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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS


CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
(BACHARELADO)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE CONSULTAS DO CONTROLE DE


PRAGAS, DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS UTILIZANDO O
MANEJO AGROQUÍMICO E AGROBIOLÓGICO.

DYONATAN NIED

CHAPECÓ, JUNHO DE 2022


UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS
CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
(BACHARELADO)

PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE CONSULTAS DO CONTROLE DE


PRAGAS, DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS UTILIZANDO O
MANEJO AGROQUÍMICO E AGROBIOLÓGICO.

Relatório do Trabalho de Conclusão de


Curso submetido à Universidade
Comunitária da Região de Chapecó
para obtenção do título de bacharelado
no curso de Ciência da Computação.

DYONATAN NIED

Orientador(a): Sandro Silva de Oliveira,


MSc.

CHAPECÓ, JUNHO DE 2022


PROTÓTIPO DE UM SISTEMA DE CONSULTAS DO CONTROLE DE
PRAGAS, DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS UTILIZANDO O MANEJO
AGROQUÍMICO E AGROBIOLÓGICO.

DYONATAN NIED

ESTE RELATÓRIO, DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, FOI JULGADO ADEQUADO PARA


OBTENÇÃO DO TÍTULO DE:

BACHAREL EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Prof. Sandro Silva de Oliveira, MSc.,


Orientador

BANCA EXAMINADORA:

Prof. José Carlos Toniazzo, MSc., Prof. Cristiano Reschke Lajús, Dr.,
Universidade Comunitária da Região de Universidade Comunitária da Região de
Chapecó - Unochapecó Chapecó - Unochapecó

Prof. Sandro Silva de Oliveira, MSc., Prof. Sandro Silva de Oliveira, MSc.,
Supervisor de TCC Coordenador de Curso

Chapecó, 11 de Julho de 2022


IV

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Manejo Integrado de Pragas (MIP) 11


FIGURA 2 - Diagrama de Casos de Uso 21
FIGURA 3 - Modelo Entidade Relacionamento 23
FIGURA 4 - Modelo Entidade Relacionamento Usuários 24
FIGURA 5 - Diagrama Entidade Relacionamento Aérea e Colmo 25
FIGURA 6 - Diagrama Entidade Relacionamento Raízes e Espiga 25
FIGURA 7 - Diagrama Entidade Relacionamento Usuários 26
FIGURA 8 - Tela de Login Wireframe 27
FIGURA 9 - Menu Consulta Wireframe 28
FIGURA 10 - Menu Lista Wireframe 29
FIGURA 11 - Menu Recomendação Wireframe 30
FIGURA 12 - Tela de Login 31
FIGURA 13 - Menu de Consulta 33
FIGURA 14 - Menu de Consulta Secundário 34
FIGURA 15 - Tela Tabela Informações Gerais 36
FIGURA 16 - Recomendação Convencional 39
FIGURA 17 - Recomendação Agrobiológica 41
FIGURA 18 - Menu Administrador 43

QUADRO 1 - Trecho de código Login 32


QUADRO 2 - Trecho de código Consulta 33
QUADRO 3 - Trecho de código Consulta Secundária 35
QUADRO 4 - Trecho de código Informações Gerais 37
QUADRO 5 - Trecho de código Recomendação Convencional 40
QUADRO 6 - Trecho de código Recomendação Agrobiológica 42
QUADRO 7 - Trecho de código Menu Administrador 43

TABELA 1 - Classificação Ambiental 7


TABELA 2 - Classificação Toxicológica 8
TABELA 3 - Requisitos 20
V

LISTA DE SIGLAS

ADM - Administrador
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ASP - Active Server Pages
BDB - BerkeleyDB
CSS - Cascading Style Sheet
CSV - Comma Separated Value
DOS - Disk Operating System
FTP - File Transfer Protocol
GIS - Geographic Information System
HTML - HyperText Markup Language
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
IP - Internet Protocol
MIP - Manejo Integrado de Pragas
OLAP - Online Analytical Processing
OMG - Object Management Group
ONG - Organização Não Governamental
PDO - PHP Data Objects
PHP - Hypertext Preprocessor
RF - Requisito Funcional
RNF - Requisito não-funcional
SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados
SNMP - Simple Network Management Protocol
VI

SQL - Structured Query Language


UML - Unified Modeling Language
XHTML - EXtensible HyperText Markup Language
XML - eXtensible Markup Language
VII

RESUMO

O uso de substâncias agroquímicas e agrobiológicas em plantações é de


extrema importância, são essas substâncias que previnem doenças e tratam toda uma
gama de problemas relacionados ao cultivo de lavouras. O avanço da produtividade no
campo requer que a tecnologia acompanhe as necessidades do produtor rural. Devido a
essas necessidades foi proposta a ideia de desenvolver um sistema para realizar o
gerenciamento de uma base de dados, que serve como base para consultas sobre
agroquímicos e agrobiológicos. O sistema também conta com ferramentas para
recomendação de métodos de controle convencionais de pragas, doenças e plantas
daninhas, além de métodos de controle agrobiológicos. O protótipo desenvolvido é
uma plataforma web, que permite o acesso através de qualquer dispositivo e em
qualquer lugar, facilitando seu uso. Para o desenvolvimento do sistema foram
utilizadas as seguintes linguagens: PHP, HTML e CSS, para a elaboração da base de
dados foi escolhido MySQL, um dos bancos de dados mais utilizados no mundo por
sua robustez e estabilidade.

Palavras-chave: Manejo Agroquímico, Manejo Agrobiológico, Sistema da


Informação.
VIII

ABSTRACT

The use of agrochemical and agrobiological substances in plantations is of


extreme importance, it is these substances that prevent diseases and treat a whole range
of problems related to the cultivation of crops. The advancement of productivity in the
field requires that the technology keep up with the needs of the rural producer. Due to
these needs, the idea of ​developing a system to manage a database was proposed,
which serves as a basis for consultations on agrochemicals and agrobiologicals. The
system also has tools for recommending conventional pest, disease and weed control
methods, as well as agrobiological control methods. The prototype developed is a web
platform, which allows access through any device and anywhere, facilitating its use.
For the development of the system the following languages ​were used: PHP, HTML
and CSS, for the elaboration of the database MySQL was chosen, one of the most used
databases in the world for its robustness and stability.

Keywords: Agrochemical Management, Agrobiological Management, Information


system.
SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES IV
LISTA DE SIGLAS V
RESUMO VII
ABSTRACT VIII
1 INTRODUÇÃO 1
1.1 Delimitação do problema 1
1.2 Objetivos 1
1.2.1 Objetivo geral 1
1.2.2 Objetivos específicos 2
1.3 Justificativa 2
1.4 Procedimentos Metodológicos 3
1.5 Estrutura do Trabalho 3

2 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS AGROBIOLÓGICOS 5


2.1 Defensivos Agrícolas Agroquímicos 5
2.1.1 Uso Indiscriminado de Agroquímicos 6
2.2 Doenças na Agricultura 9
2.3 Pragas na Agricultura 10
2.4 Plantas Daninhas 12

3 TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS NO


DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO 14
3.1 Linguagem de Modelagem Unificada - Unified Modeling Language - UML 14
3.2 Banco de Dados Utilizados no Desenvolvimento do Protótipo - MySQL 14
3.3 Linguagem Para Desenvolvimento Web - PHP Hypertext Preprocessor 15
3.4 Linguagens Para Desenvolvimento Web - Hypertext Markup Language
(HTML) e Cascadin Style Sheet (CSS) 17
4 ANÁLISE, MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DO PROTÓTIPO 19
4.1 Levantamento de Requisitos 19
4.2 Diagrama de Casos de Uso 20
4.3 Diagrama Entidade Relacionamento e Modelo Entidade Relacionamento 21
4.4 Wireframes 26

5 IMPLEMENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROTÓTIPO PROPOSTO 31


5.1 Login do Sistema 31
5.2 Menu de Consulta 32
5.3 Menu de Consulta Secundário 34
5.4 Tela Tabela de Informações Gerais 35
5.5 Tela de Recomendação Convencional 38
5.6 Tela de Recomendação Agrobiológica 40
5.7 Menu Administrador 42
5.8 Considerações do Capítulo 44

6 CONCLUSÃO 45
6.1 Trabalhos Futuros 45
1

1 INTRODUÇÃO

O Brasil consolidou-se nos últimos anos como o maior consumidor de


agrotóxicos do mundo, comercializando o equivalente a oito bilhões de dólares.
(MELLO et al; 2013). Atualmente a demanda por alimentos faz com que cresça cada
vez mais o uso de defensivos agroquímicos em território nacional. Porém, o uso
indiscriminado de tais produtos químicos pode levar a graves problemas ambientais e
de saúde pública. O presente trabalho busca desenvolver uma ferramenta simples e de
fácil acesso para utilização no campo, com o intuito de auxiliar no diagnóstico e
aplicação de defensivos agroquímicos e agrobiológicos.

1.1 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

Criação de um protótipo de um sistema de consulta do controle de pragas,


doenças e plantas daninhas utilizando o manejo agroquímico e agrobiológico,
baseando-se nas necessidades do usuário do sistema.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um sistema para consulta de agroquímicos e agrobiológicos que


auxilie no processo de solução de problemas identificados em plantações.
2

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Tens-se como objetivo específico:


a) Desenvolver um sistema de fácil compreensão e utilização.
b) Recomendar qual defensivo agroquímico ou agrobiológico deve ser
aplicado, baseando-se em fatores específicos, como por exemplo, a
cultura com a qual o agricultor estará aplicando o insumo.
c) Manter uma base de dados para consultas posteriores.

1.3 JUSTIFICATIVA

Atualmente a busca por uma alimentação saudável está fazendo com que as
pessoas optem por alimentos produzidos de forma sustentável, o que acabou por trazer
novos desafios para todo o setor agrícola, dentre as novas demandas encontra-se a
necessidade de um manejo responsável e sustentável dos produtos agroquímicos
utilizados.
Com o mercado mais exigente, no que se refere a alimentos mais saudáveis e
livres de insumos químicos, a agricultura orgânica surge como forma de produção com
base no aumento da diversidade biológica (ALMEIDA NETA, 2015). Surge assim a
necessidade de uma ferramenta que faça a recomendação e gestão para auxiliar os
agricultores, em questões como qual defensivo será utilizado, qual a dosagem ideal e
métodos de aplicação para maior eficácia. Já existem no mercado soluções similares à
proposta desse projeto, como por exemplo, o Agrofit. O Agrofit é uma ferramenta de
consulta pública, composta por um banco de dados de todos os produtos agrotóxicos
registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com informações
do Ministério da Saúde através da ANVISA e informações do Ministério do Meio
Ambiente por meio do IBAMA. Porém, por se tratar de um sistema antigo
encontram-se problemas devido à complexidade e falta de usuabilidade da plataforma.
Além da plataforma não contar com um sistema para recomendação de produtos
agrobiológicos. O protótipo do sistema desenvolvido neste projeto busca resolver
problemas relacionados à usabilidade dos sistemas já existentes, o sistema é de fácil
3

aprendizado e utilização por parte do usuário, e conta com as ferramentas necessárias


para gerenciar o banco de dados de consulta.

1.4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente trabalho foi desenvolvido em parceria com o "Projeto Leite de


Pedra", formado por acadêmicos dos cursos de Ciência da Computação e Agronomia
da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Para o
desenvolvimento desse projeto, primeiramente foi realizado um levantamento das
necessidade do produtor rural referentes à defensivos agrícolas, o estudo foi realizado
através de reuniões com professores do curso de Agronomia da Unochapecó. Onde
ficou constatada a necessidade da criação de um sistema que possibilitasse a consulta
de agroquímicos e agrobiológicos.
Utilizou-se como base para consultas sobre os defensivos agrícolas
agroquímicos o sistema Agrofit do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Os dados utilizados durante o desenvolvimento do protótipo a respeito
de defensivos agrícolas agrobiológicos foram fornecidos pelo curso de Agronomia da
Universidade Comunitária da Região de Chapecó.
Posteriormente foram definidas as tecnologias a serem utilizadas, para a
elaboração desse trabalho foram escolhidas as seguintes tecnologias, MySQL para
banco de dados e linguagens HTML, CSS e PHP para desenvolvimento do sistema
web. Dando prosseguimento ao projeto foi desenvolvida a modelagem do mesmo, que
incluiu levantamento de requisitos, diagramas e wireframes. Após a conclusão da
modelagem, deu-se prosseguimento ao desenvolvimento do sistema web, finalizando
assim a execução desse projeto.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho é composto por 6 capítulos, sendo eles:


- No primeiro capítulo é apresentada a introdução geral sobre o
4

assunto, tema, delimitação do problema, objetivos, objetivos específicos,


justificativa, procedimentos metodológicos e a estrutura do trabalho.
- No segundo capítulo é apresentada a revisão bibliográfica,
abordando assuntos referentes à defensivos agrobiológicos e agroquímicos,
doenças, pragas e plantas daninhas na agricultura.
- No terceiro capítulo são apresentadas as tecnologias e ferramentas
utilizadas no desenvolvimento do protótipo.
- No quarto capítulo é apresentada a análise e modelagem do
protótipo, contendo requisitos funcionais e não funcionais, diagramas e
wireframes.
- No quinto capítulo é apresentada a implementação do protótipo
proposto, contendo a apresentação de telas e menus.
- No sexto capítulo são apresentadas as conclusões finais e sugestões
de trabalhos futuros.
5

2 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS AGROBIOLÓGICOS

O atual sistema agrícola é extremamente dependente de insumos, insumos esses


que podem ser herbicidas, fungicidas e inseticidas. Porém, recentemente notou-se uma
maior busca de produtos produzidos sem o uso desses insumos. O consumidor cada
vez mais demonstra interesse em práticas sustentáveis e em uma alimentação saudável.

Segundo Roberts (2008, v. 01, p. 364) os sistemas alternativos estão


começando a surgir, ou ressurgir, dependendo das perspectivas. As pequenas
fazendas são o setor que mais cresce na agricultura dos Estados Unidos da
América e o mercado rural agora é tão ubíquo que virou praticamente um
clichê. E, embora a verba pública para a agricultura alternativa esteja
diminuindo, parte da responsabilidade está sendo assumida por fundações,
ONGs e até mesmo por algumas empresas alimentícias que estão apoiando a
pesquisa e novos modelos de produção de alimentos. Grupos comunitários e
entidades sem fins lucrativos estão levando a agricultura aos ambientes
urbanos, comida de verdade aos refeitórios das escolas e técnicas culinárias à
sala de aula. Lentamente, partes da sociedade novamente começaram a olhar
o alimento como se tivesse importância.

Bettiol (2013) relata que em 10/2011 existiam 1352 agrotóxicos registrados no


Brasil, 26 à base de bioagentes. Em 02/2012 mais 4 bioprodutos e 16 produtos estavam
registrados para uso em agricultura orgânica em 04/2013, contra zero em 2012.
Com base nesses números podemos perceber que o aumento gradual do uso de
bioprodutos está crescendo em um ritmo acelerado.

2.1 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS AGROQUÍMICOS

DIÓGENES (2020) Uma consequência da Revolução Verde foi a ocupação da


paisagem com monoculturas, isso resultou na multiplicação no número de insetos e
pragas e de organismos patogênicos, abrindo a frente de inovação em direção aos
agrotóxicos.
Embora muitas práticas alternativas tenham, até o momento, sido usadas quase
que exclusivamente para o controle das pragas e doenças mais importantes de
6

determinadas culturas, é recomendável que para cada cultura haja a integração de


métodos alternativos de controle para todo o complexo de organismos nocivos,
utilizando-se os princípios do manejo integrado de pragas (BETTIOL et al; 2003).
Tendo em vista o uso crescente de agrotóxicos, as ferramentas tecnológicas
tendem a acompanhar esse desenvolvimento. Defensivos agrícolas são produtos
físicos, químicos ou biológicos, são usados para controle de agentes considerados
prejudiciais a plantações, como por exemplo invasores, insetos, fungos e bactérias.
Também são chamados de pesticidas, produtos fitossanitários.
Existem diversos tipos de agroquímicos, cada um com uma finalidade diferente,
os principais são:
- Fungicidas são usados para tratamento de microrganismos que atacam as
plantações. Os fungicidas previnem, controlam e curam plantas
infectadas com fungos;
- Inseticidas são utilizados para combater insetos, também chamados de
pragas. As pragas atacam as plantas em todas as fases de seu
desenvolvimento. Os inseticidas são aplicados diretamente na plantação,
assim que as pragas entram em contato ou ingerem o produto os efeitos
começam a atual, dentre os principais efeitos destacam-se a paralisia
muscular do inseto;
- Bactericida atuam sobre as bactérias que atacam as plantas. Os
bactericidas são aplicados no ambiente contaminado e eliminam as
bactérias por contato.

2.1.1 USO INDISCRIMINADO DE AGROQUÍMICOS

O uso de agrotóxicos sem controle vem causando sérias consequências, tanto


ambientais quanto sociais, o consumo de substâncias nocivas à saúde aumenta à
medida que novos produtos para uso em lavouras são disponibilizados ao agricultor. O
agricultor ao não tomar os devidos cuidados no momento da aplicação dos defensivos
agrícolas acaba por provocar a contaminação do ambiente.
7

Segundo SILVA (2012, v. 06, p. 02) (Uso indiscriminado de


Agrotóxicos por Agricultores Periurbanos no Município de Manaus/AM: o
estudo do Bairro do Puraquequara) a agricultura urbana é uma atividade
voltada para abastecer a cidade com verduras e hortaliças, visando diversas
classes sociais, principalmente pelo fato de se desenvolverem áreas
periféricas das grandes cidades. Esta atividade econômica vem ganhando
importância principalmente para as famílias de baixa renda. Porém em
virtude da utilização irregular de agrotóxicos, acaba por oferecer perigos,
tanto aos que produzem quanto aos que consomem, acarretando prejuízos
também para o meio ambiente. Esses danos também são provenientes de
água imprópria utilizadas na irrigação.

O IBAMA é o responsável por avaliar e classificar os agroquímicos no Brasil,


se baseando no potencial de periculosidade ambiental. Para uma avaliação mais
confiável são realizados estudos sobre efeitos dos agroquímicos em animais e em
outros microrganismos não alvos, estudos de solubilidade em água, efeitos nocivos ao
solo entre outros. A Tabela 1 apresenta as quatro classes de classificação ambiental
existentes, sendo a classe nível 1 a mais perigosa para o meio ambiente.

TABELA 1 - Classificação Ambiental

Fonte: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), 2002.

Além dos perigos que os produtos agroquímicos oferecem ao meio ambiente


também podemos destacar os perigos que estão relacionados às pessoas. Abaixo
observamos a Tabela 2 que determina as classificações por níveis de toxicidade dos
agroquímicos para o ser humano:
8

TABELA 2 - Classificação Toxicológica

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 2019.

Para garantir a aplicação de forma correta e segura a Lei nº 7.802/1989


regulamenta o uso de agroquímicos no Brasil, e a ANVISA atua na fiscalização da
mesma. Os defensivos agroquímicos se utilizados com responsabilidade são
ferramentas indispensáveis na produção mundial de alimentos, mas é de extrema
importância que sua aplicação seja feita de forma segura. Para isso deve-se atentar na
escolha do produto mais indicado para cada ocasião, além do uso de equipamentos de
segurança que impeçam o contato direto do aplicador com os produtos.
Concluindo, se usados de forma consciente e sustentável os agroquímicos tem
muito a colaborar para o desenvolvimento de formas corretas para produção de
alimentos.
9

2.2 DOENÇAS NA AGRICULTURA

Segundo LOPES et al. (2007) doenças de plantas são anormalidades


provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematóides e
vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o
crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz.
Os fungos são os principais vetores de doenças que atacam as plantações, cerca
de 70% das perdas da agricultura são causadas por fungos. Os fungos se propagam
utilizando esporos que conseguem sobreviver no solo até que o plantio seja feito. As
bactérias e vírus também são grandes problemas da agricultura. Porém, bactérias e
vírus necessitam da planta para sobreviverem, ambos são disseminados por insetos e
se alojam causando danos em todas as partes das plantas.
A deficiência de nutrientes também é responsável por perdas significativas,
uma planta que não recebe os nutrientes adequados tende a ficar fraca, e assim, as
doenças podem contaminá-la com maior facilidade.
Também podemos citar os nematóides, são organismos que depositam seus
ovos na planta, após a eclosão dos ovos, as lagartas se alimentam da planta, causando
devastação na plantação. Uma planta atingida por nematóides pode levar décadas até
sua total recuperação.
Uma série de medidas podem ser tomadas para prevenir as doenças, dentre elas
destacam-se:
- O uso de sementes de qualidade e certificadas, pois sementes de origem
duvidosa podem disseminar problemas durante o cultivo;
- Realizar o processo de adubação de forma adequada. O excesso de adubo assim
como a falta do mesmo podem gerar distúrbios fisiológicos;
- O uso de mudas de qualidade;
- Não utilizar água com suspeita de contaminação durante a irrigação;
- Controlar a proliferação de insetos na plantação, pois os insetos facilitam o
processo de contaminação da cultura por doenças;
10

- A área de plantio deve ser escolhida priorizando as boas práticas de controle de


doenças;
- Realizar a rotação de culturas regularmente;
- Eliminar os restos culturais da última colheita, pois os mesmos podem abrigar
doenças;
- Além de realizar inspeções periodicamente na plantação.
Concluímos que, o controle de doenças pode ser feito utilizando métodos
eficazes e já conhecidos. Além de evitar danos e prejuízos ao produtor rural, ainda
aumenta a produção de alimentos no campo.

2.3 PRAGAS NA AGRICULTURA

É considerada praga um surto de uma determinada espécie que seja nociva à


agricultura e seu desenvolvimento, interferindo no ecossistema e provocando doenças
epidêmicas nos seres vivos (TORRES, 2021). Um inseto pode ser considerado uma
praga quando se reproduz demasiadamente e acaba se espalhando por toda a lavoura.
Dentre os tipos de pragas destacam-se as pragas subterrâneas que atacam as
raízes, as pragas dos grãos que atacam grãos armazenados, as pragas das folhas que
atacam a planta inserindo microorganismos causadores de doenças e as pragas que
atacam os órgãos reprodutivos como flores, frutos e vagens.
Existem vários fatores que podem promover o desenvolvimento e disseminação
das pragas, o plantio de variedades suscetíveis, a falta de rotação das culturas e o
processo de adubação incorreto são os maiores responsáveis pelo aparecimento de
pragas.
Os principais métodos de controle utilizados são:
- O controle biológico através do uso de inimigos naturais que reduzem a
infestação de insetos. Por exemplo, a Cotesia flavipes também conhecida como
Microvespa é utilizada no controle da população da Diatraea saccharalis ou
broca-da-cana;
11

- O controle químico que utiliza substâncias como inseticidas para eliminar


pragas. Porém, as substâncias químicas devem ser aplicadas corretamente para
evitar contaminação;
- Métodos culturais como a rotação de culturas, realização da semeadura e
colheita na época certa e controle de plantas daninhas;
- O controle genético que é feito através de cultivares resistentes a pragas
agrícolas.
Também é possível utilizar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), o MIP além
de eliminar as pragas ainda visa reduzir custos e gerar benefícios para o meio ambiente
e sociedade. Os pilares do MIP são a avaliação do agroecossistema, monitoramento e
tomada de decisão e controle.

FIGURA 1 - Manejo Integrado de Pragas (MIP)

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

A avaliação do agroecossistema consiste em entender a lavoura e suas


principais pragas. Levando em consideração condições climáticas como precipitação e
temperatura da região de plantio. A etapa de monitoramento é fundamental que ocorra
12

periodicamente, através de amostragens e acompanhamento presencial da lavoura.


Durante a fase de tomada de decisão e controle é definido qual o método mais eficaz
para eliminar as pragas detectadas. Não existe um padrão para a adoção do MIP, cada
caso é analisado individualmente, através de monitoramento e amostragens.

2.4 PLANTAS DANINHAS

Plantas daninhas são plantas que crescem em um lugar indesejado, causando


danos às culturas locais. As plantas daninhas competem com a cultura escolhida pelo
agricultor por água, luz e nutrientes. As principais características das plantas daninhas
são a rápida germinação e crescimento, produção elevada de sementes, grande
capacidade de absorver nutrientes e água, disseminação acelerada, resistência às
variações ambientais, além de dificultar o processo de colheita da cultura original da
lavoura. Dentre os principais exemplos de plantas daninhas encontram-se o
Capim-amargoso (Digitaria Insularis), Azevém (Lolium Multiflorum), Capim-branco
(Chloris Elata), Tiririca (Cyperus Haspan) entre outros.
Atualmente, não há dúvidas de que a presença de plantas daninhas cause
prejuízos aos agricultores. Em média, cerca de 20 a 30% do custo de produção de uma
lavoura se deve ao custo do controle das plantas daninhas (VIVIAN, 2011).
Existem várias possibilidades para controlar as plantas daninhas, mas os
métodos de controle não devem ser utilizados isoladamente, mesclando vários meios
para uma maior eficácia. Os métodos de controle envolvem:
- O controle preventivo das plantas daninhas, limpando os equipamentos após o
plantio ou colheita e a utilização de sementes certificadas, assim prevenindo
sementes indesejadas durante o cultivo;
- O controle cultural através de espécies adaptadas à região, escolha da época
ideal para o plantio e rotação das culturas;
- O controle físico que é feito utilizando técnicas como a solarização do solo,
essa técnica se baseia na cobertura do solo com material transparente,
aquecendo o solo e eliminando a planta daninha invasora;
13

- O controle químico é o mais conhecido, utiliza-se de defensivos agrícolas que


atuam junto a planta daninha matando a mesma durante sua fase de
desenvolvimento;
- O controle mecânico utiliza equipamentos como cultivadores para eliminar as
plantas daninhas, o agricultor também utiliza meios tradicionais de controle
mecânico como enxada e o arranquio manual.
As plantas daninhas podem prejudicar a colheita danificando o maquinário
utilizado. As perdas nas lavouras podem chegar a 40% da produção caso o controle
das plantas daninhas não seja feito adequadamente. Além de evitar perdas, o controle
evita a disseminação de pragas e doenças que atacam as culturas cultivadas.
14

3 TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS UTILIZADAS NO


DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO

3.1 LINGUAGEM DE MODELAGEM UNIFICADA - UNIFIED MODELING


LANGUAGE - UML

A UML foi escolhida para desenvolvimento dos diagramas por se tratar de uma
linguagem de fácil compreensão e utilização, através do seu uso é possível elaborar os
mais diversos diagramas que servem como base no desenvolvimento de sistemas.

Para SILVA (2009, v. 10, p. 01) a organização da informação tornou-se um


processo fundamental na medida em que vêm crescendo exponencialmente o
volume de informações disponíveis, resultando muitas vezes na
desorganização de acervos informacionais e consequentemente na
dificuldade de se encontrar o que se procura num determinado sistema de
recuperação de informação. Nesse sentido, pesquisas têm sido desenvolvidas
progressivamente visando ao desenvolvimento de mecanismos de indexação,
organização, compartilhamento e recuperação de informações, com o
objetivo único de melhorar a eficácia dos sistemas de recuperação de
informação.

A Unified Modeling Language deriva de métodos de análise e projetos


baseados em objetos, esses métodos foram criados por Grady Booch, James
Rumbaugh e Ivar Jacobson. Recomendada pelo OMG (Object Management Group),
esse grupo é responsável por boas práticas ligadas a padrões de paradigmas de
orientação a objetos. A UML possui notação simples, é capaz de modelar estruturas e
padrões de comportamento de um sistema e é amplamente utilizada na área de
Engenharia de Software.

3.2 BANCO DE DADOS UTILIZADO NO DESENVOLVIMENTO DO


PROTÓTIPO - MySQL

O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que


utiliza a linguagem SQL (Linguagem de Consulta Estruturada, do inglês Structured
15

Query Language) como interface, o SQL é uma linguagem de pesquisa declarativa


para banco de dados relacional. MySQL é um dos sistemas de banco de dados mais
utilizados no mundo, foi criado por David Axmark, Allan Larsson e Michael
Widenius, o sistema atualmente continua sendo mantido e atualizado por um grupo de
400 programadores.
Para MANZANO (2011, v. 1, p. 17) um banco de dados relacional armazena
os dados e informações em tabelas que são formadas por linhas (seus
registros) e colunas (seus campos). Atualmente os programas de
gerenciamento de bancos de dados (SGBD - Sistema de Gerenciamento de
Bancos de Dados) disponíveis no mercado mundial são ferramentas baseadas
em banco de dados relacional.

O MySQL possui fácil integração com o PHP, suporta Unicode, Full Text
Indexes, replicação, Hot Backup, GIS, OLAP entre outros recursos de banco de dados.
Características do MySQL:
- Excelente Desempenho;
- Estabilidade;
- Facilidade de uso;
- Portabilidade;
- Compatibilidade com ODBC, JDBC e .NET e módulos de interface para
diversas linguagens de programação, como Delphi, Java, C/C++, C#, Visual
Basic, Python, Perl, PHP, ASP e Ruby;
- Contempla a utilização de vários Storage Engines como MyISAM, InnoDB,
Falcon, BDB, Archive, Federated, CSV, Solid;
- Suporta Triggers, Stored Procedures e Functions;
- Cursors (Non-Scrollable e Non-Updatable).

3.3 LINGUAGEM PARA DESENVOLVIMENTO WEB - PHP HYPERTEXT


PREPROCESSOR

Ao longo dos anos, principalmente pela fácil acessibilidade, a linguagem PHP


ganhou muitos adeptos, formando uma comunidade grande e solidária (FERREIRA,
16

2019). PHP é uma linguagem de script de uso geral popular, usada para o
desenvolvimento de sistemas voltados para web. É uma das principais linguagens
utilizadas em conjunto com HTML por dispensar o uso de bibliotecas extensas para o
processamento de dados. Foi criado por Rasmus Lerdorf em 1994, porém só foi
disponibilizado em 1995, e até os dias atuais continua sendo um software de uso livre
através da licença PHP License. Durante seu desenvolvimento tinha como objetivo
substituir os scripts em Perl utilizados por seu criador. Em 1998, o PHP teve sua base
completamente reescrita por Zeev Suraski e Andi Gutmans, e no ano de 2000 foi
lançada a versão PHP 3.0. A versão 5.0 do PHP contava com PHP Data Objects
(PDO), que facilitava o uso de banco de dados, além de ser flexível, e possuir um
excelente desempenho, também possui recursos de orientação de objetos, o que resulta
em uma comunicação mais eficiente com banco de dados. Atualmente, a versão em
utilização é a PHP 8.0.3.
Principais características do PHP:
- É uma linguagem que tem como foco a web e destaca-se por sua velocidade;
- Possui orientação a objetos;
- Portabilidade e total independência de plataforma;
- Tipagem dinâmica, é a habilidade da linguagem de escolher o tipo de dado de
acordo com o valor atribuído à variável em tempo de execução dinamicamente;
- Similaridade de sintaxe ao C e C++, o que facilita o aprendizado da
linguagem;
- É uma tecnologia Open-source.

Principais extensões do PHP:


- Extensão dBase, é conhecido por ser o primeiro SGBD utilizado em larga
escala, dentre alguns sistemas que utilizaram o dBase destacam-se o Macintosh
e o DOS;
- Extensão .NET, é um framework livre e de código aberto para os sistemas
operacionais Windows, Linux e macOS;
17

- Extensão FTP, o Protocolo de Transferência de Arquivos (File Transfer


Protocol).
- Extensão Java, o Java é uma linguagem de programação orientada a objetos
desenvolvida na década de 90, conhecida por ser uma das linguagem mais
utilizadas no mundo;
- Extensões para MySQL e PostgreSQL, ambos SGBDs (Sistema Gerenciador
de Bancos de Dados);
- Extensão de get and walk de SNMP, Protocolo Simples de Gerência de Rede
(Simple Network Management Protocol), é um "protocolo padrão da Internet
para gerenciamento de dispositivos em redes IP". SNMP é usado na maioria das
vezes em sistemas de gerenciamento de rede para monitorar dispositivos
ligados na rede, assim provendo condições que garantem atenção
administrativa.

3.4 LINGUAGENS PARA DESENVOLVIMENTO WEB - HYPERTEXT


MARKUP LANGUAGE (HTML) E CASCADING STYLE SHEET (CSS)

Um sistema web é um software hospedado na internet. Pode ser acessado


remotamente, o que garante mobilidade e praticidade de uso.

Para ALVES (2021, v. 1, p. 6) As principais ferramentas que o


desenvolvedor web possui são a linguagem HTML5 e as folhas de estilo
CSS3. Juntas, elas representam mais da metade do código de uma página de
web. A versão 5 da linguagem HTML oferece muitos recursos direcionados
à construção de interfaces mais sofisticadas e à exibição de gráficos,
animações, vídeos e áudio. Já as folhas de estilo CSS são utilizadas no
aprimoramento das interfaces com o usuário. Com elas é possível criar
menus de opções, bordas com cantos arredondados, botões e efeitos
especiais em imagens.

O HTML (HyperText Markup Language) ou em português Linguagem de


Marcação e Hipertexto, é uma linguagem de marcação utilizada em páginas web, ou
seja, HTML não é uma linguagem de programação, não pode ser usado para criar
funcionalidades dinâmicas, o HTML possibilita a organização e formatação de
18

documentos. HTML é a união dos padrões HyTime e SGML. HyTime é usado para
representação estruturada de conteúdo baseado em tempo, e SGML é utilizado em
formatação de textos.
Tim Berners-Lee foi o criador do HTML no ano de 1991, suas especificações
são controladas pela W3C (World Wide Web Consortium), a primeira publicação com
HTML aconteceu em 1993 na IETF (Internet Engineering Task Force) através de
Berners-Lee e Dan Connolly. No ano de 2000 a linguagem de marcação foi
reconhecida com uma norma internacional (ISO/IEC 15445:2000). A versão mais
recente do HTML é a 5.2 lançada em 2017. Atualmente os desenvolvedores da
linguagem focam em implementar uma versão estável voltada para XHTML baseada
em XML.
O CSS (Cascading Style Sheet) surgiu em 1995, como consequência do grande
desenvolvimento do HTML. A principal função do CSS está ligada a personalização
das páginas criadas através do HTML, separando a parte estrutural da aplicação da
parte estética. O CSS também não é considerado uma linguagem de programação, e
sim uma linguagem de estilos.
19

4 ANÁLISE, MODELAGEM E IMPLEMENTAÇÃO DO PROTÓTIPO

Entre os principais objetivos da engenharia de software destaca-se a capacidade


de desenvolver sistema de qualidade, respeitando prazos e sem a necessidade de alocar
mais recursos. Para alcançar esses objetivos, deve-se focar no produto a ser
desenvolvido e também em seu desenvolvimento. A qualidade do software final
depende da qualidade do processo que envolve seu desenvolvimento.

Segundo ROCHA (2001, v. 1, p. 29) porém, a definição de um


processo de software não é uma tarefa trivial. Processos devem ser definidos
caso a caso, levando-se em consideração as especificidades do projeto em
questão. Deve-se considerar a adequação às tecnologias envolvidas, ao tipo
de software em questão, ao domínio de aplicação, ao grau de maturidade (ou
capacitação) da equipe em engenharia de software, às características próprias
da organização e às características do projeto e do grupo de
desenvolvimento.

Durante o desenvolvimento do protótipo proposto buscou-se aplicar as boas


práticas envolvidas no processo de engenharia de software. Levando em consideração
conceitos como qualidade, usuabilidade e confiabilidade do sistema.

4.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

O projeto de arquitetura de software é essencial para o desenvolvimento de um


sistema. O levantamento de requisitos é dividido em duas partes, requisitos funcionais
e requisitos não-funcionais. Os requisitos funcionais descrevem o comportamento do
sistema, os requisitos não-funcionais são os requisitos relacionados ao uso da
aplicação em termos de desempenho, usabilidade e confiabilidade.

A Tabela 3 apresenta os requisitos funcionais e requisitos não-funcionais do


sistema web.

RF = Requisito funcional
20

TABELA 3 - Requisitos

Código do Requisito: 001 RF Nome: Módulo de login

Pré-Requisito: Nenhum. Descrição: Controle de acesso ao sistema.

Código do Requisito: 002 RF Nome: Módulo administrador

Pré-Requisito: Nenhum. Descrição: Possibilita o gerenciamento de cadastros


dos usuários do sistema.

Código do Requisito: 003 RF Nome: Módulo de consulta

Pré-Requisito: Nenhum. Descrição: Módulo que possibilita a


realização de consultas aos bancos de dados de
agroquímicos e agrobiológicos.

Código do Requisito: 004 RF Nome: Módulo de recomendação

Pré-Requisito: Nenhum. Descrição: Módulo que apresenta ao usuário o


relatório de recomendação contendo o resultado da
busca realizada pelo usuário.

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

Após o levantamento de requisitos deu-se prosseguimento ao desenvolvimento


da modelagem do protótipo através da elaboração dos diagramas de Casos de Uso,
Diagrama Entidade Relacionamento e Modelo Entidade Relacionamento.

4.2 DIAGRAMA DE CASOS DE USO

A Figura 2 apresenta o diagrama de casos de uso que descreve as interações


entre o ator e o sistema, demonstrando as ações que podem ser realizadas.
21

FIGURA 2 - Diagrama de Casos de Uso

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

4.3 DIAGRAMA ENTIDADE RELACIONAMENTO E MODELO


ENTIDADE RELACIONAMENTO

O MER (Modelo Entidade Relacionamento) é utilizado para descrever os


objetos do mundo real através de entidades, com suas propriedades que são os
atributos e os seus relacionamentos. As entidades representam objetos do mundo real,
por exemplo: pessoas, veículos e empresas. Existem três tipos de entidades, fortes,
fracas e associativas. Os atributos são propriedades das entidades, como exemplos
podemos citar uma entidade pessoa que possuem como atributo o nome, idade e data
de nascimento. Existem cinco tipos de atributos, são eles, simples, compostos,
multivalorados, derivados e atributos chaves. O DER (Diagrama Entidade
Relacionamento) é a representação gráfica do MER.
22

A Figura 3 apresenta o Modelo Entidade Relacionamento contendo as entidades


Colmo, Espiga, Raízes e Aérea, e seus atributos. Os seguintes atributos são
apresentados abaixo:
- NOME, referente ao nome da praga ou doença;
- CULTURA, referente à cultura alvo da praga ou doença;
- CLASSIFICAÇÃO, define se é praga ou doença;
- DESCRIÇÃO, descreve brevemente a praga ou doença;
- SINTOMAS, referente aos sintomas observados na planta;
- BIOECO, descreve sua bioecologia;
- CONTROLE_CONVENCIONAL, método de controle convencional;
- CONTROLE_AGROBIOLOGICO, método de controle agrobiológico;
- PC1, PC2, PC3, PC4, PC5, referentes aos produtos convencionais
utilizados no controle de pragas e/ou doenças;
- PA1, PA2, PA3, referentes aos produtos agrobiológicos utilizados no
controle de pragas e/ou doenças.
As tabelas a seguir não possuem relacionamento entre si, cada banco de dados é
independente e não necessita interagir com os demais. Assim, quando o usuário realiza
uma busca no sistema o resultado é apresentado rapidamente, não necessitando o
cruzamento de dados de vários bancos de dados para a obtenção do relatório final.
23

FIGURA 3 - Modelo Entidade Relacionamento

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

A Figura 4 apresenta o Modelo Entidade Relacionamento Usuários, contendo a


entidade Usuários e seus atributos, dentre eles encontram-se:
- USUARIO, referente ao nome do usuário cadastrado;
- SENHA, referente à senha de acesso cadastrada;
- CIDADE, referente à cidade onde está localizada a propriedade rural do
usuário;
24

- TELEFONE, referente ao contato do usuário;


- EMAIL, e-mail de contado do usuário;
- NASCIMENTO, data de nascimento do usuário;
- PERMISSÃO, tipo de acesso concedido ao usuário, usuários do tipo
ADM podem acessar o Menu de Administração.

FIGURA 4 - Modelo Entidade Relacionamento Usuários

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

A Figura 5 apresenta o Diagrama Entidade Relacionamento referente a parte


aérea e colmo da planta.
25

FIGURA 5 - Diagrama Entidade Relacionamento Aérea e Colmo

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

A Figura 6 apresenta o Diagrama Entidade Relacionamento referente a Raízes e


Espiga da planta.

FIGURA 6 - Diagrama Entidade Relacionamento Raízes e Espiga

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.


26

A Figura 7 apresenta o Diagrama Entidade Relacionamento referente aos


usuários.

FIGURA 7 - Diagrama Entidade Relacionamento Usuários

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2022.

4.4 WIREFRAMES

A Figura 8 apresenta a tela inicial referente ao sistema de login e uma breve


descrição sobre o protótipo.
27

FIGURA 8 - Tela de Login Wireframe

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

A Figura 9 apresenta a tela referente ao Menu Consulta, onde são inseridas as


informações para realizar buscas no sistema.
28

FIGURA 9 - Menu Consulta Wireframe

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

A Figura 10 apresenta a tela contendo uma listagem com os resultados da busca


realizada anteriormente.
29

FIGURA 10 - Menu Lista Wireframe

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

O Menu de Recomendação exibido na Figura 11 contendo seguintes


informações:
- Descrição;
- Sintomas;
- Bioecologia;
- Método de controle.
30

FIGURA 11 - Menu Recomendação Wireframe

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.


31

5 IMPLEMENTAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROTÓTIPO


PROPOSTO

Neste capítulo é apresentado o resultado final do desenvolvimento do protótipo


do sistema, demonstrando suas etapas de funcionamento.

5.1 LOGIN DO SISTEMA

A tela de login é exibida logo ao acessar o sistema. Para efetuar o login é


necessário informar o nome do usuário cadastrado e sua senha. Logo após ao clicar em
Login o usuário é validado e redirecionado para a tela inicial do sistema.

FIGURA 12 - Tela de Login

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.


32

O Quadro 1 apresenta o algoritmo utilizado para implementar o sistema de


login.
QUADRO 1 - Trecho de código Login

<?php
include 'db.php';
$usuario = addslashes($_POST['usuario']);
$senha = addslashes($_POST['senha']);

$query = "SELECT * FROM USUARIOS WHERE USUARIO = '$usuario' and SENHA = '$senha'";
$pagina_inicial = mysqli_query($conexao, $query);
if (mysqli_num_rows($pagina_inicial) == 1){
session_start();
$_SESSION['login'] = true;
$_SESSION['usuario'] = $usuario;
header('location:index.php');
}else{
header('location:index.php?erro=1');
}

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.2 MENU DE CONSULTA

Através do Menu de Consulta é possível selecionar os atributos desejados para


realizar a busca no banco de dados do sistema, definindo a cultura, tipo e classificação.
Na caixa de seleção CULTURA é possível escolher entre as culturas atualmente
cadastradas no sistema, por exemplo, milho, soja e etc. Na caixa de seleção TIPO é
possível escolher a parte da planta que deseja pesquisar, por exemplo, colmo, raízes,
parte aérea ou espiga. Na caixa de seleção CLASSIFICAÇÃO é possível escolher
entre doenças, pragas ou plantas daninhas. Abaixo temos um exemplo de busca, onde
os atributos selecionados referem-se a doenças no colmo do milho. Realizada a seleção
dos atributos o usuário através do botão PESQUISAR é redirecionado para o Menu de
Consulta Secundário.
33

FIGURA 13 - Menu de Consulta

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

O Quadro 2 apresenta o algoritmo responsável pelo funcionamento do Menu de


Consulta.

QUADRO 2 - Trecho de código Consulta

<form action="processa_busca.php" method="GET">

<label for="story">Selecione a Cultura -</label>


<body>
<select name="tipo1">
<option value="milho">Milho</option>
<option value="soja">Soja</option>

</select>
</body>
<br><br>

<label for="story">Selecione o Tipo -</label>


<body>
<select name="tipo2">
<option value="colmo">Colmo</option>
<option value="espiga">Espiga</option>
<option value="raizes">Raízes</option>
<option value="aerea">Parte Aérea</option>
</select>
</body>
<br><br>
34

<label for="story">Selecione a Classificação -</label>


<body>
<select name="tipo3">
<option value="doencas">Doenças</option>
<option value="pragas">Pragas</option>
</select>
</body>

<br><br><br><br>
<button type="submit" name="submit" style="background: #44b874; border-radius: 6px; padding:
15px; cursor: pointer; color: #fff; border-color: gray; font-size: 16px;">PESQUISAR</button>

</html>

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.3 MENU DE CONSULTA SECUNDÁRIO

O Menu de Consulta Secundário apresenta ao usuário uma caixa de seleção


contendo todas as doenças, pragas ou plantas daninhas cadastradas no sistema de
acordo com a busca realizada anteriormente. Assim, o usuário seleciona a opção
desejada e logo em seguida deve clicar no botão PESQUISAR.

FIGURA 14 - Menu de Consulta Secundário

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.


35

O Quadro 3 apresenta o trecho do algoritmo responsável pelo funcionamento do


Menu de Consulta Secundário.

QUADRO 3 - Trecho de código Consulta Secundária

<form action="processa_busca_colmo.php" method="GET">

<label for="story">Selecione a Doença -</label>


<body>
<select name="tipoColmo">
<option value="COLLETOTRICHUM GRAMINICOLA">COLLETOTRICHUM
GRAMINICOLA</option>
<option value="FUSARIUM MONILIFORME">FUSARIUM MONILIFORME</option>
</select>
</body>

<button type="submit" name="submit" style="background: #44b874; border-radius: 6px; padding: 15px;


cursor: pointer; color: #fff; border-color: gray; font-size: 16px;">PESQUISAR</button>

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.4 TELA TABELA DE INFORMAÇÕES GERAIS

A Tela Tabela de Informações Gerais exibe o resultado da busca realizada pelo


usuário, contendo uma tabela com os dados disponíveis no sistema. Apresenta uma
breve descrição sobre o item selecionado, além dos sintomas e sua bioecologia.
Destaca-se a recomendação de controle convencional e recomendação de controle
agrobiológico. Ao clicar no botão Recomendação de Controle Convencional ou
Recomendação de Controle Agrobiológico uma nova janela é aberta trazendo as
informações disponíveis no sistema, como o método de controle a ser aplicado e os
produtos recomendados no tratamento da praga, doença ou planta daninha. Também é
possível visualizar imagens referente à busca feita pelo usuário clicando nos botões
Ver imagens, o número de imagens disponíveis varia de acordo com o resultado da
pesquisa.
36

FIGURA 15 - Tela Tabela Informações Gerais

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

O Quadro 4 apresenta o algoritmo referente à Tela Tabela Informações Gerais


do protótipo contendo o resultado da busca feita pelo usuário.
37

QUADRO 4 - Trecho de código Informações Gerais

<?php
include 'header.php';
?>

<DOCTYPE html>
<html>
<meta charset="UTF-8"/>
<link rel="stylesheet" type="text/css" href="css/demo.css">
<link rel="stylesheet" type="text/css" href="css/filtro.css">

<table class="demo">
<thead>
<tr>
<tr><th>DADOS DA DOENÇA</th>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr>
<?php
echo '<tr><td><br> <b>NOME</b>: COLLETOTRICHUM GRAMINICOLA</td></tr>';

while ($linha = mysqli_fetch_array($consulta_colmo1)) {


echo '<tr><td><br> <b>DESCRIÇÃO</b>: '.$linha['DESCRICAO'].'</td></tr>';
echo '<tr><td><br> <b>SINTOMAS</b>: '.$linha['SINTOMAS'].'</td></tr>';
echo '<tr><td><br> <b>BIOECOLOGIA</b>: '.$linha['BIOECO'].'</td></tr>';
}
?>
</tr>
<tbody>
</table>
<br>
<table class="demo">
<tbody>
<tr>
<b><a href="#" onclick="window.open('img/prod1.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,
TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">RECOMENDAÇÃO DE CONTROLE
CONVENCIONAL</a><br><br></b>

<b><a href="#" onclick="window.open('img/prod2.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,


TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">RECOMENDAÇÃO DE CONTROLE
AGROBIOLÓGICO</a><br></b>
</tr>
<tbody>
</table>

<table class="demo">
</table>
<br><br><tr><b>IMAGENS DA DOENÇA</b></tr>
<br><br>
<a href="#" onclick="window.open('img/graminicola_1.jpg', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,
TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">Ver imagem 1</a><br>
38

<a href="#" onclick="window.open('img/graminicola_2.jpg', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,


TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">Ver imagem 2</a><br>

<a href="#" onclick="window.open('img/graminicola_4.jpg', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,


TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">Ver imagem 3</a><br>

<a href="#" onclick="window.open('img/graminicola_3.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,


TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">Ver imagem 4</a><br>
<br><tr>Fotos: Agrolink</tr>
</html>

<?php
include 'footer.php';
?>

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.5 TELA DE RECOMENDAÇÃO CONVENCIONAL

Ao clicar na opção Recomendação de Controle Convencional, é exibida a tela


contendo as informações referentes aos métodos de controle e produtos recomendados.
39

FIGURA 16 - Recomendação Convencional

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

O Quadro 5 apresenta o algoritmo referente à Tela de Recomendação


Convencional.
40

QUADRO 5 - Trecho de código Recomendação Convencional

<table class="demo">
<tbody>
<tr>
<b><a href="#" onclick="window.open('img/prod1.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,
TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">RECOMENDAÇÃO DE CONTROLE
CONVENCIONAL</a><br><br></b>

<b><a href="#" onclick="window.open('img/prod2.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,


TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">RECOMENDAÇÃO DE CONTROLE
AGROBIOLÓGICO</a><br></b>
</tr>
<tbody>
</table>

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.6 TELA DE RECOMENDAÇÃO AGROBIOLÓGICA

Ao clicar na opção Recomendação de Controle Agrobiológico, é exibida a tela


contendo as informações referentes aos métodos de controle e produtos recomendados.
41

FIGURA 17 - Recomendação Agrobiológica

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

O Quadro 6 apresenta o algoritmo referente à Tela de Recomendação


Agrobiológica.
42

QUADRO 6 - Trecho de código Recomendação Agrobiológica

<table class="demo">
<tbody>
<tr>
<b><a href="#" onclick="window.open('img/prod1.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,
TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">RECOMENDAÇÃO DE CONTROLE
CONVENCIONAL</a><br><br></b>

<b><a href="#" onclick="window.open('img/prod2.png', 'Titulo da Janela', 'STATUS=NO,


TOOLBAR=NO, LOCATION=NO, DIRECTORIES=NO, RESISABLE=NO, SCROLLBARS=YES, TOP=10,
LEFT=10, WIDTH=770, HEIGHT=400');">RECOMENDAÇÃO DE CONTROLE
AGROBIOLÓGICO</a><br></b>
</tr>
<tbody>
</table>

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.7 MENU ADMINISTRADOR

O Menu Administrador possibilita o cadastro de novos usuários e a remoção de


usuários já cadastrados. A tabela exibe as informações de cada usuário do sistema. É
possível definir a permissão de cada usuário, escolhendo entre usuário “Normal” e
“ADM”.
43

FIGURA 18 - Menu Administrador

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

O Quadro 7 apresenta o algoritmo implementado referente ao Menu de


Administrador, responsável por consultar, cadastrar e deletar usuários cadastrados.

QUADRO 7 - Trecho de código Menu Administrador

<?php
include 'header.php';
?>

<h1>Usuários Cadastrados</h1>
<br>
<table style="border:4px solid #ccc; width: 100%; font-size: 13px; text-align: left; padding: 5px 5px">
<tr>
<th>Nome</th>
<th>Cidade</th>
<th>Telefone</th>
<th>E-Mail</th>
<th>Nascimento</th>
<th>Permissão</th>
</tr>

<?php
while ($linha = mysqli_fetch_array($consulta_usuario)) {
echo '<tr><td>'.$linha['USUARIO'].'</td>';
44

echo '<td>'.$linha['CIDADE'].'</td>';
echo '<td>'.$linha['TELEFONE'].'</td>';
echo '<td>'.$linha['EMAIL'].'</td>';
echo '<td>'.$linha['NASCIMENTO'].'</td>';
echo '<td>'.$linha['PERMISSAO'].' </td></tr>';
}
?>
</table>

<br><br>
<a href="?pagina=cadastro_usuario"><button style="background: #44b874; border-radius: 6px; padding:
15px; cursor: pointer; color: #fff; border-color: gray; font-size: 16px;">CADASTRAR NOVO
USUÁRIO</button></a>

<a href="?pagina=lista_usuario"><button style="background: #44b874; border-radius: 6px; padding: 15px;


cursor: pointer; color: #fff; border-color: gray; font-size: 16px;">DELETAR USUÁRIOS</button></a>

<a href="?pagina=adm"><button style="background: #44b874; border-radius: 6px; padding: 15px; cursor:


pointer; color: #fff; border-color: gray; font-size: 16px;">VOLTAR</button></a>

<br><br><br><br><br>

<?php
include 'footer.php';
?>

Fonte: Desenvolvido pelo Autor, 2021.

5.8 CONSIDERAÇÕES DO CAPÍTULO

Este capítulo abordou o desenvolvimento, arquitetura, implementação e


apresentação do sistema. Utilizando-se de ferramentas como PHP, HTML e CSS
associado ao MYSQL foi possível desenvolver o sistema proposto inicialmente na fase
de projeto do mesmo, possibilitando a consulta de banco de dados que fornecem
informações sobre pragas, doenças e plantas daninhas que afetam o cultivo de diversas
culturas.
Os códigos fontes referentes ao sistema podem ser acessados através do link
abaixo:
- https://drive.google.com/drive/folders/1vQ4cHDNA-9YIv6OOny08JGA6OO2220FO?
usp=sharing
45

6 CONCLUSÃO

O uso de agroquímicos e agrobiológicos faz parte das práticas culturais do


campo, porém a dificuldade na obtenção de informações confiáveis sobre o assunto
ainda está presente nos dias atuais. Com o objetivo de fornecer ao agricultor o acesso a
uma base de dados contendo tais informações, o trabalho proposto fez uso de
ferramentas tecnológicas como linguagens de desenvolvimento Web PHP, HTML e
CSS, além de banco de dados MySQL.
A solução desenvolvida possui a capacidade de suprir as demandas associadas à
confiabilidade das informações desejadas. O sistema fornece meios para consultas
referentes ao uso de defensivos agrícolas agroquímicos e agrobiológicos, contendo
dados sobre o tipo de doença, praga ou planta daninha pesquisada pelo usuário,
informações sobre manejo, métodos de controle agroquímicos convencionais, ou seja,
métodos que utilizam substâncias químicas e métodos de controle agrobiológico, que
são métodos que fazem uso de meios alternativos como microorganismos. Atualmente
o sistema possui 16 cadastros em sua base de dados, além de 43 produtos
agroquímicos e 6 produtos agrobiológicos disponíveis para consulta, assim conclui-se
o desenvolvimento do protótipo proposto neste trabalho.

6.1 TRABALHOS FUTUROS

Como trabalhos futuros sugere-se o aumento dos produtos e métodos de


controle cadastrados, além do desenvolvimento de um sistema para acompanhamento
do agricultor dos defensivos já aplicados em cada cultura. A elaboração de um sistema
de agendamento para lembrar a data ideal das aplicações dos defensivos, e o
desenvolvimento de tabelas contendo as quantidades específicas de defensivos a serem
aplicados por hectare.
Por esse trabalho por se tratar de um projeto em conjunto entre os cursos de
Ciência da Computação e Agronomia da Universidade Comunitária da Região de
46

Chapecó - UNOCHAPECÓ, sugere-se a integração do protótipo em uma mesma


plataforma web com os demais sistemas desenvolvidos dentro do Projeto Leite de
Pedra.
47

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA NETA, Maria Nilfa et al. Análise dos custos de produção de


bananicultura orgânica com selo SAT-sem o uso de agrotóxico no norte de Minas
Gerais. Cadernos de Agroecologia, [S.l.], v. 10, n. 3, mai. 2016. ISSN 2236-7934.
Disponível em:
<http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/19323>. Acesso
em: 15, jun 2021.

ALVES, William Pereira. HTML & CSS: aprenda como construir páginas web.
São Paulo: Expressa, 2021.

BETTIOL, Wagner. Importância do uso de defensivos agrícolas naturais na


agricultura. Embrapa, 2013. Disponível em:
<https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/963354/1/2103AA07.PDF>.
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