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BIOGRAFIA DE JOSÉ DE

ALENCAR

ALUNOS:
André
Hemilly
Pâmela
Biografia

 José de Alencar (1829-1877) foi um romancista, dramaturgo, jornalista,


advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente
literária indianista e o principal romancista brasileiro da fase romântica.
Entre seus romances destacam-se "Iracema" e "Senhora".
 Seu romance "O Guarani", publicado em forma de folhetim, no Diário do Rio
de Janeiro, alcançou enorme sucesso e serviu de inspiração ao músico Carlos
Gomes que compôs a ópera O Guarani. Foi escolhido por Machado de Assis
para patrono da Cadeira n.º 23 da Academia Brasileira de Letras.
Sobre:

 José de Alencar (José Martiniano de Alencar), advogado, jornalista, político,


orador, romancista e teatrólogo, nasceu em Messejana (atual bairro de
Fortaleza), CE, em 1º de maio de 1829, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em
12 de dezembro de 1877
 José de Alencar morreu aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose
 Era filho do padre, depois senador, José Martiniano de Alencar e de sua prima
Ana Josefina de Alencar, com quem formara uma união socialmente bem
aceita, desligando-se bem cedo de qualquer atividade sacerdotal.
Infância e juventude

 Com 10 anos, José de Alencar ingressou no Colégio de Instrução Elementar.


Durante a noite, presenciava os encontros políticos de seu pai. Em sua casa,
tramou-se a maioridade de D. Pedro II, decretada em 1840. Com 14 anos,
José de Alencar foi para São Paulo, onde terminou o secundário e ingressou
na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
 Em 1844, ao ver o sucesso do livro “A Moreninha” de Joaquim Manuel de
Macedo, resolveu que seria escritor de romances. Entregou-se à leitura dos
autores mais influentes da época, como Alexandre Dumas, Balzac, Byron
 Em 1847, com 18 anos, iniciou seu primeiro romance "Os Contrabandistas",
que ficou inacabado. Em 1848 foi para Pernambuco, onde continuou seu curso
na Faculdade de Direito de Olinda, concluído em 1851.
Vida politica

 Em 1858, José de Alencar abandonou o jornalismo para ser Chefe da Secretaria do


Ministério da Justiça, chegando a Consultor com o título de Conselheiro, ao mesmo
tempo em que lecionava Direito Mercantil.
 Em 1860, com a morte do pai, se candidatou a deputado pelo Ceará, pelo partido
Conservador, sendo reeleito em quatro legislaturas.
 Em 1865, sob um pseudônimo, publicou Cartas de Erasmo, dirigidas ao imperador onde
descrevia a situação do país. Defendia um governo forte e propunha uma abolição
gradativa da escravatura.
 Em 1870 foi eleito senador pelo Ceará, porém, com os conflitos com o Ministro da
Marinha não foi o escolhido. Voltou para a Câmara, onde permaneceu até 1877, porém
rompido com o partido Conservador.
Literatura

 Mesmo no auge da carreira política, José de Alencar não abandonou a


literatura. Em 1864, casou-se com Georgina, com quem teve quatro filhos,
entre eles, Mário Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai. Viu suas
obras atacadas por jornalista e críticos que faziam campanha sistemática
contra o romancista.

 Triste e desiludido passou a publicar sob o pseudônimo de Sênio, porém, a


maioria o louvava. Durante toda sua vida procurou trazer para os livros as
tradições, a história, a vida rural e urbana do Brasil.
Características da Obra de José de
Alencar
 Como romancista, José de Alencar escreveu uma variedade de obras em
diferentes gêneros. Deixou romances indianistas, históricos, regionalistas e
urbanos.

 As principais realizações indianistas em prosa de nossa literatura são os três


romances de José de Alencar: O Guarani, Iracema e Ubirajara.
 O primeiro romance histórico de nossa literatura foi As Minas de Prata.
Escreveu ainda: A Guerra dos Mascates, narrativa da famosa revolução de
1710.
 Entre os romances regionalistas destacam-se O Sertanejo e O Gaúcho, que
reproduzem costumes típicos e folclóricos dessas regiões
Obras de José de Alencar

 Cinco Minutos, romance, 1856;


 Cartas Sobre a Confederação dos Tamoios, crítica, 1856;
 O Guarani, romance, 1857;
 Verso e Reverso, teatro, 1857;
 A Viuvinha, romance, 1860;
 Lucíola, romance, 1862;
 As Minas de Prata, romance, 1862-1864-1865;
 Diva, romance, 1864;
 Iracema, romance, 1865;
 Cartas de Erasmo, crítica, 1865;
 O Juízo de Deus, crítica, 1867;
 Entre outros...
Sobre o livro “Senhora”
 O romance Senhora compôs o seu último e melhor perfil feminino – o de Aurélia Camargo, moça órfã e
pobre, dotada de grande firmeza de caráter.

 Ela se apaixona por Fernando Seixas e é correspondida. Ele também é pobre, sustenta a mãe viúva e duas
irmãs solteiras. Gosta de se exibir nos círculos sociais cariocas como um rapaz elegante e bem de vida.

 Para isso, não economiza e levado pela vaidade, acaba deixando a família em grandes dificuldades
financeiras. Desmancha o noivado com Aurélia e casa-se com uma moça rica, Adelaide, a quem não
amava.

 Entretanto, com a morte do avô, Aurélia recebe uma grande herança e torna-se muito rica. Resolve
comprar seu ex-noivo. Através de negociações secretas, Fernando recebe a proposta e casa-se com uma
moça milionária sob a condição de só conhecê-la após o casamento.

 Ferido em seus brios, ele resolve trabalhar e deixar de ser “escravo da senhora”, pois foi comprado por
ela. Trabalha com afinco e consegue devolver a Aurélia a quantia que ela havia pago por ele.

 O enredo desenvolve-se como uma transação comercial, como é indicado nos títulos das quatro partes em
que se divide o romance: preço, quitação, posse e resgate.

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