O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural, definindo etnocentrismo como desprezar diferenças e acreditar na própria superioridade, levando a discriminação. Já o relativismo cultural defende que culturas não devem ser julgadas pelos valores de outras. Ambas as ideias têm aspectos discutíveis, como o isolamento do etnocentrismo limitar evolução cultural, e o relativismo ignorar violações de direitos humanos em algumas culturas.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural, definindo etnocentrismo como desprezar diferenças e acreditar na própria superioridade, levando a discriminação. Já o relativismo cultural defende que culturas não devem ser julgadas pelos valores de outras. Ambas as ideias têm aspectos discutíveis, como o isolamento do etnocentrismo limitar evolução cultural, e o relativismo ignorar violações de direitos humanos em algumas culturas.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural, definindo etnocentrismo como desprezar diferenças e acreditar na própria superioridade, levando a discriminação. Já o relativismo cultural defende que culturas não devem ser julgadas pelos valores de outras. Ambas as ideias têm aspectos discutíveis, como o isolamento do etnocentrismo limitar evolução cultural, e o relativismo ignorar violações de direitos humanos em algumas culturas.
O etnocentrismo se trata de desprezar as diferenças e da crença de sua
própria superioridade. O fanatismo gerado por esse pensamento pode ser ligado a vários aspectos negativos como a discriminação e o preconceito. Há aspectos muito marcantes do etnocentrismo em nossa cultura, como por exemplo, a visão negativa que se tem de religiões de origem étnica africana, ou de regiões mais afastadas das capitais, que muitos acreditam serem inferiores ou desprovidas de acesso a informação ou até mesmo serviços básicos como saneamento e educação. Afinal, quem nunca ouviu alguma piada ou comentário sarcástico diminuindo regiões como norte ou nordeste? Ou que morar no interior é sinônimo de um vocabulário “pobre”? Ações como essas foram e ainda são inclusive reforçadas por estereótipos em filmes, livros, novelas. Enquanto isso, o relativismo cultural defende a ideia de que não se pode julgar uma cultura a partir dos valores de outra. Por exemplo, no Brasil, é comum uma família ter entre dois ou três filhos, alguns anos atrás esse número era bem maior, já na China por muito tempo houve um controle de natalidade de filho único devido ao grande volume populacional no país. Há situações discutíveis em ambas as ideias. Por pior que seja, o etnocentrismo tem como parte a valorização cultural que até certo ponto é importante para a preservação de sua identidade, porém esse isolamento faz com que essa cultura seja privada de evolução. Já o relativismo, por mais que defenda o direito de ser diferente, ignora fatores importantes como culturas com práticas que violam o que vemos hoje como direitos humanos. A escravidão por exemplo, faz parte da história regional não só no Brasil mas de muitos outros países assim como a falta, ou as vezes inexistência, de direito de mulheres, crianças ou animais.