Você está na página 1de 44

Feudalismo

“A Idade Média, quando se trata de dinheiro,


representa, na longa duração da história, uma fase
de regressão. Nela, o dinheiro, é menos
importante, está menos presente que no Império
Romano, e, muito menos importante do que viria a
ser a partir do século XVI, e especialmente do
XVIII.”
(LE GOFF, Jacques. A Idade Média e o dinheiro: Ensaio de Antropologia Histórica. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2014. p. 10. Adaptado)
A
CRISE DO
SÉCULO XIV
“A cidade é [desde o ano 1000] o principal lugar das
trocas econômicas que recorrem sempre mais a um meio
de troca essencial: a moeda. [...] Centro econômico, a
cidade é também um centro de poder. Ao lado do e, às
vezes, contra o poder tradicional do bispo e do senhor,
frequentemente confundidos numa única pessoa, um
grupo de homens novos, os cidadãos ou burgueses,
conquista “liberdades”, privilégios cada vez mais amplos.”
GOFF Jacques Le. São Francisco de Assis. Rio de Janeiro: Record, 2010. Adaptado.
“[A crise] do feudalismo deriva não propriamente do
renascimento do comércio em si mesmo, mas da maneira
pela qual a estrutura feudal reage ao impacto da
economia de mercado. O revivescimento do comércio (...)
pode promover, de um lado, a lenta dissolução dos laços
servis, e de outro lado, o enrijecimento da servidão. (...)
Nos dois setores, abre-se pois a crise social.”
(Fernando A. Novais, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. p. 63-4)
Estado
Moderno
"O príncipe não precisa ser
piedoso, fiel, humano, íntegro
e religioso, bastando que
aparente possuir tais
qualidades (...). O príncipe
não deve se desviar do bem,
mas deve estar sempre pronto
a fazer o mal, se necessário."
“O fim último, causa final e
desígnio dos homens(...), ao
introduzir aquela restrição sobre
si mesmos sob a qual os vemos
viver nos Estados, é o cuidado
com a sua própria conservação e
com uma vida mais satisfeita.”
Revolução
Científica

Você também pode gostar