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CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

NO EIXO TECNOLOGICO AMBIENTE E


SAÚDE

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

CUIABÁ
2020
Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião
Rua 13 de Junho, nº 207, 9º Andar, Galeria GG, Centro Norte – Cuiabá/MT
Fone: 3028-3787 / 3321-2859 / 98124-8607

Requerimento nº 03/2022/SEC

Exmo. Sr. Gelson Menegatti Filho


Presidente do Conselho Estadual de Educação/MT
Senhor Presidente,

Eu, Wanderlei Nascimento, brasileiro, portador do RG: 2784795-0 SESP/MT e CPF


sob o nº 069.713.458-00, ocupante do cargo de Diretor, da Unidade Escolar Escola Técnica
de Educação Profissional Monte Sião, situada na Rua 13 de Junho nº 207 na Galeria GG, 9º
Andar, no Bairro Centro Norte, no Município de Cuiabá/MT, mantida pela Fernanda
Fernandes Aderaldo Nascimento & Cia Ltda – ME, inscrita no CNPJ: 04.783.330/0001-5,
credenciada pela Portaria 094/2011 CEE/MT, publicada no Diário Oficial de 26/08/2011,
requer a Vossa Excelência Autorização da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
para a oferta do Curso Técnico em Enfermagem, no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde,
na forma concomitante e subsequente, na modalidade de Educação Profissional, para o
período de 04 anos. Informamos que a Escola Técnica de Educação Profissional Monte
Sião não é beneficiária de programas e projetos garantidos por recursos públicos. Serão
ofertadas 02 turmas por semestre, com 40 vagas por turma, no turno noturno.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Cuiabá, 25 de outubro de 2022.


JUSTIFICATIVA

Desde aprovação da Constituição da República Federativa do Brasil em


1988, na qual define no seu artigo 196 que a saúde é um direito de todos e dever
do Estado e com a implantação do Sistema Único de Saúde – SUS, normatizado
pela Lei 8.080/1990, a busca pela garantia dos direitos a saúde
vem se ampliando. Nesse processo, inúmeros êxitos foram alcançados, como o
reconhecimento de atendimento diferenciado a cada indivíduo de acordo com as
diferentes necessidades; o da integralidade – atenção à saúde na sua totalidade
quer seja prevenção, promoção e reabilitação. Por outro lado, há muitos desafios
ainda a serem superados, dentre os quais se destaca a qualificação e formação
dos trabalhadores da saúde.
Sabemos que a qualidade dos serviços de saúde está intrinsecamente
relacionada à sua força de trabalho, tanto nos aspectos quantitativos quanto
qualitativos, cuja repercussão é manifesta no atendimento prestado à população.
É neste contexto, que consideramos expressiva a participação dos trabalhadores
da área de enfermagem na composição da força de trabalho em saúde,
constituída por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, estimando-se
que ela represente mais de 50% do total dos profissionais no Brasil (HARADA,
2006).
O município de Cuiabá apresenta uma população estimada de 623.614
habitantes (IBGE, 2021), ocupando a primeira posição em população do estado de
Mato Grosso, com uma extensão territorial de 3.538 Km2 (IBGE, 2019). Em
divisão territorial, o município de Cuiabá é constituído de 4 distritos: Coxipó da
Ponte, Coxipó do Ouro, Guia e São José da Serra. A economia da Capital
consiste, principalmente, na prestação de serviços, que correspondem a 52,3%,
seguido pela indústria com 18,3% e pela administração pública, com 13,7%. Em
2019, o salário médio mensal era de 3.9 salários-mínimos. A proporção de
pessoas ocupadas em relação à população total era de 44.6%. (IBGE, 2019). E
para atender essa população o município conta 87 unidades de Atenção Básica
(PSF’s e Centros de Saúde) que é o primeiro nível de atenção em saúde e se
caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo. A
Atenção Secundária ou média complexidade em saúde é exercida na rede
municipal de Cuiabá por 02 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 05
policlínicas, 01 centro de especialidades médicas (CEM), 01 Serviço de
Atendimento Especializado (SAE), 01 laboratório central (LACEC), 03 Centros de
Atendimento Psicossocial (CAPs), e 06 residências terapêuticas1. Cuiabá no
atendimento na rede pública e privada conta com 27 hospitais, 02 hospitais escola
e 01 filantrópico, totalizando 1453 Leitos para pacientes Clínico/Cirúrgico, 467
leitos Obstétrico/Pediátrico/outras especialidades e 740 leitos de UTI’s
Adulto/Infantil/Neonatal2.
Cuiabá tem como município circunvizinho Várzea Grande, que apresenta
uma população estimada de 290.383 habitantes (IBGE, 2021), isso coloca o
município em segunda posição dentre as demais cidades do estado, e sua
extensão territorial é de 938,1 km². A economia de Várzea Grande consiste em
administração e serviços públicos, com 80%, seguida prestação de serviços, com
60% e pela indústria, com 20%. Em 2019, o salário médio mensal era de 2.2
salários-mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total
era de 19.7%. (IBGE, 2019). Para atender a população Várzea Grande conta com
03 Hospitais particulares, 01 hospital municipal, 01 hospital estadual, 04 Unidades
de Pronto Atendimento, 01 Centro de Especialidades médicas, 20 Unidades
Básicas de Saúde, 01 laboratório municipal, dentre outras clínicas e laboratórios
particulares.
Para prestar serviços de atendimento das necessidades de proteção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde à população, de acordo com
dados do Conselho Regional de enfermagem de Mato Grosso (COREN-MT),
existem 18.744 profissionais de enfermagem, devidamente cadastrados nos
municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Do quantitativo de profissionais citados
acima, 14.170 residem no município de Cuiabá e 4.574 no município de Várzea
Grande. Quanto à distribuição da categoria de enfermagem, 7.699 (40%) são
Enfermeiros, 9.103 (48%) são técnicos de Enfermagem e 1.979 (10%) auxiliares

1
http://www.cuiaba.mt.gov.br/secretarias/saude/policlinicas/. Acesso 12/03/2022.
2
http://cnes2.datasus.gov.br/. Acesso 12/03/2022.
de enfermagem. De acordo com os resultados acima, percebe-se maior
concentração de profissionais cadastrados como técnicos de enfermagem3, que
mesmo em quantitativo maior ainda é insuficiente para a tender a demanda
populacional dos municípios, principalmente nos últimos anos com os crescentes
surtos pandêmicos.
Sabemos que a melhoria da qualidade da educação profissional constitui
condição indispensável para o êxito profissional, em um mundo pautado pela
competição, inovação tecnológica e crescentes exigências de qualidade,
produtividade e conhecimento.
Desta forma, a Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião busca
ofertar o Curso Técnico em Enfermagem visando formar profissionais com uma
visão crítico-reflexiva comprometidos com a realidade social na qual está inserido.

3
Dados extraídos do sistema de cadastro de profissionais do COREN-MT em março de 2021.
FILOSOFIA E OBJETIVOS

FILOSOFIA

A filosofia da Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião consiste


em desenvolver nos seus alunos as habilidades, as potencialidades, a criatividade
e a cidadania, visando a profissionalização, o bem-estar social e o seu
desenvolvimento integral.

OBJETIVO GERAL

Formar Técnicos em Enfermagem com competência técnica, científica e


humanista, respeitando os preceitos éticos, contribuindo para assistência integral
à saúde da população.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

• Favorecer a formação de seus alunos mediante um processo educativo


dinâmico e de qualidade.
• Formar Técnicos em Enfermagem para atuarem no processo de
promoção, educação, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde do
indivíduo, família e comunidade em conjunto com as equipes de saúde.
• Contribuir para a qualidade da atenção à saúde da população por meio
da integração do ensino, serviço e comunidade;
• Ser referência na concepção pedagógica e metodológica adotada no
processo de formação no curso Técnico em Enfermagem.
REQUISITOS DE ACESSO

A organização Curricular para o Curso de Educação Profissional no Eixo


Ambiente e Saúde – Curso concomitante/subsequente Técnico em Enfermagem,
está estruturado em três módulos teórico/práticos e o módulo do Estágio
Supervisionado.
Não realizamos processo seletivo para o aluno ingressar no módulo I; o
acesso nos demais módulos ocorrerá por classificação com aproveitamento do
módulo anterior ou por reclassificação.
As matrículas são realizadas de acordo com a demanda e o preenchimento
das vagas disponibilizadas, desta forma, os interessados em ingressar nos Cursos
oferecidos pela Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião deverão
atender os requisitos abaixo:
- Ensino Médio completo (subsequente), ou estejam cursando
preferencialmente o segundo ano do ensino médio (concomitante).
- Ter idade mínima de 17 anos.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA EFETUAR A MATRÍCULA

1. Ficha de Inscrição;
2. Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento;
3. Cédula de Identidade;
4. CPF;
5. Título de Eleitor;
6. Comprovante do Serviço Militar (sexo masculino);
7. Certificado de Conclusão do Ensino Médio (quando concluído);
8. Histórico Escolar do Ensino Médio (quando concluído);
9. Declaração ou atestado de matrícula que está cursando o Ensino Médio;
10. Uma foto 3x4 recente;
11. Comprovante de Residência onde conste o CEP.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

Conforme previsto no CNCT 4ª ed. 2020/MEC o Técnico em Enfermagem


atua sob a supervisão do Enfermeiro e será habilitado para:

• Realizar cuidados integrais de enfermagem a indivíduos, família e grupos


sociais vulneráveis ou não.
• Atuar na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos
saúde-doença em todo o ciclo vital.
• Participar do planejamento e execução das ações de saúde junto à equipe
multidisciplinar, considerando as normas de biossegurança, envolvendo
curativos, administração de medicamentos e vacinas, nebulizações, banho
de leito, cuidados pós-morte, mensuração antropométrica e verificação de
sinais vitais.
• Preparar o paciente para os procedimentos de saúde.
• Participar de comissões de certificação de serviços de saúde, tais como
núcleo de segurança do paciente, serviço de controle de infecção
hospitalar, gestão da qualidade dos serviços prestados à população, gestão
de riscos, comissões de ética de enfermagem, transplantes, óbitos e outros.
• Colaborar com o Enfermeiro em ações de comissões de certificação de
serviços de saúde, tais como núcleo de segurança do paciente, serviço de
controle de infecção hospitalar, gestão da qualidade dos serviços prestados
à população, gestão de riscos, comissões de ética de enfermagem,
transplantes, óbitos e outros.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio em sua 4ª edição,


determina a organização dos cursos por eixos tecnológicos definidores de um projeto
pedagógico que contemple as trajetórias formativos e estabeleça exigências
profissionais que direcionem a ação educativa das instituições e dos sistemas de
ensino na oferta da Educação Profissional Técnica de Nível Médio.
O curso técnico de nível médio de Técnico em Enfermagem, do eixo
tecnológico Ambiente e Saúde, será ofertado na modalidade presencial de forma
concomitante/subsequente, organizado em regime de módulos semestrais, no turno
noturno. A carga horária total do curso é de 1.800 horas, sendo 1.200 horas voltadas
às aulas teórico-práticas e 600 horas destinadas ao Estágio Profissional
Supervisionado.
A organização curricular do curso está estruturada em 4 (quatro) módulos,
organizados da seguinte forma:
Módulo I: Ensino de Enfermagem I: tem carga horária total de 410 horas,
previsto 20% em carga horária diária com atividades não presenciais, destinadas
às aulas teórico-práticas do curso, abrange conhecimentos básicos aplicados a
enfermagem.
Módulo II: Ensino de Enfermagem II: tem carga horária de 470 horas, previsto
20% em carga horária diária com atividades não presenciais, referentes às aulas
teórico-práticas do curso, abrange conhecimentos básicos e específicos
adquiridas no módulo I
Módulo III: Ensino de Enfermagem III: tem carga horária de 320 horas, previsto
20% em carga horária diária com atividades não presenciais, referentes às aulas
teórico-práticas do curso, abrange conhecimentos básicos e específicos
adquiridas no módulo I e II.
Módulo IV: Estágio Profissional Supervisionado: tem carga horária de 600
horas. com as atividades práticas desenvolvidas em campo com vista a aprimorar
os conhecimentos e habilidades adquiridos nos módulos anteriores. Ao estudante
que for aprovado nos Módulos I, II, III e no estágio profissional supervisionado, e
tiver concluído o Ensino Médio, será concedido o diploma de Técnico de nível
médio em Técnico em Enfermagem.

OBJETIVOS DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Objetivo Geral:
Formar Técnicos em Enfermagem com competência técnica, científica e
humanista, respeitando os preceitos éticos, contribuindo para assistência integral
à saúde da população.
Objetivos Específicos:
• Favorecer a formação de seus alunos mediante um processo educativo
dinâmico e de qualidade.
• Formar Técnicos em Enfermagem para atuarem no processo de
promoção, educação, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde do
indivíduo, família e comunidade em conjunto com as equipes de saúde.
• Contribuir para a qualidade da atenção à saúde da população por meio
da integração do ensino, serviço e comunidade;
• Ser referência na concepção pedagógica e metodológica adotada no
processo de formação no curso Técnico em Enfermagem.

Competências Gerais do Técnico em Enfermagem

• Atuar nas ações integradas de proteção e prevenção, educação, recuperação


e reabilitação referentes às necessidades individuais e coletivas, visando à
promoção da saúde;

• Realizar ações integradas de saúde em estabelecimentos específicos de


assistência à saúde, tais como Unidades Básicas de Saúde, hospitais,
laboratórios e consultórios profissionais, e em outros ambientes como domicílios,
escolas, creches, centros comunitários, empresas e demais locais de trabalho;

• Demonstrar acessibilidade aos pacientes e familiares, e manter a


confidencialidade das informações. A comunicação envolve comunicação verbal,
não verbal e habilidades de escrita e leitura.
MATRIZ CURRICULAR
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino de Enfermagem I
Componente Curricular: PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE
Carga Horária: 40 horas
Visão holística da saúde: conceitos de saúde e doença, história natural e
social das doenças, níveis de assistência à saúde, necessidades
humanas básicas e em saúde.
BASES TÉCNOLOGICAS

Fatores de risco e os determinantes das condições de saúde


Como atuar no processo saúde-doença?
Níveis possíveis de atuação profissional
Saúde: direito do cidadão
SUS – Sistema Único de Saúde (noção sistemática)
Noções de saúde pública
A vontade política na saúde pública
Vigilância à saúde (noções de epidemiologia)
Atenção à saúde indígena e outras etnias
Educação ambiental
Relações humanas e interpessoais na vida e no trabalho
Padrões de qualidade em prestação de serviços em saúde
Compreender o processo de trabalho em saúde considerando o contexto
social no qual está inserido, relacionando os conhecimentos de várias
disciplinas ou ciências com o objetivo de realizar trabalho em equipe,
COMPETENCIAS/HABILIDADES

tendo em vista o caráter interdisciplinar da área da saúde.


Compreender as relações de trabalho em saúde inseridas no contexto e
ideário do SUS – Sistema Único de Saúde.
Adquirir uma visão global do processo saúde e doença e suas inter-
relações no contexto de saúde pública brasileira e mundial.
Identificar suas possibilidades de atuação enquanto cidadão e
profissional inserido no contexto de saúde e doença nos moldes do
desenvolvimento sustentável e do aprendizado ecológico.
Conhecer os níveis de assistência à saúde e as formas de atuação
empregadas pelo SUS e pela população para atender as necessidades
humanas básicas individuais e da coletividade.
Identificar fatores de risco determinantes do processo de adoecer e
indicadores básicos de saúde.
OGUISSO, T., FREITAS, G. F. (org.). Legislação de Enfermagem e
BIBLIOGRAFIA

Saúde: Histórico e Atualidades. São Paulo: Manole, 2015. [Minha


Biblioteca].
GEOVANINI, T. História da Enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MASSAKO, I. Cem anos de saúde pública. São Paulo: UNESP, 1994.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino de Enfermagem I
Componente Curricular: PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA ENFERMAGEM
COMO PRÁTICA SOCIAL
Carga Horária: 40 horas
Pressupostos teórico e histórico do movimento de promoção da saúde no
BASES TÉCNOLOGICAS

Brasil e no mundo;
Conferências Internacionais sobre promoção da saúde e sua repercussão
e influência na construção da Política Nacional de Promoção da Saúde no
Brasil;
Política Nacional de Promoção da Saúde;
Aspectos teórico-práticos no trabalho entre as equipes interdisciplinar que
desenvolvem o trabalho de promoção da saúde;
Estratégias de intervenção em promoção da saúde e seus desafios na
atualidade.
Identificar os fundamentos teóricos de promoção da saúde;
Compreender o contexto histórico norteador das políticas de promoção da
COMPETENCIAS/HABILIDADES

saúde no Brasil;
Conhecer a legislação que regulamenta o SUS e sua integração com as
políticas de promoção da saúde;
Compreender o conceito de promoção da saúde;
Conhecer estratégias de intervenção para a prática de promoção da saúde
na comunidade, bem como, os autores envolvidos neste trabalho.
Apresentar os pressupostos teóricos e históricos norteadores da política e
prática de promoção de saúde, bem como, seu conceito atual e
emergente.
Contextualizar a importância da Promoção de Saúde no Brasil e refletir
sobre as estratégias de intervenção em promoção de saúde.

GARCIA, T.R., EGRY, E. Y.(colaboradores). Integralidade da atenção no


SUS e sistematização da assistência de enfermagem. Porto Alegre:
BIBLIOGRAFIA

ArtMed, 2011. [Minha Biblioteca].


GUIMARÃES, R.M.; MESQUITA, S.C.J. (orgs). Guia prático em saúde
(GPS): enfermagem São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. [Minha
Biblioteca].
NETTINA, S.N. Manual de prática de enfermagem. 3.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. [Minha Biblioteca].
KAWAMOTO, E; SANTOS, M. C. H; MATTOS, T. M. Enfermagem
Comunitária. São Paulo: E.P.U., 2004.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino de Enfermagem I
Componente Curricular: BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE E SEGURANÇA NO
TRABALHO
Carga Horária: 40 horas
Princípios gerais de biossegurança. Microbiota humana
Infecções hospitalares. Principais infecções hospitalares
BASES TÉCNOLOGICAS

Áreas hospitalares segundo o risco de transmissão de infecções


Medidas de controle de infecções hospitalares. Limpeza e desinfecção de
superfícies. Métodos de esterilização. Isolamento e precauções. Noções
de lavanderia hospitalar. Resíduos de serviços de saúde. Condutas frente
a um acidente com material biológico
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
CIPA - organização, funcionamento e legislação. Causas de acidentes do
trabalho. EPI e EPC – tipo, uso, legislação pertinente

Compreender os princípios gerais de biossegurança e de prevenção de


acidentes no trabalho.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Conhecer os princípios, normas, métodos e técnicas de assepsia,


antissepsia, desinfecção, descontaminação, estocagem e esterilização de
artigos em ambientes hospitalares.
Adquirir noções preliminares de prevenção e controle das infecções.
Aplicar normas de biossegurança na realização do trabalho para proteger
a sua saúde e a do cliente/paciente.
Prevenir e controlar a contaminação através da utilização de técnicas
adequadas de transporte, armazenamento, descarte de fluídos e resíduos,
assim como de limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos,
no intuito de proteger o paciente/cliente contra os riscos biológicos.

SOLHA, R. K.T., GALLEGUILLOS, T. B. Vigilância em Saúde Ambiental e


Sanitária. São Paulo: Érica, 2014. [Minha Biblioteca].
BIBLIOGRAFIA

P I IPPI R., A. GA V O R., A.C. estão do saneamento básico


abastecimento de água e esgotamento sanitário. Manole, 2012. Minha
Biblioteca].
BARSANO, P. R.; BARBOSA, R.P. Questão ambientais. São Paulo
Érica,2014. [Minha Biblioteca].
CORINGA, Josias do Espírito Santo. Biossegurança. Curitiba: Editora do
Livro Técnico, 2010.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino em Enfermagem I
Componente Curricular: ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
Carga Horária: 60 h
Níveis de organização celular.
Anatomia e fisiologia aplicadas às patologias clínicas.
Conceito de variações anatômicas. Organização Estrutural.
BASES TÉCNOLOGICAS

Sistemas do corpo Humano. Nomenclatura Anatômica


Divisão do Corpo Humano. Posições do corpo: gerais e específicas;
Planos e eixos de delimitações do Corpo Humano.
Termos de posição e direção. Posições anatômicas. Pele e anexos.
Osteologia - Conceito: tipos de ossos do crânio, da face, tórax, membros
inferiores e superiores. Artrologia – Conceito. Miologia; Classificação e
função dos músculos. Sistema Nervoso. Sistema Respiratório;
Angiologia. Pequena circulação e grande circulação. Aparelho Digestivo
Sistema Nervoso. Aparelho Urogenital: função, Rins, bexiga;
Sistema Genital Masculino e Feminino.

Compreender os tipos de transporte realizado pela membrana celular.


Conhecer os tipos de ossos;
Classificação morfológica das articulações;
Entender eixos e tipos de movimento das articulações;
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Identificar as funções dos músculos;


Entender a função da dura-máter,
Aracnoide, pia-máter e espaços meníngeos.
Compreender; rombencéfalo; cérebro, tálamo, hipotálamo, ventrículos
cerebrais, gânglios da base.
Entender as funções do tronco encefálico, mesencéfalo e rombencéfalo,
ponte, medula oblonga e cerebelo.
Diferenciar as funções da laringe, cordas vocais, cartilagem tireoide,
cartilagem cricóide, epiglote, traqueia, glândulas tireoide e paratireoide,
carina, timo, brônquios, bronquíolos, alvéolos, pulmões, pleura,
parênquima, lobos pulmonares, mediastino.
Compreender as estruturas anatômicas do coração.
Correlacionar à diferença das funções das artérias aorta, pulmonares;
veias cavas e pulmonares.
Compreender as funções do sistema genital feminino e masculino.
BIBLIOGRAFIA

LAROSA, P. R. Anatomia Humana - Texto e Atlas. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2016. [Minha Biblioteca].
GRAY, H. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2.000.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II – Ensino em Enfermagem I
Componente Curricular: FARMACOLOGIA
Carga Horária: 40 horas

Noções de Farmacologia – Interações medicamentosas.


TÉCNOLOGICAS

Fatores farmacológicos, através das definições de droga e medicamento


BASES

e o quanto eles podem interferir de forma adequada ou não nas terapias


físicas, respeitando os princípios éticos.
Cálculos de Medicamentos/ Fracionamento de doses.
Noções de Técnicas de Administração de Medicamentos.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Conhecer normas de segurança relativas ao manuseio e administração


de medicamentos.
Identificar os medicamentos mais solicitados e seus princípios ativos.
Realizar cálculo de medicamentos com precisão.
Identificar técnicas de administração de medicamentos pelas vias dentro
dos princípios técnicos/científicos e éticos.
Interpretar e aplicar normas de segurança relativas ao manuseio e
administração de antineoplásicos.

GUARESCHI, A. P. F., CARVALHO, L. V. d., SALATI, M. I.


BIBLIOGRAFIA

Medicamentos em Enfermagem, Farmacologia e Administração. Rio


de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. [Minha Biblioteca].
ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para enfermagem. 9.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
RANG, H. P. Farmacologia. 5 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan,
2003.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino em Enfermagem I
Componente Curricular: SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA
Carga Horária: 100 horas
1. Técnica de higienização das mãos.
2. Técnicas básicas de higiene e conforto:
• higiene oral;
• banho no leito; higiene do couro cabeludo; higiene íntima;
• uso de comadre e papagaio;
• massagem de conforto;
• mudança de decúbito;
• posicionamento do paciente no leito;
• mobilização ativa e passiva;
• limpeza de unidade;
• arrumação do leito: cama aberta; cama fechada; cama de operado.
3. Técnica para calçar luva estéril.
4. Transporte de paciente intra-hospitalar:
• maca, cadeira de rodas, leito.
BASES TÉCNOLOGICAS

5. Técnicas de mensurações:
• peso, altura, temperatura, pulso, respiração e pressão arterial;
• registros.
6. Técnicas de procedimentos diagnósticos e terapêuticos:
• posições do corpo para os diversos procedimentos;
• aplicação de calor: o quente e frio
• nebulização e oxigenoterapia;
• tipos de curativos;
• formas de apresentação e vias de administração de medicamentos;
7. Administração de medicamentos pelas diversas vias:
• sondagem nasogátrica (SNG)
• tipos de administração de dietas;
• sondagem vesical;
• sondagem retal;
• lavagem intestinal;
• coleta de exames.
8. Prontuário do paciente:
• aspectos legais dos registros de enfermagem;
• anotações de enfermagem: instrumentos básicos (observação e
inspeção);
• terminologia específica.
9. Etapas da sistematização da assistência de enfermagem.
Identificar técnicas de enfermagem relacionadas à higiene, conforto e
segurança do paciente/ cliente e do profissional.
Identificar as medidas antropométricas e sinais vitais importantes na
avaliação da saúde do paciente/ cliente.
Anotar em formulário próprio os dados obtidos na mensuração
antropométrica e sinais vitais
Anotar em formulário próprio os dados obtidos na mensuração
antropométrica e sinais vitais.
Realizar, em laboratório, procedimentos terapêuticos e técnicas de
enfermagem no atendimento do cliente.
Posicionar o cliente/ paciente de acordo com exames e/ ou procedimentos
a serem executados.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Realizar a técnica de sondagem nasogástrica e relacionar os


cuidados na administração de dietas.
Reconhecer a importância da aplicação de calor e frio como medida
terapêutica.
Realizar a técnica de nebulização e oxigenoterapia e identificar sua
indicação.
Realizar a lavagem das mãos antes e após a realização de procedimentos
técnicos e do atendimento ao paciente/ cliente.
Utilizar técnicas assépticas nos procedimentos de enfermagem visando
proteger o cliente/ paciente de contaminações.
Realizar técnicas de enfermagem relacionadas à higiene, conforto e
segurança do paciente/ cliente.
Realizar técnicas de mensuração antropométrica (peso, altura) e verificar
sinais vitais.
Anotar em formulário próprio os dados obtidos na mensuração
antropométrica e sinais vitais.
Realizar, em laboratório, procedimentos terapêuticos e técnicas de
enfermagem no atendimento do cliente.
Posicionar o cliente/ paciente de acordo com exames e/ ou procedimentos
a serem executados.
Realizar a técnica de sondagem nasogástrica e relacionar os cuidados na
administração de dietas.
Reconhecer a importância da aplicação de calor e frio como medida
terapêutica.

NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. 10ª ed. Rio de Janeiro:


BIBLIOGRAFIA

Guanabara Koogan, 2016. [Minha Biblioteca].


SILVA, E.R.R. Diagnósticos de enfermagem com Base em sinais e
sintomas. Porto Alegre: Artmed, 2011. [Minha Biblioteca].
DOENGES, M. E.; MOORHOUSE, M.F.; MURR, A.C. Diagnósticos de
enfermagem 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. [Minha
Biblioteca].
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino em Enfermagem I
Componente Curricular: LEGISLAÇÃO E ÉTICA EM ENFERMAGEM
Carga Horária: 50h
História da enfermagem.
BASES TÉCNOLOGICAS

Legislação educacional, relativa à formação dos diferentes níveis


profissionais da enfermagem.
Lei do exercício profissional da enfermagem.
Entidades da Enfermagem: ABEn, COFEn, COREn, Sindicatos- suas
finalidades.
Noções gerais de Bioética: conduta humana, valores e significados,
situações e dilemas éticos.
Ética profissional: Código de Ética de Enfermagem.
Perdas, dor e morte na prática da enfermagem; atuação profissional
perante o paciente e família.
Conhecer a enfermagem como um fazer humano e, portanto, histórico,
valorizando a sensibilidade como instrumento de ação, cultivando o
respeito fundamenta a preservação de identidade e reconhecendo os
direitos individuais dos clientes.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes éticas, políticas e sociais no


atendimento ao ser humano nas diferentes fases do ciclo vital e nas
relações de trabalho, desenvolvendo ações de promoção, prevenção e
recuperação da saúde.
Identificar as diversas formas de trabalho em enfermagem, a partir do
estudo de questões como história da profissão, entidades da classe,
legislação, ética profissional e mercado de trabalho, de forma a favorecer
sua inserção ativa e eficaz no mundo profissional.
Pautar sua ação profissional em princípios, éticos e de profundo respeito
ao seu cliente/paciente, visando oferecer uma assistência sem riscos.
Transpor para sua prática, conhecimentos advindos de sua observação e
que possam melhorar sua atuação.
Realizar o registro das observações e práticas que constituem a
assistência de enfermagem.
SANTOS, N. M. Legislação Profissional em Saúde - Conceitos e
BIBLIOGRAFIA

Aspectos Éticos. São Paulo: Érica, 2014. [Minha Biblioteca]. MARTINS-


COSTA,. M ller. . (org.). Bioética e responsabilidade Rio de Janeiro:
Forense, 2009. [Minha Biblioteca].
ARRUDA, M. C. C. d. Código de ética. São Paulo: Negócio, 2002.
FORTES, P. A. de C. Bioética e saúde Pública. São Paulo:Layola,2003.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino em Enfermagem I
Componente Curricular: PRIMEIROS SOCORROS
Carga Horária: 40 horas
Introdução aos primeiros socorros.
Papel do socorrista: emergências, urgências coletivas, caixa de primeiros
socorros.
Parada cardiorrespiratória: parada respiratória, parada cardíaca,
BASES TÉCNOLOGICAS

tratamento de parada respiratória tratamento de parada cardíaca,


tratamento de parada cardiorrespiratória. Desmaios, vertigens e crises
convulsivas. Choques elétricos. Afogamentos. Corpos estranhos no
organismo. Distúrbios causados pelo calor: queimaduras pôr fogo e por
substâncias químicas, insolação, internação e queimadura nos olhos.
Hemorragias. Estado de choque. Fraturas, entorses, luxações.
Ferimentos: amputação, ferimentos no tórax, ferimentos no abdome,
ferimentos nos olhos, ferimentos com presença de objeto encravado.
Transporte e imobilização de feridos.
Envenenamento e intoxicações.
Recursos de atendimento de emergência disponíveis na comunidade.

Compreender a epidemiologia dos traumas e condutas prioritárias frente a


cada caso de injúria ou risco de morte, avaliando as condições vitais e
COMPETENCIAS/HABILIDADES

procedendo às manobras de ressuscitação cardiorrespiratória quando


necessário.
Realizar a avaliação inicial da vítima com vista a determinar as prioridades
de atendimento em emergências e trauma, considerando o ser humano
integral.
Prestar primeiros socorros a vítimas de acidentes ou mal súbito
observando a escala de prioridades preconizada para o atendimento.
Proceder às manobras de ressuscitação cardiorrespiratória sempre que
indicado.

AMÁDIO, I. (Ed.) SOS cuidados emergenciais. São Paulo: Rideel, 2002.


405 p.
BIBLIOGRAFIA

FORTES, J. I. Enfermagem em emergências. EPU, 2008.


GALINDO, Carlos et al. Técnicas básicas de enfermagem. 22. Ed. Curitiba:
Base Editorial, 2010.
HAFEN, B. Q.; FRANDSEN, K. J.; KARREN, K. J. Primeiros socorros para
estudantes. Manole, 2001.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo: I – Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: TÉCNICAS E COMUNICAÇÃO
Carga Horária: 40h
Correspondência comercial.
BASES TÉCNOLOGICAS

Carta/ ofício/ requisição/ procuração/ ata/ currículo/ e-mail.


Aspectos básicos da comunicação.
Dicção.
Aparência.
Apresentação do orador.
Postura.
Criatividade.
Textos para interpretação.

Compreender e usar a Língua Portuguesa, geradora de significação e


COMPETENCIAS/HABILID

integradora da organização do mundo e da própria identidade.


Fazer uso competente da modalidade escrita, escrevendo textos
adequados a diversas situações e dirigidos a diferentes leitores.
ADES

Usar com desenvoltura a linguagem oral, em diferentes situações e de


acordo com o interlocutor.

AIUB, T. Português: Práticas de Leitura e Escrita - Série Tekne. Porto


BIBLIOGRAFIA

Alegre: Penso, 2015. [Minha Biblioteca].

CEGALLA, D. P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 48.ed.


São Paulo: Cia Editora Nacional, 2008.

FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textual. São Paulo: Ática, 2000.


Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II – Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
Carga Horária: 60 h
Evolução histórica da assistência à Saúde Mental, psiquiátrica e
Psicológica. Políticas de Saúde relativa à Saúde Mental. Estruturação
dos diversos níveis de atenção à Saúde Mental. Princípios que regem a
BASES TÉCNOLOGICAS

assistência à Saúde Mental. Medidas de prevenção de distúrbios


mentais.
Características do ser humano dentro de uma visão holística.
Categorias de transtornos mentais e de comportamento: CID-10 (Código
Internacional de Doenças) e DSM-IV. Classificação das doenças
mentais, drogaditos e seus determinantes. Alterações de
comportamento, graus de dependência. Entidades, órgãos e projetos
que visam facilitar a reiteração social de indivíduos. Educação em
saúde: reintegração do indivíduo a sociedade. Comunicação e apoio
familiar. Noções de Psicopatologia. Noções de Psicofarmacologia.
Desenvolvimento da sexualidade humana.
Conhecer a evolução, as políticas públicas e princípios que regem a
assistência à saúde mental, identificando os diversos níveis de atuação
COMPETENCIAS/HABILIDADES

e as alternativas de tratamento.
Prestar assistência de enfermagem a clientes/pacientes, nas diversas
faixas etárias, portadores de transtornos mentais e usuários de drogas
com vistas à promoção/manutenção e recuperação da saúde e sua
reintegração social.
Conhecer os sinais e sintomas dos quadros agudos e crônicos de
transtornos mentais e os respectivos cuidados de enfermagem.
Estabelecer comunicação eficiente com o cliente/paciente e seus
familiares, com vistas à efetividade da assistência.
Conhecer os diversos tipos de drogas, seus efeitos no organismo e
alterações de comportamento nas diversas faixas etárias, com vistas a
atuar de forma educativa e terapêutica.
FAGUNDES P. Desinstitucionalização da assistência psiquiátrica –
BIBLIOGRAFI

algumas questões cruciais. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v.47.


LOUZÃO NETO, M. REIS, Psiquiatria Básica. 2. ed. Porto Alegre:
A

Artmed, 2007. [Minha Biblioteca].


TOWNSEND, M. C. Enfermagem Psiquiátrica - Conceitos de Cuidados
na Prática Baseada em Evidências. Guanabara Koogan, 2014.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
Carga Horária: 80 horas
Medidas de prevenção e proteção dos agravos à saúde
Entidades e órgãos responsáveis por medidas de execução, combate,
controle e erradicação de doenças transmissíveis.
Instituições locais e/ou regionais responsáveis pela educação e
fiscalização em Vigilância Sanitária.
Técnicas de imunização/vacinação e aplicação de imunobiológicos.
Técnicas de transporte, armazenamento/conservação de vacinas-controle
da Rede de Frio.
Recursos da comunidade para as ações de saúde coletiva.
Vigilância Epidemiológica.
Epidemiologia geral: dengue, febre amarela, malária, AIDST/DST,
BASES TÉCNOLOGICAS

tuberculose, hanseníase, acidentes de trânsito, violência/maus tratos.


Epidemiologia regional: meningite, hepatite (A e B), AIDS/DST,
tuberculose, varicela, leptospirose, toxoplasmose, cisticercose, hantavírus,
acidentes de trânsito, violência/maus tratos; sarampo, rubéola, caxumba-
imunopreveníveis de notificação obrigatória.
Plano anual e relatórios de gestão da Secretaria Municipal de Saúde.
Programas estabelecidos pelo Ministério de Saúde.
Programa Nacional de Imunização: protocolos, diretrizes, normas técnicas
para aplicação das diversas vacinas e imunobiológicos especiais.
Desenvolvimento, crescimento, evolução e envelhecimento humano no
ciclo vital.
Ações da vigilância sanitária em relação a produtos alimentares,
domiciliares, medicamentos, serviços de saúde e meio ambiente.
Microbiologia e parasitologia aplicada.
Técnicas de enfermagem aplicada à saúde coletiva: Avaliação
antropométrica,
Cuidados com a geladeira de vacinas e caixa de isopor para vacinas.
Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais e equipamentos
utilizados em Saúde Coletiva; Nebulização; Sinais vitais;
Terapia de reidratação oral (TRO);
Teste do pezinho; Teste de glicemia capilar (com uso do glicômetro).
Identificar sinais e sintomas de patologias transmissíveis.
Aplicar medidas de proteção/prevenção nas patologias transmissíveis.
Conhecer e interpretar dados que determinam o perfil epidemiológico da
comunidade identificando doenças transmissíveis prevalentes na região.
Prestar assistência de enfermagem a clientes idosos, considerando sua
necessidade específicas quanto à prevenção e profilaxia de agravos.
Conhecer métodos de planejamento familiar e prevenção de doenças
sexualmente transmissíveis, a fim de informar seus clientes.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Conhecer as medidas de prevenção/proteção recomendadas nas doenças


transmissíveis.
Conhecer as técnicas de imunização/vacinação e de aplicação de
imunobiológicos.
Conhecer os focos de contaminação, vias de transmissão, as medidas de
prevenção, controle e tratamento das doenças prevalentes na região.
Utilizar as técnicas de imunização/vacinação e aplicação de
imunobiológicos, selecionando as adequadas ao armazenamento,
conservação e transporte.
Reconhecer os efeitos adversos das vacinas e imunobiológicos especiais.
Caracterizar o processo evolutivo do ser humano nas diversas etapas do
ciclo vital.
Integrar as equipes multidisciplinares nas ações para a saúde de grupos,
família e comunidade e nas ações da Vigilância Sanitária em relação a
produtos alimentares, domiciliares, medicamentos, serviços de saúde e do
meio ambiente.
Fazer levantamento das características sociopolíticas, econômicas,
culturais e de dados de morbimortalidade na comunidade.
Realizar educação para a saúde, no serviço. No domicílio, nas escolas e
nos locais de trabalho.
Utilizar os recursos da comunidade nas ações de saúde coletiva.
SOUZA, M. C. M. de, HORTA, N. C. Enfermagem em Saúde Coletiva -
Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. [Minha
BIBLIOGRAFIA

Biblioteca].
FIGUEIREDO, N. M. A.d. (org). Ensinando a cuidar em saúde pública.
São Paulo: Yendis, 2005.
IYDA, M. Cem Anos de Saúde Pública; a cidadania negada. São Paulo,
Ed. UNESP,1997.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II – Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA
MULHER, CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Carga Horária: 100 h
Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia.
Enfermagem em Ginecologia infanto-puberal.
Planejamento familiar.
Puericultura.
Nutrição aplicada.
Psicologia e sociologia aplicada. DST e gestação.
Menarca, menopausa e climatério
Reprodução humana
Gestação, parto, puerpério e aborto
Comportamento sexual de risco.
BASES TÉCNOLOGICAS

Anatomia e fisiologia aplicada ao aparelho reprodutor


Fisiopatologia das principais doenças obstétricas e ginecologias.
Programa de assistência integral à saúde da mulher (PAISM).
Projeto Acolher
Sexualidade e saúde reprodutiva
Visão holística do indivíduo, em especial sua inserção familiar e
comunitária.
Crescimento e desenvolvimento do adolescente normal
Enfermagem pediátrica.
Noções sobre enfermagem neonatologia.
Programa de assistência integral à saúde da criança (PAISC)
Programa de saúde do adolescente (PROSAD)
Órgãos e entidades de proteção e orientação à criança, ao adolescente e à
mulher, existentes na comunidade.
Estatuto da criança e do adolescente
Farmacologia: cálculo e administração de medicamentos em pediatria-
fracionamento de doses.
Visão holística do indivíduo, em especial sua inserção familiar e
comunitária.
Identificar as fases do ciclo reprodutivo da mulher.
Identificar sinais e sintomas que indiquem distúrbios ginecológicos, a
partir da puberdade até climatério.
Prestar assistência de enfermagem à mulher adolescente e adulta nos
aspectos ginecológicos e reprodutivos.
Identificar os parâmetros de crescimento
Identificar sinais e sintomas que indiquem distúrbios ginecológicos, a
partir da puberdade até climatério.
Realizar atendimento à mulher no planejamento familiar e no ciclo
gravídico-puerperal.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Operar equipamentos e manusear materiais e instrumentos utilizados em


centros cirúrgicos e alojamento conjuntos.
Estabelecer comunicação eficiente com os clientes/pacientes, seus
familiares e responsáveis e a equipe de trabalho, com vistas à efetividade
das ações.
Identificar os parâmetros de crescimento e desenvolvimento infantil nas
diferentes faixas etárias no objetivo da assistência à criança sadia.
Identificar sinais e sintomas que indiquem alterações fisiológicas,
psicológicas e patológicas da criança e do adolescente.
Reconhecer sinais e sintomas de violência na criança e no adolescente e
realizando o respectivo registro.
Conhecer as características do adolescente e do jovem sadio.
Prestar cuidados de enfermagem ao recém-nascido e lactente sadios.
Prestar cuidados de enfermagem à criança e ao adolescente sadio e
doente.
Operar equipamentos e manusear materiais e instrumentos utilizados na
assistência de enfermagem à criança e ao adolescente.
Estabelecer comunicação eficiente com os clientes/pacientes, seus
familiares e responsáveis e a equipe de trabalho, com vistas à efetividade
das ações.
ALMEIDA, F. A., SABATÉS, A. (orgs.). Enfermagem Pediátrica: a
Criança, o Adolescente e sua Família no Hospital. São Paulo: Manole,
2008. [Minha Biblioteca].
BARACAT, E. C., FONSECA, A. d., BAGNOLI, V. (eds.). Terapêutica
BIBLIOGRAFIA

Clínica em Ginecologia. São Paulo: Manole, 2015. [Minha Biblioteca].


MELSON, K. A. Enfermagem Materno-Infantil - Planos de Cuidado. São
Paulo: Reichmann, 2002.
MONTENEGRO, C. A. B.; REZENDE FILHO, J.Rezende. Obstetricia
fundamental. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SCHMITZ, E. M. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo:
Atheneu, 2000.
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia básica. Barueri: Manole, 2015.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II - Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO E IDOSO
Carga Horária: 40 horas
O Envelhecimento do ser humano
Como se comunica com o idoso
BASES TÉCNOLOGICAS

A pele do idoso: prevenção de escara e massagem de conforto


Ensinando a higiene pessoal e a hora a vestuário
Atividades físicas, movimentação e transferência.
O sono e o repouso do idoso
Alimentação e hidratação do idoso
Como lidar com a ambiente do idoso
Problemas oftalmológicos, auditivo do idoso
Perda involuntária: urinária e fecal
Como lidar com a dor do idoso
O uso de medicamentos- cautelas com o idoso
O lazer do idoso.
Entender o envelhecimento com um processo universal e que segundo a
forma em que aparece, pode-se referir a um fenômeno fisiológico, de
comportamento social ou ainda cronológico e que o ambiente físico
COMPETENCIAS/HABILIDADES

político e cultural em que o homem estiver situado pode facilitar ou


dificultar o processo de adaptação, acelerando ou retardando o
envelhecimento.
Discernir entre o envelhecimento normal e as doenças relacionadas ao
envelhecimento e assim prestar assistência de qualidade aos gerontes.
Identificar o processo de envelhecimento nos seus aspectos fisiológicos,
psicológicos, sociais e patológicos.
Caracterizar as patologias com ao idoso.
Caracterizar a prevenção, o tratamento e a reabilitação das afecções
clínicas mais comuns nos idosos.
Selecionar e realizar procedimentos e cuidados de enfermagem de
acordo com a prevenção multidisciplinar, visando a integralidade da
assistência.
Executar e orientar procedimentos de prevenção de sequelas.
FREITAS, E. de PY, L. (eds.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. 4ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
BIBLIOGRAFIA

SHON, N.; SROUGI, M. Nefrologia, Urologia Clínica. São Paulo:


Savier, 1995.
WILLIAMS, B.A. et al. CURRENT geriatria: diagnóstico e tratamento 2.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. [Minha Biblioteca]
DI TOMMASO, A.B. et al. Geriatria: guia prático. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018. [Minha Biblioteca].
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II - Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA
Carga Horária: 80 horas
Técnicas básicas de enfermagem para a higiene, conforto, segurança,
alimentação, hidratação, eliminações, recreação e tratamentos do
BASES TÉCNOLOGICAS

cliente/paciente clínico. Prevenção, tratamento e reabilitação das afecções


clínicas mais comuns nos adultos e idosos.
Normas técnicas sobre funcionamento dos materiais e equipamentos
específicos. Técnica de administração de medicamentos intravenoso.
Fisiopatologia dos agravos clínicos e psicológicos mais comuns.
Aspectos fisiológicos, psicológicos, sociais e patologias do
envelhecimento. Limitações e sequelas consequentes às principais
doenças clínicas. Dietética. Cuidados de enfermagem a pacientes
imunodeprimidos.
Identificar sinais e sintomas indicativos de distúrbios físicos e psicológicos
decorrentes de patologias clínicas.
Selecionar e utilizar técnicas de biossegurança adequadas à proteção de
clientes/pacientes imunodeprimidos.
Registrar cuidados, procedimentos e observações realizadas dentro de
COMPETENCIAS/HABILIDADES

padrões éticos e científicos.


Identificar procedimentos e cuidados de enfermagem apropriados ao
atendimento das necessidades básicas do cliente/paciente portador de
afecções clínicas.
Identificar o processo de envelhecimento nos seus aspectos fisiológicos,
psicológicos, sociais e patológicos, caracterizando as patologias comuns
ao idoso.
Caracterizar a prevenção, o tratamento e a reabilitação das afecções
clínicas mais comuns nos idosos.
Selecionar e realizar procedimentos e cuidados de enfermagem de acordo
com a prescrição multidisciplinar, visando a integralidade da assistência.
Executar e orientar procedimentos de prevenção de sequelas.
Realizar administração de medicamentos pelas vias dentro dos princípios
técnicos, científicos e éticos.
Operar equipamentos e manusear materiais próprios do campo de
atuação, dentro dos padrões de segurança.
GARCEZ, R. M. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e
BIBLIOGRAFIA

Classificação 2012-2014/NANDA Internacional. Porto Alegre: Artmed,


2013. [Minha Biblioteca]
PORTO, C. C., PORTO, A. L. Clínica Médica na Prática Diária. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. [Minha Biblioteca].
ARONE, E. M.; PHILIPPI, M. L. d. S. Enfermagem médico-cirúrgica
aplicada ao sistema cardiovascular. 6.ed. São Paulo: Senac, 2006.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo II - Ensino em Enfermagem II
Componente Curricular: ENFERMAGEM EM CLÍNICA CIRÚRGICA
Carga Horária: 70 h
Fisiopatologia dos principais agravos à saúde que determinam
necessidade de tratamento cirúrgico.
Cuidados de enfermagem pré-operatórios gerais e específicos.
Técnicas básicas de preparo físico do paciente no pré-operatório.
Procedimentos que requerem utilização de técnica asséptica.
Normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção,
esterilização, manuseio e estocagem de materiais.
Técnicas de transporte do paciente no pré-operatório.
Processo de trabalho de enfermagem em centro cirúrgico.
Indicativos da recuperação dos níveis de consciência e dos sentidos.
BASES TÉCNOLOGICAS

Técnicas de enfermagem no pós-operatório imediato, mediato e tardio.


Desconforto e complicações no pós-operatório: sinais, sintomas e
cuidados de enfermagem.
Noções básicas de controle hidroeletrolítico.
Drenos, cateteres e sondas utilizadas em cirurgia.
Normas técnicas e manuais de utilização de aparelhos e equipamentos
específicos.
EPIs e sua utilização no CME.
Preparo e aplicação de anestésicos, anticoagulantes, coagulantes e
antibióticos
Termos Técnicos específicos
Procedimentos indicados para cirurgias contaminadas antes, durante e
após o ato cirúrgico.
Técnicas de posicionamento correto no leito e na mesa de operação,
proteção de membros e tronco do cliente/paciente, mudanças de decúbito
e outras que visem a segurança e o conforto e ainda evitem complicações
e sequelas.
Alterações fisiológicas decorrentes de cirurgias.
Formulários padronizados.
Ler e interpretar normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo,
desinfecção, esterilização e estocagem de materiais.
Conhecer os princípios da ação físico-química dos agentes utilizados na
descontaminação, limpeza, antissepsia, desinfecção e esterilização de
materiais com vistas à selecionar e utilizar o método adequado a cada tipo
de material.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Identificar os cuidados especiais relacionados com o manuseio do material


esterilizados utilizando técnica nos procedimentos invasivos com o objetivo
de proteção do cliente /paciente.
Caracterizar as atividades de enfermagem realizadas em centro cirúrgico.
Avaliar o nível de consciência do paciente no período de recuperação pós-
anestésica como parâmetro para asa suas ações.
Identificar precocemente os sinais e sintomas de complicações
respiratórias, circulatórias e infecciosas decorrentes de cirurgias e tomar
as medidas indicadas para cada uma delas.
Apoiar emocionalmente os clientes/pacientes que apresentem insegurança
consequente à hospitalização e ao ato cirúrgico.
Realizar posicionamento correto, mudanças de decúbito e proteção dos
membros e tronco do cliente/paciente de modo a evitar complicações e/ou
sequelas.
PELLICO, L. H. Enfermagem médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,2015.
BIBLIOGRAFIA

MALAGUTTI, William; BONFIM, Isabel, Miranda (org.). Enfermagem em


Centro Cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico.3. ed.
São Paulo: Martinari,2013.
BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica.
Rio de Janeiro: Guanabara. 2002.
UTIYAMA, E.M.; RASSLAN, S.; BIROLINI, D. (edit.). Atualização em
cirurgia geral, emergência e trauma 10. Barueri: Manole, 2018. [Minha
Biblioteca].
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo III – Ensino em Enfermagem III
Componente Curricular: ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM ESTADO GRAVE -
ADULTO
Carga Horária: 80 horas
Assistência à criança e ao adolescente: envolve estudos nas situações de
risco à saúde nas várias fases do desenvolvimento infantil. Abordagem
terapêutica. Atendimento de emergência e em UTI.
Controle de sinais vitais. Hemorragias e choques. Reanimação
cardiorrespiratória. TCE e politraumatismo. Coma.
Assistência à família do paciente em unidade de queimados.
Assistência à família e paciente nas afecções renais crônicas.
Assistência à mulher: envolve estudos sobre os riscos no ciclo grávido-
puerperal e a mulher na idade fértil.
Assistência à mulher com risco de vida no ciclo gravídico –puerperal e na
idade fértil.
Assistência ao casal grávido/família nas complicações da gravidez:
BASES TÉCNOLOGICAS

diabetes, mellitus, doença específica à gravidez (DHEG), infecções,


hemorragias, gravidez tubária e aborto.
Assistência ao casal grávido/família nas complicações do parto e
puerpério.
Assistência à mulher/família frente ao câncer ginecológico e outras
situações de gravidade ginecológica.
Assistência ao adulto e ao idoso: envolve estudos em relação à atuação
do técnico de enfermagem nas diferentes situações de risco à saúde:
traumatismo, fraturas, como grandes queimaduras, envenenamento,
parada cardiorrespiratória, insuficiência respiratória, distúrbios
metabológicos, dores intensas, estado de choque, hemorragia e
ferimentos, picadas de animais peçonhentos, crise convulsiva.
Aparelhos equipamentos necessários para controle e manutenção da
vida.
Normas relativas ao manuseio de antineoplásticos.
Sistematização da assistência de enfermagem a clientes em estado
grave: na UTI, unidade coronariana, unidade de diálise, queimados e
outros.
Caracterização, normas e objetivos da UTI e suas relações com outros
setores.
Reconhecer o perfil do cliente/família na SRPA, emergência e UTI.
Participar no planejamento da assistência de enfermagem.
Aplicar os conhecimentos de abordagem terapêutica em situações de
risco.
Reconhecer sinais e sintomas de gravidade em clientes em situação
COMPETENCIAS/HABILIDADES

crítica, durante o ciclo vital e prestar cuidados em situações de urgência e


emergência.
Desenvolver ações de enfermagem, com base nos princípios científicos,
éticos e estéticos.
Administrar medicamentos pelas vias, respeitando as normas de
biossegurança e utilizando adequadamente os equipamentos de proteção
individual e equipamentos de proteção coletiva.
Executar os procedimentos de enfermagem, respeitando seus princípios
científicos e éticos, exprimindo-se oralmente e por escrito com correção e
clareza, usando a terminologia adequada.
Executar e orientar a realização de exercícios de reabilitação e prevenção
de sequelas.
Manter a capacidade do cliente ao máximo, utilizando sua adaptação as
limitações consequentes à doença.
Orientar o cliente acerca das medidas que promovam a autocuidado.
VIANA, R. A. P., WHITAKER, I. Y. (colaboradores). Enfermagem em
Terapia Intensiva: Práticas e Vivências. Porto Alegre: ArtMed, 2011.
BIBLIOGRAFIA

[Minha Biblioteca].
FELISBINO, J. E. Processo de enfermagem na UTI: uma proposta
metodológica. São Paulo: EPU, 1994.
KNOBEL, E. Terapia intensiva. Pediatria e neonatologia. São Paulo:
Atheneu, 2005.
MURAKAMI, B. M., SANTOS, E.R. (coord.). Enfermagem em Terapia
Intensiva. São Paulo: Manole, 2015.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo III – Ensino em Enfermagem III
Componente Curricular: ASSISTÊNCIA AO PACIENTE EM ESTADO GRAVE -
INFANTIL
Carga Horária: 80 h
Abordagem terapêutica e atendimento à criança em UTI.
A criança, a família e hospitalização em UTI
Caracterização e objetivos da UTI neonatal e pediátrica.
BASES TÉCNOLOGICAS

Cuidados com o RN e a criança


Controlo dos sinais vitais
Assistência à família e a criança portadora de CA.
Aparelhos e equipamentos necessários para o controle e manutenção
da vida.
Sistematização da assistência de Enfermagem à criança em estado
grave: UTI, Queimado e outros.
Caracterização, normas e objetivos da UTI neonatal e pediátrica e suas
relações com outros setores.
Administração de medicamentos na parte infantil em estado crítico.
Cuidados com RN e a criança em procedimentos relacionados à
alimentação e hidratação.
Prestar cuidados ao RN e a criança em situações de risco.
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Reconhecer o perfil do cliente/família na SRPA, emergência e UTI.


Participar no planejamento da assistência de enfermagem.
Desenvolver ações de enfermagem, com base nos princípios científicos,
éticos e estéticos.
Administrar medicamentos pelas vias, respeitando as normas de
biossegurança e utilizando adequadamente os equipamentos de
proteção individual e coletiva.
Prestar cuidados de enfermagem do RN ao adolescente em situações
de risco da vida.

TAMEZ, R. N. Enfermagem na UTI Neonatal. 5ª ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 10/2012. [Minha Biblioteca].
BIBLIOGRAFIA

NANDA Internacional. Diagnósticos de enfermagem da Nanda:


definições e classificações – 2012 a 2014. Porto Alegre: Artmed,
2012.
CLOHERTY, J. P., EICHENWALD, E. C., STARK, A. R. Manual de
Neonatologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. [Minha
Biblioteca].
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo III – Ensino em Enfermagem III
Componente Curricular: ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Carga Horária: 120 horas
Cuidados básicos de saúde na Emergência Hospitalar.
Controle de sinais vitais, sinais e sintomas de um paciente
TÉCNOLOGICAS

agonizante. Hemorragias e choques. Reanimação


cardiorrespiratória. TCE e politraumatismo. Coma. A criança e a
BASES

família em emergências: O atendimento inicial. Caracterização e


objetivos da emergência pediátrica e adulta: normas, rotinas,
cuidados e manuseio dos equipamentos. A criança vítima de
violência e abuso no setor de emergência: enfoque multiprofissional.
Transporte de cliente.
Reconhecer o perfil do cliente/família na SRPA e na emergência.
Participar no planejamento da assistência de enfermagem.
Aplicar os conhecimentos de abordagem terapêutica em situações
de risco.
Reconhecer sinais e sintomas de gravidade em clientes em situação
COMPETENCIAS/HABILIDADES

crítica, durante o ciclo vital e prestar cuidados em situações de


urgência e emergência.
Desenvolver ações de enfermagem, com base nos princípios
científicos, éticos e estéticos.
Administrar medicamentos pelas vias, respeitosamente as normas
de biossegurança e utilizando adequadamente os equipamentos de
proteção individual e equipamentos de proteção coletiva.
Orientar o cliente acerca das medidas que promovam a autocuidado.
Utilizar princípios científicos preventivos de agravos, complicações e
sequelas.
Operar equipamentos e utilizar materiais adequados para situações
de urgência e emergência.
Realizar procedimentos para manutenção da permeabilidade das
vias aéreas e assegura a ventilação e perfusão eficiente aos tecidos
e órgãos.
LIU, Davi Jing Jue; LEAL, R.; VENDRAME, L.S. Manual de pronto-
BIBLIOGRAFIA

socorro. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. [Minha


Biblioteca].
OLIVEIRA, Mauro Dirlando Conte de. O emergencista: Um guia
fundamental para médicos que atuam no pronto-socorro. São
Paulo: Atheneu, 2014.
FORTES, Julia Ikeda. Enfermagem em emergências. EPU, 1986.
Curso: TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Módulo III – Ensino em Enfermagem III
Componente Curricular: ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
Carga Horária: 40h

Princípios básicos da administração aplicada a enfermagem


TÉCNOLOGICAS

Sistema de informação em enfermagem


Técnicas e princípios de anotações de ocorrências e serviços
BASES

Escalas de distribuição de pessoal de enfermagem


Rotinas, supervisão e Registros (prontuário, relatórios, arquivos)
em enfermagem
COMPETENCIAS/HABILIDADES

Empregar princípios de qualidade na prestação de serviço de


enfermagem
Executar os cuidados de enfermagem observando os princípios
científicos
Realiza o registro das observações e práticas que constituem a
assistência de enfermagem
Detectar os tipos de lesões e seguintes decorrentes do processo
patológico
Utilizar os tipos de comunicação preconizados pelo sistema de
informação em enfermagem

SANTOS, N. M. Enfermagem Hospitalar - Estruturas e


Condutas para Assistência Básica. São Paulo: Érica, 2014.
BIBLIOGRAFIA

[Minha Biblioteca].
JOINT COMMISSION. Temas e estratégias para liderança em
enfermagem: enfrentando os desafios hospitalares atuais. Porto
Alegre: Artmed, 2008. [Minha Biblioteca].
MARQUIS, B. L. Administração e Liderança em Enfermagem.
São Paulo: Artes Médicas, 1995.

MÓDULO IV – ESTÁGIO SUPERVISIONADO – 600h


O Estágio Supervisionado tem por objetivo complementar o ensino, proporcionando a
integração do estudante no mercado de trabalho, mediante aperfeiçoamento prático, técnico-
científico-cultural e relacionamento profissional. O estágio supervisionado está organizado em 600
horas assim subdivididas:
Bloco Carga Horária e Período Campos Professor
Conteúdo Prático Supervisor
Cuidados de enfermagem a pacientes com
patologias clínicas;
Clínica Médica
Preparo e diluição de medicamentos;
100 h Anotações e relatórios de enfermagem;
Cuidados de enfermagem a pacientes pré e
pós-operatórios;
Clínica Cirúrgica
Avaliação do nível de consciência em pacientes
80 h pós-anestésicos;
Identificar sinais e sintomas de complicações
pós-operatórios;
Curativos
Conhecer o funcionamento dos materiais e
equipamentos específicos;
Limpeza, desinfecção, descontaminação e
esterilização de materiais e equipamentos.
Desenvolver medidas de promoção, prevenção
e proteção dos agravos à saúde;
Saúde Coletiva
Transporte, armazenamento/conservação e
100 h aplicação de imunobiológicos;
Notificação de doenças compulsórias;
Avaliação do crescimento e desenvolvimento
infantil; Planejamento familiar; Pré-natal;
Preparo e administração de medicamentos;
Anotações de enfermagem. Contenção em
Saúde Mental
crise psicótica; Recreação: musicoterapia,
40 h atividades físicas, artística;
Cuidados de enfermagem as diversas
patologias infantis;
Cálculo e diluição de medicamentos;
Pediatria Puericultura;
Identificação de violência na criança;
80 h
Cuidados imediatos em sala de parto;
Recreação, Higiene, conforto, alimentação;
Parto normal e Cesário;
Cuidados puerperal;
Obstetrícia
Preparo e diluição de medicamentos
80 h Anotações de enfermagem;
Higiene, conforto, alimentação;
Orientação e apoio emocional;
Avaliação do A,B,C,D e E;
Urgência e Imobilização do paciente;
Reanimação cardiopulmonar;
Emergência
Preparo e administração de medicamentos;
60 h Manuseio de equipamentos e materiais;
Preparo, administração e manuseio do carrinho
de emergência;
UTI
Conhecer a organização e estrutura da UTI
60 h neonatal e Adulto;
Identificar pacientes agonizantes;
Prevenção de escaras, higiene, conforto;
alimentação; segurança.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
O Planejamento dos componentes curriculares acontecerá no início da
disciplina e quinzenal de acordo com a opção pedagógica dos coordenadores,
contemplará os passos da Metodologia da interdisciplinaridade em conformidade
com a Proposta Pedagógica do Curso. O planejamento comtemplará as bases
tecnológicas, tendo como norte o perfil de conclusão e os objetivos propostos, não
havendo necessidade de seguir a sequência de conteúdos preestabelecidos na
ementa. No entanto, terá que garantir que todas as bases tecnológicas sejam
abordadas, caso não seja possível na disciplina vigente, deverá ser replanejado e
acrescidas ao planejamento seguinte, respeitando o cronograma geral da
operacionalização da Matriz Curricular.

REGIME DE FUNCIONAMENTO

O Curso Técnico em Enfermagem de forma concomitante/subsequente da


Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião será realizado através das
demandas espontâneas, de alunos que formação profissional.
As aulas irão transcorrer no período noturno, seguindo um cronograma
organizado pelo Coordenador Pedagógico e Técnico.
Os alunos que se matricularam de forma concomitante que concluíram o
Ensino Médio terão seus estudos integralmente aproveitados, garantindo-se nesta
situação, o direito ao Diploma de Técnico, conforme o currículo cumprido.
O início das aulas está previsto para o primeiro semestre de 2022, com
turmas de até 40 alunos.

DURAÇÃO DAS AULAS E DA CARGA HORÁRIA

A duração da hora/aula para o curso, nas atividades teórico/práticas será de


04 horas/dia (relógio) com 60 minutos cada aula. O estágio supervisionado de 06
horas/dia (relógio).
CALENDÁRIO
O calendário escolar será estabelecido de acordo com a
programação proposta pela escola. O curso terá duração estimada de dois
anos e meio (30 meses) obedecendo à carga horária mínima estipulada
pela legislação para o Curso Técnico em Enfermagem.
CALENDÁRIO 2023 – TÉCNICO EM ENFERMAGEM
TT
Mês / Dia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
P
Janeiro F PM PM PM PM PM S D PM PM PM PM PM S D PM PM PM PM PM S D SP SP SP SP SP S D SP SP 0
M
IM
Fevereiro L L S D L L L L L S D L L L L L S D RE RE RE L L S D L L -- -- -- 17
L
LL

Março L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L LL L L L 23
L

Abril S D L L L L L F D L L L L L S D L L L L F S D L L L L L S D -- 19

Maio F L L SL L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L 22

TM
Junho L L S D S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L -- 21
L L F L L L

IM
Julho S D L L L L S D L L L L L S D RE RE RE RE RE S D RE RE RE RE RE S D L 11
L
Agosto
L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L
23
Setembro
L S D L L L F RE S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S --
19

Outubro D L L L L L S D L L L F RE S D L L L L L S D L L L L L S D L L 20

Novembro L F RE S D L L L L L S D L L F L L S D L F L L L S D L L L L --
18
FE FE FE FE FE FE FE FE FE FE
Dezembro L S D L L L L F S D L L L L L S D S D S D
10
Total 203

Legendas
L - Dia Letivo S - Sábado D - Domingo
PM - Período de Matrículas SP - Semana Pedagógica IM - Início de Módulo
F - Feriado
TB - Término de Módulo E – Estágio
RE - Recesso Escolar
FE - Férias
Total de dias letivos: 203 MÓDULO I – 102 dias MÓDULO II – 101 DIAS
CALENDARIO 2024 – TÉCNICO EM ENFERMAGEM

TT
Mês / Dia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Janeiro F PM S D PM PM PM PM PM S D PM PM PM PM PM S D PM PM PM PM PM S D SP SP SP SP SP S

TM IM
Fevereiro D L L L L L S D L L L L L S D RE F RE L S D L L L L S -- -- -- 17
L L

Março D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L
22

Abril L L F S D L L F L L S D L L L L L S D L F L L L S D L L L L -- 19

Maio F S D SL L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D L L L L L S D 20

TM PE PE PE PE PE PE
Junho L L L F S D L L L L L S D L L L L L S D S D -- 21
L L L L L L L L

IM
Julho E E S D E E E E E S D E E E E E S D FE FE FE FE FE S D FE FE FE FE FE 13
E
Agosto
S D SP SP SP SP SP S D E E E E E S D E E E E E S D E E E E E S D E
16
Setembro
E E E E S D F E E E E S D E E E E E S D E E E E E S D E E E --
21

Outubro E E S D E E E E E S D F E E RE E S D E E E E E S D E E E E E S 20

Novembro D F E E E E S D E E E E E S D E E E E E S D E E E E E S D E --
20
TM
Dezembro E E E E S D E E E E E S D FE FE FE FE S D FE FE FE FE FE S D FE FE FE FE
E 14
Total 203

Legendas
L - Dia Letivo S - Sábado D - Domingo
PM - Período de Matrículas SP - Semana Pedagógica IM - Início de Módulo
F - Feriado
TM - Término de Módulo PE – Preparo para Estágio
RE - Recesso Escolar
FE - Férias
Total de dias letivos: 203 MÓDULO II – 16 dias MÓDULO III – 80 dias MÓDULO IV – 100 dias
METODOLOGIA

A metodologia do curso Técnico em Enfermagem está norteada por uma


posição teórica embasada numa epistemologia que privilegia a interação. A
postura que se pretende, fundamenta-se na interação professor/aluno mediada
pelo conhecimento científico e pela realidade histórico-social.
Esta postura implica assumir uma metodologia abrangente e ao mesmo
tempo dinâmica com as funções organizadora, orientadora, incentivadora e
avaliativa.
Organizadora, selecionando problemas que oportunizem a construção de
conceitos e procedimentos com vista ao alcance dos objetivos propostos.
Orientadora, em relação ao processo de aprendizagem, orientando-os para
que possa construir seu próprio conhecimento.
Incentivadora, garantindo situações que estimulem a participação ativa do
alunado no ato de aprender e condições para a cooperação mútua, promovendo
debates, orientando as reformulações, valorizando as soluções mais adequadas e
elaborando síntese.
Avaliativa - identificando e interpretando sinais e indícios das competências
e habilidades desenvolvidas, assim como analisando as dificuldades junto aos
alunos, para que se possa reorganizar o planejamento para o desenvolvimento do
processo ensino aprendizagem.
Na relação professor X aluno, o diálogo é fundamental. A partir de uma
questão problematizadora, o professor expõe o conteúdo selecionado, procurando
relacionar com os conhecimentos prévios e experiências dos alunos, buscando
uma síntese que explique ou resolva a situação problema que desencadeou a
discussão.
São apresentadas aos alunos propostas de atividades desafiadoras que
acionam seus esquemas cognitivos. As situações problematizadoras
proporcionam a eles, a oportunidade de observar, descrever, relatar, ler, escrever,
comparar, identificar, analisar, sintetizar, deduzir e avaliar.
Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando, assim,
a auto-avaliação, postura indispensável à construção do conhecimento.
Para concretizar essa proposta, os procedimentos educativos adotados têm
a preocupação de possibilitar ao alunado a apreensão dos conteúdos trabalhados
na perspectiva da unidade teoria e prática e também as aulas de campo que são
programadas de acordo com os conteúdos dos planos de ensino.
Assim, ao começo de cada período letivo, realiza-se a reunião de
planejamento, quando são definidos os objetivos e os conteúdos a serem
trabalhados em todas as disciplinas. Esse processo tem momentos individuais que
se referem à sistematização da proposta de trabalho de cada professor. Os
momentos coletivos se caracterizam pela discussão e análise com vistas ao
atendimento da interdisciplinaridade e da integração teoria/prática.
Interdisciplinaridade aqui entendida como o esforço de busca da visão
global da realidade, como superação do pensar simplificador e fragmentador da
realidade, como forma de admitir a ótica pluralista das concepções de ensino e
estabelecer o diálogo entre as mesmas e a realidade da Escola, para superar suas
limitações.
No decorrer do semestre, tanto a coordenação técnica do curso, a
coordenação pedagógica e o seu colegiado, acompanham sistematicamente o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a construção
do conhecimento.
Para os 20% previsto em carga horária diária com atividades não
presenciais serão organizados materiais didáticos (apostilas) contendo conteúdos
e atividades dos componentes curriculares, atividades com pesquisas de campos
com temas problematizadores, organização de seminários, biblioteca virtual,
participação em eventos voltados a área da saúde, entre outros.
AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua priorizando aspectos


qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento
do aluno observado durante a realização das atividades propostas,
individualmente e/ou em grupo, tais como pesquisas, relatórios de atividades e
visitas técnicas, estudo de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de
trabalho, atividades em laboratório, atendimento ao público e, ainda.
A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho,
pois, considera-se que, cada competência traz em si determinado grau de
experiência cognitiva, valorativa e comportamental que pode ser traduzido por
desempenhos. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada
competência quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência
qualitativa.
Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de
contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os
indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente e
explicitados aos alunos desde o início do curso, visando direcionar todos os
esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que este alcance o
desempenho desejado.
Deste modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar
o insucesso. Isto porque a educação por competência implica em assegurar
condições para que o aluno supere dificuldades de aprendizagem diagnosticadas
durante o processo educacional.
Será considerado aprovado aquele que obtiver, no final de cada módulo:
média igual ou superior a 6.0 e a frequência mínima de 75% do total de horas de
efetivo trabalho educacional em cada módulo.
Será considerado reprovado em qualquer um dos módulos, aquele que
obtiver nota inferior a 6.0 mesmo após as oportunidades de recuperação que será
uma avaliação teórica ou prática, ou tiver frequência inferior a 75% do total de
horas de efetivo trabalho educacional.
As justificativas de faltas somente ocorrerão nas formas autorizadas em lei,
neste caso, será oferecida oportunidade de recuperação de aprendizagem por
meio de uma nova avaliação de conhecimentos, sendo organizada em diferentes
formatos e desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando
couber, no final do processo e sua situação apreciada pelo Conselho de Curso,
para fins de possível promoção.
A conclusão do curso com êxito dar-se-á como cumprimento da carga
horária estabelecida para cada disciplina e a média 6,0 (seis) para aprovação final.
Os alunos devem ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem
adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas
regimentais e os critérios de avaliação, recuperação e frequência.
CRITERIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES PARA PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS

Os Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores para o


eventual aproveitamento de estudos utilizados pela Escola Técnica de Educação
Profissional Monte Sião, envolvem procedimentos e instrumentos por meio dos quais serão
verificados e reconhecidos os conhecimentos adquiridos em outros Cursos ou Programas de
Formação Profissional, observando a legislação pertinente1.
Desta forma, a instituição de ensino pode promover o aproveitamento de estudos, de
conhecimentos e de experiências anteriores, inclusive no trabalho, desde que diretamente
relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação profissional
ou habilitação profissional técnica ou tecnológica, que tenham sido desenvolvidos:
I. em qualificações profissionais técnicas e unidades curriculares, etapas ou módulos
de cursos técnicos ou de Educação Profissional e Tecnológica de Graduação
regularmente concluídos em outros cursos;

II. em cursos destinados à qualificação profissional, incluída a formação inicial,


mediante avaliação, reconhecimento e certificação do estudante, para fins de
prosseguimento ou conclusão de estudos;

III. em outros cursos e programas de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no


trabalho, por outros meios formais, não formais ou informais, ou até mesmo em
outros cursos superiores de graduação, sempre mediante avaliação do estudante;

IV. por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado em


instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema de
ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional de pessoas.

1
Resolução CNE/CP Nº 1, de 5 de janeiro de 2021.
Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião
Rua 13 de Junho, nº 207, 9º Andar, Galeria GG, Centro Norte – Cuiabá/MT
Fone: 3028-3787 / 3321-2859 / 98124-8607

PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO

CURSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO EIXO


TECNOLOGICO AMBIENTE E SAÚDE - TÉCNICO
EM ENFERMAGEM

CUIABÁ /2022
1.0 INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado tem por objetivo complementar o ensino,
proporcionando a integração do estudante no mercado de trabalho, mediante
aperfeiçoamento prático, técnico-científico-cultural e relacionamento
profissional, neste momento é possível colocar em ação os conhecimentos
adquiridos no curso promovendo uma experiencia prática fundamental para a
formação do técnico.
Durante o período do estágio, é possível colocar em prática parte do que
é estudado em sala de aula e também ter contato com as especificidades da
profissão escolhida. Essas oportunidades ajudam a ampliar as competências e
habilidades proporcionando uma interação do estudante com o mercado de
trabalho da sua área de atuação.

2.0 METODOLOGIA

A metodologia de realização do estágio supervisionado se fundamenta


na vivência de situações reais de vida e trabalho, colocando em prática os
conhecimentos adquiridos no decorrer dos módulos.
A carga horária do estágio supervisionado para curso Técnico em
Enfermagem é de 600 horas, subdivididas em 6 horas diárias, computando 100
dias de estágio, devendo o aluno ter 100% de presença.
Durante as atividades do estágio, o estudante é avaliado durante todo o
processo. A sua atuação é supervisionada por um professor supervisor.

3.0 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO:

• Cuidados de enfermagem a pacientes com patologias clínicas;


• Preparo e diluição de medicamentos;
• Anotações e relatórios de enfermagem;
• Cuidados de enfermagem a pacientes pré e pós-operatórios;
• Avaliação do nível de consciência em pacientes pós-anestésicos;
• Identificar sinais e sintomas de complicações pós-operatórios;
• Curativos;
• Conhecer o funcionamento dos materiais e equipamentos específicos;
• Recreação: musicoterapia, atividades físicas, artística;
• Desenvolver medidas de promoção, prevenção e proteção dos agravos
à saúde;
• Transporte, armazenamento/conservação e aplicação de
imunobiológicos;
• Avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil;
• Preparo e administração de medicamentos;
• Anotações de enfermagem
• Contenção em crise psicótica;
• Recreação, Higiene, conforto, alimentação;
• Manuseio de equipamentos e materiais;
• Cuidados imediatos em sala de parto.

4.0 PROFESSOR RESPONSÁVEL

O responsável pela orientação supervisão dos alunos nos estágios é


KARLLA MARIANNE SOARES PINTO, professora e coordenadora técnica do
Curso Técnico em Enfermagem.

5.0 CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio supervisionado está organizado em 600 horas, assim


distribuídos nos campos:

Bloco Carga Horária e Período Campos Professor


Conteúdo Prático Supervisor
100 h Hospital municipalRENATA DAS
Pronto Socorro de SILVA
Cuidados de enfermagem a SHUBERT
Cuiabá.
pacientes com patologias
Clínica Médica clínicas;
Policlínica Pascoal
Preparo e diluição de
medicamentos; Ramos
Anotações e relatórios de
enfermagem;
80 h Hospital municipal RUBIA
Cuidados de enfermagem a Pronto Socorro de LARISSA DE
Clínica Cirúrgica
pacientes pré e pós-operatórios; Cuiabá SOUZA
Avaliação do nível de consciência
em pacientes pós-anestésicos;
Identificar sinais e sintomas de
complicações pós-operatórios;
Curativos
Conhecer o funcionamento dos
materiais e equipamentos
específicos;
Limpeza, desinfecção,
descontaminação e esterilização
de materiais e equipamentos.
100 h Policlínica do SIMONE
Desenvolver medidas de Verdão. FRANÇA
promoção, prevenção e proteção
dos agravos à saúde; PSF – Pascoal ASSUMÇÃO
Saúde Coletiva Transporte, Ramos
armazenamento/conservação e
aplicação de imunobiológicos;
Notificação de doenças
compulsórias;
Avaliação do crescimento e
desenvolvimento infantil;
Planejamento familiar;
Pré-natal;
40 h CRAS – CUIABÁ FRANCIELE

Preparo e administração de ALVES DA


medicamentos; SILVA
Saúde Mental
Anotações de enfermagem
Contenção em crise psicótica;
Recreação: musicoterapia,
atividades físicas, artística;
80 h Hospital municipal ISABELLE DA
Cuidados de enfermagem as Pronto Socorro de COSTA
diversas patologias infantis; Cuiabá / ARRUDA
Cálculo e diluição de
medicamentos;
Puericultura;
Identificação de violência na
Pediatria criança;
Cuidados imediatos em sala de
parto;
Recreação, Higiene, conforto,
alimentação;
80 h Hospital Pronto

Parto normal e Cesário; Socorro de Cuiabá


Cuidados puerperal;
Preparo e diluição de
medicamentos
Anotações de enfermagem;
Obstetrícia Higiene, conforto, alimentação;
Orientação e apoio emocional;
60 h Hospital Pronto LAURO
Avaliação do A,B,C,D e E; Socorro de Cuiabá VINIVIUS
Imobilização do paciente; LEAL BRUNO
Urgência e Reanimação cardiopulmonar;
Identificar o atendimento
Emergência
prioritário;
Preparo e administração de
medicamentos;
Manuseio de equipamentos e
materiais;

60 h Hospital Pronto RUBIA


Manuseio de equipamentos e Socorro de Cuiabá LARISSA DE
UTI
materiais; SOUZA
Preparo, administração e
manuseio do carrinho de
emergência;
Conhecer a organização e
estrutura da UTI neonatal e
Adulto;
Identificar pacientes agonizantes;
Prevenção de escaras, higiene,
conforto; alimentação;
segurança;

6.0 FORMA DE REGISTRO DAS ATIVIDADES


Ainda constam da operacionalização do estágio o RELATÓRIO DIÁRIO
DE ESTÁGIO e a FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROFESSOR. Estes
documentos são disponibilizados ao aluno sob a forma de arquivo eletrônico
Word, que deve ser preenchido e impresso pelo estagiário com as informações
das atividades acompanhadas diariamente, e assinadas pelo Professor de
estágio.
Esta Ficha caracteriza-se um critério de acompanhamento do estágio
supervisionado obrigatório.

7.0 AVALIAÇÃO

A avaliação acontece durante todo o processo, envolvendo a análise das


habilidades, as atitudes, comportamento e funções desempenhadas. O
educando é avaliado no campo de estágio pelo professor supervisor. A nota de
avaliação varia de 0 (zero) a 10 (dez), conforme os quesitos da folha de
avaliação de estágio individual do aluno em anexo. Para aprovação em campo
de estágio, o educando deverá obter no mínimo nota 7,0 (sete) na somatória
final dos quesitos e cumprir 100% da carga horária total de estágio, com
reposição obrigatória em caso de ausências.
FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR

Estagiário:
Local do Estágio:

Avaliação de Estágio
Aspectos Ótimo Bom Regular Ruim
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Interesse
4. Participação
5. Responsabilidade
6. Sociabilidade
7. Capacidade de resolver problemas
8. Capacidade de decisão
9. Domínio de métodos e técnicas
10. Contribuição para a empresa
11. Ética profissional
12. Postura
13. Desempenho Global

Carga Horária Total:


Observações:
_________________________ ________________________
Assinatura do (a) responsável pelo estágio Assinatura do (a) Coordenador (a)

__________________________________
Carimbo da Empresa Cuiabá, _____/_____/_____
FOLHA DE FREQUÊNCIA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Data: ____/____/_____ Visto


Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
Data: ____/____/_____ Visto
Entrada: ___________
Saída: ___________ _______
CORPO DOCENTE

NOME HABILITAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR


BACHAREL EM Processo de Organização da
FRANCIELE ALVES DA
ENFERMAGEM Enfermagem como Prática
SILVA
Social; Farmacologia;
Enfermagem em Urgência e
Emergência; Supervisão de
Estágio
BACHAREL EM
GENEÉVEN SANTOS Anatomia e Fisiologia Humana;
BORRALHO ENFERMAGEM
Legislação e Ética em
Enfermagem.
BACHAREL EM
KARLLA MARIANNE Semiologia e Semiotécnica;
SOARES PINTO ENFERMAGEM Enfermagem em Clínica
Cirúrgica.
ISABELLE DA COSTA BACHAREL EM Enfermagem em Saúde Mental;
ARRUDA ENFERMAGEM Assistência ao Paciente em
estado grave – Infantil.
Supervisão de estágio.
LAURO VINIVIUS LEAL
BACHAREL EM Enfermagem em Clínica Médica;
BRUNO
ENFERMAGEM Assistência ao Paciente em
estado grave – Adulto;
supervisão de estágio.
MARIANA ABURAD DE
BACHAREL EM Enfermagem em Saúde Coletiva;
FRANÇA NUNES
ENFERMAGEM Administração Hospitalar.
PAULA YANNE CACHO
BACHAREL EM Enfermagem na Assistência à
DE SOUZA
ENFERMAGEM Saúde da Mulher, Criança e do
Adolescente; Enfermagem em
saúde do adulto e idoso;
RENATA DAS SILVA
BACHAREL EM Biossegurança em Saúde;
SHUBERT
ENFERMAGEM Supervisão de Estágio.
RUBIA LARISSA DE
BACHAREL EM Primeiros Socorros; Supervisão
SOUZA
ENFERMAGEM de Estágio.
SIMONE FRANÇA
BACHAREL EM Supervisão de Estágio.
ASSUMÇÃO
ENFERMAGEM
ZULLU ZAIRA BACHARELADO EM
Técnicas e Comunicação;
FIGUEIREDO DE BARROS SAÚDE COLETIVA
Processo de Trabalho em Saúde.
EQUIPE GESTORA E TÉCNICA

NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO


LICENCIATURA PLENA EM DIRETORA
WANDERLEI NASCIMENTO
EDUCAÇÃO FISICA PEDAGÓGICA
FERNANDA FERNANDES SECRETARIA
ENSINO MÉDIO
ADERALDO NASCIMENTO
SEBASTIANA MARIA DE B COORDENADORA
MESTRADO EM EDUCAÇÃO
PANTAROTTO PEDAGÓGICA
KARLLA MARIANNE LICENCIATURA PLENA EM COORD. TÉCNICO E
SOARES ENFERMAGEM COORD. ESTÁGIO.
SIMONE FRANCA LICENCIATURA PLENA EM AUXILIAR DE
ASSUNÇÃO PEDAGOGIA SECRETARIA
República Federativa do Brasil, Estado de Mato Grosso e
Sistema Estadual de Ensino

ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MONTE SIÃO


Rua 13 de Junho nº 207 na Galeria GG, 9º Andar, no Bairro Centro Norte, Cuiabá-MT
Credenciamento: Portaria 094/2011 CEE/MT Publicado em 26/08/2011 D.O.E
Autorização: Ato XXXXXXXXXXXXX

DIPLOMA
O Diretor da ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL MONTE SIÃO, em conformidade com a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96 – Dec. Federal n.º 5154/04 – Res. nº 001/2014/CEE/MT,
confere a XXXXXXXXXXXXXXXX, natural de XXXXXXXXXX, UF: XX, nacionalidade XXXXXXX, nascido(a) em XXXX de
XXXXX de XXXX, filiação XXXXXXXX e XXXXXXXXXXX, o presente Diploma por haver concluído em XX de XXXX de
XXXX o Curso TÉCNICO EM ENFERMAGEM no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde - Educação Profissional Técnica
de Nível Médio, fazendo jus a todos os direitos e prerrogativas que lhe são próprios.

Cuiabá-MT, XX XXXXXXXXXX XX XXXX

Fernanda F. A. Nascimento Estudante Wanderlei Nascimento


Secretária Diretor
ESTABELECIMENTO: ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO HABILITAÇÃO PROFISSIONAL
ESPAÇO RESERVADO PARA REGISTRO
PROFISSIONAL MONTE SIÃO NA ÁREA DA SAÚDE
CURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM – EIXO TÉCNOLOGICO AMBIENTE
E SAÚDE DIPLOMA TÍTULO:
COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Processo de Trabalho em Saúde 40 ESCOLA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO
Processo de Organização da Enfermagem como 40 PROFISSIONAL MONTE SIÃO
Prática Social 40
Biossegurança em Saúde 60 Diploma Reg. Sob n° ________________
Modulo I

Anatomia e Fisiologia Humana 100


Farmacologia Livro________ Fls _______ nos termos da
50
Semiologia e Semiotécnica
40 Resolução n°249/07 – CEE-MT.
Legislação e Ética
Primeiros Socorros
Cuiabá-MT, XX XX XXXXX XXXX
Técnicas e Comunicação 40
Enfermagem em Saúde Mental 60
Enfermagem em Saúde Coletiva 80 ____________________________
Modulo II

Enfermagem na Assistência à Saúde da Mulher, 100 Funcionário Responsável


Criança e do Adolescente
Enfermagem em saúde do adulto e idoso 40
Enfermagem em Clínica Médica 80
Enfermagem em Clínica Cirúrgica 70
Modulo III

Assistência ao Paciente em estado grave - Adulto 80


Assistência ao Paciente em estado grave - Infantil 80
Enfermagem em Urgência e Emergência 120
Administração Hospitalar 40

Subtotal 1200
Estágio Supervisionado 600
TOTAL GERAL 1800 OBSERVAÇÃO:
ANO DE CONCLUSÃO:
Código de autenticação XXXXX/XXXXXXXX
ITENS ISNTALAÇÕES EQUIPAMENTOS QT
01 DIREÇÃO PEDAGÓGICA E • 02 mesas de escritório; 01
FINACEIRO • 02 computadores;
• 02 cadeiras giratória estofada;
• 03 cadeiras estofadas;
• 01 armário;
• 01 balcão em L;
• 01 ar-condicionado;
• 04 lâmpadas florescente;
• 01 frigobar;
• 01 bebedouro;
• 01 sofá.
02 SECRETARIA • 02 mesas; 01
• 02 computadores;
• 01 impressoras multifuncional;
• 01 telefone;
• 01 armário MDF 25 portas e 10
gavetas para arquivo;
• 04 cadeiras almofadas;
• 01 ar-condicionado;
• 03 lâmpadas fluorescente;
• 02 lixeiras.
03 SALA DE COORDENAÇÃO • 01 mesa; 01
• 03 cadeiras almofadas;
• 01 computador;
• 01 armário;
• 01 mural;
• 01 lixeira;
• 02 lâmpadas florescente.
04 SALA DE PROFESSORES • 01 Mesa redonda; 01
• 08 Cadeiras almofadas;
• 01 Lixeira;
• 01 Armário;
• 01 Ar-condicionado;
• 01 mural;
• 01 bebedouro.
05 SALAS DE AULA • 02 Aparelhos de ares-condicionados; 08
• 01 Mesa retangular tamanho;
Obs: equipamentos por sala • 01 Cadeira almofadada;
• 30 Carteiras universitárias;
• 01 Quadro branco;
• 01 Lâmpada de emergência;
• 04 Lâmpadas fluorescente;
• 01 Lixeira de tamanho médio;
06 BIBLIOTECA FISICA E • 01 Lixeira de tamanho médio; 01
VIRTUAL • 03 Mesas redondas;
• 08 Cadeiras almofadas;
• 02 Prateleiras;
• 01 Lâmpada de emergência;
• 04 Lâmpadas fluorescente;
• 01 Ar-condicionado.
• 02 computadores completos com
acesso à internet e programas
específicos a pesquisa na Biblioteca
Virtual
07 LABORATÓRIO DE • 01 Lâmpada de emergência; 01
INFORMÁTICA COM ACESSO À • 04 Lâmpadas fluorescente;
INTERNET • 10 mesas para computador;
• 10 computadores com acesso à internet
e programas específicos ao curso de
Enfermagem;
• 01 Datashow;
• 01 Lixeira de tamanho médio;
• 01 Quadro branco;
• 01 Ar-condicionado.
08 LABORATÓRIO • 01 Cama com: Grades laterais, Rodas, 01
MULTIDISCIPLINAR DE Colchão encapado, 02 manivelas;
ENFERMAGEM - • 01 Maca com colchão embutido;
• 02 Porta sabão líquido;
• Anatomia e Fisiologia
• 02 Porta papel toalhas;
• Habilidades Técnicas • 01 Armário
(LHT) para Semiotécnica e • 01 Armário pequeno de vidro;
Semiologia e outros • 01 Mesa de cabeceira do paciente com
componentes curriculares 01 gaveta;
• 01 quadro branco;
• 01 Hamper;
• 01 Escada de 2 degraus;
• 01 Lixeiro de Alumínio com tampa e
pedal;
• 01 Lixeiro de plástico com tampa e
pedal;
• 01 Suporte de soro;
• 01 Biombo;
• 01 Balança pequena;
• 01 Boneco tamanho natural com
órgãos interno e dois sexos;
• 01 braço de punção intravenosa;
• 01 Esqueleto didático;
• 02 Estetoscópio;
• 02 Esfigmomanômetro;
• 01 Aparelho para verificação da
pressão arterial com medidor em
mercúrio (vertical);
• 01 Estreto pinar;
• 01 Aparelho para controle de glicemia;
• 01 Aparelho para inalação pequeno;
• 02 Ambu com máscara;
• 02 Termômetros;
• 07 Tubos Oro Traqueal;
• 03 Cânulas de Traqueostomia;
• 05 Cânulas de Guedel;
• 01 Laringoscópio com 02 pás com
lâmpada;
• 02 Oxímetro de parede (01 ar
comprimido / 1 – O2);
• 01 Máscaras para inalação com
recipiente e extensão;
• 04 Bandejas de inox;
• 02 Cúpulas de inox;
• 02 Papagaios de inox;
• 02 Jarras de inox;
• 01 Jarra de vidro;
• 02 Comadres de inox;
• 02 Bacias de inox;
• 02 Baldes de inox;
Rouparia:
• 02 Lençóis;
• 02 Fronhas;
• 01 Travesseiros;
• 04 Campos para pacotes estéreis;
• 03 Campos fenestrados;
• 01 Conjuntos de roupa cirúrgica
completo, sendo: 01 calça, 01 blusa, 01
touca, 01 máscara e 01 par de pros pés.
09 BANHEIROS MASCULINO • 02 Vasos Sanitários; 02
• 01 pias;
• 01 espelho;
• 04 lixeiras;
• 01 suporte sabonete líquido;
• 01 suporte papel toalha.
10 BANHEIROS FEMININO • 02 Vasos Sanitários; 02
• 01 pias;
• 01 espelho;
• 04 lixeiras;
• 01 suporte sabonete líquido;
• 01 suporte papel toalha.
11 BANHEIRO • 01 Vaso Sanitário; 02
• 04 Barras de apoio;
PCD • 01 pia;
• 02 lixeiras;
• 01 suporte sabonete líquido;
• 01 suporte papel toalha.
REGIMENTO ESCOLAR

Escola Técnica de Educação


Profissional Monte Sião

CUIABÁ/2022

1
SUMARIO
TÍTULO I DA ESTRUTURA ESCOLAR ........................................................................................... 3
CAPÍTULO I DA IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA E DA UNIDADE ESCOLAR ....... 3
CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO ......................................................................... 3
CAPÍTULO III DOS FINS E OBJETIVOS DA ESCOLA.......................................................................3
CAPÍTULO IV DO REGIME DE FUNCIONAMENTO.......................................................................4
TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO ............................................. 4
CAPÍTULO I DO CURRÍCULO E PROGRAMAS ........................................................................... 4
CAPÍTULO ll DO CURRICULO................................................................................................... 5
CAPÍTULO III DOS PROGRAMAS.................................................................................................5
TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................ 6
CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................ 6
CAPÍTULO II DO CALENDÁRIO ............................................................................................... 6
CAPÍTULO III DA MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA E DA FREQUÊNCIA ........................................ 6
CAPÍTULO III DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR, DO APROVEITAMENTO DE
ESTUDOS .................................................................................................................................. 9
CAPÍTULO IV DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES..............................12
TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TÉCNICA..................................................13
CAPÍTULO I DA GESTÃO ESCOLAR ......................................................................................... 13
CAPÍTULO ll DOS SERVIÇOS TÉCNICOS AUXILIARES ............................................................... 19
TÍTULO V DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO......................................................................20
CAPÍTULO I DO CORPO DOCENTE.............................................................................................20
CAPÍTULO II DO CONSELHO DE CLASSE....................................................................................21
CAPÍTULO III DO CORPO DISCENTE...........................................................................................21
CAPÍTULO IV DO ATENDIMENTO A ALUNOS EM SITUAÇÃO ESPECIAL.....................................22
TÍTULO VI DAS REGRAS DE CONVIVENCIA SOCIAL DOS SEGMENTOS.....................................23
CAPÍTULO I DOS DIREITOS DO CORPO DOCENTE.....................................................................23
CAPÍTULO II OS DEVERES DO CORPO DOCENTE......................................................................23
CAPÍTULO III DOS DEVERES DO CORPO DISCENTE...................................................................24
CAPÍTULO IV DAS PENALIDADES.............................................................................................26
TÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................... 26
CAPÍTULO I DOS CASOS OMISSOS ......................................................................................... 26

2
TÍTULO I
DA ESTRUTURA ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE MANTENEDORA E DA UNIDADE
ESCOLAR
Art 1º - A Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião, é uma instituição de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Eixo Ambiente e Saúde, credenciada
pela Portaria 094/2011 CEE/MT Publicado em 26/08/2011 D.O.U., localizada na Rua 13
de junho, Nº 207, Bairro Centro Norte, Galeria GG, 9º andar, CEP 78005-901.Mantida
por Fernanda Fernandes Aderaldo & CIA LTDA ME, pessoa jurídica de direito privado,
CNPJ nº 04.783.330/0001-51.
Art 2º - O presente Regimento define a estrutura administrativa, didática e disciplinar da
Escolar, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- Lei 9394/96, ao
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT 4ª Ed. 2020/ MEC), Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica (CNE/CP
01/2021). Resolução Normativa 01/2014 – CEE/MT, Resolução Normativa 10/2021 –
CEE/MT e demais resoluções vigentes.

CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO

Art 3º - A Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião está a serviço das
necessidades e características de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos,
independente do sexo, raça, cor, situação socioeconômica, credo religioso e político e
quaisquer preconceitos e discriminações, observando os seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na Escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Garantia de padrão de qualidade, na execução do currículo pleno,
assegurando ao aluno ambiente e condições favoráveis ao bom
desempenho de suas atividades.

CAPÍTULO III
DOS FINS E OBJETIVOS DA UNIDADE ESCOLAR
Art 4º - A Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião tem por finalidades:
I. Desenvolver competências para a laboralidade, seu preparo para o exercício da
cidadania;
II. Desenvolver a capacidade de compreender criticamente a realidade social, para o
aluno se perceber como agente do processo de construção do conhecimento,
respeitando-se as especificidades dos cursos;
3
III. Oportunizar novos conhecimentos e técnicas por meio de cursos, palestras e
seminários de aperfeiçoamento;
IV. Manter convênios com entidades públicas e privadas para o incentivo de medidas
que visem o aprimoramento dos cursos oferecidos e a qualidade do ensino;
V. Proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem as funções de
técnicos em Saúde Bucal, Prótese Dentária e Enfermagem.
Art 5º - A Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião, tem por objetivos:
I. Oferecer ao aluno ensino de qualidade e proporcionar-lhe um ambiente favorável
ao estudo e ao ensino;
II. Promover o acesso do aluno ao conhecimento sistematizado a partir a produção
de novos conhecimentos;
III. Formar cidadãos conscientes de seus direitos;
IV. Promover a integração e a participação da comunidade;
V. Propiciar a autonomia e estimular o corpo docente a realizar atividades
pedagógicas.

CAPÍTULO IV
DO REGIME DE FUNCIONAMENTO
Art 6º- A Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião tem por finalidade
manter a prestação de serviço na Educação Básica na etapa Ensino Médio, modalidade
Educação Profissional e Tecnológica, no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde
ofertando os Cursos: Técnico em Prótese Dentária, Técnico em Saúde Bucal, Técnico
em Enfermagem e Técnico em Podologia, formas de ensino presencial, concomitante
e subsequente.
§ 1º - As turmas são ofertadas no período noturno, com uma turma por semestre de 40
(quarenta) alunos para os cursos ofertados

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
CAPÍTULO I
DO CURRÍCULO E PROGRAMAS
Art 7º- A filosofia da Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião consiste
em desenvolver nos seus alunos as habilidades, as potencialidades, a criatividade e
a cidadania, visando a profissionalização, o bem-estar social e o seu
desenvolvimento integral.

CAPÍTULO II
DO CURRICULO
Art 8º- O currículo da educação profissional técnica de nível Médio é uma prática social
e tem como base as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
4
Profissional e Tecnológica (Resolução do CNE/CP nº 01/2021) que visam um conjunto
de práticas que buscam articular as experiências e os saberes nas dimensões do
trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, em consonância com a estrutura sócio-
ocupacional do trabalho e as exigências da formação profissional nos diferentes níveis
de desenvolvimento.
Art 9º- São princípios da Educação Profissional e Tecnológica:
I. Articulação com o setor produtivo para a construção coerente de
itinerários formativos, com vista ao preparo para o exercício das
profissões operacionais, técnicas e tecnológicas, na perspectiva da
inserção laboral dos estudantes;
II. Respeito ao princípio constitucional do pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas;
III. Respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional,
na perspectiva do pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;
IV. Com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico,
ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento
integral.

CAPÍTULO III
DOS PROGRAMAS
Art 10- Os programas adotados pela Escola Técnica de Educação Profissional Monte
Sião para a operacionalização da proposta curricular e de ações de apoio ao estudante,
buscam incentivar a sua permanência no curso e auxiliar a inserção no mercado de
trabalho:
a) Programa de Formação Continuada a docentes e pessoal administrativo;
b) Programa de Apoio ao aluno promove ações integradas e integradoras que
propiciam uma convivência entre aluno e escola livre de segregação, de
discriminação e de exclusão de qualquer natureza;
c) Programa Vagas de Emprego consiste na divulgação de vagas de emprego no
site e murais na escola e fornecimento de uma carta de apresentação do aluno
matriculado;
d) O Programa Desconto-Família é destinado aos alunos matriculados em cursos
que fazem parte de um mesmo grupo familiar. O desconto concedido será de
10% sobre o valor da matrícula;
e) Programa de encaminhamento a campos de estágio extracurricular;
f) Programa Seguro Educacional, todos os alunos matriculados em cursos
possuem o seguro de vida com cobertura 24 horas.

5
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art 11- A Educação Profissional Técnica de Nível Médio terá organização curricular
própria, independente do Ensino Médio, de acordo com as Diretrizes Curriculares
estabelecidas pelos Sistemas de Ensino no âmbito federal – MEC e estadual – Conselho
Estadual de Educação.
Art 12 - A Escola mantém os cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
no Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde na modalidade presencial, na forma
concomitante e subsequente.
Art 13 - Os cursos técnicos de nível médio, oferecidos na modalidade presencial,
cumprirá a carga horária mínima estabelecida pelo Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos (4ª ed. 2020/MEC), prevendo até 20% da sua carga horária diária em
atividades não presenciais, e os 100% (cem por cento) da carga horaria presencial
do estágio supervisionado.
CAPÍTULO II
DO CALENDÁRIO
Art 14 - O Calendário Escolar a ser elaborado anualmente ou semestralmente,
deverá atender ao disposto na legislação vigente, bem como, às normas baixadas
em Instrução específica emanadas do sistema Estadual de Ensino da Educação
Técnica de Nível Médio.

CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA E DA FREQUÊNCIA

Seção I
DA MATRÍCULA
Art 15 - A matrícula processa-se no período que antecede o início de módulo, com
datas de início e término determinados pela Direção.
Art 16 - As matrículas são realizadas de acordo com a demanda e o preenchimento
das vagas disponibilizadas, desta forma, os interessados em ingressar nos Cursos
oferecidos pela Escola Técnica de Educação Profissional Monte Sião deverão
atender os requisitos: Ensino Médio completo, ou que estejam cursando
preferencialmente o segundo ano do ensino médio; ter idade mínima de 17 anos.
Art 17 - Os documentos exigidos para a matrícula são:
I. Ficha de Inscrição;
II. Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento;
III. Cédula de Identidade (RG);
IV. Comprovante de pessoa fisica (CPF);
V. Título de Eleitor;
VI. Comprovante do Serviço Militar (sexo masculino);

6
VII. Certificado de Conclusão do Ensino Médio (quando concluído);
VIII. Histórico Escolar do Ensino Médio (quando concluído);
IX. Declaração ou atestado de matrícula que está cursando o Ensino
Médio;
X. Uma foto 3x4 recente;
XI. Comprovante de Residência onde conste o CEP;
XII. Contrato de prestação se serviço educacional devidamente assinado.
Art 18 - O processo da matrícula obedecerá às instruções baixadas pela Direção, no
que se refere à documentação, atendendo às exigências dos órgãos competentes,
para sua verificação e assegurando, a qualquer tempo, a identidade do aluno, a
regularização dos estudos e autenticidade de sua vida escolar.
Art 19 - Será nula, de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para a Escola, a
matrícula que se fizer com documentação falsa ou adulterada, passível o
responsável das penas que a Lei determinar.
Parágrafo único. Será da responsabilidade do aluno, quando maior, ou de seu
responsável, se menor, qualquer consequência ou dano ao estudante, em
decorrência de matrícula obtida com documentos falsos, adulterados, inautênticos
ou irregulares.
Art 20 - A matrícula será efetivada pela Instituição, se a documentação estiver
rigorosamente em ordem, deferida pelo Diretor, em conformidade com os
dispositivos regimentais, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Seção II
DA TRANSFERENCIA
Art 21 - A transferência será processada normalmente no término do módulo e, nos
casos especiais, em qualquer época, sempre que solicitado por requerimento ao diretor
da unidade de ensino.
Art 22 - As transferências serão efetivadas em conformidade com as determinações
legais e aplicáveis.
Art 23 - Dos alunos transferidos serão exigidos os seguintes documentos:
a) Guia de transferência ou declaração provisória de transferência,
caracterizando-se, neste caso, como matrícula em caráter condicional,
tendo o aluno o prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentar a
documentação completa;
b) Requerimento de matrícula;
c) Histórico Escolar;
d) Certidão de nascimento ou carteira de identidade (cópia).
Art 24 - O Estabelecimento ao receber a transferência do aluno em qualquer época
respeitará a forma de avaliação feita pelo estabelecimento de origem as notas ou
menções ou descrições das atividades escolares e frequência adaptando-as as
formas de registro da escola não podendo em nenhuma hipótese retornar o aluno a
etapas anteriores.
Art 25 - A aceitação de transferência de estudantes procedentes de Estabelecimento
de Ensino estrangeiro dependerá da aceitação, por parte do interessado, de todos
os requisitos legais que regulam a espécie, combinados com os dispositivos
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aplicáveis deste regimento e legislação vigente.
Art 26 - A documentação da transferência será expedida no prazo de 5 (cinco) dias
a partir da data de solicitação.
§ 1º Quando este estabelecimento não puder fornecer de imediato ao interessado os
documentos formais e definitivos para a transferência será fornecido uma declaração
provisória na qual constam os seguintes dados:
a) identificação da Escola;
b) identificação do aluno;
c) módulo do curso;
d) compromisso de expedição de documentos definitivos com prazo prorrogado
por mais 30 (trinta) dias;
e) síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar;
f) assinatura do diretor e do secretário.
§ 2º No caso de transferência em curso o aluno receberá além do histórico escolar a
ficha individual de transferência com a síntese do sistema de avaliação.
Seção III
DA FREQUÊNCIA
Art 27 -O controle de frequência dos alunos é responsabilidade de cada professor,
devendo o registro ser realizado sistematicamente nos diários de classe ou sistema
acadêmico, e seu controle é de responsabilidade da Secretaria Escolar.
Art 28 - As ausências poderão ser compensadas, em casos especiais, depois de ouvido
o Conselho de Classe e requerido pelo aluno, as compensações de ausências poderão
ocorrer durante o módulo, por componente curricular, de acordo com plano elaborado
pelo colégio, para tal fim.
§ 1º - O prazo para requerimento de justificativa de faltas é de 72 horas (setenta e duas)
horas, a contar da data do início do evento, cabendo ao Diretor a apreciação do pedido.
§ 2º - O requerimento poderá ser apresentado pelo próprio aluno, ou por pessoa que o
represente.
Art 29 - A ausência coletiva às aulas, por parte da turma, implica na atribuição de faltas
a todos os alunos, devendo o professor considerar lecionado o conteúdo programático
planejado para o período em que a ausência se verificou.
Art 30 -Concluído o processo de avaliação e uma vez lançadas nos respectivos
históricos escolares as totalizações mensais relativas às frequências, bem como as
notas do processo avaliativo, tornam-se estes dados definitivos e imutáveis, vedada sua
alteração.
§ 1 º - Ocorrendo erro material que justifique a alteração de lançamentos a que se refere
este artigo, o responsável pela erronia poderá requerer ao Diretor a abertura do
processo administrativo, no qual justificará as razões que o fizeram equivocar-se e
pleiteará as alterações necessárias. É obrigatória a juntada de toda a documentação
necessária à comprovação do pedido.
§ 2º - O processo administrativo, após a avaliação e parecer do Diretor, será remetido a
Secretaria Escolar.

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CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR, DO APROVEITAMENTO DE
ESTUDOS
Seção I
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art 31 - A avaliação do aproveitamento será contínua e objetivará o
acompanhamento do processo de aprendizagem, com vistas ao aprimoramento
integral do aluno no que diz respeito à sua formação geral e profissional.
Parágrafo Único - A Educação Profissional Técnica de Nível Médio terá regime
curricular modular.
Art 32 - O processo avaliativo do rendimento escolar é regido pelas disposições
fixadas neste Regimento e pelas normas que lhe forem posteriores, a juízo do
Conselho de Classe.
Art 33 - A avaliação escolar objetiva diagnosticar e registrar os progressos do aluno
e suas dificuldades, orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos
conteúdos curriculares mediante acompanhamento contínuo do educando e dos
resultados por ele obtidos nas avaliações.
Art 34 - O processo de avaliação posibilita a tomada de decisão e a melhoria da
qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade
de regulações constantes, objetivando a aferição da apreensão, pelo aluno, dos
conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina.
Art 35 - A avaliação do aproveitamento tem em vista os objetivos da Organização
Curricular e deve ser feita através de trabalho prático, pesquisa individual ou em
grupo, prova individual observação do desempenho do aluno, autoavaliação, bem
como de outros instrumentos pedagogicamente aconselháveis.
§ 1º - Os instrumentos de avaliação devem ser selecionados pelo professor,
conforme a natureza do conteúdo e o tratamento metodológico adotado.
§ 2º - O professor deve, durante o módulo, utilizar mais de um procedimento de
avaliação, além de provas escritas, aplicar outros instrumentos, tais como: projetos,
relatórios, painéis, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, estudo de
casos e outras formas de avaliação, cujo resultado deve culminar com a atribuição
de uma nota.
Art 36 - O aluno deve obter durante o módulo, em cada componente curricular 02
(duas) médias, resultantes das avaliações do aproveitamento escolar.
Parágrafo Único – A média do período é obtida somando-se as 02 (duas) médias
e dividindo-se por 02 (dois) de acordo com a seguinte fórmula:
MP = M1 + M2
2
Art 37 - O professor não pode repetir notas, sob qualquer pretexto ou para qualquer
efeito.
Art 38 - A prova oficial e substitutiva ocorrerá em períodos pré-determinados
conforme calendário escolar.

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Parágrafo Único – O aluno que não comparecer na prova oficial do curso, poderá
requerer prova substitutiva na secretaria, conforme orientações gerais e calendário
estabelecido pela instituição.
Art 39 - Os alunos serão informados do resultado do aproveitamento e frequência com
a respectiva nota.
Art 40 - As sínteses dos resultados da avaliação do aproveitamento serão expressas
em notas, que variarão de zero a dez, com fracionamento de 5 (cinco) décimos.
Art 41 - A média final por componente curricular é a resultante da média aritmética das
médias das duas avaliações.
Art 42 - O aluno será considerado promovido em cada componente curricular, quando
obtiver a média final igual, ou superior a 6,0 (seis) e no mínimo 75% (setenta e cinco
por cento) de frequência.
Parágrafo Único - O aluno com média final inferior a 6,0 (seis) e com frequência igual
ou superior a 75% estará de recuperação final e precisará atingir a média 6,0 (seis).
Art 43 - Será considerado retido no módulo o aluno que se caracterizar por reprovação
por insuficiência de média e/ou frequência em 04 (quatro) ou mais componentes
curriculares.
Art 44 - Será considerado promovido nos estágios o aluno que obtiver 100% (cem por
cento) de frequência, estabelecida conforme legislação vigente e plano de curso.
§ 1º - É obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo
do curso, não sendo admitidas faltas, porém aqueles alunos que faltarem por força maior
devidamente comprovado, farão a reposição dos dias de estágio em data e horário
previamente agendados.
Seção II
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art 45 - O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores serão
realizados através de requerimento pelo aluno antes de realizar a matrícula e
comprovação mediante Históricos, Ementas e Diplomas de Cursos Superiores ou
Técnicos, Certificados e/ou avaliações que serão aplicados por um Profissional
específico, designados pela Direção pedagógica, e os resultados das avaliações
deverão constar em Ata a ser anexada na vida escolar do aluno.
Parágrafo Único - Havendo aproveitamento de estudos será transcrito no histórico
escolar a carga efetivamente cumprida pelo aluno nos módulos ou períodos
concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo da carga
horária total do curso.
Art 46 - Não poderão ser aproveitados estudos de disciplina em que o aluno houver
sido reprovado, quer por frequência insuficiente, quer por falta de aproveitamento
mínimo, tanto no mesmo como em outra escola.
Art 47 - O aproveitamento de estudos de uma disciplina para outra, supostamente
igual ou abrangente, porém com nome diverso, somente poderá ser realizado
mediante a comparação dos conteúdos programáticos de uma e outra, através da
matriz curricular e ementa dos cursos priorizando o perfil de conclusão do curso
10
solicitado.
Art 48 - Para o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores do
estudante, considerando o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação
ou habilitação profissional, que tenham sido desenvolvidos mediante os critérios:
I. Em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico
regularmente concluídos em outros cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio;
II. Em cursos destinada à formação inicial e continuada ou qualificação
profissional de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do
estudante;
III. Em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no
trabalho, por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de
graduação, mediante avaliação do estudante;
IV. Por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional,
realizado em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do
respectivo sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de
certificação profissional.
Art 49 - O requerente deverá apresentar a seguinte documentação comprobatória:
I. Curriculum profissional e ou Carteira profissional;
II. Históricos parciais de Cursos no Eixo Tecnológico realizados em outras
Instituições (quando for o caso);
III. Certificados e/ou Histórico de Curso(s) no Eixo Tecnológico (quando for o
caso);
IV. Comprovante de atuação na função profissional no Eixo Tecnológico de
cursos afim.
Parágrafo Único - Para os cursos técnicos será aproveitada até 20% da carga horária
total, excluindo-se os estágios. Para concluir a avaliação do Histórico, matriz curricular
e ementa a escola tem um prazo de até 30 dias para finalizar o processo com registro
em ata.
SEÇÃO III
Da RECUPERAÇÃO
Art 50 – A recuperação tem por finalidade auxiliar o aluno a superar suas dificuldades
de aprendizagem no que se refere à aquisição de conhecimento e de habilidades.
§ 1º - A recuperação é desenvolvida, com orientação e acompanhamento de estudos,
de acordo com dados concretos da situação do aluno, sendo realizada sob forma
contínua e paralela.

§ 2º - A recuperação paralela é feita no horário contrário em que o aluno frequenta o


curso, buscando superar as dificuldades encontradas pelo aluno sob orientação dos
professores e coordenador.

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CAPÍTULO IV
DOS REGISTROS, ESCRITURAÇÃO E ARQUIVOS ESCOLARES

Seção I
Das Finalidades
Art 51 - Escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação:
a) da identidade de cada aluno;
b) da regularidade de seus estudos;
c) da autenticidade de sua vida escolar.
Art 52 - Os atos escolares serão registrados em livros e fichas padronizados,
observando-se, no que couber os regulamentos e disposições legais aplicáveis.

Seção II
Dos Instrumentos de Registros de Escrituração
Art 53 - A Escola utilizará os seguintes livros de escrituração:
a) Livro de atas de reuniões pedagógicas;
b) Livro de termos de visita das autoridades do ensino;
c) Livro de atas de avaliações especiais (Aproveitamento, Classificação e
Reclassificação);
d) Livro de atas de adaptações;
e) Livro de atas de incineração de documento;
f) Diário de classe;
g) Livro de registro de Diplomas e Certificados.
Art 54 - Serão adotados os seguintes documentos escolares:
a) Requerimento de matrícula;
b) Ficha individual de alunos;
c) Histórico escolar dos alunos;
d) Certificados e/ou Diplomas de conclusão de cursos;
e) Relatório final;
f) Diário de Classe
Art 55 - Para cada aluno haverá uma pasta individual que conterá cópia
carimbada com visto confere com o original:
a) Certidão de registro civil de nascimento ou casamento; CPF; Carteira de
identidade;
b) Arquivamento de documento definitivo de transferência recebido pelo
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Estabelecimento ou comprobatório de conclusão de cursos;
c) Fichas Individuais das séries /ciclo/ fase ou módulos cursados;
d) Requerimento de matrícula, devidamente deferido;
e) Contrato da Matrícula.
f) Documentos de classificação e reclassificação juntamente com a ata se
forem o caso.
Art 56 - Para cada professor ou funcionário haverá uma pasta individual, que conterá
transcrição de dados de ordem pessoal e profissional, além de outros sobre sua
situação legal perante os órgãos competentes, bem como, cópia dos documentos
pessoais e escolaridade.
Seção III
Da Incineração
Art 57- A incineração consiste no ato de queima dos documentos que após
05(cinco) anos, não necessitam mais permanecer em arquivo.
Art 58 - O ato de incineração será lavrado em Ata assinada pelo Diretor pelo
Secretário e demais funcionários presentes.
Parágrafo único. Poderão ser incinerados os seguintes documentos, obedecendo à
legislação vigente:
a) requerimentos de matrículas, contratos;
b) provas, trabalhos de recuperação e adaptação, atestados médicos;
c) documentos disponíveis e relativos ao corpo docente e administrativo.

Seção IV
Da Responsabilidade e Autenticidade
Art 59 - Ao Diretor e Secretário do Estabelecimento caberá a responsabilidade por
toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como dar-lhes a
autenticidade, pela aposição de suas assinaturas.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TÉCNICA

CAPÍTULO I
DA GESTÃO ESCOLAR
Art 60 - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da instituição,
compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas.
Art 61 - A Estrutura Organizacional da instituição tem a seguinte composição:
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I. Diretoria;
II. Coordenação Pedagógica;
III. Coordenação Técnica;
IV. Secretária Escolar;
Seção I
Da Diretoria
Art 62 - A Diretoria é o setor que tem por finalidade garantir que os objetivos
educacionais do Estabelecimento sejam cumpridos observadas as determinações
da Mantenedora.
§ 1º - O Diretor, a que se refere este artigo, deverá possuir as qualificações previstas
em lei.
§ 2° - O Diretor será substituído nas suas faltas ou impedimentos pelo secretário ou
coordenador pedagógico igualmente qualificado.
§ 3º - Compete ao Diretor:
I. Representar oficialmente o Estabelecimento de Ensino;
II. Promover o bom relacionamento entre todo o pessoal do Estabelecimento de
Ensino;
III. Promover a integração do Estabelecimento de Ensino com os segmentos da
sociedade através da mútua cooperação, realizando atividades de caráter
cívico, social e cultural;
IV. Providenciar a regularização do Estabelecimento de Ensino junto aos setores
competentes;
V. Divulgar os atos de regularização do Estabelecimento de Ensino;
VI. Cuidar da atualização constante dos atos de regularização do
Estabelecimento de Ensino;
VII. Divulgar o Regimento Escolar ao corpo docente e discente e ao pessoal
técnico-administrativo, zelando pelo cumprimento das normas estabelecidas;
VIII. Cumprir e fazer cumprir toda a legislação de ensino e as determinações legais
emanadas dos órgãos competentes;
IX. Estabelecer diretrizes e instruções referentes ao regime disciplinar para o
pessoal técnico-pedagógico, administrativo, docente e discente;
X. Zelar pela observância ao regime didático e disciplinar;
XI. Coordenar a elaboração do Plano Geral do Estabelecimento de Ensino e
acompanhar a sua execução;
XII. Elaborar o Calendário Escolar, juntamente com o Coordenador Pedagógico e
Secretário;
XIII. Diligenciar junto aos setores competentes o oferecimento de condições para
ministrar um ensino de boa qualidade;
XIV. Garantir a utilização dos recursos disponíveis pela comunidade escolar;

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XV. Acompanhar, controlar e avaliar as atividades técnicas- pedagógicas e
administrativas;
XVI. Deferir ou indeferir requerimento de matrícula e transferência recebida ou
expedida, de acordo com a documentação apresentada;
XVII. Assinar juntamente com o Secretário certificado, e demais documentos
escolares;
XVIII. Diligenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais do
Estabelecimento de Ensino sejam mantidos e preservados;
XIX. Realizar outras atividades que contribuam para o bom funcionamento do
Estabelecimento de Ensino, observando a legislação vigente.

Seção II
Da Coordenação Pedagógica
Art 63 - As Coordenação Pedagógica será exercida por profissional com
formação superior, para que juntamente com a Direção e Docentes, favoreçam
o entrosamento didático-pedagógico-administrativo da Escola, sendo suas
atribuições:
I. Assessorar pedagogicamente o Diretor;
II. Planejar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do processo pedagógico;
III. Elaborar, acompanhar e avaliar, com o Corpo Docente, o Currículo Pleno dos
cursos ministrados pelo Estabelecimento de Ensino, em consonância com as
diretrizes emanadas do Sistema de Ensino;
IV. Assessorar, acompanhar, avaliar e coordenar a elaboração e avaliação dos
programas e planos de ensino, atuando junto aos docentes, alunos e pais;
V. Assessorar os professores na aplicação adequada do processo de avaliação;
VI. Assessorar o professor no planejamento, execução e avaliação das
atividades de recuperação;
VII. Contatar com o professor para verificar o desempenho do aluno que estiver
apresentando problemas de aprendizagem;
VIII. Elaborar junto com o Diretor e o Secretário o Calendário Escolar;
IX. Promover sistematicamente reuniões de estudo e trabalho visando ao
constante aperfeiçoamento das atividades de ensino;
X. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos e materiais pedagógicos
adotados pelo Estabelecimento de Ensino;
XI. Analisar juntamente com o Secretário, o histórico escolar de aluno transferido,
para identificar e propor com os docentes, as adaptações necessárias;
XII. Subsidiar o Diretor com os dados e informações referentes no
Estabelecimento de Ensino;
XIII. Participar de reuniões, seminários e encontros, grupos de estudos e outros,
sempre que convidado;
XIV. Planejar e coordenar se necessário, os Conselhos de Classe;

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XV. Coordenar, supervisionar, orientar e controlar o funcionamento da Biblioteca
Escolar;
XVI. Orientar o trabalho pedagógico com alunos em situações especiais;
XVII. Executar outras atividades pertinentes à sua função.
Seção II
Do Coordenador Técnico
Art 64 - A Coordenação Técnica será exercida por profissional da área, cabendo ao
mesmo exercer as atividades delegadas pelo Diretor Pedagógico, relativamente aos
aspectos técnicos administrativos e organizacionais, sendo responsável pelo
planejamento e execução das atividades técnicas profissionais do curso técnico sob
sua responsabilidade.
Art 65 - A Coordenação Técnica compete:
I. Contratar, atribuir aulas e desligar docentes e monitores seguindo as
normas e rotinas da instituição;
II. Planejar as atividades inerentes aos cursos junto aos docentes, às
unidades de saúde, empresas, laboratórios e comunidades;
III. Planejar a execução curricular, juntamente com o coordenador e/ou
diretor pedagógico, tendo em vista os programas de ensino, a carga
horária, padrões mínimos exigidos, local de desenvolvimento das
atividades pedagógicas e sistemáticas de avaliação;
IV. Elaborar calendário escolar em consonância com a matriz curricular, e
validar com coordenação pedagógica e demais setores envolvidos. Em
caso de alterações na matriz ou calendário os setores envolvidos
(secretaria, financeiro e direção) deverão ser comunicados com
antecedência;
V. Acompanhar e assessorar as atividades dos docentes em questões de
currículo, método, técnica e integração entre os conteúdos específicos,
junto com o coordenador pedagógico;
VI. Informar periodicamente o acompanhamento do processo ensino-
aprendizagem à direção e coordenação pedagógica;
VII. Informar aos discentes os seus direitos e deveres;
VIII. Apresentar os docentes de cada disciplina aos discentes;
IX. Viabilizar, quando necessário e possível, as trocas de horário de aula
entre docentes, atendo-se para que situações como esta não se torne
rotina, evitando possíveis comprometimentos no aprendizado do discente;
X. Promover o fechamento dos diários com os docentes ao término de cada
disciplina encaminhando-os para secretaria escolar;
XI. Desenvolver o papel de interlocutor, entre a direção da escola e os
discentes nas questões relativas ao curso;
XII. Comunicar a direção quando houver afastamento do docente e tomar as
providências necessárias;
XIII. Manter permanentemente informada a direção e a coordenação
pedagógica sobre o acompanhamento dos discentes que apresentarem
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dificuldades constantes no decorrer do curso;
XIV. Firmar convênios de estágio entre a escola e instituições para campos de
estágios;
XV. Elaborar cronograma das atividades de estágio supervisionado;
XVI. Encaminhar os alunos para o estágio após verificação dos requisitos, por
meio do termo de compromisso;
XVII. Acompanhar os campos de estágios;
XVIII. Reunir-se mensalmente com os docentes e com a coordenação
pedagógica para o acompanhamento do desenvolvimento do ensino-
aprendizagem dos discentes;
XIX. Receber dos docentes, conforme orientação, as fichas de
acompanhamento de estágio, validá-las e encaminhar à secretaria
escolar;
XX. Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos, tendo como base a
proposta curricular do curso;
XXI. Realizar estudos, juntamente com a equipe, buscando todas as
informações que contribuirão para a construção do conhecimento do
docente e discente;
XXII. Acompanhar a frequência dos discentes e comunicar ao coordenador
pedagógico para providências;
XXIII. Recomendar à coordenação pedagógica a aquisição e atualização do
acervo bibliográfico e recursos tecnológicos pertinentes aos cursos;
XXIV. Coordenar a revisão, elaboração e a confecção de material didático;
XXV. Selecionar, acompanhar e capacitar monitores;
XXVI. Supervisionar o laboratório, equipamentos e materiais de consumo;
XXVII. Analisar e autorizar os estágios extracurriculares dos discentes;
XXVIII. Prestar conta do material de estoque do laboratório mensalmente à
direção;
XXIX. Organizar e participar com os discentes nos eventos, feiras e formaturas,
juntamente com a coordenação pedagógica;
XXX. Participar das reuniões e capacitações pedagógicas.

Seção III
Da Secretaria Escolar
Art 66 - A Secretaria está a cargo de um Secretário que, sob supervisão da Direção,
responderá pela Secretaria Escolar, e que, deverá preencher as condições legais para
o exercício da função, sendo responsável pela documentação da Instituição.
§ 1º - Compete ao Secretário:
I. Conhecer e cumprir o Regimento Escolar, Calendário Escolar, Currículo
Pleno e toda a legislação pertinente, bem como as normas e instruções
específicas;

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II. Organizar e manter em dia coletâneas de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, resoluções e demais documentos;
III. cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos;
IV. Coordenar e fiscalizar as atividades da Secretaria fazendo distribuição
equitativa dos trabalhos entre os auxiliares;
V. Participar da elaboração do Plano Geral do Estabelecimento de Ensino;
VI. Redigir a correspondência que lhe for confiada;
VII. Secretariar os Conselhos de Classe;
VIII. Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época a
verificação: da idoneidade e regularidade da vida escolar do aluno; da
autenticidade dos documentos escolares;
X. Coordenar as atividades administrativas referentes a matrícula, transferência,
adaptação e conclusão do curso;
XI. Elaborar relatórios, atas termos de abertura e encerramento de livros e
quadros estatísticos;
XII. Informar processos;
XIII. Expedir transferências e demais documento, devidamente assinados por ele
e pelo Diretor;
XIV. Analisar, juntamente com a Coordenação pedagógica, as transferências
recebidas e compatibilizá-las com o Currículo Pleno, a fim de definir em
conjunto com os docentes as adaptações necessárias;
XV. Divulgar os resultados bimestrais e finais das avaliações realizadas;
XVI. Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
XVII. Manter atualizada a documentação dos Corpos Docente, Discente, Técnico e
Administrativo;
XVIII. Supervisionar o controle de frequência e aulas nos diários de classe;
XIX. Elaborar juntamente com o Diretor e o Coordenador Pedagógico o Calendário
Escolar;
XX. Executar outras atividades que contribuam para a eficiência dos serviços da
Secretaria do Estabelecimento de Ensino.
§ 2º - O Secretário será auxiliado na execução dos trabalhos da Secretaria por auxiliares
e assistentes de secretaria, a quem caberá:

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I. Executar os serviços de escrituração distribuídos pelo secretário;
II. Colaborar na manutenção da ordem da secretaria;
III. Levar ao conhecimento do Secretário as deficiências na escrituração;
IV. Atender, sempre que lhes for determinado, pessoas que tenham assuntos a
tratar na Secretaria.
§ 3º - O Secretário, em caso de faltas ou período de férias, será substituído por pessoa
igualmente qualificada.
CAPÍTULO ll
DOS SERVIÇOS TÉCNICOS AUXILIARES
Art 67- Assessoram a Direção da Escola os seguintes setores:
I. Biblioteca;
II. Laboratórios;
III. Serviços Gerais.

Seção I
Da Biblioteca
Art 68 - A Biblioteca constitui o centro de leituras, orientação de estudos e pesquisa
dos alunos, corpo docente e demais funcionários da Instituição.
§ 1º - A Biblioteca é uma parte integrante da Escola. A sua função é a de agente
educacional, proporcionando enriquecimento da cultura de toda a comunidade educativa
e maior desenvolvimento intelectual e social dos alunos.
§ 2º - A Biblioteca é também um lugar estratégico na dinâmica da escola, articulando e
incentivando práticas pedagógicas que se dirigem em especial aos alunos,
perspectivando-as no Projeto Educativo.
Seção II
Dos Laboratórios
Art 69 - Os Laboratórios corresponderão ao espaço físico, materiais e equipamentos
exigidos para sediar a aprendizagem de conteúdos que necessitem de
demonstração prática e experimental.
§ 1º - É um órgão de apoio didático-pedagógico para as atividades de ensino, pesquisa
e extensão dos Cursos. É um local reservado para a ampliação e aplicação dos
conhecimentos teóricos, por meio da prática de procedimentos e técnicas dos Cursos e
que exigem habilidades psicomotoras e do treinamento necessário à complementação
da aprendizagem, em situação simulada.
§ 2º -Todas as práticas realizadas no interior dos Laboratórios deverão irrestritamente
respeitar as legislações e orientações vigentes, por competência de seus respectivos
órgãos.
§ 3º -Todos os alunos regularmente matriculados têm direito de acesso aos
Laboratórios, desde que acompanhados por docentes autorizados

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§ 4º - Todas as práticas realizadas no interior dos Laboratórios deverão
irrestritamente respeitar as legislações e orientações vigentes, por competência de
seus respectivos órgãos.
Seção III
Dos Serviços Gerais
Art 70 - Os Serviços Gerais competem a serviço de manutenção, preservação,
do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinados.
Art 71 - Compete aos Serviços Gerais:
I. Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
II. Efetuar tarefas correlatas à sua função.

TÍTULO V
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Art 72 - O corpo docente é constituído de professores em exercício, devidamente
qualificados.
Parágrafo Único – A contratação de docentes será realizada de acordo com os
padrões institucionais estabelecidos pela Escola.
Art 73 - Ao corpo docente, além de outras atribuições legais, compete:
I. Acatar as decisões das direções, coordenações e demais autoridades de
ensino;
II. Cumprir as leis do ensino e as determinações do regimento escolar do
estabelecimento;
III. Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
IV. Manter absoluta assiduidade, comunicando com antecedência, sempre
que possível, os atrasos e faltas eventuais;
V. Comparecer ao estabelecimento nos horários previstos e às provas e ou
exames para os quais forem escalados;
VI. Comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias, para as quais forem
convocados, ainda que em horários e datas diferentes aos das suas aulas;
VII. Comparecer às atividades de caráter cívico e cultural, promovidas pelo
estabelecimento de ensino;
VIII. Elaborar programas e planos de curso, no que lhes for de competência e
encaminhá-los a quem de direito;
IX. Executar integralmente, com base nos dias letivos constantes no
calendário os planejamentos elaborados sob sua responsabilidade;
X. Avaliar o aproveitamento escolar de seus alunos em função dos objetivos
propostos, dentro da maior equidade e justiça, utilizando-se de técnicas
apropriadas;
XI. Atender aos alunos em dificuldades especiais, providenciando situações
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de aprendizagem que os auxiliem a atingir os objetivos visados,
participando assim da tarefa de recuperação;
XII. Manter rigorosamente em dia a escrituração do diário de classe, com o
registro de frequência dos alunos, assuntos tratados em aula ou outras
tarefas docentes e resultados da aferição do aproveitamento dos alunos;
XIII. Manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora
dela;

CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE CLASSE
Art 74 - O conselho de Classe é órgão colegiado de natureza deliberativa e
consultiva, em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe da
Escola, tendo por objetivo acompanhar o processo ensino aprendizagem quanto a
seus diversos aspectos.
§ 1º - O Conselho de classe é constituído por todos os professores da turma e
Coordenadores de Curso, sob a presidência do Diretor que poderá delegar essa
atribuição a profissional de sua confiança.
§ 2º - A convocação para as reuniões extraordinárias será feita pelo diretor, com a
antecedência de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 3º - O Conselho de classe reunir-se-á conforme calendário escolar, ou
extraordinariamente a qualquer tempo para:
I. Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem dos alunos;
II. Analisar os resultados de aprendizagem correlacionando o conteúdo ministrado
com a metodologia adotada, sugerindo procedimento para a melhoria do ensino;
III. Propor medidas para a melhoria do rendimento escolar, relacionamento do
professor/aluno e integração do aluno na classe, inclusive sugerir mudanças de
turma;
IV. Emitir parecer didático-pedagógico sobre processo ensino- aprendizagem em
atendimento à solicitação da Direção e Coordenação Pedagógica.

CAPÍTULO III
DO CORPO DISCENTE
Art 75 - O corpo discente será constituído de todos os alunos devidamente
matriculados na Escola.
Art 76 - São direitos dos alunos:
I. Ser tratado com respeito e atenção pelos diretores, professores, colegas
e demais funcionários;
II. Utilizar-se das instalações e dependências da Instituição que lhes forem
necessárias, na forma e nos horários a eles reservados;

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III. Tomar conhecimento, através do boletim escolar, de suas notas e
frequência;
IV. Requerer cancelamento de matrícula ou trancamento, quando maior de
idade, ou através dos pais ou responsável legal, quando menor;
V. Receber assistência educacional em igualdade de condições, conforme
proposta pedagógica;
VI. Conhecer os critérios avaliativos e serem atendidos em suas dúvidas
VII. Organizar e participar de entidades estudantis;
VIII. Ter liberdade de opinião, de expressão, de crença e culto religioso;
IX. Apresentar sugestões à Direção do estabelecimento.
CAPÍTULO IV
DO ATENDIMENTO A ALUNOS EM SITUAÇÃO ESPECIAL
Art 77 - Será dispensado tratamento especial ao aluno que se encontre nas situações
prevista de acordo com a legislação vigente.
§ 1º- O tratamento a ser dispensado aos alunos enquadrados nas situações previstas
na legislação vigente, no que se refere à matrícula, ao aproveitamento escola e à
frequência deverá ser planejado pela Coordenação de Curso, em consonância com
as orientações da Diretoria.
§ 2º- Para efeito da avaliação do rendimento escolar do aluno, a aplicação das provas
terá o mesmo teor e abrangência curricular do conteúdo ministrado na etapa escolar.
§3º - As avaliações aplicadas aos alunos em situações especiais supracitadas
receberão o mesmo tratamento estabelecido de acordo com os critérios de correção,
pontuação e nivelamento da aprendizagem previstos neste Regimento Escolar para
os resultados de aprovação, recuperação e reprovação.
Art 78 – Os alunos que se encontrarem na situação prevista na legislação vigente,
comprovado por laudo médico, serão permitidos o atendimento especial por meio de:
I. Dispensa de frequência, enquanto perdurar, comprovadamente, a situação
excepcional.
II. Atribuição de exercícios, provas, testes, trabalho e tarefas pra elaboração e
execução, de acordo com as possibilidades do Colégio.
III. Casos excepcionais e não previstos nos itens anteriores, será analisado pela
Direção.

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TÍTULO VI
DAS REGRAS DE CONVIVENCIA SOCIAL DOS SEGMENTOS

CAPÍTULO I
DOS DIREITOS DO CORPO DOCENTE
Art 79 - O corpo docente será constituído de professores qualificados e habilitados,
de acordo com a legislação vigente.
Art 80 - Os professores, além de outros previstos na legislação vigente, têm os
seguintes direitos:
I. Respeito em sua autoridade e prestígio da parte da direção da Escola para
que possa exercer o magistério;
II. Requisitar dentro das possibilidades da Instituição, o material que julgar
necessário às suas aulas;
III. Receber remuneração compatível com a função;
IV. Participar de cursos, seminários, palestras, a título de atualização,
organizados ou patrocinados pela instituição;
V. Participar da elaboração de projetos pedagógicos da Escola.

CAPÍTULO II
OS DEVERES DO CORPO DOCENTE
Art 81 - Os docentes, além de outros previstos na legislação vigente, têm os seguintes
deveres:
I. Participar da elaboração da proposta pedagógica da Instituição de Ensino;
II. Elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica;
III. Estabelecer estratégias de recuperação contínua dos alunos de rendimento
insuficiente;
IV. Exercer com responsabilidade, assiduidade, pontualidade e qualidade as
funções de sua competência;
V. Responsabilizar-se pelo uso, manutenção e conservação de comunicar à
direção todas as irregularidades, caso ocorram no Estabelecimento de Ensino
quando delas tiver conhecimento;
VI. Guardar sigilo sobre os assuntos escolares de natureza confidencial ou por
razões éticas.
VII. Ministrar aulas nos dias letivos estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VIII. Verificar a presença dos alunos e efetuar o registro das faltas no sistema
acadêmico, bem como o conteúdo diário e demais registros previstos na
legislação;
IX. Estar presente na Instituição pelo menos quinze minutos antes de sua aula e
só se retirar finda a mesma;

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X. Manter atualizados os conhecimentos relativos ao seu componente curricular
e fazer uso das novas tecnologias;
XI. Comentar com os alunos os trabalhos e provas, esclarecendo os erros que
tenham cometido e o critério adotado no julgamento, corrigindo-os com o
máximo cuidado;
XII. Cumprir o Calendário Escolar.
Art 82 - É vedado ao professor:
I. Abonar faltas dos alunos;
II. Adulterar notas escolares, bem como outros documentos, por qualquer
motivo;
III. Falar, escrever ou publicar artigos ou dar entrevistas em nome do
Estabelecimento de Ensino, em qualquer época sem que para isso esteja
credenciado;
IV. Praticar atos que não condizem com o papel de educador, tais como, fumar e
consumir bebida alcoólica;
V. Comunicar antecipadamente suas faltas aos alunos;
VI. Entrar atrasado em aula, ou desta sair, antes de findar a mesma;
VII. Fazer propaganda político-partidária, incutir ideias de: preconceitos de raça,
classe social, ou religião, insuflar nos alunos clara ou disfarçadamente
atitudes de indisciplina ou agitação;
VIII. Ministrar aulas particulares aos alunos das turmas às quais leciona;
IX. Ocupar-se de sua aula com atividades não ligadas ao seu componente
curricular.

CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO CORPO DISCENTE
Art 83 - São deveres dos alunos:
I. Atender ao regime didático e disciplinar, bem como à organização escolar;
II. Frequentar com assiduidade às aulas e demais atividades escolares;
III. Atender ao horário escolar com pontualidade, assiduidade, participando de
todas as aulas e quaisquer outras atividades escolares que visem a sua
formação integral;
IV. Assistir a todas as aulas devidamente uniformizadas, segundo
especificações internas (camiseta ou jaleco), sendo expressamente vetada
qualquer alteração do mesmo;
V. Cooperar para a boa conservação do Estabelecimento, suas instalações,
dependências, mobiliário em geral, concorrendo também para a manutenção
de boas condições de limpeza e ordem do Edifício e suas dependências;
VI. Comunicar à Direção o seu afastamento temporário, por motivo de doença
ou outros, mediante documento comprobatório;
VII. Atender as determinações nos diversos setores do Estabelecimento de
Ensino, no que lhes compete;
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VIII. Indenizar os prejuízos quando produzir danos materiais no Estabelecimento
de Ensino e a terceiros;
IX. Prestar contas das tarefas executadas em cumprimento de incumbências
recebidas;
X. Manter uma postura adequada em frente as situações de conflito.
XI. Atuar com responsabilidade e probidade na execução de todas as atividades
escolares;
XII. Zelar pelo bom nome da instituição procurando honrá-la com adequado
comportamento social e conduta irrepreensível, concorrendo sempre, onde
quer que se encontre para elevação de seu próprio nome e do
Estabelecimento de Ensino;
XIII. Incumbir-se da realização das tarefas que lhe forem confiadas pelos
professores, dedicando-se aos estudos e à execução das tarefas escolares;
XIV. Respeitar as normas, orientações e rotinas determinadas pelo campo de
estágio, bem como respeitar as orientações do supervisor de estágio;
XV. Realizar corretamente os registros das atividades de estágio de acordo com
as orientações institucionais e do supervisor de estágio.
Art 84 - Para a construção de padrões de identidade coletiva e preservação de valores
de convívio social, com a participação de todos, a Escola objetiva a construção de um
ambiente tranquilo e saudável, sendo vedado ao aluno:
I. A utilização de objetos de uso pessoal em horário de aulas, visando não
atrapalhar o bom desenvolvimento da aula, assim, os aparelhos de telefone
celular e similares devem permanecer no modo silencioso durante o período
das aulas e desligados no momento de prova;
II. A entrada em sala de aula após o período de tolerância;
III. Lanchar e realizar comemorações em locais como laboratórios, sala de aula,
corredor entre outros locais que não sejam os destinados à estas finalidades;
IV. O espaço da Escola é destinado ao estudo, não sendo permitido comercializar
produtos nas dependências da instituição;
V. Ocupar-se com qualquer trabalho estranho às aulas;
VI. Utilizar-se de livros, cadernos, ou qualquer objeto dos colegas, sem
autorização destes;
VII. Exceder-se na conduta pessoal, durante os intervalos ou causar qualquer
espécie de dano nas instalações da Escola;
VIII. Fumar em qualquer dependência da Escola;
IX. Organizar dentro do colégio: rifas, coletas ou subscrições sem autorização do
diretor;
X. Impedir a entrada de colegas na Escola ou às aulas ou incentivá-los à
ausência coletiva;
XI. Imputar injúria ou calúnia contra alunos, professores ou funcionários da
Instituição ou praticar violência contra eles;

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XII. Utilizar, portar, distribuir e/ou comercializar, nas dependências da Escola,
medicamentos e drogas, em prejuízo de sua saúde ou de outrem;
XIII. Entrar no campo de estágio sem autorização da instituição ou supervisão
direta.

CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Art 85 - Pela inobservância de seus deveres e obrigações os alunos são passíveis
das seguintes penalidades:
I. Advertência verbal;
II. Advertência escrita;
III. Suspensão temporária
IV. Cancelamento da matrícula.
Parágrafo Único - No caso da aplicação da penalidade prevista no inciso IV, será
assegurado ao aluno o direito de ampla defesa, através do responsável legal, se
menor.
Art 86 - Pela inobservância de seus deveres e obrigações, o pessoal docente e
administrativo, serão passíveis, dentre outras previstas na legislação vigente, das
seguintes penalidades:
I. Advertência verbal;
II. Advertência por escrito;
III. Afastamento temporário de suas funções;
IV. Rescisão contratual.

TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DOS CASOS OMISSOS
Art 87- A Instituição de ensino não se responsabiliza pela guarda e consequente
indenização, decorrente do extravio ou dos danos causados a quaisquer objetos, não
empregados no processo de aprendizado, levados ao estabelecimento da ESCOLA,
inclusive celulares, aparelhos eletroeletrônicos, papel moeda ou documentos
pertencentes ou sob a posse do aluno.
Art 88 - Embora não se responsabilizando, a Direção intervirá todas as vezes que
chegar ao seu conhecimento fatos que desabonem ou denotem falta de compostura ou
de dignidade por parte de conduta dos alunos fora da Instituição.

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Art 89 - Os casos omissos neste Regimento Escolar, e as dúvidas surgidas na aplicação
deste Regimento serão resolvidos pela Direção da Instituição, à vista da legislação
vigente.
Art 90 - Este Regimento poderá ser modificado, sempre que houver necessidade de
alterações do interesse da Mantenedora, ou quando vier colidir com a legislação vigente.

Cuiabá, 12 de março de 2022

Wanderlei Nascimento
Diretor

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