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ISAIAS 40.12-31
Falar que Deus é digno de toda a glória no século XXI, um século tão humanista,
que idolatra o homem, e que pôs deus na lateral da vida e se esqueceu dele, zombando e
escarnecendo dele, parece remar contra a maré e fazer um discurso ao vento. Desde os
primórdios da humanidade vemos uma busca por colocar Deus de lado, e viver como se
ele não existisse. As pessoas querem a todo custo banir Deus da sociedade, da história, e
da ciência.
Darwin diz: Não precisamos de Deus para explicar o mundo, ele não é necessário,
vamos bani-lo da Ciência.
Richard Dawkins diz: Deus é um delírio, e chega ao cumulo de dizer que este nos
abandonou e nos deixou só, e que aqueles que nEle acreditam são ignorantes.
O texto lido nos mostra o oposto das palavras desses homens. Vemos um Deus
criador de todas as coisas, um Deus transcendente sim, pois está acima de tudo e todos,
mas também um Deus imanente, pois se relaciona e cuida dos seus.
Isaías sabia que o povo passaria por provações severas e poderia pensar de forma
parecida com esse homens que vimos aqui, e por isso busca mostrar ao povo a realidade
sobre o Deus a quem serviam. Numa busca de abrir os olhos do povo de Deus, ele exalta
a majestade do Senhor.
CONTEXTO
O tema repetitivo nos capítulos 7-39 era que Deus era digno de confiança em face
das ameaças das nações adjacentes. No entanto, o povo de Israel era continuamente
tentado a confiar em outras nações para a obtenção de auxílio. A resposta de Deus foi
dizer que aquelas outras nações fracassariam em relação a eles e o resultado seria
destruição, Isaías declarou; a confiabilidade de Deus é tão grande que mesmo depois da
bem merecida punição sobre o povo, Deus não abandonaria os seus, mas os livraria
daquilo que os havia abatido.
No texto em análise Isaías expressa a segunda questão que o povo teria à luz do
exílio. A primeira ele trata nos versículos 1-11: A duvida presente no coração do povo, se
Deus de fato queria livra-los, e se Ele os teria rejeitado por causa dos erros cometidos. O
profeta lhes respondeu claramente que: Deus não está derrotado pelo pecado de
Israel. Ele não só quer restaurá-los, mas deseja usá-los na proclamação das boas-
novas.
Essa palavra de esperança dá origem a uma segunda questão: Deus pode livrar seu
povo? Uma coisa é desejar agir; outra bem diferente é ter capacidade para agir. A
resposta de Isaías agora é uma afirmação. Em termos os mais fortes, ele assevera que
não existe ninguém como o Senhor, nem no cosmos (vs. 12-14,22, 25,26) nem na
história (vs. 15-17,23,24). Ele é totalmente incomparável (vs. 18,25), e deixa claro ao
povo que um ser como este é capaz de fazer tudo quanto deseja fazer.
Conclusão
Somos propensos a nos esquecer de quem de fato Deus é. Nossa mente falha
insiste em criar para nós um Deus também falho, quando na verdade ele é o todo
poderoso.
O texto de Isaías nos ensina que Deus é o criador de tudo, Ele é o autor da vida, e
nada existe se não for por ele.
Esse mesmo Deus é grande em poder, maior que tudo e todos, de maneira que não
existem nações ou governos que se igualem a Ele.
E esse Deus tão grande, se importa com pessoas tão pequenas como nós, e nos
sustenta em nossas lutas e aflições.
Por isso em momentos de dor e aflição, olhe para o alto, de onde o seu socorro vem,
esse socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra (Salmo 212.1-2)
Aplicação
1. Busque um conhecimento mais profundo de Deus por meio de sua Palavra
2. Rejeite toda ideia de que Deus erra ou falha (as vezes essas ideias vem de nós
mesmos)
3. Entenda que Deus não é falho como nós, mas é grande em poder
4. Confie no Senhor em momentos de luta