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Apresentação
Estas antífonas são aclamações a Cristo precedidas pelo vocativo “Ó”. Constituem
um resumo da teologia do Advento: expressam o desejo de salvação da
humanidade e a expectativa pela vinda de Jesus Cristo, invocado com títulos
messiânicos do Antigo Testamento. Atualmente, a Igreja propõe estas antífonas na
Liturgia das Horas, acompanhando o Cântico Evangélico das Vésperas, o Magnificat
(Lc 1, 46-55), bem como na aclamação do Evangelho da Missa.
Ó Sabedoria
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
Cristo é força e sabedoria de Deus (1Cor 1,24). O profeta Isaías quando descreve
os dons que o Espírito do Senhor concede ao Menino, ao Emanuel (Deus conosco),
coloca em primeiro lugar o espírito de inteligência e sabedoria (Is 11,2). Quem é
sábio age com prudência (1Rs 3,9.12). Na espera amorosa do nascimento, pedimos
a Deus Pai que possamos descobrir, nos ensinamentos de seu Filho, a prudência
como o dom de sua sabedoria infinita, a guiar-nos em nossas ações.
18 de dezembro
Ó Adonai
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
Adonai, isto é, Senhor, é o nome santo de Deus, o libertador (Ex 6,6; Dt 16,5-9). O
salmo 130 proclama a esperança de quem confia na vinda do Senhor (5-8). Para os
cristãos esta espera é uma realidade. O Senhor veio e ofereceu sua vida para o
resgate de todos. Jesus, o Emanuel, o Deus conosco nos acompanha em todas as
situações de nossa vida.
19 de dezembro
Ó Raiz de Jessé
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
Ó chave de Davi
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
A chave é símbolo do poder com autoridade (Is 22, 22). O Messias, Jesus de
Nazaré, recebeu do Pai todo o poder no céu e na terra (Mt 28,18; Ap 1,18); em
suas mãos estão “as chaves do Reino” (Mt 16,19). Ele tem em suas mãos a “Chave
de Davi” (Ap 3,7) e anuncia, ainda hoje, a liberdade aos cativos (Lc 4,18).
21 de dezembro
Ó sol nascente
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
A profecia anunciou que Deus mesmo seria a Luz do seu povo (Is 60,19-20). E nós,
hoje, vivendo em meio às trevas do mundo, da confusão de valores e ideais de
nossa época, pedimos que o esplendor da luz, que irradia o Presépio, penetre na
obscuridade do mundo, para que todos os homens e mulheres se beneficiem desse
resplendor divino, que é Jesus Cristo. Sim, “o povo que andava nas trevas viu uma
grande luz!” (Is 9,1).
22 de dezembro
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
Os salmistas cantam frequentemente a realeza do Senhor (Salmos 24; 47; 96; 97;
98; 99); os profetas anunciam que o Menino será o “Príncipe da paz”, e estenderá
seu poder assegurando a paz, porque seu reinado se consolidará no direito e na
justiça (Is 9,1-6). Ele é o Rei que assumiu nossa fragilidade humana, elevando-a,
fazendo-nos, pelo mistério de sua Encarnação, Morte e ressurreição, participantes
de sua natureza divina! Assim, o Rei é, ao mesmo tempo, o bom Pastor!
23 de dezembro
Ó Emanuel
ANTÍFONA:
MEDITAÇÃO:
“Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e o chamarão com o nome de
Emanuel, o que traduzido significa: “Deus está conosco” (Mt 1,22-23; Is 7,14). O
Menino, o Jesus de Nazaré, é a definitiva presença de Deus, que responde
realmente ao nome de Deus-conosco. Ele é nossa Esperança e nossa Salvação!
Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido
a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre!