igual cintilância no olhar.
Bronzeado e com os cabelos cortados no estilo social, exalava um perfume de
homem que me deixou inebriado, foi quando me afastei, respirando fundo.
— Quantos anos. Eu, pensei que não voltaria mais.
— Claro que voltaria — ele sorriu olhando ao redor, então tornou a mim,
massageando meus ombros — É só que a rotina em Brasília é mais puxada
que aqui, e ficar vindo com constância é impossível.
Eu sorri fitando seu olhar. Analisando-o com veneração, sentia um calor
descomunal na região em que sua mão estava, e minha respiração saía
ofegante. Foi quando meu pai chamou a todos para a área dos fundos, a fim de
começarmos os comes e bebes.
PARTE DOIS
Deu três da manhã e alguns poucos que sobraram não resistiram ao frio e
foram se retirando. Cansado, eu ergui os olhos em direção ao meu primo, e
agora ele demonstrava também querer se deitar. Estava bêbado, e
aproximando-me da mesa onde se sentara, eu o convidei a subir, e o auxiliei,
pois como esperado, meu primo bebera até ficar de pileque. Apoiando-o em
meus ombros, convenci-o educadamente de seguir-me até o quarto, e ele fez
um gracejo meio tonto, mas não recusou, deixando-me ajudá-lo a caminhar
para a escada.
Cruzamos a sala que já estava com as luzes apagadas, e guiando-o no
escuro, subimos os degraus vagarosamente. Eu o ajudei a entrar no aposento e
então seguir até o banheiro. Enquanto ele urinava, eu retornei fechando a
porta e organizei o colchão no chão. Foi então que meu primo saiu
cambaleante, o cinto desfeito e o zíper aberto. Aproximando-se de mim a
massagear meu ombro, eu apreciei aquele cheiro de homem e indiquei o
colchão. Agradecendo, meu primo não pensou duas vezes antes de se jogar
nele.
Eu o fitei do alto, aquele macho delicioso bem ali, estirado nos lençóis
todinho para mim. Ele estava de olhos fechados e respirava fundo, o que me
fez curvar-se a auxiliá-lo com as botas. Vi seus pés grandes protegidos pelas
meias e ofeguei, então, após removê-las uma a uma, coloquei em um canto e
apaguei as luzes, voltando a ele. De pé à sua frente, analisando o ambiente um
momento, eu me curvei, vagarosamente, só que desta para ajeitar-me ao seu
lado, sob os cobertores. Quando sentiu o calor da minha proximidade, meu
primo ofegou com dificuldade e ouvi de seus lábios um sussurro decadente,
estendendo-me a mão.
— Primo? — Não houve respostas, então ele prosseguiu, — Vem aqui,
me ajuda a tirar estas roupas.
Com a respiração tensa eu fui, recordando-me outra e outra vez das noites
que dividimos o leito. Com as mãos vacilantes, cheguei para mais perto e
ajoelhado, tateei sua camisa, desfazendo o restante dos botões um a um,
sentindo suas mãos acariciarem as minhas enquanto eu o despia. Despresilhei
a fivela e afrouxei seu cinto um pouco mais, para que ficasse a vontade, ele
gemeu, e eu fiz uma pausa apreciando sua face.
Sob a claridade que perpassava a janela, pude apreciar seu rosto sonolento
diante de mim. Fitei com calma sua barba, o peitoral bem dividido, as curvas
dos mamilos, e o mover calmo do tórax. Sua respiração estava lenta, e
controlando a minha, tomei coragem para acariciar sua pele, ouvindo-o gemer
enquanto deslizava calmamente meus dedos por seu tórax, até tocar seu zíper.
Meu primo retrucou algo incompreensível, e para meu deleite, foi fácil
abaixar sua calça. Observei que ele estava de cueca branca, bem justinha e com
uma pequena umidade no tecido de algodão. Eu notei aquele volume
posicionado de lado, os ovos grandes enchendo-a, e fitei seu rosto, imaginando
como seria bom deleitar-me com ele outra vez. Minha respiração saía trêmula
imaginando o calor daquele corpo nu forçando contra o meu, e pondo-me de
pé, fui removendo minhas roupas observando seu vulto.
Fiquei apenas de cueca e meias. Meu primo continuava a cochilar com a
cabeça tombada para o lado, e curvando-me novamente com arrepios de frio,
eu não tardei a entrar para junto dele, abaixo dos cobertores. Foi quando sua
voz sussurrou embolada:
— Otávio? — houve uma pausa — A noite está fria.
Então eu cheguei para mais perto, ficando junto de seu peitoral, e senti
sua mão repousar em minha cintura, puxando-me para mais junto. Buscando
controlar a respiração, movi as pernas para mais próximo dele, e ofeguei senti-
me roçar o joelho em sua ereção.
Meu primo malhava bastante no quartel, suas coxas eram fortes e
musculosas. Excitado, deixei-me roçar por um instante mais naquelas curvas
quentes, sentindo a vara inchar. Então, como fazíamos no passado, me
aconcheguei melhor e enfiei a mão em sua peça íntima. Ofeguei sentindo o
calor de suas bolas. Eu estava muito extasiado com sua presença em minha
casa, e meu pau estava duro, enquanto o dele roçava minha mão. Após alguns
minutos naquela posição, já podia ouvir seu coração batendo diferenciado, e
com a voz trêmula procurei por seu ouvido e sussurrei:
— Primo? Você está se sentindo confortável?
Houve um momento de silêncio, então ele me puxou para mais junto,
retrucando um sonolento: “Sim”.
Com o fôlego entrecortado, criei coragem de abaixar seu elástico até as
coxas. Como ele nada falou, eu rocei meu nariz por sua pele castigada pelo sol,
sentindo sua colônia, descendo pelo peitoral, tórax, massageando sua ereção.
Eu era obcecado por aquele homem. Os sentimentos que eu tinha por ele
não haviam mudado, e agora, passado cinco anos de afastamento, tudo o que
eu queria era matar a saudade. Quando despertei do meu devaneio, minha mão
já estava ficando molhada, e acariciando seus quadris, senti a curva de sua
bunda.
Eu ergui os olhos e fitei sua fisionomia, mas ele permanecia de olhos
fechados. Respirei fundo e aproximei meus lábios, prosseguindo com minha
massagem em sua intimidade enquanto roçava a boca na boca dele. Seu pau
latejava em minha mão. Tentei me ajeitar para punhetar com maior destreza, e
senti seu pré-gozo umedecendo meus dedos.
Um instante de silêncio ocorreu quando a chuva engrossou, me ajoelhei e
ele murmurou algo enquanto eu afastava o cobertor. Tremendo de excitação,
eu sentia o calor de seus ovos, e com ousadia, criei coragem para deslizar os
lábios até a região. Ele gemeu percebendo-me acariciar sua virilha, estava
sonâmbulo, e esta noite eu o mamaria para matar a saudade. Não pensando
duas vezes, abaixei o restante de sua peça íntima, e finalmente abocanhei a
cabeçona.
O pau do meu primo estava latejando, babava em minha boca e emanava
calor. Era grosso, com pentelhos aparados, e a cabeça inchada. Ele era
inclinado para a direita, um pouco mais grosso na cabeça. Suas bolas estavam
duras e quentes, eram grandes e eu as massageava enquanto chupava.
Então fiquei ali sentindo a grossura, sugando aquela silhueta larga com
vigor, enquanto a chuva caía no quintal. Quando senti que estava bem
molhado, escorrendo pré-gozo e pronto para mim, removi minha peça íntima
e subi para sobre ele, posicionando a extensão.
Meu primo gemeu quando me sentiu colocá-lo no orifício. Sua ereção
latejava em minha mão e eu a pincelei no canal, sentindo a grossura da cabeça,
espalhando o pré-gozo para umedecer. Como seu pré-gozo escorria
intensamente, fui ficando molhado, até sentir-me relaxado o suficiente para
continuar. Então me ajeitei melhor e fui guiando a cabeça para dentro, com
dificuldade, mas quando relaxei apreciei o princípio da invasão.
Era um membro verdadeiramente cabeçudo, por isso senti como se uma
lança estivesse sendo fincada dentro de mim. Procurei relaxar e sentar-me
vagarosamente, ouvindo meu primo gemer. Senti sua respiração ofegante e
suas pernas se moveram no desejo de me encaixar, até que suas mãos tocaram
minha cintura. Daquele jeito meio embriagado ele pediu:
— Cavalga Otávio, cavalga.
E eu o obedeci. Ofegando, senti o membro pulsante me invadir, e passado
alguns minutos comecei a dá-lo prazer.
Oh...
Oh...
Oh...
Ele ofegava com dificuldade conforme eu movia minha bunda. Por estar
bêbado, eu não sabia se compreendia o que estava acontecendo, mas continuei
a cavalgá-lo, deslizando o orifício em seu pau, enquanto o meu babava em sua
barriga. Eu tremia de prazer naquela vastidão masculina. Apoiei as mãos em
seus quadris para ajeitar-me melhor, e revirando os olhos procurei por seus
lábios. Podia sentir meu orifício contrair forçando-o a me lubrificar com seu
pré-gozo, aquele pau era muito babão.
Ele começou a tencionar as coxas no reflexo de socar. Estava suando na
virilha e eu na bunda. Minha próstata começou a ficar sensível, eu senti como
se um turbilhão de porra fosse sair de mim, e ainda movendo em seu pau eu
jorrei.
Meu caldo respingou por sua barriga. Eu estava ofegante com seus
pentelhos irritando minhas curvas, tentando leitá-lo de uma vez, até que meu
primo começou a gemer intensamente, e não demorou meu orifício inundou
com seu gozo.
Céus, como estava quente.
Seu pau deslizava como sabonete. Os três primeiros jatos foram tão
abundantes que pareciam gel, os outros vieram bem finos e mais mansos, com
ele a respirar satisfeito, os pentelhos ensopados. Então, meu primo sorriu
engolindo em seco e eu tombei ao seu lado, satisfeito por aquela loucura.
PARTE TRÊS
Ouvi quando um carro de som passou na avenida anunciando venda de
ovos, e abrindo os olhos, despertei no quarto clareado pelo amanhecer.
Fitando a porta, observei por um segundo a chave prateada, e umedecendo os
lábios movi os dedos e os senti afundando entre os pelos do seu peitoral.
Imediatamente a lembrança da noite viera à memória, e erguendo os olhos,
fitei os do meu primo que já há algum tempo me encaravam silenciosamente.
Sem reação, eu apenas mantive silêncio, e engolindo em seco com ele agora a
erguer o cobertor para olhar nossos corpos abaixo dele, respirei fundo.
— Otávio? — ele sorriu, sussurrando para que ninguém nos ouvisse. Os
parentes já se moviam pelo corredor — Otávio Augustos, por que estamos
nus?
— Henrique, eu...
— Nós fodemos?
Olhei para as cuecas jogadas no canto, aquilo era óbvio, então exibi um
sorriso.
— Estávamos bêbados — fiz uma pausa, fixando sua feição. Os olhos
dele estavam ardendo.
Ele fez silêncio, então se ajeitou.
— Droga Otávio — respirou fundo e lá fora, uma tia passava brigando com
o filho — Você sabe que isso pode dar uma confusão se o restante da família
descobrir.
— Descobrir como? Antes fazíamos e nunca desconfiaram. — eu
umedeci os lábios, erguendo-me a seu exemplo. Ajoelhei-me no colchão, entre
suas pernas, o cobertor escorregou por minhas costas e ele pôde apreciar meu
corpo desnudo — Vai dizer que você não queria?
— Sim, eu queria, mas... não aqui.
— E para onde iríamos? Você volta para Brasília amanhã.
— Um motel... sei lá.
— É feriado de natal. Nenhum motel abre hoje.
Ele tentou dizer algo mais, porém eu o impedi, tocando seus lábios.
— Pare de recusar — franzi o cenho — Vamos apenas aproveitar.
Estamos afastados há cinco anos.
Eu o fitei um momento. Ele estava tão lindo com aquela barba, com
aquelas pequenas linhas de expressão na testa. Então apreciei um largo sorriso
emoldurar seus lábios.
— Tudo bem. Vem aqui, vamos matar a saudade das nossas loucuras.
— Sim. É o melhor a fazemos.
Retribuí ao seu beijo deixando-o domar meus lábios. Nada havia mudado
neste tempo de afastamento, nem a forma como a língua deslizava, nem o jeito
como sempre me colocava por baixo. Meu primo sempre me pegava como se
eu fosse um bicho do mato, abria minhas pernas com força e posicionava o
quadril entre elas, erguendo minha bunda. Eu ofeguei.
— Está dilatado — ele sorriu deslizando o dedo por meu orifício.
Metemos tanto durante a madrugada que o canal já não recusava sua
passagem.
— A noite foi intensa. Pena que não viu.
— Agora vou ver — ele sorriu, mordiscando meus lábios — Seu safado.
E ele entrou. Se aguardou um instante para que eu me acostumasse foi
bem pouco, pois de tão aflito por mim começou a mover imediatamente,
enquanto beijava minha boca. Como ele já havia me torado, acolher suas
estocadas não foi tão difícil, mas ardeu por estar sensível.
Ele acariciava minhas coxas conforme movia, forçando-me contra os
travesseiros, e eu retribuía a seu beijo, ouvindo a chuva recomeçar no quintal.
Adorava como ele movia os quadris e apertava minhas coxas, então, quando
ergueu o rosto eu sabia que viria seu prazer.
— Eu estava com saudades primo.
— Eu também estava Henrique.
E senti o jato grosso e quente molhando meu interior, e novamente
ensopando minha bunda. Era uma delícia o jeitão rústico do meu primo gozar,
uma delícia sua rola deslizando em meu orifício, e seu gozo leitoso escorrendo
para os lençóis.
A P Wilson
O gostoso da academia
PARTE UM
PARTE DOIS
Por pouco não fomos pegos. Não sei como consegui disfarçar no exato
momento em que meu pai se virou, o fato é que agora caminhávamos para um
bar, e eu ia atrás dos três, imaginando como seria tê-lo feito gozar na minha
mão. Bruno estava vermelho, e eu podia reparar na beleza que era aquele short
colando em sua bunda e as pequenas sardas pelos ombros, então sentamos em
uma mesa afastada, e logo meu pai chamou o garçom.
Eles pediram cervejas e petiscos. Quando as bebidas chegaram, todos se
serviram e puseram-se a comer sorridentes. Eu fixava Bruno, e vez por outra
ele retribuía discretamente, o que deixava meu interior desestabilizado.
Enquanto comíamos, eu observava meu pai e Maicon dialogando sobre o jogo
que começara há alguns minutos, e Bruno apenas mantinha silêncio, colocando
os petiscos de forma sugestiva nos lábios. Eu perguntava-me se alguém ali
reparava em como ele estava agindo, e olhando para meu pai, notei que o
velho estava mais interessado no jogo quê na cara safada que o Bruno fazia.
Foi então que tomando outro gole de cerveja, o rapaz se levantou.
— Alguém sabe que horas são?
Meu pai, que já estava na segunda latinha, virou-se para ele:
— Por que soldado? Tem algum compromisso fora do expediente?
Bruno sorriu, então se ajeitou.
— Na realidade, estou esperando uma ligação importante — disse
olhando ao redor, e eu fitei seu short franzido por um momento. Somente eu
reparara no volume posicionado de ladinho? — Você me empresta a chave
Roger? Penso ter esquecido o celular na mochila.
Meu pai tateou os bolsos enquanto mastigava alguns petiscos, e entregou-
as a ele. Bruno se virou para mim.
— Você não quer vir comigo Eduardo? Voltamos em dois pulos.
Eu olhei para meu pai que agora xingava por um gol contra, então
levantei-me e o acompanhei.
O pau do Bruno estava tão duro, que puxando seu elástico, vi a ereção
saltar no ar como se fosse feita de borracha. Com a boca umedecendo, ajeitei a
mochila dele no soalho e inclinei-me a sentir o cheiro daquela vara cheia de
veias e com a cabeça desproporcional. Por mais que eu estivesse com a boca
salivando para mamá-lo, eu deslizei o nariz por ela primeiro, a fim de poder
sentir seu cheiro de homem, só então abocanhei.
Oh que delícia.
Bruno gemeu ajeitando-se no banco, e seu pau expeliu um saboroso jato
de pré-gozo em minha boca, umedecendo minha língua. Eu o espalhei pela
vara curva, e por mais que seu membro não fosse grande, era bem cabeçudo.
Estava depiladinho, e suas bolas duras o adornavam graciosamente. Tinha uma
veia saltada, e eu me ajeitei lambendo-a, pondo-me a apreciar aquele pinto
quente.
— Isso, assim... isso.
Ele gemia enquanto eu o guardava em meus lábios, espalhando o pré-
gozo que escorria graciosamente. Bruno estava suando, e conforme eu
estimulava sua ereção, mais sua virilha ficava úmida. Então, após alguns
segundos mamando o militar, eu me afastei limpando a boca.
— Ei, o que houve? Ouviu algo?
— Não — eu sorri, vendo-o apertar o pau enquanto conferia as
redondezas.
— Então por que parou?
— Quero que continue na minha bunda — disse abaixando o short,
livrando-me dele e da cueca — Quero sentir essa pica me enchendo de leite.
Ele fez uma pausa com um sorriso debochado, e apertando o volume,
notei outro jato de pré-gozo escorrer deliciosamente por seus dedos. Bruno
sem dúvidas era um pau babão.
— Tudo bem. Sobe aqui.
PARTE DOIS
***
***
— Por que fez aquilo? Você tem noção do quanto foi desumano? —
questionei sem saber em quê pensar, apenas recordando o passado. Estávamos
em um café há algumas quadras da faculdade, e todo o tempo ele mantinha a
cabeça curvada, fixando a xícara de café. Eu observava seus dedos brincarem
com a borda dela, e ao mesmo tempo em que o acha sexy, sentia repulsa.
— Por que é tão difícil de entender?
— Difícil de entender? — fui rude uma segunda, meneando a cabeça com
desdém — E há como “entender” algo assim? Carlos, você está com o celular
cheio de fotos minhas. Você me ouvir contar sobre fantasias mais obscuras, o
que diabos estava pensando?
— Não foi por maldade Ruan — tornou a frisar, e eu respirei fundo —
Quando percebi, já tinha me envolvido.
— O fake, você já o utilizava para enganar outros caras?
— Confesso que não — Ele me interrompeu. Seu jeito sério e misterioso
era envolvente — Na realidade, eu o criei apenas para conversar você.
— Isso, isso é uma loucura.
— Não se você olhar por outro ângulo. Que droga — Ofegou, fazendo um
momento de silêncio quando uma garçonete se aproximou recolhendo copos
da mesa vizinha. — Eu apenas queria conhecer você melhor, eu... Desde as
primeiras vezes que visitei sua casa, não consigo tirá-lo da cabeça. — engoliu
em seco, sua fisionomia perturbada era envolvente. — Por favor, facilite as
coisas.
— Facilitar as coisas? Carlos, nada justifica algo assim, nada justifica os
rumos que deixou tomar. Nós éramos amigos, podíamos ter conversado
livremente qualquer assunto. Para quê criar um fake? Qual a necessidade disto?
— Por que não tenta me entender? Ainda não compreende o quanto isto
é complicado para mim também?
Eu estava confuso. Às vezes pensava estar compreendendo, mas em
outras sentia uma perturbação.
Ofeguei.
— Seja mais claro, vou tentar não julgá-lo.
— Não posso ser mais claro que isto — retrucou engolindo em seco,
conferiu os arredores, então me fixou — Eu sou apaixonado por sua irmã,
mas...
— Mas?
— Eu não consigo tirar você da cabeça — fiquei perplexo quando deu um
golpe na mesa, ele só podia estar perturbado.
— Ei? Controle-se.
— Ruan, desde os primeiros encontros eu não consigo esquecer seu
sorriso, seu jeito de ser, eu não consigo me esquecer nossas conversas na
madrugada, seus pedidos, suas... fotos.
— Agora chega — eu o fiz interromper olhando ao redor com assombro.
Aquilo estava mesmo acontecendo? — Carlos, você tem noção da insanidade
que está falando? Você perdeu o juízo? Você é namorado da minha irmã há
mais de cinco anos, que loucura é essa?
— E tem como controlar estas coisas? — ele praguejou e eu fiquei em
choque com seu cinismo — Você conseguiu controlar? Vai negar que não
estava gostando... que você queria que nós...
— Não, eu não queria. Se eu soubesse que era você, nunca teríamos
chegado àquele ponto.
Seu olhar em minha direção causava paralisia, e por mais que eu quisesse
fingir não ter sentido nada, era impossível mentir.
Respirando fundo, tomei minha mochila e me ergui.
— Acho que esta conversa precisa ser encerrada. Você perdeu o juízo
completamente, não tem a menor noção do problema que pode causar e... isso
precisa parar por aqui.
— E se eu quisesse continuar? — O observei erguer-se a imobilizar meu
braço. Arregalei os olhos com sua pegada, e alguns clientes fixava-nos à
distância.
— O que está fazendo? Me larga?
— Céus... — ele afrouxou a pegada — Ruan, perdoe-me por isso, foi sem
querer. Eu não queria assustá-lo, só estou tenso e... — olhou ao redor, o casal
que nos encarava desviou o olhar — podemos continuar esta conversa em
outro lugar?
PARTE FINAL
“Ah”. Estou trêmulo, pois faz meses que não sou penetrado. Fecho os
olhos e viajo naquela sensação, àquelas noites de luxúria virtual, apreciando o
desconforto e o prazer da invasão. “Enfia”. Ofego com meu corpo curvando-
se ante os lençóis, e sinto seu peitoral aproximando-se das minhas costas
quando o membro dele alarga minha entrada. “Oh”. O membro grosso do
Carlos está deslizando como uma lança, já sinto seu ovos se aproximando, e
revirando os olhos sinto seus pentelhos. Ele entrou até o limite, o pau do meu
amante está fincado até o fim da base, e puxando meus cabelos ele ofega em
meu pescoço e começa a meter.
***
Naquela noite uma forte chuva vem sobre a cidade. Reunidos na sala,
estamos a assistir ao noticiário enquanto os trovões soam lá fora. No sofá ao
lado meu tio dorme tranquilamente, e no sofá vizinho, resta a mim e a
Eduardo dividirmos o espaço.
Com um cobertor longo estamos protegidos do frio. Meu primo está
acordado e presta atenção às matérias, e como suas pernas são longas, acaba
por ficar entrelaçadas às minhas. Estou apenas de samba-canção a exemplo
dele.
A sala está silenciosa, somente a voz da repórter pode ser ouvida, e
quando faço um movimento a fim de me espreguiçar, sinto quando o pé de
Eduardo desliza lentamente para o centro das minhas pernas, e num susto, o
percebo aconchegá-lo rente ao meu volume.
Constrangido eu prendo o fôlego. Não sei se sabe onde está tocando, mas
a meu exemplo permanece de olhos fixos à TV. Talvez pense tratar-se de uma
almofada, mas desconfio que saiba exatamente a diferença entre os relevos. Eu
nada digo, permaneço controlando a respiração, sentindo o calor de seus
dedos, e quando um trovão ecoa e meu tio acorda, somos forçados a ir para a
cama.
***
***
***
A punheta foi certa. Não sei como não esfolei o pau de tanto bater
pensando nele, e a cada dia, sinto que fica mais difícil controlar meu tesão.
Carlos Eduardo me provoca sempre que tem oportunidade, e eu já não
consigo pensar em outra coisa, a não ser em comer aquele safado.
Certa noite eu chego tarde e ele já está deitado. Quando entro e o vejo
estirado na cama, imediatamente sinto uma leve ereção. Meu primo usa apenas
samba-canção clara e quando me percebe, vira-se e eu preciso disfarçar.
— Henrique? Demorou a chegar. O que houve?
Eu ofego colocando a mochila de lado.
— O ônibus atrasou — retiro a camisa jogando sobre a cama — Pensei
em pegar um Uber, mas, precisava economizar — caminho até a cômoda,
procurando uma roupa limpa — E você? Tudo bem por aqui?
— Sim. Meu pai deitou mais cedo, resolvi vir também. — ajeita o
travesseiro e deixa-me apreciar a samba-canção franzindo pelas coxas — Deu
tudo certo com as provas?
— Nem tudo. Estive com dores nas costas, quase não consegui me
concentrar. Acho que vou tirar uma nota baixa. — coloco a toalha de lado e
passo a despir a bermuda. Seus olhos estão fixos em meu gesto.
— Dor nas costas? Será que foi por causa do jogo?
— Não. Não deve ter sido por isso — explico virando-me só de boxer.
Meu membro está meio bomba, e seus olhos o fixam um minuto — Talvez
alguma caixa pesada que peguei na empresa, ou apenas a falta de férias.
— Férias seria uma boa. Também ando bastante cansado. — O percebo
ajeitar-se enquanto me enrolo na toalha. Minha bunda marca o tecido, e
tirando a peça íntima, viro de frente ajeitando o nó, então caminho ao criado
mudo.
— Não vejo a hora de acabar este semestre para poder viajar.
— E para onde planeja ir?
— Para o litoral, pegar um bronzeado, relaxar na praia. Sei lá.
— Uma ótima escolha. Podíamos planejar algo juntos.
— Uma proposta interessante.
— Só se você quiser, é claro.
Eu me viro com um sorriso e o pego fixando meu corpo com desejo. Sei
que me lança aquele olhar de propósito, e eu já não sei se quero controlar meu
tesão. Eu poderia muito bem subir na cama dele agora, arrancar a toalha e
botá-lo para mamar, mas preciso manter a cabeça no lugar, ao menos aquela
que se oculta sob o tecido.
— Sei lá, podemos pensar em algo — sorrio fixando-o um instante, então
afrouxo a toalha. Por um momento deixo que veja a silhueta meio bomba. —
Se você for um bom primo, tudo é possível.
Meia hora depois estou de volta. Deixei a ducha trajando samba-canção, e
me deitei sem me cobrir. Ele ajeita-se na cama ao lado e desliga o abajur,
deixando o quarto no escuro. Nada falamos a partir daí, ele apenas respira
calmamente e eu observo o teto.
Em minha cama, muitas cenas passam ante meus olhos. Cenas daquele
dia, cenas do trabalho, cenas de nosso banho no clube. Após um longo
momento com fantasias viro-me e o observo ainda desperto. Eu procuro
minha voz.
— O que houve? Está sem sono? — Questiono baixo para meu tio não
ouvir, o quarto dele é do outro lado da parede.
— Estava pensando na praia. Podíamos ficar no hotel que fiquei uma vez,
garanto que é um bom lugar.
— Hotéis são caros — sorrio levando a mão para dentro da samba-
canção, ajeitando meu pau duro — Se for um lugar muito caro, é melhor
ficarmos em pousadas. É preciso economizar.
— Faz bastante tempo que não visito o litoral. Seria um bom destino. Ver
a queima de fogos na virada do ano.
— Então vamos pensar com cuidado. Até lá tudo vai dar certo.
Há um momento de silêncio, então ele prossegue:
— Em qual pousada você ficou na última viagem? — vira de lado, e eu
ajeito o lençol. Meu pau esta duraço abaixo dele, e ouvindo sua voz, fico
imaginando aquela boca carnuda sugando.
— Foi na casa de um amigo — esclareço — Na maior parte das vezes
viajamos em grupo.
— Em grupo?
— Sim. Em grupo ajuda a diminuir as despesas.
— Deve ser divertido.
— É sim — Eu sorrio — Os caras aprontam bastante.
— Você também deve aprontar. — Ele desdenha, e joga-me um
travesseiro. Sinto o objeto acertar meu volume, e tiro a mão de sobre ele.
— Apronto nada. Eu sou um anjo. — Gracejo secando a mão babada,
para então devolver o objeto. É quando gemo.
— Ai.
— Ei? O que houve? — ele se ajeita.
— O desconforto de mais cedo voltou.
— A dor nas costas? — tenta ver-me no escuro, então completa — Você
quer que eu faça uma massagem?
— Uma massagem? Oh, não. Acho que não precisa.
— Ah, fala sério Henrique. Não me custa nada, vamos lá.
Eu não chego a discutir. Para minha surpresa Eduardo deixa os cobertores
e sobe para minha cama. Sob a claridade da janela, eu fito sua silhueta
aproximando-se, então engulo em seco. Ele está oculto pelo breu, e meu pau
lateja.
— Edu, é sério, não precisa.
— Claro que precisa. Vem aqui, me deixa remover esta tensão.
De olhos fechados sinto suas mãos deslizando por meus ombros. Aprecio
seus dedos tocando cada curva, apertando levemente cada volta, e então
explorando as divisões das costelas. Estou de costas para ele, silencioso, e sinto
arrepios subindo pela região que toca. Estou eriçado, e Carlos Eduardo
mantém os dedos passeando por minhas curvas. Seu toque tem uma energia
lasciva, parecem carícias, e desperta cada ligação nervosa em minha pele,
principalmente agora que aproxima os lábios do meu ouvido, conforme desliza
as mãos para frente, rumo ao meu tórax. Ele acomoda-se à curva do meu
pescoço.
— E então? Está tudo bem aí? — sussurra e eu engulo em seco. Meu
pescoço arrepiado.
— Si... sim, eu... acho que estou — ofego com seus dedos apertando meus
quadris, e gemo baixinho. — Onde você aprendeu... essas massagens? São
muito boas.
— Nas partidas de tênis — ele desliza os dedos discretamente pelo
elástico da minha samba-canção, eu os sinto arranhando minha pele e eu olho
para o teto. Meu coração está acelerado, meu corpo está aquecendo, e Eduardo
continua respirando em meu pescoço.
— E você aprendeu algo mais? Digo, relativo a massagens? — ofego com
seus dedos descendo um pouco mais, penetrando a peça lentamente.
— Bem, algumas coisas, mas não sei se você iria gostar.
— É mesmo? — engulo em seco — E do que se trata?
Meu coração acelera, seus dedos arranhando meus pentelhos.
— Vem aqui. Eu vou mostrar.
Quando me viro e ele se aproxima, sinto sua boca tocando à minha e
imediatamente cedo. Nossos corpos se estreitam sob os lençóis e eu ouço a
cama ranger conforme meu primo solta o peso sobre mim. Ficamos assim por
um tempo, ele recostado ao meu peitoral e eu deslizando minha língua por sua
boca, é quando ele se afasta.
— Edu? O que está fazendo?
— Você não sabe? — sorri ao meu ouvido, deslizando as mãos por minha
samba-canção. Eu gaguejo, então o sinto cedê-la pelas laterais.
— Isso é loucura. Se alguém descobrir teremos problemas.
— Ninguém vai descobrir. É só fingirmos que nunca aconteceu.
A boca dele esta aflita, eu a sinto enquanto tiro sua samba-canção. Grande
e inchado, seu pau salta ao relento, e mudando as posições, lentamente eu o
coloco por baixo.
O temor de que meu tio nos ouça me faz ficar em alerta, é quando
procuro seu ouvido.
— Edu. Precisamos lubrificar — retruco sentindo seu anel piscar em meu
dedo. Ele está umedecido de suor.
— Tudo bem, espere um minuto.
Eu não trepo há meses, talvez ele não saiba disso, e a ebulição hormonal
deixa qualquer um desajuizado. Quando percebo, já estou concluindo minha
massagem em seu orifício e forçando meu membro, com ele a ofegar
abraçando meu pescoço. Edu está ofegante, ajeito suas pernas ao redor dos
meus quadris e abro caminho, seu pau também está molhado. Ofegantes e
confidentes, eu o lambuzo com um pouco mais de creme, e de forma falha
nossas bocas voltam a se estreitar. Meu Deus, que tentação.
Enfio o dedo indicador e sob gemidos eu o movo lá dentro. O pote de
creme descansa ao lado, e tomando meu pau, vou substituindo vagarosamente.
Estamos nus, eu entre as pernas dele, e seu membro lateja em minha
barriga. Ele está adorando aquilo, respira aflito enquanto sente meu pau no
orifício, então procura meu ouvido.
— Vem.
— Tudo bem. Relaxa.
Dou-lhe um travesseiro para que possa controlar o gemido, e quando
outra vez troco o dedo pelo pau, comparo o tamanho das extremidades e
latejo.
A cabeça pontuda deve fazer um estrago para abrir caminho, porém eu
tenho confiança de que aquele creme lubrificou bastante. Eu confio que meu
primo não sentirá tanta dor, por isso trago a ereção, e começo a enfiar.
PARTE DOIS
Reestabelecemos o namoro. Era mais forte que nos dois, e por isso a
partir daquele dia eu comumente visitava Mariana. Nossas cidades eram
vizinhas, eu trabalhava como vigilante durante a semana, por isso só podia
encontrá-la aos sábados e domingos, mas sempre que chegava era uma festa.
Juntando os amigos, assávamos carne, abríamos latinhas de cervejas e
curtíamos boas músicas. Quando tinha jogo na TV havia sobe e desce o tempo
todo pela escada estreita, e no meio disto tudo Mariana sorria como nunca.
Jonathan acabara por tornara-se um grande parceiro. Sempre que eu
chegava já estava preparado para me acompanhar às compras, enquanto a irmã
fazia o almoço. Conversávamos sobre música nas idas e vindas dos
supermercados, ele também curtia Rap e colocava o som no último volume.
Eu contava sobre minhas aventuras e rixas pelo bairro, e Jonathan parecia
bastante curioso quanto a todos os acontecimentos da década anterior.
Ele tinha o costume de vez por outra dar-me cutucões, em brincadeiras
que passei a retribuir. Em várias delas vinha pelas costas enquanto eu guardava
os produtos no porta-malas e apertava minha cintura, noutras aproveitava-se
das grandes filas dos caixas para ficar comparando nossas tatuagens.
Em casa aproveitávamos da quietude para assistir filmes na TV a Gato,
principalmente quando Mariana saía para atender alguma cliente (ela era
manicure). Com as pernas abertas, eu ficava em um sofá e ele no outro,
sentindo a brisa que entrava pela porta da varanda, enquanto fumávamos
narguilé. Vez por outra eu deslizava os olhos pelas curvas do corpo dele, por
aquele peitoral proeminente, o bigodinho sob o nariz, a bermuda frouxa nos
quadris, e sem que eu notasse ele fazia o mesmo. Assim as coisas foram se
arrastando por dois longos meses.
Mil pensamentos passavam por minha cabeça, mil teorias para o que vi,
mas nada, absolutamente nada fazia sentido, exceto o fato de que o irmão da
minha namorada estava cheirando minhas cuecas e se tocando.
Pensar naquilo me fez ficar de pau duro. A toalha marcou, e olhando a
silhueta no espelho da pia, engoli em seco, excitado com a situação. Lembrei-
me do flagrante daquela noite. Pensei em com o Jonathan tinha uma bunda
chamativa, como era atraente, e um questionamento puxou o outro: Afinal,
será que meu parceiro era gay?
Eu me apalpei, estava duro demais para controlar. Não era a primeira vez
que ficava duro pensando nele, não era a primeira vez que eu me aliviava para
esquecer a loucura daqueles desejos. Assim, naquele entardecer eu me
masturbei imaginando Jonathan me pagando um boquete. Era tão errado vê-lo
assim, tão errado, mas ao mesmo tempo tão estimulante, que quando percebi,
o jato de porra molhava a pia.
Este era um fato com o qual eu precisaria lidar, meu parceiro tinha tesão
em mim. De alguma forma, o irmão de Mariana acabara desenvolvendo tesão
pelo próprio cunhado.
Eu não sabia onde enfiar a cara, eu não sabia como sair do banheiro sem
demonstrar constrangimento, e me lavando, apenas ajeitei a toalha e abri a
porta, assustando-me ao deparar com ele parado ali.
— Jonathan? — limpei a garganta olhando para o corredor — O que
houve? Sua irmã já chegou?
Ele sorriu ajeitando o boné.
— Ela está lá embaixo. Já está de saída?
— Ah, sim. Só vou trocar de roupas.
— Mas volta sábado, certo? Para o jogo?
— Ah sim, eu... finalmente estarei livre para aproveitarmos melhor —
zombei, e percebi o quanto fixava meu corpo enquanto falávamos — Então...
deixa eu me apressar — dei-lhe espaço, e quando entrou no banheiro, eu segui
para o quarto.
Eu fiquei por perto, observando-o subir galho por galho. A curva de sua
bunda amoldava na sunga escura, e pude admirar suas bolas sob o tecido.
Jonathan era acostumado àquilo, ele pegou o fruto, e veio descendo até chegar
ao ponto que precisava pular no chão. Aproximando-me, eu o auxiliei,
deixando que se apoiasse em meu ombro. Foi quando o parceiro forçou o
corpo e escorregou.
Por um momento pensei que cairia, e para auxiliá-lo dei um passo extra,
mas no contato nossos corpos inevitavelmente roçaram um ao outro. Ele
estava parado entre mim e o tronco da árvore, e movendo a perna, rocei seu
volume. Imediatamente fixou meu olhar.
— Ei parceiro? Qual o problema? — exclamou arqueando a sobrancelha,
então fitou o contato — Tudo bem aí embaixo? — tentou dar um passo para
o lado, mas excitado eu não deixei. Pelo contrário, forcei meu corpo um pouco
mais contra o dele e Jonathan se assustou comigo procurando seus lábios.
— Oh. Devagar.
Enquanto entrava, eu apreciava sua expressão. Jhony estava bem
lubrificado, e meu pau não teve dificuldades de penetrar. Gemeu conforme os
centímetros entravam, e quando a tora encaixou e ele pôde sentir meus
pentelhos, eu o observei curvar-se para receber mais. Dei uma socada
profunda.
— Relaxa parça. Agora é com o pai.
Então os dias foram passando, apenas aumentando meu tesão pelo filho
do pastor. Certa tarde haveria um ensaio, e eu cheguei cedo. Sentado em um
banco que ficava à margem das salinhas, eu aguardava a chegada do líder de
jovens, enquanto mexia no celular. Lá dentro alguém arrumava o som, e eu
ouvia músicas nos fones, despreocupadamente. Foi quando ao virar-me de
relance, percebi que vindo pela lateral, o André parou rente a mim ajeitando os
cabelos, e em seguida sentou-se completamente à vontade, bem ao meu lado,
massageando meu joelho com leves apertões. Estávamos sozinhos, e claro que
estranhei aquilo.
— Gustavo? Chegou cedo. O que houve?
— André? — Eu sorri sem graça sentindo sua mão quente ainda em meu
joelho. Eu usava um short curto, que cobria até o centro da coxa. Estar perto
dele tornava inevitável recordar dos cultos de oração, da sala pastoral, por isso
busquei naturalidade sorrindo descontraído. — Não gosto de atrasos. Depois
o Robinho fica muito irritado (Robinho era o líder de jovens).
— Tá certo — ele continuou com a mão parada ali, a acariciar, dando
leves apertões. Olhando ao redor, ele finalmente afastou-a apenas para enfiar
no bolso de onde tirou um celular. Naquela tarde o filho do pastor usava uma
calça escura de listras laterais, que eu imediatamente reparei quando chegou.
Era automático olhar para suas calças sempre que se aproximava, já que seu
volume sempre costumava causar um estufamento visível. Foi aí que ele
perguntou: — Você tem Whats? — me encarou e eu sorri. Ele prosseguiu: —
comprei este celular novo, e estou adicionando o pessoal da igreja.
Ele ligou o aparelho, e deslizando a mão pela tela eu o observei
desbloqueá-lo. Era um Galaxy, ele o havia comprado recentemente e todos
sabiam que mudara de número, pois tivera algum problema com o anterior.
— Tenho sim. Você quer anotar?
— Me fala aí, é sempre bom ter agendado.
Zombou e eu sorri. Então, observando-o deslizar os dedos grandes pelos
comandos da tela, passei o número, e ele o salvou, nomeando meu contato
como “Gusta”.
— Me manda uma mensagem mais tarde — eu disse e ele se levantou,
ficando parado a ajeitar a calça a altura dos meus olhos. Eu disfarcei, afinal,
como era um tecido fino, o relevo ficava mais evidente.
Ele murmurou:
— Ah, sim. Pode deixar. Depois do culto prometo enviar um smile.
“Eu? Por que você não desliga o seu? Não tem medo do seu pai reparar?”
“Não acredito, mas tão cedo assim? São apenas onze da noite cara”.
“Pois é...”.
Aguardei uns instantes, o rapaz ficara off, e quando retornou, fez meu
coração disparar. Com as mãos trêmulas, conferi a cama do meu irmão e então
voltei à tela do celular. Precisei coçar os olhos para ter clareza de estava vendo
direito, e ampliei a imagem que me enviara.
Era uma foto. Uma foto dele deitado bem à vontade no sofá da sala,
apenas de samba-canção. Seguido a ela uma nova mensagem:
“Assistindo TV”.
A imagem era bem nítida, bastante para falar a verdade. Eu podia ver com
detalhes a televisão na estante, seus pés cruzados sobre o braço do sofá, as
pernas desnudas, e a samba-canção. A imagem começava exatamente na altura
do elástico, deixando-me ver que estava sem camiseta; Seus pentelhos faziam
um rastro que sumia para dentro dela, e ao centro, uma perceptível elevação.
Gaguejei.
“O que... está passando aí?” — olhei para meu irmão e tornei ao celular. A
respiração travando na garganta.
Meu coração batia tão acelerado que eu arrepiava. Vez por outra virava a
cabeça novamente para observar se meu irmão realmente dormia, e como
roncava, eu voltava a me ater ao diálogo.
Eu digitei:
“Sério? Que chato cara” — uma pausa, e seguido a ela um pedido — “Por
que não manda uma sua pra gente comparar?”.
“Uma foto?”
Minha boca estava seca. O líder de louvor, filho do pastor, e cara bastante
popular estava me pedindo uma foto? Meu baixo ventre ficou gelado.
“Okay; Só um minuto”.
Como estava do outro lado eu não podia imaginar sua reação, e mantendo
silêncio, ouvi a chuva engrossar no telhado, esperando a resposta. A noite
estava ruidosa, e na cama vizinha meu irmão roncava, dando-me maior
liberdade. Foi quando uma nova imagem carregou.
Tremi. Era outra foto dele no sofá, porém estava sentado, as pernas
esticadas no tapete e a samba-canção um pouco mais baixa, de forma que eu
podia ver a trilha de pentelhos da virilha. Umedeci os lábios.
“No banheiro. Tive que levantar, então, aproveitei para tirar aqui. Não
posso acender a luz do quarto por causa do Lucas”.
Eu sorri.
“Não. Esta casa é pequena, mas meu pai quer alugar uma maior. Daí vou
ter meu próprio quarto”.
“E... como fica quando você quer, sei lá, bater punheta?”
“O que eu quis dizer é que não bato punheta. Eu faço sexo.” — postei
emoticon com a língua para fora, e o imaginei do outro lado a esboçar aquela
largo sorriso. Em seguida digitou.
“Faz sexo? Eu duvido. A gente sequer ver você com namoradas”.
Fui pego no pulo, e não soube responder. Falei guiado pelo impulso do
momento, e, na ausência da resposta, foi ele quem enviou nova mensagem.
Gaguejei.
“Sim. Estou”.
“Não sei”.
Gaguejei.
Não sabia como responder. Meu coração agitado fazia-me sentir calor.
O pau do filho do pastor era largo e tinha várias veias aparentes. Mesmo
sendo da minha idade — 19 anos — parecia maior que o meu.
Eu digitei:
PARTE DOIS
Ele não enviou novas mensagens após a última foto, e mesmo conferindo
o celular de hora em hora, vi que não ficara online desde aquele momento.
Talvez tivera algum problema com o wi-fi — a chuva geralmente interfere nas
redes do interior —, ou a bateria descarregara. O fato é que André
permaneceu desconectado, e buscando esquecer o que aconteceu, dediquei-me
a meus afazeres.
Foquei-me no curso, em um trabalho em grupo, e só quando retornava
para casa é que passei frente à igreja, observando que ninguém estava por ali.
Meneei a cabeça, precisava fingir naturalidade. Tranquei-me, então troquei
de roupas, almocei e deitei, conferindo rapidamente o celular, dormindo
minutos após por um longo tempo, até o entardecer.
Por volta das cinco horas, quando despertei, limpei os olhos e lembrando-
me da noite, imediatamente liguei o aparelho. Para minha surpresa desta vez
ele estava online, e uma mensagem destacava na telinha:
Eu me sentei sentindo arrepios subir por meus braços, olhei pela janela
conferindo o escurecer, e após coçar os olhos, digitei:
“Foi marcado esta tarde, para a festa. Vem e me procura quando chegar.
Preciso falar com você.”
Senti meu baixo ventre remoer, mil coisas passaram por minha cabeça, e
não havia como o ignorar. Afinal, o que significa aquele “Preciso falar com
você?”. Será que o filho do pastor iria dizer algo sobre a troca de nudes? Fazer
alguma ameaça a fim de que eu não contasse a ninguém?
Céus, que loucura foi ter cedido àquela maluquice.
PARTE TRÊS
Dormir naquela semana foi difícil. A imagem do pau dele não me saía da
cabeça, assim como do sabor, seus toques e a intensidade do que estávamos
fazendo escondidos. Eu estava temeroso que alguém desconfiasse de nós dois,
mas ainda assim queria continuar chupando ele em secreto. Só de imaginá-lo
com a calça abaixada já era motivo suficiente para ficar de pau duro, e
aproveitando que meu irmão dormia em sono profundo, batia umas duas
punhetas pela madrugada.
Acho que fizemos isso a semana toda. Algumas vezes no escritório
pastoral, outras no banheiro dos fundos, mas todas na igreja quando não havia
ninguém. Ele geralmente me mandava mensagens quando estava anoitecendo,
e esperá-las tornara-se cotidiano.
Foram dias intensos, por isso não consegui me concentrar em mais nada.
Meu rendimento no curso estava péssimo, em casa eu ficava aéreo, e a sorte é
que passava a tarde inteira sozinho. Queria mandar mensagem, mas não queria
incomodar. Queria saber o que estava fazendo, mas o rapaz não atualizava o
facebook. Restava-me então esperar, até que o momento chegasse, até que eu
recebesse um novo convite, e quando chegou o daquela tarde, meu coração
saltitou.
— Ei Gustavo, onde você pensa que vai antes do jantar? — atenta a tudo
em casa, minha mãe questionou ao me ver ajeitando a bicicleta. O jantar estava
cozinhando.
— Ah, eu... não contei? — engoli em seco, pensei que passaria
despercebido como nos dias anteriores — Bem, o André mandou-me uma
mensagem. Precisa de uma ajuda com o computador da igreja.
— De novo?
— Sim mãe — Gaguejei — Aquela porcaria é antiga, vive dando defeito.
E, eu sou bom com computadores, então, pediu-me para ir dar outra olhada.
Ela olhou para mim como se desconfiada, e seu olhar me desestruturou.
Era como se soubesse, mas eu sabia que era um segredo, então, estava apenas
amedrontado. Eu precisava disfarçar, sentia-me vermelho, trêmulo, então ela
prosseguiu:
— Mas o André não estuda para arrumar essas coisas?
— An? Ah não, o curso dele é para criar sites de internet, e não para
arrumar defeitos.
— Hum — ela me encarou um instante, e então voltou a pia — Primeiro
vai jantar, depois pode ir — foi taxativa — E você sabe o horário limite para
estar em casa: dez horas.
— Dez horas? — Engoli em seco, eram sete e meia — Mas, eu... okay,
pode deixar, não vou demorar.
Dando de costas, ajeitei meu boné, seguindo para a mesa. Tive que esperar
algum tempo, nervoso para encontrá-lo, e quando finalmente pude me servir,
comi rápido para finalmente voltar à área, e tomando a bicicleta, dirigir-me a
rua.
Eu não era acostumado a ir ao lote vizinho, não pelo cachorro, e sim pelo
André, que me deixava sem jeito. Quando vez por outra eu precisava entrar lá
para dar algum recado ao pastor, era comum pegá-lo deitado bem à vontade, a
assistir TV. Isto me deixava vermelho.
Naquela noite, porém, eu fui, e quando entrei na sala, vi o violão e a bíblia
colocados de lado sobre o sofá, senti-me sem jeito. Virando-me, o observei
fechando a porta, e fitando-o melhor, percebi que estava de regata e short de
malha. Realmente ele não receberia visitas.
— André, eu não posso demorar. Minha mãe marcou dez horas para eu
estar de volta.
— Dez? — ele olhou para o relógio, e eu observei que tínhamos pouco
menos de duas horas para isso — Puts, podia ter falado que ia dormir aqui.
— Dormir aqui? Você não disse nada.
— E precisava?
— É claro.
Senti-me encolher quando se aproximou apoiando a mão no meu ombro.
Eu adorava o jeito que me tocava, e o corpo dele era tão quente.
Ele sorriu, e o vi apalpar entre as pernas, indicando um corredor mais ao
fundo.
— Então temos que ser rápidos.
— Sim.
De agora em diante nada falávamos, sequer havia o que falar. Ele abraçou-
me por debaixo da barriga, e fiquei imobilizado, ofegando com as pernas um
pouco abertas, mordiscando o travesseiro, sentindo sua vara entrar e sair
vagarosamente para não doer. Quando ele arriscava exclamar algo ao meu
ouvido enquanto enfiava, era sobre como minha bunda era gostosa.
Fui penetrado pelas costas, naquela mesma posição por algum tempo. Ele
ajeitava meus quadris sobre um travesseiro para que eu ficasse um pouco mais
a vontade, e vendo que eu estava tremendo muito, finalmente resolveu me
pegar na posição papai e mamãe. Esta foi a parte que enfim aproveitei, pois
pude ficar deitado em posição de frango, frente a frente com ele. Ele por cima,
entre minhas pernas, e eu por baixo, com as pernas entrelaçadas aos seus
quadris.
— Seu cu é muito gostoso — sussurrou ao meu ouvido e sorriu, estava
com a testa molhada de suor.
— Seu pau que é muito bom — Menti, afinal, estava doendo.
Ele sorriu, ofegando, as mãos deslizando por minhas coxas e eu apoiando-
me às suas costas. Então deixei que conduzisse o vai e vem de nossos corpos,
e ofeguei:
— Você já pegou mais alguém da igreja?
Ele olhou para meus olhos, sem parar de mover. Parecia prever que eu
perguntaria aquilo.
— Sim.
Meu coração acelerou.
— Sério? Quem?
A curiosidade me fez sentir uma corrente de adrenalina no sangue.
Descobri que fantasiá-lo com alguém da igreja me fazia relaxar, tanto que meu
pau endurecera em contato com sua barriga.
Ofegante, senti seu peitoral descer um pouco mais sobre o meu e gemi,
ele ajeitara melhor minhas pernas, e movia lentamente, conforme ofegava no
meu ouvido.
— Chuta quem foi — Ele disse.
— Eu não sei — confessei mordendo os lábios, estava começando a ficar
bom.
— Chuta vai. Se você acertar te dou um presente. — ofegou.
— Um presente? O quê é?
Ele aproximou-se do meu ouvido, ajeitando minhas coxas e retrucou:
— Leite na bunda.
Eu sorri.
Então comecei a chutar os nomes mais prováveis: as garotas do ministério
de louvor, depois algumas do grupo de coreografia, aquelas que não saíam de
sua casa, porém ele negou uma a uma, fazendo comentários engraçados, sem
deixar de ofegar de excitação. Conforme eu sugeria nomes, o garoto parecia
ficar mais excitado, e eu sentia estocadas mais fundas, que me faziam gemer.
No celular, tocava rock novamente, e deixando suas costas, levei as mãos para
minha bunda, abrindo mais o canal. Realmente, a tora dele estava bem
encaixada.
— Alguma das senhoras? — Disse zombando, mas ficaria perplexo se a
resposta fosse positiva, afinal, ele era muito gato, até as velhotas iriam querer
foder aquela rola.
— Claro que não — ele sorriu dando-me um tapa — Olha as ideias.
— E então?
Ele aproximou os lábios do meu ouvido, aquilo me arrepiava todo,
estávamos suados. Então, sentindo o peso de seu corpo, ouvi a revelação:
— Gusta, eu não gosto de bucetas. Só de bundas grandes.
— Como é? — Fixei sua face horrorizado, seus olhos amendoados, e ele
continuando a mover com um sorriso. O safado sabia que eu ia ficar perplexo.
— Mas eu pensei que você e a...
— Só pra disfarçar. Ela é péssima como ficante.
Eu sorri, odiava a garota.
— Mas então...
— Chuta vai.
— André, eu...
— Vamos lá, não é tão difícil adivinhar. E bem, seu presentinho tá ficando
quente — ele estocou com um pouco mais de força e eu arranhei suas costas.
— Onw... eu...
O nome me passou varias vezes pela mente, mas eu hesitava em falar.
Fixei sua face observando o quanto era bonito, ele não pegaria qualquer
pessoa. Não esta pessoa.
— Não sabe?
— Não — ofeguei. Aquela boca carnuda me desconcentrava.
Então ele meneou a cabeça, e aproximou os lábios do meu ouvido. Em
meio a gemidos e ofegar excitante, disse o nome de forma pausada e silábica:
— Ro-bi-nho.
— Mentira — foi um choque, e até meu pau babou contra sua barriga. O
filho do pastor havia comido o líder de jovens? Robinho, o líder da mocidade?
No fundo eu sempre soube que o jeitinho do garoto era bem parecido
com o meu, as pessoas nos comparavam. Mas daí a ele ter feito tal proeza,
logo ele, que era tido como exemplo para todos, que as mães adoravam usar
como referência ao nos exigir “compromisso”.
Confesso que imaginá-lo ali, dando para o filho do pastor como uma
putinha era inacreditável. Eles sequer se gostavam.
— Por isso vocês se estranham?
— Exatamente.
An.
— E o que houve depois? Por que ele o trata com indiferença?
— Ele prefere fingir que não aconteceu... Oh... Mas até hoje sei que quer
sentar de novo.
Recordar-se do dia que comeu o líder de jovens parecia deixar o filho do
pastor mais excitado. Eu queria perguntar mais, saber como foi, porém eu
também já não me aguentava de tanto tesão, então calei a boca e apenas o
estimulei, ouvindo a cama ranger.
— Um dia você me conta como aconteceu? — questionei quando
encontrei alguns momentos de fôlego.
— Se prometer que vai vir aqui mais vezes. — falou sorridente e com voz
safada.
Confesso que adorei, foi a parte mais gostosa da noite. Então apenas
relaxei, e criando coragem, fiquei fixando seus olhos. André ficara sério
movendo os quadris, olhou um momento para minha boca, pensou um
segundo, mas pareceu desistir de me beijar. Então buscou por meu ouvido.
— Vou gozar, tá bem?
— Tudo bem.
E ele tirou o pau, ficou de joelhos à minha frente e estimulou o membro.
Ofegante, vi os jatos cruzando o ar. Foram jatos fortes jogados de um lado e
outro do meu peitoral, um pouco caiu na minha barriga, e conforme ele
colocava menos força no braço, eu admirava seus músculos torneados, até que
esfregando o membro amolecido na minha bunda, tombou ao meu lado,
satisfeito.
Aproveitei de seu instante de cansaço para masturbar meu pau, foi tão
gostoso quanto a penetração, e ejaculando em seguida, a exemplo dele, esbocei
um largo sorriso. Então ele virou de lado, e de uma forma inesperada
descansou sua perna sobre mim.
— Se tivesse sido esperto, teria falado para sua mãe que dormiria aqui. Se
quiser, posso ligar.
Eu fiquei um momento a pensar, tinha que estar em casa em meia hora, e
se ficasse ali, poderia dormir juntinho dele. Sei que ao longo da noite o filho
do pastor iria querer novas brincadeiras, mas resolvi que eu precisava ir
embora, e assim, após uns dez minutos deitados naquela posição, nos
levantamos, e ele me deixou no portão.
Meu lance com o filho do pastor durou apenas uns dois meses, depois ele
mesmo foi evitando conversa. Quando saí da igreja, anos depois, e finalmente
dei para outros caras, entendi que o quê fazia com André sequer podia ser
chamado de sexo. André não sabia trepar, por isso eu sentia dor, por isso não
havia preliminares legais. Todavia, esta foi minha primeira experiência, e não
posso negar que foi especial.
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Esta é uma obra de ficção. Os fatos aqui narrados são produto da imaginação.
Qualquer semelhança com nomes, pessoas, locais, fatos ou situações da vida
real deve ser considerado mera coincidência.
1ª Edição. 2021.