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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Tese de Doutorado
Natal, RN
Maio/2016
Ana Paula Justino Soares
Natal, RN
Maio/2016
Catalogação da Publicação na Fonte.
UFRN / CT / DEQ
Biblioteca Setorial “Professor Horácio Nícolás Sólimo”.
In order to optimize the oil production techniques, both in efficiency and in operating
costs, the wettability of the reservoir, a property that directly affects the oil production,
plays an important role in various advanced oil recovery processes. In this context, this
thesis studied the influence of the inversion of the wettability of the rock in the
production and recovery of carbonate reservoirs using surfactant solution,
microemulsion systems and microemulsion systems with added polymers. Different
systems were used (rock-fluid), which were chosen to elucidate the relative effects of
the reduction in interfacial tension and changes in oil-water wettability. A cationic
surfactant has been chosen, cetyltrimethylammonium bromide (C16TAB), and two
important surfactant properties were evaluated, critical micelle concentration and the
Krafft point, and all systems were characterized by droplet size measurements, surface
and interfacial tension, and viscosity. The modification of rock wettability was
primarily evaluated by contact angle measurements, however for some systems tests of
spontaneous imbibition were also carried out. Systems with the highest potential, in
accordance with the results of the characterizations and change in wettability of wet-oil
to wet-water, were applied to the reservoir simulator to make it possible to quantify the
effects of the use of such systems in the rock properties and the fluid contained therein.
The best recovery results were achieved when using the polymeric microemulsion,
obtaining recovery up to 95% of the oil.
Aos melhores bolsitas e amigos, Yuri Galvão, Priscilla Cibelle, Glauco Maia,
Paulo Victor e Raynerson Alex que me auxiliaram na realização dos experimentos.
Às minhas irmãs Elaine e Márcia, meu irmão Dagoberto e sua esposa Kênia,
pelo carinho e apoio em todos os momentos dessa caminhada. E aos meus sobrinhos
Ianne, Daniel, Késia, Cauã e Lucas, pela alegria que proporcionam à minha vida.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2
2. ASPECTOS TEÓRICOS....................................................................................... 6
2.1. Tensoativos ................................................................................................. 6
2.1.1. Definição ............................................................................................. 6
2.1.2. Classificação dos tensoativos................................................................ 7
2.1.2.1. Tensoativo aniônico .......................................................................... 7
2.1.2.2. Tensoativo catiônico ......................................................................... 7
2.1.2.3. Tensoativos não-iônicos.................................................................... 9
2.1.2.4. Tensoativos anfóteros e zwitteriônicos .............................................. 9
2.1.2.5. Tensoativos poliméricos ................................................................. 10
2.1.3. Propriedades dos tensoativos .............................................................. 10
2.1.3.1. Formação de micelas ...................................................................... 10
2.1.3.2. Concentração micelar crítica (c.m.c.) .............................................. 11
2.1.3.2.1. Estrutura do tensoativo .............................................................................. 12
2.1.3.2.2. Temperatura .............................................................................................. 13
2.1.3.2.3. Adição de eletrólitos .................................................................................. 13
2.1.3.3. Ponto de Krafft e turbidez ............................................................... 14
2.2. Microemulsões .......................................................................................... 14
2.2.1. Definição ........................................................................................... 14
2.2.2. Diagramas de fases e sistemas de Winsor ........................................... 15
2.2.3. Polímeros ........................................................................................... 16
2.3. Petróleo ..................................................................................................... 17
2.4. Rochas-reservatórios ................................................................................. 18
2.5. Propriedade das rochas e dos fluidos ......................................................... 19
2.5.1. Porosidade.......................................................................................... 19
2.5.2. Saturação de fluidos ........................................................................... 20
2.5.3. Permeabilidade ................................................................................... 21
2.5.4. Mobilidade dos fluidos ....................................................................... 22
2.5.5. Molhabilidade .................................................................................... 23
2.5.5.1. Métodos de medição da molhabilidade ........................................... 25
2.5.5.1.1. Ângulo de contato ..................................................................................... 25
2.5.5.1.2. Embebição espontânea .............................................................................. 27
2.5.5.1.3. Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)............................................. 29
2.6. Métodos de recuperação de petróleo (EOR) ............................................... 29
3. ESTADO DA ARTE ........................................................................................... 35
4. METODOLOGIA ............................................................................................... 45
4.1. Tensoativos ............................................................................................... 45
4.2. Determinação do ponto de Kraft dos tensoativos iônicos ........................... 45
4.3. Determinação da concentração micelar crítica (c.m.c.) .............................. 46
4.4. Determinação da tensão superficial............................................................ 46
4.5. Obtenção dos sistemas microemulsionados ................................................ 47
4.6. Microemulsão com adição de polímero ..................................................... 48
4.7. Reologia .................................................................................................... 49
4.8. Tensão interfacial ...................................................................................... 49
4.9. Diâmetro de gotícula ................................................................................. 50
4.10. Aquisição da rocha .................................................................................... 50
4.11. Medição da molhabilidade ......................................................................... 51
4.11.1. Ângulo de contato .............................................................................. 51
4.11.2. Ensaio de embebição espontânea ........................................................ 52
4.12. Obtenção e caracterização dos plugs .......................................................... 54
4.13. Ensaio de recuperação de petróleo ............................................................. 55
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................... 60
5.1. Tensoativo ................................................................................................. 60
5.2. Concentração micelar critica (c.m.c.) ......................................................... 60
5.3. Ponto de Kraft ........................................................................................... 63
5.4. Obtenção dos sistemas microemulsionados ................................................ 65
5.5. Composição dos sistemas microemulsionados escolhidos .......................... 68
5.6. Composição dos sistemas microemulsionados com polímero ..................... 68
5.7. Caracterização físico-química dos sistemas ............................................... 69
5.7.1. Tamanho de gotícula .......................................................................... 70
5.7.2. Tensão interfacial ............................................................................... 76
5.7.2.1. Comparando à quantidade de tensoativo nas soluções micelares ..... 76
5.7.2.2. Comparando o tensoativo em solução micelar e microemulsionado 78
5.7.2.3. Comparando a quantidade de polímero na microemulsão ................ 79
5.7.3. Tensão superficial .............................................................................. 82
5.7.3.1. Influência da quantidade de tensoativo nas soluções micelares ........ 82
5.7.3.2. Comparando o tensoativo em solução micelar e microemulsionado 83
5.7.3.3. Influência da quantidade de polímero na microemulsão .................. 84
5.7.4. Reologia ............................................................................................. 85
5.8. Caracterização de petróleo ......................................................................... 90
5.9. Estudo da molhabilidade da rocha ............................................................. 90
5.9.1. Ângulo de contato .............................................................................. 90
5.9.1.1. Tratamento com as soluções micelares na c.m.c. e a 2% em massa. 90
5.9.1.2. Tratamento com as microemulsões e microemulsões poliméricas .... 94
5.9.2. Teste de embebição espontânea .......................................................... 99
5.10.1. Estudo da influência das diferentes fases aquosas ............................. 105
5.10.2. Estudo da influência das diferentes concentrações de polímero ......... 107
5.10.3. Conclusão do melhor sistema a ser aplicado como EOR ................... 108
6. CONCLUSÕES ................................................................................................ 113
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 117
ANEXOS .................................................................................................................. 127
LISTA DE FIGURAS
2.1.Tensoativos
2.1.1. Definição
Região Hidrofóbica
Região Hidrofílica
2.1.2.1.Tensoativo aniônico
- +
H3C OSO 3 Na
2.1.2.2.Tensoativo catiônico
-
+ Cl
H3C NH3
2.1.2.3.Tensoativos não-iônicos
H3C O
O
HO O O
O
Outra classe de tensoativo que vem sido incluída nas pesquisas é o tensoativo
polimérico, devido à sua ampla aplicação como estabilizador de suspensões e emulsões.
Algumas moléculas de tensoativos não-iônicos com alto grau de etoxilação podem ser
consideradas como tensoativos poliméricos, mas estes geralmente não têm peso
molecular elevado, e raramente produzem propriedades especiais (Tadros, 2005).
Os tensoativos poliméricos sintetizados (Figura 5) têm atraído os pesquisadores
para aplicação como método químico de recuperação de petróleo, devido à sua
capacidade de controlar a mobilidade pelo caráter viscoso em solução aquosa (Babu et
al., 2015).
2.1.3.1.Formação de micelas
Nas micelas diretas a cabeça polar do tensoativo fica orientada para o meio
polar, enquanto que a cauda apolar agrupa-se no interior da micela, evitando o contato
com o solvente. Já as micelas inversas são formadas em solventes apolares com as
cabeças hidrofílicas voltadas para o centro e cercadas pelas caudas hidrofóbicas
(Holmberg, 2002).
2.1.3.2.2. Temperatura
2.2.Microemulsões
2.2.1. Definição
2.2.3. Polímeros
2.3.Petróleo
2.4.Rochas-reservatório
2.5.1. Porosidade
Os fluidos que podem estar presentes no reservatório são três: água, óleo e gás.
O percentual de volume poroso da rocha ocupada por um dos fluidos é denominada de
saturação (Sf). Não necessariamente todos os reservatórios contem os três fluidos; em
alguns podem estar presentes somente o óleo e gás, ou óleo e água, assim como existem
reservatórios com apenas um fluido. O conhecimento dessa propriedade é importante,
pois dita o valor econômico do reservatório (Rosa et al., 2006; Santos, 2009; Vale,
2009; Souza, 2013). A Figura 10 mostra os poros da rocha saturados com água, óleo e
gás.
2.5.3. Permeabilidade
Para um sistema sólido – água – óleo o ângulo de contato pode ser medido de
duas maneiras: o ângulo de avanço da água (Advancing contact angle) obtido quando a
água entra em equilíbrio com o sólido previamente em contato com óleo, e o ângulo de
retrocesso (Receding contact angle) obtido quando óleo entra em equilíbrio com o
sólido que se encontrava previamente em contato com água (Tiab e Donaldson, 2004).
Mudam a viscosidade da
Tensoativos e eletrólitos adequados
Vantagens água com concentrações
limitam os problemas com adsorção.
relativamente baixas.
Degradação química,
Utiliza grandes quantidades e altos
Desvantagens bacteriana ou por
custos.
cisalhamento.
Fonte: Baseado em Rbeawi, 2013.
4.1.Tensoativos
Cromato
Brometo de
Produtos
cetiltrimetilamônio Catiônico 10 CH3(CH2)15N(CH3)3Br
Químicos
(C16TAB)
LTDA
(2)
4.7.Reologia
4.8.Tensão interfacial
Assim, com base nestes dados, a rocha utilizada neste estudo é uma rocha
carbonática, classificada como calcário, calcinada na temperatura de 250 °C por um
período de 6 horas para posterior utilização.
(a) (b)
d ≈ 4,0 cm
h ≈ 5,0
cm
5.1.Tensoativo
CH3
-
+
Br
H3C N CH3
CH3
70
50
-1
c.m.c. = 0,00378 mol.L
40
30
20
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
-1
Concentração (mol.L )
70
60
Tensão Superficial (mN/m)
50
-1
c.m.c. = 0,00137 mol.L
40
30
20
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
-1
Concentração (mol.L )
70
60
Tensão Superficial (mN/m)
50
-1
c.m.c. = 0,00121 mol.L
40
30
20
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
-1
Concentração (mol.L )
70
60
Tensão Superficial (mN/m)
50
-1
c.m.c. = 0,00129 mol.L
40
30
20
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
-1
Concentração (mol.L )
70
60
Tensão Superficial (mN/m)
50
-1
c.m.c. = 0,00150 mol.L
40
30
20
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
-1
Concentração (mol.L )
18
(a)
16 1
2
14
12
Temperatura (°C)
10
-1
Concentração (mol.L )
18
KCl_0,25 mol.L
-1 (b)
16
-1
KCl_0,50 mol.L
14
12
Temperatura (°C)
10
8 1
6
2
2
18
NaCl_0,25 mol.L
-1 (c)
16
-1
NaCl_0,50 mol.L
14
Concentração (mol.L )
-1
12
1
10
4
2
2
Butan-1-ol/C16TAB = 2
0,0
1,0
WIV + S
0,2
0,8
0,4
0,6
WIV
0,6
0,4
0,8
0,2
WI
1,0
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Água Querosene
Butan-1-ol/C16 TAB= 2
(a)
0,0
1,0
WIV+ S
0,2
0,8
WIV
0,4
0,6
0,6
0,4
WII
0,8
WIV 0,2
WIII
1,0 WI
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-1 Querosene
KCl 0,25 mol.L
Butan-1-ol/C16TAB= 2
(b)
0,0
1,0
0,2
0,8
W IV + S
0,4 W IV
0,6
0,6
0,4
W II
0,8
W IV 0,2
W III
1,0 WI
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-1 Querosene
KCl 0,50 mol.L
(a) Butan-1-ol/C16TAB = 2
0,0
1,0
0,2
0,8
W IV + S
W IV
0,4
0,6
0,6
0,4
W II
WIV
0,8
0,2
WIII
1,0 WI
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-1 Querosene
NaCl 0,25 mol.L
(b) Butan-1-ol/C16TAB = 2
0,0
1,0
WIV+S
0,2
0,8
WIV
0,4
0,6
0,6
0,4
WII
0,8
0,2
WIV WIII
1,0 WI
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
-1 Querosene
NaCl - 0,5 mol.L
Figura 32 - Curvas de dispersão dos tamanhos de gotícula para os sistemas com fase
aquosa: água.
100 STA_Água
Micro_Água
STA_Água_c.m.c.
80
Intensidade (%)
60
40
20
Monômeros Monômeros
Semi-micelas
Ad-micelas Micelas
Micelas Micelas
Figura 34 - Curvas de dispersão dos tamanhos de partícula para os sistemas com fase
aquosa KCl (0,25 e 0,50 mol.L-1).
Intensidade (%)
Intensidade (%)
60 60
40 40
20 20
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0 100 200 300 400 500
Diametro (nm) Diametro (nm)
Intensidade (%)
60
60
40
40
20
20
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0 10 20 30 40 50
Diametro (nm) Diametro (nm)
Figura 35 - Curvas de dispersão dos tamanhos de partícula para os sistemas com fase
aquosa NaCl 0,25 e 0,50 mol.L-1.
Micro_NaCl_0,25
100 STA_NaCl 0,50_c.m.c. 100
Micro_NaCl_0,25 + 0,05% P
STA_NaCl 0,50
Micro_NaCl_0,25 + 0,5% P
80 80
Intensidade (%)
Intensidade (%)
60 60
40 40
20 20
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0 50 100 150 200
Diametro (nm) Diametro (nm)
80 80
Intensidade (%)
Intensidade (%)
60 60
40 40
20 20
0,80 0,80
Água (a) Água (b)
0,75 0,75
KCl 0,25 NaCl 0,25
0,70 KCl 0,5 0,70 NaCl 0,50
Tensão interfacial (mN/m)
0,65
0,60 0,60
0,55 0,55
0,50 0,50
0,45 0,45
0,40 0,40
0,35 0,35
0,30 0,30
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Concentração de tensoativo (%) Concentração de tensoativo (%)
1,6 Água
NaCl 0,25M
1,4 NaCl 0,50M
Tensão interfacial (mN/m)
KCl 0,25M
KCl 0,50M
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
I II
1,20 1,20
0,95 0,90
0,90 0,85
0,80
0,85
0,75
0,80
0,70
0,75 0,65
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Concentração de polímero (%) Concentração de polímero (%)
48 Água
NaCl 0,25
46 NaCl 0,5
KCl 0,25
Tensão superficial (mN/m)
44
KCl 0,5
42
40
38
36
34
32
30
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Concentração de tensoativo (%)
40
38
36
Tensão superficial (mN/m)
34
32
30
28
Água
26 NaCl 0,25
NaCl 0,5
24 KCl 0,25
22
KCl 0,5
20
I II
I: STA; II:Micro
34 NaCl 0,25
NaCl 0,5
32 KCl 0,25
KCl 0,5
Tensão superficial (mN/m)
30
28
26
24
22
20
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
Concentração de polímero (%)
5.7.4. Reologia
3,5
3,0
Tensão de Cisalhamento (Pa)
2,5
2,0
1,5
Mudança de regime
1,0
0,5
0,0
1,20
1,18 Água
KCl 0,25
1,16 KCl 0,50
NaCl 0,25
1,14
NaCl 0,50
Viscosidade (cP)
1,12
1,10
1,08
1,06
1,04
1,02
1,00
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Concentração de tensoativo (%)
40
KCl 0,25
35 KCl 0,50
NaCl 0,25
30 NaCl 0,50
25
Viscosidade (cP)
20
15
10
0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
Concentração de polímero (%)
2,50
Água
2,25 KCl 0,25
KCl 0,50
2,00 NaCl 0,25
NaCl 0,50
1,75
Viscosidade (cP)
1,50
1,25
1,00
0,75
0,50
I II
Tipo de estrutura - I: STA; II: Micro
5.8.Caracterização de petróleo
Sem tratamento
θ = 82,2° θ = 62,7°
STA_Água
θ = 81,9° θ = 75,9°
STA_KCl_0,25
θ = 82,5° θ = 70,6°
STA_KCl_0,50
θ = 82,9° θ = 76,3°
STA_NaCl_0,25
θ = 81,2° θ = 78,2°
STA_NaCl_0,50
Figura 47 - Variação do ângulo de contato com o tempo para rochas tratadas com
solução micelar na c.m.c.
120
110
100
Ângulo de avanço da água (º)
90
80
70
Sem tratamento
60 Água
KCl - 0,25
KCl - 0,50
50
NaCl - 0,25
NaCl - 0,50
40
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (s)
θ = 50,7° θ = 43,7°
STA_Água
θ = 51,4° θ = 28,4°
STA_KCl_0,25
θ = 54,4° θ = 28,0°
STA_KCl_0,50
θ = 64,2° θ = 26,2°
STA_NaCl_0,25
θ = 57,1° θ = 29,0°
STA_NaCl_0,50
120
70
60
50
40
30
20
10
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Concentração de tensoativo (%)
θ = 48,1º θ = 40,2°
MICRO_ÁGUA
θ = 37,5° θ = 21,4º
MICRO_KCl_0,25
θ = 32,3º θ = 19,0º
MICRO _KCl_0,50
θ = 26,3° θ = 10,5°
MICRO_NaCl_0,25
θ = 19,9° θ = 14,0°
MICRO_NaCl_0,50
Tabela 23 - Imagens dos ângulos de contato para a rocha tratada com as microemulsões
com 0,05% P, nos tempos de 0 e 1min.
MICRO_KCl_0,25
θ = 57,7° θ = 18,5°
MICRO _KCl_0,50
θ = 51,7° θ = 21,6°
MICRO_NaCl_0,25
θ = 49,8° θ = 26,5°
MICRO_NaCl_0,50
MICRO_KCl_0,25
θ = 74,2° θ = 55,6°
MICRO _KCl_0,50
θ = 75,2° θ = 52,5°
MICRO_NaCl_0,25
θ = 74,2° θ = 53,7°
MICRO_NaCl_0,50
80
KCl - 0,25
KCl - 0,50
70 NaCl - 0,25
NaCl - 0,50
60
Ângulo de avanço da água
50
40
30
20
10
0
-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Concentração de polímero (%)
80
Água
70 KCl - 0,25
KCl - 0,50
60 NaCl - 0,25
Ângulo de avanço da água (°)
NaCl - 0,50
50
40
30
20
10
0
I II
I: STA_2% e II: Microemulsão
% de Óleo recuperado
40
10
-1
30 NB = 0,09
5
20 KCl_2%
STA_2%
10 Micro
0
-1
NB = 2,596
0
0 7 14 21 28 35
0 7 14 21 28 35
Tempo (dias)
Tempo (dias)
Volume Poroso
Plugs Porosidade (%)
(mL)
A 49,01 23,62
B 49,21 23,50
C 47,14 25,07
D 48,16 24,56
E 46,79 23,20
F 50,66 24,86
G 53,72 25,83
H 56,08 25,92
I 47,18 23,36
J 52,91 25,17
100
90
80
70
(%) Recuperação de óleo
60
50
40
30
20
STA_KCl
10 STA_Água
STA_NaCl
0
3 4 5 6 7
VP(injetado)
100
90
80
70
(%) Recuperação de óleo
60
50
40
30
Micro_Água
20
Micro_KCl
10 Micro_NaCl
0
3 4 5 6 7
VP(injetado)
100
90
80
70
(%) Recuperação de óleo
60
50
40
30
Micro
20 Micro_0,05P
Micro_0,5P
10
0
3 4 5 6 7
VP(injetado)
100
90
80
70
(%) Recuperação de óleo
60
50
40
30
Micro
20 Micro_0,05
Micro_0,5
10
0
3 4 5 6 7
VP(injetado)
100
90 Água
KCl
80 NaCl
60
50
40
30
20
10
0
I II III IV --
Tipo de estrutura
I:STA; II: Micro; III: Micro+0,05P; IV: Micro+0,5P
Tabela 30 – Resumo de todos os dados obtidos nos ensaio de recuperação de petróleo (rever dados e calculos)
Parâmetros A B C D E F G H I J
VP (cm3) 23,36 25,17 23,62 23,50 25,07 24,56 23,2 24,86 25,83 25,92
Soi 0,7005 0,7056 0,6077 0,6440 0,541 0,5235 0,685 0,730 0,6283 0,6579
Sor_c 0,3848 0,3336 0,2430 0,2254 0,2140 0,1783 0,2671 0,3370 0,2450 0,2725
Sor_sis 0,3354 0,1732 0,1654 0,089 0,050 0,0278 0,19 0,1652 0,042 0,0626
EDc 45 53 60 65 61 66 61 54 59 61
EDme 13 48 32 60 77 84 29 51 73 83
EDTl 52 75 73 86 91 95 72 78 93 91
% FROIP_c 45 53 60 65 61 66 61 54 59 61
% FROIP_me 7,0 22 13 21 30 29 11 24 32 32
% FROIP_T 52 75 73 86 91 95 72 78 91 93
KCl_0,50_STA KCl_0,50_Micro
KCl_0,50_STA KCl_0,50_Micro
NaCl_0,50_STA NaCl_0,50_Micro
NaCl_0,50_0,05P NaCl_0,50_0,5P