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http://culturapopular2.blogspot.com.br/2010/04/origem-de-algumas-expressoes.html
ACABAR TUDO EM PIZZA - Uma das expressões mais comuns quando alguém
quer criticar a política é: “tudo acabou em pizza.” Trata-se de quando algo errado é
resolvido sem que ninguém seja punido e sem nenhuma solução adequada. O termo
surgiu através do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram
para resolver alguns problemas e durante 14 horas seguidas de brigas e discussões,
estavam morrendo de fome. Então, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e
pediram 18 pizzas gigantes. Depois disso, foram para casa e a paz reinou absolutamente.
Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez uma
manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. Daí em diante o termo pegou.
ACABOU-SE O QUE ERA DOCE – Como toda criança e alguns adultos gostam de
doce, essa expressão é uma forma delicada de negar aquilo que pediram, ou dizer que
terminou, aquilo que a pessoa estava gostando tanto. É uma maneira menos agressiva de
dizer um retumbante NÃO. Exemplos: acabou-se as férias, o carnaval, o namoro, o
dinheiro, etc.
ANDAR À TOA - Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio
que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca
determinar. O significado da expressão, por conseguinte, é andar sem destino,
despreocupado, passando o tempo. Ou então uma pessoa sem determinação, que é
comandada pelos outros.
ARCO DA VELHA – Uns dizem que a expressão tem origem no Antigo Testamento.
Seria o sinal do pacto que Deus fez com Noé. Arco da velha seria uma simplificação de
Arco da Lei Velha. Mas há também diversas histórias populares que defendem outra
origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura
do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das
propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo
que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).
CAIR A FICHA - A expressão ainda é bastante popular, mas já não faz sentido, pela
simples razão de que não se usa mais ficha para falar em telefone público. Agora é
cartão. Desde 1930, os telefones públicos funcionavam com moedas de 400 réis. Veio a
inflação, e galopante, o que fez com que, a partir dos anos 70, o governo preferisse a
utilização de fichas. Só com elas seria possível acionar os chamados orelhões,
equipamento urbano muito conhecido nas cidades brasileiras. Esse tipo de ficha só caía
após ser completada a ligação, o que fez nascer a expressão cair a ficha, ou seja, o
momento em que conseguimos entender alguma coisa. As fichas desapareceram em
1992 e deram lugar aos cartões, até hoje em vigor, mas a expressão continua sendo
lugar comum em nosso quotidiano.
CHÁ DE CADEIRA – Tem a ver com atraso; com muito atraso. Historicamente, os
nobres e fidalgos consideravam-se superiores às outras pessoas. Quando seus súditos
queriam alguma audiência, eles eram acomodados em cadeiras e esperavam muito até
serem atendidos, pois seus senhores atrasavam bastante para salientar o privilégio de
poder fazê-lo. Os empregados, então, serviam chá para essas pessoas, que “mofavam”
nas salas de espera, como uma forma de amenizar os longos atrasos. Daí surgiu essa
expressão.
COLOCAR NO PREGO - A origem dessa expressão vem do fato de que nas antigas
casas comerciais – tabernas, empórios, farmácias – existia um prego onde o comerciante
espetava as contas de quem pedia para pagar depois. Quando o freguês retornava para
quitar a dívida, o dono tirava os papéis do prego, somava os valores e cobrava. Colocar
no prego é colocar no pendura, comprar fiado, pagar depois. Ainda hoje alguns
comerciantes, que não gostam disso, exibem um cartaz bem visível que avisa: “Fiado só
amanhã”.
CONTO DO VIGÁRIO - Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma
única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a
escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas
paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. A escolhida pelo
quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que,
mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do
vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
DOR DE COTOVELO - A expressão, usada para se referir a alguém que sofreu uma
decepção amorosa, causando tristeza ou ciúmes, tem sua origem na figura de uma
pessoa sentada em um bar, com os cotovelos em cima do balcão enquanto toma uma
bebida e lamenta a má sorte no amor. De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos
apoiados no balcão, eles iriam doer. A partir daí que surgiu a expressão “dor-de-
cotovelo”.
DOR DE VEADO – Sua origem era “dor desviada”, para designar uma dor fina na
barriga, que muda de lugar.
ENTRAR COM PÉ DIREITO - A tradição de dar sorte ao entrar em algum lugar com
o pé direito é de origem romana. Nas grandes celebrações romanas, os donos das festas
acreditavam que entrando com o esse pé, evitariam agouros na ocasião da festa. A
palavra “esquerda”, no latim, significa sinistro, daí já fica óbvia a crença do lado
obscuro dos inocentes pés esquerdos. A partir daí, a tradição se espalhou pelo mundo
inteiro.
ESTAR COM (OU DAR) ÁGUA NA BOCA – A expressão que, no sentido figurado,
significa “provocar desejo”, tem por base a fisiologia animal. (principalmente os cães).
É que o organismo desses animais, respondendo ao estímulo exterior, num “ato reflexo”
espontâneo, provoca salivação abundante e facilmente induzida através do cheiro, gosto,
presença ou pressentimento da chegada do seu alimento.
FAZER NAS COXAS - As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada
nas coxas dos escravos. Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as
telhas ficavam desiguais. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.
FICAR A VER NAVIOS - Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI),
desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas
seu corpo nunca foi encontrado. Por isso o povo português se recusava a acreditar na
morte do monarca, e era comum que pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em
Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria. Como ele não regressou, o povo
ficava a ver navios.
FULANO DESARNOU – O certo era “fulano desasnou”, para designar que a pessoa
deixou de ser asno (burro).
GATOS PINGADOS - Seu significado tem sentido depreciativo, usando-se para referir
uma suposta inferioridade (numérica ou institucional), insignificância ou irrelevância.
Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão, que consistia em pingar óleo
a ferver em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos. Existem várias narrativas
ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de
óleo quente. Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a
expressão "gatos pingados" passou a denominar pequena assistência sem entusiasmos
ou curiosidade para qualquer evento.
LEVAR (OU COMER) GATO POR LEBRE – Uma lei do século XIII fixava o preço
da pele de vários animais, como cordeiro, cabrito, raposa, lontra, marta e muitos outros
bichos. A do gato fazia parte dessa lista e era muito barata (cerca de um terço da de
raposa, sem falar nas peles de luxo como a de lontra ou a de marta). Em termos
culinários, a carne de gato, depois de receber temperos que lhe fazem absorver melhor
os condimentos, torna praticamente imperceptível a diferença entre ela e a de lebre. Por
isso, a expressão significa ser enganado, ludibriado por algum vigarista.
MÃE (OU PAI, AVÔ OU AVÓ) CORUJA – A expressão nasceu da fábula “A Coruja
e a Águia”, divulgada no Brasil por Monteiro Lobato. Ela conta que as duas aves
fizeram as pazes e prometeram não comer mais os filhos da outra. E para que fossem
reconhecidos pela águia e não mais devorados, a coruja orgulhosa estufou o peito e
disse que seus filhos eram as criaturas mais bonitas da floresta, com penas lindas, olhar
marcante e esperteza descomunal. Como todo mundo sabe, a águia não reconheceu os
filhotes da coruja pela descrição que foi dada pela sua mãe e acabou devorando alguns
monstrengos que piavam de bico aberto num ninho e que nem tinham forças para abrir
os olhos. A expressão designa aquela pessoa que, além de se esmerar nos cuidados com
os filhos, não vê defeito algum neles.
MARIA VAI COM AS OUTRAS – D. Maria I, mãe de D. João VI, foi considerada
incapaz de governar, sendo afastada em 1792, acometida por controversos males
mentais. Passou a viver recoilhida e era vista apenas quando saía para passear a pé.
Devido a seu estado, jamais ia só. Sempre era acompanhada por algumas damas de
companhia. O povo, quando a via assim, levada pelas damas, comentava: “lá vai D.
Maria com as outras”. Atualmente, a expressão é dada para aquelas pessoas sem
determinação, que não têm opinião própria, concordando sempre com o que os outros
dizem ou fazem.
NÃO É FLOR QUE SE CHEIRE – Por incrível que pareça, há uma flor repulsiva ao
olfato. É a flor-cadáver, que apesar de linda, fede. Originária das florestas tropicais da
Sumatra, é a flor mais malcheirosa do mundo. Antes de desabrochar, praticamente não
tem cheiro, mas quando floresce libera um odor fétido, parecido com um cadáver
exposto depois de vários dias. E assim, essa expressão popular lembra a pessoa pouco
recomendável, que não merece confiança e, portanto, deve ser evitada.
NECA DE PITIBIRIBAS - O termo neca equivale a nada e vem do latim nec, que
significa não. De acordo com o dicionário Houaiss, o termo pitibiriba (ou pitibiribas) é
tipicamente brasileiro. Ele quer dizer nada ou coisa alguma. Então foi só juntar os dois
termos, apenas para reforçar.
NOVINHO EM FOLHA - De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de
Lingüística da PUC, a expressão “novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-
impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na
coloração. Eram livros, portanto, “novinhos em folha”.
O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER – Diz-se da pessoa que não
quer ver o que está bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade. Parece que a expressão
surgiu em 1647, em Nimes, na França, na universidade local. Naquela época, o doutor
Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome
Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou
a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina
era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no
tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o
cego que não quis ver.
OLHOS DE LINCE - Ter olhos de lince significa enxergar longe, uma vez que esses
bichos têm a visão apuradíssima. Os antigos acreditavam que o lince podia ver através
das paredes.
OVO DE COLOMBO - Expressão muito conhecida. É aquilo que parece não ser
possível fazer, mas se revela muito simples e fácil, depois de feito. Seu berço está no
nome de Cristóvão Colombo, o descobridor da América. A historinha, que nem todos
conhecem, é a seguinte: de volta à Espanha como herói por haver descoberto o Novo
Mundo, foi homenageado pelo cardeal Pedro Gonzalo de Mendonza com um lauto
jantar. Nele, um fidalgo, ciumento e despeitado, menosprezou o feito de Colombo,
garantindo que qualquer um poderia ter feito a descoberta, pois já era sabido que
existiam terras a oeste. A essa crítica, Colombo evidentemente não poderia dar resposta
imediata. Optou então por uma brincadeira cheia de significação: tomou um ovo,
convidou todos os presentes a pô-lo de pé. Cada um tentou, mas em vão. Aí, Colombo
quebrou a casca de uma extremidade do ovo e, pondo-o de pé, demonstrou com
simplicidade como era fácil descobrir o caminho do Novo Mundo – depois que alguém
já o tivesse feito.
PASSAR A MÃO NA (OU PELA) CABEÇA – A expressão parece ter seu berço no
costume judaico de abençoar seus filhos ou netos convertidos ao cristianismo (cristãos-
novos), passando-lhes a mão pela cabeça e descendo pela face, enquanto se pronuncia
uma bênção. É uma convicção de que essa atitude atrai a aprovação de Deus.
Atualmente significa perdoar ou acobertar erro ou até crime praticado por um protegido.
PEGAR NO BREU – Vem dos tempos em que era comum soltar muitos balões nas
festas juninas. A tocha deles era feita de sacos de estopa molhados com parafina de
velas derretidas. No centro dessa mecha havia breu, substância escura e inflamável,
muito utilizada também na produção de colas, tintas e vernizes. Quando o fogo atingia o
centro da mecha, o balão tomava força e subia rapidamente. Dizia-se então que o balão
havia pegado no breu (pegado impulso). Atualmente, a expressão designa situação que
não pode inverter o rumo nem retornar à etapa anterior.
PRÁ INGLÊS VER - A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra estava
começando a combater a escravatura e exigiu que o Brasil aprovasse leis que
impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam
cumpridas. Assim, essas leis eram criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.
A abolição da escravatura só aconteceu realmente em 1888, 58 anos depois.
QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO – Significa que, se você não pode
fazer algo de uma maneira, se vira e faz de outra. Na verdade, a expressão, com o passar
dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia "quem não tem cão caça como gato", ou
seja, sozinho, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
QUEM TEM BOCA VAI A ROMA – Antiga expressão, que vem da antiguidade. Sua
origem era “quem tem boca vaia (verbo vaiar) Roma”, de uso corrente na população
antiga de Roma, revoltada com a cobrança dos altos impostos.
QUINTOS DOS INFERNOS - Reinaldo Pimenta, na obra A Casa da Mãe Joana, conta
que durante o século 18 os portugueses coletavam diversos impostos na colônia, entre
eles, a quinta parte (20%) de todo ouro extraído. Depois da coleta, enviavam estes
impostos – chamados de "quinto" – para Portugal. O povo da metrópole, que achava que
o Brasil ficava muito longe, no fim do mundo, dizia: "Lá vem a nau dos quintos do
inferno".
RENTE COMO PÃO QUENTE – Tem a ver com o pão matinal da primeira refeição.
Ele não pode faltar no café da manhã. Rente exprime proximidade e também constância,
assiduidade. A expressão tem tudo a ver com pressa e pontualidade.
RODAR A BAIANA – Quando alguém recorre a essa expressão, é sinal que fai fazer
um escândalo público, reagir com estardalhaço ou soltar tudo que vier à cabeça. Mas
essa expressão não tem origem na Bahia, e sim no Rio de Janeiro. É que no inicio do
século 20, os integrantes dos blocos de carnaval saiam fantasiados pelas ruas, cantando
e dançando. Alguns espectadores, aproveitando a euforia geral, passavam a mão nas
bundas das moças que desfilavam. Para acabar com isso, alguns capoeiristas passaram a
se fantasiar de baiana e a amarrar lâminas de navalha na barra de suas saias. E, quando
eles viam coisas do tipo, rodavam a baiana, levantando as saias e retalhando quem
estivesse por perto. As pessoas só viam a baiana rodar e começar a confusão.
SEM EIRA NEM BEIRA - Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes
que conferiam status ao dono do imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de
cultura. Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo
no raciocínio.
SOLTAR A FRANGA – A galinha é um dos animais com mais longo período de cio,
praticamente incessante. Como as galinhas domésticas geralmente ficam presas em
cercados, soltá-las seria a forma metafórica de liberá-las para a prática do desejo sexual.
Assim, a expressão significa assumir a posição homossexual, ou adotar o
comportamento do sexo oposto. Mas também tem conotação mais ampla, como
momentos de explosiva liberação pessoal (fazer ou dizer o que quiser, por exemplo),
não necessariamente homossexual.
TER SANGUE DE BARATA - Tem gente que pensa que as baratas não têm sangue.
Elas têm sim, mas não é como o nosso. No caso delas, é um líquido quase pastoso e
frio, como uma gosma, que transmite suas sensações. Ela não sente dor como nós
sentimos, por isso resiste tanto. Daí dizer-se que uma pessoa tem sangue de barata
quando não se altera facilmente, mesmo diante de situações difíceis. É o caso de alguém
de temperamento frio e de extrema paciência.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA - No século XIX, quando uma visita iria ser breve,
ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar,
colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia deixar o animal assim protegido se o anfitrião
percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois
disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
VAI DAR ZEBRA – A zebra não figura entre os 25 bichos do jogo do bicho. Mas em
1964, um treinador de futebol muito galhofeiro garantiu a todos os repórteres que,
naquele ano, a Portuguesa seria a campeã carioca de futebol. “Vai dar zebra”, dia ele.
Os repórteres adoraram a brincadeira e o termo, passando a divulgá-lo, tanto no esporte
quanto na política ou em qualquer acontecimento inesperado.