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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI

TERESINA-PI, 05 de Dezembro de 2023.


DISCIPLINA: Ensino de Xadrez 2
Turma: Especialização em Xadrez
Professor: Werton A.Bastos
Nome: Marçal Jácomo Montanarin Lombardi

Tarefa 2 - Análise das possibilidades de desenvolvimento do jogo das partidas abaixo:

Partida A21: As brancas durante a abertura perceberam que as negras, tem estrutura de
peões que poderia ser explorada na ala do rei, e foi isso que foi realizado criando casas
vulneráveis e pequenos ataques avançando seus peões na ala do rei das negras. As
brancas fazem Roque Grande, abrindo a diagonal a1-h8 e sobrecarregando os lados. As
brancas aplicaram um tático ameaçando xeque-mate culminando em ganho. A posição das
brancas caminhou para uma troca de materiais e nessa posição com um bispo a mais,
seria fácil de converter a vitória justificando o abandono das negras.

Partida B22: Nessa partida, negras foram mais eficazes ao priorizar o desenvolvimento e
atividade de suas peças o que permitiu criar ameaças ao rei branco na diagonal de g2 e
h2 aproveitando para enfraquecer a proteção do rei criando casas fracas próximo ao rei.
As negras aproveitaram para pressionar a ala do rei, abrindo a diagonal de h2 por
ameaçar xeque-mate em G2 com a dama amparada pelo bispo. As negras exploraram a
casa fraca de h3 com o bispo de casas claras e forçaram que as brancas ficassem
reclusas com os cavalos e totalmente passivas. Isso permitiu a mobilidade das peças das
negras, desencadeando táticos que levaram a vantagem material ao se infiltrar com torre
em a1. Tudo isso deixou a posição das negras ainda mais confortável, ativa e com
espaço, o que levou as brancas a abandonarem.

Partida C56: Nessa partida pode-se analisar o aproveitamento da vantagem de


desenvolvimento e a atividade das peças das brancas criar pressão sobre o rei adversário,
especialmente quando ele está exposto no centro. As brancas tiveram uma abertura
conturbada e se permitiram perder o roque, mas compensaram com um rápido
desenvolvimento das peças e atividade na ala da dama é uma atividade enorme da dama
nessa ala coordenada com as peças menores. As brancas fizeram com que pudessem
sobrecarregar o rei negro no centro, que não conseguiu completar seu desenvolvimento
para rocar. A dama branca pôde ganhar material na ala da dama, permitindo uma
vantagem de dois peões passados e conectados e um forte ataque ao rei exposto, junto
com muita atividade da torre na coluna “e”, ameaçando possíveis ataques descobertos
táticos. Com essa vantagem posicional e ataque as brancas não teriam dificuldades em
converter uma vitória cada vez mais clara, o que resultou no abandono das negras no
lance 20.

Partida D93: Nessa partida pode-se analisar a vantagem de se possuir par de bispos em
uma posição aberta para criar pressão sobre o rei adversário, especialmente quando ele
está exposto no centro. A partida estava equilibrada após a abertura com as trocas das
damas, mas devido as brancas escolherem manter seu rei no centro, as negras puderam
buscar a iniciativa ativando com velocidade seu par de bispos. As negras dobraram os
peões das brancas e procuraram aumentar a atividade das peças para procurar cada vez
mais vantagem, criando ameaças ao rei branco pelas diagonais e com a torre na coluna
aberta “d”. As negras aplicaram um tático cravando um cavalo e ganhando um cavalo de
vantagem, que logo mais, com outra desatenção das brancas, puderam sofrer outro tático
que perderia a torre numa posição completamente perdida, que justifica o abandono das
brancas.
Partida E11: Nessa partida percebemos uma abertura e início de meio jogo equilibrado
onde os dois lados procuraram desenvolver suas peças e proteger seu rei com o roque
pequeno. As brancas procurando um ganho de espaço no centro e se preparando para um
avanço e ataque na ala do rei e as negras buscando neutralizar as ameaças no centro.
Entretanto, brancas ao procurar se preparar para essa expansão dos peões suportados
pelas torres cometeram o erro de avançar o peão de g2 abrindo a diagonal do seu rei e o
expondo permitindo que as negras possam se infiltrar com a dama na ala do rei enquanto
intensificam sua pressão e posição na ala da dama. Logo após sacrificar o peão e deixar
que o cavalo das negras entre na posição para apoiar a dama em busca do rei branco o
jogo das brancas começa a ficar bem pior nas duas alas e as brancas começam a ficar
esmagadas, passivas e totalmente na defensiva. Após uma desastrada ação tática, as
brancas não aproveitam a falha das negras e sua posição fica ainda mais perdida pelo
forte ataque da dama e dos dois cavalos ao rei branco que permite sequência de
xeque-mate.

Partida E05: Nessa partida também observamos uma abertura e início de meio jogo
equilibrado onde os dois lados procuraram desenvolver suas peças, procurar colunas
abertas para as torres e proteger seu rei com o roque pequeno. Nesse caso, ambos estão
com uma boa e sólida estrutura de peões. Porém as negras perceberam a diagonal branca
fraca a8-h1 onde começou uma pressão ao rei branco que comete o erro estratégico de
sair do xeque permitindo a entrada da dama negra na posição e após isso em
coordenação com a torre na coluna aberta “C” pôde pressionar um ataque ganhando
vantagem decisiva de vitória.

Partida D38: Novamente percebemos uma abertura e início de meio jogo equilibrado – onde
os dois lados procuraram desenvolver suas peças e proteger seu rei com o roque pequeno.
As brancas possuem uma estrutura de peões mais debilitada por possuírem peões isolados.
Na troca de um peão envenenado na ala da dama, as negras poderiam ganhar mais atividade
e tempos para sua torre, bispo e dama, permitindo o tático que levou um bispo de vantagem.
Ao organizar as peças com material a mais, as pretas fazem com que as brancas se amarrem
na defesa e levem outras ameaças que resultam em um tático, culminando numa vantagem
decisiva que justifica o abandono das brancas.

Partida C48: Novamente percebemos uma abertura sólida de ambos os lados, onde após o
desenvolvimento, as brancas procuraram proteger seu rei fazendo o roque. As Negras, após
conseguir um rompimento de peões abrindo as colunas, fragilizando a estrutura de peões das
brancas e expondo o rei branco começam um poderoso ataque tendo toda a iniciativa e
ativando cada vez mais as peças, complicando o jogo do adversário sem esquecer a sua
defesa e seus peões o que culminou e um ataque indefensável.

Partida B33: Match começa após uma boa abertura de ambos os lados, aí então notamos
alguns desequilíbrios estratégicos como os peões passados em ambos os lados. Após as
trocas de peças, o rei branco ficou no centro sem roque, sob uma forte pressão das negras
com uma torre na coluna “e” aberta e um cavalo centralizado. Enquanto as brancas estão
com torres passivas e na defensiva e um cavalo deslocado. Essa posição estratégica oferece
certo conforto às negras. Devido a essa forte pressão e erros das brancas, às negras
encaixaram uma combinação que resultaria em xeque-mate.

Partida A57: Notamos uma abertura e início de meio jogo equilibrado, onde os dois lados
procuraram desenvolver suas peças e proteger seu rei com o roque pequeno. No início do
meio jogo, negras procuram romper o centro para ativar melhor sua torre em f8 enquanto as
brancas procuraram ativar suas peças pressionando a ala da dama e manobrando para a ala
do rei buscando dominar na coluna “e”. Após pressão e ataque foi ficando insustentável pelas
negras apesar de materialmente estar igual. Porém, o bispo de f8 e c8 não jogavam e a torre
de f7 apenas na defensiva. Após esses lances podemos perceber alguns erros crassos e a
vitória das negras que estavam piores, o que nos faz deduzir que o tempo das brancas não
tinham mais tempo ou se dispersaram.

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