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NARCISA AMÁLIA
* EDIÇÃO
PB qradr
va
SUMÁRIO
Nebulosas
SEGUNDA PARTE
Voto
Saudades
Linda
Atlita
Aspiração
Confidência
Desengano
Desalento
Agonia
Consolação
O Itatiaia
A Resende
Miragem
Lembras-te?
À lua
Sete de setembro
A noite
Vem!
Pesadelo
TERCEIRA PARTE
Castro Alves
A A Carlos Gomes
Visão
A festa de 5. João
Recordação
O sacerdote
Amor de Violeta
Clafricano e o poeta
Sadness
O haile
Fantasia
Julia e Augusta
Noturna
A rosa
Ave-Maria
Os dois troféus
PosrÁcio = À LÍnICA DE NARCISA AMÁLIA: DIÁLOGOS,
INTEMPÉRIES E ESQUECIMENTO — Anna Faedrich
CRONOLOGIA
Notas
REFERÊNCIAS RIBLIDGRÁFICAS
APRESENTAÇÃO
= Roubaram-me feros
A férvidos braços;
Em rigidos laços
Do triste mendigo,
NEBNINHAE
= 10] —
NEDULÇMAS
= |l —
MAREA AMÁEIA
BENIN AS
Anna Faedrich'*
ms HR
Retrato de Marcisa Amália, em ditimgravinra que ilustra a premetra edição de
Miebrdosas, prablicada pela Garmaer em 1972,
—— ra
Virtuosos desvalidos,
E caber mexertqueiros;
Os mentirosos medrar
Desmedrar os verdaderos.
(Caccia de Resende!
REDULCENS
O livro de versos tem sido lição aos reis; a palavra de ordem dos
povos civilizados, drbita ao redor da qual o mundo gira
A poesia pode dizer
— Eu umino a história!
A China
“O murado redil, a terra impérvia,
Retraida dos povos pelo orgulho
nm
E ei — a
REBULOGAS
-— |) —
FARCISA ANÁLIA
— dE —
REDULORAS
Enige-tr!
— À funda melancolia
REBULOSAS
Prnserdo fraidai 1
— 23 —
PA RATES ALA EA
Da tropical natureza,
MEBILOSAS
A soberba tempestade!
Nestes e em todos os seus versos, as figuras de palerras andam a
granel, em contingo atropelo com as do pensamento.
EB Aã as
Do estudo rápido que hz, notei que não quis aprender à dourar
FRA ABL ETA
vI
Pessanha Póvoa”
PRIMEIRA PARTE
KRERUEIOSAS
NEBULOSAS
Delgunap*
HENIILOSAS
SEGUNDA PARTE
Eua da Misertoórilia Chope, Rus Eduando Cotrira), na cidade de Resende, onde
Narcisa Amália morou fo século XIX.
HEFU LAS
Voto
À MINHA MÃE
Chelicias feiticeiras.
ER pi
BARÚISA ANÁLIA
SAUDADES
Ea deem domtensicdade
Mas...
DR
REEULOAAS
LINDA
E aboca peregrina,
Da primavera os lumes
Em lúcidos cardumes,
No anel que selto ondeia
Wão ternos cintilar!
O mágico perfume
A pétala naçarada,
Inveja-lhe o arreboi.
Ao longe a rouquejar,
No pego tenebroso
De tua formosura
A meiga potestado,
Se acolhe da vertigem
Nas mãos da Criador!
Ao pobre, agonizante,
A sombra do hospital!
Ao mesto encarcerado
Do olhar do sol privado,
Abranda um sé instante,
O agror da lei fatalt.,
As harmonias córmlas
E ao desgraçado em prantos
Dá mil cólares santos,
- 4 —
BERTFI An dE
ÁAELITA
AJ
HGuaam”
NEDULÓEAS
ASPIRAÇÃO
À UMA MENINA
CoONFIDÊNCIA
A JOANNA DE AZEVEDO
WEBULDEAS
DESENGANO
Himenrá esperma
arabe?
BEEVLDSAS
DESALENTO
Prticago el emracõe Late em emu pecho!
Martinez de la Rosa
Adeus, lendas de amor, dourados sonhos Ode a roxa camilade fuserária
De meu cérebro enfermo Entaça-me ao cipreste;
Adeus, da faritasia, à lindas fores, Old a lua, chorus peregrina,
Rebentadas no ermo. Derrama a luz celeste!
Um dia, da quimera no regaço, avós, lendas de amor, sombras queridas
Adormeci sorrindo; Dies devaneios meus;
Eus astros, lino pi debruçados, Avós que me embalaste à adolescência,
Verteram brilho infindo... Meu pranto e eterno adeus!
Como à flux da onda egeia um divo canto
De Homero o bardo cego,
Resvalei da paixão nas vagas filgidas,
De esplendores num pegol..
Mas depois... densa nuvem desenhos se
Na safira do céu,
Ea ledice infantil fugiu tremendo
Ao futuro escarcéu!
— a —
MERUTAÃAS
CONSOLAÇÃO
= 5 —-
Degas de Eee yo rmenad e Mr Penha Pesto. Udo ligo o ali ho ALF pita
WARCISa AM ALLA
AMARGURA
— 4 —
MEBULOSAS
Em limpidos fulgores.
Por que não sou a pola que deixa além o ninho,
E estende as leves asas, 2 voa namplidão?
Er que não chego ao menos à fronte à imensidade
FRAGMENTOS
KEDULOSAS
CISMA
BARSISA AMÁLIA
NERULOSAS
RESIGNAÇÃO
Hernando Crurmarães
MEROL Sd
INVOCAÇÃO
MEBILISA E
No ERMO
- a um
MALÇESA ASLLLEA
NEBULCGAS
O arroio preguiçoso;
E das flores aladas namorado,
Retrata as dondejantes borboletas
No leito pedregoso.
MERULÓS AS
O ITATIAIA:
Franklin hdassena
de alunada da cais até a base das Agolhas Negras, maravilhoso feixe de pilastras de
prato que corsa um de seus arrojados plncaros
— 8 —
RARCIRA AMÁLIA
Do Aiuruoca em cascata,
Rola a tréda catarata
No coração da voragem,
MEBILAvIA
É a legendária verbena
Cora o negro quartaito!
Os cabeços recortados,
Pendem rochedos erráticos
Na vastidão da eminência,
Belezas quea Providência
Ciuarda a seus predestinados,
Em derredor, às planícies
Nivelam-se as serranias;
Envoltos nas brumas frias
Transparecem os outeiros;
am RT =
SANCESA AMLÁLIA
A soberba tempestade...
-— 77. —
NEBULOSA S
— “8
MABCISA AMÁLIA
Accrente multidão!
Monumento do verbo grandioso
Deste povo titã, débil ainda...
Centelha sideral que fecundara
A selva da nação!
Da glória perenal,*
sai =
Esmagaste ao tombar...
Do peito popular?
= Gremem sem luz em cárceres medonhos,
— Seguem do exílio a parorosa senda
Rerando com seu pranto piedoso
E cespatando a fé despedaçada,
Vingai nossos avós!
HERULIAAS
MANHÃ DE MAIO
à BRANDINA MaiA
A rmaiirugeda,
Essatada no há despesa Eruma
Mo rubro coração!
o
MARCISA AMÁLEA
No seto do jasmim!
O pobre pescador!
NERULOS AS
A RESENDE
NEBULOSAS
— Hj —
WARCISA ANÁLIA
= Bi —
RE RI LA5As
MIRAGEM
As asas do vendaval;
Se levanta à cordilheira;
Senha um raio andente, ignea,
Que lhe deuze a cabeleira!
Fitr-audar ovasto espaço,
Despedaça o tíbio laço
MERULOS AS
Que do mais formaso dia La neto peteelolod entrem qto ciente anirtementa,
Enturvava o alvorecer, La metes oisgnit + QQus dis eras eg cfuirimanmte!
E não transbarda ruidoso Le nassaekerare desanto Que [ocean and beca!
A ADELAIDE Larz
O verbo de Mirabeau?
Ao crânio da mocidade
ks sonhos de Vergniaud? |.
As cinzas de Badard!
— 06 =
RESULDSAS
À LUA
MENCCOEAS
SETE DE SETEMBRO
Da move Prometeu!
NEBULOSA
A NOITE
MERAS
Fecha-me os olhos,
Túrbida queixa.
— “WO —
MENDLOSAS
PESADELO
=="DUL =
MARCISA ABMALIA
ETR LA
No pedestal da igualdade
Firma o povo a liberdade,
Um canto 4 fratemidade
Entoa a voz da nação,
Cu em delírio violento
Fita altiva o firmamento
E adora por um momento
A deusa — Revolução! .
Casimis Delarigpe"
NARCISA AMÁLIA
A luz da revolução!
Ao sibilar da metralha
Elobus gemendo estraçalha,
E o vasto campo amortalha
Quem fere a revolução!
-— Ia —
FEbTLOSAd
E da França ensanguentada
Assoma Napoleão;
mw
Que paltns de alor mão murcha a grande
hiteleiedoa
— 105 =
RARÇIEA AMÁLIA
=" 106 —
TERCEIRA PARTE
A Sua DEDICADA AMIGA
A Exma. Ena. D Manta AMbLIA D'ivanry BARCELLOS
Quc.
A AUTORA
NEHGILCS AS
CASTRO ÁLVES
— IM —
MERULOSAS
— PL —
EA RCESA AMÁLIA
A A, CarLOS GOMES“
Nha de
— 112 —
NEDULOSAS
= 1ig:=
NARCIGA AMÁLIA
Visão
A HELNNA FisCHIN
— já —
MEBULCSAS
a a
MAREISA AMÁLIA
A FESTA DE 8. JOÃO
e |
MERITI AS As
= em
MARCHA AMÁLIA
a criancinha dileta
A pátria celestial!
BEBLLISAS
Ea Deuseleva a criança
O anjo da liberdade;
E de infelizes escravos
votação do liberto
=— 181: —
NABSISA AMÁLIA
ii
— 13 —
ELBULOSAS
— nã —
NaABCtta AMA
RECORDAÇÃO
À ADELAIDE Liz”
— que débdeacia
ga vi ego chgenlor das
HEBILINSAS
(O SACERDOTE
heenttipes.
Negro burel!?
— 1H —
NENULOGAS
og mm
BAECIEA ABLÁSIA
AMOR DE VIOLETA
= Ls —
Ê als dir
RPE Noti Eo,
DAFRICANDE O PDETA
MpEanA perdohO GONTSA LRAGIA
PRERTA
[E]
Me gt O NL A MALA
Primeira página da madinha compísta por João Gomes de Araújo, a paris do
poema “O africano q o posta”, de Narcisa Mumália.
MALE ESA AMÁLEA
O AFRICANO E O POETA»
No canto tristonho
Do pobre cativo
Da lua ao clarão;
De imenso desgosto
Silente expressão;
Quem pensa? — O posta
Que 04 carmes sentidos
Concerta aos gemidos:
Die seu coração,
Da Líbia no ardor;
Laçera-me seio
Sulcado de dor,
Que sente? - O) poeta
Que o elisio descerra;
Que vive na terra
De místico amor!
= 0 =
HEBULDSAS
— Rotibarim-me feros
A férvidos braços;
Em rigido laços
Do triste mendigo,
Do pranto revel;
Do Braço novel,
Quem vê? =D poeta
Que expira em arpejos
Aos lúgubres beijos
Da fome cruel!
= “IRF
RA RCISA AACÁLIA
= Depons, O castigá
Cruento, maldita,
Caiu no próscrito
Coberto de chagas,
Sórtendo inimigos...
Só resta bombar!
Na campa du escravo
Triste há de reart!..
— Quem hã-del... O poeta
Que a lousa obscura,
Com lágrima pura
Vai sempre vrvalhar!?
— "Ja —
MENCILIAAS
SADNESS
As nítidas mantilhas:
- 1 —
RARE ABLÁLIA
O BAILE
Crançalves Dias
FEBULÓSAS
-— =
FARULSA AMÁLIA
O BAILE
a E
KEBULOSAS
fo rosicler incerto!
do —
MARCIA AMLÁLIA MEILCISAS
a
HARCIRA ABLÁLIA NEBULOSA
JuLiA E AUGUSTA
tis
De tantossonhos tecida
Quantos o céu me negou!
= jdê —
— 1 —
ManCIãa AMÁLIA
SEDULOSAS
NOTURNO
RE guarte pemo adido frescor he prt bando
essi agi Comme om aenf dlaar de culo del
cat Pt apud rel dire feearetor!
Cetha
Languesce a calma ardente;
- À rosa da espessura.
A limita marulhosa
Dolente, langorosa,
Estende-se chorosa
Musa leito de luas;
Além, um canto soa,
Por súbve a espuma voa
Ligeira, uma canoa
Na haste recurvada,
— -Hi =
| MARCISA AMÁLEA MEBULDSAS
Se velam, pr instantes,
E misticós amores
Ao misero inditoso
Envia, à Deus piedoso,
MENULOSAS
AvE-MARIA
- ii: —
MARCISA ARLÁLIA
ii
MEDULDSAS
Os DOIS TROFÉUS
vicror Hugo
Tem visto, à povo, esta época
Teus trabalhos sobre-humanos,
Viu-te altivo ante os tranos
Calcar à Europa assombrada;
Estando tronos hercúleos,
Despedaçando áureos cetros,
Das coroas — vls espectros —
Mostraste o potente nada!
E a Revolução famivoma
Arremessava à Alemanha
-— 1
HA ECISA ANÁLIA,
Ac Nilo, ao Ad'jecornia,
Um talhado de granito,
- 1d =
“NEBÚLCHAS
-— "150 =
NEDULOSAS
na a
RABEIEA ABÁEIA,
Do vingador da mentira
= pa
MES ULÓSAS
MERULOGAS
Sp
PosFÁciIo
Marcisa Arnália”
— 153 —
NIEBULDRA
— 154 —
MARDEA AMÁLIA
— JD —
. 6) =
MENULOIGAS
——N0A.-—
MARÉIGA AMLÁLIA
hangar, ci rrrattas ba gra rente posrilandar valor boo roamor DAM MESES GUAMA à
desta dslnó: Fa
lena, a Mio não não reger da que Comin,” roca DO Sina do Acid
trugsdi Dogilinica Málentas, como pa “o miniga d vira dmiga;
apra mo pipi do nt ra
pmiçeo, mem un iára Misto LORI qu 4 murilo]
A alteração de “aos leitores" para “hs Jeitoras”, Feita por Massa, Pe ut Parts it
Ta E Ser di aa dem o uol um mão femo,
muda muito a nossa interpretação sobre à que Machado de Assis Dim nai é io fe is aa
PR
consideraria literatura própria para mulheres. Mesmo que o equivoco
esteja sendo identificado neste estudo, creio que a reflexão sobre esse
dado significativo (ato falho?!) ainda é válida, considerando que, à
época, não era raro esse tipo-de comentário: Podemos pensar em una
marca do cânone literário mascultso que define as noções de gênero,
de gosto e de temas para à produção literária. Qual seria a literatura
própria às leitoras! E por que ela & difevente da literatura digna de
sa
ae
e erobea uralicamdo cm asém morado, quando Ella dio ql
á aerial | = Ioviriaa
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mario E rola mar dg era) f rir hadEs na Perola de seriais de ns nm
' ella tempo o dis ma que intilulen/ fetos condução cxria, primieiiento, invuriavel
de des
Aandariy qua iraaóraro por oa da am dis trandas Esura & Múnter Littucoagã, É tis
elites cilinção ; des campaitaveio trtsloa da Josaflosa,
do afiado acumuta, cxstitaindo um 05 oalpaada
pa mapeados não tao Taba
A deaiaano do per DeaiarF ns ei a
Neto com nom lobios am comple elmama Ela nho dai completo à lrimmpõa
Da paga | o] eos e om mnuclahas aluda
dote a a ca
pit a js a aabra prsssiatãs io E rr
dae do pd emp Je pn ga Ps de ai
op rep ol que, do amanhrosico eirscasdo, Êquera n q é
aa loção am name, partos 4 suar anmonsdada
E mr pm pel ten dj
Wai amo doca Ela à bis roma. niném dis dml mama iualalra,
C e Sel qua emrabesm a são Pio Apa fr gre cpa aÃ) a
Teabelhs q eecnbianto pallido do anihiso wrerdado, ia a ca to a
O scerho meditar. CS '
Traz am Sing oliticoio dm a
Term no lnmguido vlkor a corbideca | Per minier Ciroenengia plopiãa,
lda pre role e ssa Man 4 beijo-Ber dasgrel,
Er E molngos mangução,
ai termina ma jrenantal e policia, pras
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Duna como das UM plo nógrli
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Ira,
Emo Feiçp mania di poiPironicas P
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Eoemriides TE e remar
o bem empatitado Ai
Assino deiuo de Creta ua com cidades
O dabredome mesbra. *
NEHULDSAS
— 6? —
HARCISA AMÁLIA
- 166 —
NERULAKIAE
das similaridades?”
— jo —
MARCISA ANCÁLIA
-= jú —
KREDULDSAS
E ru e
DARCIES AMÁLIA
Mas...
Do despontar da existência!
HEBULTÃAS
-— A =
= “a a E Teo
a SR
MENTLENGa
== PR =—
BARCISA AMALLA
= Db —
KREDULOSAS
= 1570—
NARCICA AMALIA
Anna Faedrich
CRONOLOGIA”
LESA — Aga onze anos; mada-se para Resende com a familia, por conta de
problemas de saúde do pai, no dia 14 dejulho,
LESS = Aos quatorze anos incompletos, Narcisa Amália casa-se com Jude
Batista da Silveam, em 7 de janeiro
Francisco de Paula.
— 180 —
Martina, 1977, p. dá
* Thidem, p.417.
“ Oacar, 1994,
——— Fr.
ma
NEBULAS
d4 "qua beleza lança chamas de lago, | Animadas dem espirito nobre, gracioso,
| Que é o criador de cada virtaoso pensamento”, em The Shadow of Dante:
Reing am essa towards sludyinag leimself, leis mecrid, semel his pilgrunage CL8TL],
de Maria Francesca Rossetti (1827-1876) [NE]
? Esse poema fai dedicado ao primeiro marido de Narcisa Amália, João Balista
da Siluetra (É Otcar, 1994, p, LTL).
E “Para ele somente o nas asas do vento / O sor lisonjeiro das vozes
tagarelas:! Lhehs rtedi, deh riedi!, você ame aposta em ses coração / E dias
benditos pelo amor vivoremeos!? Cena Nº de T Gugreny DO Guarani] (LB70),
de Carlos Gomes (1836-1896). [NE]
W “Imguieto & bate no meu peito” em “La boda de Portici” [1838 ),de
Eua Pias la Rosa (1587 n5z), [NE]
-— JE) —
NARCISA AVALIA
“A meatuceza parecia ter uma alma toda amorosa, / A mortanha dizia: como a
flor é graciosa! O mosquito dizia; como o oceano é bonito!” do poema “A
Louis Bº (184). [NE]
“Venha avaga é tão calma eo céu, tão paro! em “Motse sure MU” (LADO). [NE]
OA cube usam dificil tarefa / De impedir que o direito mosra de ves, / Acts
cabe, verte que aniquila, examar as sombras, / Agitar dos mortos a espactco
gemente, / Colocar na fronte do crime um sinal de sangue!” [NE]
“ Esse poema foi musiçado por João Gomes de Araójo (1846-1943), professor,
regente e compositor brasibedro. 4 partititra da modinha estã disponivel na
Hemeroteca Digital da Biblsoteca Nacional do fio de Janeiro,
“Cs escravos Será que tém demses? / Será que tárm lhos, eles que não tém
e O em Lo chute dum ange (LRGI), de Alphemes de Lamartine
(1790-1669). ENE]
“0! Que alegria 6 frescor desta linda noite! Como se percebe nesta calma
tudos a que torna feliza alema!" em “Ea Beihe Pit) de Johana Woligangven
Goethe [174018324 [NE]
= Jia —
MEBULDSAS
“A tradução desse poema de Victor Hugo (“Les deus troplées”, 1871) fob
feita NA com extrema liberdade poética — na mudança de palavras,
da métrica e do cimo do poema original. Tais-interferências de tradução
cp ap pon aqui publicada revela am exercicio criativo
que poderames chamar de cosutoral dela com Victor Hugo. [NE]
"O primeiro casamento, aos quatorze arms incompletos, Foi com o poeta
João Batista da Silveira, de dezoito anos, flho de uma das familias mais ricas
de Resende. Seis meses apás o casamento, Jaão perdeu os pais é herdou
muito dinheiro. Com isso, caiu na boemia e esbanjou os bens, Acabóu
como vendedor ambulante viajando de cidade em cidade, e também
explorava um mambemio Seganda João Qucar, “foi um casamento infeliz,
de duração meteórica: fndou-se pouco além de completar quatro anós”
(LOG p 18-20), Navcisa voltou para a cása dos pais, humilhado, e João fol
embora, O segundo casamento bol em LERO, aos vinte é pito anos, com q
portugués Francisco Cleto da Rocha, o Rocha Padeiro, dono da Padaria
das Pamíltas, no centro de Resende, Os primeicas anos de wnido foram
felizes. Narcisa Amália mizava sacana bterários e sessões erpiritas em
sua cam. Sempre mato admirada pelos homens, D, Pedro Il fez questão
de visitá-la, quando esteve cm Resende Acontece que a telerância de
cude padeiro foi terminando, e o ciúme doentio acabou destruindo o
matrimônio.
* Thidem
“Nos registros, há uma confusão em relação aus isonves dos irmos de Narcisa.
João Oscar, em Narcisa Amália; pila e pociia, não menciona o nome de
am dos irmãos = joão Batista. Yara Vidal Ponseca afirma ser Roth ima de
Narcisa e, mais adianto, se contrade: dizendo que é a sobrinha, Para Tara
Fonseca, os irmães seriam: Ráta, Fraúchsco, Rath, Henrique, Maria Amélia,
Frederico e Joaquim. Para Henriqueta Galeno, os jemãos seriam Rita,
Francisco, Henrique, feaquim e Jodo Battista. Fara Christina Ramalho, fonte
mais confiável, os irmãos de Narcisa são sete: Rita, Francisco, Henrique,
Maria Amélia, Frederico, João Batista e lbquai.
— 184 —
PARCISA ANÁLIA
* Massa, 1065.
* Bento de culpa.
— 185: —
==.
HEHUICLCH AE
Raros, MAES,
ROSI, Alfredo. História conciso de literótura brcsileira. 43. ed. São Paulo;
Cultrix, 2006,
DEL FRIDEE, Mary (org) História des melheres no Brasil 10, ed, 2.
ceimpe, São Paulo; Contexto, 2013.
NERILOSAS
WIQOLE, Virginia Lim teto todo seu. Trad. Bia Nunes de Sousa e Glauco
Mattoso. São Paulo: Tordesilhas, 2014.
= 188 —
E SÓTE Gado Endineial
minto Voges
daha
(Hurmnalio; +
Veda?
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EDO 0640.
Elas di A 61) DR
COLEÇÃO
LLUMINATIO
COURDENAÇÃO:
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