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OFICINA DE CONTOEXPRESSÃO

Meu Baú DE TESOUROS


Educação Emocional e promoção de valores através de contos.

CRIADO POR
Importante: A Contoexpressão é uma técnica desenvolvida por Claudine Bernardes que busca
servir de auxílio ao desenvolvimento do ser humano, tanto nos seus aspectos cognitivos como
emocionais. A presente oficina é de propriedade intelectual de Claudine Bernardes, podendo
ser aplicada somente por aquelas pessoas que tenham realizado a formação em
Contoexpressão. Está totalmente proibida a distribuição desta obra por qualquer outra pessoa
que não seja a autora.

Contato: claudinebernardes@acaixadeimaginacao.com www.acaixadeimaginacao.com

Oficina de Contoexpressão
Meu Baú de Tesoros

“O Coração é como um baú de tesouros. Guarde no seu coração


somente o que é bom belo e Justo”
- Claudine Bernardes -

Objetivo: a oficina objetiva despertar ações assertivas para o desenvolvimento do


autoconhecimento, da auto-estima, da empatia e principalmente de valores que possam servir
de norte para a formação do caráter dos participantes.

Vivemos em uma sociedade de consumo, onde quase tudo pode ser comprado e logo
descartado. Também vivemos na era digital, onde as redes sociais são parte integrante do
nosso dia a dia, e da nossa maneira de comunicar-nos. Nos expomos através das redes
sociais e esperando receber a aprovação dos nossos “seguidores” através de dos almejados
“likes”, porém receber os temidos emogis com cara triste, raiva ou algo semelhante não é
agradável. O que se vive no virtual tem o seu efeito na vida real. Muitos jovens e adolescente
colocam sua vida diariamente em risco para conseguir fotos de impacto. Julgar e ser julgados é
algo que fazemos a diário. Porém, como estas marcas influenciam as nossas vidas a curto e
longo prazo? A realidade é que nesse processo vamos guardando dentro de nós sentimentos
de dor, frustração, decepção, raiva e tristeza. Vemos isso já na infância, através do suicídio
infantil e o bullying e problemas obsessivos que já apresentam muitas crianças. Através desta
oficina ensinaremos às crianças e adolescentes que não necessitamos dos aplausos dos
demais para sentir-nos completos, seguros e felizes. Por outro lado, também não devemos
deixar que os outros nos limitem com suas marcas negativas ou desaprovação. Somos mais
que aparência, podemos e devemos escolher aqueles valores que serviram de norte para a
nossa vida, e que formarão a base nosso “baú de tesouros”.

PÚBLICO: Crianças e adolescentes, fazendo as devidas adaptações às necessidades e


linguagem de cada grupo. Para agilizar a atividade didática, seria interessante que a oficina
fosse aplicada por duas pessoas (facilitador e um ajudante).

Tempo de execução: 1h30min - 2h

A Oficina está dividida em 4 partes:


Parte 1 - Introdução: Apresentação do grupo (caso não se conheçam). Apresentação da
simbologia que será tratada, através de um Baú que estará em poder do facilitador, e que
servirá de metáfora sensorial, para introduzir a história.
Parte 2 - Contação: O facilitador contará o conto “Você é Especial” de Max Lucado e depois
fará as perguntas para despertar o conhecimento do público.
Parte 3 – Atividade Didática: Construção do Baú de Tesouros.
Parte 4 – Finalização: Foram criadas finalizações diferentes, de acordo com o público ao qual
se aplique a oficina.

ESTRUTURA DA OFICINA

PARTE 1 - INTRODUÇÃO

O facilitador deve apresentar-se e conduzir a apresentação do grupo (caso não se conheçam.


A parte que segue será como uma teatralização, do facilitador mostrando as coisas que para
ele são importantes e que estão guardadas dentro de uma caixa em forma de baú, que ele
deve ter na mão. Caso não tenha esta caixa, é possível construir uma, sendo que em youtube
há vários videos que ensinam como fazer. É importante que na parte da frente ou na tampa do
baú esteja desenhado/colado um coração bem visível. Exemplos:
https://www.youtube.com/watch?v=uUs3irtYJOs
https://www.youtube.com/watch?v=-K1sNmL_zEk
Dentro da caixa deve haver estrelas e círculos cinzas. A fala do facilitador deve ser mais ou
menos assim:

“Quero mostrar para vocês algo muito importante para mim, é a minha caixa de tesouros.
Vocês querem ver o que tem dentro dela? (Abre a caixa fazendo um pouco de suspense e
quando abre a caixa está cheia de estrelas brilhantes e círculos cinzas, ambos de mais ou
menos 10cm, algo que possa ser bem visível). Eu adoro estrelas!!! Sabe o que eu faço com
essas estrelas? Quando alguém faz algo que eu gosto eu coloco uma estrela na pessoa, mas
se faz algo que eu não gosto, eu coloco esse feio círculo cinza. E se alguém fala de um jeito
que eu não gosto eu coloco um círculo cinza nela. As vezes as pessoas ficam tristes quando eu
coloco um círculo cinza. Vocês sabem porque elas ficam tristes? (esperar a respostas). Outras
pessoas tentam chamar a minha atenção, e as vezes até fazem besteira só pra me convencer
a colocar uma estrela nelas. As vezes eu coloco! Mas as vezes não! Eu gosto tanto de estrelas!
(O facilitador deve pegar umas estrelas nele mesmo enquanto fala). Eu não sou a única que
gosta de ganhar estrelar, vou mostrar para vocês a foto de algumas pessoas que fizeram
loucuras para conquistar estrelas.”

(Aqui o facilitador mostrará a foto de algumas pessoas que fazem loucuras para conseguir visualização
em internet, como por exemplo as fotos abaixo, que também se encontram nos anexos, na primeira foto
observamos a Angela Nicolau, que realiza os selfs mais arriscados do mundo para conseguir likes. Na
segunda foto vemos a Everson Zoio que arrancou o dente em youtube a pedido de seus seguidores).
“Vocês dariam uma estrela para essas pessoas? Porque vocês acham que essas pessoas
fazem essas coisas? - interagir com o grupo - Mas ontem recebi uma carta de um amigo que
me fez pensar muito. Esse amigo é um Xulingo, vocês sabem o que é um xulingo? Bem, eu
vou contar toda a história e vocês me dizem depois o que pensam.”

PARTE 2: CONTAÇÃO

2.1 – Sobre o Conto:

Antes gostaria de compartilhar com você um pouco da simbologia deste conto, “Você é
Especial”, escrito por Max Lucado, para que você tenha um conhecimento mais profundo,
sendo que não deverá compartilhar a interpretação do conto com o grupo, é o grupo que deve
analisar o conto, não o facilitador.

O conto escolhido como base para esta oficina apresenta de forma lúdica os conceitos de auto
estima e empatia, mostrando como os personagens da história vêem a si mesmos e aos seus
próximos. Os seres de madeira, apresentados na narrativa, são estereótipos da humanidade;
Eli é apresentado como o criador daquele povoado, representando aqui a força criativa ou o
Deus criador nos quais cada um crê em sua individualidade. Assim como nós humanos, os
bonecos de madeira dividem-se entre medo, fé ou mesmo descrença sobre a existência de
algo superior às suas lascas de pau e, diante da falta de sentido em sua realidade ou mesmo
vazio interior, machucam-se mutuamente todos os dias com julgamentos padronizados por sua
estética e falta de ética. O Autor utilizou a metáfora das estrelas e das bolas cinzentas, que
refletem perfeita e respectivamente o fardo humano de agradar ou desagradar as opiniões
massivas, ou as tentativas incessantes e dolorosas de encaixar-se em padrões e conquistas
em busca de aplausos e prêmios vãos.
Lúcia simboliza a luz, a revelação, a novidade. Pode ser como uma consciência, pois está ali,
presente, expondo a falha no sistema, mas incomoda, mordisca e por isso não é bem vinda
pela maioria conformada.
2.2 – CONTAÇÃO
Texto integral da história para esta oficina.
“Você é especial”
Escrito por Max Lucado

OS XULINGOS eram uma gentinha pequena, feita de madeira. Toda essa gente de madeira
tinha sido feita por um carpinteiro chamado Eli. A oficina onde ele trabalhava ficava no alto de
um morro, de onde se avistava aldeia dos xulingos. Cada xulingo era diferente dos outros. Uns,
tinham narizes bem grandes; outros tinham olhos enormes. Alguns eram altos, e outros, bem
baixinhos. Uns, usavam chapéus, outros usavam casacos. Todos eles, porém, tinham sido
feitos pelo mesmo carpinteiro e moravam na mesma aldeia. E o dia inteiro, todos os dias, os
xulingos só faziam uma coisa: colavam adesivos uns nos outros. Cada xulingo tinha uma
caixinha com adesivos dourados, em forma de estrela, e um caixinha com adesivos cinzentos,
em forma de bola, Em toda a aldeia, indo e vindo pelas ruas, os xulingos passavam dia após
dia colando estrelas e bolas uns aos outros. Os mais bonitos, feitos de madeira lisa e tinta
brilhante, sempre ganhavam estrelas, mas, se a madeira era áspera ou se a tinta descascava,
os xulingos colavam bolas cinzentas. O xulingos que tinham algum talento também ganhavam
estrelas. Alguns conseguiam levantar pedaços de madeiras bem pesados acima de suas
cabeças ou conseguiam pular por cima de caixas de madeiras bem grandes. Outros
conseguiam falar palavras compridas e difíceis ou cantar belas canções. Todos colavam
estrelas nesses xulingos.
Alguns xulingos viviam carregados de estrelas! Cada vez que recebiam uma estrela,
ficavam muito felizes! Sentiam vontade de fazer alguma outra coisa para ganhar mais uma
estrela.
Alguns xulingos, porém não sabiam fazer muita coisa. Esses ganhavam bolinhas
cinzentas.
Marcinelo era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caia.
E, quando caía, os outros xulingos se juntavam à volta dele e lhe davam bolinhas cinzentas. Às
vezes, quando caía, sua madeira ficava arranhada, e assim, os outros colavam mais bolinhas
cinzentas nele.
Depois de algum tempo, Marcinelo tinha tantas bolinhas que nem queria sair de casa.
Tinha medo de fazer alguma bobagem, como esquecer o chapéu ou pisar na poça d’água,
porque os xulingos iriam colar nele mais uma bolinha. A verdade é que ele tinha tantos
adesivos cinzentos que as pessoas se aproximavam dele e, sem razão alguma, colavam nele
mais uma bolinha cinzenta.
- Ele merece ficar coberto de bolinhas cinzentas – as pessoas de madeira diziam umas às
outras.
- Ele não é um bom xulingo.
Depois de algum tempo, Marcinelo começou a acreditar neles. E vivia dizendo: Eu não
sou um bom xulingo. Nas poucas vezes em que saía de casa, ficava junto de outros xulingos
que tinham muitas bolinhas cinzentas. Entre eles, Marcinelo se sentia melhor.
Certo dia, Marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Ela não
tinha nem estrelas nem bolinhas. Só madeira. O nome dela era Lúcia. E não era porque outros
xulingos não tentassem colar adesivos em Lúcia. É que os adesivos não ficavam. Alguns
xulingos admiravam Lúcia porque não tinham bolinhas; por isso, chegavam perto dela e lhe
davam uma bolinha cinzenta. Mas as bolinhas também não colavam.
É assim que eu quero ser, pensou Marcinelo. Não quero ficar com as marcas de outras
pessoas. Então, ele perguntou à xulinga que não tinha adesivos como é que ela conseguia
ficar assim.
- É fácil – respondeu Lúcia. - todo dia, vou visitar Eli.
- Eli?
- Sim, Eli, o carpinteiro. Fico lá na oficina com ele.
- Por quê?
- Por que você não descobre por si mesmo? Suba o morro.
Ele está lá em cima. E, dizendo isso, a xulinga que não tinha adesivos virou e foi embora,
saltitando.
- Mas será que ele vai querer me ver? - gritou Marcinelo.
Lúcia não ouviu. Assim, Marcinelo foi para casa. Sentou-se junto à janela e observou toda
aquela gente de madeira andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos
outros.
- Isso não é certo – disse ele baixinho para si mesmo. E decidiu ir ver Eli.
Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus
olhos de madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. Ele engoliu em seco.
- Eu não fico aqui não! – e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.
- Marcinelo? – a voz era profunda e forte. Marcinelo parou.
- Marcinelo! Que alegria ver você. Chegue mais! Quero ver você bem de perto.
Marcinelo virou bem devagar e olhou para o enorme carpinteiro.
- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.
- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli se curvou, levantou Marcinelo e o colocou sentado no banco.
- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas cinzentas. –
Parece que você recebeu muitos adesivos ruins.
- Eu não queria que isso acontecesse, Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas.
- Você não precisa se defender comigo, amiguinho. Eu não me importo com o que os outros
xulingos pensam.
- Não?
- Não, e você também não precisa se importar. Quem são eles para dar estrelas ou bolinhas?
São apenas xulingos como você. O que eles pensam, não importa, Marcinelo. A única coisa
que importa é o que eu penso. E eu penso que você é muito especial.
Marcinelo deu uma risada.
- Eu, especial? Por que? Não sei correr. Não consigo pular. Minha tinta está descascando. Por
que eu seria importante para você?
Eli olhou para Marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira,
e disse bem devagarinho:
- Porque você é meu. Por isso, você é importante para mim.
Nunca ninguém havia olhado assim para Marcinelo – Muito menos o seu Criador. Ele nem
sabia o que dizer.
- Todo dia, tenho esperado a sua visita – explicou Eli. – Eu vim porque encontrei alguém que
não tinha marcas. – Disse Marcinelo.
- Eu sei. Ela me falou sobre você.
- Por que os adesivos não colam nela?
O criador dos xulingos falou bem mansinho:
- Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que eles pensam. Os
adesivos só colam se você deixar que colem.
- O quê?
- Os adesivos só colam se eles forem importantes para você. Quanto mais você confiar no meu
amor, menos vai se importar com os adesivos dos xulingos.
- Acho que não estou entendendo.
Eli sorriu e disse:
- Você vai entender, mas levará tempo. Você tem muitos adesivos. Por enquanto, basta vir me
visitar todo dia, e eu lhe direi como você é importante para mim.
- Eli ergueu Marcinelo do banco e o colocou no chão.
- Lembre-se – disse Eli quando o xulingo saía pela porta, - Você é especial porque eu o fiz. E
eu não cometo erros.
Marcinelo nem parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: acho que ele realmente se
importa comigo.
E, quando ele pensou assim, uma bolinha cinzenta caiu ao chão.
FIM.

2.3 – Perguntas para provocar conhecimento:

1. Quem quer dizer o que sentiu enquanto ouvia a história?


2. Alguém sentiu vontade que o Marcinello ganhasse uma estrela ou o troféu? Por que?
3. O que vocês pensam sobre os Xulingos darem estrelas para uns e bolas cinzas para outros
Xulingos? É algo bom o que eles fazem?
4. E quem de vocês tem o nariz mais bonito de todos?
É neste momento que todos dizem: eeeu! Então o facilitador pode dizer: “Não mesmooo, é o
meu o mais bonito!” Então eles discordam, ou riem, mas eu continuo a reflexão:
5. Quem tem um nariz igualzinho ao outro aqui? Assim todos percebem que cada um tem o seu
e faço que se vejam em um pequeno espelho e que olhem para o nariz do seu colega, até
perceberem que todos são diferentes, cada um do seu jeitinho e sim, cada um tem um nariz
lindo e que leva o ar para dentro do corpinho nos mantendo vivos. Fazemos algumas
respirações profundas e relaxantes, prestando muita atenção no quanto nosso nariz, seja
grande, pequeno, largo, estreito, gordinho ou magricela é algo muito importante e bonito.
Então concluimos dizendo que cada um é especial porque cada um é do seu jeitinho único,
assim como Marcinello descobriu ao final da história.
3. ATIVIDADE DIDÁTICA:
MEU BAÚ DO TESOURO!

Através desta atividade vamos semear um simbolismo


muito potente nas crianças, porém se estivermos
trabalhando com adolescentes, o nosso foco será
despertar neles um diálogo interno sobre a importância
de uma autoestima equilibrada, da individualidade e da
escolha consciente dos valorares que guiarão as suas
vidas
.

Material necessário:
1. Molde do baú, impresso em A3 em cor branca, previamente recordado para economizar
tempo.
2. Corações de papel: os que acompanham o molde do baú, recortados previamente.
3. Corações com valores: Vários
4. Cola, durex, lápis cores, lápis de cera, canetinhas.
5. Pistola de cola quente que deverá ser utilizada somente pelo facilitador ou ajudante,
para ajudar a pegar melhor o baú.

3.1 – Criar o nosso Baú de Tesouros:


→ Nesta parte da oficina mostraremos para os participantes o material que vamos utilizar e
explicamos o que, porque e como vamos fazer.
O que: um baú do tesouro!

Porque: cada um é único e especial e tem o seu jeitinho e características, então os baús serão
assim: um diferente do outro, mas todos muito importantes para quem fez, pois terá a sua
marca, será a sua obra de arte e depois vamos guardar tesouros dentro dele. Cada pessoa
será responsável de construir o seu baú, como cada um de nós construimos o nosso “coração”
diariamente, através daquilo que permitimos entrar nele.
Como: entregaremos o molde recortado para cada participante, que deverá primeiro pintar o
baú, como queira. Depois, o facilitador e o seu ajudante indicarão para os participantes como
fazer as dobras no baú, para que todos possam montá-los. Todos montarão os baús com a
ajuda dos facilitadores que podem utilizar cola-quente, cola e durex.
3.2 – Que valores guardarei no meu baú?

Depois que os baús estiverem prontos, se deve deixar a um lado (caso alguém ainda não
terminou, o ajudante do facilitador deverá terminar de montá-lo, para que a atividade não
ultrapasse o tempo). O facilitador deve distribuir o grupo de corações para os participantes e
deve dizer: Agora vamos escolher aqueles valores que estarão dentro do nosso baú. Mas
vocês sabem o que são os valores? (na parede, diante do grupo estarão pegados –
previamente - os valores dentro de corações, como se observa na figura abaixo).

Nos materiais adjunto você encontrará os corações para imprimir. É importante que o grupo
compreenda o significado de valores, da seguinte forma: “Valores são o conjunto de características
de uma determinada pessoa, que determinam a forma como esta se comporta e interage com outros indivíduos
e com o meio ambiente.”

“Como vocês podem observar existem diversos valores, inclusive mais que estes que estão na
parede. Porém vocês devem escolher ao menos 6 valores, lembrando que estes valores
guiarão as decisões e condutas de vocês daqui pra frente.”
Os participantes observarão os valores que estão na parede e escreverão cada valor que
escolha em um dos corações que possuem (ao todo possuem 6 corações). Caso se faça esta
atividade com crianças que não saibam escrever, se pode escrever os valores em adesivos
pequenos mostrar o coração dizendo: Quem quer colocara dentro do baú a Gratidão? Os que
digam “eu” os facilitadores entregariam o adesivo da gratidão para colar no seu coração, e
assim com todos os valores. Depois os corações serão colocados dentro do baú e deixados a
um lado, até que termine a oficina e os participantes possam levá-los para casa.
PARTE 4 - FINALIZAÇÃO
Para finalizar esta atividade, apresento duas sugestões diferentes; a primeira para crianças e a
segunda para adolescentes:

1. CRIANÇAS:
Sugiro terminar com uma canção, convidando os participantes a dançar e se moverem pelo
espaço de forma livre. Tenho duas canções que gosto muito, que são do Coração Palpita, e
estão em youtube. Deixo abaixo os link.
1.1 - Coração Palpita – Mude o Pensamento:
https://youtu.be/fXwKOzNb2P4
1.2 – Coração Palpita – Trálálá
https://youtu.be/SeHsBL7dJ4M

2. ADOLESCENTES
Com os adolescentes poderemos terminar esta oficina de duas formas distintas:
2.1. Reflexão Grupal: Todos sentados e fazendo uma reflexão do que aprenderam nesta
oficina; o que levarão no coração; se a oficina motivou a empreender mudanças na vida, e
quais mudanças poderia ser.

2.2 – Poesia: Para os adolescentes escolhi uma poesia motivacional, para que se sintam
motivados a empreender as mudanças que perceberam necessárias durante a oficina. Se trata
da bela poesia de Mario Benedetti “Não te rendas”. O Facilitador poderá imprimir a Poesia,
colocá-la num envelope, e enquanto caminha entre os participantes declamando a poesia,
presentear-lhes com o envelope. Seria uma forma linda de terminar a atividade.

Não te rendas
Não te rendas, ainda estás a tempo
de alcançar e começar de novo,
aceitar as tuas sombras
enterrar os teus medos,
largar o lastro,
retomar o voo.
Não te rendas que a vida é isso,
continuar a viagem,
perseguir os teus sonhos,
destravar os tempos,
arrumar os escombros,
e destapar o céu.

Não te rendas, por favor, não cedas,


ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda,
e se cale o vento:
ainda há fogo na tua alma
ainda existe vida nos teus sonhos.

Não te rendas, por favor, não cedas:

mesmo que o frio queime,

mesmo que o medo morda,

mesmo que o sol se ponha e se cale o vento,

ainda há fogo na tua alma,

ainda existe vida nos teus sonhos.

Porque cada dia é um novo início,

porque esta é a hora e o melhor momento.

Porque não estás só, por eu te amo.

LINKS PARA CONSULTA


Conto:
Fonte: http://www.ojovemcristao.com.br/2012/01/voce-e-especial-max-lucado.html
Animação do conto: https://www.youtube.com/watch?v=kmapsuuwsT8
Músicas:
Coração Palpita – Mude o Pensamento:
https://youtu.be/fXwKOzNb2P4
Coração Palpita – Trálálá
https://youtu.be/SeHsBL7dJ4M

Baú do facilitador:
Exemplos:
https://www.youtube.com/watch?v=uUs3irtYJOs
https://www.youtube.com/watch?v=-K1sNmL_zEk

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