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Edição
2019
Criado no Brasil.
Diagramação Digital:
Juju Figueiredo
Penal.
Sumário
Sinopse
DEDICÁTORIA
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Beck
Capítulo 8
Sophia
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Epílogo
Agradecimentos
Sobre a autora
Outras Obras
Sinopse
Sophia é a CEO de uma empresa especializada em análises
estagiários, mas não está sendo fácil, ela é uma pessoa arrogante
demais para poder "cuidar" de um grupo de jovens curiosos, mas
sua guarda começa a baixar quando ela se depara com Bernardo,
olhos dos outros, uma pessoa frágil, mas longe disso. Bernardo é
forte, determinado e o mais importante: o único capaz de domar a
fera Sophia Damasceno.
DEDICÁT
ORIA
Este livro é dedicado a todas (os) que em algum momento
assédio.
Aline Beck, mas isso não impediu a família dela, que não passa de
um bando de interesseiros, de me processar. Eles mandaram um
recado curto e grosso dizendo que não iriam recuar e tirariam o
entanto, não jogo para perder, bolei um enredo incrível, mas quando
fui apresentá-lo fui barrada pelo próprio Roger que não quis sujar a
reputação de Beck, acusando-a de tê-lo seduzido. Então, por
respeito a ele, decidi apenas pagar o que o juiz decidir. Não pense
que estou feliz com isso, perder dinheiro para um bando de
fera! Tem um que é tão ousado que disse clara e abertamente que
se eu lhe desse uma oportunidade, faria de mim a mulher mais feliz
do mundo. Eu mereço!
que diz, sem nem mesmo pensar ou medir para quem está falando.
Projetei uma sala para os estagiários, é bem grande e confortável.
Confessoque amo essa vista também e assim como ele está agora,
prestando atenção.
— Ouvi da primeira vez, dona Sophia, eu sou autista e não
surdo!
tudo tive reação, ele disse aquilo tão tranquilamente sem se dar ao
trabalho de virar na minha direção que apenas suspirei e decidi
não vai e quem respirar fora do padrão normal não vai! Alguma
dúvida?
— Roger!
— Oi, chefe?
atrasado.
— Disse que eu não era médico e não tinha por que ter
ficado com ela no hospital e no próximo atraso estaria no olho da
rua.
Bernardo.
sereno mesmo quando irritado, sua pele era tão branca que tinha
um tom rosado, olhos incrivelmente verdes e misteriosos. Ele não
elogiando meu casaco de pele e você foi o único que disse em voz
todo mundo.
e funcionários.
ele sabia que eu o faria. Então levantei da minha cadeira dei a volta
— Roger!
ser puxado contra vontade. Uma hora e meia depois, os dois entram
na minha sala. Pela cara de orgulho de Roger, ele conseguiu a
dez anos, três semanas e dois dias. Seria burra se errasse o nome
dele, ou louca. Mas, você não é nenhuma das duas coisas. É só
— Por que você acha que sou legal apenas com você?
— Não sei. Pode ser porque sou diferente e não finjo gostar
da senhora, as outras pessoas fingem e isso a deixa com medo. A
Eles abriram a boca inúmeras vezes, porém nada saía e isso era
bom, não estou aberta a discussões.
— Mais alguém contrariado por eu não lembrar o nome ou
assistente de Roger. Está pronto para ficar sob a minha mira todos
os dias, diretamente?
adapte melhor. E menino do café... Por favor, não faça com que me
arrependa disso!
seus olhos, assim como vi raiva nos olhos das pessoas quando
naturalmente.
exausta, mas pela insistência parecia ser algo sério. Quando olhei
no visor xinguei mil palavrões.
— Espero que você tenha um motivo muito bom para me
— E por que, diabos, não ligou para tua mulher? O que quer
que eu faça às quatro da manhã por você no hospital?
seca e não tinha mais lágrimas. Mas olha ela aí, o meu peito está
tão apertado, não sei explicar o que estou sentindo, mas isso não é
consegue.
Capítulo 4
Cheguei ao hospital em tempo recorde, avancei uns três
— FILHOS DA PUTAAAAA!
trabalho de vocês.
apertou o meu braço. Olhei para seu rosto e para a mão em meu
dos outros?
relação aos responsáveis pelo feito, mas nunca mais ouse insinuar
que tenho culpa por qualquer atitude alheia devido ao meu modo de
ainda mais apertado vendo-o nesse estado. Seu rosto está quase
irreconhecível, são tantos hematomas, ele não se mexe, queria
tocá-lo, mas lembro das reações dele em relação ao toque, e Roger
Existe uma parte da bíblia que diz:"O bem que quero fazer
eu não faço, mas o mal que eu não quero, esse eu faço e refaço."
mas também não luto para fazer o mal, embora o faça com
facilidade. Essa é a primeira vez, em anos, que quero fazero bem!
deixe sozinha por mais tempo, mas antes passe na empresa, pegue
as fitas e veja uma a uma, confirme nossas suspeitas e me avise.
— E você?
de dor, era agonizante vê-lo assim e ouvir a filha da mãe dizer que
estava tudo sobre controle e que logo os remédios fariam efeito.
Acontece que já era a terceira vez que falava aquilo e garanto que
não a chamava de meia em meia hora, aí eu perdi o controle,
— Olha para ele, olha bem para cara dele e me diz se está
tudo sobre controle? É isso que chama de controle? Ele está assim
há horas e você só sabe falar isso, ou dá um jeito agora ou esse é
tratamento desleixado.
não morri neste lugar também. Este é o último lugar no qual queria
estivesse vindo, mas ficou claro que a viagem era mais importante
independente.
quinto dos infernos, falar uma asneira dessa. Nem de mãe merece
quando dei por mim já havia caído na caixa postal, olhei a chamada
grupo que foi mandado embora e mais duas pessoas que ficaram na
sede foram vistas batendo o cartão, mas não saíram do prédio.
vou! E para que Bernardo não fique sozinho, Beck ficará com ele até
que voltemos.
Bernardo direito.
— Que ideia?
desgraçados.
passar por mim, mas não a deixei ir. Você não, moça. Meu assunto
é contigo!
Segurei firme o braço dela e disse: — Você fica! — Ela me
olhou por um breve momento e então abaixou a cabeça, estava
para o hospital.
Ela já estava vermelha e sem ar, Roger que até então tinha
assistido a tudo calado pôs a mão em meu ombro, em sinal de que
eu deveria aliviar naquele momento. Apenas concordei com a
— Estou esperando!
agredindo o Bernardo.
não posso perder minha vaga, dona Sophia, tenho uma filha com
necessidades especiais para cuidar, ela depende de mim, preciso
— Sim! Ela tem uma doença rara nos ossos e nasceu com
síndrome de Asperger.
era ódio. Dei dois socos bem dados nela e mandei Roger preparar a
transferência. Saí do refeitório feito um furacão. Tenho uns vermes
para matar dentro da empresa e mais quatro fora dela. Roger me
— Certeza absoluta!
— Sabe o que pode acontecer se eles nos denunciarem,
não é?
que não preciso explicar o motivo por que estão aqui e por que
estão sendo tratados assim. O que acharam que iria acontecer?
dois e não seis contra um, então, creio que o prejuízo de vocês será
gente. Vou sair daqui e vou arrancar até sua calcinha com o
processo que vou abrir contra você, só por ter pensado em encostar
primeiro erro do seu pai foi ter colocado você no mundo e o segundo
de homicídio.
— Está em choque?
— Não, Sophia. Diria que ele está triste, que não quer falar
sobre o que aconteceu.
foi?
— Ok, não se exalte, não estou a fim de ser tia tão rápido,
gorda.
saindo da empresa.
sente?
— Tipo?
conheceu minha mãe, e ela ensinou tudo para dona Sophia, que
Não contive a risada, mas ao ver que ele não riu, parei.
ser irmão dela, a mãe deixou de ser mãe e a irmã... É proibido dizer
tudo isso?
— Amor, Bernardo! A Sophia não acredita no amor, mas
Roger sim! Ele ama a Sophia como todo irmão deve amar a irmã, e
trabalhar com ela foi o único jeito que encontrou de ficar por perto e
cuidar dela.
— Por quê?
e até sua voz doce se tornou dura, deixou de ser a doce Sophia
para se tornar a temida Sophia. A mulher temida por todos, até por
sua própria mãe que ao invés de apoiá-la ficoua favorda irmã ladra
— Beck, entre e fique com seus pais. Irei achar esse safado
que traiu minha irmã. Por favor, se alguém perguntar por mim diga
que não sabe.
Continua casada com o verme, mas até onde sei, o casamento não
está indo muito bem já que a empresa dele quebrou e ela foi criada
no luxo e nunca se esforçou pra nada, ao contrário de Sophia que
e por ser mais velho ele se freava, até que a atração faloumais forte
e agora estamos juntos.
por muito tempo. Meus pais eram contra o nosso namoro, apesar
— Não sei! Você ter dúvidas do seu amor por mim a essa
altura do campeonato é até engraçado.
irmã.
Atualmente
casa, mas o médico falou que não posso ir, disse que tenho de ficar
— Ei! Não surta, tá legal? Respira e fica calmo que vou dar
passou.
gostava.
— Fique calado!
perdido. O simples ato de sorrir era difícil para mim, mas com
Bernardo por perto ficava quase que impossível não sorrir. Ele era
espontâneo e direto, uma pessoa verdadeira, sem mentiras ou falsa
— Dona Sophia.
— Entendo! Bom, irei cuidar para que não haja barulhos fora
banheira
tenho casa!
ficar? Eu posso dizer que você não tem para onde ir e eles vão te
deixar aqui até ter cem por cento de certeza de que você está bem,
moram perto.
— Muito perto?
— Eu acho que...
acompanhar?
corredor.
aqui.
comigo.
dona Sophia.
Era incrível como ele era bocudo, mas o mais incrível era
que tudo o que vinha dele me afetava, cada palavra, cada gesto.
— Onde é o banheiro?
— Dona Sophia...
— Oi, Bernardo?
megera dona da porra toda e se não travar essa boca grande, vou
te demitir.
comigo” Quer saber se está mais fácil? Não Acredite! Não mesmo!
Quer saber se eu me arrependo ou se quero que ele vá embora?
Com toda certeza a resposta é não para as duas perguntas.
humor, dona Sophia. A tua mãe está vindo te visitar, e daí? Grande
coisa, ela é uma péssima mãe mesmo, então o que ela falar não
ver com o fato da minha mãe vir me visitar. Não sei de onde você
tirou isso.
também.
— O quê?
nunca mais fale comigo nesse tom ou ouse tocar nesse assunto
novamente.
— E vai para onde? Esqueceu que não tem mais para onde
ir?
— Sai!
Atualmente
Bernardo ainda não sabe disso, muito embora para os outros seja
perceptível.
Não sei o que ele tem, nem o que faz, mas me hipnotiza.
ainda mais raiva, porque ele fala de mim, mas quando está em uma
conversa gosta de ser o centro das atenções.
Capítulo 10
— Não conseguiu dormir?
— Não, acho que não vou dormir até que tudo passe.
Bernardo.
— E o que seria?
Bernardo.
chegarem atrasados.
atrasem.
quiser, mas você não é. Aqui você é tratado como qualquer outro
funcionário, com horário de entrada e saída.
— Como se fora daqui eu não fosse tratado como qualquer
um.
eu me entendo.
saiu.
— Ok.
— Posso entrar?
— Entre, Roger.
aqui?
para o alto em minha sala, mas a raiva não era de Bernardo, ele
estava mais do que certo e em seu lugar, iria até meu apartamento,
pegaria minhas coisas e iria embora sem olhar para trás. Não...
espera... merda...
salto quebrou.
para dar ré, nem ir para frente e nem virar. Cansei de esperar, não
que estava fazendo tudo errado e agora que decidi ir para o lado
certo está tudo dando errado. Não sei o quanto corri, não façoideia,
minha maratona.
— Por quê?
— Péssima! E você?
conviver, às vezes.
— Sei que é difícil para você entender, mas já fui tão ferida
que prefiro...
— Por quê?
apaixonada.
— Nós dois?
— Sim!
por você.
que já dei, era tão doce e inocente que podia jurar que senti
pequenas borboletas em minha barriga e com esse pensamento
sorri com os lábios ainda nos dele, que também sorriu. Ele abriu os
apoio.
— Estou aqui, Sophia, me atrasei porque a Beck sentiu
— Claro que não, não tive medo da dona Sophia, por que
— Sei que não é legal o que vou dizer, mas tem certeza que
quer anunciar a relação de vocês, Sophia?
— Acha que ela já não sabe? Às vezes parece que não
conhece a tua mãe, Roger.
— Nossa mãe!
sabem. Vão acabar com vocês, vão rir por onde passarem.
como vai ser a minha vida com o Bernardo, mas não vou deixá-lo só
ou irá se arrepender! Sei que foi frustrante perder o noivo para sua
vá embora!
— Roger, filho, você apoia sua irmã nessa loucura? Ele tem
problemas mentais! Meu Deus! Será que só eu enxergo o problema
consegui dizer:
Sophia, ela não me magoou, sinto muito pela senhora, isso sim me
entristeceu, vê-la afetada desta maneira.
Bernardo, eu prometo!
alguns pontos. Não sou visto como uma pessoa normal perante a
pegá-la.
pesquisas.
ferinha.
— Você, senhor Bernardo, foidemitido, então pode tratar de
funcionário lambão.
pelo resto da vida, não que nos importemos com o que dizem ser o
certo, mas por nosso espaço pessoal. As pessoas têm que aprender
a respeitar as escolhas das outras, por mais que fujam dos padrões
pré-estabelecidos por uma sociedade hipócrita.
FIM.
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pois sem ele não
Enfim, obrigada a todos que me apoiam torcem por mim. Deus nos
O sequestro de Katherine
TRILOGIA SEQUESTRO
só uma coisa a mantinha firme, seu filho cujo o parto foi realizado
aguentaria aquilo, viu o pai do seu filho morrer, o cara aquém amou
e compartilhou tantas coisas, tantas dores, ele a traiu de tantas
formas diferentes que já não sabia dizer como se sentia com tudo
aquilo, só sabia que não reconhecia ele ao olhar para seu filho, ela
no seu bebe, achava que sua mente se recusava a tal coisa devido
a tudo que havia descoberto.