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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

DO MUNICÍPIO DE
FLORIANÓPOLIS
Decreto n. 5.156/2007, Decreto
n. 3.881/2005 e Decreto n.
8.678/2011

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
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outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230728183316

CLAUDIO ROISMAN

Auditor-Fiscal do Espírito Santo e, desde o ano de 2016, é Professor de Direito


Tributário e de Legislação Tributária para os mais variados concursos. Aprovado em
vários concursos, dentre eles: Auditor-Fiscal da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito
Santo, Analista Legislativo do Senado, Agente Fiscal de Rendas em Americana- SP e
Analista Administrativo do TRT – 1ª Região.

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Legislação Tributária do Município de Florianópolis
Decreto n. 5.156/2007, Decreto n. 3.881/2005 e Decreto n. 8.678/2011
Claudio Roisman

SUMÁRIO
Decreto n. 5.156/2007, Decreto n. 3.881/2005 e Decreto n. 8.678/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Decreto n. 5.156, de 24 de Setembro de 2007. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Decreto n. 3.881, de 26 de Dezembro de 2005. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Decreto n. 8.678, de 10 de Janeiro de 2011. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Mapa Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

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DECRETO N. 5.156/2007, DECRETO N. 3.881/2005 E


DECRETO N. 8.678/2011

APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a), vamos ver Decreto o n. 5.156/2007, o Decreto n. 3.881/2005 e o Decreto
8.678/2011. Teremos perguntas com cinco alternativas na aula de revisão. Foque realmente
no que eu colori e ou esquematizei. De novo, muito blablablá e pouca coisa útil.
Preste atenção no que eu comentei, colori, nos esquemas, e nos mapas mentais. Faça
as questões para sedimentar o conteúdo.
Dúvidas? Pode perguntar ou acesse o Fórum.
WHATSAPP: 27992763424
@claudio.roisman

DECRETO N. 5.156, DE 24 DE SETEMBRO DE 2007


APROVA O REGULAMENTO DO CADASTRO IMOBILIÁRIO E DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
O PREFEITO MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, no uso das atribuições que lhe confere o
inciso III, do art. 74 da Lei Orgânica do Município e as disposições da Lei Complementar n.
007/97, artigo 225 e seguintes, DECRETA:
Art. 1º Fica aprovado o anexo Regulamento do Cadastro Imobiliário e do Imposto Sobre
a Propriedade Predial e Territorial Urbana (RIPTU).
Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação.
Florianópolis, aos 24 de setembro de 2007.
REGULAMENTO DO CADASTRO IMOBILIÁRIO E DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
DA INSCRIÇÃO
Art. 1º Os imóveis localizados no Município de Florianópolis, edificados ou não, ainda
que isentos ou imunes ao imposto, ficam obrigados à inscrição na Secretaria Municipal
da Receita.

Obs.: Eu falei obrigados.


§ 1º A cada unidade imobiliária autônoma corresponderá uma inscrição.
§ 2º O número da inscrição imobiliária será constituído de 17 (dezessete) dígitos que
corresponderão, respectivamente, ao distrito de localização do imóvel, indicado por 2 (dois)
dígitos; ao setor, indicado por 2 (dois) dígitos; à quadra, indicada por 3 (três) dígitos; ao
lote, indicado 4 (quatro) dígitos, às unidades imobiliárias situadas no lote, indicadas por 3
(três) dígitos, além dos últimos 3 (três) dígitos de controle.

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§ 3º Proceder-se-á de ofício a alteração do número da inscrição imobiliária sempre


que se fizer necessário, de modo a refletir a real posição do imóvel na quadra, devendo a
inscrição anterior ser indicada na nova para que fique registrado o histórico cadastral.
Art. 2º Caracteriza-se como unidade autônoma territorial:
I – A área com matrícula própria no respectivo Ofício do Registro de Imóveis;
II – O lote resultante de parcelamento aprovado e averbado no respectivo Ofício do
Registro de Imóveis; e
III – A fração destinada à futura construção desde que devidamente averbada no
respectivo Ofício do Registro de Imóveis.

Obs.: Siiiim, grave os esquemas.

Art. 3º Constituirão unidades autônomas as edificações de um ou mais pavimentos,


construídas sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais ou
não residenciais.
§ 1º Também serão consideradas como unidades autônomas as áreas construídas
destinadas a estacionamento, os prédios destinados a garagem comercial ou boxes (garagens),
desde que com as frações de área comum e privativa devidamente especificadas na matrícula
do imóvel.

Obs.: Veja que temos um também aqui.

§ 2º A cada unidade deverá corresponder uma fração ideal do terreno, de acordo com
norma técnica brasileira.

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Art. 4º No caso de desmembramento, será atribuída uma nova inscrição para cada
unidade desmembrada, permanecendo a inscrição original para um dos lotes, todavia com
a nova área correspondente.

Obs.: Desmembrar um terreno é tipo dividir em duas ou mais partes.


Art. 5º No caso de remembramento, permanecerá uma das inscrições anteriores com
o total da área de acordo com a matrícula unificada.
Art. 6º Quando do cancelamento de unidade edificada, as unidades remanescentes
deverão permanecer com a mesma numeração, visando preservar o histórico da situação
fiscal de cada unidade.
Art. 7º As áreas edificadas em determinado lote poderão ter a inscrição individualizada
nos seguintes casos:
I – Edificação anexa;
II – Edificação com utilização mista;
III – Edificação que possua acessos independentes em relação ao logradouro, qualquer
que seja sua tipologia ou utilização; e
IV – Edificação com reconhecimento parcial de isenção ou imunidade.

§ 1º A individualização de que trata este artigo será válida, exclusivamente, para efeitos
fiscais, e será feita levando-se em conta as frações de área construída em relação à área
total de cada edificação.
§ 2º A individualização, desde que o pedido seja apresentado até o vencimento da cota
única, poderá ser implantada a partir do exercício de requerimento.
§ 3º A autoridade competente negará o pedido de individualização a que se refere o
caput deste artigo quando esta dificultar ou impossibilitar a administração, a fiscalização
ou a arrecadação do tributo.
§ 4º A cada unidade imobiliária resultante da individualização será atribuída uma nova
inscrição.
§ 5º Caracteriza-se como construção anexa a existente sobre o mesmo terreno da
edificação principal complementando-a, tais como, dependência de empregada, garagem,
edícula ou área de serviço.
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Art. 8º No caso de individualização por iniciativa do contribuinte, é requisito indispensável


para a concessão que a inscrição original não apresente débito até o exercício em que for
feito o requerimento.
Art. 9º A inscrição imobiliária não importa em presunção por parte do Município, para
quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

Obs.: O fato de estar inscrito não presume que esteja legal.


Art. 10 Em caso de litígio sobre o domínio da propriedade, a inscrição imobiliária mencionará
tal circunstância bem como o nome dos litigantes, dos possuidores da propriedade, a
natureza do feito e o cartório por onde correr a ação.
Art. 11 Inclui-se como área edificada dos imóveis, a obtida por meio dos contornos
externos das paredes ou pilares, computando-se também a superfície:
I – Das sacadas;
II – Das varandas cobertas ou descobertas;
III – Dos terraços cobertos ou descobertos em níveis diferentes ao do solo, com acesso
permanente;
IV – Dos jiraus e mezaninos;
V – Do sótão e porão desde que constituam compartimentos habitáveis;
VI – Das garagens;
VII – Das vagas de garagem cobertas com estruturas permanentes; e
VIII – Das áreas abrigadas sob estruturas em balanço que não constituam beirais, desde
que tenham destinação útil permanente.

§ 1º Caracteriza-se como jirau, o piso elevado no interior de um compartimento com


altura mínima de 1,90m (um metro e noventa centímetros) tanto para a parte inferior
quanto para a parte superior.

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§ 2º Caracteriza-se como mezanino, o piso elevado no interior de um compartimento


cujos elementos estruturais fazem parte da edificação que o comporta.
§ 3º Integram a área dos apartamentos e lotes localizados em condomínios, além da
área privativa, a área comum, de forma proporcional.
Art. 12 Para fins de identificar o logradouro de localização do imóvel, será considerado:
I – No caso de terreno vago com uma só testada, o logradouro para onde estiver voltada
a testada do imóvel;
II – No caso de terreno vago com mais de uma frente, o logradouro que é usado para
acesso às entradas principais;
III – No caso de edificação, o logradouro onde estiver localizada a entrada principal
do imóvel; e
IV – No caso de terreno encravado, o último logradouro usado para acesso do imóvel.

Obs.: Terreno encravado é aquele que não tem saída pra rua.

Art. 13 Considerar-se-á terreno sem uso aquele não edificado, o que se encontre
abandonado, baldio ou que possuir edificação em ruínas, em demolição, construção paralisada
ou em andamento ou ainda aquele em que a edificação não corresponda a 8% (oito por
cento) da área total do terreno, quando localizado em zona comercial.

Obs.: Guarde esse artigo acima.


Art. 14 No que se refere à situação do terreno na quadra, considerar-se-á:
I – No meio de quadra quando o terreno limitar-se apenas com um logradouro;
II – De esquina ou com mais de uma frente, quando o terreno limitar-se com mais de
um logradouro ou estiver no encontro de dois ou mais logradouros;
III – Vila, conjunto de habitações independentes, e geralmente idênticas e dispostas de
modo que forme rua ou praça;
IV – Condomínio horizontal, quando o lote estiver localizado em área fechada com via(s)
de circulação interna de propriedade comum dos condôminos;
V – Aglomerado, quando estiver situado em área com grande número de edificações
precárias e sem arruamento preciso;

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VI – Encravado, quando o terreno não se limitar com nenhum logradouro; e


VII – Gleba, quando se constituir de área de terra dentro da zona urbana que ainda não
foi loteada com área superior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados).
Art. 15 No que se refere a topografia do lote, considerar-se-á:
I – Plano, quando o terreno não apresentar irregularidade no relevo e for no mesmo
nível do logradouro ou até 5cm (cinco centímetros) acima ou abaixo do nível do logradouro;
II – Aclive, quando o terreno sobe da frente do imóvel para os fundos, ou seja, sobe em
relação ao nível do logradouro;
III – Declive, quando o terreno desce da frente do imóvel para os fundos, ou seja, desce
em relação ao nível da rua;
IV – Irregular, quando o terreno apresentar partes em aclive ou declive, ou se apresentar
plano com partes em aclive ou declive.
Art. 16. No que se refere a pedologia do lote, considerar-se-á:
I – Inundável, quando o terreno estiver sujeito a inundações periódicas;
II – Firme, quando o terreno apresentar boas condições de solo para construção;
III – Alagado, quando o terreno estiver permanentemente encharcado, como nos
pântanos e brejos;
IV – Mangue, quando o terreno estiver permanentemente encharcado, mas estiver sob
preservação ecológica;
V – Rochoso, quando o terreno contiver rochas que dificultem a construção;
VI – Arenoso, quando o terreno apresentar-se com uma camada de areia; e
VII – Duna, quando o terreno for arenoso e sua superfície de areia estiver sempre em
mutação, conforme condições de vento.
Art. 17 Considera-se o imóvel residencial, quando a unidade for usada exclusivamente para
moradia; não residencial, quando a ocupação destinar-se aos usos recreativos ou esportivos,
de saúde, educacionais, culturais e de culto, comerciais ou de serviços, industriais ou qualquer
outro que não se destine à habitação; e misto, quando o imóvel concomitantemente for
utilizado como residência e possuir uso não residencial.

Obs.: Guardaaaando esse artigo acima.

Art. 18 No caso de imóvel com utilização mista em que exista delimitação e acesso
independente para cada uso, proceder-se-á a individuação da área construída, separando-a
conforme a utilização.
Art. 19 O imóvel utilizado como residência e que sirva exclusivamente como ponto
de referência a profissionais liberais autônomos ou a titulares de firma individual, será
cadastrado como residencial.

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Art. 19 A - Caberá ao Secretário Municipal da Receita, através de Portaria, estabelecer


critérios quanto à alíquota do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU e Taxa de Coleta
de Resíduos Sólidos - TCRS, referente à unidade imobiliária cadastrada por empresário
constituído como Microempreendedor Individual, na forma prevista Lei municipal n. 8.134,
de 15 de janeiro de 2010, conjuntamente com a Lei Federal n. 123, de 14 de dezembro de
2006 e alterações promovidas pela Lei Federal n. 128, de 19 de dezembro de 2008.
Parágrafo único. Para efeito do disposto no caput deste artigo, será utilizada a lista de
atividades por categoria para Microempreendedor Individual constante da Resolução 67,
de 16 de setembro de 2009, do Conselho Gestor do Simples Nacional - CGSN.
Art. 20 Poderá ser aceita como indicativa da utilização residencial, a apresentação dos
documentos previstos em pelo menos dois dos incisos abaixo:
I – Certidão de baixa de atividades no Cadastro Mobiliário;
II – Contrato de locação residencial;
III – Declaração da administradora do serviço de hotelaria e assemelhado de que a unidade
não é disponibilizada para hospedagem, tendo uso exclusivo pelos seus proprietários;
IV – Declaração, com firma reconhecida do síndico do condomínio, de que a unidade é
usada, exclusivamente, com fim residencial; e
V – Conta de consumo de energia elétrica ou telefone.
Art. 21 Considerar-se-á como data da edificação do imóvel a da concessão do habite-
se, a do cadastramento, ou a do processo de inclusão.
Art. 22 Para revisar a data da edificação ou da reconstrução deverá ser protocolizado
processo administrativo, mediante a juntada dos seguintes documentos:
a) Carta de habite-se se houver;
b) Comprovação da instalação do medidor de energia elétrica, se houver;
c) Comprovação de ligação de água, se houver;
d) Notas fiscais de aquisição de material em volume compatível com o porte da obra
executada, desde que entregues no local da obra; e
e) Notas fiscais de empreitadas em volume compatível com o porte da obra executada.
Art. 23 No caso de acréscimo de área construída igual ou superior à já existente, a
contagem da data da edificação recomeçará a partir da conclusão do acréscimo efetuado.
Art. 24 Considera-se como reconstrução qualquer obra que não constitua serviço de
reparo e conservação com vistas à manutenção do imóvel.
Art. 25 Segundo o tipo, as edificações serão classificadas como:
I – Casa: edificação de formatos e tamanhos variados, geralmente de um ou dois andares
destinados à habitação;
II – Apartamento: unidade residencial autônoma em edificação multifamiliar, de hotelaria
ou assemelhada;

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III – Sala comercial: unidade autônoma em edificação não residencial, geralmente


destinada a escritórios e prestação de serviços;
IV – Loja: tipo de edificação ou compartimento destinado à ocupação comercial e
à prestação de serviço, geralmente com vitrine e mercadorias expostas à venda e/ou
demonstração de serviços;
V – Galpão: construção constituída de cobertura de telha, palha ou folha de zinco, entre
outros materiais, sem parede interna, utilizada para depósito e/ou abrigo de produtos
agrícolas ou máquinas, ou ainda utilizada como oficina de veículos ou de máquinas e
equipamentos, geralmente com pé direito alto;
VI – Telheiro: edificação rudimentar, tendo no mínimo uma face completamente aberta; e
VII – Especial: edificação geralmente construída para fins específicos, tais como igrejas,
teatros, museus, palácio de governo e centro de convenções, não classificados em qualquer
dos tipos anteriores.

Parágrafo único. Na impossibilidade de desmembramento das unidades, como também


nas edificações constituídas por blocos e situações similares, a classificação seguirá o tipo
predominante.
Art. 26 Quanto à locação do imóvel no lote as edificações serão classificadas como:
I – Isolada: quando a edificação não tiver nenhuma de suas paredes limitando-se com
as linhas laterais do lote;
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II – Conjugada: quando a edificação tiver suas paredes construídas em um dos limites


laterais do lote; e
III – Geminada: quando a edificação tiver suas paredes construídas em mais de uma
lateral do lote.

Art. 27 Segundo a situação da edificação no lote, as edificações serão classificadas como:


I – Frente: quando a unidade estiver de frente para o logradouro, mesmo que ela esteja
colocada no fundo do lote, desde que na sua frente seja um espaço vazio; e
II – Fundos: quando a unidade estiver atrás de uma outra unidade em relação ao logradouro.
Art. 28 Segundo o padrão predominante, as edificações são classificadas em:
I – Superior: para as edificações que apresentam projeto arquitetônico especial e
personalizado; acabamento externo e interno com emprego de materiais de primeira
qualidade, utilização de mármore, granito, porcelanato ou cerâmicas especiais; janelas
com esquadrias de madeira nobre ou alumínio; apresentam ainda 5 (cinco) ou mais dos
seguintes equipamentos adicionais:
a) Climatização ambiental;
b) Equipamento de segurança;
c) Salão de festas
d) Churrasqueira;
e) Sauna;
f) Piscina;
g) Lareira;
h) Salão de jogos;
i) Sala de ginástica;
j) Aquecedores a gás;
k) Elevadores de serviço e social; e
l) Mais de uma garagem;

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II – Bom: para as edificações que apresentam projeto arquitetônico com preocupação de estilo
e forma; acabamento externo com emprego de massa fina ou pedras cerâmicas; acabamento
interno com materiais de primeira qualidade, paredes revestidas com massa corrida, aberturas
de boa qualidade; apresentam ainda 3 (três) dos seguintes equipamentos adicionais:
a) Equipamento de segurança;
b) Salão de festa;
c) Churrasqueira;
d) Piscina;
e) Salão de jogos;
f) Sala de ginástica;
g) Aquecedores a gás;
h) Elevador; e
i) Garagem;
III – Econômico: relativamente às edificações com projeto arquitetônico modesto, com
acabamento externo simples e ausência de tratamento especial nas fachadas; acabamento
interno simples com apresentação de cerâmica ou não, aberturas de madeira ou ferro;
nesta classificação, incluem-se os conjuntos habitacionais construídos ou não em regime
de mutirão ou por meio de financiamentos habitacionais de baixo custo;
IV – Regular: no caso das edificações simples e rústicas, geralmente sem revestimento
externo ou com paredes apenas rebocadas ou com pintura a cal ou tinta de baixo custo; e
V – Inferior: edificações de baixo padrão, sem forro, sem revestimento externo e interno
e sem projeto.
Parágrafo único. Na impossibilidade de desmembramento das unidades, como também
nas edificações constituídas por blocos e situações similares, a classificação seguirá o
padrão predominante.
Art. 29 A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro Imobiliário
será promovida:
I – Pelo proprietário, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título;
II – Por quaisquer dos condôminos;
III – Pelo compromissado comprador; e
IV – De ofício, quando a inscrição não for feita no prazo e na forma prevista.

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§ 1º É válido, para os fins deste artigo, o requerimento de habite-se, devendo o processo, em


tal caso, ser encaminhado ao órgão fazendário, para registro da alteração no Cadastro Imobiliário.
§ 2º Até o dia 10 (dez) de cada mês, os oficiais de Registro de Imóveis enviarão ao setor
cadastral da Secretaria Municipal da Receita, extratos ou comunicação de atos relativos a
imóveis, contemplando as transferências e averbações realizadas no mês anterior.
Art. 30 Serão obrigatoriamente comunicadas ao órgão fazendário, no prazo de 30 (trinta)
dias, as ocorrências que possam alterar os registros constantes do Cadastro Imobiliário,
notadamente no que se refere:
I – À aquisição de imóveis, construídos ou não;
II – À mudança de endereço para entrega de notificação, ou substituição de encarregados
ou procuradores;
III – Às construções, reformas, demolições, ao desmembramento, remembramento, às
ampliações ou modificações de uso; e
IV – A outros fatos ou outras circunstâncias que possam afetar a incidência, o cálculo
ou a administração do imposto.

Art. 31 Os titulares de direitos sobre prédios que sofrerem demolição, desabamento


ou incêndio deverão formalizar a comunicação do fato ao Departamento de Cadastro
Fazendário, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da ocorrência do evento.
§ 1º Os documentos específicos necessários à formalização do pedido são a Certidão de
Demolição fornecida pelo órgão competente ou a Certidão ou Laudo expedido por órgão
que tenha constatado o evento, no caso de desabamento, incêndio ou ruína.
§ 2º Na impossibilidade de apresentação dos documentos citados no parágrafo anterior,
deverá ser juntada fotografia atualizada do imóvel, e se for necessário, será determinada
diligência ao local.
Art. 32 A solicitação de inscrição do imóvel e o registro das alterações nele ocorridas deverão
ser acompanhadas dos títulos de propriedade, plantas, croquis, informações quanto à situação
legal, decreto de desapropriação, licença de obras, carta de habite-se, alvará de licença para
estabelecimento e outros elementos essenciais à precisa definição quanto à localização, uso,
área, fração ideal, tipo ou padrão, características topográficas e pedológicas.

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Art. 33 Os terrenos que sejam objetos de posse poderão ser inscritos a título precário,
mediante procedimento administrativo, exclusivamente para efeitos fiscais, desde que
possam ser identificados o posseiro, as dimensões e confrontações do imóvel pelo órgão
competente.
§ 1º A inscrição a título precário poderá ser cancelada a qualquer tempo pela Secretaria
Municipal da Receita.
§ 2º Não serão cadastrados imóveis localizados em áreas de invasão, de encostas, de
mangue, de dunas ou outras áreas de preservação permanente ou de proteção manancial.
DA TRIBUTAÇÃO
Art. 34. O Imposto Predial será calculado segundo a seguinte fórmula:

Obs.: Bom, tem muita gente que decora essa fórmula. Acho que temos assuntos mais
importantes para gravar, mas vai de cada um.

IP - ac X fc1 X fc2 X fc3 X vl X (SOMA) pontos X al, onde:


------------
100
IP - Imposto Predial;
Ac - área total construída;
Fc1 - fator de correção por faixa de área construída (art. 232, III, “f” ou “g”);
Fc2 - fator de correção quanto à estrutura da edificação (art. 232, III, “d”);
Fc3 - fator de correção quanto à idade da edificação (art. 236);
Vl - valor do metro quadrado da construção (art. 235);
(SOMA)pontos - somatório dos pontos dos componentes da edificação (art. 232, III, “e”); e
al - alíquota do imposto (art. 228, I)
Art. 35 O Imposto Territorial será calculado segundo a seguinte fórmula:
IT = atri X vl X fc4 X fc5 X fc6 X al, onde:
IT - Imposto territorial;
Atri - Área tributável, calculada na forma do parágrafo seguinte;
Vl - Valor do metro quadrado onde se localiza o imóvel (art. 233);
Fc4 - fator de correção quanto à situação do terreno na quadra (art. 232, III, “a”);
Fc5 - fator de correção quanto à topografia (art. 232, III, “b”);
Fc6 - fator de correção quanto à pedologia (art. 232, III, “c”); e
Al - alíquota do imposto (art. 228, II).
Art. 36 A área tributável será calculada da seguinte forma:
I – Terrenos com até 40 (quarenta) metros de profundidade: a área tributável corresponde
à área total do terreno;

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II – Terrenos com mais de 40 (quarenta) metros de profundidade:


Atri = tp X 40 + (0,1 X (tp X (p - 40))), onde:
Tp - Testada principal; e
P - Profundidade do terreno.

Obs.: Caiu em prova.

001. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/AUDITOR/2014) Com base no Decreto n.


5.156/2007, no que se refere à pedologia do lote, o terreno que estiver sujeito a inundações
periódicas considerar-se-á:
a) Lodoso.
b) Mangue.
c) Alagado.
d) Inundável.
e) Impróprio.

Art. 16. I - Inundável, quando o terreno estiver sujeito a inundações periódicas;


Letra d.

Art. 37 No caso de terreno com mais de uma frente será adotada, para efeito de
tributação, a testada que corresponder à frente voltada para o logradouro que resulte no
valor venal mais elevado.
§ 1º Consideram-se como testadas todas as faces do imóvel que se limitarem com
qualquer logradouro.
§ 2º Considera-se como logradouro as avenidas, ruas, rodovias, servidões, passagens
de pedestre, becos, calçadões, praças, lagoas e praias públicas.
Art. 38 No caso de terreno encravado, para efeito de tributação, será utilizado o valor
venal do último logradouro que der acesso ao imóvel e a testada fictícia correspondente a
50% (cinquenta por cento) da lateral que dá acesso principal ao terreno.
Art. 39 O lançamento far-se-á em nome de quem estiver inscrita a propriedade no
Cadastro Imobiliário.
§ 1º Considera-se ocorrido o fato gerador em 31 de dezembro de cada ano e, para os
imóveis concluídos no decorrer do exercício, na data da sua conclusão.
§ 2º Para os imóveis concluídos no decorrer do exercício, o imposto será lançado
proporcionalmente ao número de meses restantes.

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§ 3º Para os imóveis objetos de remembramento ou desmembramento, considera-se


ocorrido o fato gerador no primeiro dia do exercício seguinte ao da respectiva averbação
no Registro de Imóveis.
Art. 40 O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, no caso de imóveis
edificados, incidirá sobre aqueles ocupados ou não, ainda que a construção tenha sido
licenciada por terceiro ou feita em terreno alheio.
§ 1º O imposto incide sobre imóveis edificados, ainda que o respectivo habite-se não
tenha sido concedido, desde que esteja ocupado ou em condições de ocupação.

Obs.: Relembrando: habite-se é uma certidão na qual a Prefeitura atesta que o imóvel
pode ser habitado.
§ 2º Presume-se estar o imóvel em condições de ocupação, para efeitos de tributação,
quando estiver coberto, dispuser de fornecimento de energia elétrica, fornecimento de
água, e ainda com portas e janelas, se for o caso.
§ 3º Entende-se por construção licenciada por terceiro aquela cuja autorização tenha
sido concedida à pessoa diversa daquela que conste no Registro de Imóveis como titular
do imóvel.
Art. 41 No caso da mudança na condição do imóvel de edificado para não edificado
determinar-se-á o exercício em que ocorreu o evento, mediante apresentação de documentos
fornecidos pela Secretaria de Urbanismo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, ou por parecer
fundamentado do funcionário que efetuar a diligência.
Parágrafo único. Na falta dos documentos citados no caput do artigo, presumir-se-á a
alteração a partir do exercício seguinte ao da protocolização do processo.
Art. 42 A incidência do tributo, sem prejuízo da cominação das penalidades cabíveis,
independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas.

Obs.: Sim, sabemos disso.


Art. 43 Quando o sujeito passivo ou o responsável não fornecer os elementos necessários
para a apuração da base de cálculo do imóvel, impedir que a Fazenda Municipal os obtenha,
ou as informações sejam insuficientes, a base de cálculo será fixada mediante processo
regular de arbitramento.
Art. 44 O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana anual poderá ser
pago de uma só vez com desconto de até 20% (vinte por cento), desde que recolhido no
prazo de vencimento da cota única, ou em 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas com
desconto de 10%, desde que recolhidas no prazo de vencimento de cada parcela.
§ 1º O pagamento de cada cota independe de estarem pagas as anteriores e não presume
a quitação das demais.
§ 2º Considera-se extinto o crédito tributário pelo pagamento à vista, desde que o valor
com o respectivo desconto seja integralizado até a data do vencimento da cota única.

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Decreto n. 5.156/2007, Decreto n. 3.881/2005 e Decreto n. 8.678/2011
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§ 3º Considera-se extinto o crédito tributário pelo pagamento parcelado, desde que


o valor com o respectivo desconto seja integralizado até a data do vencimento de cada
parcela ou com os acréscimos legais, em caso de pagamento fora do prazo.
§ 4º Não se aplica o desconto de 20% aos imóveis concluídos durante o exercício em
curso, cujo lançamento se deu de forma proporcional.
Art. 45 Em caso de protocolização de processo de revisão ou reclamação de forma
tempestiva, desde que seja deferido, ficará garantido o desconto para pagamento à vista
ou parcelado.
Parágrafo único. Serão geradas tantas parcelas quantos forem o número de meses
faltantes para o lançamento do imposto do próximo exercício.
Art. 46 Em caso de protocolização de processo de revisão ou reclamação de forma
intempestiva, desde que seja deferido, ficará garantido o desconto previsto para o pagamento
parcelado, atendido o disposto no parágrafo único do artigo anterior.
Art. 47 Para efeitos de pagamento, as inscrições do mesmo contribuinte em um mesmo
edifício poderão ser objeto de englobamento automático pela administração fazendária.
Art. 48 Também poderão ser objeto de englobamento, os imóveis de um mesmo
contribuinte, localizados em logradouros diversos, desde que solicitado, visando agilizar o
recolhimento bancário.
DA IMUNIDADE
Art. 49 O pedido de reconhecimento de imunidade será formulado mediante protocolização
de processo administrativo, instruindo-o, com cópia atualizada da matrícula do imóvel no
Registro Público e número da inscrição imobiliária.

Obs.: Tem imunidade, blz, mas tem que requerer.


Parágrafo único. Além dos documentos e informações previstas no caput deverão ser
apresentados outros documentos justificadores do pedido, nos casos de:
I – Imunidade de órgãos públicos, suas autarquias e fundações: cópia da lei instituidora,
cartão do CNPJ e indicação do nome da repartição a que o imóvel está vinculado e sua utilização;
II – Imunidade de templo de qualquer culto: cópia dos estatutos sociais da entidade;
declaração quanto ao uso imóvel e cópia do cartão do CNPJ;
III – Imunidade das entidades educacionais e assistenciais: comprovação do atendimento
aos requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional, cópia dos estatutos sociais
devidamente registrado, balanço dos últimos 5 (cinco) exercícios, certificado de inscrição
no Ministério da Educação ou no Conselho Nacional de Assistência Social, conforme o caso,
declaração quanto a utilização do imóvel e cópia do cartão do CNPJ; e
IV – Imunidade de partido político, inclusive suas fundações e entidades sindicais dos
trabalhadores: comprovação do atendimento aos requisitos do artigo 14 do Código Tributário
Nacional; respectivos registros no Tribunal Eleitoral ou no Ministério do Trabalho e cópia
do cartão do CNPJ.

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Art. 50 O reconhecimento da imunidade e a concessão de isenção não geram direitos


adquiridos, tornando-se o imposto devido com os acréscimos e penalidades legais desde
a data em que o requerente deixou de preencher os requisitos exigidos ou se apurado que
o beneficiado prestou declaração ou informação falsa.
Art. 51 Após deferimento do pedido pelo titular do órgão fazendário, será expedida
certidão de reconhecimento da imunidade pelo titular da pasta, atribuindo-se codificação
na base cadastral relativa ao imóvel e cancelando-se os lançamentos relativos aos impostos
sobre o patrimônio porventura existentes no período em que o requerente teve sua imunidade
reconhecida.
DAS ISENÇÕES
Art. 52 O pedido de isenção será formulado mediante protocolização de processo
administrativo, instruindo-o, com cópia atualizada da matrícula do imóvel no Registro
Público e número da inscrição imobiliária.

Obs.: Isenção tem que requerer também.

Parágrafo único. Além dos documentos e informações previstas no caput deverão ser
apresentados outros documentos justificadores do pedido, nos casos de:
I – Pescador ou lavrador: declaração de que sua renda familiar (incluindo cônjuge e
filhos menores) provém somente da atividade de pescador ou lavrador; CPF e identidade;
comprovante de residência (conta de água ou de luz); certidão de casamento, se for o caso;
carteira de pesca ou declaração da Colônia de Pescadores ou do FUNRURAL;
II – Entidades comunitárias reconhecidas de utilidade pública pelo Município de
Florianópolis: contrato de locação ou de comodato, se não for a proprietária do imóvel; Lei
Municipal declarando de Utilidade Pública; declaração de que o imóvel é utilizado unicamente
para as finalidades da entidade; Ata ou Estatuto Social;
III – Aposentado ou pensionista: declaração de imóvel único; comprovantes de rendimentos
do contribuinte e do cônjuge, no mês de dezembro do ano anterior ao da solicitação; CPF
e identidade; comprovante de residência; certidão de casamento se for o caso; cópia do
inventário, em caso de falecimento do cônjuge e haver outros herdeiros, além do cônjuge
meeiro; declaração do requerente de que somente recebe os rendimentos provenientes
da aposentadoria ou pensão;
IV – Contribuinte com idade superior a 65 (sessenta e cinco) anos: declaração de imóvel
único; comprovantes de rendimentos do contribuinte e do cônjuge, no mês de dezembro
do ano anterior ao da solicitação; CPF e identidade; comprovante de residência; certidão de
casamento se for o caso; cópia do inventário, em caso de falecimento do cônjuge e haver
outros herdeiros, além do cônjuge meeiro;

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V – Imóvel construído através de projetos de habitação popular: declaração de imóvel


único; comprovantes de rendimentos do contribuinte e do cônjuge, no mês de dezembro
do ano anterior ao da solicitação; CPF e identidade; comprovante de residência; certidão de
casamento se for o caso; cópia do inventário, em caso de falecimento do cônjuge e haver
outros herdeiros, além do cônjuge meeiro; e
VI – Imóvel unifamiliar com área construída de até 70 m2: declaração de que possui
somente a propriedade onde reside; identidade e CPF do contribuinte; comprovante de
residência.
Art. 53 A isenção de que trata o inciso XII do art. 225 da Lei Complementar n. 007/97 será
de 50% (cinquenta por cento) para os imóveis enquadrados como Áreas de Preservação com
Uso Limitado (APL) e de 100% para os enquadrados como Áreas de Preservação Permanente
(APP), apenas em relação à parcela do terreno assim enquadrada.
§ 1º Os proprietários de imóveis considerados APP (Área de Preservação Permanente) e
APL (Área de Preservação de Uso Limitado), para terem direito à isenção prevista no inciso
IX, deverão requerer a isenção anualmente junto ao órgão fazendário municipal, o qual
solicitará a análise do órgão de meio ambiente.
§ 2º Além do disposto no parágrafo anterior os proprietários de imóveis considerados
APP (Área de Preservação Permanente) deverão:
a) Registrar no Cartório do Registro de Imóveis, junto à escritura do imóvel, a categoria
de APP - Área de Preservação Permanente;
b) Cadastrar-se perante o órgão municipal de meio ambiente como proprietário de Área
de Preservação Permanente Particular; e
c) Manter a área considerada APP intocada e efetivamente preservada nos termos da
legislação municipal e federal afetas ao assunto.
DA COMPENSAÇÃO E DEVOLUÇÃO
Art. 54 O pedido de compensação ou restituição será protocolizado no atendimento geral
ao cidadão, pelo contribuinte ou por seu representante legal, devidamente fundamentado
e acompanhado do documento original de recolhimento.
Art. 55 Os contratos entre particulares que visem ao repasse do ônus tributário não
terão validade para pleitear a restituição de indébitos fiscais.
Art. 56 No caso de revisão do lançamento, por alteração de dados cadastrais, a
restituição de pagamento poderá ser retroativa ao exercício para o qual se comprovarem
tais circunstâncias, ressalvada a prescrição do direito ao respectivo pleito.
Art. 57 O direito à restituição de indébitos fiscais cujo pagamento tenha sido dividido
em cotas prescreve em 5 (cinco) anos contados da data do recolhimento de cada cota do
crédito tributário aos cofres municipais.
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Art. 58 Deverá ser comprovada a propriedade do imóvel no período para o qual for
solicitada a restituição por meio de Certidão do Registro de Imóveis ou documento que
comprove a posse.
Art. 59 No caso de propriedade em condomínio, deverá ser solicitada procuração com
poderes específicos dos demais proprietários, caso o pedido não seja feito por todos.
Art. 60 Os valores a serem restituídos poderão ser convertidos em crédito para o exercício
seguinte ao de seu deferimento.
Art. 61 Para efeitos da restituição, será verificada a regularidade fiscal do contribuinte
e, sendo constatada a existência de qualquer débito, inclusive parcelado, o valor a restituir
será utilizado para quitá-lo, mediante compensação, ficando a restituição limitada ao saldo
remanescente, se for o caso.
Art. 62 A restituição e a compensação serão autorizadas pelo titular do órgão fazendário.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 63 Apurada qualquer infração à legislação relativa ao IPTU será efetuado lançamento
do montante devido de forma integral ou complementar e ou lavrado o auto de infração
nos termos do disposto no Código Tributário Municipal.
§ 1º O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais
ou regulamentares que a tiverem determinado.
§ 2º Quando o imóvel relacionado com a infração estiver alcançado por imunidade ou
isenção, as multas serão calculadas como se devido fosse o imposto.
DAS CERTIDÕES
Art. 64 A requerimento do interessado poderão ser expedidas as seguintes certidões
imobiliárias:
I – Certidão de Imunidade;
II – Certidão do histórico da situação cadastral; e
III – Certidão de inexistência de cadastro.
Parágrafo único. A comprovação das isenções se dará pela expedição de demonstrativo
da situação fiscal, apontando o benefício.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 65 Os projetos de parcelamento do solo ou desmembramento não serão aprovados
sem a regularização da situação cadastral e fiscal da área a ser parcelada ou desmembrada.
Art. 66 Os processos administrativos relativos à aprovação de projetos de construção,
se deferidos, deverão ser remetidos à Gerência de Tributos Imobiliários para atualização
da base cadastral.
Art. 67 Não será concedido habite-se sem que tenha sido atualizado o cadastro imobiliário.

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Decreto n. 5.156/2007, Decreto n. 3.881/2005 e Decreto n. 8.678/2011
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Art. 68 O sujeito passivo fica obrigado a indicar endereço para remessa de guias de
cobrança e correspondências.
Parágrafo único. Serão também válidas as notificações, intimações e convocações
enviadas ou efetuadas no endereço indicado para remessa das guias de cobrança.

Obs.: Caiu em prova.

002. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/AUDITOR/2014) De acordo com o Decreto


n. 5156, de 24 de setembro de 2007, que aprova o Regulamento do Cadastro Imobiliário
e do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o direito à restituição de
indébitos fiscais cujo pagamento tenha sido dividido em cotas prescreve, a contar da data
do recolhimento de cada cota do crédito tributário aos cofres municipais:
a) Em 1 ano.
b) Em 2 anos.
c) Em 3 anos.
d) Em 5 anos.
e) Em 10 anos.

Art. 57 O direito à restituição de indébitos fiscais cujo pagamento tenha sido dividido em
cotas prescreve em 5 (cinco) anos contados da data do recolhimento de cada cota do crédito
tributário aos cofres municipais.
Letra d.

DECRETO N. 3.881, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2005


REGULAMENTA O ART. 3º DA LEI COMPLEMENTAR N. 097, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2001
E O ART. 277V, DA LEI COMPLEMENTAR N. 007, DE 06 DE JANEIRO DE 1997, COM A REDAÇÃO
DA LEI COMPLEMENTAR N. 126, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2003.
O Prefeito Municipal de Florianópolis, no uso da competência que lhe confere a Lei
Orgânica do Município, art. 74, III, e ainda nos termos do art. 3º, Parágrafo único, da Lei
Complementar n. 097, de 28 de dezembro de 2001 e do art. 277V, da Lei Complementar
n. 007, de 06 de janeiro de 1997, com a redação da Lei Complementar n. 126, de 28 de
novembro de 2003, DECRETA:

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Art. 1º Fica fixada, para efeitos da atualização anual da variação acumulada do IPCA -
Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, divulgada pelo IBGE, prevista no art. 3º, Parágrafo
único, da Lei Complementar n. 097, de 28 de dezembro de 2001 e no art. 227V, da Lei
Complementar n. 007, de 06 de janeiro de 1997, com a redação da Lei Complementar n.
126, de 28 de novembro de 2003 aquela verificada no período compreendido entre o mês
de dezembro do ano anterior e o mês de novembro do ano em curso, inclusive, para vigorar
no exercício seguinte.
Art. 2º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

DECRETO N. 8.678, DE 10 DE JANEIRO DE 2011


INTRODUZ AS ALTERAÇÕES N. 42 A 45 NO REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
DE QUALQUER NATUREZA - RISQN, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, no uso da competência que lhe confere a
Lei Orgânica do Município, art. 74, III, e as disposições da Lei Complementar n. 007, de 12
de janeiro de 1997, DECRETA:
Art. 1º Ficam introduzidas no Regulamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - RISQN, aprovado pelo Decreto Municipal n. 2.154, de 23 de dezembro de 2003,
as seguintes alterações:
ALTERAÇÃO N. 42 - O artigo 47, do Anexo III, do Regulamento do Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza - RISQN, fica acrescido do inciso IV e § 12, com as seguintes redações:
Art. 47....;
IV – no caso de contribuinte pessoa jurídica autorizada a funcionar pelo Banco Central
do Brasil - BACEN, bem assim de outras obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições
do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, até o 10º (décimo) dia seguinte ao encerramento do
período de apuração do imposto, a Guia de Informação Fiscal - GIF-IF, em meio eletrônico, com:
a) o resumo das informações relativas à apuração do imposto;
b) as informações relativas a seus dados cadastrais, se necessário ou quando solicitadas;
c) outras informações de natureza sócio-econômica relativas ao seu ramo de atividade,
quando solicitadas.
§ 12. Em complementação às informações contidas na Guia de Informação Fiscal - GIF-
IF, as pessoas jurídicas a que se refere o inciso IV, deverão:
I – entregar, anualmente, até o 20 (vigésimo) dia do mês de julho do ano subsequente,
em meio eletrônico:
a) o plano de geral contas comentado - PGCC, em seu nível mais analítico;
b) os balancetes analíticos mensais;
c) a tabela de identificação de serviços com remuneração variável;
d) a tabela de tarifas dos serviços da instituição;
e) o demonstrativo do rateio dos resultados internos.

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II – gerar, anualmente, até o 20 (vigésimo) dia do mês de julho do ano subsequente, para
entrega mediante intimação, o Demonstrativo das Partidas de Lançamentos Contábeis,
relativo às informações constantes das declarações enviadas.
ALTERAÇÃO N. 43 - O artigo 48, do Anexo III, do Regulamento do Imposto Sobre Serviços
de Qualquer Natureza - RISQN, fica acrescido do inciso V, com a seguinte redação:
Art. 48.....
IV – no caso de contribuinte pessoa jurídica autorizada a funcionar pelo Banco Central
do Brasil - BACEN, bem assim de outras obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições
do Sistema Financeiro Nacional - COSIF:
a) a identificação do estabelecimento;
b) as informações relativas às receitas tributáveis por subtítulo contábil;
c) o resumo das informações relativas à apuração do imposto;
Parágrafo único. Com relação à declaração complementar, a que se refere o § 12 do
artigo anterior, esta deverá conter:
I – plano geral de contas comentado - PGCC:
a) identificação do estabelecimento;
b) todas as contas de resultado credora, com vinculação das contas internas à codificação
do COSIF, com respectivo enquadramento na lista de serviços a que se refere o art. 247 da
LC n. 126/03 e a descrição detalhada da natureza das operações registradas nos subtítulos;
c) todos os detalhamentos dos grupos, subgrupos, desdobramento de subgrupos, títulos
e subtítulos relacionados ao grupo 7000000 do COSIF;
d) nos Subtítulos do Grupo 7000000, exclusivamente receitas da mesma natureza, no
nível mais analítico, segregando os valores por espécie;
II – balancetes analíticos mensais:
a) identificação do estabelecimento;
b) todas as contas de resultado credoras com movimentação no período;
c) as operações das unidades a ele vinculadas;
III – tabela de identificação dos serviços com remuneração variável:
a) identificação do estabelecimento:
b) a identificação dos subtítulos em que estão escrituradas as receitas decorrentes dos
serviços com remuneração variável;
IV – tabela de tarifas dos serviços da instituição:
a) identificação do estabelecimento;
b) a tarifa dos serviços prestados pela instituição com a vinculação aos respectivos
subtítulos de lançamento contábil;
V – demonstrativo do rateio dos resultados internos:
a) identificação do estabelecimento;
b) os valores por natureza de receita lançados de forma consolidada no título “Rateios
de Resultados Internos” ou nos relatórios gerenciais de rateio;

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VI – demonstrativo das partidas de lançamento contábeis:


a) identificação do estabelecimento;
b) as informações do razão ou da ficha de lançamento.
ALTERAÇÃO N. 44 - A Seção II, do Capítulo II, do Título I, do Anexo III do Regulamento
do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - RISQN, fica acrescida da Subseção
V - Da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica, estruturada em artigos com as
seguintes redações:

Seção V
Da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica

Art. 25 A - Fica instituída a Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e,


que poderá ser utilizada por contribuinte do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
- ISQN, em substituição à Nota Fiscal de Prestação de Serviço - modelo I.
Parágrafo único. Considera-se Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e
o documento eletrônico gerado e emitido pela Secretaria Municipal da Receita - SMR para
documentar prestações de serviços, de existência exclusivamente digital, fornecido mediante
requisição enviada pelo contribuinte, com validade jurídica garantida por assinatura digital.
Art. 25 B - O cronograma de implantação da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica
- NFPS-e, será estabelecido por ato do Secretário Municipal da Receita.
Art. 25 C - O contribuinte que optar por emitir e conservar os seus documentos fiscais,
na forma prevista nesta Subseção, deverá:
I – valer-se de assinatura digital, baseada em certificado digital emitido na forma prevista
pela Medida Provisória n. 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, que instituiu a Infra-Estrutura
de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil;
II – obter autorização junto à Secretária Municipal da Receita - SMR, na forma prevista
no art. 30 A;
III – manter as Notas Fiscais de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e em arquivo
digital, pelo prazo estabelecido na legislação tributária.
§ 1º Em casos especiais, definidos em ato do Secretário Municipal da Receita, a exigência
prevista no inciso I, deste artigo, poderá ser substituída pelo uso de login e senha.
§ 2º O contribuinte que optar pelo uso da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica
- NFPS-e, não poderá usar ou manter em seu estabelecimento qualquer outro tipo de
documento fiscal.
Art. 25 D - O uso da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e poderá
ser exigido em caráter compulsório, por meio de ato do Secretário Municipal da Receita,
hipótese em que não será exigida a autorização a que se refere o inciso I do artigo anterior.

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Art. 25 E - A Nota Fiscal de Prestação de Serviços Eletrônica - NFPS-e será gerada


e emitida:
I – com base em leiaute constante do manual de integração, aprovado por ato do
Secretário Municipal da Receita.
II – mediante requisição enviada e assinada digitalmente - RNFPS.
§ 1º As requisições e as respectivas Notas Fiscais de Prestação de Serviço Eletrônicas
- NFPS-e serão enviadas e recebidas, respectivamente, pelo contribuinte, por meio de
Programa Aplicativo desenvolvido e disponibilizado pela Secretaria Municipal da Receita.
§ 2º A numeração da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e será
sequencial de 1 a 9.999.999, por estabelecimento, devendo ser reiniciada quando atingido
esse limite;
§ 3º A Secretária Municipal da Receita poderá autorizar, por meio da expedição de AEDF-e
específica, o uso da Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e, modelo fatura.
Art. 25 F - Se em decorrência de problemas técnicos não for possível transmitir a
requisição de geração e emissão de Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e,
poderá o contribuinte, por meio de opção constante do Programa Aplicativo, emitir o
respectivo Recibo Provisório de Prestação de Serviço - RPS.
Art. 25 G - A Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e somente poderá
ser cancelada quando os serviços não tiverem sido prestados ou quando houver sido emitida
em duplicidade.
Parágrafo único. O cancelamento deverá ser solicitado, por meio de opção constante do
Programa Aplicativo, no prazo máximo de 168 horas, contadas a partir do seu recebimento.
Art. 25 H - A Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e poderá ser substituída,
sempre que se verificarem erros ou imprecisões no seu preenchimento, exceto quando
relativos à base de cálculo, à alíquota, ao valor do imposto ou a identificação do tomador.
§ 1º A substituição deverá ser solicitada, por meio de opção constante do Programa
Aplicativo.
§ 2º Não produzirá efeitos a substituição realizada após o início de qualquer
procedimento fiscal.
Art. 25 I - A Secretaria Municipal da Receita, após a concessão da autorização prevista
no art. 30 A, disponibilizará em sua página oficial na internet, uma opção de consulta à
Nota Fiscal de Prestação de Serviço Eletrônica - NFPS-e.
§ 1º A consulta à NFPS-e poderá ser realizada:
I – no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da sua emissão; e
II – mediante a informação da respectiva “chave de acesso”.
ALTERAÇÃO N. 45 - O Título I, do Anexo III, do Regulamento do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza - RISQN, fica acrescido do Capítulo IV - Da Autorização para Emissão de
Documentos Fiscais Eletrônicos - AEDF-e, estruturado em artigos com as seguintes redações:

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CAPÍTULO IV
DA AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICOS
Art. 30 A. Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISQN
somente poderão requisitar a emissão de documentos fiscais eletrônicos após prévia
autorização da Gerência de Tributação do ISS e Taxas - GTIT.
§ 1º A autorização de que trata este artigo será requerida por meio da Ficha de Inclusão
e Alteração Cadastral - FIAC.
§ 2º Não será exigida a autorização de que trata este artigo quando o uso do documento
fiscal eletrônico decorrer de imposição estabelecida por ato do Secretário Municipal
da Receita.
Art. 30 B. O Gerente da Gerência de Tributação do ISS e Taxas poderá:
I – negar a autorização de que trata o artigo anterior quando o contribuinte estiver
enquadrado em uma das hipóteses previstas no inciso II, do artigo 28 do Anexo VI.
II – suspender ou cancelar a autorização:
a) quando comprovada irregularidade na utilização dos documentos fiscais eletrônicos
gerados e emitidos pela Secretaria Municipal da Receita - SMR;
b) quando comprovada a prática de qualquer infração prevista no Regulamento do ISQN.
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos
a 01 de dezembro de 2010.

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RESUMO
DECRETO N. 5156, DE 24 DE SETEMBRO DE 2007
APROVA O REGULAMENTO DO CADASTRO IMOBILIÁRIO E DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
Art. 1º Os imóveis localizados no Município de Florianópolis, edificados ou não, ainda
que isentos ou imunes ao imposto, ficam obrigados à inscrição na Secretaria Municipal
da Receita.
§ 1º A cada unidade imobiliária autônoma corresponderá uma inscrição.
§ 2º O número da inscrição imobiliária será constituído de 17 (dezessete) dígitos que
corresponderão, respectivamente, ao distrito de localização do imóvel, indicado por 2 (dois)
dígitos; ao setor, indicado por 2 (dois) dígitos; à quadra, indicada por 3 (três) dígitos; ao
lote, indicado 4 (quatro) dígitos, às unidades imobiliárias situadas no lote, indicadas por 3
(três) dígitos, além dos últimos 3 (três) dígitos de controle.
§ 3º Proceder-se-á de ofício a alteração do número da inscrição imobiliária sempre
que se fizer necessário, de modo a refletir a real posição do imóvel na quadra, devendo a
inscrição anterior ser indicada na nova para que fique registrado o histórico cadastral.
Art. 2º Caracteriza-se como unidade autônoma territorial:
I – A área com matrícula própria no respectivo Ofício do Registro de Imóveis;
II – O lote resultante de parcelamento aprovado e averbado no respectivo Ofício do
Registro de Imóveis; e
III – A fração destinada à futura construção desde que devidamente averbada no
respectivo Ofício do Registro de Imóveis.
§ 1º Também serão consideradas como unidades autônomas as áreas construídas
destinadas a estacionamento, os prédios destinados a garagem comercial ou boxes (garagens),
desde que com as frações de área comum e privativa devidamente especificadas na matrícula
do imóvel.
Art. 4º No caso de desmembramento, será atribuída uma nova inscrição para cada
unidade desmembrada, permanecendo a inscrição original para um dos lotes, todavia com
a nova área correspondente.
Art. 5º No caso de remembramento, permanecerá uma das inscrições anteriores com
o total da área de acordo com a matrícula unificada.
Art. 6º Quando do cancelamento de unidade edificada, as unidades remanescentes
deverão permanecer com a mesma numeração, visando preservar o histórico da situação
fiscal de cada unidade.

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Art. 7º As áreas edificadas em determinado lote poderão ter a inscrição individualizada


nos seguintes casos:
I – Edificação anexa;
II – Edificação com utilização mista;
III – Edificação que possua acessos independentes em relação ao logradouro, qualquer
que seja sua tipologia ou utilização; e
IV – Edificação com reconhecimento parcial de isenção ou imunidade.
§ 5º Caracteriza-se como construção anexa a existente sobre o mesmo terreno da
edificação principal complementando-a, tais como, dependência de empregada, garagem,
edícula ou área de serviço.
Art. 9º A inscrição imobiliária não importa em presunção por parte do Município, para
quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.
Art. 11 Inclui-se como área edificada dos imóveis, a obtida por meio dos contornos
externos das paredes ou pilares, computando-se também a superfície:
I – Das sacadas;
II – Das varandas cobertas ou descobertas;
III – Dos terraços cobertos ou descobertos em níveis diferentes ao do solo, com acesso
permanente;
IV – Dos jiraus e mezaninos;
V – Do sótão e porão desde que constituam compartimentos habitáveis;
VI – Das garagens;
VII – Das vagas de garagem cobertas com estruturas permanentes; e
VIII – Das áreas abrigadas sob estruturas em balanço que não constituam beirais, desde
que tenham destinação útil permanente.
Art. 12 Para fins de identificar o logradouro de localização do imóvel, será considerado:
I – No caso de terreno vago com uma só testada, o logradouro para onde estiver voltada
a testada do imóvel;
II – No caso de terreno vago com mais de uma frente, o logradouro que é usado para
acesso às entradas principais;
III – No caso de edificação, o logradouro onde estiver localizada a entrada principal
do imóvel; e
IV – No caso de terreno encravado, o último logradouro usado para acesso do imóvel.
Art. 13 Considerar-se-á terreno sem uso aquele não edificado, o que se encontre
abandonado, baldio ou que possuir edificação em ruínas, em demolição, construção paralisada
ou em andamento ou ainda aquele em que a edificação não corresponda a 8% (oito por
cento) da área total do terreno, quando localizado em zona comercial.

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Art. 17 Considera-se o imóvel residencial, quando a unidade for usada exclusivamente para
moradia; não residencial, quando a ocupação destinar-se aos usos recreativos ou esportivos,
de saúde, educacionais, culturais e de culto, comerciais ou de serviços, industriais ou qualquer
outro que não se destine à habitação; e misto, quando o imóvel concomitantemente for
utilizado como residência e possuir uso não residencial.
Art. 18 No caso de imóvel com utilização mista em que exista delimitação e acesso
independente para cada uso, proceder-se-á a individuação da área construída, separando-a
conforme a utilização.
Art. 21 Considerar-se-á como data da edificação do imóvel a da concessão do habite-
se, a do cadastramento, ou a do processo de inclusão.
Art. 24 Considera-se como reconstrução qualquer obra que não constitua serviço de
reparo e conservação com vistas à manutenção do imóvel.
Art. 25 Segundo o tipo, as edificações serão classificadas como:
I – Casa: edificação de formatos e tamanhos variados, geralmente de um ou dois andares
destinados à habitação;
II – Apartamento: unidade residencial autônoma em edificação multifamiliar, de hotelaria
ou assemelhada;
III – Sala comercial: unidade autônoma em edificação não residencial, geralmente
destinada a escritórios e prestação de serviços;
IV – Loja: tipo de edificação ou compartimento destinado à ocupação comercial e
à prestação de serviço, geralmente com vitrine e mercadorias expostas à venda e/ou
demonstração de serviços;
V – Galpão: construção constituída de cobertura de telha, palha ou folha de zinco, entre
outros materiais, sem parede interna, utilizada para depósito e/ou abrigo de produtos
agrícolas ou máquinas, ou ainda utilizada como oficina de veículos ou de máquinas e
equipamentos, geralmente com pé direito alto;
VI – Telheiro: edificação rudimentar, tendo no mínimo uma face completamente aberta; e
VII – Especial: edificação geralmente construída para fins específicos, tais como igrejas,
teatros, museus, palácio de governo e centro de convenções, não classificados em qualquer
dos tipos anteriores.
Parágrafo único. Na impossibilidade de desmembramento das unidades, como também nas
edificações constituídas por blocos e situações similares, a classificação seguirá o tipo predominante.
Art. 26 Quanto à locação do imóvel no lote as edificações serão classificadas como:
I – Isolada: quando a edificação não tiver nenhuma de suas paredes limitando-se com
as linhas laterais do lote;
II – Conjugada: quando a edificação tiver suas paredes construídas em um dos limites
laterais do lote; e
III – Geminada: quando a edificação tiver suas paredes construídas em mais de uma
lateral do lote.

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Art. 27 Segundo a situação da edificação no lote, as edificações serão classificadas como:


I – Frente: quando a unidade estiver de frente para o logradouro, mesmo que ela esteja
colocada no fundo do lote, desde que na sua frente seja um espaço vazio; e
II – Fundos: quando a unidade estiver atrás de uma outra unidade em relação ao logradouro.
Art. 29 A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro Imobiliário
será promovida:
I – Pelo proprietário, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título;
II – Por quaisquer dos condôminos;
III – Pelo compromissado comprador; e
IV – De ofício, quando a inscrição não for feita no prazo e na forma prevista.
Art. 30 Serão obrigatoriamente comunicadas ao órgão fazendário, no prazo de 30 (trinta)
dias, as ocorrências que possam alterar os registros constantes do Cadastro Imobiliário,
notadamente no que se refere:
I – À aquisição de imóveis, construídos ou não;
II – À mudança de endereço para entrega de notificação, ou substituição de encarregados
ou procuradores;
III – Às construções, reformas, demolições, ao desmembramento, remembramento, às
ampliações ou modificações de uso; e
IV – A outros fatos ou outras circunstâncias que possam afetar a incidência, o cálculo
ou a administração do imposto.
Art. 31 Os titulares de direitos sobre prédios que sofrerem demolição, desabamento
ou incêndio deverão formalizar a comunicação do fato ao Departamento de Cadastro
Fazendário, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da ocorrência do evento.
§ 1º Os documentos específicos necessários à formalização do pedido são a Certidão de
Demolição fornecida pelo órgão competente ou a Certidão ou Laudo expedido por órgão
que tenha constatado o evento, no caso de desabamento, incêndio ou ruína.
Art. 37 No caso de terreno com mais de uma frente será adotada, para efeito de
tributação, a testada que corresponder à frente voltada para o logradouro que resulte no
valor venal mais elevado.
§ 1º Consideram-se como testadas todas as faces do imóvel que se limitarem com
qualquer logradouro.
§ 2º Considera-se como logradouro as avenidas, ruas, rodovias, servidões, passagens
de pedestre, becos, calçadões, praças, lagoas e praias públicas.
Art. 38 No caso de terreno encravado, para efeito de tributação, será utilizado o valor
venal do último logradouro que der acesso ao imóvel e a testada fictícia correspondente a
50% (cinquenta por cento) da lateral que dá acesso principal ao terreno.
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Art. 39 O lançamento far-se-á em nome de quem estiver inscrita a propriedade no


Cadastro Imobiliário.
§ 1º Considera-se ocorrido o fato gerador em 31 de dezembro de cada ano e, para os
imóveis concluídos no decorrer do exercício, na data da sua conclusão.
§ 2º Para os imóveis concluídos no decorrer do exercício, o imposto será lançado
proporcionalmente ao número de meses restantes.
§ 3º Para os imóveis objetos de remembramento ou desmembramento, considera-se
ocorrido o fato gerador no primeiro dia do exercício seguinte ao da respectiva averbação
no Registro de Imóveis.
Art. 40 O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, no caso de imóveis
edificados, incidirá sobre aqueles ocupados ou não, ainda que a construção tenha sido
licenciada por terceiro ou feita em terreno alheio.
§ 1º O imposto incide sobre imóveis edificados, ainda que o respectivo habite-se não
tenha sido concedido, desde que esteja ocupado ou em condições de ocupação.
§ 2º Presume-se estar o imóvel em condições de ocupação, para efeitos de tributação,
quando estiver coberto, dispuser de fornecimento de energia elétrica, fornecimento de
água, e ainda com portas e janelas, se for o caso.
Art. 43 Quando o sujeito passivo ou o responsável não fornecer os elementos necessários
para a apuração da base de cálculo do imóvel, impedir que a Fazenda Municipal os obtenha,
ou as informações sejam insuficientes, a base de cálculo será fixada mediante processo
regular de arbitramento.
Art. 44 O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana anual poderá ser
pago de uma só vez com desconto de até 20% (vinte por cento), desde que recolhido no
prazo de vencimento da cota única, ou em 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas com
desconto de 10%, desde que recolhidas no prazo de vencimento de cada parcela.
§ 2º Considera-se extinto o crédito tributário pelo pagamento à vista, desde que o valor
com o respectivo desconto seja integralizado até a data do vencimento da cota única.
Art. 46 Em caso de protocolização de processo de revisão ou reclamação de forma
intempestiva, desde que seja deferido, ficará garantido o desconto previsto para o pagamento
parcelado, atendido o disposto no parágrafo único do artigo anterior.
Art. 49 O pedido de reconhecimento de imunidade será formulado mediante protocolização
de processo administrativo, instruindo-o, com cópia atualizada da matrícula do imóvel no
Registro Público e número da inscrição imobiliária.
Art. 52 O pedido de isenção será formulado mediante protocolização de processo
administrativo, instruindo-o, com cópia atualizada da matrícula do imóvel no Registro
Público e número da inscrição imobiliária.
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Art. 54 O pedido de compensação ou restituição será protocolizado no atendimento geral


ao cidadão, pelo contribuinte ou por seu representante legal, devidamente fundamentado
e acompanhado do documento original de recolhimento.
Art. 55 Os contratos entre particulares que visem ao repasse do ônus tributário não
terão validade para pleitear a restituição de indébitos fiscais.
Art. 60 Os valores a serem restituídos poderão ser convertidos em crédito para o exercício
seguinte ao de seu deferimento.
Art. 62 A restituição e a compensação serão autorizadas pelo titular do órgão fazendário.
Art. 67 Não será concedido habite-se sem que tenha sido atualizado o cadastro imobiliário.
Art. 68 O sujeito passivo fica obrigado a indicar endereço para remessa de guias de
cobrança e correspondências.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

001. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/AUDITOR/2014) Com base no Decreto n.


5.156/2007, no que se refere à pedologia do lote, o terreno que estiver sujeito a inundações
periódicas considerar-se-á:
a) Lodoso.
b) Mangue.
c) Alagado.
d) Inundável.
e) Impróprio.

002. (FEPESE/PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS/AUDITOR/2014) De acordo com o Decreto


n. 5.156, de 24 de setembro de 2007, que aprova o Regulamento do Cadastro Imobiliário
e do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o direito à restituição de
indébitos fiscais cujo pagamento tenha sido dividido em cotas prescreve, a contar da data
do recolhimento de cada cota do crédito tributário aos cofres municipais:
a) Em 1 ano.
b) Em 2 anos.
c) Em 3 anos.
d) Em 5 anos.
e) Em 10 anos.

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EXERCÍCIOS
Julgue os itens a seguir:

003. (INÉDITA/2023) Os imóveis localizados no Município de Florianópolis, edificados ou


não, ainda que isentos ou imunes ao imposto, ficam obrigados à inscrição na Secretaria
Municipal da Receita.

004. (INÉDITA/2023) Proceder-se-á de ofício a alteração do número da inscrição imobiliária


sempre que se fizer necessário, de modo a refletir a real posição do imóvel na quadra, devendo
a inscrição anterior ser indicada na nova para que fique registrado o histórico cadastral.

005. (INÉDITA/2023) Caracteriza-se como unidade autônoma territorial a área com matrícula
própria no respectivo Ofício do Registro de Imóveis.

006. (INÉDITA/2023) Não serão consideradas como unidades autônomas as áreas construídas
destinadas a estacionamento, os prédios destinados a garagem comercial ou boxes (garagens),
desde que com as frações de área comum e privativa devidamente especificadas na matrícula
do imóvel.

007. (INÉDITA/2023) No caso de desmembramento, será atribuída uma nova inscrição para
cada unidade desmembrada, permanecendo a inscrição original para um dos lotes, todavia
com a nova área correspondente.

008. (INÉDITA/2023) Caracteriza-se como construção principal a existente sobre o mesmo


terreno da edificação principal complementando-a, tais como, dependência de empregada,
garagem, edícula ou área de serviço.

009. (INÉDITA/2023) A inscrição imobiliária importa em presunção por parte do Município,


para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

010. (INÉDITA/2023) Para fins de identificar o logradouro de localização do imóvel, será


considerado no caso de terreno vago com uma só testada, o logradouro para onde estiver
voltada a área lindeira do imóvel.

011. (INÉDITA/2023) Considerar-se-á terreno sem uso aquele não edificado, o que se
encontre abandonado, baldio ou que possuir edificação em ruínas, em demolição, construção
paralisada ou em andamento ou ainda aquele em que a edificação não corresponda a 5%
(cinco por cento) da área total do terreno, quando localizado em zona comercial.

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012. (QUESTÃO AUTORAL/2023) Considera-se o imóvel residencial, quando a unidade for


usada exclusivamente para moradia; não residencial, quando a ocupação destinar-se aos
usos recreativos ou esportivos, de saúde, educacionais, culturais e de culto, comerciais ou
de serviços, industriais ou qualquer outro que não se destine à habitação; e misto, quando
o imóvel concomitantemente for utilizado como residência e possuir uso não residencial.

013. (INÉDITA/2023) No caso de imóvel com utilização mista em que não exista delimitação
e acesso independente para cada uso, proceder-se-á a individuação da área construída,
separando-a conforme a utilização.

014. (INÉDITA/2023) Considerar-se-á como data da edificação do imóvel a da concessão


do habite-se, a do cadastramento, ou a do processo de exclusão.

015. (INÉDITA/2023) Considera-se como reconstrução qualquer obra que constitua serviço
de reparo e conservação com vistas à manutenção do imóvel.

016. (INÉDITA/2023) Quanto à locação do imóvel no lote, as edificações podem ser classificadas
como isolada quando a edificação não tiver nenhuma de suas paredes limitando-se com
as linhas laterais do lote.

017. (INÉDITA/2023) Segundo a situação da edificação no lote, as edificações serão


classificadas como de frente quando a unidade estiver de frente para o logradouro, exceto
se ela estiver colocada no fundo do lote, desde que na sua frente seja um espaço vazio.

018. (INÉDITA/2023) A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro


Imobiliário será promovida pelo proprietário, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor
a qualquer título.

019. (INÉDITA/2023) Serão obrigatoriamente comunicadas ao órgão fazendário, no prazo


de 30 (trinta) dias, as ocorrências que possam alterar os registros constantes do Cadastro
Imobiliário, notadamente no que se refere à aquisição de imóveis, desde que construídos.

020. (INÉDITA/2023) Os titulares de direitos sobre prédios que sofrerem demolição,


desabamento ou incêndio deverão formalizar a comunicação do fato ao Departamento de
Cadastro Fazendário, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ocorrência do evento.

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GABARITO

1. d
2. d
3. C
4. C
5. C
6. E
7. C
8. E
9. E
10. E
11. E
12. C
13. E
14. E
15. E
16. C
17. E
18. C
19. E
20. E

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GABARITO COMENTADO
Julgue os itens a seguir:

003. (INÉDITA/2023) Os imóveis localizados no Município de Florianópolis, edificados ou


não, ainda que isentos ou imunes ao imposto, ficam obrigados à inscrição na Secretaria
Municipal da Receita.

Art. 1º Os imóveis localizados no Município de Florianópolis, edificados ou não, ainda que isentos
ou imunes ao imposto, ficam obrigados à inscrição na Secretaria Municipal da Receita.

Certo.

004. (INÉDITA/2023) Proceder-se-á de ofício a alteração do número da inscrição imobiliária


sempre que se fizer necessário, de modo a refletir a real posição do imóvel na quadra, devendo
a inscrição anterior ser indicada na nova para que fique registrado o histórico cadastral.

Art. 1º § 3º Proceder-se-á de ofício a alteração do número da inscrição imobiliária sempre que


se fizer necessário, de modo a refletir a real posição do imóvel na quadra, devendo a inscrição
anterior ser indicada na nova para que fique registrado o histórico cadastral.

Certo.

005. (INÉDITA/2023) Caracteriza-se como unidade autônoma territorial a área com matrícula
própria no respectivo Ofício do Registro de Imóveis.

Art. 2º Caracteriza-se como unidade autônoma territorial:


I – A área com matrícula própria no respectivo Ofício do Registro de Imóveis;

Certo.

006. (INÉDITA/2023) Não serão consideradas como unidades autônomas as áreas construídas
destinadas a estacionamento, os prédios destinados a garagem comercial ou boxes (garagens),
desde que com as frações de área comum e privativa devidamente especificadas na matrícula
do imóvel.

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Art. 3º § 1º Também serão consideradas como unidades autônomas as áreas construídas destinadas
a estacionamento, os prédios destinados a garagem comercial ou boxes (garagens), desde que
com as frações de área comum e privativa devidamente especificadas na matrícula do imóvel.

Errado.

007. (INÉDITA/2023) No caso de desmembramento, será atribuída uma nova inscrição para
cada unidade desmembrada, permanecendo a inscrição original para um dos lotes, todavia
com a nova área correspondente.

Art. 4º No caso de desmembramento, será atribuída uma nova inscrição para cada unidade
desmembrada, permanecendo a inscrição original para um dos lotes, todavia com a nova área
correspondente.

Certo.

008. (INÉDITA/2023) Caracteriza-se como construção principal a existente sobre o mesmo


terreno da edificação principal complementando-a, tais como, dependência de empregada,
garagem, edícula ou área de serviço.

Art. 7º § 5º Caracteriza-se como construção anexa a existente sobre o mesmo terreno da


edificação principal complementando-a, tais como, dependência de empregada, garagem,
edícula ou área de serviço.

Errado.

009. (INÉDITA/2023) A inscrição imobiliária importa em presunção por parte do Município,


para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

Art. 9º A inscrição imobiliária não importa em presunção por parte do Município, para quaisquer
fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

Errado.

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010. (INÉDITA/2023) Para fins deidentificar o logradouro de localização do imóvel, será


considerado no caso de terreno vago com uma só testada, o logradouro para onde estiver
voltada a área lindeira do imóvel.

Art. 12 Para fins de identificar o logradouro de localização do imóvel, será considerado:


I – No caso de terreno vago com uma só testada, o logradouro para onde estiver voltada a
testada do imóvel.

Errado.

011. (INÉDITA/2023) Considerar-se-á terreno sem uso aquele não edificado, o que se
encontre abandonado, baldio ou que possuir edificação em ruínas, em demolição, construção
paralisada ou em andamento ou ainda aquele em que a edificação não corresponda a 5%
(cinco por cento) da área total do terreno, quando localizado em zona comercial.

Art. 13 Considerar-se-á terreno sem uso aquele não edificado, o que se encontre abandonado,
baldio ou que possuir edificação em ruínas, em demolição, construção paralisada ou em andamento
ou ainda aquele em que a edificação não corresponda a 8% (oito por cento) da área total do
terreno, quando localizado em zona comercial.

Errado.

012. (INÉDITA/2023) Considera-se o imóvel residencial, quando a unidade for usada


exclusivamente para moradia; não residencial, quando a ocupação destinar-se aos usos
recreativos ou esportivos, de saúde, educacionais, culturais e de culto, comerciais ou de
serviços, industriais ou qualquer outro que não se destine à habitação; e misto, quando
o imóvel concomitantemente for utilizado como residência e possuir uso não residencial.

Art. 17 Considera-se o imóvel residencial, quando a unidade for usada exclusivamente para
moradia; não residencial, quando a ocupação destinar-se aos usos recreativos ou esportivos,
de saúde, educacionais, culturais e de culto, comerciais ou de serviços, industriais ou qualquer
outro que não se destine à habitação; e misto, quando o imóvel concomitantemente for utilizado
como residência e possuir uso não residencial.

Certo.

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013. (INÉDITA/2023) No caso de imóvel com utilização mista em que não exista delimitação
e acesso independente para cada uso, proceder-se-á a individuação da área construída,
separando-a conforme a utilização.

Art. 18 No caso de imóvel com utilização mista em que exista delimitação e acesso independente
para cada uso, proceder-se-á a individuação da área construída, separando-a conforme a utilização.

Errado.

014. (INÉDITA/2023) Considerar-se-á como data da edificação do imóvel a da concessão


do habite-se, a do cadastramento, ou a do processo de exclusão.

Art. 21 Considerar-se-á como data da edificação do imóvel a da concessão do habite-se, a do


cadastramento, ou a do processo de inclusão.

Errado.

015. (INÉDITA/2023) Considera-se como reconstrução qualquer obra que constitua serviço
de reparo e conservação com vistas à manutenção do imóvel.

Art. 24 Considera-se como reconstrução qualquer obra que não constitua serviço de reparo e
conservação com vistas à manutenção do imóvel.

Errado.

016. (INÉDITA/2023) Quanto à locação do imóvel no lote as edificações podem ser classificadas
como isolada quando a edificação não tiver nenhuma de suas paredes limitando-se com
as linhas laterais do lote.

Art. 26 Quanto à locação do imóvel no lote as edificações serão classificadas como:


I – Isolada: quando a edificação não tiver nenhuma de suas paredes limitando-se com as linhas
laterais do lote;

Certo.

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017. (INÉDITA/2023) Segundo a situação da edificação no lote, as edificações serão


classificadas como de frente quando a unidade estiver de frente para o logradouro, exceto
se ela estiver colocada no fundo do lote, desde que na sua frente seja um espaço vazio.

Art. 27 Segundo a situação da edificação no lote, as edificações serão classificadas como:


I – Frente: quando a unidade estiver de frente para o logradouro, mesmo que ela esteja colocada
no fundo do lote, desde que na sua frente seja um espaço vazio.

Errado.

018. (INÉDITA/2023) A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro


Imobiliário será promovida pelo proprietário, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor
a qualquer título.

Art. 29 A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro Imobiliário será
promovida:
I – Pelo proprietário, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título.

Certo.

019. (INÉDITA/2023) Serão obrigatoriamente comunicadas ao órgão fazendário, no prazo


de 30 (trinta) dias, as ocorrências que possam alterar os registros constantes do Cadastro
Imobiliário, notadamente no que se refere à aquisição de imóveis, desde que construídos.

Art. 30 Serão obrigatoriamente comunicadas ao órgão fazendário, no prazo de 30 (trinta) dias,


as ocorrências que possam alterar os registros constantes do Cadastro Imobiliário, notadamente
no que se refere:
I – À aquisição de imóveis, construídos ou não.

Errado.

020. (INÉDITA/2023) Os titulares de direitos sobre prédios que sofrerem demolição,


desabamento ou incêndio deverão formalizar a comunicação do fato ao Departamento de
Cadastro Fazendário, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ocorrência do evento.

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Art. 31 Os titulares de direitos sobre prédios que sofrerem demolição, desabamento ou incêndio
deverão formalizar a comunicação do fato ao Departamento de Cadastro Fazendário, no prazo
de 90 (noventa) dias a contar da ocorrência do evento.

Errado.

Quero pedir um favor. Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda
melhor. Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado.
Estude. Abraços.

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