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Aula 01

EBSERH (Enfermeiro) Bizu Estratégico -


2023 (Pós-Edital)

Autor:
Diogo Matias das Neves, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves,
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Leonardo Mathias, Vinícius Peron
31 de Outubro de 2023
Fineto, Paulo Júnior

06824304395 - Sabrina costa


Diogo Matias das Neves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Vinícius Peron Fine
Aula 01

BIZU ESTRATÉGICO DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS


EBSERH (PÓS-EDITAL)

Olá, prezado(a) aluno(a). Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Conhecimentos

Específicos para o concurso da EBSERH.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio

de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já

estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por

algum material bem curto e objetivo).

Este bizu foi confeccionado tomando-se como base os livros digitais elaborados pela

equipe de professores de Enfermagem do Estratégia Concursos.

Vinícius Peron Fineto Leonardo Mathias


@viniciuspfineto @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos do nosso conteúdo:

Conhecimentos Específicos
Assunto % de cobrança

Fundamentos de Enfermagem 15%

Saúde da Criança, Mulher, Adulto e Idoso


12%
(DCNT)

Urgência e Emergência 10%

Doenças Transmissíveis e IST 10%

Prevenção e Controle de Infecção 9%

Terapia Intensiva - UTI 8%

Epidemiologia 4%

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Pessoal, neste material abordaremos os tópicos mais relevantes, por possuírem um custo-

benefício elevado no nosso concurso. Dessa forma, os demais assuntos não serão

contemplados neste bizu.

Segue uma tabela contendo a numeração dos bizus referentes a cada tópico abordado e os

respectivos cadernos de questões selecionadas no nosso SQ:

Conhecimentos Específicos – EBSERH

Assunto Questões

Prevenção e Controle de Infecção http://questo.es/7zhdcp

Doenças Transmissíveis e IST http://questo.es/zm0jyb

Urgência e Emergência http://questo.es/l1wjqy

Terapia Intensiva - UTI http://questo.es/evcdd1

Saúde da Mulher, Criança, Adulto e


http://questo.es/t46e6m
Idoso

Epidemiologia http://questo.es/4i46h9

Procedimentos de Enfermagem http://questo.es/gke8he

Como não há um número significativo de questões da banca sobre os temas, inserimos


questões de outras bancas.

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Apresentação

Olá, futuro (a) aprovado (a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve

apresentação:

Meu nome é Vinícius Peron Fineto, tenho 33 anos e sou natural

do Rio de Janeiro. Sou formado em Administração Pública pela

Escola Naval (2013) e pós-graduado em Gestão Pública pela UFRJ

(2019). Atualmente, exerço com muito orgulho o cargo de Auditor

Fiscal da Receita Estadual de Santa Catarina (SEFAZ-SC).

Meu contato com os concursos públicos começou cedo: aos 15

anos, em 2006, fui aprovado em alguns certames militares de nível

médio existentes no Brasil (Colégio Naval e Escola Preparatória de

Cadetes do Ar - EPCAr). Após 10 anos, voltei a estudar para

concursos públicos, tendo tido a felicidade de ser aprovado para

os cargos de Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas

de Pernambuco (TCE-PE 2017), Auditor do Estado do Rio Grande do Sul (CAGE-RS 2018) e

Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS 2018), antes de

ser aprovado na SEFAZ-SC 2018. Como podem perceber, há não muito tempo atrás, eu estava

justamente aí onde você, concurseiro (a), está nesse momento. Logo, tentarei utilizar da minha

experiência para auxiliá-lo (a) na disciplina de Conhecimentos Específicos. Fiz uma análise

bem cautelosa dos pontos mais queridos pela banca, e todos eles estão aqui! Cada questão

no concurso vale ouro, então não podemos dar bobeira! Mãos à obra!

Vinícius Peron Fineto

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Prevenção e Controle de Infecção

Infecção Comunitária:aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do


paciente, desde que não relacionada com internação anterior nomesmo hospital".

Infecção Hospitalar:aquela adquirida após a admissão do paciente e que se


manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder serrelacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.

Sepse:Disfunção orgânica ameaçadora à vida secundária à resposta desregulada do


hospedeiro a uma infecção.

Disfunção Orgânica:Aumento de 2 pontos no score SequentialOrganFailure


Assessment (SOFA) devido infecção.

Choque Séptico:Presença de hipotensão refratária com necessidade de


vasopressor para manter PAM ≥ 65 mmHg e lactato ≥ 2 mmol/L.

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Tempos de Higienização das Mãos:

Fricção Antisséptica das Mãos:Álcool em gel - 20 a 30 segundos

Higienização Simples (água e sabão)- 40 a 60 segundos

Higienização Antisséptica (ex: Clorexidina ou PVPI 10% degermante)- 40 a 60


segundos

Degermação Cirúrgica ou Higienização Pré Operatória- 3 a 5 minutos na 1ª vez


e 2 a 3 minutos a partir da 2ª vez.

Pacote de 1 Hora em Suspeita de Sepse:

• 1º Passo:

- Atenção aos protocolos institucionais (Buddles)

- AVP Calibroso

- Exames laboratoriais (HMC, gasometria, lactato sérico ...)

• 2º Passo:

- ATB empírica

- Notificação

• 3º Passo:

- Monitorização, otimização, tratamento.

- Recoleta gaso/lactato SN

(UFSC - 2022) A Sepse é uma das maiores causas de óbitos hoje no mundo. Sobe essa
enfermidade, assinale a alternativa correta.
a) A sepse é definida como estado de falência circulatória aguda caracterizada pela persistência de
hipotensão arterial.
b) As principais manifestações clínicas da sepse no sistema cardiovascular são: taquicardia,
hipotensão, diminuição do lactato, diminuição da perfusão periférica, livedo, diminuição de enzimas
cardíacas e arritmias.
c) Dentre as recomendações da Campanha de Sobrevivência à Sepse, no tocante à reposição volêmica,
é considerada uma recomendação fraca a utilização de cristaloides como fluidos de escolha para a

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ressuscitação inicial e para a reposição volêmica subsequente em pacientes com sepse ou choque
séptico.
d) Diante da suspeita clínica de sepse, o primeiro pacote de cuidados deve ser implementado na
primeira hora, incluindo, dentre os cuidados, a coleta de lactato sérico, a coleta de hemocultura e a
coleta de culturas de sítios pertinentes.

Gabarito:letra D.

Comentário:
a) Já vimos o conceito da Sepse e não é este, certo? A banca tenta te confundir com o conceito de Choque
Séptico que é a sepse com hipotensão refratária à administração de fluidos e necessidade de vasopressor
para manter PAM < 65 mmhg.
b) Errado, pegadinha! Há o aumento do lactato e não diminuição, além da vasodilatação periférica.
c) Errada. O uso de Cristalóide é uma recomendação forte para auxílio na reposição volêmica.
d) Correto, lembre-se o pacote de primeira hora:
• 1º Passo:
- Atenção aos protocolos institucionais (Buddles)
- AVP Calibroso
- Exames laboratoriais (HMC, gasometria, lactato sérico ...)
• 2º Passo:
- ATB empírica
- Notificação
• 3º Passo:
- Monitorização, otimização, tratamento.
- Recoleta gaso/lactato SN

Composição SCIH

• Consultores

- médicos;

- Serviço de enfermagem;

- Serviço de farmácia;

- Serviço de microbiologia;

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- Serviço de administração.

• Executores

Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superiorda


área de saúde paracada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga
horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para
os demais profissionais.

Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro.

Principais Competências SCIH:

-Capacitaro quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito àprevenção e controle
das infecções hospitalares; ==7f9ce==

- RACIONALIZAR o uso de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares;

-Realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e


implantarmedidasimediatas de controle;

- Elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridademáxima de


instituição e às chefias de todos os setores do hospital a situação do controle das infecções hospitalares,
promovendo seu amplodebate na comunidade hospitalar.

-Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, os casos e surtos diagnosticados ou


suspeitos de infecções associadas a insumos e/ou produtos industrializados.

Classificação Cirúrgica por Potencial de Contaminação

- Cirurgias Limpas:são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na


ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias
eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta.

Atenção:Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário;

- Cirurgias Potencialmente Contaminadas:são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora


microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo
infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com
drenagem aberta enquadram-se nesta categoria.

Atenção:Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

- Cirurgias Contaminadas:são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizadose


abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível,
bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na

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ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda


intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se
incluem nesta categoria.

- Cirurgias infectadas -são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão,
em presença de processo infeccioso(supuração local) e/ou tecido necrótico.

Doenças Transmissíveis e IST

Tuberculose

Agente:Bacilo de Koch ou Mycobacterium Tuberculosis

Transmissibilidade:Alta

Patogenicidade:Alta

Forma principal de transmissão:Aerossol pelas vias aéreas superiores

Incubação:Curto

Sinais e Sintomas:Tosse seca ou produtiva persistente por 3 semanas ou mais, febre


vespertina, emagrecimento e sudorese noturna.

Diagnóstico:TRM-TB e Baciloscopia Direta do Escarro (5-10 ml, sendo a primeira


coleta na consulta e a segunda pela manhã do dia seguinte)

Tratamento:Tratamento Diretamente Observado por 6 meses ou 12 meses através


das medicações: Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida, Etambutol.

- Caso NOVO ou Retratamento: 2 meses de RHZE + 4 meses RH

- Caso de Tuberculose Meningo-encefálica: 2 meses RHZE + 10 meses RH.

Hanseníase

Agente:Bacilo de Hansen ou Mycobacterium Leprae

Transmissibilidade:Alta

Patogenicidade:Baixa

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Forma principal de transmissão:Aerossol/gotículas pelas vias aéreas superiores de


pessoas não tratadas. Contato direto, íntimo e prolongado também pode transmitir,
apesar de raro.

Incubação:Longo (2 a 7 anos)

Sinais e Sintomas:Manchas pigmentares ou discrômicas, Placa, Infiltração, Tubérculo,


Nódulo e alterações de sensibilidade, dor e perda de força em região afetada (mão e pé
em garra, por exemplo).

1. Forma Indeterminada: Forma inicial, apenas uma lesão de cor clarac/


alteração da sensibilidade

2. Forma Tuberculóide:Ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo, por


issodesenvolve a forma mais benigna, as lesões são poucas ou únicas e apresentam-se
porformato de pápula ou tubérculo com alteração de sensibilidade.

3. Forma Dimorfa:É a forma intermediária da hanseníase. Nesta fase já há


acometimentoextenso dos nervos com apresentação de neurite e várias lesões pelo
corpo de aspecto deplacas e nódulos eritema-acastanhados. Lesões mais
características pré-foveolares efoveolares.

4. Forma Virchowiana:É a forma mais grave da hanseníase, comprometendo o


tronconervoso de forma bilateral com lesõeinfiltrativas e nódulos (hansenomas).

Os casos podem ser divididos em 2 classes:

Paucibacilares:até 5 LESÕES(FORMA INDETERMINADA E FORMA


TUBERCULÓIDE)

Multibacilares:> DE 5 LESÕES E/OU BACILOSCOPIA POSITIVA(FORMA DIMORFA


OU VIRCHOWIANA)

Diagnóstico:Clínico e por Raspado Intradérmico

Tratamento:Poliquimioterapia Única (PQT-U) com Rifampicina, Dapsona e


Clofazimina

(R-D-C)

- Caso Paucibacilares: 6 meses de RDC

- Casos Multibacilares: 12 meses de RDC

HIV/AIDS

Agente:HIV1 e HIV2
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Transmissibilidade:Alta

Patogenicidade:Alta

Forma principal de transmissão:Sexual, sanguínea, vertical e ocupacional.

Incubação:Curto (Janela imunológica - 30 dias)

Sinais e Sintomas:Possui 3 fazes, sendo:

-Assintomático (Janela Imunológica): Sintomas similares à uma síndrome gripal


autolimitada

- Sintomático: Caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ que podem
chegar a menos de 200 unidades mm3, causando infecções de repetição e reativação de
doenças.

- AIDS: Esta fase é caracterizada pelas doenças oportunistas, como infecções


pulmonares como pneumonias e pneumonites, infecções do trato gastrointestinal,
hepatites, meningites, tuberculose, toxoplasmose, além do aparecimento de câncer,
dentre eles os Linfomas e Leucemias.

Diagnóstico:Clínico e Laboratorial

Tratamento:TARV - Lamivudina, Temofovir e Dolutegravir.

- PrEP (profilaxia Pré - exposição)

- PEP (profilaxia Pós - exposição)

Sífilis

Agente:Treponema Pallidum

Transmissibilidade:Alta

Patogenicidade:Alta

Forma principal de transmissão:Sexual, sanguínea, vertical e ocupacional.

Incubação:Curto (10 a 90 dias)

Sinais e Sintomas:Possui 4 fazes, sendo:

- Primária:erosão ou úlcera no local de entradada bactéria (pênis, vulva, vagina, colo


uterino, ânus, boca, ou outros locais do tegumento). É denominada“cancro duro” e é

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geralmente única, indolor, com base endurecida e fundo limpo, sendo rica
emtreponemas.

- Secundária:Podem ocorrer erupções cutâneas em forma de máculas(roséola) e/ou


pápulas, principalmente no tronco; lesões eritemato-escamosas palmo-plantares
(essalocalização sugere fortemente o diagnóstico de sífilis no estágio secundário);
placas eritematosas branco-acinzentadasnas mucosas.

- Latente:- Recente: < que 1 ano de infecção / Tardia: > que 1 ano de infecção

Em ambas não há sinal e sintoma aparente (porém mantém sua transmissibilidade),


sendo o diagnósticorealizado exclusivamente por teste laboratorial.

- Terciária:inflamação e destruição tecidual. Écomum o acometimento do sistema


nervoso (neurosífilis) e cardiovascular.

Diagnóstico:Clínico e Laboratorial

Exames diretos: a pesquisa direta de T. pallidum na sífilis recente primária e secundária

Exames ImunológicosTreponêmicos:

- FTA- Abs (FluorescentTreponemalAntibody-Absorption)

- Testes Rápidos

-EQL (Electrochemiluminescence)

- TPHA (T. pallidum Haemagglutination Test)

- ELISA

Não treponêmicos:

- VDRL (VenerealDiseaseResearchLaboratory)

- RPR (Rapid Test Reagin)

- TRUST (To-luidineRedUnheatedSerum Test)

Tratamento:Penicilina G Benzatina

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Infecções Sexualmente Transmissíveis Gerais

Corujas, as doenças e seus respectivos sinais e sintomas mais cobrados em provas são:

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- HPV:condilomas ou verrugas, que podem aparecer nas regiões genitais, comumente


conhecidas como “crista de galo".

- Cancro Mole: olorosas, geralmente múltiplas e devidas à auto inoculação. A borda é


irregular, apresentando contornos eritemato-edematosos e fundo irregular, recobertopor
exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido e que, quando removido, revela tecido de
granulação com sangramento fácil.

- Gonorreia e Clamídia: Muitos casos (cerca de 70% são assintomáticos), porém os que
apresentam sinais e sintomas ambas doençassão corrimento vaginal, sangramento
intermenstrual, dispareunia e disúria.

- Tricomoníase:Corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado,


bolhoso/espumoso, prurido e/ou irritação vulvar, dor, Hiperemia da mucosa(colpite difusa
e/ou focal, com aspecto de framboesa)

- Candidíase:Prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de intensidade variável), Disúria,


Dispareunia, Corrimento branco, grumoso e com aspecto caseoso (“leite coalhado”),
Placas brancas ou branco-acinzentadas, recobrindo a vagina e colo uterino.

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Urgência e Emergência

Parada Cardiorrespiratória e RCP

Cadeia de Sobrevivência – American Heart Association

(FGV – 2022) Para adultos, o segundo elo da cadeia de sobrevivência para Parada
Cardiorrespiratória em ambiente extra hospitalar – PCREH, diz respeito à(aos)

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a) desfibrilação.
b) cuidados pós-PCR.
c) RCP de alta qualidade.
d) ressuscitação avançada.
e) reconhecimento e prevenção precoce.

Gabarito: C
Comentário:Corujas, o segundo elo da Cadeia de Sobrevivência Extrahospitalar é a RCP de alta
Qualidade, como verificamos no algoritmo logo acima.

(FGV- 2022) De acordo com a cadeia de sobrevivência para Parada Cardiorrespiratória Extra
Hospitalar – PCREH em adultos, a conduta recomendada após a realização de RCP de alta
qualidade é
a) recuperação.
b) desfibrilação.
c) ressuscitação avançada.
d) cuidados pós-PCR.
e) manter uma boa ventilação

Gabarito: D
Comentário:A conduta recomendada após realização da RCP de alta qualidade é a Desfibrilação precoce
em casos de ritmos chocáveis. Caso o ritmo não seja chocável, procedemos com a manutenção da RCP
de alta qualidade.

Mnemônico de atendimento e Ritmos na PCR

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Critérios para RCP de alta qualidade

ADULTO

- Local da compressão:Metade inferior do esterno

- Quantidade de Compressões por minuto:100 a 120/min.

* Caso tenha apenas um socorrista, realizar compressão ininterrupta.

**Em dois Socorristascom suporte do DEA e AMBU realizar 30:2

- Profundidade:no mínimo 5cm e no máximo 6cm, permitindo retorno total do tórax.

- Desfibrilação:Bifásico: Carga inicial 200J / Monofásico: Carga inicial 360J

*Durante o atendimento há disponibilidade de DEA ou Desfibrilador, recomenda-se a


Desfibrilação precoce em caso de ritmo chocável.

** Alterne o socorrista a cada 2 minutos ou em caso de cansaço.

PEDIATRIA:

- Local da compressão:Metade inferior do esterno

- Quantidade de Compressões por minuto:100 a 120/min.

**Em dois Socorristas e com via aérea avançada realizar 15:2 e 1 ventilação a cada 2 a
3 segundos.

Profundidade:> 1/3 do diâmetro torácico (cerca de 4 a 5 cm), permitindo retorno


total do tórax.

- Desfibrilação:Primeiro Choque 2J/kg / Segundo choque 4J/kg.

(UFSC – 2022) A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma intercorrência de emergência que exige
da equipe de saúde conhecimento teórico-prático, sincronia, destreza e agilidade. Com base nas
recomendações e diretrizes do ano de 2020 da American Heart Association (AHA),

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atribua verdadeiro (V) ou falso (F) às afirmativas abaixo e assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta, de cima para baixo.

( ) A cadeia de sobrevivência da AHA na PCR extra-hospitalar é representada por 5 elos: acionamento


do serviço médico de emergência, ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade, desfibrilação,
ressuscitação avançada e cuidados pós-PCR.
( ) O acesso intravenoso (IV) é a via preferida de administração de medicação durante a ressuscitação
no SAVC. O acesso intraósseo (IO) é aceitável se o acesso (IV) não estiver disponível.
( ) A sequência de compressão e ventilação em adultos sem via aérea avançada é 30:2. Deve-se alternar
os responsáveis pelas compressões a cada 2 minutos ou antes, se houver cansaço.
) Com relação à marcação do tempo, para PCR com um ritmo não chocável, é aceitável administrar a
epinefrina assim que for possível.
( ) Em caso de suspeita por intoxicação por opioide, o uso da naloxona no momento certo é aconselhável.
a) V – F – F – F – F
b) F – V – V – V – F
c) V – F – F – F – V
d) F – V – V – V – V
e) V – V – V – V – V

Gabarito:D
Comentário:Corujas, vamos analisar item a item:
I. Falso. A Cadeira de Sobrevivência Extrahospitalar corresponde à 6 ELOS, sendo eles: Acionamento do
serviço médico de emergência; RCP de alta qualidade; desfibrilação; ressuscitação avançada; cuidados
pós-PCR; recuperação.
II. Verdadeiro. Ainda não falamos sobre o SAVC, porém o acesso IV é preferido, em caso de
impossibilidade, pode-se realizar o IO.
III. Verdadeiro. O SBV é marcado pela relação compressão/ventilação de 30:2 em caso de dois
socorristas ou mais, alternando a compressão a cada 2 minutos.
IV. Verdadeiro. Casos de ritmo não chocável, a compressão, ventilação , administração de adrenalina e
reversão da provável causa (5h 5T) são as medidas para reversão da PCR.
V. Verdadeiro. Em caso de overdose ou intoxicação por opioide, utiliza-se naloxone.

Medicações – Ritmo Chocável refratário ao Choque

 ADULTO

AMIODARONA 1ª Dose: Bolus de 300 mg /2ª Dose: 150 mg

LIDOCAÍNA 1ª Dose: 1 a 1,5 mg/kg /2ª Dose: 0,5 a 0,75 mg/kg

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 PEDIÁTRICO

AMIODARONA: De 1 até 3 doses: Bolus de 5mg/kg/ 2ª Dose: 150 mg

LIDOCAÍNA:Dose de ataque: 1mg/kg

Avaliação Primária, Secundária e START no trauma

Avaliação Primária

X –EXSANGUINAÇÃO

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Aula 01

A –AIRWAY - ABERTURA DE VIA AÉREA

B –BREATHING – RESPIRAÇÃO

C –CIRCULATION – CIRCULAÇÃO

D –DISABILITY – NEUROLÓGICO

E –EXPOSITION – EXPOSIÇÃO

Avaliação Secundária

ECG – P

START

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- 30 – 2 - Pode Fazer

Imediata (cor vermelha): vítimas com ferimentos graves, porém com chance de
sobrevida. Possuem prioridade elevada para atendimento, retirada da cena e
transporte.

Pode aguardar (cor amarela):vítimas com ferimentos moderados. Podem aguardar


um tempo na cena até tratamento definitivo. Exemplo: membros fraturados.

Leve (cor verde):vítimas com ferimentos mínimos, que podem deambular e ajudar
outras vítimas mais debilitadas.

Mortos (cor cinza ou preto): vítimas que não respondem a procedimentos simples,
como abertura de vias aéreas e com ferimentos críticos que indicam morte iminente.

Unidade de Terapia Intensiva - UTI

Sistema de Classificação de Necessidade de Cuidados de Enfermagem (SCP)

As horas de assistência de enfermagem

4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;

6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário;

10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta dependência;

- A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem

Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais
auxiliares e/ou técnicos de enfermagem;

Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou
auxiliares de enfermagem;

Para CUIDADO SEMI-INTENSIVO: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de


enfermagem;

Para CUIDADO INTENSIVO: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem.

- A proporção profissional/paciente.

Cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes;

Cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes;

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Cuidado de alta dependência:1 profissional de enfermagem para 2,4;

CUIDADO SEMI-INTENSIVO: 1 profissional de enfermagem para 2,4;

CUIDADO INTENSIVO: 1 profissional de enfermagem para 1,33.

Choques

*Distributivo: Anafilático, Neurogênico e Séptico

Equilíbrio Ácido-base (PH)

PH: 7,35 a7,45

PaO2: 85 a 100 mmHG

PaCO2: 35 a 45mmHG

HCO3: 22 a 26 mEq/L

BE: -2 a +2

Sat: 94 a 100%

ACIDOSE metabólica

A produção excessiva de ácido (ph< 7,35) é compensada (contra regulação) pelo HCO3-, que é
consumido nesse processo, desencadeando um aumento da frequência respiratória, na
tentativa de diminuir a PaCo2, compensando também a perda excessiva de HCO3- (HCO3- < 22).

ACIDOSE respiratória

O aumento da concentração de Co2 (paCO2 elevada) leva à diminuição do pH (< 7,35),


induzindo a uma retenção renal de bicarbonato para compensar e promover um equilíbrio.

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ALCALOSE metabólica

Nesse contexto, há uma perda de ácido com aumento da concentração do bicarbonato (HCO3-
> 26) e da PaCO2 (> 45).

ALCALOSE respiratória

Aumento do PH (> 7,45) quando há uma hiperventilação, por exemplo, diminuindo a PaCO2
(< 35).

(OBJETIVA – 2023) A gasometria arterial é um exame de rotina bastante utilizado nas unidades
de terapia intensiva. Uma vez que os recursos para suporte ventilatório são bem difundidos na
prática clínica, é necessário fazer o monitoramento dos parâmetros fisiológicos de trocas
gasosas e potencial hidrogeniônico (pH) no sangue do paciente. Sobre os dados obtidos na
gasometria e as alterações gasométricas, analisar os itens abaixo:
I. Na gasometria, é possível encontrar dados que mostram desvios do equilíbrio acidobásico,
função respiratória e capacidade renal em excretar e reabsorver íons bicarbonato para manter
o pH corporal.
II. São valores de referência para gasometria arterial: pH entre 4,35 a 4,45.
III. A acidose respiratória ocorre quando o pH for superior a 7,35 e a pressão parcial do gás
carbônico (PaCO2) menor que 45 mmHg.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Somente o item I.
b) Somente o item II
c) Somente o item III
d) Todos os itens

Gabarito:A
Comentário:Coruja, apenas o item I encontra-se correto.
Item II errado, pois os valores de referência para gasometria arterial de pH são entre 7,35 a 7,45.
Item III errado, pois a acidose respiratória ocorre quando o pH for MENOR a 7,35 e a pressão parcial
do gás carbônico (PaCO2) MAIOR que 45 mmHg.

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Saúde da Mulher

1. Câncer de mama:

2. Câncer de colo uterino:

✔Coleta do exame citopatológico do colo do útero:

LÂMINA ECTOCÉRVICE ENDOCÉRVICE ESFREGAÇO


Identificada com as iniciais Encaixar a ponta mais longa Recolher o material A amostra ectocervical deve ser
do nome da mulher e o seu da espátula de Ayre no introduzindo a escova disposta no sentido transversal, na
número de registro na orifício externo do endocervical e fazer um metade superior da lâmina. O
unidade, com lápis preto colo,fazendo uma raspagem movimento giratório de 360°, material retirado da endocérvice
nº 2 ou grafite, na em movimento rotativo de percorrendo todo o contorno deve ser colocado na metade
extremidade fosca. 360° em torno de todo o do orifício cervical. inferior da lâmina, no sentido
orifício cervical. longitudinal.

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3. Climatério

O climatério inicia por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos.

A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da
sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade. Sendo precoce antes dos 40
anos e tardia após os 55 anos de idade.

4. Assistência pré-natal

Sinais de gravidez: sinais de presunção, de probabilidade e de certeza.

Trimestres gestacionais: 1º trimestre de gestação é até 14 semanas, 2º trimestre entre 14 até 28 semanas e
o 3º trimestre é a partir de 28 semanas;

Consultas de pré-natal:

Captação precoce: iniciar o pré-natal na APS até a 12ª semana de gestação;

Regra de Näegele: somar sete dias ao 1º dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que
ocorreu a última menstruação (janeiro a março, adicionar nove meses em vez de subtrair três). Se o nº de dias
for maior do que o nº de dias do mês, passe os dias excedentes para o mês seguinte, somando 1 ao final do
cálculo do mês.

Rede Cegonha: os concursos costumam abordar os detalhes da Portaria nº 1.459 de 2011, que trata da Rede
cegonha, por isso, vamos conhecê-los. Destacarei os pontos mais relevantes, porém, atenção TOTAL aos
componentes!

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5. Tipos de abortamento

6. Classificação da HAS na gestação

Pré-eclâmpsia: HAS e proteinúria (> 300 mg/24h) após a 20ª semana de gestação, em mulheres previamente
normotensas;

Eclâmpsia: pré-eclâmpsia complicada por convulsões não atribuídas a outras causas;

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Aula 01

Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: Elevação aguda da PA + proteinúria, trombocitopenia ou


anormalidades da função hepática, em gestantes hipertensas crônicas com idade gestacional superior a 20
semanas;

Hipertensão arterial sistêmica crônica: Hipertensão antes da gestação, antes da 20ª semana de gravidez ou
além de doze semanas após o parto;

Hipertensão gestacional: HAS após a 20ª semana, sem proteinúria, podendo ser definida como “transitória”
(normalização após o parto) ou “crônica” (persistir a hipertensão).

Saúde da Criança

7. Boletim de Apgar

✔ Deve ser realizada no 1º e no 5º minuto de vida.

PONTUAÇÃO

PARÂMETROS
0 1 2
Frequência cardíaca Ausente <100 bpm >100bpm
Esforço respiratório Ausente Irregular, lento, choro fraco Bom, choro forte
Tônus muscular Sem resposta Careta, choro Espirro
Coloração Cianótico, pálido Corpo rosado, com Completamente rosado
extremidades cianóticas

Interpretação: 0 a 3 = recém-nascido gravemente deprimido; 4 a 6 = recém-nascido moderadamente


deprimido; 7 a 10 = recém-nascido com boa vitalidade; resultado< 7 no 5º minuto, recomenda-se aplicação
a cada 5 minutos até 20 minutos de vida (10º, 15º e 20º minutos).

8. Puericultura

Consultas de puericultura:

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Aula 01

1º Semana 1º Mês de 2º Mês de


de vida vida vida

4º Mês de 6º Mês de vida 9º Mês de


vida vida

Duas consultas no Consultas


12º Mês de
vida 18º e 24º mês anuais

1º ANO DE 2º ANO DE A PARTIR DO 2º ANO DE


VIDA VIDA VIDA

9. Icterícia

Hiperbilirrubinemia: concentração sérica de bilirrubina indireta (BI)maior que 1,5mg/dL ou de bilirrubina


direta (BD) maior que 1,5mg/dL, desde que esta represente mais que 10% do valor de bilirrubina total (BT).

Icterícia Fisiológica: Ocorre após 24 horas de vida; Nível de BT sérica ao redor de 6 mg/dL no 3º dia de vida
(com um valor máximo de 12,9 mg/dL) e declina em 1 semana.

Icterícia Patológica: Ocorre entre de 24 horas e 36 horas de vida; Níveis de bilirrubina subindo a uma taxa
superior a 5mg/dl por dia; Duraçâo>10 dias.

10. Triagem Neonatal

Triagem auditiva Reflexo vermelho do Triagem Neonatal Teste do Avaliação do Frênulo da


neonatal fundo do olho Teste do pezinho: coraçãozinho: Língua
(teste da orelhinha): (teste do Realizado no 3° ao 5° dia de vida Todos os RN com mais (Teste da Linguinha):
obrigatória, esse olhinho)Indica a do bebê; detecta fenilcetonúria, de 34 semanas de obrigatório, detecção da
exame deve ser adequada hipotireoidismo congênito, doença idade gestacional, anquiloglossia (“língua
realizado entre o 2º transparência da falciforme e outras entre 24 e 48 horas presa”), associada à
ou 3º dia até 3 córnea e do cristalino. hemoglobinopatias, fibrose cística, após o nascimento. dificuldade de mamar,
meses de vida. deficiência de biotinidase, deglutir e falar.
hiperplasia adrenal congênita e
homocistinúria clássica.

11. Aleitamento materno

Benefícios: < mortalidade neonatal; > período de amamentação; > interação mãe e bebê; Involução uterina
mais rápida; < risco de hemorragia e câncer de mama.

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Aula 01

Fases do leite materno:

FASE 01

O colostro é o leite produzido nos primeiros 5 dias de vida do bebê. É


caracterizado como um leite transparente ou amarelado e contém proteínas e
anticorpos que é fu damental
n para a proteção do bebê, inclusive, para bebês
prematuros, devido ao seu alto teor de proteína.

FASE 02

O leite de transição é aquele produzido entre o 6º e o 15º dia após o nascimento


do bebê. É caracterizado como um leite mais denso e vol moso, ricou em gorduras
e carboidratos.

FASE 03

O leite maduro começa a ser produzido por volta do 25º dia de vida do
bebê. É caracterizado como um leite consistente e esbranquiçado,
composto por proteínas, gorduras, carboidratos e outros nutrientes.

Aqui vamos dar atenção aos pontos-chave para se garantir uma nutrição adequada ao lactente:

 CONTRAINDICAÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNO:


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Aula 01

- Mães infectadas pelo vírus HIV, HTLV1 e HTLV2

- Uso de medicamentos incompatíveis com amamentação

- Infecção herpética, varicela ou Doença de Chagas na fase aguda e uso de álcool e drogas

 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES:

- Tuberculose

- Hanseníase

- Hepatite B

- Dengue

Epidemiologia

12. Saúde coletiva

Política Nacional de Promoção da Saúde (portaria nº 1.190,de 2005) ações específicas: Alimentação

saudável, Prática corporal/atividade física, Prevenção e controle do tabagismo, Redução da


morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, Redução da morbimortalidade
por acidentes de trânsito, Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz e Promoção do
desenvolvimento sustentável.

Prevenção primária: qualquer ato destinado a diminuir a incidência de uma doença.

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Aula 01

Prevenção secundária: corresponde a atos que buscam diminuir a prevalência de uma doença reduzindo sua
evolução e duração.

Prevenção terciária: corresponde a atos destinados a diminuir a prevalência das incapacidades crônicas na
população.

13. Notificação compulsória

Notificação compulsória: deve ser feita às autoridades sanitárias por profissionais de saúde ou qualquer
cidadão

Notificação compulsória imediata: realizada em até 24 horas (Ex. Acidente de trabalho (SMS); Botulismo;
Dengue – Óbitos (MS/SES/SMS); Doença de Chagas Aguda (SES/SMS); Doença aguda pelo vírus Zika em
gestante (SES/SMS); Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika (MS/SES/SMS); Doenças Exantemáticas
(Sarampo, Rubéola) (MS/SES/SMS); Violência sexual e tentativa de suicídio (SMS), Tétano).

Notificação compulsória semanal: realizada em até 7 dias (Ex.Acidente de trabalho com exposição a material
biológico; Dengue – Casos; Doença de Chagas Crônica; Doença aguda pelo vírus Zika; Hepatites virais;
Hanseníase; Tuberculose; Esquistossomose; HIV; Sífilis (Adquirida, Congênita e em gestante); Óbito (Infantil e
Materno).

Saúde do Adulto e do Idoso

14. Principais alterações digestivas e gastrointestinais

Gastrite: classificada em agudo ou crônica; erosiva e não erosiva; As gastrites crônicas estão mais
relacionadas com a Helicobacterpylor (H. pylori).

Cirrose hepática: doença crônica, caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por fibrose
difusa, com comprometimento estrutural e funcional do fígado;

Tipos: Cirrose alcoólica, Cirrose pós necrótica (Hepatites B e C), Cirrose biliar.

Sinal do Piparote: teste indicado para avaliação abdominal, que é a pesquisa de sinal clínico indicativo de
ascite.

Colelitíase:formação de cálculos na vesícula biliar.

Colecistite: inflamação da vesícula biliar.

15. Principais alterações renais e do trato urinário

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Aula 01

Hematúria: sangue na urina;

Oligúria: pequeno volume de urina;

Anúria: ausência de débito urinário.

Infecção do trato urinário (ITU): quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário;
divididas em infecções do trato urinário superior, que abrangem os rins (pielonefrite), e infecções do trato
urinário inferior, que afetam a bexiga (cistite), uretra (uretrite) e próstata (prostatite).

Cistite: inflamação da bexiga urinária; mais frequênte em mulheres, particularmente sexualmente ativas.
Nos homens é secundária a outros fatores (p. ex., próstata infectada, epididimite ou cálculos vesicais).

Pielonefrite: acomete o trato urinário superior, infecção bacteriana da pelve renal, dos túbulos e do tecido
intersticial de um ou de ambos os rins.

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Insuficiência renal: aguda ou crônica; três principais categorias de IRA são: Pré-renal, Intrarrenal, Pós-renal.
Os métodos de diálise compreendem a diálise peritoneal (manual intermitente, intermitente com ciclagem
automatizada, ambulatorial contínua e cíclica contínua) ou a hemodiálise (através de uma fístula
arteriovenosa ou catéter de longa ou curta duração, o sangue do paciente é filtrado artificialmente uma
máquina).

Incontinência Urinária: perda involuntária de urina; Na pessoa idosa podem ser divididas em
agudas/temporárias(Endócrinas, Psicológicas, Farmacológicas, Infecciosas, Neurológicas, Excesso de débito
urinário e Obstipação Intestinal) e crônicas (Esforço, Urgência, sobrefluxo e Funcional).

16. Principais alterações tegumentares

Sistema tegumentar: pele e anexos (glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais).

✔ Lesão por pressão (LPP): dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre
uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato.
✔ Locais mais comuns de LPP: temporal, occipital, orelhas, escapulas, processos espinhosos, ombros,
cotovelos, sacro, cóccix, ísqueo, trocanteres, joelhos, maléolos, metatarsos, calcâneos e dedos.
✔ Práticas seguras para prevenção das LPP: Avaliação de risco antes e durante a internação; Avaliação
criteriosa da pele pelo menos 1 vez por dia; Uso de colchão especial ou de coxins; Uso de apoio na
altura da panturrilha para erguer os pés e proteger os calcanhares; Manutenção da higiene;
Hidratação diária da pele; Manutenção de nutrição adequada; Uso de barreiras protetoras da

umidade excessiva, Mudança de posição para reduzir a pressão local.


✔ Escala de Braden: avalia o risco de desenvolvimento de LPP; varia entre 4 e 23 pontos, classificando
em: Sem risco (19 a 23); Baixo risco (entre 15 e 18); Risco moderado (entre 13 e 14) e Risco alto (10 a
12), Risco muito alto (< 9 pontos). Quanto MENOR a pontuação MAIOR o risco.

✔ Classificações para as LPP:

● Estágio 1 (Pele íntegra com eritema que não embranquece);


● Estágio 2 (Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme);
● Estágio 3 (Perda da pele em sua espessura total);
● Estágio 4 (Perda da pele em sua espessura total e perda tissular);
● Não Classificável (Perda da pele em sua espessura total e perda tissular não visível);
● Tissular Profunda (Descoloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e que não
embranquece);
● Relacionada a Dispositivo Médico; e em Membranas Mucosas.

17. Câncer de próstata


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18. Diabetes

Tipo 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente crianças e adolescentes (pico de incidência entre 10
e 14 anos) sem excesso de peso; Tendência à hiperglicemia grave e cetoacidose; destruição das células
beta; rapidamente progressiva.

Tipo 2 costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em geral, em adultos com longa
história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2; deficiência relativa de insulina (o uso de
insulina alcançar o controle do quadro hiperglicêmico).

Sinais e sintomas (4 P’s): poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicada de peso.

Procedimento de Enfermagem

19. Verificação da Pressão arterial (PA)

Hipertensão arterial: pressão arterial sistólica (PAS) superior a 140 mmHg e pressão diastólica (PAD) superior
a 90 mmHg, com base em 2 (Segundo Brunner) ou 3 vezes em dias diferentes (Segundo o Ministério da Saúde).

Classificação pelo MS:

✔ pré-hipertensão PAS: de 121 a 139mmHg e PAD: de 81 a 89 mmHg enquanto Brunner classifica como
limítrofe

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Sons de Korotkoff (5 fases):

Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta frequência);


Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório);
Fase III: sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório);
Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados (níveis de pressão da bolsa discretamente > pressão diastólica);
Fase V: desaparecimento dos sons.

Procedimento: braço apoiado e à altura do precórdio; Medir após cinco minutos de repouso; Conferir se o
paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios físicos há 60- 90 minutos; não ingeriu bebidas
alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes; e não está com as pernas cruzadas.

MAPA: monitorização da PA por 24 horas.

MRPA: três medidas pela manhã, antes do desjejum e dos medicamentos, e três à noite, antes do jantar,
durante cinco dias.

20. Higienização das mãos

Higienização das mãos: procedimento mais comum no ambiente hospitalar, e um dos mais importantes na
prevenção das infecções nosocomiais.

Higienização das mãos em 5 momentos:

● 1º Antes de contato com o paciente;


● 2º Antes da realização de procedimento asséptico;
● 3° Após risco de exposição a fluidos corporais;
● 4º Após contato com paciente;
● 5º Após contato com áreas próximas ao paciente.

Principais agentes no processo: Sabonete comum (sem associação de anti-séptico); Agentes anti-sépticos,
Álcool, Clorexidina e Iodóforos - PVPI (Polivinilpirrolidona iodo).

Higienização simples: dura entre 40 e 60 segundos, remove microrganismos que colonizam as camadas
superficiais da pele, suor, oleosidade e as células mortas.

Higienização anti-séptica: dura entre 40 e 60 segundos, redução da carga microbiana das mãos, com auxílio
de um anti-séptico.

Fricçãodas mãos com anti-séptico, com preparações alcoólicas: dura entre 20 e 30 segundos, diminui a carga
microbiana das mãos, sem a remoção de sujidades. Deve-se utilizar, preferencialmente, gel alcoólico a 70%.

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21. Sondagens

Sondagem nasoentérica com localização pré-pilórica (gástrica): administração da nutrição com a sonda em
paciente com significativa dificuldade de deglutição ou com desnutrição grave.

● A sonda dobbhoff: é a mais indicada para esse procedimento. Conecte uma seringa de 20 ml
na sonda e aspire delicadamente o conteúdo gástrico. Se não tiver, retorne a injetar 30 ml de
ar para lavar a sonda, aspire o conteúdo gástrico e meça o pH com a fita reagente (o pH gástrico
é menor que 6); Coloque o estetoscópio no quadrante superior esquerdo do abdome e injete
20 ml de ar pela sonda. Ausculte simultaneamente o ruído produzido pela entrada de ar (não
realize se o teste do pH foi positivo).

Sondagem nasogástrica: drenagem do conteúdo gástrico para descompressão nas cirurgias do trato
digestório, doenças obstrutivas do intestino, pancreatite, para lavagem gástrica e nos casos de sangramento
esofágico (Sengstaken-Blakemore).

● 3 tipos de sonda gástrica: Levine, Sengstaken-Blakemore e Salem.

Sondagemvesical: Alívio e demora são privativos do Enfermeiro, no âmbito da enfermagem.

● Encher o balão de retenção com água destilada, pois as soluções salinas, ou que contenham
outros eletrólitos, trazem risco de cristalização;
● Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter, evitando refluxo intravesical
de urina.
● Sonda Vesical de demora: Em pacientes com sonda vesical de demora, faça higienização
cuidadosa do meato uretral com água e sabão neutro 1 vez/dia;

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Diogo Matias das Neves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Vinícius Peron Fine
Aula 01

Vamos ficando por aqui.

Espero que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Vinícius Peron Fineto Leonardo Mathias


@viniciuspfineto @profleomathias

“No que diz respeito ao desempenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não


existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita, ou não faz.” (Ayrton Senna)

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