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E ngenharia Mecânica

S istemas da
Q ualidade I
8° S emestre

S andro B ertagnolli
Revisão
• Média, Mediana e Moda

 Média Aritmética  é o valor obtido somando-se todos eles e


dividindo-se o total pelo número de valores.

 Mediana  A mediana de um conjunto de valores é o valor do


meio desse conjunto, quando os valores estão dispostos em
ordem crescente (ou decrescente).

 Moda A moda de um conjunto de dados é o valor que ocorre


com maior freqüência

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Revisão
• Desvio Padrão

 O desvio padrão de um conjunto de valores amostrais é uma


medida da variação dos valores em relação à média. Calcula-se
com o auxílio da fórmula:
n

∑ (x − x)
2

i= 1 Para a amostra
s =
n − 1

N 2

∑ (x − µ )
i= 1
Para a população
σ =
N

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Revisão
• Amplitude

 Diferença entre o valor máximo e mínimo de um conjunto de


dados

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Revisão
• Amostragem
 Amostragem é coletar somente uma porção dos dados que
estão ou poderiam estar disponíveis e usar estes dados da
amostra para tirar conclusões

 Porque a amostragem é útil:


 Freqüentemente é impraticável ou muito caro coletar todos
os dados disponíveis
 A coleta de dados pode ser um processo destrutivo (ex.:
testar o sabor)
 Boas conclusões freqüentemente podem ser geradas a
partir uma amostragem relativamente pequena

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Revisão

• Subgrupos
 Está relacionada ao tamanho da amostra

 Refere-se a quantidade de itens/partes que serão analisados

de acordo com a freqüência de medição


 A característica mais importante a ser definida em um subgrupo

é o seu tamanho
 Dentro de um subgrupo é possível calcular amplitude e média

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Controle Estatístico do Processo

• Distribuição de Probabilidades

 Uma distribuição de probabilidade é um modelo matemático


que relaciona o valor da variável com a probabilidade de
ocorrência daquele valor na população.

 As distribuições podem ser consideradas contínuas ou


discretas:

 Distribuições Contínuas: Quando a variável que está sendo


medida é expressa em uma escala contínua

 Distribuições Discretas: Quando o parâmetro sendo medido só


pode assumir certos valores, tais como inteiros.

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Controle Estatístico do Processo

• Distribuição de Probabilidades

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Controle Estatístico do Processo

• Distribuição de Probabilidades

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Controle Estatístico do Processo

• Distribuição de Probabilidades

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Controle Estatístico do Processo

• Distribuição Normal

 A distribuição normal é, provavelmente, a mais importante


distribuição, tanto na teoria quanto na prática da estatística

 A aparência de uma distribuição normal é a da curva simétrica,


unimodal, em forma de sino

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Revisão
• Distribuição Normal

Os gráficos dos resultados de muitos processos que


ocorrem na natureza, que são influenciados somente por
causas comuns de variação, seguem uma curva de
distribuição normal ou em forma de sino.

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Revisão
• Distribuição Normal
Definição:
Uma distribuição de probabilidade onde as maiores freqüências acontecem no meio
da curva e outras probabilidades dividem-se simetricamente em ambas as direções
da curva

Características:
• A curva teoricamente não atinge o zero
• A curva pode ser dividida ao meio com iguais probabilidades de um valor cair de
qualquer um dos lados da distribuição
• Uma curva normal indica uma chance de variação aleatória
• O pico da curva representa o centro do processo
• A área abaixo da curva representa virtualmente 100% dos produtos que o processo
é capaz de produzir

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Revisão
• Distribuição Normal

34.13% 34.13%

13.60% 13.60%
2.14% 2.14%
0.13% 0.13%

-3σ -2σ -1σ X +1σ +2σ +3σ


68.26%
95.46%
99.73%

σ = sigma
68.26% de falhas dentro de +/- 1 Sigma
95.46% de falhas dentro de +/- 2 Sigma
99.73% de falhas dentro de +/- 3 Sigma

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Revisão
• Distribuição Normal

Distribuição Normal Distribuição de Poisson Distribuição Bimodal


Também chamada curva em Tem uma “cauda” maior para a
Duas saliências distintas.
forma de sino. direita.
Pode representar dados
Sem pontos fora do padrão. Forte potencial para pontos coletados de dois processos.
fora do padrão.
Distribuição é simétrica. Média e mediana não
Processo é estável e previsível. devem ser o melhor cálculo
Distribuição não é simétrica.
estatístico.
99.7% dos dados estão dentro
Média não deve ser o melhor Registrar duas modas deve
de +/- 3 desvios padrões da
resumo estatístico. Moda deve ser melhor
média.
ser melhor.
Média = Moda = Mediana

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CEP – Controle Estatístico do
Processo
• CEP

O CEP é baseado em conceitos estatísticos simples e tem por


finalidade registrar e acompanhar a regularidade do processo para
detectar possíveis irregularidades. Além de monitorar o processo o CEP
é uma excelente ferramenta para auxiliar-nos na tomada de decisões
que conduzem a uma redução de variações fazendo com que o
processo opere com maior produtividade e qualidade.

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CEP – Controle Estatístico do
Processo
• CEP

Selecionar Coletar Construir Analisar Cartas


Carta de Controle Dados Cartas de Controle de Controle

Calcular índices de Sim


Processo está
capabilidade estável e sob
controle
estatístico

Não

Estabilizar Processo

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CEP – Controle Estatístico do
Processo

• CEP
 Cartas de Controle
 Cálculo da Capabilidade

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Cartas de Controle
• Definição:
 A carta de controle é uma representação gráfica do
desempenho do processo com base em dados coletados
amostralmente, empregados para calcular os limites de
controle, que são representados como linhas limites na
carta. Os dados de desempenho do processo normalmente
são coletados amostralmente em uma seqüência regular de
produção.

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Cartas de Controle
• Exemplo de Carta de Controle

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Cartas de Controle
• Benefícios das Cartas de Controle:
 Servir aos operadores para o controle contínuo de um
processo
 Ajudar o processo a produzir consistentemente,
previsivelmente, em qualidade e custo
 Permitir que o processo alcance: melhor qualidade, menor
custo por unidade e maior capacidade instalada
 Fornecer uma linguagem comum para a discussão do
desempenho do processo
 Distinguir causas especiais de variação das comuns (que serão
discutidas mais detalhadamente em outros tópicos) , como um
guia para ações locais ou sobre o sistema.
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Cartas de Controle
• Tipos de Carta de Controle
 Cartas para variáveis
 Cartas de Média e Amplitude ( X e R)
 Cartas da Média e Desvio Padrão ( X e S)
 Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X-AM)

Cartas para atributos


 Cartas “p” para proporção não conforme
 Cartas “np” para número de itens não conformes
 Cartas “c” para número de não conformidades (defeitos)
 Cartas “u” para não conformidades (defeitos por
unidade)
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Cartas de Controle
• Tipos de Carta de Controle
 Dados Tipo Variável: são aquelas características que podem ser
medidas em uma escala contínua, tais como: peso, altura, tempo,
temperatura, velocidade, dinheiro, área, comprimento.

Dados Tipo Atributo: podem ser:


 Numéricos, provenientes de uma contagem (número de peças
defeituosas, número de reclamações, número de filamentos quebrados);
 Nominais (máquina (1, 2), turma, sexo, tipo de defeito): Nestas medidas
os níveis da variável não podem ser ordenados segundo algum critério;
 Ordinais: são semelhantes às nominais, mas nesse caso podem ser
ordenadas por um critério como nível de satisfação (regular, bom,
ótimo), grau de escolaridade (1º grau, 2º grau, superior).
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• Seleção das
Cartas de Controle

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Cartas de Controle
• Seleção das Cartas de Controle

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Cartas de Controle
• Cartas de Controle para Variáveis
 As cartas para variáveis apresentam os dados do processo
em termos de sua dispersão (variação peça a peça) e sua
localização (média do processo).
 Por estas razão as cartas de controle para variáveis são
sempre feitas e analisadas aos pares – uma de localização
e outra de dispersão.
 As cartas mais comuns são as X eR

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Cartas de Controle
• Carta X –R
• Este tipo de carta controla simultaneamente a tendência
central e a dispersão do processo. A carta X controla a
centralização do processo e a carta R a dispersão.

• Para cada subgrupo ou amostra calcula-se a média X ea


amplitude R. A seguir plota-se os valores obtidos nas cartas de
controle correspondentes, obtendo-se ao final as cartas de
controle.

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Cartas de Controle
• Carta X –R

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Selecionar o tamanho dos subgrupos (de 3 a 5);
 Determinar a freqüência (intervalo entre uma coleta e outra)
 Determinar a quantidade mínima de subgrupos a serem coletados
(25 a 30)
 Elaborar Plano de Controle
 Treinar operadores
 Coletar os dados, utilizando preferencialmente diário de bordo para
registro das informações
 Desenhar a carta de controle

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Seleção das escalas das cartas
 As escalas verticais das cartas destinam-se aos valores de e R,
respectivamente.

 Na carta X a diferença entre os valores máximo e mínimo da escala


deve, no mínimo, conter duas vezes a diferença entre a maior e a menor
média dos subgrupos.

 Na carta das amplitudes, os valores devem situar-se a partir do valor


inferior representado por zero, até um valor superior a duas vezes a
maior amplitude encontrada durante o período inicial.

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Calcular as médias X e as amplitude R de cada subgrupo
 Para cada subgrupo calcular:

X 1 + X 2 + ... + X n
X=
n
n = tamanho do subgrupo

R = Xmaior - Xmenor

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Marcar as médias X e amplitudes nas cartas de controle

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Calcular a amplitude média ( R ) e a média das médias ( X )

R1 + R2 + ... + Rk X 1 + X 2 + ... + X k
R= X=
k k
k= Quantidade de Subgrupos k= Quantidade de Subgrupos

X = 393,08

R = 17,24
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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Calcular os limites de controle
 Carta X

LSC X = X + A2 R LIC X = X − A2 R

 Carta R

LSC R = D4 R LIC R = D3 R

A2, D4, D3 são constantes que variam de acordo com o tamanho do subgrupo

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Calcular os limites de controle

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Calcular os limites de controle

X = 393,08

R = 17,24

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Cartas de Controle
• Carta X – R: Etapas para a Construção
 Desenhar a carta de controle
 Traçar as linhas para a médias e limites de controle nas cartas.

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos:

 O termo “atributo”, utilizado em controle de qualidade, refere-se


àquela característica da qualidade que pode estar, ou não,
conforme as especificações. Para melhor entendimento, é
comum utilizar-se os termos “bom” e “defeituoso” no lugar de
“conforme” e “não conforme”.

 No gráfico de controle por atributos um produto é classificado


como possuindo ou não um atributo ou qualidade.

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos:

 Cartas “p” para a proporção de não conformes:


 O gráfico de controle p é muito versátil, podendo ser usado para controlar
uma característica de qualidade, um grupo de características de qualidade
de mesmo tipo ou o produto todo.

 Dentre os objetivos do gráfico p, encontra-se:

 Determinar o nível de qualidade de um produto,

 Ficar alerta para qualquer mudança no nível de qualidade,

 Avaliar o desempenho relativo à qualidade do pessoal envolvido como


operador e gerentes,

 Definir critérios de aceitação de produtos antes do embarque, para o


cliente.

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos:

 Cartas “p” para a proporção de não conformes:

 A fração defeituosa consiste na razão entre o número de peças


defeituosas em uma amostra e o número total de peças dessa
mesma amostra.

np p = Proporção de não conformes

p= np = número total de peças

n defeituosas encontradas na amostra


n = tamanho da amostra

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Etapas para a Construção

 Cartas “p” para a proporção de não conformes:


 Determinar o tamanho do subgrupo: o tamanho do subgrupo é uma função
da fração defeituosa. Para determinar o tamanho do subgrupo, é preciso ter
uma primeira estimativa da fração defeituosa do processo e do número
médio de defeitos para cada subgrupo afim de que se possa construir o
gráfico de forma adequada (o tamanho do subgrupo pode ser variável).

 Coletar os dados: é necessário coletar dados suficientes, pelo menos 20


subgrupos

 Calcular a fração de itens não conformes para cada subgrupo

np
p=
n
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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Etapas para a Construção

 Cartas “p” para a proporção de não conformes:


 Calcular a proporção média de itens não conformes ( p)
 Calcular os limites de Controle

p (1 − p)
LIC p = p − 3
n

p (1 − p)
LSC p = p + 3
n

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Etapas para a Construção

 Cartas “p” para a proporção de não conformes:


 Calcular os limites de Controle quando o tamanho do subgrupo não é
constante

 Duas Abordagens (as fórmulas são idênticas, a variação está na


determinação do valor de “n”, o valor de p é o mesmo utilizado
quando o tamanho do subgrupo é constante):

 Calcular os limites utilizando o tamanho médio dos subgrupos

 Calcular limites individuais para cada subgrupo

p (1 − p ) p (1 − p )
LIC p = p − 3 LSC p = p + 3
n n

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Exemplo

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Exemplo

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Exemplo

.......

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Cartas “p”: Exemplo

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos:

 Cartas “u” para não conformidades (defeitos por unidade)

 Mede o número de não conformidades, por unidade. Pode


ser uma alternativa ao gráfico c, quando as amostras não
têm o mesmo tamanho.

 Também pode ser usado quando a amostra é constituída


de apenas uma unidade, mas que possuem muitos
componentes que devem ser inspecionados, como uma
transmissão.

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Carta “u”: Etapas para a Construção

 Selecionar o número de amostras, que podem ter tamanhos de


subgrupos diferentes, e registrar o número de defeitos (c) encontrados
em cada uma

 Para cada uma dos subgrupos, determinar o número de defeitos por


unidade

Defeitos por Subgrupo


u=
Tamanho do Subgrupo

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Carta “u”: Etapas para a Construção

 Calcular o número médio de defeitos por unidade

u=
∑ Defeitos Encontrados (c)
∑ Quantidade Itens Inspecionados

 Calcular os Limites de Controle

u u
LSCu = u + 3 LICu = u − 3
n n

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Carta “u”: Exemplo

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Carta “u”: Exemplo

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Carta “u”: Exemplo

.......

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Cartas de Controle
• Carta para Atributos – Carta “u”: Exemplo

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Cartas de Controle
•Análise e Interpretação das Cartas de Controle

Variação

Variação do Variação do
Processo Sistema de
Medição
Causa Causa
Comum Especial
• •
• •
• •
• •

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Cartas de Controle
• Cartas de Controle: Análise e Interpretação
Causas comuns de variação: são as variações inerentes a um processo,
determinam a sua "variabilidade característica" e, geralmente, vêm de várias fontes
de pequenas variações. A eliminação destas é mais complexa e requer o
conhecimento e análise de todo o processo e mudanças estruturais -
procedimentos, pessoas, equipamento etc. Nos gráficos de controle, as causas
comuns são representadas por pontos "dentro" dos limites de controle.

Causas especiais de variação: são variações que surgem ocasionalmente no


processo e, em geral, a eliminação destas está ao alcance diretamente envolvidas
na execução das atividades. Uma vez identificada uma causa especial, deve-se
prevenir a sua reincidência por meio de uma ação preventiva. Nos gráficos de
controle, as causas especiais são representadas por pontos "fora“ dos limites de
controle.

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Cartas de Controle
• Análise e Interpretação das Cartas de Controle

 As cartas de controle permite a identificação de causas


especiais de variação

 Quando estas causas são identificadas, elas devem ser


eliminadas

 Quando uma carta de controle for analisada e nenhuma


causa especial for identificada, podemos afirmar que o
processo está sob controle estatístico

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Cartas de Controle
• Análise e Interpretação das Cartas de Controle
 Identificação de causas especiais em Cartas de Controle

 Ponto(s) Além dos Limites de Controle

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Cartas de Controle

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Cartas de Controle
• Análise e Interpretação das Cartas de Controle
 Identificação de causas especiais em Cartas de Controle

 Padrões ou Tendências dentro dos Limites de Controle


 Sete pontos Consecutivos de um lado da média

 Sete pontos consecutivos que são consistentemente crescentes ou


decrescentes

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Cartas de Controle

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Cartas de Controle
• Análise e Interpretação das Cartas de Controle
 Quantidade de Seqüências

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Cartas de Controle
• Análise e Interpretação das Cartas de Controle
 Quantidade de Seqüências

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Cartas de Controle
• Análise e Interpretação das Cartas de Controle
 Distância dos pontos da média do processo
 Usualmente cerca de 2/3 dos pontos marcados deveriam ficar no terço
médio da região entre os limites de controle. Cerca de 1/3 dos pontos
deveriam estar nos outros 2/3 mais externos da região. Cerca de 1/20
deveriam ficar relativamente mais próximos aos limites de controle ( no terço
médio mais externo da região). Se mais de 2/3 dos pontos ficarem perto da
média do processo, devem ser investigadas as causas desta ocorrência.

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Cartas de Controle
•Estudos de Capabilidade

 Uma vez que as causas especiais foram identificadas e


eliminadas, podemos afirmar que o processo está sob
controle estatístico
 A partir deste momento inicia-se o processo para
determinação da capabilidade do processo e a análise de
causas comuns

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Capabilidade do Processo
• Capabilidade do Processo

 As Cartas de Controle medem e garantem a estabilidade do processo ao longo


do tempo. No entanto, a estabilidade do processo não garante que o processo
está a cumprir as especificações do produto.

 As Cartas de Controle são função de condicionantes internas à empresa: o


processo pode ser estável e não cumprir especificações.

 A capabilidade do processo é uma medida de desempenho do processo em


relação ao cumprimento das especificações do produto.

 É primordial que se garanta que o processo é capaz e após esta fase controlar
o processo

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Capabilidade do Processo
• Capabilidade do Processo

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Cartas de Controle
• Capabilidade do Processo
 A capabilidade do processo é determinada pela variação que vem das causas
comuns.
 Ela geralmente representa o melhor desempenho do próprio processo. Isso é
demonstrado quando o processo está sendo operado sob controle estatístico,
independente das especificações
 A capabilidade é demonstrada através do cálculo dos Índices de Capabilidade
do Processo

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Cartas de Controle
• Índices de Capabilidade do Processo
 Índice de Capabilidade do Processo (Cpk): É definido como a distância
que a média do processo situa-se das especificações do cliente, ou seja, a
diferença entre as medidas dos itens que estão sendo produzida e as
especificações do cliente. De acordo com o seu valor é definido se o
processo atende ou não as especificações do cliente.

 Índice de Capacidade Potencial do Processo (Cp): O índice Cp avalia o


potencial do processo para atender as especificações. Para que o
processo tenha potencial de ser capaz o valor de Cp deve ser maior ou
igual a 1. O seu valor indica o máximo valor que o Cpk pode atingir.

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Cartas de Controle
• Índices de Capabilidade do Processo
 Índice de Desempenho Potencial do Processo (Pp) : É definido como
o intervalo da tolerância dividido pelo desempenho do processo,
independente da centralização do processo. O seu valor indica o
máximo valor que o Ppk pode atingir.

 Índice de Desempenho do Processo (Ppk): Referido como um índice


de performance ele é um termo usado pela indústria automotiva, sendo
que é utilizado para predizer a capabilidade de um novo processo.

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 1

 Verificar se os dados seguem uma distribuição normal

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 1

 Verificar se os dados seguem uma distribuição normal

S is temas da Q ualidade I – S andro Bertagnolli 72


Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 2

 Calcular Cp
LSE − LIE
Cp = ^
6⋅σ R /d2

6 ( R / d2) LSE - LIE

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 3

 Calcular CPU e CPL

LSE − X
CPU = ^
3⋅ σ R /d 2

LSE - X
3 ( R / d2)

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 3

 Calcular CPU e CPL

X − LIE
CPL = ^
3⋅ σ R /d 2

3 ( R / d2)
X - LIE

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 3

 Determinar Cpk

 Cpk é determinado como sendo o mínimo entre CPU e CPL

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 4

 Interpretar o valor de Cpk

 Cpk está diretamente relacionado a proporção de não


conformidades produzidas pelo processo
Alvo

LIC LSC

LIE LSE

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 4

 Interpretar o valor de Cpk


Baixa probabilidade
de produção de itens
não conformes

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 4

 Interpretar o valor de Cpk


Há tendência à
produção de itens
não conformes

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 4

 Interpretar o valor de Cpk


Há produção de itens não
conformes

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Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 5

 Interpretar o valor de Cp e Cpk


Reduzir a variação resulta em poucos defeitos e um alto rendimento do processo
Não Capaz Alvo Capaz, mas Alvo
fora do alvo
LIE LSE

LIE LSE
Cp e Cpk Baixos Cp Alto, Cpk Baixo
Reduzir a No Alvo Alvo Centrar o
dispersão processo

LIE LSE
Defeitos
Cp e Cpk Altos
S is temas da Q ualidade I – S andro Bertagnolli 81
Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 5

 Interpretar o valor de Cp e Cpk

Capaz, mas
Não Capaz fora do Alvo

Cp e Cpk Baixos Cp Alto, Cpk Baixo

Reduzir Centrar o
No Alvo Processo
dispersão

S is temas da Q ualidade I – S andro Bertagnolli 82


Cartas de Controle
• Cálculo dos Índices de Capabilidade do Processo
 Passo 5

 Verificar se o Processo está aprovado

Cpk

Cp

S is temas da Q ualidade I – S andro Bertagnolli 83

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