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ARQUITETURA DE
INTERIORES
COMERCIAIS
Introdução
Os forros são elementos construtivos que fazem a separação entre os am-
bientes internos e a estrutura da edificação, seja ela uma laje ou um telhado.
A sua importância para os espaços internos é muito grande, uma vez que eles
garantem o bem-estar térmico no interior dos espaços, melhoram o seu aca-
bamento e facilitam a instalação de luminárias e instalações de infraestrutura.
Neste capítulo, você conhecerá a representação dos forros, com foco
nas plantas de teto. Além disso, identificará os elementos que compõem
um projeto de forro, seja ele de madeira ou de gesso, e as suas variações.
Planta de forro
Se as plantas baixas tratam de demonstrar tudo o que está abaixo do plano
imaginário colocado por convenção a 1,5 metros do piso, as plantas de forro
— ou de teto rebatido, como são chamadas em algumas publicações — re-
presentam a camada mais alta do projeto. Em outras palavras, o seu plano de
vista está acima do forro, olhando para baixo.
Planta de teto: forros de gesso e de madeira comerciais 3
acabamentos e soluções, como o seu encontro junto às paredes, que pode ser
feito de diversas formas.
Dessa forma, fazem parte dos projetos de forro de gesso, também, desenhos
e croquis de detalhes que ilustrem essas diferentes situações, que são específicas
de cada projeto. Observe na Figura 4 duas situações distintas: um forro de
madeira no qual as peças são espaçadas em 1 cm entre si e, em determinado
local, acomodam uma calha metálica para a fixação de luminárias; e um
forro de gesso que possui uma testeira, no mesmo material, para esconder a
fixação de uma cortina.
quais são indicadas para áreas úmidas; resistentes ao fogo, de cor rosa, com adição
de químicos e fibra de vidro, o que as torna mais resistentes ao fogo, as quais
são indicadas para construções que exigem maior tempo de propagação de fogo.
Há duas formas de instalação do forro de gesso acartonado, como você
verá a seguir:
Veja mais diferenças entre o forro aramado e o forro estruturado acessando o link a seguir.
https://qrgo.page.link/CD2AW
O tipo de forro de madeira mais utilizado no Brasil colonial era o “saia e ca-
misa” (CORONA; LEMOS, 1989, p. 225), que consistia no seguinte (Figura 9):
Neste forro, eram pregadas tábuas equidistantes diretamente nos dormentes
dos sobrados, ou em vigamento para isso disposto no caso de construções
térreas, vedando paços situados entre as primeiras tábuas, as chamadas
camisas, eram colocadas, sobrepostas, outras tábuas que passavam a receber
o nome de saias.
O acabamento desse tipo de forro tem aspecto modular, com faixas identifi-
cáveis entre os elementos do forro. Ele pode receber pintura sob os elementos,
permitindo o uso de diferentes cores e texturas no forro, como você pode ver
na Figura 11, que mostra um forro de madeira pintado de branco.
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MDF: a sigla deriva do termo em inglês, que significa placa de fibra de média
densidade; trata-se de um material derivado da madeira.
MDP: similar ao MDF, o MDP é produzido em três camadas, sendo uma grossa no
miolo e duas finas nas superfícies.
CLT: com a CLT, a união de tábuas em camadas perpendiculares permite a fabricação
de placas ou superfícies, ou seja, de paredes.
Como você pode ver, os forros em madeira são uma técnica construtiva muito
versátil. Eles podem ser utilizados em diversas situações de projeto, garantindo
bom acabamento estético e funcionamento térmico e estrutural satisfatórios.
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