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Apostila Hidraulica e Pneumatica 2 2007
Apostila Hidraulica e Pneumatica 2 2007
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0
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
PREFÁCIO
1
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ÍNDICE
1ª PARTE – PNEUMÁTICA 14
15
1 – Considerações Gerais 15
2 – Características do Ar Comprimido 15
2.1 – Vantagens 16
2.2 – Desvantagens 16
3 – Produção do Ar Comprimido 16
3.1 – Compressores 17
3.2 – Simbologia 17
3.3 – Tipos de Compresssores 17
3.3.1 – Compressor de Embolo 18
3.3.1.1 – Compressor de Embolo com Movimento Linear 18
3.3.1.2 – Compressores de Membrana 20
3.3.2 – Compressor Rotativo 20
3.3.2.1 – Compressor Rotativo Multicelular 20
3.3.2.2 – Compressor Rotativo de Duplo Parafuso (2 Eixos) 21
3.3.2.3 – Compressor Roots 22
3.3.3 – Turbo Compressores 22
3.4 – Diagrama de Volume e Pressão Fornecida 22
3.5 – Refrigeração 23
3.6 – Lugar de Montagem 24
3.7 – Regulagem da Capacidade 24
3.7.1 – Readmissão do Ar By-Pass 25
3.7.2 – Partida e Parada Automática do Motor Elétrico 25
3.7.3 – Alívio nas Válvulas de Adminissão 26
3.8 – Manutenção 27
4 – Resfriamento 27
4.1 Resfriamento do Ar 27
4.1.1 – Intercooler 28
4.1.2 – Aftercooler 28
5 – Armazenamento e Distribuição do Ar Comprimido 29
5.1 – Reservatório de Ar Comprimido 29
5.1.1 – Localização 30
5.2 – Rede de Distribuição de Ar Comprimido 31
5.2.1 – Vazamentos 33
5.2.2 – Material da Tubulação 34
5.2.2.1 – Tubulações Principais 34
5.2.2.2 – Tubulações Secundárias 35
5.2.3 – Conexões para Tubulações 35
5.2.3.1 – Conexões para Tubos Metálicos 35
6 – Preparação do Ar Comprimido 36
6.1 – Impurezas 36
6.1.1 – Secagem por Absorção 37
6.1.2 – Secagem por Adsorção 38
2
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
4
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
5
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
6
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
7
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figuras e Tabelas
Pneumática
Figuras
Figura 1 - Equipamentos e acessórios ideais na geração de ar comprimido 17
Figura 2 - Tipos de compressores 18
Figura 3 – Compressor de êmbolo de 1 estágio 19
Figura 4 – Compressor de dois estágios com refrigeração intermediária 19
Figura 5 – Compressor de membrana 20
Figura 6 – Compressor rotativo multicelular 21
Figura 7 – Compressor duplo parafuso 21
Figura 8 – Compressor Roots 21
Figura 9 – Compressor axial 22
Figura 10 – Compressor radial 22
Figura 11 – Diagrama de Volume e Pressão fornecido 23
Figura 12 – Aletas de refrigeração 24
Figura 13 – Readmissão do ar ou by-pass 25
Figura 14 – Partida e parada automática do motor elétrico 26
Figura 15 – Alívio nas válvulas de admissão 26
Figura 16 - Intercooler 28
Figura 17 - Aftercooler 29
Figura 18 – Reservatório de ar comprimido 30
Figura 19 – Rede de distribuição de circuito aberto 31
Figura 20 – Tubulação com circuito fechado 32
Figura 21 – Rede combinada 32
Figura 22 – Tomada de ar 33
Figura 23 - Conexão com anel de corte permite várias montagens e
35
desmontagens
Figura 24 - Conexão com anel de pressão para tubos de aço e cobre com anel
36
interno especial serve também para tubos plásticos
Figura 25 - Conexão com reborbo prensado 36
Figura 26 - Conexão com reborbo flangeado 36
Figura 27 – Secagem por absorção 38
Figura 28 – Secagem por adsorção 39
Figura 29 – Secagem por resfriamento 40
Figura 30 – Filtro 41
Figura 31 – Dreno automático 42
Figura 32 – Regulador de pressão com orifício de escape 43
Figura 33 – Regulador de pressão sem orifício de escape 44
Figura 34 – Princípio de Venturi 45
Figura 35 – Lubrificador 46
Figura 36 – Conjunto lubrefil 47
Figura 37 – Conjunto lubrefil (detalhado/simplificado) 47
Figura 38 – Cilindro de simples ação 49
Figura 39 – Cilindro de simples ação 49
8
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
9
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Tabelas
Tabela1 27
Tabela 2 – Vazamentos e perda de potência em furos 34
2. Forma de tabela 113
10
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Hidráulica
Figuras
Figura 1 - A pressão (força por unidade área) é transmitida em todos os
184
sentidos de um líquido confinado
Figura 2 - A alavanca hidráulica 185
Figura 3 - Pressão hidrostática 186
Figura 4 - Multiplicador de pressão 197
Figura 2.1 – A energia não pode ser criada nem destruída 188
Figura 5 - Pressão causada por uma restrição e limitada por uma válvula
189
controladora de pressão
Figura 6 - Fluxo em paralelo 190
Figura 7 - Fluxo em série 191
Figura 8 - Leis da vazão 193
Figura 9 - Vazão e velocidade 194
Figura 10 - Atrito e queda de pressão 194
Figura 11 - Queda de pressão e fluxo de óleo através de uma restrição 196
Figura 12 - Fluxo laminar 197
Figura 13 - Fluxo turbulento 198
Figura 14 - A altura das colunas de fluido representa as pressões em cada
199
posição
Figura 15 – Propriedades de lubrificação dos óleos 210
Figura 16 - Vedações para canos 221
Figura 17 - Tipos de conexões 221
Figura 18 - Conexões flangeadas para tubos rígidos de grande diâmetro 222
Figura 19 - Conexões e adaptadores rosqueados usados com tubos semi-
223
rígidos
Figura 20 - Construção das mangueiras (tubos flexíveis) 225
Figura 21 – Retentores 232
Figura 22 – Anel de secção redonda 233
Figura 23 - Anel de encosto 234
Figura 24 - Retentores de secção retangular (cortados em torno) 234
Figura 25 - Anel tipo "T" 235
Figura 26 - Retentor labial 235
Figura 27 - Retentor tipo copo 236
Figura 28 - Anéis de pistão 236
Figura 29 - Gaxetas de compressão 237
Figura 30 - Retentor de face 238
Figura 31 - Partes de reservatório 244
Figura 32 - Chicana vertical 245
Figura 33 - Bujões magnéticos 250
Figura 34 - Filtro de sucção 251
Figura 35 – O filtro de sucção (entrada) protege a bomba 252
Figura 36 - Filtro de pressão 253
Figura 37 - O filtro para linha de pressão é instalado na saída das bombas 253
11
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
retenção
Figura 85 - Válvula de retenção em linha 302
Figura 86 - Princípio de funcionamento de uma válvula de retenção em
302
linha
Figura 87 - Válvula de retenção em ângulo reto 303
Figura 88 - Funcionamento de uma válvula de retenção em ângulo reto 303
Figura 89 - Placa retificadora com 4 válvulas de retenções e válvula
304
reguladora
Figura 90 - Corte de uma placa retificadora tipo Z4S com indicação do
304
sentido do fluxo
Figura 91 a) a esquerda: Válvula de retenção pilotada, com conexão por
305
roscas
Figura 92 - Construção sem conexão para dreno 305
Figura 93 - Construção com conexão para drenos externos 308
Figura 94 - Válvula de retenção com desbloqueio hidráulico geminada 309
Figura 95 - Válvula de sucção 310
Figura 96 - Válvula de sucção em corte 311
Figura 97 - Controle de vazão na entrada (Meter-in) 312
Figura 98 - Controle de vazão na saída do atuador (Meter-Out) 313
Figura 99 - Controle de vazão em desvio (Bleed-off) 314
Figura 100 - Válvula controladora de vazão não compensada 315
Figura 101 - Válvula controladora de vazão compensada por pressão 315
Figura 102 - Válvula controladora de vazão com válvula de retenção
316
incorporada
Figura 103 - Funcionamento de uma válvula controladora de vazão
317
compensada por pressão e temperatura
Tabelas
Tabela de perda de carga 204
Tabela 1- Compatibilidade entre os tipos de materiais e os fluidos
218
hidráulicos
Tabela 2 - Tabela para selecionar diâmetro interno dos tubos 226
Tabela 3 - Dimensionamento de tubos 227
Tabela 4 – Tabela Típica de Especificações 260
13
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
PNEUMÁTICA
1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
? Etimologia: Do antigo grego provém o termo Pneuma, que expressa vento, fôlego.
2 - CARACTERÍSTICAS DO AR COMPRIMIDO
2.1 – Vantagens
15
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.2 - Desvantagens
3 - PRODUÇÃO DO AR COMPRIMIDO
3.1 – Compressores
16
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Sistema de Controle
de Temperatura Separador de
Aftercooler Umidade
Sistema de
Drenagem
Pulmão
Compressor
Muito importante é o grau de pureza do ar. Um ar limpo garante uma longa vida útil de
instalação. O emprego correto dos diversos tipos de compressores também deve ser
considerado.
3.2 Simbologia
17
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
18
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
19
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Este tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. Uma membrana separa o êmbolo da
câmara de trabalho; o ar não tem contato com as peças móveis. Portanto, o ar comprimido está
isento de resíduos de óleo.
Estes compressores são empregados com preferência nas indústrias alimentícias, farmacêuticas e
químicas.
20
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As vantagens deste compressor estão em sua construção um tanto econômica em espaço, bem
como em seu funcionamento silencioso, contínuo e equilibrado, e no uniforme fornecimento de
ar, livre de qualquer pulsação.
Dois parafusos helicoidais, os quais, pelos perfis côncavo e convexo comprimem o ar que é
conduzido axialmente. O volume fornecido está na figura que contém diagrama.
21
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
22
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3.5 - Refrigeração
Provocado pela compressão do ar e pelo atrito, cria-se no compressor, o qual deve ser
dissipado. Conforme o grau de temperatura no compressor, é necessário escolher a refrigeração
mais adequada.
23
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Em compressores pequenos são suficientes algumas aletas de refrigeração, para que o calor seja
dissipado. Compressores maiores são equipados com um ventilador para dissipar o calor.
A estação de compressores deve ser montada dentro de um ambiente fechado, com proteção
acústica para fora. O ambiente deve ter boa ventilação. O ar sugado deve ser fresco, seco e livre
de poeira.
24
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
25
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
26
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3.8 - Manutenção
A seguir, são apresentados alguns problemas observados nos compressores com as possíveis
causas.
Tabela 1
PROBLEMAS POSSÍVEIS CAUSAS
*Falta de óleo no cárter
*Válvulas presas
Aquecimento excessivo *Refrigeração insuficiente
*Válvulas sujas
*Óleo muito viscoso
*Filtro de ar entupido
*Carvão no pistão
*Folga ou desgaste nos pinos que prendem as
Barulho anormal buchas ou pistões mancais do virabrequim
defeituosos
*Válvula mal assentada
*Entupimento do filtro de ar
Períodos longos de *Perda de ar nas linhas
funcionamento *Válvulas sujas ou empenadas
*Consumo excessivo de ar
4 – RESFRIAMENTO
4.1 - Resfriamento do ar
27
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
4.1.1 - Intercooler
Resfriamento intermediário feito entre os estágios num compressor de multi estágios. Sua
função é resfriar o ar quente entre um estágio e outro.
Esse resfriamento reduz o volume, o que aumenta o rendimento do compressor, mas ao mesmo
tempo provoca a condensação de parte da água contida no ar.
É necessário drenar o condensado do intercooler. Esta drenagem pode ser feita por meio de um
purgador, específico para ar comprimido, conforme Fig. 16.
Intercooler
Compressor
Purgador de Bóia
ou
Purgador Eletrônico
Figura 16 - Intercooler.
4.1.2 – Aftercooler
28
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A fim de evitar desperdícios da água, pode-se utilizar uma válvula controladora de temperatura
para resfriamento.
A perda de carga em um aftercooler não deve exceder a 0,2 bar. Nesse tipo de equipamento
consegue-se temperaturas de saída do ar entre 10 e 15 oC acima da temperatura de entrada da
água, condições estas que satisfazem as exigências normais de aplicação industrial.
Sistema de Controle
de Temperatura
Ar do
Compressor
Ar para
o Pulmão
Sistema de Drenagem
Figura 17 - Aftercooler.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
5.1.1 - Localização
Os reservatórios devem ser instalados de modo que todos os drenos, conexões e aberturas de
inspeção sejam facilmente acessíveis.
30
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Em nenhuma condição o reservatório deve ser enterrado ou instalado em local de difícil acesso;
deve ser instalado de preferência fora da casa dos compressores, na sombra, para facilitar a
condensação da umidade e do óleo contidos no ar comprimido; deve possuir um dreno no ponto
mais baixo para fazer a remoção deste condensado acumulado em cada 8 horas de trabalho; o
dreno, preferencialmente, deverá ser automático.
Os reservatórios são dotados ainda de manômetro, válvulas de segurança, e são submetidos a
uma prova de pressão hidrostática, antes da utilização.
31
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A rede combinada também é uma instalação de circuito fechado, a qual por suas ligações
longitudinais e transversais oferece a possibilidade de fornecimento de ar em qualquer local.
Mediante válvulas de fechamento, existe a possibilidade de bloquear determinadas linhas de ar
comprimido quando as mesmas não forem usadas ou quando for necessário pô-las fora de
serviço por razões de reparação e manutenção. Também pode ser feito um melhor controle de
estanqueidade.
As tubulações, em especial as redes em circuito aberto devem ser montadas com um declive de
1 a 2%, na direção do fluxo.
Por causa da formação de água condensada, é fundamental em tubulações horizontais, instalar
os ramais de tomadas de ar, na parte superior do tubo principal.
32
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dessa forma evita-se que a água condensada eventualmente existente na tubulação principal
possa chegar às tomadas de ar através dos ramais. Para interceptar e drenar a água condensada
devem ser instaladas derivações com drenos na parte inferior da tubulação principal.
5.2.1 – Vazamentos
33
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Toda tubulação deve ser fácil de instalar, resistente à corrosão e de preço vantajoso.
Tubulações instaladas para um tempo indeterminado devem ter uniões soldadas que, neste caso,
serão de grande vantagem, pois, são bem vedadas e não muito custosas. A desvantagem destas
uniões é as escamas que se criam ao soldar. Estas escamas devem ser retiradas da tubulação. A
costura da solda também é sujeita à corrosão e isto requer a montagem de unidades de
conservação.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Em redes feitas com tubos de aço zincado (galvanizado), o ponto de conexão nem sempre é
totalmente vedado. A resistência à corrosão nestes tubos é muito melhor do que a do tubo de
aço preto. Lugares decapados (roscas) também podem enferrujar razão pela qual também aqui é
importante o emprego de unidades de conservação. Em casos especiais prevêm-se tubos de
cobre ou de material sintético (plástico).
Tubulações à base de borracha (mangueiras) somente devem ser usadas onde for requerida certa
flexibilidade e onde, devido a um esforço mecânico mais elevado, não possam ser usadas
tubulações de material sintético. Tubulações à base de borracha podem ser mais caras e menos
desejáveis do que as de material sintético.
Tubulações à base de polietileno e poliamida hoje são mais freqüentemente usadas em
maquinários, e aproveitando novos tipos de conexões rápidas, as tubulações de material
sintético podem ser instaladas de maneira rápida e simples, sendo ainda de baixo custo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 24 - Conexão com anel de pressão para tubos de aço e cobre. Com anel interno
especial serve também para tubos plásticos.
6 - PREPARAÇÃO DO AR COMPRIMIDO
6.1 - IMPUREZAS
Na prática encontramos exemplos onde se deve dar muito valor à qualidade do ar comprimido.
Impurezas em forma de partículas de sujeira ou ferrugem, restos de óleo e umidade originam
muitas vezes falhas nas instalações e equipamentos pneumáticos e avarias nos elementos
pneumáticos.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Precauções:
Filtragem correta do ar aspirado pelo compressor. Utilização de compressores livres de óleo.
O ar comprimido deve, em casos de ocorrência de umidade, passar por uma secagem
posterior.
Embora seja eliminada a maior parte da umidade nos separadores, outra parte certamente
condensará na instalação em pontos mais frios.
Algumas aplicações necessitam de ar extremamente seco e torna-se necessário a aplicação de
um secador especial para diminuir o ponto de orvalho.
Para isto existem vários tipos de secagem:
? Secagem por absorção
? Secagem por absorção
? Secagem por resfriamento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A energia calorífica para a regeneração pode ser gerada por eletricidade ou por ar comprimido
quente.
Mediante a montagem em paralelo de duas instalações de adsorção, uma delas pode ser ligada
para secar enquanto a outra está sendo tratada com ar quente (regeneração).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
40
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 30 – Filtro.
Para entrar no copo (1), o ar comprimido deve passar por uma chapa defletora (2) com ranhuras
direcionais. Como conseqüência, o ar é forçado a um movimento de rotação. Com isso,
separam-se as impurezas maiores, bem como as gotículas de água por meio de força centrífuga,
depositando-se no fundo do copo coletor.
O filtro (4) sinterizado tem uma porosidade que varia entre 30 e 70 µm. Por ele as partículas
sólidas maiores são retidas. O elemento filtrante deve ser limpo ou substituído em intervalos
regulares quando estiver saturado. O ar limpo passa então pelo regulador de pressão e chega à
unidade de lubrificação e daí para os elementos pneumáticos. O condensado acumulado no
fundo do copo deve ser eliminado ao atingir a marca do nível máximo admissível, através de um
parafuso purgador (3). Se a quantidade de água é elevada, convém colocar no lugar do parafuso
(3) um dreno automático. Dessa forma a água acumulada no fundo do copo pode ser eliminada,
41
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
porque caso contrário a água será arrastada novamente pelo ar comprimido para os elementos
pneumáticos.
A água chega através do canal (1) até à câmara (2). À medida que aumenta o nível da água, a
bóia (3) sobe, e a uma determinada altura abre a passagem (4). Pelo tubo (5) passa ar
comprimido a outra câmara e empurra o êmbolo (6) contra a mola (7). Esta se comprime dando
passagem para a água sair pelo orifício (8). A bóia (3) fecha novamente a passagem (4) à
medida que vai diminuindo a água. O ar restante escapa para a atmosfera pela passagem (9).
Isso pode ser realizado manualmente também pelo pino (10).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O regulador tem por função manter constante a pressão de trabalho (secundária) independente
da pressão da rede (primária) e consumo de ar. A pressão primária tem que ser sempre maior
que a pressão secundária. A pressão regulada por meio de uma membrana (1). Uma das faces da
membrana é submetida à pressão de trabalho, enquanto a outra é pressionada por uma mola (2)
cuja pressão é ajustável por meio de um parafuso de regulagem (3).
Com o aumento da pressão de trabalho, a membrana se movimenta contra a força da mola. Com
isso a secção nominal da passagem na sede de válvula (4) diminui até o fechamento completo.
Isto significa que a pressão é regulada pela vazão. Por ocasião do consumo a pressão diminui e
a força da mola reabre a válvula. Com isso, o manter da pressão regulada se torna um constante
abrir e fechar da válvula. Para evitar a ocorrência de uma vibração indesejável, sobre o prato da
válvula (6) é constituído um amortecedor por mola (5) ou ar. A pressão de trabalho é indicada
por manômetro. Se a pressão crescer demasiadamente do lado secundário, a membrana é
pressionada contra a mola. Com isso, abre-se o orifício da parte central da membrana e o ar em
excesso sai pelo furo de escape para a atmosfera.
43
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
No comércio encontram-se reguladores de pressão sem abertura de escape. Nesses casos, não se
pode permitir a fuga do ar contido no sistema para a atmosfera.
Funcionamento:
Por meio do parafuso de ajuste (2) é tensionada a mola (8) juntamente com a membrana (3).
Conforme a regulagem da mola (8) a passagem do primário para o secundário se torna maior ou
menor. Com isso o pino (6) encostado à membrana afasta ou aproxima a vedação (5) do
assento.
Se do lado secundário não houver passagem de ar, a pressão cresce e força a membrana (3)
contra a mola (8). Desta forma, a mola (7) pressiona o pino para baixo e a passagem é fechada
pela vedação (5). Somente quando houver demanda de ar pelo lado secundário é que o ar
comprimido do lado primário voltará a fluir.
44
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
6.1.7 – Lubrificador
45
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
depressão (efeito de sucção). Através do canal (6) e do tubo elevador (4), o óleo chega na
câmara de gotejamento (7) e no canal (8) até o fluxo do ar comprimido, que flui para a saída
(2). As gotas de óleo são pulverizadas pelo ar comprimido e chegam em forma de neblina nos
aparelhos.
A sucção de óleo varia segundo a quantidade de ar que passa e segundo a queda de pressão. Na
parte superior do tubo (4) pode-se realizar outro ajuste da quantidade de óleo, por meio de um
parafuso. Uma determinada quantidade de ar exerce pressão sobre o óleo que se encontra no
depósito, através da válvula de retenção (3).
Figura 35 – Lubrificador.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
? Lubrificador de ar comprimido
6.2 - Manutenção
47
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Cilindro de êmbolo
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A força exercida pelo ar comprimido movimenta o êmbolo do cilindro de dupla ação realizando
movimento nos dois sentidos. Será produzida uma determinada força no avanço, bem como no
retorno do êmbolo.
Os cilindros de dupla ação são utilizados especialmente onde é necessário também realizar
trabalho no retrocesso. O curso, em princípio, é ilimitado, porém é importante levar em
consideração a deformação por flexão e flambagem. A vedação aqui se efetua mediante êmbolo
(êmbolo de dupla vedação).
Este tipo de cilindro de haste passante possui algumas vantagens. A haste é mais bem guiada
devido aos dois mancais de guia. Isto possibilita a admissão de uma ligeira carga lateral. Os
elementos sinalizadores podem ser montados na parte livre da haste do êmbolo. Neste cilindro,
as forças de avanço e retorno são iguais devido a mesma área de aplicação de pressão em ambas
as faces do êmbolo.
50
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esta construção nada mais é do que dois cilindros de dupla ação os quais formam uma só
unidade. Desta forma, com simultânea pressão nos dois êmbolos, a força é uma soma das forças
dos dois cilindros. O uso desta unidade é necessário para se obter grandes forças em locais onde
não se dispõe de espaço suficiente para a utilização de cilindros de maior diâmetro.
Quando volumes grandes e pesados são movimentados por um cilindro, deve existir neste, um
sistema de amortecimento para evitar impactos secos ou até danificações. Antes de alcançar a
posição final, um êmbolo de amortecimento interrompe o escape direto do ar, deixando somente
uma pequena passagem geralmente regulável.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Com o escape do ar restringido, cria-se uma sobre-pressão que, para ser vencida absorve parte
da energia e resulta em perda de velocidade nos fins de curso. Invertendo o movimento do
êmbolo, o ar entra sem impedimento pelas válvulas de retenção, e o êmbolo pode, com força e
velocidade total, retroceder.
Neste tipo, a haste de êmbolo tem um perfil dentado (cremalheira). A haste de êmbolo aciona
com esta cremalheira uma engrenagem, transformando o movimento linear num movimento
rotativo à esquerda ou direita, sempre de acordo com o sentido do curso. Os campos de rotação
mais usuais são vários, isto é, de 45° - 90° - 180° - 290° até 720°. Um parafuso de regulagem
possibilita, porém a determinação do campo de rotação parcial, dentro do total.
O momento de torção depende da pressão de trabalho da área do êmbolo e da relação de
transmissão. O acionamento giratório é utilizado para virar peças, curvar tubos, regular
instalações de ar condicionado, e no acionamento de válvulas de fechamento e válvulas
borboleta.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Este tipo de cilindro é formado de dois ou mais cilindro de dupla ação. Estes elementos estão,
como ilustrado, unidos um ao outro. Os cilindros movimentam-se, conforme os lados dos
êmbolos que estão sob pressão, individualmente. Com dois cilindros de cursos diferentes obtêm-
se quatro (4) posições.
Aplicação:
? Seleção de ramais para transporte de peças em esteiras;
? Acionamento de alavancas;
? Dispositivo selecionador (peças boas, refugadas e a serem aproveitados).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma membrana, que pode ser de borracha, de material sintético ou também metálico, assume a
tarefa do êmbolo. A haste do êmbolo é fixada no centro da membrana. Nesse caso a vedação
deslizante não existe. Em ação contrária existe somente a força elástica da membrana.
Estes elementos são utilizados na fabricação de ferramentas e dispositivos, bem como em
prensas de cunhar, rebitar e fixar peças em lugares estreitos.
54
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
é vantajoso um estoque racional simplificado das peças de montagem padronizada, pois assim,
basta apenas combinar o cilindro básico com o tipo de fixação desejado.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
7.1.4 - Vedações:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Motores a ar comprimido
O motor pneumático com campo angular ilimitado é um dos elementos de trabalho mais
utilizados na pneumática. Os motores pneumáticos estão classificados, segundo a construção,
em:
? Motores de pistão;
? Motores de palhetas;
? Motores de engrenagens;
? Turbomotores (turbinas).
Este tipo está subdividido em motores de pistão radial e axial. Por pistões em movimento radial,
o êmbolo, através de uma biela, aciona o eixo do motor. Para que seja garantido um movimento
sem golpes e vibrações são necessários vários pistões. A potência dos motores depende da
pressão de entrada, número de pistões, área dos pistões e do curso dos mesmos. O
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
funcionamento dos motores de pistão axial é similar ao dos motores de pistão radial. Um disco
oscilante transforma a força de 5 cilindros, axialmente posicionados, em movimento giratório.
Dois pistões são alimentados simultaneamente com ar comprimido. Com isso obter-se-á um
momento de inércia equilibrado, garantindo um movimento do motor, uniforme e sem vibrações.
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda. A rotação máxima está fixada
em 5000 rpm e a faixa de potência, em pressão normal, varia entre 1,5 a 19 KW (2 a 25 CV).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A rotação do rotor varia de 3000 a 8500 rpm e a faixa de potência, em pressão normal, é de 0,1
a 17 KW (0,1 a 24 CV).
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda.
A geração do momento de torção efetua-se neste tipo, pela pressão do ar contra os flancos dos
dentes de duas engrenagens engrenadas. Uma engrenagem é montada. Fixa no eixo do motor, a
outra livre no outro eixo.
Estes motores são utilizados como máquinas de acionar; estão à disposição com até 44 KW (60
CV). O sentido de rotação destes motores, fabricados com engrenagens retas ou helicoidais, é
reversível.
7.2.4 - Turbomotores
Turbomotores somente são usados para trabalhos leves, pois sua velocidade de giro é muito alta
(são utilizados em equipamentos dentários até 500.000 rpm). O princípio de funcionamento é o
inverso dos turbocompressores.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
8 - VÁLVULAS
GENERALIDADES:
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Componentes usados para controlar a direção do fluxo e para que sejam obtidos os movimentos
desejados dos atuadores (cilindros, motores, etc.), de maneira a efetuar o trabalho exigido. São
elementos que influenciam no trajeto do fluxo de ar, principalmente nas partidas, nas paradas e
na direção do fluxo.
Para representar as válvulas direcionais nos esquemas, são utilizados símbolos; estes símbolos
não dão idéia da construção interna da válvula; somente a função desempenhada por elas. É
usada para válvulas de sinal e de comando e para válvulas direcionais de 2,3,4 ou 5 vias.
O número de quadrados unidos indica o número de posições que uma válvula pode assumir.
61
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As conexões (entrada e saída) serão caracterizadas por traços externos, que indicam a posição
de repouso da válvula. O número de traços indica o número de vias.
Outras posições obter-se-ão deslocando os quadrados, até que coincidam com as conexões.
As posições de comando podem ser indicadas por letras minúsculas (a,b,c, 0).
Define-se como "posição de repouso" àquela condição em que, através de molas, por exemplo,
os elementos móveis da válvula são posicionados enquanto a mesma não está sendo acionada.
A posição de partida (ou inicial) será denominada àquela em que os elementos móveis da
válvula assumem após montagem na instalação e ligação da pressão de rede, bem como a
possível ligação elétrica, e com a qual começa o programa previsto.
62
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Para garantir uma identificação e uma ligação correta das válvulas, marcam-se as vias com letras
maiúsculas, ou números.
Convenciona-se o seguinte:
Nota:
A norma ISO 5599 recomenda as seguintes numerações (em parênteses acima), para a
identificação das ligações das válvulas:
63
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Geral
Botão
Alavanca
Pedal
2. Acionamento mecânico
Came
Mola
Rolete
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3. Acionamento elétrico
4. Acionamento pneumático
Acionamento direto
Acionamento indireto
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
5. Acionamento combinado
Exemplo 1:
Válvula direcional de 3 vias, 2 posições, acionada por botão; retorno por mola.
Exemplo 2:
Válvula direcional de 4 vias, 2 posições, acionada diretamente por acréscimo de pressão; retorno
por mola.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1. Acionamento contínuo
A válvula é comutada por um breve sinal (impulso) e permanece indefinidamente nessa posição,
até que um novo sinal seja dado repondo a válvula à sua posição inicial.
8.1.3 - Funcionamento
Nestes componentes, uma peça cilíndrica, com diversos rebaixos (carretel), este se desloca a
partir de acionamento. Dentro de um corpo no qual são usinados diversos furos, por onde entra
e sai o fluido. Os rebaixos existentes no carretel são utilizados para intercomunicar as diversas
tomadas de fluido desse corpo, determinando a direção do fluxo. O acionamento pode ser
manual, elétrico pneumático, hidráulico e o retorno a posição natural poderá ser feita por mola
ou qualquer outro tipo de acionamento.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As características de construção das válvulas determinam sua vida útil, força de acionamento,
possibilidades de ligação e tamanho.
Segundo a construção, distinguem-se os tipos:
As ligações nas válvulas de sede são abertas por esfera, prato ou cone. A vedação das sedes de
válvula efetua-se de maneira muito simples, geralmente com elemento elástico de vedação. As
válvulas de sede possuem poucas peças de desgaste e têm, portanto uma longa vida útil. Elas
são robustas e insensíveis à sujeira.
A força de acionamento é relativamente alta; sendo necessário vencer a força da mola de retorno
e do ar comprimido agindo sobre a área do elemento de vedação.
A construção de válvulas de sede esférica é muito simples e, portanto, de preço vantajoso. Estas
válvulas se caracterizam por suas reduzidas dimensões.
Uma mola força a esfera contra a sede, evitando que o ar comprimido passe do orifício de
pressão P para o orifício de trabalho A. Por acionamento da haste da válvula, afasta-se a esfera
da sede. Para isto, é necessário vencer a força da mola e a força do ar comprimido. Estas são
válvulas direcionais de 2 vias, pois têm 2 posições de comando (aberto e fechado) e 2 ligações,
entrada e saída (P e A).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Com um canal de exaustão pela haste elas podem ser empregadas também como válvulas
direcionais de 3 vias. O acionamento pode ser realizado manual ou mecanicamente.
As válvulas mostradas nas figuras abaixo são construídas e baseadas no princípio de sede de
prato. Elas têm uma vedação simples e boa. O tempo de comutação é curto. Um pequeno
movimento do prato libera uma área bastante grande para o fluxo do ar. Também estas como as
de sede esférica, são insensíveis à sujeira e têm uma longa vida útil.
Ao acionar o apalpador são interligados, num campo limitado, todos os três orifícios: P, A e R.
Isto provoca, quando em movimento lento, um escape livre de um grande volume de ar, sem ser
aproveitado para o trabalho. Quando isto ocorre, dizemos que existe "exaustão cruzada".
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As válvulas construídas segundo o princípio de sede de prato único, são livres de exaustão
cruzada. Não existe perda de ar quando de uma comutação lenta.
Ao acionar o apalpador primeiro fecha-se a passagem de A para R (escape), pois o mesmo se
veda no prato. Empurrando mais ainda, o prato afasta-se da sede, abrindo a passagem de P para
A; o retorno é feito por meio da mola.
As válvulas direcionais de 3/2 vias são utilizadas para comandar cilindros de ação simples ou
como emissores de sinal para pilotar válvulas de comando.
Uma válvula em posição de repouso aberta, ao ser acionada, é fechada primeiramente a ligação
entre P e A com um prato e posteriormente a passagem A para R através de um segundo prato.
Uma mola retrocede o apalpador com os dois pratos na posição inicial.
O acionamento das válvulas pode ser feito manual, mecânica, elétrica ou pneumaticamente.
Uma válvula direcional de 4 vias (4/2), construída com sede de prato, consiste na combinação
de duas válvulas de 3 vias (3/2); uma válvula em posição inicial fechada e outra aberta.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma outra válvula de 3/2 vias construída com sede de prato está representada na figura abaixo.
A pressão de comando na conexão Z aciona uma membrana ligada ao pistão de comutação,
afastando o prato de sua sede. Invertendo-se as ligações P e R, pode ser constituída uma válvula
normal fechada ou aberta. A pressão mínima de acionamento é de 120 KPa (1,2 bar); a pressão
de trabalho é de 600 KPa (6 bar). A faixa de pressão está entre 120 KPa a 800 KPa (1,2 a 8
bar). A vazão nominal Qn é de 100 l/min.
Figura 58 - Válvula direcional de 3 vias por 2 posições com princípio de assento de prato.
A figura abaixo mostra uma válvula direcional de 5/2 vias (5 vias por 2 posições). Trata-se de
uma válvula da linha miniatura, que trabalha segundo o princípio de assento flutuante. Esta
válvula é comutada alternadamente por impulsos, mantendo a posição de comando até receber
um novo impulso (bi-estável). O pistão de comando desloca-se, como no sistema de corrediça,
ao ser submetido à pressão. No centro do pistão de comando encontra-se um prato com anel
vedante, o qual seleciona os canais de trabalho A e B, com o canal de entrada P de pressão. A
exaustão é feita através dos canais R ou S.
Montada sobre uma placa base de conexões padronizadas, a válvula pode ser retirada e
substituída sem interferir nas ligações.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Válvulas eletromagnéticas
Estas válvulas são utilizadas onde o sinal de comando parte de um timer elétrico, de uma chave
fim de curso elétrico, de um pressostato ou de aparelhos eletrônicos. Em comandos com
distância relativamente grande e de tempo de comutação curto, escolhe-se na maioria dos casos,
comando elétrico.
As válvulas de acionamento eletromagnético dividem-se em válvulas de comando direto e
indireto. As de comando direto são usadas apenas para pequenas secções de passagem. Para
passagens maiores são usadas as válvulas eletromagnéticas com servocomando (indireto).
Quando energizada a bobina, o induzido é puxado para cima contra a mola. O resultado é a
interligação dos canais P e A. A extremidade superior do induzido fecha o canal R. Cessando o
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Funcionamento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Para reduzir a força de atuação em válvulas direcionais com comando mecânico, é utilizado o
sistema de servocomando.
A força de acionamento de uma válvula é geralmente determinante para a utilização da mesma.
Esta força, em válvulas de 1/8" como a descrita, a uma pressão de serviço de 600 KPa (6bar)
resulta num valor de 1,8 N (0,180 Kp).
Figura 62 – Válvula direcional de 3 vias por duas posições, com acionamento por rolete,
servocomandada (normal fechada).
Funcionamento
A válvula piloto é alimentada através de uma pequena passagem com o canal de alimentação P.
Acionando a alavanca do rolete, abre-se a válvula de servocomando. O ar comprimido flui para
a membrana e movimenta o prato da válvula principal para baixo.
A comutação da válvula é feita em duas etapas:
Primeiro fecha-se a passagem de A para R; segundo abre-se a passagem de P para A. O retorno
é feito após soltar-se a alavanca do rolete. Isto provoca o fechamento da passagem do ar para a
membrana, e posterior exaustão. Uma mola repõe o pistão de comando da válvula principal na
posição inicial.
Este tipo de válvula também pode ser utilizado como válvula normal aberta ou fechada. Devem
ser intercambiadas apenas as ligações P e R e deslocada em 180° a unidade de acionamento
(cabeçote).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 63 – Válvulas direcionais de 3 vias por duas posições, com acionamento por rolete,
servocomandada (normal aberta).
Em válvulas direcionais servopilotadas de 4 vias (4/2) serão, através das válvulas piloto,
acionadas simultaneamente duas membranas e dois pistões de comando que conectam os pontos
de ligação. A força de acionamento não se altera; é de 1,8 N (0,180 Kp).
Os diversos pontos de ligação das válvulas corrediças serão interligados e fechados por pistões
corrediços, comutadores corrediços ou discos giratórios.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esta válvula tem como elemento de comando um pistão que seleciona as ligações mediante seu
movimento longitudinal. A força de acionamento é pequena, pois não é necessário vencer a
pressão do ar ou da mola, ambas inexistentes (como nos princípios de sede esférica e de prato).
Neste tipo de válvulas são possíveis todos os tipos de acionamentos: manual, mecânico, elétrico
e pneumático, o mesmo é válido também para o retorno à posição inicial. O curso é
consideravelmente mais longo do que as válvulas de assento assim como os tempos de
comutação.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Para diminuir as despesas para este custoso ajuste, veda-se geralmente com anéis "O" (O-Ring)
ou com guarnições duplas tipo copo, montados no pistão (dinâmico) ou com anéis "O" (O-
Ring) no corpo da válvula (estático). As aberturas de passagem de ar podem ser distribuídas na
circunferência das buchas do pistão evitando assim danificações dos elementos vedantes.
A figura abaixo mostra uma simples válvula corrediça longitudinal manual. Por deslocamento da
bucha serão unidas as passagens de P para A ou de A para R. Esta válvula, de construção
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 67 – Válvula corrediça longitudinal manual. Válvula direcional de 3 vias por duas
posições.
Uma outra válvula corrediça plana longitudinal difere da anterior pelo tipo de acionamento. Esta
é uma válvula comutada por alívio de pressão.
O ar comprimido, nesta, deve ser também enviado às duas câmaras de comando. Por isso
existem em ambos os lados do pistão de comando pequenos orifícios, os quais estão ligados
com o canal P. Na existência de ar comprimido no canal P, ambos os lados do pistão de
comando também ficam sob pressão. Existe equilíbrio de forças.
Exaurindo o canal Y, a pressão cai deste lado. No lado oposto Z, existe uma pressão maior e
esta pressão empurra o pistão de comando para o lado despressurizado. O canal P será ligado
com o canal B e o canal de trabalho A com o escape R.
Após fechar o canal de comando Y, a pressão aumenta outra vez nesta câmara, e o pistão
permanece em sua posição até que, por abertura do canal de comando Z, sucede uma
comutação em direção contrária. Isto resulta numa união do segundo canal de trabalho A com o
canal P e do canal B com o canal R.
A confecção de um comando com estas válvulas fica simples e econômica, porém não é muito
seguro, porque no caso de rompimento de uma tubulação da válvula, ela será automaticamente
invertida. Comandos e exigências suplementares não podem ser solucionados em todos os
casos. Em diferentes comprimentos de tubulação de comando (volume) pode suceder, ao ligar a
energia, uma comutação falsa. Para garantir uma comutação perfeita, é necessário manter o
volume da câmara tão pequeno quanto possível.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 68 – Válvula direcional corrediça plana longitudinal de 4/2 vias comando por
alívio bi-lateral de pressão.
Estas válvulas são geralmente de acionamento manual ou por pedal. É difícil adaptar-se outro
tipo de acionamento a essas válvulas. São fabricadas geralmente como válvulas direcionais de
3/3 vias ou 4/3 vias. Mediante o deslocamento rotativo de duas corrediças pode ser feita a
comunicação dos canais entre si.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A figura A mostra que na posição central todos os canais estão bloqueados. Devido a isso, o
êmbolo do cilindro pode parar em qualquer posição do seu curso, porém essas posições
intermediárias não podem ser fixadas com exatidão. Devido a compressibilidade do ar
comprimido, ao variar a carga a haste também varia sua posição.
Prolongando os canais das corrediças, consegue-se um outro tipo de posição central.
A figura B mostra que na posição central os canais A e B estão conectados com o escape. Nesta
posição, o êmbolo do cilindro pode ser movido por força externa, até a posição de ajuste.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Símbolo:
Válvula de retenção com fechamento por atuação de uma pressão sobre o elemento vedante.
Válvula de retenção com fechamento por atuação de contra pressão, por exemplo, por mola.
Fecha quando a saída é maior ou igual a entrada.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estas válvulas são chamadas também de “elemento OU (OR)”; seleciona sinais emitidos por
válvulas de “sinais” provenientes de diversos pontos e impede o escape de ar por uma segunda
válvula.
Se um cilindro ou uma válvula de comando deve ser acionado de dois ou mais lugares, é
necessária a utilização desta válvula (alternadora).
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estas válvulas são usadas para aumentar a velocidade dos êmbolos dos cilindros. Tempos de
retorno elevados, especialmente em cilindros de ação simples podem ser eliminados dessa forma.
A válvula é dotada de uma conexão de pressão P, uma conexão de escape R bloqueado e uma
saída A.
Quando se aplica pressão em P, a junta desloca-se contra o assento e veda o escape R. O ar
circula até a saída A. Quando a pressão em P deixa de existir, o ar, que agora retorna pela
conexão A, movimenta a junta contra a conexão P provocando seu bloqueio. Dessa forma, o ar
pode escapar por R rapidamente para a atmosfera. Evita-se com isso, que o ar de escape seja
obrigado a passar por uma canalização longa e de diâmetro pequeno até a válvula de comando.
O mais recomendável é colocar o escape rápido diretamente no cilindro ou então o mais
próximo possível do mesmo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma válvula direcional de 3/2 vias, aberta na posição inicial é utilizada como elemento de sinal.
O ar passa pela válvula e pela válvula de escape rápido até o pequeno reservatório. Ao acionar a
válvula de 3/2 vias, a passagem de ar é interrompida para o reservatório e o canal até a válvula
de escape rápido será exaurido. O ar do depósito escapa então rapidamente pela válvula de
escape rápido para a atmosfera. A vazão de ar concentrada permite expulsar peças de
dispositivos e ferramentas de corte, de esteiras transportadoras, dispositivos classificadores e
equipamentos de embalagens.
O sinal para a expulsão pode ser feito de forma manual, mecânica, pneumática ou elétrica.
Esta válvula possui duas entradas X e Y e uma saída A. O ar comprimido pode passar
unicamente quando houver pressão em ambas as entradas. Um sinal de entrada em X ou Y
impede o fluxo para A em virtude do desequilíbrio das forças que atuam sobre a peça móvel.
Quando existe uma diferença de tempo das pressões, a última é a que chega na saída A. Se os
sinais de entrada são de pressões diferentes, a maior bloqueia um lado da válvula e a pressão
menor chega até a saída A. Caso haja diferença de tempo entre a aplicação dos sinais de entrada,
o sinal atrasado aparecerá na saída.
Esta válvula é também chamada de "elemento E (AND)".
É utilizada em comandos de bloqueio, funções de controle e operações lógicas.
85
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estas válvulas servem para reduzir a seção de passagem com o objetivo de modificar a vazão do
ar comprimido e por conseqüência controlar a velocidades dos atuadores. Para uma determinada
seção de passagem a vazão depende somente da diferença de pressão existente nas duas
extremidades da restrição. A restrição pode ser relativamente longa em relação ao diâmetro
(estrangulador) ou de pequeno comprimento em relação ao diâmetro (diafragma).
86
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
São válvulas que têm influência principalmente sobre a pressão, e pelas quais podem ser feitas as
regulagens; ou válvulas que dependem da pressão em comandos. Distinguem-se:
* Válvula reguladora de pressão.
* Válvula limitadora de pressão.
* Válvula de seqüência.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quando existe a necessidade de um espaço de tempo entre uma operação e outra em um circuito
pneumático, a válvula de retardo ou temporizador pneumático representa uma eficiente solução.
Esta unidade consiste de uma válvula direcional de 3/2 vias, com acionamento pneumático, de
uma válvula reguladora de fluxo unidirecional e um reservatório de ar.
Funcionamento
O ar comprimido entra na válvula pelo orifício P. O ar de comando entra na válvula pelo orifício
Z e passa através de uma reguladora de fluxo unidirecional; conforme o ajuste da válvula passa
uma quantidade maior ou menor de ar por unidade de tempo para o depósito de ar, incorporado.
Alcançada a pressão necessária de comutação, o êmbolo de comando afasta o prato do assento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Funcionamento
Esta válvula também é uma combinação de válvulas, integrada por uma válvula 3/2 vias, uma
válvula reguladora de fluxo unidirecional e um reservatório de ar. A válvula direcional 3/2 vias é
uma válvula normalmente aberta.
Também neste caso, o ar comando entra em Z; uma vez estabelecida no reservatório a pressão
necessária para o comando, é atuada a válvula de 3/2 vias. Devido a isso, a válvula fecha a
passagem P para A. Nesse instante o orifício A entra em exaustão com R. O tempo de retardo
corresponde também ao tempo necessário para estabelecer a pressão no reservatório.
90
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Caso for retirado o ar de Z, a válvula de 3/2 vias voltará à sua posição inicial.
Em ambos os temporizadores, o tempo de retardo normal é de 0 a 30 segundos. Este tempo
pode ser prolongado com um depósito adicional. Se o ar é limpo e a pressão constante, podem
ser obtidas temporizações exatas.
9 - SIMBOLOGIA
1.TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA
Denominação Simbologia
* motor pneumático:
a) de deslocamento de ar constante com
- um sentido de rotação
- um sentido de rotação
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
92
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
VÁLVULAS
Denominação Simbologia
2.1. Distribuidores
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.2. Bloqueio
- sem mola
- com mola
- comandada
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.3. Fluxo
* válvula de fluxo
- com estrangulamento constante
96
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2.5. De Pressão
* válvula de seqüência
- não normalizada
- normalizada
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Denominação Simbologia
* fonte de pressão
* canalização flexível
* conexão de descarga
- escape livre
* tubulação pneumática
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
* silenciador
* reservatório
* ponto de escape
* filtro
* lubrificador
* resfriador
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
* secador
- detalhado
- simplificado
4. MEIOS DE ACIONAMENTO
Denominação Simbologia
* Botão
* Alavanca
* Pedal
* Rolete
101
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ou rolete escamoteável
4.4. Elétrico
* Solenóide
4.5. Retorno
* Mola
* Trava
5. APARELHOS DIVERSOS
* indicador de temperatura
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Denominação Simbologia
103
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
10 - COMANDOS PNEUMÁTICOS
10.1 - INTRODUÇÃO
O termo “Pneumática” no sentido usual não é mais suficiente hoje em dia para definir e delimitar
claramente o vasto campo de “trabalho” e “comando” através do ar.
Existem muitas designações para os diferentes campos da pneumática, sendo que se entende por
pneumática em geral, a aplicação industrial do ar como meio de trabalho. Pretende-se com isso
nesse ponto, estabelecer uma determinação mais ou menos arbitrária, que deverá auxiliar e
proporcionar clareza na confusão de termos existentes.
104
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quadro I
Elementos de Cilindros Exec ução da
trabalho motores, etc ordem
Botão, fim de
Elementos curso, detector Introdução
de sinais de proximidade dos sina is
Elementos de Unidade de
p rod. trat. e conse rvação, válv. Fonte de
d istribuiç ã o de fechamento e energia
d istribuidor
105
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ELEMENTO DE TRABALHO
V1
ELEMENTO DE COMANDO
V1
ELEMENTOS DE SINAIS
ELEMENTO DE ENERGIA
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Denominação: Simbologia:
Divisão de Grupos:
Todos os elementos do abastecimento de energia Grupo “0”
Diversas cadeias de comando
(um número de grupo/cilindro) Grupo “1,2,3”...
Numeração corrente:
Elementos de trabalho .0
Elementos de comando .1
Todos os elementos que influenciam no .2, .4, ...
avanço do elemento de trabalho considerado
(n0 par)
Todos os elementos que influenciam no retorno .3, .5, ...
(n0 ímpar)
Elementos entre o elemento de comando e o .01, .02 ...
elemento de trabalho (Ex.: válvula de fluxo)
107
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
108
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Generalidades:
Representação de Equipamentos:
Todos os equipamentos devem ser representados no esquema na posição inicial de
comando. Caso isto não seja possível ou caso não se proceda desta maneira, é necessário fazer
uma observação.
Quando válvulas com posição normal forem desenhadas em estado acionado, isto deve
ser indicado, por exemplo, através de seta ou em caso de chave fim de curso, através do
desenho de ressalto.
? Definição das posições segundo DIN 24300:
Posição normal: posição de comando ocupado pelas partes móveis da válvula. Quando
esta não estiver ligada (para válvula com existência de reposicionamento).
Posição inicial: posição que as partes móveis da válvula ocupam após a sua montagem
em uma instalação e ligação da pressão da rede e com a qual o programa da comutação previsto
inicia.
Representação de um elemento de sinal (fim de curso) com posição de repouso normal
fechada é indicado no esquema em posição de trabalho. Válvulas com rolete escamoteável
(gatilho) emitem sinais em um só sentido de acionamento. Nos esquemas, deve-se indicar o
sentido de acionamento do gatilho. (conforme figura, respectivamente).
109
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1.3
110
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
? Função de 5 vias:
Como na função de 4 vias, porém equipada com 2 escapes (para cada canalização de
trabalho). Existe a possibilidade de influenciar o escape separadamente (por exemplo: regulação
de velocidade).
Diferenciação:
? Comando direto:
Apenas pode ser escolhido se não existir grande volume do cilindro e principalmente se o
transcurso a influenciar pode ser comandado a partir de um só elemento de sinal.
? Comando indireto:
Quando existem vários sinais e quando os elementos de comando e módulos de sinal não
podem ser agrupados. O elemento de sinal pode ser mantido pequeno, enquanto que a válvula
principal apresenta as características correspondentes às dimensões do cilindro. A canalização
de alimentação do elemento de comando ao cilindro pode ser bastante curta. Isto significa que o
espaço morto e assim também o consumo de ar pode ser mantido pequeno enquanto que o
trajeto elemento de sinal - elemento de comando pode ser transporto por uma canalização de
comando de pequena secção transversal.
111
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
11 - CIRCUITOS COMPLEXOS
Exemplo:
Pacotes que chegam sobre a correia de rolos são elevados por um cilindro pneumático e
empurrados por um segundo cilindro para uma segunda correia. O cilindro B apenas pode
retornar quando o cilindro A houver alcançado a posição final traseira. O sinal de partida deve
ser introduzido através de um botão manual, para uma seqüência de trabalho em cada vez.
112
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço da situação:
113
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
4 - Para trás
Diagrama de movimento:
114
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1 2 3 4 5
em frente
Cilindro A
atrás
Trajeto
Passos
115
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Cilindro A
0
Cilindro B
0
Trajeto Passos
1 2 3 4 5 6
Aberto
Fechado
Estado Passos
1 2 3 4 5 6
b1
116
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Recomenda-se o seguinte:
1. deve se possível, ser desenhado em combinação com o diagrama de movimentos.
2. os passos ou tempos devem ser desenhados em forma horizontal.
3. a distância vertical das linhas de movimentos pode ser igual, porém, devem ser bem
visíveis.
O diagrama de funcionamento (diagrama de movimento e de comando) para o exemplo
está representado na figura abaixo:
A
0
B
0
L
1.1
0
L
2.1
0
L
2.2
0
117
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
condições de partida,
condições de instalação,
condições de segurança.
2. Para influências operacionais:
influências do ambiente, local de utilização, alimentação, pessoal .
Realização de um esquema:
A disposição gráfica deve ser efetuada segundo o esquema da cadeia de comando, deve
haver um fluxo de sinal de baixo para cima. Como a alimentação de energia é importante para o
esquema, deve ser representada no mesmo, sendo que todos os elementos necessários ao
abastecimento de energia distribuída em seguida de baixo para cima.
Recomenda-se representar todos os cilindros e válvulas distribuidoras horizontalmente, o
esquema seja desenhado sem considerar a disposição física dos elementos.
A posição dos elementos de sinal deve ser indicada através de um traço de marcação.
Representar os equipamentos em posição inicial de comando.
Desenhar as canalizações sempre que possível de modo retilíneo e sem cruzamentos.
118
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
119
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
SOLUÇÃO:
Trajeto-Passo
Trajeto-Comando
120
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
121
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Desligamento mecânico
Por rolete escamoteável
Caso o sinal a desligar seja fornecido por um fim de curso, pode-se utilizar uma válvula
de acionamento através de rolete escamoteável (gatilho).
122
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
123
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
124
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A a
P R
125
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Este método é utilizado com maior freqüência na prática. O mesmo funciona com grande
segurança, pressupondo um dimensionamento correto, possuindo ainda a vantagem de que,
freqüentemente, se consegue reunir diversos sinais para o desligamento e assim manter o volume
relativamente pequeno.
A idéia básica é de se permitir ação do sinal apenas no instante em que o mesmo é
necessário. Com os sinais, podem-se realizar muitas combinações.
e1 e2 e3 e4
“e1, e2, e3 e e4” representam os sinais de entrada. “S1, S2, S3 e S4” representam os
sinais de saídas.
126
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esta unidade deve solucionar o problema dos sinais permanentes e deve realizar as
exigências determinadas.
- o número de sinais de entrada é igual ao número de sinais de saída.
- para cada sinal de entrada existe um sinal de saída.
- os sinais de saída são memorizados, quer dizer, devem permanecer mesmo que tenha
desaparecido o sinal de entrada correspondente.
- somente pode estar presente um único sinal de saída e deve existir a possibilidade de
desconectar estes sinais de saída de forma controlada.
- os sinais de entrada devem ter efeito, somente seguindo uma ordem pré-estabelecida: 1
- 2 - 3 - 4 - 1 -2 - ...
Pode ter duas versões:
- CASCATA
- PASSO - A - PASSO
Método Cascata
Este método é aplicado com maior freqüência na prática. Funciona com grande
segurança. Permite a ação do sinal apenas no instante em que mesmo é necessitado, isto pode
ser conseguido bloqueando o sinal após o módulo de sinal através de uma válvula ou fornecendo
energia ao módulo de sinal apenas quando o sinal for necessitado. Para a inversão utiliza
normalmente uma válvula de inversão. Esta sistemática para a composição metódica de
esquemas é designada também “método de cascata”. (deve-se assegurar que exista apenas um
sinal de saída das válvulas de inversão após cada inversão, isto pode ser alcançado através de
conexão em série em forma de degraus, de válvulas de 4/2 vias, ou 5/2 vias e acionamento por
duplo piloto positivo).
Através desta disposição assegura-se que existe ar comprimido em apenas uma saída a
cada vez e que todas as outras saídas encontram-se em exaustão. Os limites do método são
dados através da característica de que a energia é introduzida através de uma conexão. O ar flui
através de todas as válvulas da cascata antes de acionar uma ocorrência de comando.
Regras Gerais: (Procedimentos na composição de esquemas)
- Estabelecer a seqüência dos movimentos na forma algébrica do diagrama trajeto passo.
- Divisão em grupos: Letras iguais não devem pertencer ao mesmo grupo.
- O número de grupos corresponde ao número de linhas auxiliares da cascata.
127
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
128
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Limitações:
É conseqüência da alimentação de energia que é realizada através de uma única válvula.
O ar que passa por todas as válvulas antes de iniciar o processo de comando, pode sofrer uma
excessiva queda de pressão que chega a ser considerada e, portanto prejudicial, quando se
necessita de rapidez em determinados momentos do processo. A queda de pressão é maior à
medida que se aumenta o número de válvulas no comando, e em conseqüência se obtém um
funcionamento mais lento. Recomenda-se, portanto, não montar esquemas com mais de 4
memórias (5 linhas).
A série abaixo mostra passo por passo a seqüência na comutação da cascata.
129
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Configurações:
130
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
131
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
132
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A figura abaixo mostra a conexão fundamental das válvulas para uma cadeia de passo-a-
passo quaternária.
1a versão:
Para que seja possível um bloqueio dos sinais de entrada, é conectado diante de cada
entrada um elemento “e”.
A figura a seguir mostra a ligação dos elementos “e” com as memórias.
133
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2a versão:
134
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
135
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
136
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Módulo “B”:
Este módulo é uma variante do módulo “A” e é utilizado quando o último passo de uma
seqüência for necessário para colocar em posição de partida o primeiro passo.
O “start” ou partida só será possível quando:
- existir uma ordem de colocar em posição de partida;
- quando se desenvolveram todos os movimentos até a última fase.
Deve-se assegurar que, durante o processo de desenvolvimento dos movimentos, não
pode existir nenhuma informação de “Partida”.
O módulo “B” garante essa exigência, recebendo sinal da primeira memória, pela
conexão “Zn+1”.
Pela conexão “L”, por exemplo, em caso de uma avaria ou “Parada de emergência”,
todas as memórias recebem um sinal, que as recoloca em sua posição original.
137
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Comando liga-desliga:
Mediante o uso de uma válvula com trava se pode ligar ou desligar a distribuição de
energia de forma controlada.
Partida
Acionando o “botão de partida” se coloca em funcionamento o circuito.
Manual / Automático
Através de uma válvula seletora (acionamento por alavanca) pode-se pré-selecionar
partida manual ou automático.
Manual
Em posição MAN, através de botões adicionais, pode-se efetuar o movimento individual
de cada elemento de trabalho.
Instalar - cada elemento pode ser comandado individualmente em seqüência arbitrária.
Posicionar - através do acionamento do botão de posicionamento a instalação é colocada
em uma posição definida.
A partida AUT fica sem efeito.
Automático
O automático se subdivide em:
? Ciclo único (uma seqüência de trabalho)
? Ciclo contínuo (seqüência contínua)
No caso do ciclo contínuo, após acionar o botão de partida, a instalação deve funcionar
indefinidamente até que uma ordem contrária seja dada (parada).
Parada: com o acionamento do botão de “parada” é anulado o ciclo contínuo. O ciclo é
completado e o sistema volta a posição inicial.
- Conforto na operação
- Segurança exterior da instalação
- Segurança de funcionamento, etc.
A fim de obter uma maneira de expressão uniforme, os seguintes termos e divisões
correspondentes necessitam ser precisados:
143
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Condições Marginais:
- Condições marginais para a seqüência de funcionamento:
a. Condições de partida
b. Condições de instalação
c. Condições de segurança
- Condições marginais para influências operacionais:
a. Influência do ambiente. Local de utilização
b. Alimentação
c. Pessoal
Um comando se divide em 3 grupos:
- Entrada de sinais
- Tratamento das informações
- Saída do sinal ou execução da ordem
Abreviaturas (Símbolos)
Para maior compreensão destas informações, abaixo as abreviaturas das funções dos
elementos, com letras ou símbolos, utilizados nos esquemas.
Botão ou interruptor:
AUT - Automático
MAN - Manual
START - Partida (AUT)
STOP - Parada (AUT)
- Ciclo Único (AUT)
- Ciclo Contínuo (AUT)
RESET - Posicionar para partida (MAN)
PE - Parada de emergência
DE - Desbloqueio da emergência
Informação de retorno: (acionamento mecânico ou emissão de
sinais sem contato)
FC - Elemento de sinal para confirmação do último movimento da
seqüência ou fim de ciclo.
144
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
145
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
EXERCÍCIOS
151
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
10. A velocidade do êmbolo de um cilindro de simples ação deve ser ajustável para o
curso de avanço e retorno não ajustável separadamente.
11. A velocidade do êmbolo de um cilindro de dupla ação deve ser regulada
separadamente para os cursos de avanço e retorno:
11.1. com estrangulamento de ar de entrada;
11.2. com estrangulamento de ar de escape.
12. Um reservatório deve ser preenchido através de uma válvula de acionamento manual.
Após soltar o acionamento o reservatório deve ser rapidamente exaurido.
13. A velocidade de retorno da haste de um cilindro de simples ação deve ser aumentada.
14. Da mesma forma para o avanço da haste de um cilindro de dupla ação.
15. Um cilindro de simples ação deve ser comandado a partir de dois locais distintos
através de duas válvulas de 3/2 vias.
16. A haste de um cilindro de dupla ação deve avançar ao ser acionada de dois pontos
distantes diferentes.
17. A haste de um cilindro de simples ação deverá avançar somente quando forem
acionadas simultaneamente duas válvulas direcionais de 3/2 vias (ligação em série).
18. Acionamento de um cilindro de simples ação com montagem de válvula “E”.
19. Após o acionamento de um botão manual, o êmbolo de um cilindro de dupla ação
deve avançar, permanecer na posição final dianteira durante um certo tempo ajustável e em
seguida retornar por ação própria.
20. Como no exercício anterior, entretanto o comando de retorno em função do tempo
sem válvula fim de curso.(dependente do tempo sem controle de posição final).
21. O avanço de um cilindro de dupla ação se dá por intermédio de uma válvula botão. O
cilindro deve avançar até o fim de curso e retornar automaticamente mesmo que o botão
continue sendo acionado. Uma nova partida só deve ser possível soltando-se o botão e
acionando-o novamente (bloqueio da repetição mesmo com o botão constantemente acionado).
22. O avanço de um cilindro de dupla ação deve ser comandado por uma válvula de
botão. Alcançada a posição final o cilindro deve retornar automaticamente mesmo que o botão
permaneça acionado, com a velocidade de avanço ajustável e a velocidade de retorno a máxima
possível.
152
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
153
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Esquema de comando pneumático.
Esboço do dispositivo:
154
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
155
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de Colagem
Ao ser dada a partida os cilindros “A” deverão fixar as placas de madeira; em seguida, o
cilindro “B” deverá uni-las. Após um determinado tempo de secagem, os cilindros “A” deverão
soltar as peças e em seguida o cilindro “B” retorna à posição inicial.
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
.
156
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
.
157
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de furação
As peças são colocadas no dispositivo manualmente. Ao ser dada a partida o cilindro
(1.0) “A” avança fixando a peça. Logo em seguida o cilindro (2.0) “B” avança lentamente até a
peça, realizando a furação. Depois de terminado o processo, o cilindro (2.0) “B” retorna a sua
posição inicial, acionando em seguida o retorno do cilindro (1.0).
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
.
158
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método intuitivo.
159
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Rebitagem de passadores
As peças são introduzidas manualmente no dispositivo. O cilindro (1 .0) “A” fixa a peça.
Dois cilindros (2.0) “B” introduzem os rebites, mantendo-os fixos.
O cilindro (3.0) “C” remacha as extremidades dos rebites. As peças prontas são extraídas
manualmente.
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
160
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
161
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
162
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
163
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de Estampagem
A peça é colocada manualmente no dispositivo. Ao ser dada a partida, o cilindro “A”
avança, introduzindo a matriz na cavidade e, sucessivamente, os cilindros “B” e “C” e “D”
efetuam em seqüência a estampagem. Após a última fase do cilindro “D”, voltam à posição
inicial os cilindros “B”, “C” e “D”. Por último, o cilindro “A” retorna e extrai a matriz da peça
que é retirada manualmente.
Esboço do dispositivo:
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
164
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
165
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
166
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Carimbador
Em uma máquina especial, peças retangulares são carimbadas. As peças são retiradas de
um depósito de queda, introduzidas na máquina através de um cilindro até um batente e
tensionadas. Em seguida, são carimbados através de um segundo cilindro e eliminados por um
cilindro ejetor.
Condições Marginais
1. Partida da instalação por botão manual PARTIDA.
2. Chave de seleção ciclo único (um ciclo de trabalho deve ser percorrido após o que se
deseja a parada na posição inicial) ciclo contínuo (após o acionamento do botão de PARTIDA)
seqüência completamente automática até o sinal contrário “ciclo único”.
3. Através de uma chave fim de curso, o nível de depósito deve ser verificado. Se não
houver mais peça alguma no depósito, a instalação deve ser paralisada na posição inicial e
bloqueada com vistas a uma nova partida podendo ser acionada apenas após o carregamento do
depósito.
4. Todas as hastes de êmbolo dos 3 cilindros deve retornar imediatamente de cada uma
das posições à posição inicial em caso de acionamento de um botão de PARADA DE
EMERGÊNCIA e apenas entrarem novamente em condições de serviço após o desbloqueio.
Esboço do dispositivo:
167
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo método cascata.
168
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
169
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de furação
Esboço do dispositivo:
Diagrama trajeto-passo
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Esquema de comando pneumático segundo o método cascata, obedecendo as seguintes
condições:
a. partida (Start).
b. ciclo único.
c. ciclo contínuo.
d. desarme do ciclo contínuo.
e. depósito de peças (magazine) - na falta de peças a instalação deve parar na posição
inicial e bloqueada com vistas a uma nova partida.
170
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
171
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
172
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
173
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dispositivo de corte
Esboço do dispositivo:
175
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Diagrama trajeto-passo
Pede-se:
Seqüência algébrica.
Diagrama de funcionamento.
Esquema de comando pneumático segundo o método passo-a-passo (2a e 3a versão).
176
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
177
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
HIDRÁULICA
A palavra hidráulica é definida da raiz grega “hidro” que significa água, “aulos” que
significa cano. Compreendia-se, antigamente, por isso, todas as leis e comportamentos
relativos à água. Hoje, entende-se, por hidráulica, a transmissão, controle de forças e
movimentos, por meio de um fluido. No nosso estudo tratamos apenas do óleo
hidráulico que é um ramo da hidráulica que utiliza o óleo como fluido.
A Hidráulica consiste no estudo das características e usos dos fluidos. Desde o início, o
homem serviu-se dos fluidos para facilitar o seu trabalho. A história antiga registra que
dispositivos engenhosos, como bombas e rodas d'água já eram conhecidos desde épocas
remotas. Entretanto, só no século XVII, o ramo da hidráulica que nos interessa, foi utilizado.
Experiências têm mostrado que a hidráulica é agora indispensável como um método
moderno de transmissão de energia.
Acionamentos e comandos hidráulicos ganharam importância através dos tempos, com a
automatização e mecanização.
Grande parte das modernas e mais produtivas máquinas e instalações são hoje parcial ou
totalmente comandadas por sistemas hidráulicos. Um fluido é usado como meio de transmissão
de energia. Na maior parte dos casos, são usados óleo mineral, podendo, entretanto, ser um
fluido sintético, ou uma emulsão óleo-água.
Hidrostática: mecânica dos fluidos estáticos, teoria das condições de equilíbrio dos fluidos sob
pressão. A energia é transmitida empurrando um líquido confinado. O líquido precisa se mover
178
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
ou fluir para causar o movimento, porém, esta é uma decorrência da força aplicada (energia
potencial) ? sistemas de óleo hidráulicos estáticos.
Para que se possa, inicialmente, fazer uma idéia geral sobre os vários campos de
aplicação da hidráulica, os mesmos foram divididos em 5 setores como segue:
179
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12.4- Classificação
180
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
De acordo com o tipo de aplicação, existe uma grande infinidade de tipos de circuitos
hidráulicos, porém, todos eles seguem sempre um mesmo esquema, que poderíamos dividir em
três partes principais.
? ? ?
181
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Velocidade:
Consegue-se, num sistema bem dimensionado, uma variação contínua e precisa de
velocidade, seja cilindro ou motor hidráulico, bastando para isto mudar a vazão da bomba ou
controlá-la através da válvula adequada.
- Reversibilidade:
Sem desligar a máquina, bastando apenas alterar a posição do êmbolo da válvula
direcional, ocorre a inversão do movimento do atuador, enquanto que para se obter, por
exemplo, a inversão do sentido de rotação de um motor elétrico, é necessário desligá-lo, inverter
os fios (pólos) e dar nova partida. Existem chaves especiais para este fim, mas apesar da rapidez
da operação, a inversão não é suave e o pico de consumo de partida do motor não é evitado.
- Proteção contra sobrecarga:
Quando a carga excede os limites de trabalho ocorre o aumento da pressão do fluido a
um valor limitado pela válvula de segurança, que nessa situação se abre impedindo qualquer
dano ao sistema.
- Limitação de força (ou torque):
Há possibilidade de se limitar a força máxima de um cilindro, ou torque máximo de um
motor, pela válvula de segurança, e se existir a necessidade de um limite mais baixo para um
movimento do que para outro, pode-se utilizar uma válvula redutora de pressão.
- Dimensões reduzidas:
Como a força e a velocidade dos atuadores dependem apenas de pressão e vazão
respectivamente, o peso e o tamanho dos componentes hidráulicos são reduzidos em relação aos
equivalentes equipamentos mecânicos e elétricos da mesma potência.
- O óleo hidráulico é um excelente condutor de calor, o que inclusive é um fator importante no
dimensionamento do reservatório que poderá servir como trocador de calor, etc.
- Fácil instalação dos diversos elementos, oferecendo grande flexibilidade, inclusive em
espaços reduzidos. O equivalente em sistemas mecânicos já não apresenta esta flexibilidade.
182
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Seu custo inicial é mais alto em comparação aos sistemas mecânicos e elétricos.
- Perigos de incêndios, pois o óleo, normalmente é inflamável. Atualmente tem-se empregado
em certos casos fluidos resistentes ao fogo que, na realidade, apenas evitam a propagação do
fogo.
- O rendimento global de um sistema hidráulico, sem levar em consideração o rendimento do
motor que aciona a bomba, varia, em função dos componentes especificados, de 80% a 90%.
São três os fatores responsáveis pela variação do rendimento:
- Vazamentos internos em todos os componentes, esses vazamentos são
necessários para promover a lubrificação das partes móveis dos diversos componentes.
- Perda de energia provocada pelas perdas de carga nos tubos e válvulas,
com o conseqüente aquecimento do óleo.
- Várias transformações do estado da potência, a bomba recebe em seu
eixo potência mecânica, a transforma em potência hidráulica e o atuador recebe a potência
hidráulica e a transforma novamente em mecânica.
183
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Antes do século XV, época que Leonardo da Vinci era o gênio da Europa, o conceito de
pressão era virtualmente desconhecido. Embora ele tivesse apresentado várias sugestões de
projetos de máquinas hidráulicas, não conseguiu desenvolver um conceito claro de pressão.
Mais de cem anos depois o italiano Torricelli observou o princípio de barômetro de mercúrio e
relacionou ao peso da atmosfera. Baseando-se na descoberta de Torricelli, o cientista francês
Blaise Pascal descobriu o princípio da alavanca hidráulica conhecido como Lei de Pascal (sec.
XVII).
184
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Talvez, pela simplicidade da Lei de Pascal, é que o homem não percebeu o seu enorme
potencial por dois séculos. Somente, no princípio da Revolução Industrial, é que um mecânico
britânico, Joseph Bramah, veio a utilizar a descoberta de Pascal para desenvolver uma prensa
hidráulica.
Bramah, conclui que, se uma força moderada aplicada a uma pequena área, produz-se
proporcionalmente, uma força maior numa área maior, o único limite à força de uma máquina
seria a área em que se aplicasse a pressão. A figura demonstra como Bramah aplicou o princípio
de Pascal à prensa hidráulica.
A força aplicada é a mesma utilizada na rolha e o pistão menor tem a mesma área, ou
seja, 1cm². O pistão maior tem 10cm².
O pistão maior é empurrado com 10kgf numa área de 1cm², para que possa suportar um
peso de 100kgf. Observa-se que as forças que equilibram este sistema são proporcionais às áreas
dos cilindros. Assim sendo, se a área de saída for de 200 cm², a força de saída será de 200 kgf
(no caso, a cada cm² correspondem 10 kgf). Este é o princípio de operação de um macaco
hidráulico ou de uma prensa hidráulica. É interessante notar a semelhança entre a prensa simples
e uma alavanca mecânica (vista B).
185
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Em uma coluna de fluido ocorre uma pressão como conseqüência do peso da massa de
fluido sobre uma determinada área. A pressão é dependente da altura (h) da coluna, da
densidade (? ) e da aceleração da gravidade(g).
Pressão de coluna = ? . g. h = h . ?
186
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dois êmbolos de diâmetros diferentes são unidos entre si por uma haste. Atuando-se
com a pressão P1 sobre a área A1, temos no êmbolo maior a força F1. A força F1 é transmitida
pela haste ao êmbolo menor. Essa força age sobre a superfície A2 e provoca a pressão P2.
F1 = F2 = F
P1 . A1 = P2 . A2
P2 . A2 = F2
P1 A2
Ou então: =
P2 A1
Uma lei fundamental da física afirma que a energia não pode ser nem criada nem
destruída.
187
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
188
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 5 - Pressão causada por uma restrição e limitada por uma válvula controladora de
pressão.
Quando houver duas vias de fluxo paralelas, cada qual com resistências ao escoamento
diferentes, a pressão aumentará até vencer a resistência menor, quando ocorrerá fluxo pela via
correspondente. Costuma-se dizer que os fluidos "escolhem os caminhos mais fáceis".
189
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A velocidade com que um cilindro se desloca ou um motor gira depende de seu tamanho
e da vazão de óleo que está recebendo.
Velocidade (V) depende da vazão (Q) e independe da pressão (P)
Força (F) depende da pressão (P) e independe da vazão (Q).
- Velocidade na tubulação:
A velocidade com que o fluido hidráulico passa pela tubulação é um fator importante de
projeto, pelo efeito que a velocidade causa sobre o atrito.
Geralmente, a faixa de velocidade recomendada pelo fabricante é:
VICKERS
- Linha de sucção = 6 a 12 dm/s
- Linha de pressão e retorno = 20 a 60 dm/s
RACINE
- Sucção e preenchimento: 60,96 a 121,92 cm/s
- Retorno: 304,8 a 457,20 cm/s
- Para pressão abaixo de 210 bar: 762,2 a 914,14 cm/s
- Para pressão acima de 210 bar: 457,2 a 509,6 cm/s
12.16.1.2- Vazão: É o volume que atravessa uma seção de tubo em uma unidade de tempo. Sua
unidade no Sistema Internacional é (m3/s). Conforme varia a seção transversal de uma tubulação
a velocidade média das partículas do fluido varia inversamente, apesar de a vazão ser constante.
Se um fluido flui por um tubo com vários diâmetros, o volume que passa em uma unidade de
tempo é o mesmo, independente da seção. A velocidade do fluxo varia, a vazão não.
V
Q?
t
Onde:
Q = vazão (L3/t)
V = volume (L3)
t = tempo (t)
A = área da seção transversal (L2)
192
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
s = curso (L)
v = velocidade (L/t)
V = (A. s)
A1 ? v1 ? A2 ? v 2
Q1 ? Q2
193
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Atrito: A energia hidráulica ao ser transmitida pela tubulação acarreta sempre uma perda de
carga. Visto que nas paredes do tubo e no próprio líquido se produz atrito, que por sua vez,
gera calor. Uma perda de energia hidráulica significa uma perda de pressão do líquido
hidráulico.
194
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Diâmetro do tubo.
- Viscosidade do líquido.
- Rugosidade do tubo.
- Volume de passagem.
O atrito cria turbulência no fluido oferecendo resistência ao fluxo, o que resulta numa
queda de pressão ao longo da linha.
O ideal para circuitos óleo hidráulicos é que o regime de escoamento seja laminar, (R ?
2000, menor perda de carga), pois, em escoamento de regime turbulento, as perdas de carga são
maiores, sempre que possível, deve-se evitar o emprego de restrições ou curvas abruptas nos
circuitos.
195
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Nos líquidos em movimento, podemos notar que os processos são mais complexos, pois
podemos verificar que o dobro da diferença de pressão (P), não significa que a vazão se
duplique como ocorre na eletrotécnica, onde o dobro da tensão significa o dobro da corrente.
Uma expressão que demonstra a relação da vazão e a queda da pressão é:
Onde:
? = Fator hidráulico (0,6 a 0,9), valor dependente da viscosidade e da forma do estreitamento.
A = Superfície do estreitamento em (m²).
p = Queda de pressão em (Pa).
? = Massa específica ou densidade absoluta em (kg/m³).
Podemos também usar a seguinte expressão reduzida:
196
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
197
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Equação de Bernoulli.
?P v2 ?
?? ? gz ? ?? ? H ? cons tan te
? ? 2 ?
198
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pt = pressão total.
Pst = pressão estática.
? .g.h = pressão da coluna de fluido.
P 2
? v = pressão dinâmica.
2
Durante o escoamento do fluido através do sistema hidráulico, pode ocorrer uma perda
de pressão (mais comumente denominada perda de carga), que é devida a vários fatores. Todos
esses fatores entram no cálculo de perda de carga no sistema hidráulico que é feito da seguinte
maneira:
L v 2 .? 1
? ? ? f. . .
D 9266 215915
199
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Onde:
? P = perda de carga do sistema em (bar)
f = fator de fricção (número puro)
L = L1 + Ls = comprimento total da tubulação em (cm)
L1 = comprimento da tubulação retilínea em (cm)
Ls = comprimento equivalente das singularidades em (cm)
D = diâmetro interno da tubulação em (cm)
v = velocidade de escoamento do fluido em (cm/s)
? = massa específica ou densidade absoluta do fluído em (kg/m 3 ).
215915x9266 = fator de conversão para a uniformização das unidades.
Esse fator “f” é devido a temperatura do fluido e rugosidade interna do duto, isto é
quanto mais rugoso for internamente o duto, maior dificuldade terá o óleo para escoar.
X
f ?
R
Re = número de Reynolds
v.D
Re = , onde:
?
200
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Q
Q = v. A ? A =
v
Como a perda de carga que está nos interessando ocorre em linhas de pressão, adotamos
a velocidade “v” recomendada de 15 ft/s ou 457,20 cm/s.
Portanto,
Q( ft 3 / s ) Q(cm3 / s)
A= ou A ?
15 457,20
201
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
? . D2 4. A 4. A
A= ? D2 ? ? D?
4 ? ?
Ou ainda,
D = 1,128 A
12.18.4- Determinação de v:
12.18.5- Determinação de ? :
1. Determine “f”.
2. Determine “Ls” e as perdas localizadas em válvulas especiais, através dos catálogos do
fabricante. Adicione “Ls” a “L1” para obter “L”.
3. Determine P e efetue a soma deste cálculo com as perdas de carga localizadas nas
válvulas especiais para obter a perda de carga total no sistema.
4. Uma vez determinada a perda de carga total, verifique se a mesma não influirá no
sistema. Por exemplo, se nosso sistema precisa de 190 bar para executar um
determinado trabalho enquanto que fornecemos 210 bar e temos uma perda de carga de
30 bar a pressão útil disponível será: P = 210 - 30 = 180 bar, insuficiente para o
202
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
trabalho que o sistema hidráulico se propõe a fazer, pois é menor do que a pressão
necessária de 190 bar.
q = 1,434 * ? PT* QB
Em que:
203
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
204
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Válvula Válvula
DIÂMETRO Válvula Saída
Tê de Tê de Tê de de de
Registro Registro Registro de de
passagem saída saída Retenção Reten-
de gaveta de globo de ângulo pé e Canali-
mm Pol. direta lado bi-lateral tipo ção tipo
crivo zação.
leve pesada
3,175 1/8 3,94 31,50 27,56 3,94 11,81 11,81 35,43 3,94 11,81 15,75
6,350 1/4 3,94 94,49 51,18 3,94 19,69 19,69 70,87 7,87 19,69 31,50
9,525 3/8 3,94 145,67 78,74 7,87 31,50 31,50 106,30 11,81 31,50 47,24
12,700 1/2 3,94 192,91 102,36 11,81 39,37 39,37 141,73 15,75 43,31 62,99
15,875 5/8 3,94 228,35 122,05 11,81 47,24 47,24 181,10 15,75 55,12 78,74
19,050 3/4 3,94 263,78 141,73 15,75 55,12 55,12 220,47 19,69 70,87 94,48
22,225 7/8 3,94 291,34 161,42 15,75 59,06 59,06 251,97 19,69 74,80 110,24
25,400 1 7,87 322,63 181,10 19,69 66,93 66,93 287,40 19,69 82,62 125,98
28,575 1,1/8 7,87 385,83 220,47 23,62 78,74 78,74 342,52 27,56 94,45 141,73
31,750 1,1/4 7,87 444,88 220,47 27,56 90,55 90,55 393,70 35,43 106,30 157,48
34,925 1,3/8 11,81 488,19 263,78 31,50 106,36 106,36 425,20 39,37 118,11 173,23
38,100 1,1/2 11,81 527,56 263,78 35,43 110,24 110,24 456,69 39,37 125,98 188,98
41,275 1,5/8 11,81 566,93 283,46 39,37 118,11 118,11 480,31 43,31 137,80 204,72
44,450 1,3/4 15,75 606,30 299,21 39,37 125,98 125,98 492,18 51,18 145,67 220,47
47,625 1,7/8 15,75 645,67 318,90 43,31 129,92 129,92 511,81 55,12 157,48 236,22
50,800 2 15,75 685,04 334,65 43,31 137,80 137,80 551,18 59,06 465,35 251,97
57,150 2,1/4 15,75 755,90 366,14 47,24 153,54 153,54 610,24 66,93 185,04 287,40
63,500 2,1/2 15,75 826,77 393,70 51,18 169,29 169,29 669,29 74,80 204,72 318,90
69,850 2,3/4 19,69 944,88 452,75 59,06 188,98 188,98 728,35 82,68 228,35 350,39
76,200 3 19,69 1.023,62 511,81 62,99 204,72 204,72 787,40 86,61 248,03 381,89
82,550 3,1/4 23,62 1.102,36 551,18 66,93 220,47 220,47 818,90 98,43 267,72 413,39
88,900 3,1/2 23,62 1.181,10 590,55 74,80 236,22 236,22 846,46 106,30 291,34 444,88
95,250 3,3/4 27,56 1.259,84 629,92 78,74 248,06 248,06 885,83 118,11 311,02 476,38
101,600 4 27,56 1.338,58 669,29 82,68 263,78 263,78 905,51 125,98 330,71 507,87
107,950 4,1/4 31,50 1.429,13 708,66 90,55 279,53 279,53 976,38 133,86 350,39 539,37
114,300 4,1/2 31,50 1.515,75 748,03 94,49 299,21 299,21 1.043,31 141,73 370,08 570,87
120,650 4,3/4 35,43 1.606,30 787,40 102,36 314,96 314,96 1.114,17 146,61 389,76 602,36
127,000 5 35,43 1.692,91 826,77 106,30 330,71 330,71 1.181,10 157,48 409,45 633,86
No motor elétrico:
205
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Na bomba:
P ( Pa) ? Q(m 3 / s)
P (W ) ?
?t
? t = ? v x ? hm
? t = rendimento total.
? v = rendimento volumétrico ?(devido a fuga de líquido nas bombas e motores).
? hm = rendimento hidráulico-mecânico (?devido ao atrito nas bombas).
P (kgf / cm 2 ) ? Q(lpm)
P (cv ) ?
426
1 cv = 4500 Kgfm/min = 75 Kgfm/s = 736 W = 10,52 Kcal/min = 41,8 Btu/min
A escolha e o cuidado com o fluido hidráulico para uma máquina terão um efeito
importante no seu desempenho e na vida dos seus componentes.
Aqui, encontraremos os fatores básicos envolvidos na escolha de um fluido e sua
utilização adequada.
O fluido no uso geral em hidráulica se refere ao líquido utilizado com meio de transmitir
energia, seja ele um óleo mineral especialmente composto ou um fluido especial resistente ao
fogo, que pode ser um composto sintético.
206
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O fluido também precisa ser o mais incompressível possível para que a ação seja instantânea a
partir de um comando.
- Lubrificação das Peças Móveis
Na maioria dos componentes hidráulicos, o fluido fornece a lubrificação interna. Os
elementos da bomba e outras peças de desgaste deslizam sobre uma película de fluido.
Para maior durabilidade dos componentes o óleo precisa possuir os aditivos necessários
para assegurar as características antidesgaste. Nem todos os óleos hidráulicos contêm esses
aditivos.
A Vickers recomenda a nova geração de óleos hidráulicos industriais por conterem
quantidades adequadas de aditivos antidesgaste.
Para serviço geral em hidráulica, estes óleos oferecem proteção superior contra o
desgaste de bombas, motores e durabilidade no serviço.
Além disso, fornecem boa demulsibilidade (capacidade de isolar água) além de proteção
contra a ferrugem.
Esses óleos são conhecidos geralmente como óleos hidráulicos do tipo antidesgaste. A
experiência demonstrou que o óleo automotivo tipo "MS" (viscosidade SAE 10 W E 20 W) é
excelente para o serviço hidráulico severo onde deve ter ausência ou pouca presença de água.
O único efeito adverso é que seu aditivo detergente tende a manter a água em emulsão e
impedir a separação desta, mesmo em longo prazo.
É preciso notar que são poucos os problemas causados pela água no uso desses óleos
nos sistemas hidráulicos.
A condensação normal não tem sido um problema. Os óleos "MS" são altamente
recomendados para os sistemas hidráulicos de equipamento móbil (tratores, guindastes,
empilhadeiras etc).
- Vedação das folgas entre estas peças
Em muitos casos, o fluido é a única vedação contra a pressão dentro de um componente
hidráulico. O ajuste mecânico preciso e a viscosidade de óleo determina o índice de vazamento.
- Resfriar ou dissipar o calor
A circulação do óleo através das linhas e ao redor das paredes do reservatório, dissipa o
calor gerado no sistema.
207
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Complementando essas funções básicas, o fluido hidráulico, deverá ter vários outros
requisitos de qualidade, que freqüentemente resultam de uma composição especial e nem sempre
existentes em todos os fluidos, tais como:
- Impedir ferrugem.
- Impedir a formação de lodo, goma e verniz.
- Diminuir a formação de espuma.
- Manter-se estável e conseqüentemente reduzir o custo de manutenção.
- Manter um índice de viscosidade relativamente estável, numa ampla faixa de temperaturas.
- Impedir a corrosão e erosão.
- Separar a água.
- Compatibilidade com as vedações e gaxetas.
208
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
209
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
210
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A ferrugem é a reação química do ferro (ou aço) com o oxigênio. A corrosão é reação
química entre o metal e um produto químico, geralmente um ácido. Os ácidos resultam da união
química da água com certos elementos.
Como não é possível evitar que o ar e a umidade penetrem em um sistema hidráulico,
sempre há condição favorável a ocorrência de ferrugem e corrosão. Durante a corrosão,
partículas de metal são dissolvidas e se separam do componente.
211
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12.20.2.5- Demulsibilidade:
Uma pequena quantidade de água pode ser tolerada na maioria dos sistemas. De fato,
alguns aditivos contra a ferrugem promovem um grau de emulsificação, ou a mistura com
alguma água que entra no sistema. Isto impede que a água se assente e penetre através da
película antiferrugem. Entretanto, muita água no óleo gera uma reunião de contaminantes,
prendendo válvulas acelerando o desgaste.
Um óleo hidráulico bem refinado deve ter um alto grau de demulsibilidade, ou
capacidade de isolar a água.
212
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
alguns óleos crus se destacam em melhor demulsibilidade, mais resistência contra oxidação a
temperaturas elevadas ou maior índice de viscosidade que outros.
O óleo protege naturalmente contra a ferrugem, veda bem, dissipa facilmente o calor e é
fácil mantê-lo limpo pela filtragem ou separação por gravidade dos contaminantes. A maioria
das propriedades desejáveis de um fluido, se já não está inclusa no óleo cru, pode ser
incorporada através de refinação ou aditivação.
Uma desvantagem do óleo de petróleo é a sua combustibilidade.
Para aplicações onde há risco de incêndio, tais como tratamento térmico, solda elétrica,
fundição, forja e muitos outros, vários tipos de fluidos incombustíveis são disponíveis.
12.20.3.1 - Características:
Os glicóis com água geralmente têm boas características de resistência contra desgaste,
desde que as altas velocidades sejam evitadas.
O fluido tem uma alta densidade (é mais pesado que o óleo), o que pode exigir maior
depressão na entrada das bombas. Certos metais como zinco, cádmio e magnésio reagem com
os glicóis e devem ser evitados nos sistemas.
A maioria dos materiais sintéticos para retentores são compatíveis com o glicol com
água. Evita-se o uso de asbestos, couro e materiais impregnados de cortiça nos retentores
rotativos, pois esses tendem a absorver água.
213
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
214
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quando se muda de óleo a base de petróleo para glicol com água num sistema, este deve
ser inteiramente limpo e enxaguado. Recomenda-se remover a tinta original do interior do
reservatório substituindo-se as peças de zinco, as banhadas de cádmio e certas conexões
fundidas.
Pode ser necessário inclusive substituir as peças de alumínio, a não ser que estas estejam
bem tratadas, assim como qualquer equipamento que não for compatível com o fluido.
215
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Podem ser usados os mesmos tipos de vedação e metal, presentes em circuitos com óleo
mineral, salientando-se, apenas, que no caso de certos tipos de metais, o desgaste seria mais
acelerado devido a presença da água nesse tipo de fluido (corrente galvânica).
Verificamos, portanto, que podemos esperar uma redução da vida útil do componente hidráulico
quando aplicamos emulsões de água em óleo. A aceleração ou não da redução dessa vida útil irá
depender do ciclo de trabalho, temperatura e volume em percentagem de água contida no fluido.
216
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12.20.4.1- Características:
Enquanto os sintéticos não contiverem água ou material volátil eles trabalham bem a
altas temperaturas, sem perder qualquer elemento essencial. São também próprios para sistema
de alta pressão.
Os fluidos sintéticos resistentes ao fogo não operam muito bem em sistemas de baixa
temperatura. Em lugares frios, um aquecimento auxiliar pode se tornar necessário.
Além disso, esses fluidos têm a mesma alta densidade que qualquer outro tipo e as
condições de sucção na bomba requerem cuidados especiais.
Algumas bombas de palhetas são construídas com corpos especiais para melhorar as
condições de entrada e evitar a cavitação. O índice de viscosidade é relativamente baixo, a
viscosidade varia de 80 a 400 SSU.
Sendo assim, só podem ser utilizados em sistemas onde a temperatura varie pouco.
217
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Os fluidos sintéticos não são compatíveis com borracha nitrílica (buna) e retentores de
Neoprene. Portanto, a troca de um óleo mineral, água-glicol ou água-óleo para um fluido
sintético, requer a substituição de todos os retentores.
Retentores especiais feitos de materiais compatíveis podem ser fornecidos para
substituição de todos os componentes Vickers.
Podem ser adquiridos por peça ou conjuntos, ou então incluídos em unidades novas,
encomendadas especificamente para este tipo de fluido. A figura abaixo é uma tabela mostrando
os tipos de materiais que são compatíveis com os vários fluidos hidráulicos.
218
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Evitar a contaminação mantendo o sistema fechado e usando filtragem apropriada, tanto para
o ar como para o fluido.
- Estabelecer intervalos para a troca do fluido. Substituir o fluido antes de sua inutilização. Se
necessário, o fornecedor pode testar as amostras no laboratório em intervalos regulares
ajudando a estabelecer a freqüência de troca.
- Abastecer adequadamente o reservatório para aproveitar as características de dissipação de
calor e evitar que a umidade condense nas paredes internas.
- Reparar os pontos de vazamento.
12.21.1- Tubulação
219
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Tubulação é o termo geral que engloba os vários tipos de condutos que transportam o
fluido hidráulico entre os componentes assim como as conexões utilizadas entre eles.
220
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
pois os fundos e os topos das roscas se tocam antes dos flancos, evitando-se assim a folga
espiral.
12.21.2.2- Conexões:
Como os tubos rígidos só podem ter roscas machos, e não podem ser dobrados, vários
tipos de conexões são usadas para uni-los e modificar-lhes a direção.
221
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Normalmente as conexões têm rosca fêmea para acoplamento com os tubos, embora
existam também conexões com rosca macho para alguns tipos de montagem em
válvulas e bombas, e também para certas interligações entre conexões.
As conexões num circuito representam vários pontos para ocorrência de vazamento,
especialmente para altas pressões. As conexões rosqueadas são usadas até 11/4", para bitolas
maiores, as conexões são substituídas por flanges soldados aos canos.
Usam-se gaxetas ou anéis "O" para vedá-los.
Uma instalação feita com tubos de aço sem costura oferece vantagens bem visíveis sobre
uma instalação feita com tubos rígidos.
Os tubos de aço sem costura podem ser dobrados, são mais fáceis de trabalhar e podem
ser montados e desmontados freqüentemente sem problemas de vedação. Normalmente, a
quantidade de conexões é reduzida.
Nos sistemas de baixa vazão, suportam pressões mais elevadas bem como conduzem o
fluxo ocupando menos espaço com peso menor.
Entretanto, são mais caras, assim como são, as conexões que os acompanham.
222
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
incrementos de 1/4", para diâmetros maiores que 1", em várias espessuras de parede para cada
tamanho. O diâmetro interno é igual ao diâmetro externo menos duas vezes a espessura da
parede.
di ? de ? 2 ? t
A vedação não ocorre por roscas e sim por conexões de diversos tipos. Algumas destas
conexões vedam pelo contato de metal com metal e são conhecidas como conexões de
compressão.
Podem utilizar tubos com ponta biselada ou não. Outras usam anéis tipo "O" ou então
retentores. Além das conexões rosqueadas, os flanges também são usados para serem soldados
aos tubos de dimensões maiores.
- Conexões biseladas
A conexão Biselada de 37° é a mais comum para tubos que possam ter a extremidade
moldada para esse ângulo.
As conexões mostradas na figura A-B são vedadas pela compressão da extremidade do
tubo previamente aberto em forma de funil e apertado por meio de uma porca sobre a superfície
cônica existente na extremidade do corpo da conexão.
Uma luva ou extensão da porca tem por finalidade suportar o tubo a fim de diminuir a
vibração. A conexão biselada padrão 45° é utilizada para pressões muito altas.
Esta também é feita num desenho invertido com roscas macho na porca de compressão.
223
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quando um componente hidráulico está equipado com pórticos de rosca reta, pode-se
usar juntas conforme mostra a figura C. Isto é ideal para a aplicação de alta pressão, pois é
comprimida com o aumento da pressão.
224
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
225
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
226
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Se o custo não for proibitivo, é preferível usar tubos semi-rígidos devido a uma melhor
vedação, além da conveniência de serem reaproveitáveis e de manutenção mais rápida.
Mangueiras flexíveis não precisam ser limitadas às aplicações móveis.
Podem ser convenientemente usadas em linhas curtas e têm capacidade de amortecer
choques hidráulicos.
As conexões hidráulicas devem ser de aço, com exceção das linhas de sucção, linhas de
retorno e de dreno onde o ferro maleável pode ser usado.
Canos e conexões galvanizados devem ser evitados porque o zinco pode reagir com
certos aditivos do óleo. Tubulações de cobre também devem ser evitadas porque as vibrações
do sistema hidráulico podem temperar o cobre rachando-o nas juntas. Além disso, o cobre
diminui a vida do óleo.
- Limpeza
227
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Assim teremos:
1. Após o corte, as bordas dos tubos e canos devem ser escariadas, para evitar rebarbas.
2. As peças são então decapadas numa solução adequada até a remoção total de carepas e
ferrugem. A preparação para a decapagem exige um desengraxamento em tricloretileno ou
outro solvente comercial.
3. Neutralizar a solução de decapagem.
4. Lavar as peças e preparar para armazenagem.
5. Os tubos não devem ser soldados após a montagem, pois se torna impossível uma limpeza
adequada. Eles devem ser dobrados e ajustados com exatidão para evitar força-los quando
por ocasião de montagem.
6. Quando se usam conexões flangeadas, deve-se ter cuidado de montá-las em esquadro com
as faces de montagem e as prender com parafusos de comprimentos adequados. Os
parafusos e pinos devem ser apertados de modo uniforme para evitar distorções.
7. Deve-se assegurar sempre que todas as aberturas do sistema hidráulico estejam protegidas a
fim de impedir a entrada de sujeira, de cavacos de metal etc., quando ocorrer um trabalho de
usinagem, solda etc... perto da unidade.
228
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
8. Ao usar conexões rosqueadas o sistema deve ser inspecionado para evitar que as rebarbas
das roscas sejam introduzidas no sistema.
9. Antes de introduzir o óleo no reservatório, certifique-se que o óleo é o especificado e que
está limpo. Não use filtros de tecido e óleos estocados em recipientes contaminados.
10. Use um filtro de malha de 120 ao colocar óleo no reservatório. Opere por um certo período
de tempo para eliminar o ar das linhas. Acrescente mais fluido se for necessário.
11. Precauções de Segurança
Normalmente os produtos químicos usados para limpeza e decapagem, são perigosos. Eles
devem ser guardados em recipientes próprios e ser manuseados com extremo cuidado.
- Suportes
As linhas hidráulicas longas estão sujeitas as vibrações e choques quando o óleo que
nelas flui é parado repentinamente ou tem seu sentido de escoamento invertido. Vazamentos
podem ocorrer pela fadiga das juntas ou quando elas se soltarem.
As linhas devem ter apoios a intervalos regulares, com abraçadeiras ou grampos, sendo
melhor colocá-los afastados das conexões para facilitar a montagem e desmontagem. Materiais
moles tais como madeira ou plástico são melhores para este fim.
1. O pórtico de entrada da bomba é normalmente maior que a da saída para acomodar uma
linha de bitola maior. É recomendável manter esta bitola por toda a linha de sucção e a fazê-
la tão curta quanto possível. As curvas devem ser evitadas e a quantidade de conexões deve
ser reduzida ao mínimo.
2. Como sempre há uma depressão na entrada de uma bomba, as conexões na linha de entrada
precisam ser montadas de modo a não permitir a entrada de ar no sistema.
3. Nas linhas de retorno, as restrições são responsáveis pela contra pressão, resultando em
desperdício de energia. Usar bitolas adequadas para assegurar a velocidade baixa. Aqui
também se deve evitar curvas e muitas conexões.
229
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
4. As linhas de retorno soltas podem também admitir ar no sistema pela aspiração. Estas linhas
precisam ser apertadas e devem terminar abaixo do nível do óleo para que não haja aeração
nem turbulência.
5. As linhas entre os atuadores e válvulas de controle de fluxo devem ser curtas e firmes para
um controle de fluxo preciso.
- Instalação de mangueiras
As mangueiras flexíveis devem ser instaladas de modo que não se torçam durante a
operação da máquina. Deve-se permitir uma folga para o movimento livre e para a absorção dos
picos de pressão.
Mangueiras muito longas e com possibilidades de sofrer torção devem ser evitadas.
Pode-se tornar necessário o uso de braçadeiras para evitar que a mangueira se enrosque ou se
embarace com peças móveis.
A mangueira sujeita a atritos com qualquer peça deve ser protegida.
- Vazamento interno
A maioria dos componentes é construído com uma tolerância que permite certa
quantidade de vazamento interno. As peças móveis naturalmente precisam ser lubrificadas e as
passagens são projetadas para esse fim, além disso, certos controles têm passagens de
vazamento interno para evitar o desequilíbrio de êmbolos e válvulas e pistões. O vazamento
interno não significa perda do fluido. Este volta através de um dreno externo ou interno do
componente.
O aumento de vazamento ocorre quando houver desgaste do componente e a folga entre
as peças aumenta. Este aumento de vazamento reduz a eficiência do sistema diminuindo a
velocidade de trabalho e gerando calor.
Finalmente, se a passagem interna for suficientemente grande, toda a vazão da bomba
pode passar através dela e a máquina deixa de operar.
230
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Vazamento externo
O vazamento externo é desagradável e pode ser tornar perigoso. É antieconômico
porque raramente se pode reaproveitar o óleo.
A causa principal do vazamento externo é uma instalação inadequada. O vazamento
pelas juntas é devido a má instalação ou a vibrações e choques que ocasionam a soltura das
linhas.
Linhas de dreno inadequadas, pressão de operação excessiva e contaminação do fluido
são fatores que danificam os retentores.
- Vedação
A vedação é necessária para manter a pressão, impedir a perda de óleo e manter
afastados os contaminantes.
São vários os métodos de vedar os componentes hidráulicos, dependendo se os
retentores precisam ser positivos ou não positivos, se a aplicação da vedação será estática ou
dinâmica, da pressão a ser usada, e outros fatores.
Um retentor positivo não deixa passar nada. Um retentor não positivo permite uma
pequena quantidade de vazamento interno tal como: a folga mínima de um êmbolo no corpo de
uma válvula para fornecer uma camada de lubrificação.
- Retentores estáticos
Um retentor que é comprimido entre duas peças solidamente conectadas, é classificado
como um retentor estático.
O retentor pode se movimentar um pouco, conforme a pressão seja aplicada ou não
alternadamente, porém as duas peças não se movimentam em relação a si próprias.
Alguns exemplos de retentores estáticos são gaxetas, conexões de roscas de cano,
retentores de juntas flangeadas, conexões de anéis sob compressão e anéis de borracha tipo "O".
As aplicações de vedação estática são relativamente simples, pois os retentores não estão
sujeitos a atritos e se desgastam muito pouco quando montados corretamente.
231
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 21 - Retentores.
- Retentores dinâmicos
Os retentores dinâmicos são instalados entre peças que se movem uma em relação à
outra. Assim pelo menos uma das peças fricciona contra o retentor, o que faz com que os
retentores dinâmicos estejam sujeitos a desgastes. Isto naturalmente torna seu projeto e sua
aplicação mais difíceis.
232
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Sob pressões elevadas, o anel de borracha de seção circular tem a tendência de ser
extrudado entre as folgas das peças que se acoplam. Numa aplicação estática, isto não seria tão
grave, porém a extrusão pode causar desgaste acelerado numa aplicação dinâmica.
Isto pode ser superado, instalando um anel de encosto rígido, no encaixe do anel "O", no
lado oposto ao da pressão.
Utilize anéis de encosto em ambos os lados do anel tipo "O", quando a pressão atuar
alternadamente, nos dois lados do retentor.
233
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
234
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O anel tipo "T" é largamente utilizado para vedar os pistões dos cilindros, haste e outras
partes que se movimentam alternadamente. É feito de borracha sintética moldado na forma "T"
e é apoiado por anéis de encosto nos dois lados. Os pontos de vedação são arredondados e a
vedação é semelhante à de anel "O". Obviamente, este retentor não terá a tendência de rolar
como o tipo "O". O anel T não é limitado às aplicações de curso curto.
Altas pressões não podem ser retidas porque o lábio não tem apoio. Em certas
aplicações, a câmara que está sendo vedada, alterna sua condição de pressão à de depressão.
235
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Existem retentores com dois lábios opostos para essas aplicações, para impedir a entrada
de ar ou sujeira bem como para reter o óleo.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Gaxetas de compressão
As gaxetas de compressão formam um dos primeiros dispositivos para vedação
utilizados em sistemas hidráulicos e são usadas em aplicações tanto estáticas como dinâmicas.
Em aplicações estáticas as gaxetas estão sendo substituídas pelos anéis "O" ou então retentores
torneados. A maioria das gaxetas em uso atualmente são moldadas em forma de "U" ou "V", e
são usadas gaxetas múltiplas para tornar a vedação eficaz.
As gaxetas são comprimidas apertando-se um anel flangeado. Um ajuste apropriado é
crítico, porque o aperto excessivo acelerará o desgaste. Em certas aplicações a gaxeta é
suportada por uma mola para manter a força e diminuir o desgaste.
237
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
multiplicidade de peças e a precisão de usinagem nas faces de vedação tornam este tipo de
retentor bem dispendioso.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Buna N
O elastômero Buna N (borracha nitrílica) é o material de vedação mais usado nos
sistemas hidráulicos modernos. É razoavelmente resistente, seu desgaste é moderado e é
econômico. Há muitas composições compatíveis com o óleo mineral. A maioria se molda
facilmente em qualquer forma.
A Buna N tem uma faixa de temperatura razoavelmente alta, quando em contato com a
maioria dos óleos minerais. Entretanto, pode se deformar (inchar) em contato com alguns
fluidos sintéticos.
- Silicone
O silicone é um elastômero que conserva suas características numa faixa de temperatura
mais ampla que a Buna N é, portanto um material com boas características para vedar eixos
rotativos e para ser usado como retentor estático em sistemas onde há variações muito grandes
de temperatura. Este mantém sua forma e a capacidade de vedar desde -50°C até 260°C.
A altas temperaturas, o silicone tende a absorver óleo e inchar. Isto, entretanto, não é
uma desvantagem em aplicações estáticas.
Não é usado para retentores em movimento alternativo, porque se rasga e sofre abrasão
com muita facilidade. Retentores de silicone são compatíveis com a maioria dos fluidos, sendo
mais usados com fluidos resistentes ao fogo do que com os a base de petróleo.
- Neoprene
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Um dos materiais elásticos mais antigos utilizados para vedação nos sistemas hidráulicos
é o Neoprene. É um material resistente, porém de uso limitado para sistemas usando óleos
minerais a baixa temperatura. Acima de 70°C, não convém usar Neoprene, pois este tem
tendência de se vulcanizar.
Já vimos que os projetos de conexões com roscas retas e flanges soldados apresentam
menor possibilidade de vazamento do que as conexões padrão para tubos.
A instalação de válvulas com os tubos conectados permanentemente às placas de
montagem tem feito uma grande diferença em evitar vazamentos bem como facilitar a
manutenção.
240
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A maioria das válvulas construídas atualmente é desse tipo. A expressão "montagem por
gaxeta", foi originalmente aplicada a este desenho porque as gaxetas foram usadas nas primeiras
válvulas montadas com subplaca.
O termo montagem "por gaxeta" ou em subplaca, é ainda usado para fazer referência às
válvulas montadas em subplacas vedadas com anéis de borracha tipo "O" ou anéis torneados.
Mais um passo foi dado nesse tipo de montagem, é o uso de blocos (Manifold).
Alguns são furados e outros combinam placas de montagem com placas recortadas,
soldadas umas sobre as outras, providenciando ligações entre as válvulas e eliminando tubulação
externa.
- Instalação apropriada
- Condições de trabalho
O controle sobre as condições de trabalho pode se tornar muito importante para a vida
do retentor.
Os seguintes fatores de operação podem ajudar a evitar um vazamento:
- Evitar a contaminação
Um ambiente contaminado com umidade, sujeira ou qualquer material abrasivo, tende a
encurtar a vida dos retentores de eixo e de hastes de pistões ao ar.
Deve-se usar dispositivos de proteção nos ambientes contaminados. Igualmente
importante é ter o fluido limpo para evitar dano aos retentores internos.
- Compatibilidade de fluido
Alguns fluidos resistentes ao fogo atacam quimicamente e desintegram certos retentores.
Poucos retentores são compatíveis com todos os fluidos. O fabricante deve ser sempre
241
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
consultado quando da mudança de tipo de fluido, se houver qualquer dúvida quanto ao retentor
apropriado a ser usado. Os aditivos para fluidos (colocados pelo usuário de máquinas), também
podem atacar os retentores e devem ser usados somente após recomendação do fornecedor do
fluido.
- Temperatura
Em temperaturas extremamente baixas um retentor pode se tornar quebradiço, perdendo
assim sua função. Em temperaturas muito altas, um retentor pode ficar duro, mole ou
deformado. A temperatura de operação deve ser mantida dentro da faixa de resistência dos
retentores em uso.
- A Pressão
O excesso de pressão no fluido, pode danificar um retentor, causando o vazamento.
- Lubrificação
Nenhum retentor deve ser instalado ou operado a seco. Deverá ser lubrificado caso
contrário ele se gastará rapidamente e permitirá vazamento. Os retentores de couro devem ser
embebidos no fluido antes da instalação. Os retentores sintéticos não são absorventes como o
couro, porém devem ser lubrificados antes da instalação.
12.22- Reservatórios
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O fluido utilizado em um sistema hidráulico deve ser armazenado de tal forma que
nunca seja insuficiente ou excessivo. Deve suprir tanto as necessidades mínimas como
máximas do sistema.
Deve satisfazer uma série de exigências: depósito de reserva, separador do líquido sob
pressão e ar, trocador de calor, suporte da bomba.
A base do reservatório deve ter o fundo suportado por 4 pés de no mínimo 150 mm (6
pol.) de altura, para facilitar sua remoção, drenagem, troca de calor com o ambiente. Os pés
devem ter furos para facilitar a fixação do tanque no solo.
No interior do reservatório deve existir uma chicana vertical para assegurar a circulação
do óleo, e se necessário um outro chicana horizontal para se evitar a formação do vórtice.
Nas laterais menores deve existir duas tampas de inspeção para auxiliar no momento da
limpeza.
O fundo do reservatório deve ser confeccionado de tal forma que todo o fluido
armazenado possa ser drenado. A parte superior deve ser bem rígida para suportar uma possível
montagem de componentes do sistema. Essa tampa deve ser soldada perimetralmente às paredes
do reservatório.
Todos os dutos que venha a ter início ou fim no reservatório devem possuir uma
vedação perfeita através de anéis, flanges ou outros dispositivos. O duto de sucção deve
terminar a uma altura mínima de 50 mm (2”) do fundo do tanque e os dutos de retorno
e dreno deverão estar mergulhados, no mínimo, 75mm (3”) abaixo do nível do fluido,
ou ainda, como regra básica, uma vez e meia o diâmetro do duto de retorno para evitar
a entrada de ar. O reservatório deve ser pintado interna e externamente para se evitar a
oxidação. A tinta utilizada precisa ser compatível com o fluido usado.
Um reservatório industrial típico conforme as normas da indústria é mostrado na figura
na página seguinte.
243
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12.22.3- Acessórios:
12.22.3.1 – Respiro
O respiro deve ter a forma de um capacete que impeça a precipitação de impurezas sobre
a tomada de ar.
Um tampão com respiro é utilizado na maioria dos tanques e este deve ter um filtro de ar
adequado para não alterar a pressão no interior do tanque, esteja ele cheio ou vazio. Em geral,
quanto maior for a vazão tanto maior deve ser o respiro. Em reservatórios pressurizados
naturalmente, não se usa respiro, e sim uma válvula para regular a pressão interna.
Um reservatório de grande capacidade necessita de vários respiros, para que seja
mantida a pressão atmosférica em seu interior.
12.22.3.2 – Chicana
244
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma chicana, que se estende longitudinalmente através do centro do tanque deve ter
uma altura de 2/3 do nível do fluido, é usada para separar a linha de entrada da de retorno
evitando assim a recirculação contínua do mesmo óleo.
Geralmente são usados de dois em dois e devem estar localizados de tal forma que
indiquem o nível mínimo e máximo de fluido no reservatório.
245
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12.22.3.5 – Magnetos
São imãs utilizados para a captação de limalhas contidas no fluido, provenientes do
desgaste do equipamento hidráulico, ou mesmo, de um ambiente contaminado com esse tipo de
impureza.
A maioria das linhas para o reservatório termina abaixo do nível do óleo. As conexões
dessas linhas ao tanque são feitas por flanges com vedação.
Este sistema evita a penetração de sujeira bem como facilita a remoção dos filtros para a
limpeza.
As linhas de sucção e de retorno devem estar bem abaixo do nível do fluido; de outra
forma, o ar pode se misturar com o óleo e formar espuma.
As linhas de dreno, entretanto, podem terminar acima do nível do fluido para evitar
contrapressão nas mesmas. As conexões sobre o nível do óleo precisam ser bem vedadas para
não permitir a entrada de ar no sistema.
As que estão sob o nível são apertadas o suficiente para permanecerem conectadas.
As linhas de sucção e de retorno devem estar abaixo do nível e as que não tenham filtros
acoplados, devem ser cortadas num ângulo de 45°. Isto evita uma restrição às correntes
normais do fluxo.
Numa linha de retorno, a abertura angulada deve ser posicionada de tal maneira que o
fluxo seja dirigido às paredes do tanque no lado oposto à linha de sucção da bomba.
Uma regra prática de dimensionamento de reservatório é fazer com que o seu volume
seja igual ou três vezes maior a vazão da(s) bomba(s) que alimenta(m) o sistema. Essa regra,
entretanto, nem sempre pode ser aplicada, pois em sistemas mais complexos, com muitos
cilindros e linhas de transmissões grandes, devemos estudá-los como se fosse um caso
particular, levando em consideração que não podemos ter fluido nem a menos, nem a mais.
É sempre desejável um reservatório grande para promover o resfriamento e a separação
dos contaminantes. No mínimo um reservatório deve conter todo o fluido do sistema assim
246
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
como manter um nível suficientemente alto para que não haja vórtices na linha de sucção. Se
isto ocorrer, haverá mistura de ar com o fluido.
A dilatação térmica do fluido, as alterações de nível devido à operação do sistema, a área
interna do tanque exposta à condensação de vapor de água e o calor gerado no sistema são
fatores a considerar.
Em equipamentos industriais é costume dimensionar um reservatório para pelo menos
duas ou três vezes o volume deslocado pela bomba operando por um minuto.
Regra Geral:
V (volume do reservatório) = Q (1/min) x 2 ou 3 (min)
Em sistema móbil ou aeronáutico, as vantagens de um reservatório grande, às vezes
precisam ser sacrificadas devido à limitação de espaço e peso.
247
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Restrições na linha devido a curvas mal elaboradas ou introdução de válvulas, tais como
reguladoras de pressão e vazão;
- Válvulas mal dimensionadas, e, é, válvulas que permitam uma vazão máxima menor do que
aquela exigida pelo sistema;
- Manifolds com excesso de válvulas;
- Fricção nas vedações internas dos cilindros, etc.
Grande quantidade desse calor gerado pelo sistema é levado para o reservatório, através
do próprio fluxo de fluido.
De acordo com a complexidade do circuito hidráulico, esse calor pode ser dissipado
apenas através das paredes dos cilindros e da tubulação e, principalmente, no reservatório.
Em contato com as paredes do tanque, o calor do fluido é trocado através da condução e
radiação, pois o calor é transmitido de um corpo mais quente para um outro mais frio. O corpo
mais quente, nesse caso, é o fluido, e o mais frio, o ar.
Um fator importante a ser levado em consideração é de nunca se colocar o duto de
retorno próximo de duto de sucção, pois o fluido que retorna ao reservatório volta
imediatamente para o circuito hidráulico, sem efetuar a troca de calor. Chicana vertical, que
obriga a circulação do fluido.
Quando do retorno do fluido, o mesmo percorre por duas vezes o comprimento do
reservatório para chegar ao duto de sucção. Ao percorrer todo esse caminho, o calor contido no
fluido vai se dissipando da forma como vimos.
Dependendo da necessidade, introduzimos um maior número de chicanas verticais para
forçar mais a circulação do fluido, aumentando a troca do calor pelo fenômeno da convecção.
Todo reservatório hidráulico deve possuir um respiro (respiro: manter Patm, eliminar os
gases devido o aquecimento) na base superior. Quando succionamos fluido para o sistema, o
nível decresce e aquele espaço antes ocupado pelo fluido, deve ser ocupado por alguma outra
coisa, pois, do contrário, teríamos a formação de uma pressão negativa (Pint < Patm) e não
conseguiríamos succionar o fluido para o reservatório. Na condição oposta, i, e , quando ocorre
o retorno do fluido ao reservatório, o nível elevar-se-á novamente e teremos que desocupar
algum espaço para que isso ocorra, pois, do contrário, teríamos uma contrapressão na linha de
248
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
retorno. A pressão interna do reservatório deverá ser sempre igual a pressão atmosférica,
excetuando-se, evidentemente, o caso de termos um reservatório pressurizado.
Esse espaço deve ser ocupado ou desocupado pelo ar atmosférico, e assim fica evidente
a utilização do respiro.
O fluido quando retorna ao reservatório pode absorver ar, devido a movimentação da
superfície livre, que deve ser eliminado para que sejam evitados problemas na sucção. Essa
desaereação só pode ser feita através do escape do ar contido nas bolhas de espuma, e esse
escape é feito pelo respiro.
12.23- Filtros
249
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
251
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Esse filtro é responsável pela filtragem de todo o fluido que retorna ao tanque, carregado
de impurezas que foram absorvidas no ciclo de trabalho.
Quando o elemento filtrante vai ficando contaminado, a pressão vai aumentando até
chegar a 1 bar, quando é acionada a válvula em bypass. Dessa forma, é sempre interessante
termos um manômetro de leitura de 0 a 10bar, colocado antes da válvula, pois assim, saberemos
que chegou a hora de trocar o elemento filtrante quando este manômetro estiver registrando 1
bar.
253
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Estes filtros também podem reter partículas muito finas antes que o fluido retorne para o
reservatório. São úteis principalmente em sistemas que não têm grandes reservatórios para
permitirem o assentamento dos contaminantes. Um filtro de retorno é quase que obrigatório em
sistemas que utilizam bombas de alto rendimento, pois estas possuem tolerâncias pequenas em
suas peças e não podem ser protegidas suficientemente apenas por um filtro de sucção.
254
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Adsorvente - Adsorventes ou ativos, tais como carvão, não devem ser usados nos sistemas
hidráulicos, pois podem eliminar os aditivos essenciais do fluido hidráulico.
Absorvente - Esses filtros são usados para reter as partículas minúsculas nos sistemas
hidráulicos. São feitos de material poroso como: papel, polpa de madeira, algodão,
fios de algodão ou lã e celulose. Os filtros de papel são banhados com resina para
fortificá-los.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O termo "fluxo total" aplicado ao filtro significa que todo fluxo no pórtico de entrada
passa através do elemento filtrante.
Na maioria desses filtros, entretanto, há uma válvula que abre numa pressão pré-
estabelecida para dirigir o fluxo direto ao tanque.
Isto evita que o elemento entupido restrinja o fluxo excessivamente.
O filtro da série OFM da Vickers é deste tipo. Foi projetado primariamente para linhas
de retorno com filtragem de 10 ou 25 microns através de um elemento tipo superfície. O fluxo,
como mostrado, é de fora para dentro, isto é, ao redor do elemento e através do centro. Uma
válvula de retenção se abre quando o fluxo total é restringido pelo elemento contaminado,
elevando a pressão. Para se trocar o elemento basta remover um só parafuso.
Os filtros indicadores são projetados para indicar ao operador quando se deve limpar o
elemento.
Havendo acúmulo de sujeira, a pressão diminui, movimentando assim o elemento. Em
uma extremidade deste está conectado um indicador, que mostra ao operador o estado do
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
elemento. Outra característica deste tipo de filtro é a facilidade com que se remove ou substitui
o elemento. A maioria dos filtros deste tipo foi projetada para uso na linha de sucção.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Não existe uma vedação positiva entre os pórticos de entrada e de saída e as capacidades
de pressão dependem da velocidade de giro. Embora estas bombas forneçam um fluxo suave e
contínuo, sua vazão diminui quando a resistência aumenta. É possível bloquear completamente o
pórtico da saída em pleno funcionamento da bomba. Por estas razões, as bombas de
deslocamento não positivo são raramente usadas em sistemas hidráulicos.
- Hidrostática
As bombas de deslocamento positivo são denominadas, também, de bombas hidrostáticas. Uma
vedação mecânica separa a entrada e saída da bomba, e o volume de fluido succionado é
transferido para o lado de saída e fornecido para o sistema. A sucessão de pequenos volumes de
fluidos transferidos dessa forma proporciona uma vazão bem uniforme, independente do
aumento de pressão no sistema, tendo-se assim, uma quantidade de fluido positiva que é
transferida ao mesmo sistema por unidade de revolução ou curso. Naturalmente, a vazão poderá
ser mais ou menos uniforme, de acordo com a característica construtiva da bomba.
Como permitem a transmissão de potência, essas bombas são aplicadas em circuitos
óleos-hidráulicos.
As bombas de deslocamento positivo são geralmente, apresentadas pela sua capacidade
máxima de pressão a que pode resistir e vazão nominal, a partir de uma determinada rotação e
potência fornecidas.
A vazão da bomba aumenta ou diminui em uma relação direta com a rotação fornecida.
As bombas podem ser de deslocamento fixo ou variável, sendo que, as variáveis podem
ter a possibilidade de variar a vazão de um valor máximo até zero, em sentido único ou com
reversão de sentido. As bombas de deslocamento positivo fornecem uma dada quantidade de
fluido para cada rotação ou ciclo. A vazão, à exceção de perdas por vazamento é independente
da pressão, tornando-se adequadas para transmitir força.
As bombas são geralmente classificadas por sua capacidade de pressão e pela sua vazão a uma
dada velocidade de giro.
259
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A faixa de pressão de uma bomba é determinada pelo fabricante, baseado numa vida útil
razoável da bomba sob condições de operação específicas. É importante notar que não há um
fator de segurança padronizado nesta relação. Operando com pressões elevadas pode-se reduzir
a vida de serviço da bomba ou causar danos sérios.
12.25.1.2- Deslocamento
Uma bomba é caracterizada por sua vazão nominal. Realmente sem carga a vazão
recalcada é maior que à pressão de trabalho. Sua vazão também é proporcional à velocidade de
giro. O deslocamento é o volume de fluido transferido numa rotação. É equivalente ao volume
de uma câmara de bombeamento multiplicado pelo número de câmaras. Expressa-se o
deslocamento em cm³/rot.
A maioria das bombas tem um deslocamento fixo que não pode ser modificado a não ser
pela substituição de certos componentes. É possível, entretanto, variar as dimensões da câmara
de bombeamento por meio de controles externos, variando assim o deslocamento. Em certas
bombas de palhetas não balanceadas e também em muitas unidades de pistões, o deslocamento
pode ser variado de zero ao máximo, tendo algumas ainda a possibilidade de inverter a direção
do fluxo.
Muitos fabricantes fornecem uma tabela ou gráfico, mostrando a vazão de uma bomba e
a demanda de energia sob condições de teste em relação às velocidades de rotação e pressão.
Tabela 4 – Tabela Típica de Especificações
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Teoricamente, uma bomba desloca uma quantidade de fluido igual a seu deslocamento
em cada ciclo ou rotação. Na realidade, o deslocamento verdadeiro é inferior devido a
vazamentos internos. Quanto maior a pressão, maior será o vazamento da saída para a entrada
da bomba ou para o dreno, reduzindo assim, o rendimento volumétrico.
O rendimento volumétrico é igual à vazão real que a bomba recalca, dividida pela vazão
que teoricamente recalcaria se não ocorressem vazamentos.
?v= Vazão real x 100
Vazão teórica
Por exemplo, se teoricamente uma bomba recalcaria 40 l/min e a 70 bar recalca 36 l/min, seu
rendimento volumétrico é de 90% a 70 bar.
36
? v ? ? 100 ? 90%
40
261
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Rotor lobular
Pistões oscilatórios
Rotores múltiplos duplos
Parafusos múltiplos
Nas bombas volumógenas existe uma relação constante entre a descarga e a velocidade
do órgão propulsor da bomba.
Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pistão ou
êmbolo (pistão alongado) ou de uma membrana flexível (diafragma).
Podem ser de:
Simples efeito - quando apenas uma face do êmbolo atua sobre o líquido.
Duplo efeito - quando as duas faces atuam.
Chamam-se ainda:
Simplex - quando existe apenas uma câmara com pistão ou êmbolo.
Duplex - quando são dois pistões ou êmbolos.
Triplex - quando são três os pistões ou êmbolos.
Multiplex - quando são quatro ou mais pistões ou êmbolos.
262
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Podem ser acionadas pela ação do vapor (steam pumps) ou por meio de motores
elétricos ou também por motores de combustão interna (power pumps).
Nas bombas citadas, o pistão ou êmbolo pode ser de simples ou duplo efeito. As figuras
abaixo representam croquis de várias bombas de êmbolo.
`
Figura 45 - Bomba de êmbolo de simples efeito.
263
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais
peças dotadas de movimento de rotação que, comunicando energia de pressão, provocam seu
escoamento. A ação das forças se faz segundo a direção que é praticamente a do próprio
movimento de escoamento do líquido. A descarga e a pressão do líquido bombeado sofrem
pequenas variações quando a rotação é constante. Podem ser de um ou mais rotores.
Existe uma grande variedade de tipos de bombas rotativas, entre as quais as indicadas na
Fig. 48.
264
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
265
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- palhetas
radiais
- pistões
axiais
A bomba manual é aquela que é acionada pela força muscular do operador. A mais
conhecida delas é a bomba de poço, de aplicação bem conhecida em locais em que a água é
obtida de poços.
Seu funcionamento é simples, e, para melhor ilustrá-lo, explicaremos o acionamento da
bomba manual na figura que segue.
266
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A bomba consiste de duas engrenagens, sendo uma motriz acionada pelo eixo e outra
movida, montadas numa carcaça com placas laterais (chamadas placas de desgaste ou pressão).
267
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A maioria das bombas de engrenagens é de deslocamento fixo. Elas existem numa faixa de
pequenas a grandes vazões.
Devido ao fato de serem do tipo não balanceado, são geralmente unidades de baixa pressão,
porém existem bombas de engrenagens que atingem até 200 bar. Com o desgaste, o vazamento
interno aumenta.
Entretanto, as unidades são razoavelmente duráveis e toleram a sujeira mais do que outros
tipos. Uma bomba de engrenagens com muitas câmaras de bombeamento gera freqüências altas
e, portanto tende a fazer mais barulho, porém, foram feitos muitos melhoramentos nestes
últimos anos, com o intuito de diminuir o nível de ruído.
Aqui não existe o contato direto entre os lóbulos como ocorre na bomba de
engrenagens. Os rotores são acionados por duas engrenagens que ficam externamente à bomba.
Podemos notar que, a vazão menos suave neste tipo de bomba e o nível de ruído será mais
elevado, além de seu custo também ser relativamente alto. Sua utilização, portanto, será limitada
a casos específicos.
268
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
269
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A construção da bomba é do tipo não balanceado e o eixo sofre uma carga radial quando
houver pressão no sistema e, portanto, no rotor. Esta construção do tipo não balanceado é
limitada, em grande parte, à bomba de deslocamento variável.
O deslocamento desta bomba pode ser modificado através de um controle externo, tal
como um volante ou então, um compensador de pressão. O controle movimenta o anel
mudando a excentricidade entre o anel e o rotor, reduzindo ou aumentando, conforme a posição
do anel e câmara de bombeamento.
270
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As duas aberturas de saída e as duas de entrada, são separadas de 180°, de tal forma que
as forças de pressão ou de sucção no rotor se cancelam evitando a carga radial no eixo e nos
rolamentos. O deslocamento de fluido deste tipo não pode ser variado. Porém, são fabricados
anéis intercambiáveis com elipses diferentes, tornando possível modificar uma bomba para
aumentar ou diminuir sua vazão.
As bombas redondas também são construídas em versões duplas, com dois conjuntos
rotativos e com um único eixo comum. A figura abaixo mostra uma bomba dupla.
Estas bombas foram feitas originalmente projetadas para aplicações mobile. São também
hidraulicamente balanceadas, porém sua construção é mais simples que as bombas redondas. O
conjunto rotativo consiste de um anel, montado entre o corpo da bomba e a tampa, um rotor,
doze palhetas e uma placa de pressão, comprimida por uma mola. O pórtico da entrada se
271
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
encontra no corpo da bomba e o de saída na tampa a qual pode ser montada em quatro posições
diferentes, para facilitar a montagem da tubulação.
Funcionamento
A partida é efetuada ao se gira o eixo a aproximadamente 600 rpm, com isto a força
centrífuga será suficiente para expulsar as palhetas de dentro das ranhuras encostando-as na
superfície interna do anel.
A placa de pressão possui ranhuras que permitem que a pressão de recalque atuem sob
as palhetas de tal forma a aumentar a intensidade da força que as comprimem contra o anel.
272
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Se for necessário inverter o sentido de rotação do eixo, será preciso remover o anel e
recolocá-lo invertido. As setas, impressas no próprio anel, indicam em que sentido o eixo deve
girar.
Estas bombas são fabricadas em vários tamanhos, com diversos conjuntos disponíveis
para cada modelo. As bombas duplas têm uma abertura de entrada comum, entre as duas
unidades.
273
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
12.25.3.4.5.1- Intrapalhetas
274
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
275
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As bombas de palhetas cobrem uma faixa de pequena a grande vazão, com pressões de
trabalho de até 200 bar. São seguras, de fácil manutenção. A superfície interna do anel e as
pontas das palhetas são os pontos de maior desgaste, e esses são compensados pelas palhetas
que podem se mover mais nas ranhuras do rotor. A limpeza e um fluido apropriado são
essenciais para uma vida longa em serviço. Recomenda-se óleo de petróleo com boas
características anti-desgaste. Entretanto, muitas bombas têm trabalhado, com sucesso com
fluidos sintéticos.
276
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
277
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Os pórticos são localizados de tal maneira que a linha de sucção se situe onde os pistões
começam a recuar e a abertura de saída onde os pistões começam a ser forçados para dentro dos
cilindros no conjunto.
Deslocamento
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Funcionamento do compensador
279
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
280
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Todos os sistemas que possuírem uma bomba de deslocamento fixo necessitam de uma
válvula de segurança. Quando por exemplo, uma bomba manda fluido para um cilindro e este
chega ao fim de curso, a pressão sobe de tal forma até um nível máximo em que ocorre dano ao
sistema. Vemos, portanto, que a limitação da pressão, através de uma reguladora de pressão, é
decisiva nesse tipo de circuito.
281
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma reguladora do tipo alívio determina a alta pressão e uma redutora, a baixa. Uma
pode ser ajustada diferentemente da outra sem se afetarem mutuamente, de acordo com a
posição que elas assumiram no sistema hidráulico.
Descarregando a bomba
282
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
283
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
- Utilização
O uso das válvulas de alívio de ação direta é limitada, pois, não permitem uma
regulagem precisa da pressão, não possuindo boa repetibilidade e estabilidade. É uma válvula
desse tipo, regulada para 70 bar, pode abrir a uma pressão bem diferente desse valor regulado.
284
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Trata-se de uma variação de alívio direta cuja finalidade é expor uma área menor do
poppet a ação da pressão do sistema, permitindo a utilização de molas mais fracas e de menores
dimensões com melhores características, aumentando assim, a performance da válvula.
A figura mostra esse tipo de válvula no qual temos um pequeno pistão diferencial que
possui um pescoço na parte central e um ressalto na parte inferior. Esta válvula opera em dois
estágios. O estágio piloto no corpo superior contém a válvula limitadora de pressão e um
pequeno pistão é mantido na sede por uma mola ajustável. Os pórticos se encontram no corpo
inferior, e o desvio de fluxo é conseguido devido ao deslocamento de um pistão balanceado
localizado neste corpo. A pressão do sistema entrando por qualquer uma das duas tomadas
laterais, vai agir em uma área anular que é dada pelo valor da área do pequeno pistão menos a
área do ressalto da parte inferior.
285
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
286
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Ventagem
287
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
como naqueles onde esses componentes permanecem muito tempo em funcionamento sem
efetiva realização de trabalho.
Com isso temos a elevação da vida útil das bombas com a significativa redução no
consumo de energia elétrica, uma vez que os picos de partida/parada serão muito mais suaves.
A ventagem pode ser feita manualmente, porém nos circuitos industriais é feita por uma
válvula direcional acionada por solenóide. Tal válvula pode vir montada no corpo da válvula
reguladora de pressão principal ou separada desta, dependendo do princípio construtivo da
mesma.
Ao ser acionada, a válvula direcional permite a passagem do fluxo, que atuará sobre o
poppet de regulagem, diretamente para o tanque com baixa resistência ao deslocamento do
mesmo, assim no lado da mola, a pressão cai e o êmbolo principal da limitadora de pressão fica
aberto por ação da pressão na área anterior do mesmo (lado contrário da mola) devido a
diferença de pressão causada pelo pequeno orifício de passagem. Enquanto houver fluxo pela
válvula direcional, a válvula reguladora de pressão estará aberta.
As válvulas de segurança pré-operadas podem ser controladas remotamente por meio de
um pórtico ligado à câmara superior.
Quando esta câmara está aberta para o tanque, a única força segurando o pistão contra a
sede é uma mola fraca e a válvula abrirá a aproximadamente 1,5 bar.
Controle remoto
É possível ainda conectar esta tomada da reguladora de pressão principal à outra válvula
de alívio a fim de se controlar a pressão remotamente. O controle remoto permitirá que se
controle uma válvula reguladora de pressão de um ponto distante do local onde ela está
montada no circuito, por exemplo, próximo ao operador, permite ainda que em combinação
com a ventagem, pela junção de controles hidráulicos direcionais, consiga-se diversos valores de
pressão de ação indireta (grande vazão) e tanto a válvula direcional como as demais reguladoras
de pressão possam ser de pequeno porte, uma vez que a vazão que passará por elas será inferior
àquela que fluirá pela válvula limitadora de pressão principal.
288
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Algumas vezes, esta mola padrão é substituída por outra, de até 5 bar, quando se
necessita de uma pressão piloto. Outra vantagem da mola mais forte é que o assentamento do
pistão é mais rápido e positivo. Também é possível conectar uma válvula de segurança simples
ao pórtico de ventagem para controlar a pressão remotamente.
Para se obter controle será necessário regular a válvula de controle remoto a uma
pressão menor que a da válvula piloto principal.
A figura a seguir mostra como é uma válvula de pressão na prática. Por uma combinação
de gicleurs (3.1 e 3.2) na linha de comando, a pressão de entrada atua sobre o cone da válvula
pré-operadora 1 e por um outro gicleur (3.3) sobre a parte posterior do êmbolo principal.
Quando a pressão no sistema A é maior que a regulada na mola 5, o fluido flui através da
válvula piloto até o tanque.
289
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Produz-se um diferencial de pressão que permite ao êmbolo deslocar-se para cima, uma
grande válvula de piloto até o tanque.
É instalado um filtro 6 para proteger o gicleurs 3.2 de impurezas.
O gicleur (3.3) serve como amortecimento para o êmbolo principal. A mola 4 é
relativamente fraca, de forma que o aumento de pressão correspondente ao curso da mola é
desprezível.
Símbolo:
290
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A válvula mostrada anteriormente é agora combinada com uma válvula direcional 2/2
acoplada diretamente.
Na posição inicial, a válvula direcional bloqueia o canal de pressão no qual tem conexão
com o cone de pré-operação. A válvula limitadora de pressão funciona nesse caso como descrito
anteriormente.
Quando o êmbolo da válvula direcional é acionado para a esquerda através do solenóide,
se estabelece a conexão entre o tanque e a zona de pressão; esta se descomprime e permite ao
êmbolo deslocar-se para cima sendo desviado um grande fluxo de fluido ao tanque, quase sem
pressão; esta se descomprime e permite ao êmbolo deslocar-se para cima sendo desviado um
grande fluxo de fluido ao tanque, quase sem pressão, contra a força da mola (aprox. 3 bar).
Exemplos de aplicação: funcionamento inicial da bomba sem pressão, ou em instalações
paradas com circulação de fluido em baixa pressão, tendo como conseqüência, um consumo
mínimo de energia.
291
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
É usada para descarregar parte do sistema hidráulico numa pressão menor que àquela
ajustada na válvula de alívio.
O princípio de funcionamento é bem semelhante ao anterior, porém neste caso a
pilotagem é externa, podendo o dreno ser interno.
A diferença construtiva da válvula de descarga para a válvula de alívio é a inclusão de
um pistão de pilotagem externa com área 15% maior que a do poppet principal; em outras
palavras queremos dizer que de uma válvula de alívio podemos fazer uma válvula de descarga.
Exemplo de aplicação: em circuitos de alta/baixa pressão/vazão, circuitos com
acumuladores, circuitos com bomba de pistões radiais com divisão da vazão dos pistões, entre
outros.
São usadas nos sistemas hidráulicos para determinar uma seqüência de passos no
processo ou seqüência de movimentos entre dois atuadores.
Princípio de funcionamento: o fluido chega na conexão de entrada da válvula que
encontra-se bloqueada para a saída: é acionado o atuador que está ligado na tubulação
conectada à entrada da válvula de seqüência (antes de entrar na mesma); quando esta etapa for
concluída a pressão da linha aumenta até vencer a força da mola de regulagem, permitindo assim
a passagem para a conexão de saída. No sentido contrário o fluxo passa por uma válvula de
retenção simples (by pass).
Vale ressaltar que as válvulas de seqüência podem ser de piloto interno ou externo,
porém o dreno deve ser externo e o valor regulado nela será menor que o valor ajustado na
válvula de alívio.
Uma válvula de alívio pode ser transformada em válvula de seqüência observando-se a
posição do dreno, bem como a necessidade de retorno livre (by pass).
As válvulas de alívio e descarga quando abertas deslocam o fluxo de óleo para o tanque
e as válvulas de seqüência para a realização da próxima etapa de trabalho.
292
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Símbolo
293
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
É usada para suportar a força impelida ao atuador hidráulico pela carga que está sendo
transportada/deslocada (pressão induzida).
Trata-se de uma válvula de seqüência que é montada invertida, ou seja, a válvula de
seqüência, quando aberta deixa o óleo fluir para o atuador e a válvula de contrabalanço deixa o
óleo sair do atuador; portanto, de uma válvula de alívio também podemos obter uma válvula de
contrabalanço.
O piloto pode ser interno ou externo dando-se preferência para o externo e o dreno
também pode ser interno ou externo (caso não exista resistência à seqüência de fluxo, que após
a válvula de contrabalanço deve ser direcionado para o tanque, deve-se preferir o dreno
interno).
294
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
linha de fluxo e nesta a seta está alinhada com a tubulação enquanto as demais são todas
fechadas na posição normal; o piloto é na saída enquanto nas demais, o piloto é na entrada).
O problema mais comum no funcionamento das válvulas reguladoras de pressão é no
êmbolo (poppet) de comando que se desgasta formando uma marcação de forma anelar no
ponto de contato com a sede.
Pelo exposto podemos concluir que qualquer válvula reguladora de pressão pode ser
obtida a partir da válvula de alívio, fazendo-se pequenas alterações. Para isto, basta um certo
conhecimento e dedicação dos técnicos responsáveis pela manutenção nos processos
produtivos.
As válvulas são atuadas pela pressão de saída, que tende a fecha-la quando é atingido o
ajuste efetuado, evitando assim um aumento indesejável de pressão. As válvulas redutoras
podem ser de ação direta ou operadas por piloto.
Esta válvula é mostrada na figura abaixo. Ela usa um êmbolo acionado por uma mola,
que controla a pressão de saída.
Se a pressão na entrada for menor que o ajuste da mola, o fluido escoará livremente da
entrada para a saída.
Uma passagem interna ligada à saída da válvula transmite a pressão de saída ao êmbolo
contra a mola. Quando a pressão na saída se eleva ao ajuste da válvula, o êmbolo se move
bloqueando parcialmente o pórtico da saída. Apenas um fluxo suficiente para manter o ajuste
pré-fixado passa para a saída.
295
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A válvula redutora de pressão pilotada tem uma ampla faixa de ajuste e geralmente
oferece um controle mais preciso. A pressão de operação é ajustada por uma mola regulável no
estágio piloto, localizado no corpo superior. O êmbolo da válvula, no corpo inferior, funciona
da mesma maneira que a válvula redutora de ação direta, explicada anteriormente. Na vista A,
mostra a condição onde a pressão é menor que o ajuste da mola.
296
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
orifício do êmbolo cria uma diferença de pressões que levanta o êmbolo forçando-o contra a
mola. O êmbolo fecha parcialmente o pórtico de saída e provoca uma queda de pressão no
sistema secundário.
Mais uma vez, o pórtico de saída não está inteiramente fechado. Mesmo que não haja
fluxo no sistema secundário, haverá sempre um dreno contínuo de 1 a 2 litros por minuto
através do orifício do êmbolo e do piloto ao tanque.
A válvula ilustrada na figura anterior permite fluxo livre de retorno quando a pressão do
sistema for menor que o ajuste da válvula. Se a pressão de retorno for maior, uma válvula de
retenção tornar-se-à necessária. Esta é parte integrante da válvula mostrada na figura abaixo.
12.27.1- Válvulas centradas por molas, com mola fora de centro e sem mola
Os termos se referem à utilização de molas para o retorno dos êmbolos das válvulas às
posições normais.
Uma válvula centrada por molas, utiliza-se para centrar o êmbolo quando sobre este não
mais existir esforço. Uma válvula com mola fora de centro é uma válvula com duas posições. O
êmbolo volta à uma posição extrema por força de mola, quando cessa a operação.
297
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Uma válvula sem molas sempre precisa ser atuada por um controle externo. O êmbolo
pode até flutuar entre duas posições na falta de controle, a não ser que tenha um pino de
retenção (detente), ou um atrito suficiente para manter o êmbolo numa determinada posição.
Por esta razão é uma boa prática manter a válvula sob controle durante todo o ciclo.
298
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O tipo de centro aberto interliga todos os pórticos e a vazão da bomba flui para o tanque
a baixa pressão. O centro da bomba flui para o tanque a baixa pressão.
O centro fechado bloqueia todos os pórticos, assim a vazão da bomba pode ser usada
para outras operações no circuito, caso contrário, fluirá ao tanque através da válvula de
segurança, à pressão de trabalho.
Outros tipos de centro bloqueiam pórticos selecionados, mantendo outros abertos. O
tipo tandem tem os dois pórticos de cilindro bloqueados na posição neutra, porém o pórtico de
299
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
pressão está aberto ao tanque, permitindo assim, ligar duas ou mais válvulas em série ou
"tandem".
Os êmbolos podem ser mantidos em sua posição central das molas, pinos de retenção
(detentes) ou então pela pressão, que é o meio mais rápido e positivo.
300
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
cilindro ou motor hidráulico, quando em movimento. Uma válvula normalmente aberta corta o
fluxo quando o rolete for calcado por um came.
Ela pode ser usada para controlar a velocidade de uma furadeira, permitir avanço rápido
e avanço lento, ou então para parar suavemente mesas pesadas em grandes prensas.
Algumas aplicações requerem a válvula desaceleradora, para permitir o fluxo quando
calcada e cortar ou bloquear o fluxo quando não calcada.
Uma válvula de retenção pode funcionar como uma válvula direcional ou como um
controle de pressão.
Entretanto, uma válvula de retenção nada mais é que uma válvula que permite fluxo
livre em uma direção e bloqueia o fluxo no sentido contrário.
O símbolo gráfico correto de uma válvula de retenção indica duas posições, uma aberta e
outra fechada. É um desenho complicado e não muito usado para uma válvula tão simples.
Universalmente, o simples símbolo de uma esfera e um assento é usado e assim será
mostrado por todo este manual para designar uma válvula de retenção.
301
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Essas válvulas são assim chamadas porque óleo flui através das mesmas em linha reta. O
corpo dessa válvula é rosqueado diretamente à tubulação, e o interior desta, forma uma sede
para um pistão móvel ou para uma esfera.
Uma mola leve mantém o pistão na sede, permitindo a montagem da válvula em qualquer
posição.
Na direção de fluxo livre, a mola será vencida e a válvula abrirá a aproximadamente 0,5
bar de pressão. As molas não possuem pressões reguláveis, porem existem numa variedade de
tensões, para casos específicos como: criar pressões piloto, ou então contornar um trocador de
calor ou filtro, nos casos de entupimento destes, ou como proteção a sobrecargas de pressão.
Nestes casos, essas válvulas não estão sendo usadas como válvulas de retenção, mas sim como
válvulas de seqüência ou de segurança. Apesar de operar a pressões de até 200 bar, as válvulas
302
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
de retenção em linha não são recomendadas para casos sujeitos as altas velocidades de fluxo nas
linhas de retorno ou em circuitos sujeitos a choques hidráulicos.
A passagem de fluxo da entrada para a saída está em ângulo reto. Essas válvulas são
construídas para conexão por roscas, flanges ou gaxetas. Sua capacidade varia de 12 até a 1.200
l/min, com uma grande variedade de pressões de abertura.
Esquema de ligação e funcionamento de uma placa retificadora montada com 4
retenções e válvula reguladora.
303
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Figura 90 - Corte de uma placa retificadora tipo Z4S com indicação do sentido do fluxo.
304
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O desenho em corte mostra a válvula tipo SV, sem conexão de dreno, com cone de
descompressão.
305
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
A1
Pst ? P1 ? ? c
A3
Pressão na conexão B:
Ak F
P1 ? P ? ?
AR AR
306
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O circuito seguinte permite a visualização das relações dadas para a equação da pressão
necessária para a pilotagem.
A figura também mostra ao mesmo tempo, que a conexão A da válvula deve estar sem pressão
na ocasião do bloqueio. A pressão na conexão A atuaria em sentido contrário à pressão de
comando no êmbolo de pilotagem.
Símbolo da válvula tipo SL, com conexão para dreno e cone de descompressão.
Símbolo:
A diferença com a válvula tipo SV é a instalação de uma conexão adicional para o dreno
Y.
Neste caso, sobre a área da coroa circular do êmbolo de comando de pilotagem não atua
a pressão na conexão A.
A pressão na conexão A atua somente sobre a área A4 do êmbolo de comando.
307
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
P1 ? A1 ? P2 ? ( A1 ? A4 )
PSt ? ? c
A3
O esquema mostra que, com o deslocamento hidráulico a conexão A está pressurizada
por uma válvula redutora de vazão intercalada.
Nesse caso é necessária uma válvula de retenção com desbloqueio hidráulico, com
conexão externa para o dreno.
O esquema mostra que, com o desbloqueio hidráulico a conexão A está pressurizada por uma
válvula redutora de vazão intercalada.
308
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Símbolo simplificado.
Símbolo detalhado.
309
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As duas conexões de cilindro estão bloqueadas sem vazamentos. Quando o cilindro está
parado em determinada posição, não pode ser movimentado, nem mesmo por forças externas.
Isto quer dizer que, por exemplo, um cilindro nesta situação, mesmo sob carga por períodos de
tempo prolongados, não se moverá nem sequer lentamente.
Para garantir um fechamento seguro dos dois cones de assentamento é necessário
despressurizar as conexões A e B da válvula direcional com a linha de retorno, quando a mesma
estiver na posição central.
Uma válvula de retenção geminada, normalmente é colocada
como uma placa intermediária entre a válvula direcional e a placa
de ligação. Válvulas com tamanhos nominais maiores são
construídas com cone de descompressão.
310
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
em prensas. Para melhor compreensão, a função será explicada com auxílio do desenho em corte
e um esquema de aplicação.
311
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
As válvulas controladoras de vazão são usadas para regular a velocidade. Nos módulos
anteriores foi mencionado que a velocidade de um atuador depende da quantidade de óleo a ele
bombeada por unidade de tempo.
É possível regular o fluxo com uma bomba de deslocamento variável, porém em muitos
circuitos é mais prático usar uma bomba de deslocamento fixo e regular o fluxo com uma
válvula de controle de vazão.
312
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Desta maneira, está válvula controla a quantidade de fluido que "entra" no atuador. A
vazão da bomba em excesso, isto é quantidade de óleo além da controlada, é desviada para o
tanque através da válvula de segurança.
Com a válvula instalada na linha do cilindro, conforme mostrado, a vazão é controlada
em apenas um sentido. Será necessário incluir uma válvula de retenção em paralelo com a
válvula para permitir o retorno livre do fluxo.
Se for desejado controlar a velocidade em ambos os sentidos, a válvula controladora de vazão
deverá ser instalada na linha de saída da bomba, antes da válvula direcional.
Este método é bem preciso e usado em aplicações onde a carga sempre resiste ao
movimento do atuador, tal como levantando uma carga por um cilindro vertical ou então
empurrando uma carga numa velocidade controlada.
Este controle é usado onde a carga tende a fugir do atuador ou deslocar-se na mesma
direção deste (carga negativa).
313
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Nesta aplicação, a válvula é colocada na linha de pressão por uma conexão "T" e a
velocidade do atuador é controlada pelo desvio de parte da vazão da bomba para o tanque.
A vantagem dessa aplicação é que a bomba opera à pressão necessária para o trabalho,
pois o fluxo em excesso volta para o tanque através da válvula controladora de vazão e não
através da válvula de segurança.
A desvantagem deste sistema está na menor precisão de controle, pois o fluxo regulado
indo ao tanque e não ao atuador, torna este último sujeito à variações provocadas pela flutuação
da carga.
Este circuito não deve ser aplicado onde a carga tende a fugir no mesmo sentido que o
movimento do pistão.
314
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Pode-se controlar a vazão com uma restrição fixa ou então uma válvula de agulha
variável, porém existem unidades mais sofisticadas que incorporam uma válvula de retenção,
para o retorno livre do fluxo.
Nesta válvula a pressão provocada pela carga e pela mola atuam no sentido de abrir o
hidrostato. A pressão na entrada da restrição atuando no hidrostato, nas faces opostas à mola,
315
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
tende a fechá-lo permitindo uma passagem de fluxo através da restrição somente ao equivalente
à diferença de 1,5 bar.
Devido à sua tendência de criar um bloqueio ao fluxo quando este tende a exceder o
valor ajustado, as válvulas do tipo de "restrição" podem ser usadas para todas as três aplicações:
"Meter-in", "Meter-out" e "Bleed-off”.
Ao contrário do tipo "by-pass" duas ou mais válvulas de restrição podem ser usadas em
paralelo com a mesma bomba, uma vez que a vazão excedente desta retorna ao tanque através
da válvula de segurança.
Quando se coloca esta válvula na linha do atuador, uma válvula permite retenção
incorporada (opcional) é usada para permitir o fluxo livre de retorno.
A retenção não será necessária se a válvula for colocada diretamente na linha de pressão
antes da válvula direcional ou então na linha ao tanque, após a válvula direcional.
316
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
O dispositivo nestas válvulas se compõe de uma simples barra que é movida para dentro
ou para fora de um orifício de ajuste. A haste de compensação térmica é instalada entre a barra
de restrição e o orifício de ajuste.
Este tipo também é fabricado com uma válvula de retenção integrada para permitir um
livre fluxo de retorno.
Fa
Pia ? ? Pb
Ac
Fa ? Pb ? Ap
Fr
Pir ?
Ap
Fr ? P ? Ac
317
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Fr ? Fa
ou
Pia ? Pb ? r
Pb
Pir ?
r
Ap
r?
Ac
Pb = pressão fornecida ao cilindro sempre que possível, devemos evitar a formação da pressão
induzida, pois, indiretamente, estaremos evitando o choque hidráulico.
Qia ? Va ? Ac ? Qb
Qir ? Vr ? Ap ? Qb
ou
Qb
Qia ? ? Qb
r
Qir ? Qb ? r ? Qb
Qb = vazão fornecida pela bomba
Filtros, dutos de retorno e válvulas em geral que receberão fluido proveniente de
cilindros, devem sempre ser dimensionados à partir da máxima vazão (Qir).
318
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Quando o fluido que sai do lado da haste do cilindro é dirigido ao lado da cabeça deste
para aumentar a velocidade.
No duto “1” temos um fluido vindo da bomba, que se ramifica para os dutos “2” e “3” a
P = 20 Kgf /cm2
Fa = 120 Kgf /cm2 Fr = 80 Kgf /cm2
Ft = 40 Kgf /cm2
Se existe uma Ft (força resultante) cujo
sentido é da esquerda para direita, forçosamente o
fluido contido em “A” está sendo jogado para fora do
cilindro, como pelo duto “1” temos fluido vindo da
bomba e como o fluido sempre percorre o caminho
mais fácil, todo o fluido “A” está seguindo para “B”.
No ponto de junção dos dutos o fluido
proveniente em “A” soma-se aquele proveniente da bomba. Se fornecermos ao cilindro a vazão
proveniente da bomba e mais alguma outra vazão, estaremos aumentando a sua velocidade em
comparação à velocidade que teríamos se só a bomba fornecesse a vazão que o cilindro recebe
ao avanço.
O sistema regenerativo não pode ser aplicado no retorno do cilindro.
Fr ? Fa
Ft ? P ? Ah
Qb = vazão da bomba
Qb Q 2 Q1
va ? ? ?
Ah Ac Ap
Q2=Vazão que sai de “A”, Qia ? Va ? Ac
Q1 = Qb + Q2
Observações:
1- No caso de a relação de áreas entre os dois lados do cilindro ser 2:1 o cilindro terá
velocidade idênticas Va = Vr.
319
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2- Para uma determinada carga, a pressão deverá ser o dobro da necessária para um circuito
não regenerativo.
3- Variando-se a relação de áreas aumentaremos ou diminuiremos proporcionalmente as
velocidades e as forças de um cilindro.
4- A força e tempo de avanço são menores do que a força e tempo de avanço do sistema
comum ou alternativo.
5- Velocidade de avanço é bem maior do que o sistema comum (o tempo de avanço é menor).
Conclusão:
12.33- Cálculos
Geralmente, o que mais nos interessa em um cilindro, é a força que ele pode fornecer,
assim como, a velocidade de trabalho ou tempo de avanço e retorno.
F F
1) P ? ou A? ou F ? P?A
A P
Q Q V
2) Q ? v ? A ou v ? ou A ? ; Q?
A v t
V
V ? Q ? t ou t ? ; Q ? Vt ? n , Vt ? V 1 ? V 2
Q
? ..D 2 4. A
3) A ? ou D?
4 ?
s s
4) v ? ou s ? v ? t ou t?
t v
Onde:
320
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
F1 F2
1) Ap ? e Ac ? ou F 1 ? P1 ? Ap e F 2 ? P 2 ? Ac
P1 P2
onde:
? .D p
2
? .Dh
2
Ac ? Ap ? Ah Ap ? Ah ?
4 4
4Ap 4 Ah
Dp ? Dh ?
? ?
Obs.: Supondo que a pressão no avanço é igual no retorno (P1 = P2), simbolizamos essa
pressão simplesmente por P.
Ap = Área do pistão
Ah = Área da haste
Ac = Área da coroa
Dp = Diâmetro do pistão
Dh = Diâmetro da haste
Q1 Q1
2) Q1 ? v1 ? Ap ou v1 ? ou Ap ?
Ap v1
321
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Q2 Q2
Q 2 ? v 2 ? Ac ou v 2 ? ou Ac ?
Ac v2
V1 V1
Q1 ? ou V 1 ? Q1 ? t1 ou t1 ?
t1 Q1
V2 V2
Q2 ? ou V 2 ? Q 2 ? t 2 ou t 2 ?
t2 Q2
Obs.: Supondo que a vazão para o avanço é igual a vazão para retorno (Q1 = Q2),
simbolizamos essa vazão simplesmente por Q.
s s
3) v1 ? ou t1 ? ou s ? t1 ? v1
t1 v1
s s
v2 ? ou t 2 ? ou s ? t 2 ?v 2
t2 v2
322
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
SIMBOLOGIA
BOMBAS HIDRÁULICAS
Vazão variável
Manual
(com 2 sentidos de fluxo)
Vazão fixa
MOTORES HIDRÁULICOS
Com 1 sentido de rotação
323
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
CILINDROS HIDRÁULICOS
Ação simples (retorno por força externa) Ação dupla (com amortecimento regulável no
avanço e retorno)
Ação simples (retorno por mola) Ação dupla com haste passante igual
Telescópio (de ação simples) Retenção simples - mola diferente de 0,5 bar
(indicar contrapressão junto ao símbolo)
324
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
VÁLVULAS DE BLOQUEIO
325
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
VÁLVULAS DE PRESSÃO
326
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
VÁLVULAS DE VAZÃO
Redutora de pressão diretamente operada
Redutora de vazão
327
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Direcional Rotativa
328
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Direcional diretamente operada por solenóide Direcional mobil com acionamento manual e
(centragem por mola) centragem por mola
329
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Servo-válvulas de pressão
330
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Elemento lógico
VÁLVULAS PROPORCIONAIS
Direção proporcional
Acumulador (bexiga)
331
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Acumulador (pistão)
Filtro de óleo
Trocador de calor
332
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Fluxostato
Aquecedor
ACESSÓRIOS
Termômetro
Registro fechado
333
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Termostato
Indicador de nível de óleo
Acoplamento
Rotâmetro
334
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Conexão
Junta de expansão
Linhas interligadas
335
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
1ª parte:
1- Definir hidráulica.
2- Definir óleo-hidráulica.
3- Definir e classificar os sistemas óleo-hidráulicos.
4- Citar vantagens e desvantagens dos sistemas hidráulicos. Justificar
5- Explicar o “princípio da conservação de energia” em sistemas hidráulicos.
6- Como se identifica o componente de saída de um circuito hidráulico? E o de entrada?
7- Normalmente, qual é a pressão disponível para preencher a entrada de uma bomba?
8- Qual é a função de uma bomba no sistema hidráulico?
9- Quais as características básicas das bombas de deslocamento positivo? Cite os tipos mais
usuais e suas aplicações.
10- Porque não se usa uma bomba centrífuga para transmitir pressão?
11- Citar algumas propriedades de um fluido hidráulico.
12- Citar algumas funções de um fluido hidráulico.
13- Como se cria a pressão em um sistema hidráulico?
14- O que determina a velocidade de um atuador?
15- Qual a relação entre a velocidade do fluido e atrito num tubo?
16- Relacionar as velocidades recomendadas pelos fabricantes na tubulação.
17- Citar 3 funções de um reservatório e como ele deve ser dimensionado.
18- Qual é a utilidade de um respiro em um reservatório?
19- Qual é a função de uma chicana horizontal e vertical?
20- Onde deverá ser localizado o bujão de dreno de um reservatório?
21- Mencionar 3 possíveis lugares onde se pode colocar um filtro.
22- De que forma regula a velocidade de um sistema hidráulico?
23- Qual é a função de uma válvula de segurança?
24- O que é vazão induzida em um sistema hidráulico?
336
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
2ª parte:
25- Calcular a área de seção e diâmetro interno do duto na linha de pressão, sucção e retorno de
um sistema hidráulico com uma vazão de 8 lpm.
26- Calcular a potência hidráulica, em cv, para girar uma bomba com vazão de 20 lpm e pressão
máxima de 120 bar com rendimento de 75%.
27- Calcular a força e a velocidade de avanço e de retorno de um cilindro hidráulico de dupla
ação com diâmetro de pistão de 50 mm e de haste de 30 mm. A pressão de trabalho é 60 bar
e a vazão da bomba é constante e igual a 6 lpm.
28- Um cilindro hidráulico de dupla ação tem um diâmetro de pistão igual a 150 mm, diâmetro
de haste igual a 80 mm e curso de 200 mm. Se ele trabalhar a uma pressão de 80 bar com
uma bomba fornecendo uma vazão de 50 lpm, determinar:
a) as velocidades de avanço e de retorno.
b) os tempos gastos no avanço e no retorno.
c) a pressão necessária nas câmaras traseira e dianteira para que ele realize uma força de 3000
Kgf.
29- Calcular a força exercida no avanço e no retorno de um cilindro de 2” de diâmetro de pistão
e 1 1/2” de diâmetro de haste, sabendo que a pressão fornecida é de 210 bar.
30- Para uma pressão de 70 bar quero obter uma força de avanço de 5000 Kgf e outra de
retorno de 2000 Kgf. Calcular as áreas de pistão, haste e coroa e diâmetro de pistão e haste
para que isso possa ocorrer.
31- Dimensionar o cilindro de uma prensa de chapas de 1.00 cm de espessura, sabendo que a
força necessária a prensagem será de 100 toneladas força para uma pressão de 210 bar.
32- Sabendo que para efetuar uma força de avanço de 5000 Kgf, precisamos de um cilindro de
diâmetro de pistão de 9,45 cm e diâmetro de haste de 7,31 cm uma força de retorno de 2000
Kgf. Calcular as vazões necessárias para o avanço e retorno do cilindro, sabendo que o
curso do mesmo é de 500 mm e o tempo de ida é de 3,0s e retorno 1,5s.
33- Calcular a perda de carga de um sistema sabendo que:
a) a vazão máxima é de 20 lpm.
b) os tubos são flexíveis e a temperatura do fluido é constante.
c) o comprimento da canalização retilínea é de 1400 centímetros.
d) são encontradas as seguintes singularidades no sistema:
337
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
338
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
3ª parte:
F1 = 250 Kgf
A2 = 20 cm2
A1 = 5 cm2
F2 = ?
Conclusão:
339
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
P1 = 40 bar
A1 = 15 cm2
A2 = 5 cm2
P2 = ?
Conclusão:
340
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Macaco Hidráulico
G = 200 Kgf
A2 = 10 cm2
A1 = 2,5 cm2
P=?
F1 = ?
Determinar o número de vezes que o operador terá que bombear para elevar o veículo 15 cm.
O deslocamento do êmbolo é de 10 cm.
341
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Dados:
Q = 30 lpm
P = 210 bar
342
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
343
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Um guincho hidráulico deverá erguer uma carga através do acionamento de uma válvula
acionada por alavanca e o seu retorno se dará somente pelo desacionamento da mesma.
Projetar o esquema hidráulico para o sistema descrito acima.
344
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Porta de caldeira
Um cilindro de dupla ação tem a função de abrir e fechar a porta de uma caldeira e
deverá ser controlado por uma válvula direcional com retorno por mola, sendo que, no
acionamento promove-se o avanço, no desacionamento, o retorno.
Projetar o esquema hidráulico para o sistema descrito acima.
345
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
346
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Um cilindro de dupla ação deve comandar o movimento de avanço de uma mesa posicionadora
de um dispositivo de usinagem. O dispositivo possui várias estações de usinagem, portanto, a
mesa deve poder parar em qualquer posição ao longo do curso do cilindro.
Projetar o esquema de comando para o cilindro da mesa.
347
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
348
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Um cilindro de dupla ação deve comandar o movimento de abertura e fechamento de uma porta
de um forno para tratamento térmico. O movimento de subida da porta (abertura) deve se dar
rapidamente e o movimento de descida deve possuir velocidade controlada para que a porta não
sofra impactos durante o seu fechamento.
Projetar o esquema de comando.
349
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Um elevador de cargas deve transportar volumes de grande peso da linha de produção (posição
A) para o estoque (posição B). Durante a retirada do material a plataforma deve ficar
hidraulicamente fixada.
Projetar o esquema de comando.
350
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
351
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1. Identificar os componentes.
2. Descrever o circuito.
3. De que depende a velocidade de avanço do cilindro?
4. De que depende a força disponível no circuito?
5. Onde é regulada a pressão máxima admissível (carga máxima com a qual o sistema pode
solicitar)?
6. Como é determinado o valor real da pressão?
352
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1. Identificar os componentes.
2. Descrever o circuito.
3. Qual a pressão necessária no sistema para o cilindro 1?
4. De que dependem as velocidades do cilindro?
353
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
1. Identificar os componentes.
2. Descrever o circuito.
3. Estabelecer conclusões entre o sistema hidráulico regenerativo e não regenerativo.
354
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
355
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Projetar um circuito hidráulico para erguer uma carga de 10000 Kgf sendo dados:
Pressão máxima de operação = 70 Kgf/cm2.
Velocidade no avanço de 12 cm/s, com no mínimo 8 movimentos completos por minuto.
Curso de 600 mm para erguer.
Rendimento total de 60%.
Relação de áreas do cilindro: (2:1)
Pede-se:
Dimensionar o cilindro hidráulico.
Dimensionar a bomba e o motor de acionamento.
Calcular as vazões e pressões induzidas no avanço e na retração.
Calcular a perda de carga no circuito.
Dimensionar as tubulações.
Dimensionar o reservatório.
Identificar os componentes e descrever o circuito hidráulico.
356
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
357
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
358
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
359
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
360
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
361
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
362
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
363
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Circuito Série
Suponha três cilindros hidráulicos conectados em série desenvolvendo o mesmo curso aplicando
a mesma intensidade de força.
364
COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
Circuito Paralelo
Suponha que os vetores F sejam de intensidades diferentes e os diâmetros dos atuadores iguais.
1. Descrever o princípio de funcionamento.
2. Determinar as pressões indicadas pelos manômetros: P1, P2 e P3.
3. Determinar a velocidade dos atuadores.
4. Suponha que o esquema seja utilizado para erguer uma carga e admitindo um curso de
30 cm, r = 2:1, Dp = 4 cm e F = 9000 N. Determinar a vazão, a pressão e a potência de
uma bomba, para que a carga seja erguida em t = 10segundos.
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
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COMANDOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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