Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTITUTO DE QUÍMICA
NATAL – RN
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
INSTITUTO DE QUÍMICA
NATAL – RN
2017
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
RN/UF/BCZM CDU 54
Guilherme Nunes da Costa
________________________________________________
Orientadora
________________________________________________
1a Examinador
________________________________________________
2a Examinador
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a meu Senhor Jesus Cristo pela força que tem me
dado, ânimo e vontade de vencer todos os dias. Para Ele, por Ele e por meio Dele
são todas as coisas.
Quero agradecer também a minha família por todo apoio que recebi durante
esta caminhada, por me incentivar e dar todo o suporte necessário durante este
tempo.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho teve por objetivo estudar a eficiência dos grupos fosfonato como
inibidores de incrustação de CaCO3, estabelecendo uma relação desta eficiência de
prevenção da formação dos cristais com a vazão de injeção do inibidor. Foi possível
verificar também o efeito das concentrações de princípio ativo do inibidor e sua
relação com a concentração mínima efetiva.
13
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
contendo íon ferro que irá desestabilizar o carbonato de cálcio e o óxido de ferro);
alterações na pressão que reduz o CO2, produzindo a desestabilização do carbonato
de cálcio, que forma a incrustação; agitação.
se mais difícil o seu depósito com o tempo. Sob certas condições, a precipitação
pode ocorrer, mas pouco ou nenhum depósito é formado, o que vai depender da
cinética ou das características morfológicas dos cristais.
(1)
(2)
esses produtos devem ser pequenos, mas também grandes o suficiente para não
serem absorvidos pelo crescimento dos cristais.
Segundo Aray (2010), alguns fatores devem ser considerados para a seleção
dos inibidores, tais como: (a) tipo de incrustação - sabendo a composição da
incrustação, é possível escolher o melhor inibidor químico; (b) potencial da
incrustação - alguns produtos são efetivos a altas taxas de incrustação; (c) custo -
algumas vezes o produto mais barato possui a melhor relação custo benefício; (d)
estabilidade térmica - altas temperaturas e maior vida útil limitam a escolha do
produto; (e) clima - o ponto de fluidez deve ser considerado para uma operação em
clima frio; (f) técnica de aplicação - há um método padrão para fosfatos de éster e
fosfonatos, mas os métodos analíticos para os inibidores poliméricos são incertos;
(g) viscosidade - este fator é importante quando forem consideradas longas
aplicações de umbilicais, como em aplicações remotas em campos submarinos.
3.5.1 Fosfonatos
De uma forma geral, para que um composto orgânico seja um bom inibidor de
incrustação por quelação com cátions metálicos, é necessário que sejam hidrofílicos,
isto é, que se dissolvam na água. Um inibidor de incrustação deve ter grupos que
possam complexar com cátions, como grupos ácidos carboxílicos, sulfônicos, ou
fosfônicos e grupos que tenham pares de elétrons livres (hidroxilas e aminas). O
balanço entre esses grupos pode facilitar o sequestro dos cátions metálicos
diminuindo sua concentração e, portanto, impedindo a deposição (Reis et al., 2011).
A Figura 3 ilustra a estrutura química de alguns fosfonatos inibidores de incrustação.
25
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Materiais
Bário (Ba2+) 67 31
pH 6,3 7,0
Alíquota
Alíquota Alíquota
Concentração do
de água De água
(ppm) inibidor
“aniônica” “catiônica”
(mL)
(mL) (mL)
50 0,5 49,5 50,0
compatibilidade. Por fim, as amostras foram retiradas da estufa e foi feita a última
observação de compatibilidade quando as mesmas resfriaram e atingiram a
temperatura ambiente novamente.
Para o ensaio de eficiência dinâmica, foi preparada uma solução mãe de 500
mg/L de inibidor na água “aniônica”, solubilizando 0,25 g do inibidor em 500 mL de
água aniônica. A eficiência dos grupos fosfonato como inibidor de incrustação foi
avaliada na temperatura de 120ºC e pressão de 163 psi, variando as vazões de
testes entre 3, 5 e 10 mL/min.
32
5. Resultados e Discussão
Figura 10: Teste de eficiência dinâmica a 120oC e 163 psi, na vazão de 10 mL/min para o
inibidor A
Figura 11: Teste de eficiência dinâmica a 120oC e 163 psi, na vazão de 5 mL/min para o
inibidor A.
complexos hidrossolúveis que são facilmente levados pelo fluxo do fluido no interior
do capilar.
Figura 12: Teste de eficiência dinâmica a 120oC e 163 psi, na vazão de 3 mL/min para o
inibidor A
mas em um intervalo de tempo maior que o branco. Isto significa que possivelmente
o inibidor interagiu até certo ponto com os cristais, mas a concentração não foi
suficiente para complexar todos os íons Ca+2 e impedir o crescimento dos mesmos.
Aumentando-se a concentração de inibidor para 20 e 25 ppm observou-se a não
obstrução do capilar, sugerindo que os ligantes do fosfonato conseguiram interagir
com os núcleos cristalinos, formando complexos com os íons Ca+2, impedindo o
crescimento dos cristais em aglomerados maiores.
Figura 13: Teste de eficiência dinâmica a 120oC e 163 psi, na vazão de 5 mL/min para o
inibidor B.
6. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
JORDAN, M. M.; SJURAETHER, K.; COLLINS, I. R.; Low – Sulfate Sea Water
Injection For Barium Sulfate Scale Control: A Life of Field Solution to a Complex
challeng. Society of Petroleum Engineers. SPE 98096, 2006.
KETRANE, R.; SAIDANI, B.; GIL, O.; LELEYTER, L.; BARAUD, F. Efficiency of five
scale inhibitors on calcium carbonate precipitation form hard water: Effect of
temperature of concentration. Desalination, v. 249, p. 1397 – 1404, 2009.
SHEN, Z.; LI, J.; XU, K.; DING, L.; REN, H. The effect of synthesized hydrolyzed
polymaleic anhydride (HPMA) on the Crystal of calcium carbonate. Desalination, v.
284, p. 238 – 244, 2012.
STUMM, W.; LECKIE, J. Phosphote Exchange with sediments; its role on the
productivity of surfasse water. Proceedings of the 5th International Polition
Research Conference, v. 26, p. 1-9, 1970.
TOMSON, M.; KAN, A. T.; ODDO, J. E.; GERBINO, A. J.; in: AMJAD, Z. (Ed.).
Solution and Precipitation Chemistry of Phosphonate Scale Inhibitors. New York, p.
307 – 322, 1995.