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Boa aula!
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mudança espiritual. Em diversas ocasiões, ele revelou a fraqueza do seu coração.
Pois ele tinha medo de morrer, por não ter segurança quanto a sua salvação.
Seu diário registra as confissões tristes daquela alma que não tinha paz resultante
de uma fé genuína. Veja o que ele registrou enquanto regressava para a Inglaterra:
"Faz agora dois anos e quatro meses que deixei minha terra com o fim de
ensinar aos índios da Geórgia a natureza do cristianismo; mas que tenho
aprendido durante este tempo? Aprendi o que eu menos esperava: que eu,
que fui à América para converter os outros, eu mesmo não era
convertido a Deus". "Isso então tenho aprendido dos confins da terra: que
eu tenho estado destituído da glória de Deus; que meu coração está
completamente corrompido e, consequentemente, minha vida toda; que
alienado como estou da vida de Deus, sou filho da ira, herdeiro do inferno".
WESLEY, John. O Diário de John Wesley. São Paulo: Arte Editorial, 2009.
[Link: caso queira adquirir o livro, acesse:
http://arteeditorial.net.br/loja/o-diario-de-john-wesley.html
Os morávios lhe haviam feito muito bem. Seus preconceitos contra movimentos
cristãos fora da Igreja Anglicana iam sendo aos poucos quebrados.
Acima de tudo, os moravianos, com seu cristianismo singelo e tão próximo da Igreja
Primitiva, chamavam-lhe a atenção. Foi exatamente nesta época que Wesley
conheceu aquele que viria a ser seu grande amigo e conselheiro nesta forma nova e
singela de fé. Peter Böhler, um missionário moraviano, enviado pelo Conde
Zinzendorf, que acabava de chegar a Londres, onde passou algum tempo antes de
continuar viagem até a América.
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Wesley e Böhler se conheceram em fevereiro de 1738. A partir dessa data Wesley
teve numerosas conversas com esse cristão. O teólogo de Oxford submetia suas
dúvidas ao seu novo amigo, que lhe respondia em latim (língua que conversavam).
É interessante lembrar aqui que seu irmão, Charles Wesley já tinha chegado ao
mesmo objetivo, por um caminho semelhante, apenas três dias antes. Também
George Whitefield, seu grande amigo, havia experimentado o mesmo processo
enquanto seus amigos estavam na América do Norte.
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Wesley partiu para Frankfurt, lá visitou Zinzendorf. Sua conversa com este cristão
foi útil e agradável. Assim ele escreveu:
Finalmente chegou a uma aldeia situada na fronteira da Boêmia, a qual assim ele
descreve:
“Encontro-me no seio de uma igreja cuja cidadania está no céu. Ela possui
o espírito que estava em Cristo, e caminha como Ele andava. Todos os
seus membros têm um mesmo Senhor e uma mesma fé e, portanto, todos
participam do mesmo espírito, o espírito de mansidão e de amor que anima
de modo uniforme e contínuo toda sua condita. Quão sublime e santo é o
cristianismo, e quão diferente daquele que usualmente usurpa o seu nome,
com notória injustiça, posto que não purifica o coração nem se renova
segundo a imagem de nosso bendito Redentor”. WESLEY, John. O Diário
de John Wesley. São Paulo: Arte Editorial, 2009. [Link: caso queira adquirir
o livro, acesse: http://arteeditorial.net.br/loja/o-diario-de-john-wesley.html
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Assim como seu irmão, ele nasceu em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra, onde seu
pai era pastor. Ele foi educado na Christ Church College, e também na Universidade
de Oxford, e formou o grupo "Clube Santo" entre seus companheiros de escola
em 1729.
Charles seguiu os passos de seu pai e seu irmão ordenando-se em 1735 e viajando
com John para Geórgia, Estados Unidos, na comitiva do governador James
Oglethorpe, retornando um ano depois.
Em 1749, Charles casou-se com a jovem Sarah Gwynne, filha de um galês que
havia se convertido ao metodismo. Ela acompanhou os dois irmãos em suas
jornadas evangelizadoras pela Inglaterra, até que Charles parou de viajar em 1765.
Apesar de serem muito próximos, Charles e seu irmão nem sempre concordavam
com as questões relativas à fé. Em particular, Charles opunha-se fortemente à idéia
de uma ruptura com a Igreja da Inglaterra, pela qual eles haviam sido ordenados.
1. George Whitefield
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LELIÈVRE, Mateo. João Wesley: Sua Vida e Obra. São Paulo: Editora Vida, 1997