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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO

CAMPUS CUIABÁ – CEL. OCTAYDE JORGE DA SILVA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Bacharel em Engenharia da Computação

Departamento da Computação
2024

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 1


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luis Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Camilo Santana

REITORIA

Júlio César dos Santos


Reitor

Luciana Maria Klamt


Pró-Reitora de Ensino

Epaminondas de Matos Magalhães


Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação

Marcus Vinicius Taques Arruda


Pró-Reitor de Extensão

Túlio Marcel Rufino Vasconcelos de Figueiredo


Pró-Reitor de Administração

João Germano Rosinke


Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

Leila Cimone Teodoro Alves


Pró-Reitora de Gestão de Pessoas

Ana Cláudia Tasinaffo Alves


Diretora de Graduação

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CAMPUS CUIABÁ – CEL. OCTAYDE JORGE DA SILVA

Alceu Aparecido Cardoso


Diretor Geral

Julio Correa de Resende Dias Duarte


Diretor de Ensino

Stela Silva Lima


Gerente de Ensino Superior

Silvana Fava Marchezini


Chefe do Departamento de Infraestrutura (DINFRA)

Juliana Fonseca Antunes


Chefe de Departamento da Área de Computação (DCOM)

Tony Inácio da Silva


Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e Automação (DEEA)

Vicente Pedroso da Silva


Chefe do Departamento de Gestão e Hospitalidade (DGH)

Kleber Roberto Lopes Corbalan


Chefe do Departamento da Área de Base Comum (DABC)

Laura Rodrigues da Silva


Coordenadora de Ensino

Valtemir Emerencio do Nascimento


Diretor de Pesquisa e Pós-graduação

Anna Carla Acosta Santos


Diretora de Administração e Planejamento

Edilson Floriano de Souza Serra


Diretor de Extensão

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DEPARTAMENTO DA COMPUTAÇÃO

Juliana Fonseca Antunes


Chefe de Departamento

Matheus Cândido Teixeira


Coordenador do Curso Superior de Engenharia da Computação

Orlando Pereira Santana Junior


Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet

Reginaldo Hugo Szezupior dos Santos


Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores

Eduardo Nunes Maciel


Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Informática

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................. 8
2 PERFIL INSTITUCIONAL DO IFMT .............................................................................. 8
3 CAMPUS CUIABÁ – CEL. OCTAYDE JORGE DA SILVA ........................................ 10
3.1 Dados do Campus...................................................................................................... 10
3.2 Histórico do Campus ................................................................................................. 10
3.3 O Perfil do Campus ................................................................................................... 12
3.4 Áreas de Atuação do Campus ................................................................................... 13
3.5 Vocação do Campus .................................................................................................. 13
3.6 Princípios e Práticas do Campus ............................................................................... 14
3.7 Características do Campus ........................................................................................ 14
3.8 Diretrizes do Curso.................................................................................................... 14
3.9 Identificação do Curso .............................................................................................. 18
4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 19
4.1 Mundo do trabalho e Demanda pelo Profissional na Região .................................... 19
5 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 20
5.1 Objetivo Geral ........................................................................................................... 20
5.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 20
6 REQUISITOS DE ACESSO ............................................................................................ 20
6.1 Público-alvo .............................................................................................................. 21
6.2 Inscrição .................................................................................................................... 21
6.3 Matrícula ................................................................................................................... 21
6.4 Transferência Interna e Externa ................................................................................ 22
7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................. 22
7.1 Justificativas e Objetivos do Curso ........................................................................... 22
8 PERFIL DO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO ...................................... 24
8.1 Competências e Habilidades Gerais .......................................................................... 24
8.2 Ocupação ................................................................................................................... 25
8.3 Descrição das Atividades .......................................................................................... 25
8.4 Benefícios para a Sociedade ...................................................................................... 26
8.5 Temas Abordados na Formação ................................................................................ 26
8.6 Áreas de Atuação ...................................................................................................... 26
9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................. 28

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9.1 Avaliação ................................................................................................................... 28
9.2 Prova Final ................................................................................................................ 28
9.3 Segunda chamada ...................................................................................................... 29
9.4 Extensão .................................................................................................................... 29
9.5 Estágio Curricular Obrigatório .................................................................................. 30
9.6 Atividades Complementares ..................................................................................... 31
9.7 Trabalho Final ........................................................................................................... 31
9.8 Disciplinas de Projeto................................................................................................ 33
9.9 Matriz Curricular ....................................................................................................... 36
9.10 Migração de Matrizes anteriores ............................................................................. 112
9.11 Equivalência de Disciplinas entre o curso de Engenharia de Computação (ENC) e
Engenharia de Controle e Automação (ECA) .................................................................... 114
9.12 Equivalência de Disciplinas entre o curso de Engenharia de Computação (ENC) e
Engenharia Elétrica (ENE) ................................................................................................. 116
10 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................. 119
11 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS .................................................. 119
12 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS................................................................... 120
13 ATIVIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE........................................................ 122
13.1 Projeto de Iniciação Científica ................................................................................ 123
13.2 Projetos de Extensão ............................................................................................... 123
13.3 Programa de Educação Tutorial .............................................................................. 125
13.4 Programa de Monitoria............................................................................................ 125
13.5 Visitas Técnicas e Trabalho de Campo ................................................................... 126
13.6 Estágio Supervisionado ........................................................................................... 126
13.7 Eventos .................................................................................................................... 127
14 METODOLOGIA DE ENSINO ..................................................................................... 127
14.1 Educação a distância ............................................................................................... 129
14.1.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) .................................................... 129
14.1.2 Metodologia de Aprendizagem a Distância ..................................................... 131
14.1.3 Mediação Pedagógica por Tutoria ................................................................... 131
14.1.4 Material Didático e sua Logística .................................................................... 132
14.1.5 Uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no curso .......... 133
15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .......................................................................... 133

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................................................... 135
17 PLANOS DE MELHORIA DO CURSO ....................................................................... 136
18 POLÍTICAS PERMANÊNCIA E ÊXITO ..................................................................... 137
18.1 Assistência estudantil .............................................................................................. 137
18.2 Nivelamento ............................................................................................................ 137
19 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ................................................................................... 138
20 INSTALAÇÕES FÍSICAS E EQUIPAMENTOS ......................................................... 138
20.1 Laboratórios de Informática .................................................................................... 138
20.2 Laboratório de Desenho Técnico ............................................................................ 139
20.3 Laboratório de Eletrônica Digital ............................................................................ 139
20.4 Laboratório de Física ............................................................................................... 139
20.5 Laboratórios de Eletrônica Geral e Eletricidade Básica.......................................... 139
20.6 Laboratório de Microcontroladores ......................................................................... 140
21 REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE ......................................................................... 140
22 COLEGIADO ................................................................................................................. 141
23 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................................... 142

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
1 APRESENTAÇÃO

O presente documento apresenta a reformulação do Projeto Pedagógico do Curso


Superior de Engenharia da Computação, ofertado desde 2012, do Instituto Federal de Educação
Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá, seus objetivos, sua atuação,
organização curricular e ementas dos Componentes Curriculares, seu quadro docente e técnico-
administrativo bem como instalações e equipamentos disponíveis para o curso. Apresenta
também o perfil do campus, sua história e filosofia, princípios, características, finalidades, seus
cursos oferecidos e suas modalidades. A reformulação do PPC busca atualizar a matriz
curricular do curso para atender as necessidades atuais do mercado de trabalho e adequar ao
perfil de egresso esperado para engenheiros da computação. Além disso, a reformulação atende
a Resolução CONSEPE Nº 21, de 20 de abril de 2021, que estabelece a obrigatoriedade da
extensão curricular na matriz curricular dos cursos de ensino superior.
O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Engenharia da Computação para o Campus
Cuiabá – Coronel Octayde Jorge da Silva do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), é
adequado às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia
(Resolução CNE/CES no 1, de 26 de março de 2021 e Resolução CNE/CES no 2, de 24 de
abril de 2019), à carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial (Resolução CNE/CES no 2, de
18 de junho de 2007), as diretrizes para extensão na educação superior (Resolução CNE/CES
no 7, de 18 de dezembro de 2018), à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
no 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e às disposições e regulamentações da atribuição de títulos
profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais
inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercício profissional
(Resolução no 1.010, de 22 de agosto de 2005).

2 PERFIL INSTITUCIONAL DO IFMT

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, criado nos
termos da Lei no. 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante integração do Centro Federal
de Educação Tecnológica de Mato Grosso, do Centro Federal de Educação Tecnológica de
Cuiabá e da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres, é uma instituição de educação superior,
básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. Vinculada ao Ministério da
Educação, possui natureza jurídica de autarquia, com autonomia administrativa, patrimonial,
financeira, didático-pedagógica e disciplinar.
O IFMT tem no Estado de Mato Grosso a sua área de atuação geográfica, conta com 14
campi e cinco campi avançados distribuídos no estado conforme Figura 1. Atendendo à
legislação e às demandas sociais e econômicas o IFMT foca sua atuação na promoção do
desenvolvimento local, regional e nacional.

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Figura 1: Localização dos Campi do IFMT
01. Campus Cuiabá - Octayde Jorge da Silva
02. Campus São Vicente
03. Campus Cáceres - Professor Olegário Baldo
04. Campus Cuiabá - Bela Vista
05. Campus Pontes e Lacerda - Fronteira Oeste
06. Campus Campo Novo do Parecis
07. Campus Juína
08. Campus Confresa
09. Campus Rondonópolis
10. Campus Sorriso
11. Campus Várzea Grande
12. Campus Barra do Garças
13. Campus Primavera do Leste
14. Campus Alta Floresta
15. Campus Avançado de Tangará da Serra
16. Campus Avançado de Diamantino
17. Campus Avançado de Lucas do Rio Verde
18. Campus Avançado de Sinop
19. Campus Avançado de Guarantã do Norte
Fonte: Portal IFMT (http://ifmt.edu.br/conteudo/pagina/os-campi-do-ifmt/)

Diante da estrutura multicampi do IFMT, alguns apresentam especificidades quanto a


sua estrutura e oferta de cursos, como por exemplo, os campi localizados em São Vicente,
Confresa, Campo Novo do Parecis, Juína e Cáceres, que possuem vocação agropecuária,
contam com estruturas de escolas-fazenda e, dentre outras características, mantém alojamento
(residenciais estudantis), restaurante e estrutura necessária para receber alunos internos em suas
sedes. Os demais campi possuem estrutura voltada para a área de prestação de serviços,
indústria e comércio.
Atualmente a instituição tem aproximadamente 25 mil alunos, nos mais de 100 cursos
distribuídos nos níveis: Superior (bacharelado, licenciatura e tecnologias), Pós-graduação
(especializações e mestrados), Técnico (com ensino médio integrado, subsequente,
concomitante e Proeja), Educação a Distância (UAB e Prófuncionário), além de cursos de curta
duração, como FIC (Formação Inicial e Continuada).
Em sua atuação o IFMT propõe um diálogo vivo entre educação e tecnologia. A
tecnologia é o elemento transversal presente no ensino, na pesquisa e na extensão,
configurando-se como uma dimensão que ultrapassa os limites das simples aplicações técnicas
e amplia-se aos aspectos socioeconômicos, de modo a atender a missão, visão e valores do
IFMT expressos no Quadro 1.

Quadro 1 – Missão, Visão e Valores do IFMT


“Educar para a vida e para o “Ser uma instituição de Ética, Inovação, Legalidade,
trabalho” excelência na educação Transparência,
profissional e tecnológica, Sustentabilidade,
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
qualificando pessoas para o Profissionalismo,
mundo do trabalho e para o Comprometimento, Respeito
exercício da cidadania por ao cidadão
meio da inovação no ensino,
na pesquisa e na extensão.”

Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional IFMT 2019-2023, p. 31

O IFMT é a principal instituição de educação profissional e tecnológica do estado, e


desempenha função estratégica em seu processo de desenvolvimento socioeconômico. A
qualificação profissional, o incentivo à pesquisa, os projetos de extensão e demais ações da
Instituição relacionam-se diretamente ao aumento da produtividade, inovação nas formas de
produção e gestão, melhoria da renda dos trabalhadores e na qualidade de vida da população.

3 CAMPUS CUIABÁ – CEL. OCTAYDE JORGE DA SILVA

3.1 Dados do Campus

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de


Nome
Mato Grosso
Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva
Data da criação 29/12/2008
Lei de criação Lei Federal No 11.892 de 29 de dezembro de 2008
Estatuto Diário Oficial da União de 04/09/2009
CNPJ 10.784.782/0002-31
Natureza jurídica Autarquia
Ministério da Educação - Secretaria de Educação
Vinculação Ministerial
Profissional e Tecnológica
Endereço Rua Professora Zulmira Canavarros, número 93
CEP 78.605-200
Cidade/UF Cuiabá/MT
Telefones (65) 3318-1410: Direção Geral
Portal http://www.cba.ifmt.edu.br

3.2 Histórico do Campus

O hoje Campus Cuiabá – Octayde Jorge da Silva do Instituto Federal de Educação, Ciência
e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT foi criado inicialmente pelo Decreto no 7.566, em
23/09/1909, com o nome de Escola de Aprendizes Artífices de Mato Grosso (EAAMT) pelo
então Presidente da República, Nilo Procópio Peçanha, e inaugurado no dia 1o de janeiro de
1910, oferecendo o ensino profissional de nível primário com os cursos de primeiras letras, de
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desenho e de ofícios de alfaiataria, carpintaria, ferraria, sapataria, selaria e, posteriormente, o
curso de tipografia.
Em 1930, a EAAMT passou a vincular-se ao Ministério da Educação e Saúde Pública e,
com a instauração do Estado Novo, o Presidente da República, Getúlio Vargas, pela Lei no
378, de 13 de janeiro de 1937, transformou as Escolas de Aprendizes Artífices em Liceus
Industriais.
Em 1941, por determinação do Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, via
Circular no 1.971, assumiu oficialmente a denominação de Liceu Industrial de Mato Grosso e,
a partir de 1942, passou a oferecer o ensino industrial com os cursos industriais básicos e de
mestria de alfaiataria, artes do couro, marcenaria, serralheria, tipografia e encadernação.
Ainda na década de 1940, o ensino nacional passou por uma reforma, denominada Reforma
Capanema, em cujo bojo o Liceu Industrial de Mato Grosso transformou-se em Escola
Industrial de Cuiabá (EIC) pelo Decreto-Lei no 4.127, de 25 de fevereiro de 1942. Com a
expedição da Lei no 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, a Escola Industrial de Cuiabá passou a
ter personalidade jurídica e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira e o ensino
profissional passou a ser oferecido como curso ginasial industrial, que passou a ser equiparado
a curso de 1o grau do Ensino Médio pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) n° 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
Em 1965, passou a denominar-se Escola Industrial Federal de Mato Grosso em virtude da
Lei no 4.759, de 20 de agosto, que qualificava as Universidades e Escolas Técnicas da União
sediadas nas capitais dos estados como instituições federais e que deveriam ter a denominação
do respectivo estado.
Em adequação à lei anterior, o Ministro da Educação e Cultura, Tarso Dutra, expediu a
Portaria no 331, de 17 de junho de 1968, alterando novamente a denominação para Escola
Técnica Federal de Mato Grosso (ETFMT), nomenclatura instaurada na memória coletiva do
povo cuiabano.
Com a reforma do ensino de 1o e 2o graus (antigo ginasial e colegial), introduzida pela Lei
no 5.692, de 11 de agosto de 1971, a ETFMT deixou de oferecer os antigos cursos ginasiais
industriais e passou a oferecer o ensino técnico de 2o grau, integrado ao propedêutico com os
cursos de Secretariado, Estradas, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica e Telecomunicações.
No ano de 1994, o Presidente da República, Itamar Franco, instituiu o Sistema Nacional de
Educação Tecnológica via Lei no 8.948, de 08 de dezembro, que, entre outras medidas,
transformou as Escolas Técnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica.
Porém, a sua implantação ficava submetida à expedição de um decreto específico pelo Ministro
da Educação, após aprovação do projeto institucional de cefetização apresentado pela
interessada. Com a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e Decreto 2.208/97, o ensino
profissional deixa de ser integrado ao propedêutico, a ETFMT implanta a reforma de adequação
à lei e inicia a elaboração do projeto de cefetização passando a oferecer, separadamente, o
Ensino Médio (antigo propedêutico) e o ensino profissional de nível técnico, então chamado
de pós-médio. Após o projeto de cefetização da ETFMT ter sido aprovado pelo Ministro da
Educação, Paulo Renato Souza, finalmente foi expedido o Decreto de 16 de agosto de 2002 e
publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 19 de agosto de 2002, a ETFMT transformou-
se em Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso (CEFET-MT). A partir de

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então, além do Ensino Médio e dos cursos profissionais de nível básico e técnico, a instituição
passou a oferecer os cursos profissionais de nível tecnológico e a pós-graduação.
Em 2008, a Lei no 11.892, de 29 de dezembro, institui a Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso em
Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Mato Grosso (IFMT).

3.3 O Perfil do Campus

O IFMT, Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva tem a missão de promover a
educação profissional, científica e tecnológica, gratuita e de qualidade, nos diferentes níveis e
modalidades, através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão, formando profissionais
que atuem de forma qualitativa, reflexiva e crítica no desenvolvimento econômico, cultural e
tecnológico da sociedade.
Busca consolidar-se como instituição de referência em educação profissional, científica e
tecnológica, integrando as ações de ensino, pesquisa e extensão, em consonância com a
realidade regional, assegurando a contemplação das necessidades de informações técnicas,
culturais e científicas da sociedade a que serve sua missão.
E, nesta busca, assume como valores: o compromisso ético com responsabilidade social e
ambiental, o respeito, a transparência, a valorização humana, a excelência e a determinação em
suas ações, em consonância com os preceitos básicos de cidadania e humanismo.

O IFMT tem os seguintes objetivos:


I. Ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de
cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da
educação de jovens e adultos;
II. Ministrar cursos de formação inicial e continuada em todos os níveis e modalidades,
objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de
profissionais, nas áreas da educação, ciência e tecnologia;
III. Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e
tecnológicas, estendendo seus benefícios à sociedade;
IV. Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da
educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os
segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos;
V. Estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à
emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e
regional;
VI. Ministrar em nível de educação superior:
a) Cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes
setores da economia;

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b) Cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com
vistas na formação de docente para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências,
e para a educação profissional;
c) Cursos de bacharelado em engenharia, visando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
d) Cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à
formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e
e) Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para
promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com
vistas ao processo de geração e inovação de conhecimentos educacionais, científicos e
tecnológicos.

3.4 Áreas de Atuação do Campus

O Campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva atua prioritariamente nas áreas de
Engenharia. O IFMT - Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva tem por finalidade formar
e qualificar profissionais no âmbito da educação profissional técnica e tecnológica, nos
diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, como
realização de pesquisa aplicada e promoção do desenvolvimento tecnológico de novos
processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade,
especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a formação
continuada.
Verificado o interesse social e as demandas de âmbito local e regional, o Campus se propõe
a ofertar os cursos fora da área tecnológica e ministrar cursos de Educação a Distância, em
todos os níveis de ensino. Atualmente, o Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva oferece
29 (vinte e nove) cursos de Educação Profissional Técnica e Tecnológica, sendo 06 (seis)
cursos de tecnologia, 05 (cinco) cursos de bacharelados, 1 (um) curso de licenciatura, 4 (quatro)
cursos de Nível Técnico (modalidade subsequente), 08 (oito) cursos de Nível Técnico
(modalidade integrado) e 02 (dois) cursos de mestrado.
Além dos cursos regulares, o Campus Cuiabá proporciona cursos de extensão e desenvolve
projetos de pesquisa em vários segmentos técnicos e tecnológicos, envolvendo o corpo docente
e discente. Hoje, o Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva é reconhecidamente um
importante centro de produção e difusão de conhecimento e tecnologias, por meio de
numerosas atividades de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação.

3.5 Vocação do Campus

Com a reforma do ensino de 1o e 2o graus (antigo ginasial e colegial), introduzida pela Lei
no 5.692, de 11 de agosto de 1971, a ETFMT deixou de oferecer os antigos cursos ginasiais
industriais e passou a oferecer o ensino técnico de 2o grau, integrado ao propedêutico com os
cursos de Secretariado, Estradas, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica e Telecomunicações.
Verificado o interesse social e as demandas de âmbito local e regional, o Campus se propõe a
ofertar os cursos fora da área tecnológica e ministrar cursos de Educação a Distância, em todos
os níveis de ensino.
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Além dos cursos regulares, o Campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva proporciona
cursos de extensão e desenvolve projetos de pesquisa em vários segmentos técnicos e
tecnológicos, envolvendo o corpo docente e discente.

3.6 Princípios e Práticas do Campus

O Projeto Pedagógico Institucional do IFMT, aplicado ao Campus Cuiabá – Octayde Jorge


da Silva, elege 04 (quatro) Princípios norteadores de suas ações:
● Princípio da Indissociabilidade, do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, que se
fundamenta no “saber para ser e para fazer”;
● Princípio da Regionalidade, do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, que se funda na ideia
da integração com os governos estadual, municipal e na iniciativa privada, visando o
desenvolvimento da região e a criação de novas tecnologias capazes de elevar o nível
científico, técnico e cultural do homem mato-grossense;
● Princípio da Qualidade, que se funda num modelo institucional construído, executado
e permanentemente voltado para a excelência e para o aperfeiçoamento do ensino; e
Princípio do Respeito à Diversidade, que se funda no pluralismo de crenças e de valores.

3.7 Características do Campus

O IFMT – Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva tem como características básicas:
● Oferta de educação tecnológica, levando em conta o avanço do conhecimento
tecnológico e a incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e
distribuição de bens e serviços;
● Atuação prioritária na área tecnológica, nos diversos setores da economia;
● Conjugação, no ensino, da teoria com a prática;
● Articulação verticalizada e integração da educação tecnológica nos diferentes níveis e
modalidades de ensino ao trabalho, à ciência e à tecnologia;
● Oferta de ensino superior de graduação e de pós-graduação na área tecnológica;
● Oferta de formação especializada em todos os níveis de ensino, levando em
consideração as tendências do setor produtivo e do desenvolvimento tecnológico;
● Realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços;
● Desenvolvimento da atividade docente, abrangendo os diferentes níveis e modalidades
de ensino, observada a qualificação exigida em cada caso;
● Utilização compartilhada dos laboratórios e dos recursos humanos pelos diferentes
níveis e modalidades de ensino;
● Desenvolvimento do processo educacional que favoreça, de modo permanente, a
transformação do conhecimento em bens e serviços, em; XI. Estrutura organizacional
flexível, racional e adequada às suas peculiaridades e objetivos;
Integração das ações educacionais com as expectativas da sociedade e as tendências do
setor produtivo.

3.8 Diretrizes do Curso

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 14


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
O curso está amparado nos seguintes fundamentos legais e normativos:
● Lei no 9.394 de 20 de dezembro de 1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira;
● Lei no 10.861 de 14 de abril de 2004 - Institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior - SINAES;
● Resolução n° 1.073, de 19 de abril de 2016, do Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CONFEA, 2016);
● Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966 que regulamentou o exercício da profissão de
engenheiro;
● Resolução CNE/CES n°2 de 18 de junho de 2007 e das Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Engenharia – DCNs;
● Resolução CNE/CES n° 2 de 24 de abril de 2019, alterada pela Resolução CNE/CES
no 1, de 26 de março de 2021;
● Decreto no 8.368, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2014. Regulamenta a Lei no 12.764, de
27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;
● Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012: institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; altera o § 3o do art. 98 da Lei
no 8.112, de 11 de dezembro de 1990;
● Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004: institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES – e dá outras providências;
● Lei no. 11.788, de 25 de setembro de 2008: dispõe sobre estágios de estudantes e dá
outras providências;
● Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015: institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
● Lei 13.005 de 25 de junho de 2014: aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá
outras providências.
● Resolução no 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos;
● Inserir Lei no 12.089, de 11 de novembro de 2009 sobre a ocupação de vagas
simultâneas em cursos ofertados por instituições públicas.
● Portaria normativa no 23, de 21 de dezembro 2017. Dispõe sobre os fluxos dos
processos de credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior
e de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores,
bem como seus aditamentos. (Redação dada pela Portaria Normativa no 742, de 3 de
agosto de 2018);
● Portaria normativa no 840, de 24 de agosto de 2018. Dispõe sobre os procedimentos de
competência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira referentes à avaliação de instituições de educação superior, de cursos de
graduação e de desempenho acadêmico de estudantes;
● Portaria no 315, de 4 de abril de 2018. Dispõe sobre os procedimentos de supervisão e
monitoramento de instituições de educação superior integrantes do sistema federal de

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 15


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ensino e de cursos superiores de graduação e de pós-graduação lato sensu, nas
modalidades presencial e a distância;
● Resolução CNE/CP No 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. Resolução 22/2021 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT,
de 25 de maio de 2021.
● Resolução CONSEPE no 021/2021, Resolução CONSUP/IFMT no 27/2019 referentes
a curricularização da extensão.
● Resolução CNE/CES n°2 de 18 de junho de 2007;
● Regulamento Didático vigente - Resolução no 081 de 26 de novembro de 2020;
● Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia – DCNs, Resolução
CNE/CES n° 2 de 24 de abril de 2019, alterada pela Resolução CNE/CES no 1, de 26
de março de 2021.
● Decreto n. 9.057, de 25/05/2017 que regulamenta o art. 80 da LDB No 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 e a Portaria No 2.117, de 6 de dezembro de 2019 que dispõe sobre a
oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância
● EaD em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação
Superior - IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino.
● Resolução CNE/CP No 1, de 5 de janeiro de 2021 que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica
● Resolução CNE/CES nº 5, de 16 de novembro de 2016 - Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área da Computação
● Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 - Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
● Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002 - Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
● Lei nº 14.164, de 10 de junho de 2021. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir conteúdo sobre a
prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica, e institui a
Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher;
● Resolução nº 22/2021 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 25 de maio de 2021- Aprova o
Regulamento para Curricularização da Extensão no âmbito do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, conforme recomendado na Resolução
CONSEPE nº 021 e anexo, de 20 de abril de 2021;
● Inserir Decreto nº 9.235 de 15 de dezembro de 2017, que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e
dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino;
● Portaria nº 921, de 13 de outubro de 2022, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração
dos instrumentos de avaliação de instituições de educação superior e de cursos de
graduação
● Lei nº 14.164, de 10 de junho de 2021. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir conteúdo sobre a

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 16


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica, e institui a
Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher;
● Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014 - Regulamenta a Lei nº 12.764, de 27 de
dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direito da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista;
● Portaria nº 21, de 21 de dezembro de 2017, do Ministério da Educação - Dispõe sobre
o sistema e- MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de
informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação
superior no sistema federal de educação, e o Cadastro Nacional de Cursos e Instituições
de Educação Superior Cadastro e-MEC;

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 17


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
3.9 Identificação do Curso

Curso Engenharia da Computação


Grau Engenharias
Nível do curso Superior
Modalidade Presencial
Formação Profissional Bacharel em Engenharia da Computação
Carga Horária Total 3.448 horas
Trabalho de Conclusão de Curso 34 horas
Atividades Complementares 160 horas
Curricularização da Extensão 345 horas
Estágio Supervisionado 160 horas
Periodicidade de Seleção Semestral
Matrícula Por componente curricular
Regime de Matrícula Semestral
Data de funcionamento do curso 03 de dezembro de 2012
Integralização do curso Mínimo de 8 semestres (4 anos) e máximo de
6 anos
Local de oferta do curso IFMT Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge
da Silva
Turno Integral
Processo de admissão Por processo seletivo anual (ENEM,
Vestibular, SiSU) com entrada semestral
Número de vagas 70 anuais; 35 semestrais
Número de discentes por turma 35
Tipo de avanço Pré-requisito e Crédito
Tempo de aula 50 minutos
Vigência do PPC A partir de 2024/1
Autorização do curso Resolução CONSUP nº 018, de 27 de abril de
2012

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 18


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
4 JUSTIFICATIVA

4.1 Mundo do trabalho e Demanda pelo Profissional na Região

O curso de Bacharelado em Engenharia da Computação tem como foco o desenvolvimento


científico dos alunos, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFMT.
Na página 77 do PDI 2019-2023, os Institutos Federais se equiparam às universidades no que
tange à pesquisa e à extensão. O curso de Engenharia da Computação contribui para esse
processo desenvolvendo bases de diversas formas, como a presença de disciplinas que
fornecem a base para a publicação de trabalhos científicos e o entendimento da metodologia
científica. Além disso, os docentes do curso possuem diversos projetos de pesquisa e extensão,
criando um ambiente favorável para o engajamento dos alunos em projetos de pesquisa e
extensão. Por fim, a adoção de publicações científicas como trabalho final é um incentivo para
que os alunos produzam trabalhos acadêmicos durante o curso de Bacharelado em Engenharia
da Computação.
Além da importância para o instituto, o curso é relevante para a comunidade local do estado,
pois contribui para o desenvolvimento de profissionais com conhecimento técnico e científico
capazes de elaborar dispositivos e equipamentos para atender às demandas regionais e às
necessidades da população. Por exemplo, a economia do estado do Mato Grosso é
predominantemente baseada no agronegócio, e a utilização de tecnologia para otimizar o
processo de produção e minimizar os impactos ambientais é um dos objetivos mais buscados
atualmente. Neste contexto, o engenheiro da computação é o profissional capaz de atuar nessa
área, propondo soluções tecnológicas e desenvolvendo equipamentos para atingir esses
objetivos. Além disso, o crescimento de muitas cidades do estado que têm o agronegócio como
fonte principal de capital gera, intrinsecamente, a demanda por profissionais com
conhecimento prático, teórico e científico, de acordo com o perfil profissional que o curso de
Bacharelado em Engenharia da Computação busca desenvolver.
No que diz respeito ao egresso do curso, por meio das experiências durante o curso e do
conteúdo estudado, terá total competência e conhecimento para atender a diversas áreas
relacionadas a tecnologias, como o desenvolvimento de softwares e hardwares. Isso se deve ao
fato de que o aluno, durante sua formação, desenvolve vários softwares, configura e elabora
propostas de redes de computadores, desenvolve equipamentos eletrônicos (hardware),
automatiza processos industriais e propõe soluções para problemas tecnológicos inéditos.
Dessa forma, o egresso do curso está apto para atender à demanda tecnológica emergente na
região.
Durante o curso também, o estágio supervisionado obrigatório ajuda a introduzir os alunos
no mercado de trabalho, enquanto é supervisionado por um docente. Esse contacto fornece a
experiência prévia necessária para que o aluno possa construir seu futuro profissional ao longo
da sua carreira.
Além disso, após a pandemia da COVID-19, muitos trabalhos passaram a adotar o regime
remoto ou híbrido de trabalho (em contraste com o tradicional regime presencial), o que eleva
a abrangência do mercado de trabalho para níveis globais e com oportunidade salarial cada vez
maior.
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do curso de bacharel em Engenharia da Computação é de formar


profissionais capazes para atender as necessidades tecnológicas da região mato-grossense e
brasileira. O curso busca através de uma matriz curricular moderna abordar os conteúdos mais
relevantes na atualidade para que os futuros egressos sejam profissionais com currículo
competitivo no mercado de trabalho e aptos para desenvolver projetos com relevância
internacional.
A matriz atual possui disciplinas que contemplam a área de desenvolvimento e
programação, hardware e inteligência artificial. Além disso, a utilização da produção científica,
por meio de artigos científicos, como trabalho final, é uma medida para fomentar o
envolvimento do aluno na pesquisa científica. As disciplinas de extensão também fornecem
meios para o maior contato entre os alunos e a comunidade, como forma de troca de
conhecimentos e experiências.

5.2 Objetivos Específicos

• Desenvolver o conhecimento e metodologias científica dos alunos através de pesquisa


científicas
• Desenvolver o contato entre o aluno e a sociedade através das disciplinas de extensão
• Desenvolver alunos aptos para atender as demandas regionais, nacionais e
internacionais por profissionais da área de tecnologia
• Promover o desenvolvimento social dos alunos
• Desenvolver a capacidade de projetar e construir sistemas computacionais
• Desenvolver o conhecimento crítico sobre os direitos e propriedades intelectuais
relacionados à produção e utilização de sistemas de computação
• Desenvolver a capacidade de agir de forma reflexiva na construção de sistemas,
compreendendo seu impacto direto ou indireto sobre as pessoas e a sociedade
• Desenvolver o entendimento do contexto social no qual a Engenharia é praticada, bem
como os efeitos dos projetos de Engenharia na sociedade
• Desenvolver a compreensão das perspectivas de negócios e oportunidades relevantes
na área da tecnologia voltada para a Engenharia da Computação

6 REQUISITOS DE ACESSO

Uma vez que o IFMT realiza dois processos seletivos por ano, serão disponibilizadas
semestralmente 35 (trinta e cinco) vagas para o curso de Engenharia de Computação o que
corresponde a 70 (setenta) vagas anuais. O ingresso no Curso se dará através de Processo
Seletivo de acordo com Edital Público. No entanto, atualmente, o IFMT disponibiliza 50%
(cinquenta por cento) das vagas existentes nos cursos superiores para ingresso dos alunos que

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 20


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
realizam o ENEM. Dessa forma, a política de ingresso no curso de Engenharia de Controle e
Automação obedecerá às normas vigentes no IFMT.
Os processos seletivos de caráter classificatório (vestibular) para ingresso no primeiro
período serão oferecidos a candidatos que tenham certificado de conclusão do ensino médio ou
equivalente.
A política de ingresso da instituição prevê ainda possibilidade de acesso via transferências
internas e externas. Estas transferências estão condicionadas à existência de vagas no curso e
são disponibilizadas semestralmente, por meio de Edital Público, com a competência do
Colegiado de Curso na sua análise e decisão sobre a matéria.

6.1 Público-alvo

O curso superior de Engenharia de Computação prevê o ingresso de 40 alunos por semestre


provenientes do Ensino Médio ou equivalente para o primeiro semestre. O curso será oferecido
em período integral em dois turnos e organiza suas diretrizes curriculares para oferecer o curso
com duração prevista de 8 (oito) com carga horária de 3.448 .
A desvinculação compulsória do aluno de cursos de curso superior, o jubilamento, antes
prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 4.024/1961, na Lei 5.540/1968
e no Decreto Lei 464/69, Art. 6° com nova redação introduzida pela Lei 5.789/72, foram
revogadas pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9.394/1996 vigente.
Desta maneira deixa de prever o jubilamento e institui, ao contrário, uma política de igualdade,
tolerância e empenho na recuperação de alunos de menor rendimento escolar.

6.2 Inscrição

Para a realização da inscrição no processo seletivo exige-se que o candidato tenha


concluído o Ensino Médio até a data da matrícula. O candidato deverá preencher na página da
internet do IFMT o formulário de inscrição. Após o preenchimento do questionário eletrônico,
o candidato deverá imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento da taxa de inscrição. O
candidato Portador de Necessidades Especiais deverá protocolar em tempo hábil, conforme
definido pelo processo de seleção, um atestado médico indicando o tipo e grau ou nível de
necessidade, com referência ao código correspondente à Classificação Internacional de Doença
(CID). Este deverá apresentar também um requerimento solicitando o tipo de atendimento
necessário a ser adotado, para o caso específico, nos dias de provas.

6.3 Matrícula

Entende-se por matrícula o ato formal pelo qual se dá a vinculação acadêmica do discente
ao IFMT após a classificação em Processo Seletivo, mediante a apresentação dos documentos
exigidos no edital.

Será obrigatório no ato da matrícula a apresentação de:


● Foto 3 x 4 (recente);
● Certidão de nascimento ou casamento;
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
● Formulário de matrícula devidamente preenchido na Secretaria Geral de Documentação
Escolar do Campus, assinado pelo discente ou seu responsável legal.
● Carteira de registro geral (RG);
● Cadastro de pessoa física (CPF);
● Certificado de reservista (se maior de idade e homem);
● Título de eleitor (se maior de idade);
● Comprovante de residência;
● Histórico escolar;
● Certificado de conclusão correspondente ou equivalente.

A matrícula será realizada pelo candidato ou por seu representante legal, no local, dia e
horário a serem divulgados no edital do processo seletivo e na lista dos candidatos aprovados.
Na condição de discente, uma mesma pessoa não poderá ocupar simultaneamente 02 (duas)
vagas da Educação Superior em cursos ofertados por instituições públicas, conforme Lei Nº
12.089, de 11/11/2009.

6.4 Transferência Interna e Externa

Entende-se por transferência interna a migração de alunos regulares entre cursos do próprio
Campus. Já a transferência externa é denominada como a migração de alunos de outros campi
do IFMT ou provenientes de cursos afins mantidos por outras instituições de ensino que não
integrem o IFMT.
A transferência interna e externa deverá ocorrer por processo seletivo e será aberta a
candidatos procedentes de cursos dos campi do IFMT, e das instituições públicas ou privadas
nacionais, credenciadas pelo MEC.
A transferência interna ou externa segue as normas estabelecidas na Regulamentação
Didática vigente no IFMT.

7 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Para a elaboração deste projeto de curso; fundamentado no capítulo II artigo 2º da


normativa para elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos superiores do Instituto Federal
de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, aplicáveis aos cursos de Engenharia na modalidade
Presencial; os seguintes documentos da legislação oficial foram considerados:

7.1 Justificativas e Objetivos do Curso

O estado de Mato Grosso, bem como grande parte do interior do Brasil, tem um histórico
de defasagem tecnológica em relação aos grandes centros urbanos. Mesmo a vocação para a
área agrícola há a necessidade de desenvolvimento em mecanização, sistemas de informação,
telecomunicações e outras, para que haja uma produção mais abundante e rentável.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 22


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Ainda, muitos estudantes da região que têm interesse pela área tecnológica ou mudam-se para
outras regiões ou, o que é mais comum, se direcionam para outras áreas, distintas daquela que
originalmente pretendiam.
Uma pesquisa com alunos do próprio campus Cuiabá (maio e junho de 2010) revelou dados
que apontam para isto. As seguintes perguntas foram formuladas para todos os 2.610 alunos do
campus Cuiabá, dos quais 1.187 responderam (cerca de 46%de participação):
1. Você pretende cursar alguma Engenharia?
2. Seria possível a você cursar um curso de Engenharia em período integral?
3. Se o IFMT oferecesse um curso de Engenharia da Computação, você prestaria o
vestibular?
O resultado geral da pesquisa está na Tabela 1. O resultado é bastante satisfatório e mostra
um percentual considerável de possíveis vestibulandos para o curso de Engenharia de
Computação.

Tabela 1: Resultado geral da pesquisa com alunos do IFMT - campus Cuiabá

Pergunta Resultados (Respostas afirmativas)


1 796 (67,1%)
2 401 (33,8%)
3 711 (59,9%)

Em particular, para os alunos dos cursos superiores do DCOM, os resultados são mais
animadores, como mostra a Tabela 2.

Tabela 2: Resultado da pesquisa com alunos do DCOM (antigo DAI)

Curso Pergunta

1 2 3

Tec. de Sist. p/ Internet 37 (59,7%) 19 (30,6%) 50 (80,6%)


Tec. em Redes de Comp. 44 (67,7%) 26 (40,0%) 52 (80,0%)

Recentemente, projetos de mestrado e doutorado interinstitucionais (MINTER e


DINTER) foram aprovados, o que trará ao campus Cuiabá a capacitação necessária para os
professores que irão ficar responsáveis pelas diversas disciplinas do curso. Mais ainda, dois
dos programas de pós-graduação mencionados são em Engenharia (MINTER UnB e DINTER
UNESP-IS), o que trará capacitação técnica, assunto que a região mais carece.

Desta forma, as principais justificativas para a implantação do curso de Engenharia de


Computação no IFMT - campus Cuiabá são listadas a seguir:
I. Será o primeiro curso deste tipo a ser implementado no estado de Mato Grosso;
II. Interesse dos alunos da própria instituição em cursá-lo. Isto também se espera de alunos
de outras instituições;
III. Propiciará a estudantes pretendentes desta área a ficar em seu estado de origem,
reduzindo-lhes custo para seus estudos;
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 23
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
IV. Reduzirá a defasagem tecnológica existente entre o estado de Mato Grosso e os grandes
centros;
V. Impulsionará a indústria, com o desenvolvimento de sistemas computacionais,
eletrônicos e de automação;
VI. Estimulará a ação interdepartamental no campus, já que o curso será administrado por
dois departamentos;
VII. A implantação do curso consta no último PDI;
VIII. Fomentará a criação de cursos de pós-graduação stricto sensu;
IX. A instituição possui grande parte dos recursos necessários para a implantação do curso.

8 PERFIL DO PROFISSIONAL DOS EGRESSOS DO CURSO

O perfil profissional dos egressos dos Bacharelados em Engenharia de Computação é


bastante amplo e abrange diversas habilidades e competências. Eles devem possuir uma sólida
formação em Ciência da Computação, matemática e Eletrônica, que lhes permita analisar e
projetar sistemas de computação, incluindo sistemas voltados à automação e controle de
processos industriais e comerciais, sistemas e dispositivos embarcados, sistemas e
equipamentos de telecomunicações e equipamentos de instrumentação eletrônica.
Além disso, é importante que os egressos conheçam os direitos e propriedades intelectuais
relacionados à produção e utilização de sistemas de computação, e sejam capazes de agir de
forma reflexiva na construção desses sistemas, compreendendo seu impacto direto ou indireto
sobre as pessoas e a sociedade.
Os egressos também devem entender o contexto social no qual a Engenharia é praticada,
bem como os efeitos dos projetos de Engenharia na sociedade. Eles devem considerar os
aspectos econômicos, financeiros, de gestão e de qualidade associados a novos produtos e
organizações, além de valorizarem a inovação e a criatividade. Por fim, é importante que os
egressos compreendam as perspectivas de negócios e oportunidades relevantes.
Do futuro engenheiro da computação, egresso do IFMT - campus Cuiabá, espera-se o
seguinte perfil profissional:
Conhecimento técnico em cada uma das áreas abordadas pelo curso, a saber:
● Programação;
● Redes de Computadores;
● Eletrônica;
● Processamento de Sinais.
● Capacidade de atuação interdisciplinar, em especial com outros ramos das Engenharias;
● Visão gerencial e empreendedora;
● Visão de mercado de trabalho;
● Capacidade para atuação na área de desenvolvimento de produtos;
● Capacidade para atuação em pesquisa;
● Aptidão para prosseguimento de estudos em nível de mestrado e doutorado;
● Aptidão para liderança e capacitação de equipes.

8.1 Competências e Habilidades Gerais

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 24


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
De acordo com a resolução CNE/CES de 11 de março de 2002 em seu artigo quarto, os
egressos dos cursos de engenharia devem estar dotados dos conhecimentos para o exercício
das seguintes competências e habilidades gerais:
I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VIII. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
IX. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
X. Atuar em equipes multidisciplinares;
XI. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XII. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XIII. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIV. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

8.2 Ocupação

O Engenheiro de Computação é habilitado para trabalhar em companhias do setor de


tecnologia e outros segmentos relacionados à TI; em telecomunicação e em desenvolvimento
de softwares e hardwares; na gerência e na área de banco de dados; em bancos, empresas de
comércio eletrônico e de consultoria tecnológica com o desenvolvimento de softwares e de
sistemas.

8.3 Descrição das Atividades

Um engenheiro da computação desempenha uma variedade de atividades relacionadas ao


projeto, desenvolvimento, implementação e manutenção de sistemas computacionais. Alguns
exemplos de atividades que um engenheiro da computação pode desempenhar são:
● Desenvolvimento de Software: Projeto e implementação de software para diversas
aplicações, como sistemas operacionais, aplicativos móveis, aplicativos web, sistemas
embarcados, entre outros. Programação em diferentes linguagens de programação e
frameworks. Teste, depuração e manutenção de software existente.
● Projeto e Arquitetura de Sistemas: Projeto e definição da arquitetura de sistemas
computacionais. Análise de requisitos e definição de especificações técnicas.
Integração de diferentes componentes de hardware e software para criar sistemas
completos e funcionais.
● Desenvolvimento de Hardware: Projeto e desenvolvimento de componentes eletrônicos
e sistemas digitais. Projeto e implementação de circuitos integrados, placas de circuito
impresso e dispositivos eletrônicos. Teste e validação de hardware para garantir o
desempenho e a funcionalidade adequados.
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
● Redes de Computadores e Comunicação: Configuração e administração de redes de
computadores. Projeto e implementação de redes locais (LANs) e redes de longa
distância (WANs). Segurança de redes e proteção contra ameaças cibernéticas.
● Gerenciamento de Projetos: Planejamento e coordenação de projetos de
desenvolvimento de software ou hardware. Definição de escopo, cronograma e
alocação de recursos. Acompanhamento do progresso do projeto e resolução de
problemas.
● Análise e Resolução de Problemas: Identificação e resolução de problemas em sistemas
computacionais. Análise de desempenho e otimização de sistemas. Diagnóstico e
correção de falhas em software e hardware.
Pesquisa e Desenvolvimento: Participação em projetos de pesquisa para desenvolver
tecnologias inovadoras. Exploração de novas tendências e avanços na área de
engenharia da computação. Contribuição para a evolução do conhecimento e
desenvolvimento de soluções avançadas.

8.4 Benefícios para a Sociedade

Os Engenheiros de Computação disponibilizam para a sociedade produtos de eletrônica de


consumo, de comunicações e de automação (industrial, bancária e comercial). Eles
desenvolvem também sistemas de computação embarcados em aviões, satélites e automóveis,
para realizar funções de controle. Uma grande linha de sistemas tecnologicamente complexos,
como sistemas de geração e distribuição de energia elétrica e plantas modernas de
processamento e industrial, dependem de sistemas de computação desenvolvidos e projetados
por Engenheiros de Computação. Existe uma convergência de diversas tecnologias bem
estabelecidas (como tecnologias de televisão, computação e redes de computadores) resultando
em acesso amplo e rápido a informações em grande escala, em cujo desenvolvimento os
Engenheiros de Computação têm uma participação efetiva.

8.5 Temas Abordados na Formação

Os temas abordados no curso de Engenharia da Computação são:


• Programação e Desenvolvimento de Software: esse tema é abordado ao longo de 6
disciplinas que contemplam desde os fundamentos da programação, o desenvolvimento
de aplicações web e engenharia de software.
• Eletrônica: esse tema é abordado em um grupo de disciplinas como eletrônica digital,
eletrônica analógica, circuitos elétricos e laboratórios de circuitos elétricos.
• Inteligência Artificial: esse tema é abordado em três disciplinas que abordam o
conteúdo de inteligência artificial e ciências de dados.

8.6 Áreas de Atuação

A área de atuação dos Engenheiros da Computação abrange a área de desenvolvimento de


software, gerenciamento de projetos, construção de equipamentos eletrônicos, inteligência
artificial, cientista de dados e outras áreas relacionadas.
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
9 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

9.1 Avaliação

De acordo com o Art. 352 do Regulamento Didático:


“No contexto da avaliação, fica estabelecido que:
§1º. para efeito de aprovação nos componentes curriculares, os estudantes
deverão obter média final igual ou maior que 6,0 (seis).
§2º. o resultado do desempenho acadêmico deverá ser concretizado por uma
dimensão somativa através de uma nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), admitindo-
se frações de 0,1 (um décimo).
§3º. a cada semestre, o docente deverá realizar no mínimo duas avaliações de
aprendizagem por componente curricular.
§4º. para expressar o resultado do desempenho acadêmico dos cursos de
graduação, a média final e a média de prova final deverão obedecer aos
seguintes critérios de aproximação:
I- Para fração menor que 0,05, aproxima-se para o valor decimal
imediatamente inferior;
II- Para fração igual ou maior que 0,05, aproxima-se para valor decimal
imediatamente superior.
§5º. Em curso semestral, a nota do semestre será a média aritmética simples de
todas as avaliações do período. Onde:
𝑁

𝑀𝑆𝑒𝑚 = ∑ 𝐴𝑛
1

𝑀𝑆𝑒𝑚 = Média Semestral;


∑ 𝐴𝑛 = Somatório das avaliações;
𝑁 = Número de avaliações.”

9.2 Prova Final

De acordo com o Regulamento Didático:


“Art. 366 Decorridas todas as avaliações do semestre, haverá prova final (PF) destinada
aos estudantes que obtiverem média final inferior a 6,0 (seis), independentemente do
número de componentes curriculares.
Parágrafo único. O estudante reprovado por faltas não terá direito à prova final.
(Simplificado pelo autor) Art. 367 Realizada a PF, o resultado será apurado por média
aritmética, conforme segue
𝑀𝑆 + 𝑃𝐹
𝑀𝐹 =
2
Onde:
𝑀𝐹 = Média Final;

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 28


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
𝑀𝑆 = Média Semestral;
𝑃𝐹 = Nota da Prova Final.
Art. 368 Após a PF, será aprovado o estudante que obtiver média igual ou superior a
5,0 (cinco).
Art. 369 O estudante que não for aprovado em componente curricular definido como
pré-requisito não poderá se matricular no outro componente curricular que exigir aquele
pré-requisito.”

9.3 Segunda chamada

De acordo com o Regulamento Didático:


“Art. 363 Será concedida a segunda chamada, para realização de avaliação, ao
estudante que justificar à coordenação de curso a sua ausência em avaliação
previamente agendada em 1ª chamada, mediante processo devidamente
fundamentado, respaldado por motivo previsto em lei, no prazo de até 3 (três)
dias letivos, após a realização da primeira chamada.
Parágrafo único. Atendidas as condições do caput, a coordenação de curso
deferirá o requerimento e o encaminhará no prazo de 24 (vinte e quatro) horas
ao docente responsável.
Art. 364 Será concedida a segunda chamada, para realização de avaliação, ao
estudante que justificar sua ausência mediante requerimento devidamente
fundamentado.
Art. 365 A segunda chamada será aplicada pelo docente responsável pelo
componente curricular, ou pelo coordenador do curso, no dia e no horário
definidos pelo docente.”

9.4 Extensão

De acordo com o Art. 2 da Resolução CONSEPE Nº 21, de 20 de abril de 2021, todos os


cursos de graduação, regularmente ofertados pelo IFMT, devem obrigatoriamente ofertar pelo
menos 10% da carga horária total do curso em atividades de extensão. A matriz curricular
possui carga horária total de 3.448 horas, sendo que 345 horas são dedicadas a atividades
extensionistas.
O Art. 10 da Resolução define que as atividades de extensão serão distribuídas na matriz e no
PPC do curso de acordo com as modalidades I e II, sendo obrigatória a utilização de ambas as
modalidades para os cursos de graduação:
§ 1º Modalidade I – componentes curriculares específicos de extensão vinculados a:
a) Programas e Projetos registrados no câmpus/IFMT;
b) Ações de extensão abertas à participação da comunidade externa, exceto as
Atividades Complementares, TCC e Estágio Curricular Obrigatório;
§ 2º Modalidade II – atividades de extensão previstas:
a) Em disciplinas que desenvolvem atividades de extensão e proporciona aos
estudantes vivências com a comunidade externa; relaciona teoria e prática;
possui projeto e carga horária específica expressas na matriz curricular;
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 29
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
b) Em conteúdos de disciplinas da matriz curricular do curso denominados
Conteúdos Curriculares de Extensão, previstos na ementa, registrados no Plano
de Ensino;
c) No Estágio Curricular Obrigatório no qual o estudante propõe e desenvolve
intervenção extensionista com ações paralelas a carga horária do estágio que
enriqueçam sua formação e atuação acadêmica, a intervenção extensionista
deve possuir projeto e carga horária própria;
d) No Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o desenvolvimento de ações
extensionistas paralelas a carga horária do TCC e planejadas em projeto de
extensão;
e) Em programas, projetos, eventos e prestação de serviços previsto no Projeto
Pedagógico de Curso (PPC).

De acordo com a matriz curricular proposta, a carga horária de extensão é 345 horas e elas
serão executadas através do seguinte plano:
• Modalidade I: No terceiro semestre, por meio dos componentes curriculares
denominados Introdução à Extensão (34 horas), Extensão I (102 horas) e Extensão II
(102 horas), e que, conforme sua ementa, realiza a abordagem didática da prática de
extensão, por meio do conhecimento teórico, da elaboração, execução e avaliação de
uma ação de extensão na comunidade externa;
• Modalidade II: está distribuída nos componentes curriculares da Matriz Curricular
com uma carga horária total de 175 horas.

As ações extensionista da Modalidades I e Modalidade II deverão ser registradas no Plano de


Ensino do Professor com a respectiva carga horária.

9.5 Estágio Curricular Obrigatório

De acordo com a Resolução CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002, o estágio curricular


deve corresponder a carga horária mínima de 160 horas nos cursos de engenharia. O
regulamento didático também limita a carga horária do estágio curricular, onde estabelece no
seu art. 249 que as atividades complementares e o estágio em cursos de graduação.
Sendo assim, a carga horária exigida pelo curso de 160 horas. O estágio deverá ser
supervisionado pelo professor designado para esta função. O professor será responsável por
toda a documentação exigida para o desenvolvimento do estágio, dentre elas:

• Cadastro do acadêmico no IEL16 e no CIEE17;


• Busca de empresas interessadas em estagiários;
• Documentações internas e externas, junto à DREC18
• Obtenção de um supervisor na empresa onde o acadêmico irá estagiar. Este supervisor
deverá ser um profissional formado em Engenharia ou Ciências da Computação.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 30


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Ao final da disciplina, o acadêmico deverá entregar um relatório das atividades
desenvolvidas, assinado por seu supervisor. Se o professor da disciplina julgar necessário, o
relatório poderá ser avaliado por uma comissão de professores do curso.

9.6 Atividades Complementares

As atividades complementares são atividades escolhidas pelo aluno e que ajudam na


formar o perfil profissional de cada um. De acordo com Resolução CNE/CES nº 5, de 16 de
novembro de 2016:
“Art. 9º As Atividades Complementares são componentes curriculares
enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando e deverão
possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e
atitudes do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão
reconhecidas mediante processo de avaliação.
Parágrafo único. As Atividades Complementares podem incluir atividades
desenvolvidas na própria Instituição ou em outras instituições e variados
ambientes sociais, técnico-científicos ou profissionais de formação profissional,
incluindo experiências de trabalho, estágios não obrigatórios, extensão
universitária, iniciação científica, participação em eventos técnico-científicos,
publicações científicas, programas de monitoria e tutoria, disciplinas de outras
áreas, representação discente em comissões e comitês, participação em
empresas juniores, incubadoras de empresas ou outras atividades de
empreendedorismo e inovação.”

É importante que todas as atividades apresentadas sejam devidamente comprovadas, através da


indicação da carga horária e a comprovação da autenticidade das atividades. De acordo com o
Regulamento Didático, art. 250, são consideradas atividades complementares para fins de
currículo:
I. atividades em programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão;
II. participação em eventos técnico-científicos (seminários, simpósios, conferências,
congressos, jornadas, visitas técnicas e outros);
III. atividades de monitoria em componentes curriculares de curso;
IV. aproveitamento de estudo em componentes curriculares que não integram o
currículo do curso e/ou componentes curriculares de outros cursos;
V. participação em cursos de curta duração;
VI. trabalhos publicados em revistas indexadas ou não, jornais, anais e apresentação de
trabalhos em eventos científicos e aprovação ou premiação em concursos;
VII. atividades de gestão, tais como participação em órgãos colegiados, em comitês ou
comissões de trabalhos e em entidades estudantis como membro de diretoria;
VIII. cursos FIC;
IX. atividades de voluntariado, desenvolvidas por meio de projetos de extensão;
X. atividades culturais e esportiva;

9.7 Trabalho Final


Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 31
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
De acordo com o perfil de egresso pretendido por este curso, o desenvolvimento científico do
profissional é um fator priorizado e que necessita ser desenvolvido para o amadurecimento dos
profissionais egressos. Portanto, em concordância com o Regulamento Didático que estabelece
que:
“Art. 268 Trabalho de conclusão de curso (TCC) refere-se à atividade
acadêmica curricular que contempla a diversidade de aspectos de formação do
estudante e que sistematiza o conhecimento sobre um objeto de estudo
relacionado ao curso. Parágrafo único. O TCC é obrigatório quando previsto no
PPC e nas Diretrizes Curriculares do Curso.
Art. 269 O TCC deverá ser desenvolvido sob orientação e avaliação docente,
em forma de monografia, artigo científico, revisão bibliográfica, pôster, estudo
de caso, dossiê, portfólio, produtos ou outros, conforme critérios estabelecidos
no Projeto Pedagógico de Curso.
Art. 271 Compete aos campi, por meio de documentos específicos, estabelecer
as normas e os instrumentos de acompanhamento, cumprimento e avaliação do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Parágrafo único: As normas de que
trata o caput deste artigo deverão contemplar: I- modalidade e objetivos
específicos; II- normas para elaboração e apresentação do trabalho de conclusão
de curso; III- forma de orientação; IV- distribuição de orientandos por
orientador; V- atribuições de orientadores e orientandos; e VI- procedimentos e
critérios de avaliação.
Art. 272 Os trabalhos de conclusão de curso deverão ser disponibilizados em
meio eletrônico, acessível via web, visando dar publicidade à produção
científica do IFMT.”

e a Resolução CNE/CES nº 5, de 16 de novembro de 2016:


“Art. 8º O Trabalho de Curso será desenvolvido como atividade de síntese,
integração ou aplicação de conhecimentos adquiridos de caráter científico ou
tecnológico.
Parágrafo único. As Instituições de Educação Superior deverão estabelecer a
obrigatoriedade ou não do Trabalho de Curso e aprovar a sua regulamentação,
especificando critérios, procedimentos e mecanismo de avaliação, além das
diretrizes e técnicas relacionadas à sua elaboração.”

Portanto, no caso da Engenharia da Computação, o Trabalho Final pode ser tanto uma
monografia quanto a publicação de um artigo.
No caso de monografias, os trabalhos deverão ser escritos seguindo as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O assunto dos trabalhos deve estar
diretamente relacionado a Engenharia da Computação. Deve ser especificado no texto o
problema de pesquisa, a solução proposta para este problema, o objetivo geral e os objetivos
específicos e as contribuições acadêmicas do trabalho.
No caso dos artigos científicos, eles deverão ser publicados em revistas científicas da
área de Ciências da Computação, Engenharia da Computação (ou Elétrica) ou relacionados à

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 32


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Ciência de Dados (Inteligência Artificial). As revistas devem possuir um Qualis B ou superior
ou Fator de Impacto proporcional. Os artigos também podem ser escritos em língua estrangeira.
A aprovação do artigo como Trabalho Final deve ser feito pelo NDE do curso ou pelo
colegiado. É importante ressaltar que o estudante deve ser o autor principal do artigo e o artigo
deve ser redigido e publicado durante o período em que o aluno está matriculado no curso.
O desenvolvimento do trabalho final deve ser acompanhado pelo orientador escolhido pelo
aluno e supervisionado pelo professor que ministra a disciplina. A defesa deve ser definida pelo
orientador. A defesa propriamente deve ser feita com a presença de pelo menos dois outros
professores (internos ou externos) ao IFMT, que deve deferir ou não a aprovação do estudante
através de uma ata.

9.8 Disciplinas de Projeto

As disciplinas de projeto devem ser incluir a entrega de um trabalho escrito na forma de


artigo ou relatório e a apresentação oral do trabalho desenvolvido. A banca de avaliação deve
ser composta por pelo menos 3 (três) professores que compõem o colegiado ou do NDE do
curso. A avaliação do dada pela banca deve ser utilizada para compor a nota final do aluno.
Os temas devem ser definidos pelo professor responsável pela disciplina, respeitando a
temática da disciplina de projeto. Os trabalhos, por padrão, devem seguir as normas do ABNT
ou em formato de revista científica para publicação.
Este PPC foi projetado para ser um curso moderno, que acompanhas os avanços científicos
dos últimos anos e de duração moderada. Para isso, a carga horária total do curso é de 3.448
horas levando em consideração a carga horária do estágio supervisionado, atividades
complementares e extensão. A duração prevista do curso é de 8 semestres letivos.
A Resolução CNE/CES No 11 de 11 de março de 2002 estabelece que 30% da carga horária
mínima versará sobre os tópicos a seguir: Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação
e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte;
Mecânica dos Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais;
Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania. A Tabela 3 apresenta as disciplinas do núcleo básico presentes no curso de bacharel
em Engenharia da Computação. A coluna tipo indica se a disciplina é Básica, Profissionalizante
ou ESpecífica.

Tabela 3: Disciplinas do núcleo básico

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-02 Fundamentos da Matemática B 68 68
ENC-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica B 68 68
ENC-04 Química Geral e Ciência dos Materiais B 34 34
ENC-05 Desenho Técnico em Ambiente Computacional B 34 34
ENC-06 Algoritmos I B 68 34 34
ENC-07 Economia B 34 34
ENC-08 Cálculo Diferencial e Integral I B 68 68 ENC-2
ENC-09 Física Geral e Experimental I B 68 51 17 ENC-2
ENC-10 Álgebra Linear B 68 68 ENC-3
ENC-11 Metodologia Científica B 34 34

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 33


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-14 Ciências do Ambiente B 34 17 17
ENC-15 Cálculo Diferencial e Integral II B 68 68 ENC-8
ENC-16 Física Geral e Experimental II B 68 51 17 ENC-9
ENC-17 Eletrônica Digital B 68 51 17 ENC-2
ENC-22 Equações Diferenciais B 68 68 ENC-15
ENC-23 Física Geral e Experimental III B 68 51 17 ENC-16
ENC-17,
ENC-31 Circuitos elétricos I B 68 61 7
ENC 23
ENC-17,
ENC-32 Laboratório de Circuitos Elétricos I B 34 27 7
ENC 23
ENC-35 Ética Profissional B 34 17 17
ENC-54 Administração B 34 27 7
Total 1088 931 102 55

A Resolução CNE/CES No 11 de 11 de março de 2002 também indica que o núcleo de


conteúdos profissionalizantes deve representar cerca de 15% de carga horária mínima e versará
sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela IES:
Algoritmos e Estruturas de Dados; Bioquímica; Ciência dos Materiais; Circuitos Elétricos;
Circuitos Lógicos; Compiladores; Construção Civil; Controle de Sistemas Dinâmicos;
Conversão de Energia; Eletromagnetismo; Eletrônica Analógica e Digital; Engenharia do
Produto; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Estratégia e Organização; Físico-química;
Geoprocessamento; Geotecnia; Gerência de Produção; Gestão Ambiental; Gestão Econômica;
Gestão de Tecnologia; Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico; Instrumentação;
Máquinas de fluxo; Matemática discreta; Materiais de Construção Civil; Materiais de
Construção Mecânica; Materiais Elétricos; Mecânica Aplicada; Métodos Numéricos;
Microbiologia; Mineralogia e Tratamento de Minérios; Modelagem, Análise e Simulação de
Sistemas; Operações Unitárias; Organização de computadores; Paradigmas de Programação;
Pesquisa Operacional; Processos de Fabricação; Processos Químicos e Bioquímicos;
Qualidade; Química Analítica; Química Orgânica; Reatores Químicos e Bioquímicos;
Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas; Sistemas de Informação; Sistemas Mecânicos;
Sistemas operacionais; Sistemas Térmicos; Tecnologia Mecânica; Telecomunicações;
Termodinâmica Aplicada; Topografia e Geodésia; Transporte e Logística. A Tabela 4
apresenta as disciplinas de núcleo profissionalizante que corresponde a uma carga horária
superior aos de 15% da carga horária total prevista neste PPC. A Tabela 5 apresenta as
disciplinas do núcleo específico.

Tabela 4: Disciplinas do núcleo profissionalizante

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-12 Arquitetura e Organização de computadores P 68 51 17 ENC-1
ENC-13 Algoritmos II P 68 34 34 ENC-6
ENC-19 Sistemas Operacionais P 68 51 17 ENC-12
ENC-20 Estruturas de Dados P 68 34 34 ENC-13
ENC-24 Cálculo Numérico P 68 51 17 ENC-8
ENC-26 Programação Orientada a Objetos P 68 51 17 ENC-20
ENC-27 Matemática Discreta e Teoria dos Grafos P 34 34 ENC-13
ENC-36 Eletrônica analógica I P 68 51 17 ENC-23
ENC-37 Circuitos elétricos II P 68 61 7 ENC-31

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 34


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-38 Laboratório de Circuitos Elétricos II P 34 27 7 ENC-31
ENC-43 Microcontroladores P 68 30 24 14 ENC-37
ENC-44 Eletrônica analógica II P 68 68 ENC-29
ENC-45 Controle de Sistemas Contínuos I P 68 51 17 ENC-39
ENC-46 Segurança do Trabalho P 34 17 17
Total 850 611 194 45

Tabela 5: Disciplinas do núcleo específico

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-21 Probabilidade e Estatística Computacional S 34 27 7 ENC-8
ENC-25 Banco de Dados S 68 51 17 ENC-20
ENC-28 Transmissão e Comunicação de Dados S 68 51 17 ENC-17
ENC-12,
ENC-29 Compiladores S 68 34 34 ENC-26,
ENC-27
ENC-30 Programação Web S 68 34 34 ENC-26
ENC-34 Engenharia de software S 68 34 34 ENC-26
ENC-39 Sinais e Sistemas Lineares S 68 68 ENC-22, ENC-31
ENC-40 Análise e Projeto de Sistemas Computacionais S 68 51 17 ENC-34
ENC-41 Inteligência Artificial S 68 34 34 ENC-21
ENC-42 Redes de computadores S 68 34 34 ENC-28
ENC-47 Mineração de dados S 68 34 34 ENC-41
ENC-49 Segurança de Sistemas de Computação S 34 34 ENC-42
ENC-50 Processamento Digital de Sinais S 34 27 7 ENC-39
ENC-51 Projeto de Sistemas Inteligentes S 68 34 34 ENC-47
Total 850 547 296 7

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 35


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
9.9 Matriz Curricular

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-01 Introdução à Engenharia da Computação 34 34
ENC-02 Fundamentos da Matemática B 68 68
ENC-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica B 68 68
ENC-04 Química Geral e Ciência dos Materiais B 34 34
ENC-05 Desenho Técnico em Ambiente Computacional B 34 34
ENC-06 Algoritmos I B 68 34 34
ENC-07 Economia B 34 34
ENC-08 Cálculo Diferencial e Integral I B 68 68 ENC-2
ENC-09 Física Geral e Experimental I B 68 51 17 ENC-2
ENC-10 Álgebra Linear B 68 68 ENC-3
ENC-11 Metodologia Científica B 34 34
ENC-12 Arquitetura e Organização de computadores P 68 51 17 ENC-1
ENC-13 Algoritmos II P 68 34 34 ENC-6
ENC-14 Ciências do Ambiente B 34 17 17
ENC-15 Cálculo Diferencial e Integral II B 68 68 ENC-8
ENC-16 Física Geral e Experimental II B 68 51 17 ENC-9
ENC-17 Eletrônica Digital B 68 51 17 ENC-2
ENC-18 Introdução à Extensão 34 0 34
ENC-19 Sistemas Operacionais P 68 51 17 ENC-12
ENC-20 Estruturas de Dados P 68 34 34 ENC-13
ENC-21 Probabilidade e Estatística Computacional S 34 27 7 ENC-8
ENC-22 Equações Diferenciais B 68 68 ENC-15
ENC-23 Física Geral e Experimental III B 68 51 17 ENC-16
ENC-24 Cálculo Numérico P 68 51 17 ENC-8
ENC-25 Banco de Dados S 68 51 17 ENC-20
ENC-26 Programação Orientada a Objetos P 68 51 17 ENC-20
ENC-27 Matemática Discreta e Teoria dos Grafos P 34 34 ENC-13
ENC-28 Transmissão e Comunicação de Dados S 68 51 17 ENC-17
ENC-12,
ENC-29 Compiladores S 68 34 34 ENC-26,
ENC-27
ENC-30 Programação Web S 68 34 34 ENC-26
ENC-17,
ENC-31 Circuitos elétricos I B 68 61 7
ENC 23
ENC-17,
ENC-32 Laboratório de Circuitos Elétricos I B 34 27 7
ENC 23
ENC-33 Extensão I 102 102 ENC-18
ENC-34 Engenharia de software S 68 34 34 ENC-26
ENC-35 Ética Profissional B 34 17 17
ENC-36 Eletrônica analógica I P 68 51 17 ENC-23
ENC-37 Circuitos elétricos II P 68 61 7 ENC-31
ENC-38 Laboratório de Circuitos Elétricos II P 34 27 7 ENC-31
ENC-22,
ENC-39 Sinais e Sistemas Lineares S 68 68
ENC-31
ENC-40 Análise e Projeto de Sistemas Computacionais S 68 51 17 ENC-34
ENC-41 Inteligência Artificial S 68 34 34 ENC-21
ENC-42 Redes de computadores S 68 34 34 ENC-28
ENC-43 Microcontroladores P 68 30 24 14 ENC-37
ENC-44 Eletrônica analógica II P 68 68 ENC-29
ENC-45 Controle de Sistemas Contínuos I P 68 51 17 ENC-39
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 36
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-46 Segurança do Trabalho P 34 17 17
ENC-47 Mineração de dados S 68 34 34 ENC-41
ENC-48 Extensão II 102 102 ENC-33
ENC-49 Segurança de Sistemas de Computação S 34 34 ENC-42
ENC-50 Processamento Digital de Sinais S 34 27 7 ENC-39
ENC-51 Projeto de Sistemas Inteligentes S 68 34 34 ENC-47
ENC-52 Disciplina Eletiva 34 34 *
ENC-53 Administração B 34 27 7
ENC-54 Trabalho de Conclusão do Curso 34 34 ENC-48
Total 3.128 2191 592 345

SUMARIZAÇÃO DAS CARGAS HORÁRIAS


Estágio Supervisionado 160
Atividades Complementares 160
Extensão 345
Carga Horária Total 3.448

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 37


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
1º Semestre

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-01 Introdução à Engenharia da Computação 34 34
ENC-02 Fundamentos da Matemática B 68 68
ENC-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica B 68 68
ENC-04 Química Geral e Ciência dos Materiais B 34 34
ENC-05 Desenho Técnico em Ambiente Computacional B 34 34
ENC-06 Algoritmos I B 68 34 34
ENC-07 Economia B 34 34
Total 340 306 34 0

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 38


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Introdução à Engenharia da Computação ENC-1

Pré-requisitos Semestre

Nenhum 1

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Apresentar a estrutura do campus, os documentos que regem a vida acadêmica dos alunos, as áreas
de atuação dos Engenheiros da Computação no mercado de trabalho, como os engenheiros da
computação podem contribuir para o avanço do desenvolvimento científico, apresentar os regimentos
e regulamentos vigentes. Apresentar os direitos e deveres dos alunos.

Conteúdo Programático
• Considerações Institucionais
o Projeto de Plano de Curso da Engenharia da Computação
o Regulamento Didático
o Direitos e Deveres dos alunos
o Procedimentos e Processos
o Colegiado do curso
o Estrutura do Campus
• Considerações profissionais
o O Engenheiro da Computação no mercado de trabalho
o A história da computação
o Avanços tecnológicos recentes
o Ética profissional
o Inovações tecnológicas
Bibliografia Básica
• Projeto de Plano de Curso
• Regulamento Didático
• Portarias Institucionais
• Portarias do MEC
Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 39


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Fundamentos da Matemática ENC-2

Pré-requisitos Semestre

Nenhum 1

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Conjuntos e Aritmética básica. Cálculo com Expressões Algébricas. Produtos notáveis; binômio de
Newton. Adição, subtração, multiplicação e divisão de expressões algébricas. Fatoração e
simplificação de expressões algébricas; expressões algébricas envolvendo raízes. Polinômio do
primeiro grau e análise do sinal do polinômio. Polinômio do segundo grau e análise do sinal do
polinômio. Algoritmo da divisão de dois polinômios. Equações e Inequações. Funções.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• DEMANA, D., Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda. 2009.
• GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.v.1.
• STEWART, J. Cálculo. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. vol.1.

Bibliografia Complementar

• ÁVILA, G. S. Cálculo das Funções e uma Variável. 7º ed. Rio de janeiro: LTC, 2003. v.v. 1.
• LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Harbra, 1994. v.v. 1.
• FLEMMING, D. M., GONÇALVES, M. B. Cálculo A. Funções, limite, derivação, integração.
5ª ed. São Paulo: Makron Books.
• LARSON, Ron. Cálculo Aplicado. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
• SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. v. 1. São Paulo: MacGraw - Hill, 1995.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 40


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Cálculo Vetorial e Geometria Analítica ENC-3

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Operações com vetores. Produto escalar. Produto vetorial e produto misto. Equações da reta no
espaço. Posição relativa entre duas retas. Ângulo entre retas. Interseção de retas. Equações do plano.
Posições relativas entre planos e retas. Interseções com retas e planos. Cônicas. Quádricas.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• LIMA, E. L. Geometria Analítica e Álgebra Linear. 2ª ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2005.
• BOULOS, P.; CAMARGO, I. Geometria Analítica - Um Tratamento Vetorial. 3a ed. São Paulo:
Prentice Hall do Brasil, 2005.
• STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria Analítica. 2ª ed. São Paulo: Makron Books,
1987.

Bibliografia Complementar

• CALLIOLI, C. A. Álgebra Linear e Aplicações, Editora Atual.


• CORREA, P. S. Q. Álgebra Linear e Geometria Analítica, Editora Campus.
• BOLDRINI, J. L. et al, Álgebra Linear, Editora Harper e Row do Brasil.
• WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. Editora Pearson.
• LORETO, Ana Cecília da Costa. Vetores e Geometria Analítica. 4ª ed. LCTE Editora, 2014

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Química Geral e Ciência dos Materiais ENC-4

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Introdução a engenharia e a ciência dos materiais; classificação dos materiais; correlação entre
ligações químicas e propriedades; materiais cristalinos, semicristalinos e amorfos; estruturas
cristalinas de metais; planos e direções cristalográficas; densidade atômica; estruturas cristalinas de
cerâmicas; estruturas cristalinas de polímeros; sistemas de escorregamento em mono e policristais;
imperfeições; deformação plástica em sistemas policristalinos; difusão; diagramas de equilíbrio de
fases; conceitos de tensão e deformação; relações típicas de tensão-deformação dos materiais;
propriedades elásticas e plásticas; dureza dos materiais; propriedades térmicas, elétricas, magnéticas
e ópticas dos materiais.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. 1ª ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1984.
• CALLISTER, William D., Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: uma Introdução. Rio De Janeiro
RJ, LTC – EDITORA, 2002.
• RUSSELL, J. B. Química Geral. vol. 1. 2ª ed. São Paulo: Makron, 1994.

Bibliografia Complementar

• SARAIVA, D. B. Materiais Elétricos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois


• SLAGAUCH, P. Química Geral, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.
• CHANG, R. Química Geral - Conceitos Essenciais. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
• ASKELAND, Donald R. e WRIGH, Wendelin J. Ciência e Engenharia dos Materiais. Editora
McGraw Hill, 2012.
• SHACKELFORD, James. Ciência dos Materiais. Editora Pearson, 2008.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 42


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Desenho Técnico em Ambiente Computacional ENC-5

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Material de desenho; Normas técnicas. Linhas técnicas; Caligrafia técnica; Perspectivas;


Técnicas de cotagem; Aplicação de escalas; Projeções ortogonais; Cortes; Desenho
mecânico aplicado a equipamentos elétricos; Comandos de desenho, edição, visualização,
impressão e criação de blocos de desenho utilizando programas de desenho eletrônico.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• AMÉRICO, Costa. Autodesk Inventor 2013 - Curso Completo. Editora: Lidel – Zamboni, 2012.
• CRUZ, Michele David da. Autodesk Inventor 2013 Professional - Teoria de Projetos,
Modelagem, Simulação e Prática. Editora Érica, 2012.
• KATORI, Rosa. AutoCAD 2012: Projetos em 2D. São Paulo: Editora SENAC, 2011.

Bibliografia Complementar

• FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8. Ed. São
Paulo: Editora Globo, 2005.
• GIESECKE, Frederick E.; MITCHELL, Alva. Comunicação gráfica moderna. Editora Bookman,
2001.
• ABNT. Coletânea de normas de desenho técnico. São Paulo: SENAI-DTEDMD, 1990.
• PROVENZA, Francesco. Prontuário de Desenhista de máquinas. São Paulo: F. Provenza, 1960.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 43


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Algoritmos I ENC-6

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Introdução ao conceito de algoritmo, desenvolvimento de algoritmos, fundamentos da técnica de


refinamentos sucessivos. Os conceitos de variáveis, tipos de dados, constantes, operadores
aritméticos, expressões, atribuição, estruturas de controle (sequência, condição, repetição).
Representações gráfica e textual de algoritmos. Conceito de programa, estrutura e funcionalidades
básicas de uma linguagem de programação procedural. Variáveis estruturadas homogêneas: variáveis
indexadas (vetor e matriz).

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• FARRER, H. et al. Algoritmos Estruturados. 3a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.


• MANZANO, J. A.; OLIVEIRA, J. F. de Estudo Dirigido de Algoritmos. 15ª ed. São Paulo: Érica,
2010.
• MARQUES, Arlete Simille; et al. Algoritmos. Rio de Janeiro RJ: Elsevier, 2012.

Bibliografia Complementar

• FORBELLONE, A. L. V.. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de


dados. 3ª ed. São Paulo-SP: Pearson Prentice Hall, 2005.
• GUIMARÃES, Â. M.; LAGES, N. A. de C. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos S/A, 1985.
• MEDINA, M.; FERTIG, C. Algoritmos e Programação - Teoria e Prática. 1ª ed. São Paulo:
Novatec, 2005.
• CORMEN, T. H. et. al. Algoritmos: teoria e prática. 3ª ed. Rio de Janeiro RJ: Elsevier, 2012.
• SEBESTA, R. W. Conceitos de Linguagens de Programação. 5a ed. Porto Alegre: Bookman,
2003. v.v. 1

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 44


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Economia ENC-7

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Introdução à economia: princípios econômicos e a relação com as engenharias; Introdução à


Microeconomia; Mercado e Formação de Preços; Teoria da Produção e dos Custos de Produção;
Estruturas de Mercado; Introdução à Macroeconomia e às Políticas Macroeconômicas; Estrutura de
Análise Macroeconômica: determinação do produto e da renda nacional; Atualidades da Economia
Brasileira e internacional e seus impactos na área de engenharia.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• PINHO, D. B., et al. Manual de Economia: equipe de professores da USP. 7 ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
• MANKIW, N. G. Macroeconomia. 8 ed. São Paulo: LTC, 2014.
• VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. 5 ed. São Paulo:
Saraiva, 2014.
• CORTES, J. G. P. Introdução à Economia da Engenharia: uma visão do processo de
gerenciamento de ativos de engenharia. 1 ed. São Paulo: Cengage Brasil, 2015.
Bibliografia Complementar

• ABREU, M. P. A ordem do progresso – dois séculos de política econômica no Brasil. 2 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2014.
• LIMA, F. C. C. ; et al. Contabilidade Social: a nova referência das contas nacionais do Brasil. 4
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
• PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2010.
• ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2014. .
• SOUZA, N. J. Desenvolvimento econômico. São Paulo: Atlas, 2012.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 45


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
2º semestre

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-08 Cálculo Diferencial e Integral I B 68 68 ENC-2
ENC-09 Física Geral e Experimental I B 68 51 17 ENC-2
ENC-10 Álgebra Linear B 68 68 ENC-3
ENC-11 Metodologia Científica B 34 34
ENC-12 Arquitetura e Organização de computadores P 68 51 17 ENC-1
ENC-13 Algoritmos II P 68 34 34 ENC-6
ENC-14 Ciências do Ambiente B 34 17 17
Total 408 323 68 17

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 46


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Cálculo Diferencial e Integral I ENC-08

Pré-requisitos Semestre

ENC-2 2

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Limites: definição. Limites infinitos e ao infinito. Continuidade. Derivadas e diferenciais. Teorema


de Rolle e do valor médio. Integral indefinida. Técnicas de integração. Integral definida. Aplicações:
áreas entre curvas, distância, volume, momento, centro de massa, trabalho.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. V.v.1.


• STEWART, J. Cálculo. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. Vol.1.
• MUNEM, M. A. & FOULIS, D. J., Cálculo, vol. I, Rio de Janeiro: LTC Editora S. A.

Bibliografia Complementar

• ÁVILA, G. S. Cálculo das Funções e uma Variável. 7º ed. Rio de janeiro: LTC, 2003. V.v. 1.
• LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Harbra, 1994. v. 1.
• FLEMMING, D. M., GONÇALVES, M. B. Cálculo A. Funções, limite, derivação, integração.
5ª ed. São Paulo: Makron Books.
• LARSON, Ron. Cálculo Aplicado. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
• SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. V. 1. São Paulo: MacGraw – Hill,
1995.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 47


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Física Geral e Experimental I ENC-09

Pré-requisitos Semestre

ENC-2 2

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Cinemática. Dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação do momento linear. Cinemática


rotacional. Dinâmica rotacional. Conservação do momento angular. Equilíbrio de corpos rígidos.
Aplicações em Engenharia Elétrica.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básicas

• WOLFGANG BAUER, GARY D. WESTFALL, HELIO DIAS. Física para Universitários:


Mecânica. Editora Mc Graw Hill, 2014;
• SEARS & ZEMANSKY. Física: Mecânica, Editora Pearson, 2016, 14ª edição;
• JEWETT, J. W.; SERWAY, R. A. Física para Cientistas e Engenheiros, vol.1, Mecânica, Editora
Cengage, Learning, 2011.

Bibliografia Complementar

• KNIGHT, R. D. Física Uma Abordagem Estratégica, vol. 1, 2ª edição, 2009; Editora Bookman;
• ALONSO & FINN. Física Um Curso Universitário, vol 1, 2ª edição brasileira, Editora Blucher,
2014;
• NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol 1, 5ª edição, Editora Blucher, 2013;
• SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Princípios de Física. Vol I, Editora Cengage Learning, 5ª
edição, 2014.
• TIPLER, P.A.; MOSCA. G. Física para Cientistas e Engenheiros, vol. 1, Editora LTC, 2009.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 48


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Álgebra Linear ENC-10

Pré-requisitos Semestre

ENC-3 2

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa
Espaços vetoriais. Base, coordenada e mudança de base. Transformações lineares e suas
propriedades. Dimensão de um espaço vetorial. Isomorfismos. Autovalores e autovetores.
Diagonalização de operadores lineares. Teorema de Cayley-Hamilton. Operadores nilpotentes.
Formas Racional e de Jordan. Espaços com produto interno.
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• KOLMAN, Bernard; HILL, David R. Álgebra Linear Com Aplicações Com Aplicações, 9ª ed.
Editora: LTC, 2013.
• CALIOLLI, C.A. Álgebra Linear e Aplicações, 6ª ed. Editora Atual, 1990.
• LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear. 3ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994

Bibliografia Complementar

• DOMINGUES, H, H.et. al. Álgebra Linear e Aplicações. 6ª ed. São Paulo; Atual, 1990.
• LIMA, Elon Lages, Institudo de Matemática Pura e Aplicada (Brasil). Algebra Linear. 7ª ed. Rio
de Janeiro: IMPA, 2006.
• COELHO F.U., LOURENÇO, M. L. Um curso de Álgebra Linear. 2ª ed. São Paulo, EDUSP,
2007
• STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Algebra Linear, 2ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books,
1987.
• LEON, S. Álgebra Linear com Aplicações, 4ª. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
- LTC, 1999.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 49


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Metodologia Científica ENC-11

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Ciência e conhecimento científico. Método científico. Pesquisa e desenvolvimento científico.


Métodos de pesquisa científica. Organização e orientação da pesquisa científica. Consulta da
literatura. Difusão do conhecimento científico.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. SÃO PAULO: Atlas, 2010.
• LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7a ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
• SAMPIERI, R.H.; COLLADO, C.F.; LUCIO, P.B. Metodologia da pesquisa. São Paulo: MC
GRAW-HILL, 2006.
Bibliografia Complementar
• BAPTISTA M.N. CAMPOS; D.C. Metodologias da pesquisa em ciências: análises quantitativas
e qualitativas. LTC. Rio de Janeiro, 2007.
• FURASTÉ, P. A. Normas técnicas para o trabalho científico: explicação das normas da abnt. 15ª
ed. Manaus AM: Art ler ltda, 2004.
• JACOBINI, M. L. de PAIVA. Metodologia do trabalho acadêmico. Campinas: Alínea, 2003.
• LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo-
SP: Atlas, 2001.
• SANTOS, F. M. T.; GRECA, I. M. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas
metodologias. 2ª ed. Ijuí: UNIJUÍ, 2013.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 50


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Arquitetura e Organização de computadores ENC-12

Pré-requisitos Semestre

ENC-1 2

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Linguagem Assembly. Formato de instruções. Ligadores e Carregadores. Memórias: tipos,


organização e endereçamento. CPUs: barramento, unidade de controle, arquiteturas e modelos.
Acesso direto à memória (DMA). Interrupções e sua implementação. Arquitetura de computadores
modernos.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• DELGADO, José; RIBEIRO, Carlos. Arquitetura de computadores. Rio de Janeiro RJ: LTC,
2017.
• STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores, 8a ed. São Paulo: Prentice Hall
do Brasil, 2010.
• TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 4a ed. São Paulo: Prentice
Hall do Brasil, 2001.

Bibliografia Complementar

• MURDOCCA, M. J.; HEURING, V. P. Introdução à Arquitetura de Computadores. 1a ed. Rio


de Janeiro: Campus, 2001.
• NORTON, P. Linguagem Assembly para IBM-PC. Rio de Janeiro: Coimbra, 1988.
PATTERSON, D. A.; HENNESSY, J. L. Organização e projeto de computadores: a interface
hardware/software. 1a ed. Rio de Janeiro: LTC, 38 2005.
• STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 8ª ed. São Paulo SP: Pearson
Education do Brasil, 2010.
• WEBER, R. F. Fundamentos de Arquiteturas de Computadores. 2a ed. Sagra-Luzzatto, 2001.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 51


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Algoritmos II ENC-13

Pré-requisitos Semestre

ENC-6 2

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Introdução ao conceito de subprogramas, passagem de parâmetros, variáveis locais e globais,


recursividade. Variáveis estruturadas heterogêneas: registro. Arquivos. Manipulação de arquivos.
Organização de tabelas e arquivos: pesquisa de dados sequencial, indexada, binária e cálculo de
endereço (hash). Implementação em linguagem de programação.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• CORMEN, T. H. et. al. Algoritmos: teoria e prática. 3ª ed. Rio de Janeiro RJ: Elsevier, 2012.
• FARRER, Harry et al.Programação estruturada de computadores algoritmos estruturados:
algoritmos estruturados. 3 ed. São Paulo SP: LTC, 1986.
• MANZANO, J. A.; OLIVEIRA, J. F. de Estudo Dirigido de Algoritmos. 13a ed. São Paulo:
Érica, 2010

Bibliografia Complementar

• ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. de. Fundamentos da programação de computadores:


algoritmos, PASCAL, C/ C++ (padrão ANSI) e JAVA. São Paulo SP: Pearson Education do
Brasil, 2012.
• FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e
estruturas de dados. 3ª ed. São Paulo-SP: Pearson Prentice Hall, 2005.
• LEISERSON, C. E. Algoritmos - Teoria e Prática. 1a ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
• MEDINA, M.; FERTIG, C. Algoritmos e Programação - Teoria e Prática. 1a ed. São Paulo:
Novatec, 2005.
• ZIVIANI, N. Projetos de Algoritmos com Implementação em Pascal e C. 1a ed. Pioneira, 1996

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 52


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Ciências do Ambiente ENC-14

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

17 0 17

Ementa

Conceitos em meio ambiente, ecologia e sustentabilidade; Poluição, contaminação e riscos


ambientais; Conferências internacionais do meio ambiente; Introdução à Legislação Ambiental
Brasileira; Licenciamento ambiental; Sistemas de Gestão Ambiental (SGA); Certificações
ambientais

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• ODUM, E. P.; BARRETT, G. W. Fundamentos de Ecologia. 1ª ed., São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2007.
• PRIMACK, B. R.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. 1ª ed., Londrina: Planta, 2001.
• VESILIND, P. A. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo - Cangage Learning, 2011
Bibliografia Complementar
• PEREIRA, M. J. S., Meio Ambiente & Tecnologia. Rio de Janeiro - Ciência Moderna Ltda, 2010.
• SANCHES, L. E., Avaliação de Impacto Ambiental – Conceitos e métodos. São Paulo - Oficina
de textos, 2008.
• IBAPE SP., Perícia Ambiental. São Paulo – PINI, 2011.
• PORTO-GONÇALVES, C. W. A Globalização da Natureza e a Natureza da Globalização. Rio
de Janeiro – Civilização Brasileira, 2006.
• RODRIGUES, S. A. Destruição e Equilíbrio – O Homem e o Ambiente no Espaço e no Tempo,
11ª ed., São Paulo – Atual, Coleção Série Meio-Ambiente, 1989

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 53


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
3º semestre

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-15 Cálculo Diferencial e Integral II B 68 68 ENC-8
ENC-16 Física Geral e Experimental II B 68 51 17 ENC-9
ENC-17 Eletrônica Digital B 68 51 17 ENC-2
ENC-18 Introdução à Extensão 34 0 34
ENC-19 Sistemas Operacionais P 68 51 17 ENC-12
ENC-20 Estruturas de Dados P 68 34 34 ENC-13
ENC-21 Probabilidade e Estatística Computacional S 34 27 7 ENC-8
Total 408 282 92 34

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 54


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Cálculo Diferencial e Integral II ENC-15

Pré-requisitos Semestre

ENC-8 3

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Funções de várias variáveis. Limites e continuidade de funções de várias variáveis. Derivadas e


diferenciação de funções de várias variáveis. Diferencial exata. Aplicações das derivadas parciais:
Vetor gradiente. Multiplicadores de Lagrange. Integrais múltiplas. Noções de Sequências e Séries
Numéricas.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.v.3.
• STEWART, J. Cálculo. 6ª ed. vol.2. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
• LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. vol.2 Rio de Janeiro: Harbra, 1994.
Bibliografia Complementar
• GONÇALVES, M.B. e FLEMMING, D. M. Cálculo B. Funções Vetoriais, Integrais Curvilíneas
e Integrais.
• BRONSON, IR. Moderna Introdução Às Equações Diferenciais. Coleção Shaum.
• THOMAS, G.; WEIR, M.D.; HASS, J. Cálculo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2012. v.v.2.
• AYRES JR, F.; MENDELSON, E. Cálculo. 4ª ed. São Paulo: Bookman (Artmed), 2007.
• ÁVILA, G. S. Cálculo das Funções de uma Variável. Vol.3. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 55


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Física Geral e Experimental II ENC-16

Pré-requisitos Semestre

ENC-9 3

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Mecânica dos fluidos: princípio de Arquimedes, escoamento de fluidos, equação de Bernoulli,


conservação do momento. Oscilações: movimento harmônico simples. Ondas em meios elásticos.
Ressonância. Efeito Doppler. Termodinâmica: lei zero. Primeira e segunda leis da Termodinâmica.
Ciclo de Carnot. Entropia.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• YUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física II: termodinâmica e ondas. 12ª ed. São Paulo: Pearson,
2008.
• HALLIDAY,D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 8a ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2009. v.v. 2.
• TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. 6a ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009. v.v. 1.
Bibliografia Complementar
• ALONSO, M & FINN, E. J. Física Um Curso Universitário. vol 1. Editora Ed. Blucher; 2ª edição,
São Paulo, 2014.
• JEWETT, W. J.; SERWAY, R.A. Física para Cientistas e Engenheiros: Oscilações, Ondas e
Termodinâmica. Editora Cengage Learning, São Paulo, 2011.
• NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Vol. 2. Editora Blucher, 5ª edição, São Paulo,
2013.
• SERWAY, R. A. Princípios de Física. vol.2, Editora Cengage Learning, 5ª edição, São Paulo,
2014.
• TELLES, D. D. A; NETO, J. M. Física com Aplicação Tecnológica. vol. 2. Editora Blucher, 1ª
edição, São Paulo, 2013.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 56


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Eletrônica Digital ENC-17

Pré-requisitos Semestre

ENC-2 3

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Sistema de numeração e códigos. Álgebra de Boole. Portas Lógicas. Introdução às famílias lógicas e
dispositivos lógicos programáveis. Circuitos combinacionais. Métodos para redução de circuitos
combinacionais. Latches, detectores de transição, flip-flop’s JK, D e T. Circuitos sequenciais.
Tecnologias de circuitos integrados digitais: TTL, CMOS e BiCMOS. Conversores A/D e D/A.
Memórias semicondutoras

Conteúdo Programáticos

Bibliografia Básica
• TOCCI, R. J. Et al. Sistemas digitais – princípios e aplicações. São Paulo: Pearson Education do
Brasil.
• BARTES, T. C., Fundamentos de Computadores Digitais, Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois.
• RELAVAS, J. A. M., Introduções à Eletrônica Digital, Editora Figueirinhas.
Bibliografia Complementar
• FREGNI, E.; SARAIVA, A. M. Engenharia do Projeto Lógico Digital. Editora Edgard Blücher,
1995.
• CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V. Elementos de Eletrônica Digital. 4ª ed. São Paulo: Érica,
2007.
• BARTES, T. C., Fundamentos de Computadores Digitais, Rio de Janeiro: Editora Guanabara
Dois.
• BRANDASSI, A. E., Eletrônica Digital, Editor Pedagógico e Universitário Ltda.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 57


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Introdução à Extensão ENC-18

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

0 0 34

Ementa

Entender o papel da universidade pública e da extensão universitária. Discutir os conceitos de


extensão Universitária e sua indissociabilidade do ensino e pesquisa na Universidade. Apresentar a
legislação e as atividades de extensão universitária. Elaborar projetos de extensão.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 58


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Sistemas Operacionais ENC-19

Pré-requisitos Semestre

ENC-12 3

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Conceitos básicos de sistemas operacionais: processos, organizações de sistemas operacionais,


chamadas de sistema. Gerência do processador: estados de processo, escalonamento. Entrada e saída:
dispositivos e controladores, software de e/s, interrupções, dependência e independência. Gerência
de memória: partições fixas e variáveis, paginação, segmentação, memória virtual. Gerência de
arquivos.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• DEITEL, H. M. et al. Sistemas Operacionais. 3a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2005.
• SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B,; FIGUEIREDO, C. C. Sistemas operacionais: conceitos.
5ª ed. São Paulo-SP: Prentice - Hall, 2000.
• TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais Modernos. 3a ed. São Paulo: Prentice Hall do
Brasil, 2011.

Bibliografia Complementar

• ABRAHAM, Silberschatz. Sistemas operacionais com Java. 2ª ed. Rio de Janeiro-RJ: Elsevier,
2008.
• DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFNES, D. R. Sistemas operacionais. 3ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
• MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4a ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
• OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI, S. Sistemas Operacionais. 1a ed. Sagra
Luzzatt, 2004.
• SILBERSCHATZ, A.; GAGNE, G.; GALVIN, P. B. Sistemas Operacionais com Java. 7a ed.
Campus, 2008.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 59


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Estruturas de Dados ENC-20

Pré-requisitos Semestre

ENC-13 3

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Representação básica de dados. Estruturas lógicas e suas implementações. Listas lineares:


listas ordenadas, listas encadeadas, listas com disciplinas de acesso (pilha e fila). Listas como
estruturas de indexação. Algoritmo de busca em vetor. Uso de alocação de memória estática
para implementar lista, pilha e fila. Implementação das estruturas em uma linguagem de
programação procedural.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• DROZDEK, Adam. Estrutura de dados e algoritmos em C++. São PauloSP: Cengage Learning,
2009.
• FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação. 3a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2005.
• PEREIRA, S. do L. Estruturas de Dados Fundamentais - Conceitos e Aplicações. 12a ed. São
Paulo: Érica, 1996.
Bibliografia Complementar
• CELES, W. et al. Introdução à Estrutura de Dados. 1a ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
• GUIMARÃES, Â. de M.; LAGES, N. A. de C. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos S/A, 1985.
• MEDINA, M.; FERTIG, C. Algoritmos e Programação - Teoria e Prática. 1ª ed. São Paulo:
Novatec, 2005.
• PREISS, B. R. Estruturas de dados e algoritmos: padrões de projetos orientados a objeto com
Java. Rio de Janeiro - RJ: Elsevier, 2000.
• TENENBAUM, M.; LANGSAM, Y.; AUGENSTEIN, M.J. Estruturas de Dados usando C.
1aed. São Paulo: Makron Books, 1995.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 60


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Probabilidade e Estatística Computacional ENC-33

Pré-requisitos Semestre

ENC-8 5

Carga Horária

Teórica Prática Extensão

27 7 0

Ementa

Noções básicas de Probabilidade: experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos. Definições de


Probabilidade: frequêntista, subjetiva e axiomática. Propriedades da Probabilidade. Fórmula de
Bayes. Variáveis aleatórias. Medidas de centralidade e dispersão. Distribuições discretas e contínuas:
binomial, geométrica, hipergeométrica, Poisson, uniforme, normal, exponencial, Gama, Weibull.
Distribuições amostrais. Amostragem. Intervalo de confiança. Testes de hipótese. As atividades de
programação devem ser realizadas na linguagem Python.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• FONSECA, J. S.; MARTINS, G. A. Curso de Estatística. 6a ed. São Paulo: Atlas, 1996.
• HINES, W. W.; et al. Probabilidade e Estatística na Engenharia. Rio de Janeiro RJ: LTC, 2011.
• MEYER, P. L. Probabilidade - Aplicações à Estatística. 2a ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983.
Bibliografia Complementar
• COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M. Probabilidades: resumos teóricos, exercícios
resolvidos, exercícios propostos. São Paulo SP: John Wiley e Sons, 1974.
• DEVORE, J. L; SILVA, J. P. N. da. Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. 8ª ed.
São Paulo SP: Cengage Learning, 2009.
• HINES, W. W.; BORROR, C. M.; MONTGOMERY, D. C.; GOLDSMAN, D. M. Probabilidade
e Estatística na Engenharia. 4a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
• MEYER, P. L.; LORENÇO FILHO, R. de C. B.. Probabilidade: aplicações à estatísticas. Rio de
Janeiro: Gênio, 2011.
• MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C.; CALADO, V. Estatística aplicada e probabilidade
para Engenheiros. Rio de Janeiro RJ: LTC, 2016.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 61


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
4º Semestre

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-22 Equações Diferenciais B 68 68 ENC-15
ENC-23 Física Geral e Experimental III B 68 51 17 ENC-16
ENC-24 Cálculo Numérico P 68 51 17 ENC-8
ENC-25 Banco de Dados S 68 51 17 ENC-20
ENC-26 Programação Orientada a Objetos P 68 51 17 ENC-20
ENC-27 Matemática Discreta e Teoria dos Grafos P 34 34 ENC-13
ENC-28 Transmissão e Comunicação de Dados S 68 51 17 ENC-17
Total 442 357 85 0

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 62


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Equações Diferenciais ENC-22

Pré-requisitos Semestre

ENC-15 4

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Introdução às equações diferenciais ordinárias. Classificação. Métodos de resolução. Problemas de


valor inicial. Problemas de Valor de Contorno. Equações diferenciais ordinárias lineares.
Transformada de Laplace.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• ZILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. 1ª ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
• BRONSON, R.; COSTA, G. Equações Diferenciais. 3a ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
• BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
Bibliografia Complementar
• ABBUNAHMAN, S. H. Equações Diferenciais, Rio de Janeiro: LTC Editora S.A, 1991.
• AYRES JUNIOR, F. Equações Diferenciais, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
• GONÇALVES, M.B. e FLEMMING, D. M. Cálculo C. Funções Vetoriais, Integrais Curvilíneas
e Integrais.
• SPIEGEL, M. R. Transformada de Laplace. Coleção Schaum, Editora: McGraw-Hill, 1965.
• ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais. Com Aplicações em Modelagem. 2ª ed. Editora:
Cengage, 2011.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 63


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Física Geral e Experimental III ENC-23

Pré-requisitos Semestre

ENC-16 4

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Carga e matéria. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Corrente
e resistência elétrica. Força eletromotriz e circuito elétrico. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei
de Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• BAUER, WESTFALL e DIAS. Física para Universitários: Eletromagnetismo, Editora Mc Graw
Hill, 2014;
• SEARS & ZEMANSKY. Física: Eletromagnetismo, 14ª edição, Editora Pearson.
• JEWETT, J. W.; SERWAY, R. A. Física parsa Cientistas e Engenheiros. vol 3. Editora Cengage
Learning, 2011.
Bibliografia Complementar
• KNIGHT, R. D. Física Uma Abordagem Estratégica. vol.3, 2ª edição, 2009; Editora Bookman.
• ALONSO & FINN. Física um Curso Universitário. vol 2, 2ª edição brasileira, Editora Blucher,
2014;
• NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. vol 3, 5ª edição, Editora Blucher, 2013;
• SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Princípios de Física. vol 3, 5ª edição, Editora Cengage
Learning, 2014.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 64


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Cálculo Numérico ENC-24

Pré-requisitos Semestre

ENC-8 4

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Introdução. Zeros de funções. Interpolação. Sistemas de equações lineares. Integração numérica.


Equações diferenciais ordinárias.

Conteúdo Programático

• Introdução
o Fundamentação
o Motivação sobre o uso dos Métodos Numéricos
• Sistema de Numeração
o Sistemas de Numeração
o Conversão de base numérica
o Erros de representação numérica, sistemas de ponto flutuante (SPF)
o Erro relativo e erro absoluto
o Erros de arredondamento, erros de truncamento e propagação de erros
o Erros de truncamento e série de Taylor
• Zero Funções
o Método da Bissecção
o Método da Falsa Posição. Armadilhas do método da Falsa
o Posição e, erro relativo percentual do método
o Métodos abertos. Iteração de Ponto Fixo Simples. Método de Newton-Raphson
o Análise do erro do Método de Newton-Raphson
o Método da Secante
o Diferenças entre o Método da Secante e da Falsa Posição
o Método da Secante Modificado
o Cálculo de raízes múltiplas
o Método de Newton-Raphson Modificado para raízes múltiplas
• Sistemas de Equaçòes Algébricas Lineares
o Fundamentos Matemáticos e notação matricial
o Eliminação de Gauss
o Método Gráfico
o Determinantes e a Regra de Cramer

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 65


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
o Eliminação de Variáveis. Eliminação de Gauss Ingênua. Eliminação Progressiva e
Substituição Regressiva
o Armadilhas da Eliminação de Gauss
o Efeito de Escala no Determinante. Mudança de escala
o Cálculo do determinante usando a Eliminação de Gauss
o Técnicas para melhorar as soluções
o Métodos de Gauss-Jordan e Decomposição LU
o Sistemas Tridiagonais. Algoritmo de Thomas
o Gauss-Seidel e Método SOR
• Interpolação
o Introdução
o Polinômios Interpoladores por Diferenças Divididas de Newton
o Forma geral dos polinômios interpoladores de Newton
o Erros nos polinômios Interpoladores de Newton
o Polinômios Interpoladores de Lagrange
o Interpolação por Splines
• Integração Numérica
o Introdução
o Fórmulas de Integração de Newton-Cotes
o A Regra do Trapézio. Erro na Regra do Trapézio
o Aplicação Múltipla na Regra do Trapézio
o As regras de Simpson. A Regra de 1/3 de Simpson. Aplicações Múltiplas da Regra de
1/3 de Simpson
o A regra de 3/8 de Simpson
• Equações Diferenciais Ordinárias
o Introdução
o Método de Euler
o Métodos de Runge-Kutta

Bibliografia Básica

• BARROSO, L. C. et al. Cálculo Numérico (com Aplicações), 2a ed., São Paulo: Harbra, 1987.
• RUGGIERO, M.A.G.; LOPES, V.L. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2a
ed., São Paulo: Makron Books, 1997.
• STEVEN C. CHAPRA E RAYMOND P. CANALE. Métodos Numéricos para Engenharia, 5ª
ed., Editora McGraw Hill, 2008.

Bibliografia Complementar

• ARENALES, S. H. de V.; DAREZZO, A. Cálculo Numérico - com apoio de software, 2ª ed.,


CENGAGE Learning, 2015.
• BURDEN, L. B.; Douglas F. J. Análise Numérica. CENGAGE Learning. 2ª edição 2008.
• BURIAN, R.; LIMA, A. C. de; HETEM JUNIOR, A. Fundamentos de Informática: Cálculo
Numérico. Rio de Janeiro RJ: LTC, 2016.
• PIRES, A. de Abreu. Cálculo Numérico - Práticas com algoritmos e planilhas, 1ª ed., Editora
Atlas, 2015.
• SPERANDIO, D. et al., Cálculo Numérico, 2ª ed., Editora Pearson, 2014.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 66


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 67
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Banco de Dados ENC-25

Pré-requisitos Semestre

ENC-20 4

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Fundamentos de sistemas de banco de dados: modelagem, programação e configuração de banco de


dados relacionais. Banco de dados objeto relacionais. Arquitetura e infraestrutura de banco de dados.
Uso da linguagem SQL

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8ª ed. Rio de Janeiro-RJ: Coimbra,


2003.
• NAVATHE, S. B.; ELMASRI, R. E. Sistemas de Banco de Dados. 4a ed. São Paulo: Addison
Wesley do Brasil, 2005.
• SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H. F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. 6ª ed.
São Paulo: Campus, 2012.

Bibliografia Complementar

• GUIMARÃES, C. C. Fundamentos de Banco de Dados. 1a ed. Campinas: Unicamp, 2008.


• MACHADO, F. N. R.; ABREU, M. P. Projeto de banco de dados: uma visão prática. 6ª ed.
Rio de Janeiro-RJ: Érica, 1996.
• MACHADO, F. N. R. Banco de dados: projeto e implementação. São Paulo-SP: Érica, 2004.
• MEDEIROS, L. F. Banco de Dados. 1a ed. Ebpex, 2007.
• SETZER, V. W. Banco de Dados. 1a ed. Edgard Blucher, 2005.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 68


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Programação Orientada a Objetos ENC-26

Pré-requisitos Semestre

ENC-20 4

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Introdução à uma linguagem de programação orientada a objetos. Ambiente integrado de


desenvolvimento de aplicações com uma linguagem orientada a objetos. Compilação e execução de
um programa. Variáveis, estruturas de decisão e estruturas de repetição. Fundamentação e definição
de classes, objetos, métodos e atributos. Tipo estruturado homogêneo (Arrays). Encapsulamento e
organização do código em pacotes. Métodos construtores. Sobrecarga de métodos, herança,
sobrescrita e polimorfismo. Interfaces e classes abstratas.

Conteúdo Programático

Introdução a uma linguagem de programação orientada a objetos: Sintaxe básica da linguagem


adotada (variáveis, tipos, estruturas de controle de fluxo); Ambiente Integrado de Desenvolvimento;
Compilação, construção, execução e depuração de programas no ambiente integrado;
Conceito de Fundamentais da Orientação a Objetos: Classe; Objeto/Instância; Identificador de
Objetos; Atributos (variáveis de instância); Métodos; Métodos construtores;
Encapsulamento e organização do código em pacotes: modificadores de escopo (privado,
protegido, público); definição de pacotes; padrões de nomenclaturas para elementos de programas
orientados a objetos; métodos de acesso e de processamento;
Sobrecarga: sobrecarga de métodos construtores; sobrecarga de métodos de processamento;
Herança de Implementação: conceito de herança de implementação; sintaxe de definição de
herança de implementação; sobrescrita de métodos de processamento; métodos concretos versus
métodos abstratos; classes abstratas; polimorfismo com herança de implementação;
Herança de Tipo (Interface): conceito de herança de tipo (Interface); sintaxe de definição de
herança de tipo; implementação de tipo (interface); polimorfismo com herança de tipo;

Bibliografia Básica

• CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com Java
Rio de Janeiro : Ciência Moderna, 2006.
• DEITEL, H.;DEITEL P.J.. Java: Como Programar, 8ª ed. Pearson, 2010.
• SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando Java. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.

Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 69


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
• BARNES, D.; KOLLING, M. Programação Orientada a Objetos usando JAVA. São Paulo-SP:
Makron Books, 2004.
• BARNES, D. Programação orientada a objetos com Java : uma introdução prática usando o
BlueJ. São Paulo-SP: Prentice Hall, 2009.
• BORATTI, Isaias C. Programação Orientada a Objetos em Java. Florianópolis-SC: VisualBooks.
2007.
• HOLMES, James; SCHILDT, Herbert. A arte do java. Rio de Janeiro-RJ: Elsevier, 2003.
• LOZANO, F. Java em GNU/LINUX. Rio de Janeiro-RJ: Alta Books, 2002.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 70


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Matemática Discreta e Teoria dos Grafos ENC-27

Pré-requisitos Semestre

ENC-13 4

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Conjuntos; álgebra dos conjuntos; relações de equivalência e de ordem; funções; indução matemática
e recursão; padrões de prova: prova por indução, prova por casos, redução ao absurdo, etc; estruturas
algébricas; introdução a grafos; dígrafos; árvores; caminhos, ciclos e conectividade.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• HUNTER, DAVID J. Fundamentos da Matemática Discreta. 1. ed. [S. l.]: LTC, 2011. ISBN 978-
8521618102.
• SCHEINERMAN, Edward R. Matemática Discreta: Uma Introdução. 3ª ed. São Paulo SP:
Cengage Learning, 2016.
• CORMEN, Thomas H. et al. Algoritmos: Teoria e Prática. 3ª ed. Rio de Janeiro RJ: Elsevier,
2012.
Bibliografia Complementar
• PRATHER, Ronald E. , Discrete Mathematical Structures for Computer Science . Houghton
Mifflin, 1976.
• ROSEN, Kenneth H. , Discrete Mathematics and Its Applications . McGraw-Hill, 5th edition,
2003.
• SCHEINERMAN, Edward R. , Matemática Discreta : uma introdução. Thomson Pioneira, 2001.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 71


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Transmissão e Comunicação de Dados ENC-28

Pré-requisitos Semestre

ENC-17 4

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Teoria de Informação, Fundamentos de Transmissão digital, Técnicas de transmissão digital,


Transmissão óptica, Sistemas ópticos, Redes ópticas, Sistemas de transmissão sem fio, Redes sem
fio: pessoais, locais e metropolitanas.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• FOROUZAN, B. A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 3a ed. Porto Alegre:


Bookman, 2006. 52
• ROCHOL, J. Comunicação de Dados. Porto Alegre-RS. Bookman, 2011.
• STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. Rio de Janeiro-RJ: Campus,
2005.

Bibliografia Complementar

• AGRAWAL, G. P.; SOUZA, J. R. Sistemas de Comunicação por Fibra Óptica. Rio de Janeiro
RJ: Elsevier, 2014.
• KUROSE, J. F.; ROSS, K. W.; MARQUES, A. S. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 6ª ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2013.
• LIMA, Jr. e WHIRT, A. Tecnologias de Rede & Comunicação de Dados. 1a ed., Alta Books,
2002.
• TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. 4a ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
• WHITE, C. M. Redes de Computadores e Comunicação de Dados. 1a ed. Cengage, 2011.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 72


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
5º Semestre
Código Disciplina Tipo Total T P E R
ENC-12,
ENC-29 Compiladores S 68 34 34 ENC-26,
ENC-27
ENC-30 Programação Web S 68 34 34 ENC-26
ENC-17,
ENC-31 Circuitos elétricos I B 68 61 7
ENC 23
ENC-17,
ENC-32 Laboratório de Circuitos Elétricos I B 34 27 7
ENC 23
ENC-33 Extensão I 102 102 ENC-18
ENC-34 Engenharia de software S 68 34 34 ENC-26
ENC-35 Ética Profissional B 34 17 17
Total 442 207 102 133

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 73


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Compiladores ENC-29

Pré-requisitos Semestre

ENC-12, ENC-26, ENC-27 5

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Compilação: Conceitos básicos. Alguns compiladores importantes. Aspectos e ferramentas para


construção de compiladores. Análises léxica, sintática e semântica. Geração e otimização de código
intermediário. Ambientes de tempo de execução. Gerenciamento de memória. Otimização de código
objeto.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• AHO, A. V.; et al. Compiladores. 2a ed. São Paulo: Longman do Brasil, 2007.
• LOUDEN, K. C.; SILVA, F. S. C. da Compiladores - Princípios e Práticas. 1 a ed. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.
• TOSCANI, S. S.; PRICE, A. M. de A. Implementação de linguagens de programação:
compiladores. Rio de Janeiro-RJ: Sagra, 2000.

Bibliografia Complementar

• DELAMARO. E. D. Como Construir um Compilador. 1a ed. Novatec, 2004.


• GRUNE, D. et al. Projeto Moderno de Compiladores - Implementação e Aplicações. 1a ed. Rio
de Janeiro: Campus, 2001.
• BOAVENTURA NETTO, P. O. Teoria modelos de grafos. São Paulo SP: John Wiley e Sons,
1979.
• RICARTE, I. L. M. Introdução à Compilação. Rio de Janeiro-RJ. Elsevier, 2008.
• SEBESTA, R. W. Conceitos de linguagens de programação. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 74


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Programação Web ENC-30

Pré-requisitos Semestre

ENC-26 5

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Projetos de Sistemas para Web: modelo cliente-servidor, padrão MVC, arquitetura em camadas,
protocolo HTTP. Linguagens para Interface com o usuário. Servidores: web, web dinâmico e de
aplicação. Linguagens de programação para Internet. Tecnologias de apoio à programação para
Internet. Frameworks de programação para Internet.

Conteúdo Programático

• Projeto de Sistemas para Web


o Modelo cliente-servidor
o Padrão MVC
o Arquitetura em Camadas
o Protocolo HTTP
• Linguagens para interface com usuário
o HTML
o CSS
o Javascript
o Frameworks front-end
• Servidores
o Web
o Aplicação
o Instalação e configuração
• Programação Back-end
o HTTP para programação back-end
o Manutenção de estado em aplicações web (campos ocultos, cookies, sessões)
o Frameworks para programação back-end

Bibliografia Básica

• DEITEL, Paul J. Ajax, rich internet aplications e desenvolvimento web para programadores.
• SILVA, Maurício Silva. CSS3
• DIAS, Claudia. Usabilidade na web.

Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 75


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
• SILVA, Luciano Carlos. Banco de dados para web : do planejamento à implementação.
• GRINBERG, Miguel. Desenvolvimento web com flask.
• MARCONDES, Christian Alfim .Html 4.0 fundamental : a base da programação para web.
• SMITH, Dori. Javascript
• FORRISTAL, Jeff. Site seguro: aplicações web.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 76


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Circuitos elétricos I ENC-31

Pré-requisitos Semestre

ENC-17, ENC 23 5

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

61 0 7

Ementa

Corrente e carga elétricas; Sentido real e convencional; Potencial e diferença de potencial elétrico;
Elementos de circuito e Associação de resistores; Leis de Ohm, Ampère e Kirchhoff; Métodos de
análise de circuitos: Análise por ramos, malhas, nós e métodos matriciais; Teoremas de Thévenin,
Norton e da Superposição; Indutores, Capacitores e Circuitos de 1ª e 2ª ordem (RC, RL e RLC).

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• HILBURN J. L., JOHNSON D. E., JOHNSON J. R. Fundamentos de Análise de Circuitos


Elétricos. 4ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 1994.
• BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos, 12ª ed. São Paulo: Pearson do Brasil,
2012.
• SADIKU, M. N.; MUSA, S.; ALEXANDER, C. K. Análise de Circuitos Elétricos com
Aplicações. 1ª ed, Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014.

Bibliografia Complementar

• EDMINISTER, J. A., Circuitos Elétricos, Coleção Schaum, 5ª ed. São Paulo: Bookman, 2014.
• ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª ed., Porto
Alegre: McGraw-Hill, 2013.
• HAYT Jr., W. H.; KEMMERLY, J. E., DURBIN, S. M. Análise de Circuitos em Engenharia. 8ª
ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014.
• NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos Elétricos. 8ª ed. São Paulo: Person, 2009.ROBBINS,
A. H. e MILLER, W. C., Análise de Circuitos – Teoria e Prática Volume 1, 1ª ed., São Paulo:
CENGAGE Learming, 2010.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 77


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Laboratório de Circuitos Elétricos I ENC-32

Pré-requisitos Semestre

ENC-17, ENC 23 5

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

27 0 7

Ementa

Verificar experimentalmente os fundamentos da teoria de circuitos em corrente contínua e alternada


monofásica, no que se refere a: Medição de grandezas elétricas. Instrumentos de medição elétricos
analógicos e digitais: Voltímetro, amperímetro, ohmímetro e osciloscópio. Gerador de funções. Lei
de Ohm Associação de resistores. Código de cores. Leis de Kirchhoff. Divisor de tensão. Divisor de
corrente. Ponte de Wheatstone. Superposição. Circuitos de equivalentes de Thévenin e Norton.
Máxima transferência potência. Medição de correntes senoidais em circuitoe RLC. Determinação de
constante de tempo RC e RL e RLC

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 3. ed.


São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
• BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 10. ed. São Paulo, SP: Prentice Hall,
2004.
• DORF, Richard C.; SVOBODA, James A. Introdução aos circuitos elétricos. 5. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2003.

Bibliografia Complementar

• CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de


Eletricidade e Eletrônica. 24a ed. São Paulo. Érica, 2008.
• IRWIN, J. David; NELMS, R. Mark. Análise básica de circuitos para engenharia. 9. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2010.
• HAYT JUNIOR, William Hart; KEMMERLY, Jack E.; DURBIN, Steven M. Análise de
circuitos em engenharia. 7. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2008.
• NILSON, James W., RIEDEL, Susan A., Circuitos Elétricos, 2003, 6. Edição, Editora LTC.
• JOHNSON, David E., HILBURN, John L., JOHNSON, Johnny R., Fundamentos de Análise de
Circuitos Elétricos, Editora Prentice Hall.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 78


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Extensão I ENC-33

Pré-requisitos Semestre

ENC-18 5

Carga Horária (102 horas)

Teórica Prática Extensão

0 0 102

Ementa

Conceber projetos de extensão, através da identificação de oportunidades na comunidade. Planejar


as atividades de extensão com estruturação de projetos. Gerir os projetos de extensão com
organização de equipe, monitoramento e controle de atividades. Comunicar e relizar mobilização
comunitária para engajamento dos projetos. Apresentar e divulgar os resultados do projeto.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
A bibliografia será estabelecida conforme o projeto de Extensão aprovado
Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 79


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Engenharia de software ENC-34

Pré-requisitos Semestre

ENC-26 5

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Visão geral e princípios fundamentais da Engenharia de Software. Ciclo de vida de software e seus
estágios. Processo de Software, Modelos de processos de Software. Técnicas de gerenciamento e
planejamento de software. Requisitos e especificações de software. Métodos de análise e projeto de
software. Padrões de projeto. Teste e revisão de software. Implantação e manutenção de software.

Conteúdo Programático

• Software e Engenharia de Software


o A natureza do software
o 1.2. Engenharia de software
o 1.3. O processo do software
o 1.4. Práticas de engenharia de software
o 1.5. Mitos do software
o 1.6 Ciclo de vida de software
• Modelos de Processo
o 2.1. Modelo genérico de processo
o 2.2. Processo de avaliação e melhoria
o 2.3. Modelos de processo consagrados
o 2.4. Modelos de processo especializados
o 2.5. O processo unificado
o 2.6. Produto e processo
• Desenvolvimento Ágil
o 3.1. O que é agilidade?
o 3.2. Agilidade e o custo da mudança
o 3.3. Processo ágil
o 3.4. Extreme Programming (XP) / Scrum
o 3.5. Outros processos ágeis
• Requisitos
o 4.1. Engenharia de requisitos
o 4.2. Tipos de requisitos
o 4.3. Elicitação
o 4.4. Casos de uso

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 80


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
o 4.5. Negociação
o 4.6. Validação
• UML
o 5.1. Introdução
o 5.2. Diagramas (Caso de Uso, Classes, Sequência, Comunicação, Estados, Atividades,
Componentes, Implantação)
• Projeto
o 6.1. Conceitos
o 6.2. Modelos
o 6.3. Projeto Arquitetural
o 6.4. Projeto de Interface
o 6.5. Padrões de projeto
• Qualidade
o 7.1. Conceito
o 7.2. Qualidade em Software
o 7.3. Técnicas de revisão
o 7.4. Estratégias de teste
• Gerenciamento de Configuração e Mudança
o 8.1. Conceitos;
o 8.2. Repositório
o 8.3. Processo

Bibliografia Básica

• HIRAMA, Kechi. Engenharia de software: Qualidade e Produtividade com Tecnologia. Rio de


Janeiro-RJ: Elsevier, 2012.
• PRESSMAN, R. S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. Porto alegre: AMGH,
2011.
• SOMMERVILLE, L.; OLIVEIRA, K. Engenharia de software. 9ª ed. São paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011.

Bibliografia Complementar

• MAFFEO, B. Engenharia de software e especificação de sistemas: soluções para quem necessita


da informação para agir. Rio de Janeiro-RJ: Coimbra, 1992.
• PAULA FILHO, W. de P. Engenharia de Software. 3a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
• PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6a ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• SCHACH, S. R. Engenharia de Software: Os Paradigmas Clássico. São Paulo SP: Makron
Mcgraw-hilll, 2009.
• TONSIG, S. L. Engenharia de Software: Análise e Projeto de Sistemas. Rio de Janeiro-RJ:
Ciência Moderna, 2013.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 81


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Ética Profissional ENC-35

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária

Teórica Prática Extensão

17 0 17

Ementa

Fundamentos da Ética. Abrangência da Ética. Ética Profissional. Código de Ética Profissional.


Responsabilidade técnica e intelectual. Legislação profissional: Introdução à Ética. Divisões da ética:
metaética, ética normativa e ética aplicada. Ética e Trabalho. Teleologia e Deontologia. Atribuições
profissionais: Dos direitos e deveres do profissional de engenharia. Código de defesa do consumidor:
Uma análise reflexiva sobre o Código de proteção e defesa do consumidor. Código de ética
profissional: Uma análise reflexiva sobre o Código de ética Profissional da Engenharia.
Responsabilidade técnica: Das responsabilidades do profissional de engenharia. A responsabilidade
com a sociedade e com o meio ambiente. Propriedade intelectual: A regulamentação quanto aos
direitos individuais de propriedade intelectual. A abordagem ética e a abordagem jurídica.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
• RODRIGUES JÚNIOR, E. B. et al. Propriedade Intel NALINI, J. R. Ética geral e profissional.
São Paulo: RT.ectual. 1a ed. São Paulo: Atlas, 2007.
• NAILINI, J. R. Ética geral e profissional. São Paulo: RT.
Bibliografia Complementar
• SOUZA, Francisco das Chagas de. Ética e deontologia: textos para profissionais atuantes em
bibliotecas. Florianópolis: Ed. UFSC, 2002.
• TUGENDHAT, E. Lições sobre ética. 4ª ed., Petrópolis: Vozes, 1996.
• VALENTIM, M. L. P. O profissional da informação; formação, perfil e atuação profissional. São
Paulo: Polis, 2000.
• Resolução N° 1004 - Regulamento para a Condução do Processo Ético Disciplinar.
• Decisão Normativa n°94 – Manual de procedimentos para a condução dos processos de Ética
Profissional

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 82


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
6º Semestre
Código Disciplina Tipo Total T P E R
ENC-36 Eletrônica analógica I P 68 51 17 ENC-23
ENC-37 Circuitos elétricos II P 68 61 7 ENC-31
ENC-38 Laboratório de Circuitos Elétricos II P 34 27 7 ENC-31
ENC-22,
ENC-39 Sinais e Sistemas Lineares S 68 68
ENC-31
ENC-40 Análise e Projeto de Sistemas Computacionais S 68 51 17 ENC-34
ENC-41 Inteligência Artificial S 68 34 34 ENC-21
ENC-42 Redes de computadores S 68 34 34 ENC-28
Total 442 326 102 14

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 83


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Eletrônica analógica I ENC-36

Pré-requisitos Semestre

ENC-23 6

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Teoria de semicondutores. Junção PN. Diodos e Aplicações. Transistores bipolares. Transistores de


efeito de campo: JFET's e MOSFET's. Análise CC e CA para Transistores. Modelagem de
Transistores. Amplificadores emissor comum, base comum e coletor comum. Amplificadores classe
A, B e AB. Fontes de Tensão Estabilizadas.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• SEDRA, A. S.; SMITH, K. C. Microeletrônica. 5ª Ed., São Paulo: Pearson, 2007.


• BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 11a ed.,
São Paulo: Pearson, 2013.
• BOGART, J. Dispositivos e Circuitos Eletrônicos. São Paulo: Makron, 2000.

Bibliografia Complementar

• MALVINO, A. P. Eletrônica. vol. I e II, São Paulo: Editora McGraw Hill.


• MARQUES, A. E. Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores, Editora Érica.
• CAPUANO, F. G. e MARINO, M. A. M., Laboratório de Eletricidade e Eletrônica. Editora Érica.
• SCHULER, C. Eletrônica I e II - Série Tekne, 7ª Ed. 2013, Editora Amgh.
• CRUZ, E. C. A. e CHOUERI, S., Eletrônica Aplicada, Editora Érica

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 84


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Circuitos elétricos II ENC-37

Pré-requisitos Semestre

ENC-31 6

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

61 0 7

Ementa

Comportamento transitório e permanente; Análise de circuitos em regime permanente senoidal;


Matrizes impedância e admitância; Circuitos lineares no domínio do tempo, utilizando a teoria das
redes; Fasores e análise de sistemas fasoriais; Potências ativa, reativa e complexa; Correção do fator
de potência; Circuitos Polifásicos; Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados; Sistemas Y e
Delta; Medição de Potência.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• HILBURN J. L., JOHNSON D. E., JOHNSON J. R., Fundamentos de Análise de Circuitos


Elétricos. 4ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 1994.
• NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos Elétricos. 8 a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,
2008.
• BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Editora Prentice Hall.

Bibliografia Complementar

• EDMINISTER, J.A., Circuitos Elétricos, Coleção Schaum, 5ª ed. São Paulo: Bookman, 2014.
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos, 5ª ed., Porto
Alegre: McGraw-Hill, 2013.
• HAYT Jr., W. H.; KEMMERLY, J. E., DURBIN, S. M. Análise de Circuitos em Engenharia. 8ª
ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014.
• SADIKU, M. N.; MUSA, S.; ALEXANDER, C. K. Análise de Circuitos Elétricos com
Aplicações. 1ª ed, Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014.
• ROBBINS, A. H. e MILLER, W. C., Análise de Circuitos – Teoria e Prática. Volume 1, 1ª ed,
São Paulo: CENGAGE Learning, 2010

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 85


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Laboratório de Circuitos Elétricos II ENC-38

Pré-requisitos Semestre

ENC-31 6

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

27 0 7

Ementa

Circuitos monofásicos e trifásicos. Comportamento transitório e permanente. Análise de circuitos em


regime permanente senoidal. Potências ativa, reativa e complexa. Correção do fator de potência.
Circuitos Polifásicos; Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados; Sistemas Y e Delta.
Medição de Potência.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• CLOSE, Charles M. Análise de Circuitos Lineares.


• ROBBA, Joao Ernesto. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência.
• STEVENSON, W. Elementos de análise de sistemas de potência.

Bibliografia Complementar

• CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de


Eletricidade e Eletrônica. 24a ed. São Paulo. Érica, 2008.
• IRWIN, J. David; NELMS, R. Mark. Análise básica de circuitos para engenharia. 9. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, 2010.
• HAYT JUNIOR, William Hart; KEMMERLY, Jack E.; DURBIN, Steven M. Análise de
circuitos em engenharia. 7. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2008.
• NILSON, James W., RIEDEL, Susan A., Circuitos Elétricos, 2003, 6. Edição, Editora LTC.
• JOHNSON, David E., HILBURN, John L., JOHNSON, Johnny R., Circuitos Elétricos, Editora
Prentice Hall.

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Sinais e Sistemas Lineares ENC-39

Pré-requisitos Semestre

ENC-22, ENC-31 6

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Sinais e Sistemas. Classificação dos sinais. Classificação dos sistemas. Modelos e medidas de sinais.
Análise no tempo de sinais contínuos e discretos. Modelo de Sistemas: Descrição Entrada-Saída
Propriedade da função impulso unitário e degrau unitário de tempo discreto. Sistemas Lineares
Invariantes no Tempo. Integrais e Somas de convolução. Estabilidade BIBO e estabilidade
assintótica. Séries de Fourier de tempo contínuo. Transformada de Fourier de tempo contínuo.
Caracterização de Sinais e Sistemas no domínio da frequência – Diagrama de Bode. Séries de Fourier
de tempo discreto. Transformada de Fourier de tempo discreto. Transformada discreta de Fourier.
Transformada de Laplace. Transformada Z e equações diferenças. Amostragem. Simulação
computacional utilizando software apropriado

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• LATHI, B.P. Sinais e Sistemas Lineares. 2a ed., Porto Alegre: Bookman, 2007.
• HAYKIN, S. S.; VEEN, B. V. Sinais e Sistemas. Porto Alegre: Bookman, 2000.
• OPPENHEIM, A.V, Willsky, A.S. Sinais e Sistemas lineares. 2a edição, São Paulo, Editora
Pearson

Bibliografia Complementar

• KWAKERNAAK & SIVAN, Modern Signal and Systems, Prentice Hall 1992.
• OPPENHEIM, A.V., SCHAFER, R.W. Processamento em Tempo Discreto de Sinais, 3 ª Ed, São
Paulo, Editora Pearson.
• CHEN, C.T. Linear System Theory and Design, 4ª Ed. The Oxford Series In Electrical and
Computer Engineering.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 87


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Análise e Projeto de Sistemas Computacionais ENC-40

Pré-requisitos Semestre

ENC-34 6

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Metodologia de gerenciamento e gestão das atividades envolvidas na produção de um sistema


computacional. Métodos, técnicas e padrões para especificação de requisitos de sistemas
computacionais. Padrões de desenhos técnicos para as fases de análise e projeto de sistemas
computacionais. Padrões arquiteturais para o projeto de soluções de sistema computacionais;

Conteúdo Programático
Metodologia de gerenciamento e gestão: introdução às metodologias ágeis de gestão de projeto
(Scrum); papéis previstos na metodologia; atividades previstas na metodologia; produtos do
processo de gerenciamento e gestão.
Métodos, técnicas e padrões para especificação de requisitos: técnicas de investigação e
elicitação de requisitos de sistemas computacionais; técnicas de registro e documentação de
requisitos de sistemas computacionais (User Story); padrões e boas práticas para a especificação de
requisitos;
Padrões de desenhos técnicos: simbologia para representação de elementos de software (UML);
simbologia para representação de elementos de infraestrutura; simbologia para representação de
elementos de redes de comunicação; simbologia para a representação de elementos de hardware
(elétricos, eletrônicos, microprocessadores e atuadores) de um sistema embarcado.
Padrões arquiteturais para o projeto de soluções de sistema computacionais: padrões
arquiteturais para elementos de softwares; padrões arquiteturais para infraestrutura; padrões
arquiteturais para redes de comunicação;
Bibliografia Básica
• LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados
a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3ª ed. Porto Alegre-RS: Bookman, 2008.
• TONSIG, Sérgio Luiz. Engenharia de Software: Análise e Projeto de Sistemas. Rio de Janeiro-
RJ: Ciência Moderna, 2013.
• WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e projeto de sistemas de informação orientados a objetos.
Rio de Janeiro-RJ: Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar
• BRAUDE, Eric. Projeto de software: da programação à arquitetura: uma abordagem baseada em
java. Porto Alegre-RS: Bookman, 2005.

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
• DENNIS, Alan; GEINHART, MIchele. Análise e projetos de sistemas. 2ª ed. Rio de Janeiro-RJ:
LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2005.
• MELO, Ana Cristina. Desenvolvendo aplicações com UML 2.0, do conceitual à implementação.
2ª ed. Rio de Janeiro-RJ: Brasport, 2008.
• YOURDON, Edward; ARGILA, Carl. Análise e projeto orientados a objetos. São Paulo-SP:
Makron Books do Brasil, 1999.
• TONSIG, Sérgio Luiz. Engenharia de Software: Análise e Projeto de Sistemas. Rio de Janeiro-
RJ: Ciência Moderna, 2013.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 89


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Inteligência Artificial ENC-41

Pré-requisitos Semestre

ENC-21 6

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Introdução à Inteligência Artificial – IA, resolução de problemas, Conhecimento e raciocínio,


planejamento, incerteza, aprendizagem de máquina com redes neurais e algoritmos genéticos,
sistemas especialistas, Processamento de linguagem natural, aplicações.

Conteúdo Programático
• Fundamentos da Inteligência Artificial
o Conceitos
o Histórico e principais definições
o Aplicações
o Perspectivas
• Resolução de problemas por busca
o Objetivo
o Função de custo de caminho
o Qualidade de uma solução
o Problemas exemplos
o Estrutura dos nós nas árvores de busca
o Desempenho: completeza, otimização, complexidade de tempo e de espaço, fator de
ramificação, profundidade, comprimento máximo e custo de busca
o Estratégias de busca sem informação
o Estratégia de busca informada (heurística)
o Funções heurísticas
• Representação de Conhecimento
o Agentes lógicos
o Lógica proposicional
o Inferência na lógica proposicional
o Lógica de primeira ordem
o Sistemas Especialistas
• Agentes inteligentes
o Agentes e ambientes
o Tipos e Propriedades de Agentes
o Racionalidade
o Arquiteturas e Organizações SMA

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 90


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
o Comunicação, Coordenação, Cooperação e Colaboração
o Integração e Interoperação de SMA
o Modelagem e Implementação de Agentes
• Lógica Fuzzy
o Conjuntos fuzzy: definições formais e operações
o Princípios básicos da lógica fuzzy
o Inferência fuzzy
o Métodos de defuzificação
o Geração de base de regras
o Projeto de sistemas fuzzy
• Algoritmos Genéticos
o Introdução
o Cruzamento
o Mutação
o Exemplos de aplicações
• Redes Neurais Artificiais
o Histórico dos modelos conexionistas
o Modelos do neurônio biológico e do neurônio artificial
o Arquiteturas de Redes Neurais Artificiais e Processos de Treinamento
o O Perceptron: análise matemática e treinamento
o Perceptron de múltiplas camadas (MLP)
o Retropropagação de erros (back propagation) e suas variações
o Implementação de uma rede MLP com back propagation em Python
Bibliografia Básica

• RUSSEL, S. Inteligência Artificial. 3a ed. Campus, 2013


• BRAGA, A. de P. Redes Neurais Artificiais. 2a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007
• HAYKIN, S. S. Redes Neurais. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 2000

Bibliografia Complementar

• COPPIN, B. Inteligência Artificial. 1a ed. LTC, 2017


• LUGER, G. F. Inteligência Artificial. 6a ed. Pearson, 2013
• BITTENCOURT, G. Inteligência artificial: ferramentas e teorias. 3.ed. Florianópolis:
Editora da UFSC, 2006.
• SILVA, F.S.C. D.; FINGER, M.; MELO, A.C.V. D. Lógica para computação - 2ª edição.
São Paulo: Cengage Learning Brasil, 2018. 9788522127191.

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Redes de computadores ENC-48

Pré-requisitos Semestre

ENC-28 7

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Arquitetura de redes (OSI, TCP/IP, etc); conceitos básicos de redes; tipos de rede: locais, de longa
distância e metropolitanas; protocolos de aplicação da família TCP/IP: funcionalidades básicas e
operação dos protocolos de segurança das redes, sistema de nomes, correio eletrônico, transferência
de arquivos, emulação de terminais, serviços de diretório de redes, suporte à aplicações world wide
web.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• COMER, D. E. Redes de Computadores e a Internet. 4a ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.


• KUROSE, J. F.; ROSS, K. W.; MARQUES, A. S. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 6ª ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2013.
• TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. 4a ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Bibliografia Complementar

• BARRET, D. Redes de computadores. 1a ed. LTC, 2010.


• FOROUZAN, B. A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 3a ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
• MORAES, Alexandre F.; CIRONE, Antonio Carlos. Redes de Computadores da Ethernet à
Internet. 8. ed. São Paulo: Érica, 2003.
• STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. 1a ed. Rio de Janeiro: Campus,
2005.
• WHITE, Curt M.; TASKS, All. Redes de Computadores e Comunicação de Dados. São Paulo
SP: Cengage Learning, 2012.

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
7º Semestre

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-43 Microcontroladores P 68 30 24 14 ENC-37
ENC-44 Eletrônica analógica II P 68 68 ENC-29
ENC-45 Controle de Sistemas Contínuos I P 68 51 17 ENC-39
ENC-46 Segurança do Trabalho P 34 17 17
ENC-47 Mineração de dados S 68 34 34 ENC-41
ENC-48 Extensão II 102 102 ENC-33
ENC-49 Segurança de Sistemas de Computação S 34 34 ENC-42
Total 442 234 75 133

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 93


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Microcontroladores ENC-43

Pré-requisitos Semestre

ENC-37 7

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 20 14

Ementa

Arquiteturas de microprocessadores. Programação de microprocessadores: tipos e formatos de


instruções, modos de endereçamento. Memória. Entrada/Saída. Dispositivos periféricos, interrupção,
acesso direto à memória. Barramentos padrões. Ferramentas para análise, desenvolvimento e
depuração. Projetos com microcontroladores.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• MARTINS, N. A. Sistemas Microcontrolados. 1a ed. São Paulo: Novatec, 2005.


• PEREIRA, F. Microcontroladores PIC - Programação em C. 2a ed. São Paulo: Érica, 2003.
• NICOLOSI, D. E. C. Laboratório de Microcontroladores Família 8051. 1a ed. São Paulo: Érica,
2001.

Bibliografia Complementar

• PEREIRA, F. Tecnologia ARM - Microcontroladores de 32 bits. Editora Érica


• PEREIRA, F. Microcontroladores PIC - Editora Érica.
• SOUSA, D. R.; SOUZA, D. J. de. Desbravando o PIC 24 - Editora Erica
• TOCCI, R. J., Sistemas Digitais, Princípios e Aplicações, Rio de Janeiro: LTC Editora S.A.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 94


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Eletrônica analógica II ENC-44

Pré-requisitos Semestre

ENC-29 7

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

68 0 0

Ementa

Amplificadores operacionais. Circuitos lineares e não lineares com amplificadores operacionais.


Comparadores. Schmitt triggers. Geradores de forma de onda. O circuito integrado 555. Filtros ativos

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• SEDRA, A. S.; SMITH, K. C. Microeletrônica. 5ª ed., São Paulo: Pearson, 2007.


• BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 11ª ed.,
São Paulo: Pearson, 2013.
• JUNIOR, A. P. Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos: teoria, projetos, aplicações e
laboratório, São Paulo: Editora Bookman, 2015

Bibliografia Complementar

• GRUITER, A. F. Amplificadores Operacionais: Fundamentos e Aplicações, São Paulo: Editora


McGraw-Hill, 1988.
• SEABRA, A. C. Amplificadores Operacionais: Teoria e Análise, São Paulo: Editora Érica.
• SCHULER, C. Eletrônica I e II - Série Tekne, 7ª Ed. 2013, Editora Amgh.
• BOGART, J. Dispositivos e Circuitos Eletrônicos. São Paulo: Makron, 2000.
• MALVINO, A. P. Eletrônica. vol. I e II, São Paulo: Editora McGraw Hill.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 95


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Controle de Sistemas Contínuos I ENC-45

Pré-requisitos Semestre

ENC-39 7

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

51 17 0

Ementa

Transformada de Laplace. Introdução aos sistemas de controle. Modelagem matemática de sistemas


físicos por meio de equações diferenciais ordinárias lineares. Diagrama de Blocos. Diagrama de
Fluxo de Sinais. Representação de sistemas de controle no espaço de estado. Análise de sistemas de
primeira ordem, de segunda ordem e de ordem superior. Parâmetros de desempenho. Estabilidade
pelo critério de Routh-Hurwitz. Análise do lugar das raízes. Projeto de controladores utilizando o
método do lugar das raízes. Controladores PID. Técnicas de Sintonia de PID

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. 4ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
• DORF, R. C.; BISHOP, R. H. Sistemas de Controle Modernos. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC,
2001.
• NISE, N. S. Engenharia de Sistemas de Controle. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar

DISTEFANO, J. J.; et al. Sistemas de Retroação e Controle. 1a ed. São


Paulo: Makron, 1972.
D’AZZO, M.; HOUPIS, H. Análise de projetos de sistemas de controle. 1a ed. São Paulo:
Guanabara, 1984.
CASTRUCCI P.; MORAES C. C. Engenharia de Automação Industrial. 1a ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001.
NISE, N. S. Engenharia de Sistemas de Controle. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
OGATA, K.; KOHN, A. F.; MORAES, J. C. T. de B. Engenharia de controle moderno. 4 ed.
São Paulo SP: Prentice - Hall, 2003.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 96


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Segurança do Trabalho ENC-28

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Introdução à ergonomia e à segurança do trabalho. Organização ergonômica no trabalho. Avaliação


dos fatores humanos e das condições de trabalho. Noções de fisiologia do trabalho. Aplicação de
forças. Dimensionamento de postos de trabalho. Ergonometria. Limitações sensoriais. Dispositivos
de controle. Dispositivos de informação. Trabalho em turno. Saúde Ocupacional. Resíduos
Industriais. Acidentes de Trabalho. Estudo da Legislação pertinente.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• SALIBA, T. F.; PAGANO, S. C. R. S. Legislação de Segurança, Acidente do Trabalho. 1ª
ed., São Paulo: LTR, 2009.
• PAOLESCHI, B. CIPA - Guia Prático de Segurança do Trabalho. 1a ed., São Paulo: Érica,
2010.
• CARDELLA, B. Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes. 1a ed., São Paulo
Bibliografia Complementar
• BENSOUSSAN, E., ALBIERI, S. Manual de Higiene Segurança e Medicina do Trabalho.
ATHENEU EDITORA, 1997.
• ZOCCHIO, Álvaro. Política de Segurança e Saúde no Trabalho. Editora LTR, 2000.
• ZOCCHIO, Álvaro. Segurança e Saúde no Trabalho. Editora LTR, 2001.
• GONÇALVES, E. A. Manual de segurança e saúde no trabalho. 2ª ed., São Paulo SP: LTR,
2003.
• LATANCE JÚNIOR, Sérgio. CIPA, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:
organização e administração: NR-05 - comentada e atualizada. São Paulo SP: LTR, 2001

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 97


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Mineração de dados ENC-47

Pré-requisitos Semestre

ENC-41 7

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

34 34 0

Ementa

Introdução e aplicações de mineração de dados; processo de descoberta de conhecimento em bases


de dados; pré-processamento de dados; técnicas de mineração de dados para as tarefas de extração
de regras de associação e padrões de sequência, agrupamento (clustering), classificação e regressão;
uso de ferramentas de mineração de dados.

Linguagem de Programação: Python

Conteúdo Programático

• Introdução e aplicações de mineração de dados


o Técnicas e tarefas de mineração de dados
o Exemplos de aplicações
• Processo de descoberta de conhecimento em bases de dados
o Descrição das etapas do processo de descoberta de conhecimento em bases de dados
• Pré-processamento de dados
o Limpeza de dados
o Integração de dados
o Transformação de dados
o Redução de dados
o Discretização de dados
• Extração de regras de associação e padrões de sequência
o Conceitos iniciais de regras de associação e padrões de sequência
o Tipos de regras de associação
o Modelo suporte/confiança
o Algoritmos Apriori e Partition
o Outras medidas de interesse
o Algoritmo AprioriAll
• Classificação e regressão
o Processo de classificação
o Classificação por indução de árvores de decisão
o Classificadores bayesianos
o Classificador k-NN

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 98


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
o Avaliação de classificadores
o Regressão linear simples e múltipla
• Agrupamento (clustering)
o Conceitos iniciais
o Funções de distância
o Preparação dos dados
o Categorias de métodos de agrupamento
o Algoritmo k-means
• Uso de ferramentas de mineração de dados

Bibliografia Básica

• TAN, Pang-Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao Data Mining. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
• HAN, Jiawei; KAMBER, Micheline; PEI, Jian. Data mining: concepts and techniques 3.ed.
Boston: Elsevier, 2012.
• WITTEN, I. H; FRANK, Eibe; HALL, Mark A. Data mining: practical machine learning tools
and techniques. 3. ed. Amsterdam: Morgan Kaufmann, 2011.

Bibliografia Complementar

• LAWRENCE, Kenneth D; KUDYBA, Stephan; KLIMBERG, Ronald K. Data mining methods


and applications. Boca Raton, FL: Auerbach Publications, 2008.
• HASTIE, Trevor; TIBSHIRANI, Robert; FRIEDMAN, J. H. The elements of statistical learning:
data mining, inference, and prediction . 2. ed. New York, NY: Springer, 2009.
• GOLDSCHMIDT, Ronaldo; PASSOS, Emmanuel Lopes. Data Mining: Um Guia Prático:
conceitos, técnicas, ferramentas, orientações e aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus,
2005.
• CHAKRABARTI, Soumen. Mining the Web: discovering knowledge from hypertext data. San
Francisco, CA: Morgan Kaufmann Publishers, 2003.
• LIU, Bing. Web data mining: exploring hyperlinks, contents, and usage data. Berlin, New York:
Springer, 2007.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 99


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Extensão II ENC-48

Pré-requisitos Semestre

ENC-33 7

Carga Horária (102 horas)

Teórica Prática Extensão

0 0 102

Ementa

Conceber projetos de extensão, através da identificação de oportunidades na comunidade. Planejar


as atividades de extensão com estruturação de projetos. Gerir os projetos de extensão com
organização de equipe, monitoramento e controle de atividades. Comunicar e relizar mobilização
comunitária para engajamento dos projetos. Apresentar e divulgar os resultados do projeto.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

A bibliografia será estabelecida conforme o projeto de Extensão aprovado.

Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 100


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Segurança de Sistemas de Computação ENC-49

Pré-requisitos Semestre

ENC-42 7

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Informações, operações e componentes dos sistemas em redes; Propriedades da


segurança; Princípios de segurança da informação; Controles e proteções; Aplicação de mecanismos
de segurança; Administração da segurança da informação.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• MORAES, Alexandre Fernandes de. Segurança de Redes: Fundamentos. 1ª Ed. São Paulo. Érica.
2014
• RUFINO, Nelson Murilo de Oliveira. Segurança em Redes sem Fio: Aprenda a proteger suas
informações em ambientes WI-Fi e Bluetooth. 3ª Ed. São Paulo: Novatec. 2011.
• STALLINGS, William. Criptografia e Segurança de Redes: princípios e práticas. 4ª Ed. São
Paulo: Pearson Education, 2008.

Bibliografia Complementar

• CARUSO, Carlos A. A. Steffen, Flávio Deny. Segurança em Informática e de Informações. 2ª


Ed. São Paulo: Senac. 1999.
• KUROSE, James F. Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: Uma abordagem top-
down. 5ª Ed. Pearson Education. 2010
• PETERSON, Larry L. Davie, Bruce S. Redes de Computadores: uma abordagem de sistemas.
Rio de Janeiro: Campus, 2013.
• TANENBAUM, Andrew S. WETHWRALL, David. Redes de Computadores. 5ª Ed. Pearson
Education – BR. 2011.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 101


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
8º Semestre

Código Disciplina Tipo Total T P E R


ENC-50 Processamento Digital de Sinais S 34 27 7 ENC-39
ENC-51 Projeto de Sistemas Inteligentes S 68 34 34 ENC-47
ENC-52 Disciplina Eletiva 34 34 *
ENC-53 Administração B 34 27 7
ENC-54 Trabalho de Conclusão do Curso 34 34 ENC-48
Total 204 156 34 14

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 102


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Processamento Digital de Sinais ENC-50

Pré-requisitos Semestre

ENC-39 8

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

27 0 7

Ementa

Amostragem de sinais. Transformada Z. Função de transferência. Realização de sistemas discretos.


Análise da estabilidade no domínio Z. Transformada discreta de Fourier, algoritmo da FFT. Filtros
digitais IIR e FIR. Projeto de filtros digitais. Processadores DSP comerciais. Projetos de filtros e
simulação computacional utilizando software apropriado

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

• HAYES, M. H. Processamento Digital de Sinais. 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.


• OPPENHEIM, A.V., SCHAFER, R.W., Processamento em Tempo Discreto de Sinais, 3 ª Ed,
São Paulo, Editora Pearson.
• DINIZ, P. S. R., SILVA, E. A. B. & NETO S.L. Processamento Digital de Sinais. Porto Alegre:
Editora Bookman.

Bibliografia Complementar

• COSTA, C. et al. Elementos de Lógica Programável com VHDL e DSP - Teoria e Prática. 1ª ed.
São Paulo: Érica, 2010.
• PROAKIS, J. G. Digital Signal Processing. São Paulo: Editora Prentice-Hall.
• NALON, J. A. Introdução ao Processamento Digital de Sinais, 2ª ed. Editora: LTC, 2009.
• WEEKS, M.. Digital Signal Processing Using Matlab and Wavelets. Infinity Science Press, 2007.
• ORTIGUEIRA, M. D. Processamento Digital de Sinais, 1ª ed. Porto, Editora Caloustre
Gulbenkian, 2005.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 103


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Projeto de Sistemas Inteligentes ENC-51

Pré-requisitos Semestre

ENC-47 8

Carga Horária (68 horas)

Teórica Prática Extensão

0 0 68

Ementa

O projeto deve ser desenvolvido de acordo com o estabelecido pelo docente da disciplina, e deve
seguir as seguintes diretrizes:
1) Atender o limite de tempo estabelecido no início do semestre,
2) Envolver um estudante por projeto, de forma individual, ou se houver justificativa e o docente
assim o permitir, mais de um estudante poderá estar vinculado a cada projeto,
3) Apresentar os resultados do projeto na forma de artigo ABNT, com a devida revisão bibliográfica,
4) Utilizar linguagem clara e objetiva, bem como gráficos e figuras de alta qualidade,
5) Empregar, no desenvolvido do projeto, a linguagem de programação Python, ou outra que vier a
substituí-la, e estar bem documentado.

Linguagem de Programação: Python

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

Será definida semestralmente de acordo com o projeto aprovador pelo NDE e Colegiado.

Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 104


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Administração ENC-53

Pré-requisitos Semestre

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa
Introdução à gestão de pessoas. Bases teóricas da Administração. Motivação e necessidades
humanas. Noções de liderança. Liderança situacional. Liderança e inteligência emocional.
Comunicação. Delegação. Formação e trabalho de equipes. Introdução à Administração Financeira.
Ambiente econômico e de negócios. Demonstrativos financeiros. Análise dos demonstrativos
financeiros. Análise do custo x volume x lucro. Orçamento empresarial e gestão do fluxo de caixa.
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• AMBONI, N.; de ANDRADE, R. O. B. Teoria Geral da Administração. 1ª ed., Rio de Janeiro:
Campus, 2009.
• MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7a ed., São Paulo: Atlas, 2004.
• CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a ed. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
Bibliografia Complementar
• JUSCIUS, M. J. e SCHLENDER, W. E. Introdução à Administração, São Paulo: Editora Atlas.
• NOGUEIRA de Farias. Estrutura das organizações, São Paulo: Editora Atlas.
• KWASNICKA, E. L. Introdução a Administração. São Paulo: Editora Atlas.
• CHORAFAS, Dimitris N. Administração, Marketing, Negócios Para Engenharia e TI. 1 ª ed.
Editora Makron Books, 2012.
• ROCHA, Sérgio. Estatística Geral e Aplicada. Para Cursos de Engenharia. 1ª ed. Editora: Atlas,
2014.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 105


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Trabalho de Conclusão do Curso ENC-54

Pré-requisitos Semestre

ENC-48 8

Carga Horária (34 horas)

Teórica Prática Extensão

34 0 0

Ementa

Desenvolvimento de um trabalho individual na área de Engenharia de Computação, sob orientação


de um professor do curso.

Conteúdo Programático

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 106


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
EMENTAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

Código Disciplina Carga Horária Pré-Requisitos


ENC-E1 Libras 34
ENC-E2 Processamento Digital de Imagens 68 ENC-22
ENC-E3 Cálculo Diferencial e Integral III 68 ENC-15
ENC-E4 Cálculo Diferencial e Integral IV 68 ENC-22
ENC-E5 Homem, Cultura e Sociedade 34

Disciplina Código

Libras ENC-E1

Pré-requisitos: Nenhum

Carga Horária: 34 horas

Ementa
Políticas de inclusão e exclusão sociais e educacionais; Modelos educacionais na educação de surdos.
Aspectos históricos e culturais, linguísticos, educacionais e sociais da surdez. Vocabulário em língua
de sinais. O papel do intérprete de língua de sinais na sala de aula. A definição do que representa o
intérprete-pedagógico na educação de surdos.
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• KARNOPP e QUADROS. Língua de Sinais Brasileira, Porto Alegre: Artmed.
• FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4ª. ed.
Rio de Janeiro: LIBRAS Editora Gráfica, 2005.
• QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
Bibliografia Complementar
• PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB volume I Básico. Rio de Janeiro, 2000.
• PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB volume II Intermediário. Rio de Janeiro, 2000.
• PIMENTA, Nelson. Coleção “Aprendendo LSB” volume III Avançado. Rio de Janeiro, 2001.
• BRANDAO, F. Dicionário Ilustrado de Libras, Rio de Janeiro: Global Editora, 2011.
• GESSER, A. Libras - Que Língua é Essa, São Paulo: Parábola, 2009.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 107


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Processamento Digital de Imagens ENC-E2

Pré-requisitos: Nenhum

Carga Horária: 68h

Ementa
Aspectos históricos, aplicações, representação e modelagem matemática de imagens digitais,
aquisição de imagens, realce/melhoria de imagens no domínio espacial da frequência, restauração de
imagens, processamento de imagens coloridas, morfologia matemática, segmentação. Visão
Computacional. OpenCV.
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E. Processamento de Imagens Digitais. 3. ed. São Paulo:
Pearson, 2011.
• GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E.; CESAR JUNIOR, R. M.; COSTA, L. da F. Processamento
de Imagens Digitais. São Paulo SP: Blucher, 2013.
• SALOMON, C.; BRECKON, T. Fundamentos de processamento digital de imagens: uma
abordagem prática com exemplos em matlab. Rio de Janeiro RJ: LTC, 2016.
Bibliografia Complementar
• GONZALES, R. C.; WOODS, R. E. Processamento Digital de Imagens. 3a ed. São Paulo:
Longman do Brasil, 2010.
• SHIMIZU, T. Processamento de dados: conceitos básicos. 2º ed. São Paulo SP: Atlas, 1983.
• ALCAIM, A.; OLIVEIRA, C. A. S. Fundamentos do Processamento de Sinais de Voz e Imagem.
Rio de Janeiro-RJ: Interciência, 2011.
• PEDRINI, H., SCHWARTZ, W.R., Análise de Imagens Digitais: Princípios, Algoritmos e
Aplicações, Editora Thomson Learning, 2007. − SOLOMON, C.; BRECKON, T. Fundamental
of Digital Image Processing: A Practical Approach with Examples in Matlab. 1a ed. Wiley, 2011.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 108


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Cálculo Diferencial e Integral III ENC-E3

Pré-requisitos: ENC-15

Carga Horária: 68h

Ementa
Integrais curvilíneas e de superfícies. Teorema de Green e campos conservativos. Teorema de Gauss.
Teorema de Stokes e independência de caminho. Equações diferenciais de 1ª ordem. Equações de
Variáveis separáveis. Diferencial exata - Fatores integrantes. Método de Picard. Teorema da
existência e unicidade. Equações diferenciais de 2ª ordem. Existência e unicidade da solução.
Equações lineares de 2a ordem. Equação linear a coeficientes constantes
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• STEWART, J. Cálculo. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. v. 2.
• ZILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. 1ª ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
• BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Bibliografia Complementar
• GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.2.
• FLEMMING, D. M. GONÇALVES, M. Cálculo B. São Paulo: Editora Mac-Graw-Hill.
• SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. v. 1. São Paulo: MacGraw-Hill, 1995.
• GONÇALVES, M.B. e FLEMMING, D. M. Cálculo C. Funções Vetoriais, Integrais Curvilíneas
e Integrais.
• SPIEGEL, M. R. Transformada de Laplace. Coleção Schaum, Editora: McGraw-Hill, 1965

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 109


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Cálculo Diferencial e Integral IV ENC-E4

Pré-requisitos: ENC-22

Carga Horária: 68h

Ementa
Introdução às equações diferenciais ordinárias. Classificação. Métodos de resolução. Problemas de
valor inicial. Problemas de Valor de Contorno. Equações diferenciais ordinárias lineares.
Transformada de Laplace.
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• ZILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. 1ª ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
• BRONSON, R.; COSTA, G. Equações Diferenciais. 3a ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
• BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores
de Contorno. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006
Bibliografia Complementar
• ABBUNAHMAN, S. H. Equações Diferenciais, Rio de Janeiro: LTC Editora S.A, 1991.
• AYRES JUNIOR, F. Equações Diferenciais, São Paulo: Editora McGraw-Hill.
• GONÇALVES, M.B. e FLEMMING, D. M. Cálculo C. Funções Vetoriais, Integrais Curvilíneas
e Integrais.
• SPIEGEL, M. R. Transformada de Laplace. Coleção Schaum, Editora: McGraw-Hill, 1965.
• ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais. Com Aplicações em Modelagem. 2ª ed. Editora:
Cengage, 2011.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 110


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Disciplina Código

Homem, Cultura e Sociedade ENC-E5

Pré-requisitos: Nenhum

Carga Horária: 34h

Ementa
Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista e a explicação científica da vida social. O
conceito de sociedade, a desigualdade social e as formas de dominação nos paradigmas sociológicos
clássicos. Os aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais na formação da sociedade global.
Técnica e tecnologia na sociedade contemporânea. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
Relações raciais, de gênero, juventude, educação e trabalho.
Conteúdo Programático

Bibliografia Básica
• HUBERMAN, L. A história da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
• MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia? 38ª ed. São Paulo Brasiliense. 1994
• QUITANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. de O.; OLIVEIRA, M. G. de. Um toque de clássicos:
Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora da UFMG. 1995
Bibliografia Complementar
• ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico, 5ª ed., São Paulo, Martins fontes, 1999,
• COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade, 3ª ed., São Paulo: Moderna, 2005.
• IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
• SORJ, B. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
• GIDDENS, A. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 111


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
9.10 Migração de Matrizes anteriores

PPC 2024 PPC 2018


Código Disciplina CH Código Disciplina CH
ENC-01 Introdução à Engenharia da Computação 34 ENC-005 Comunicação e Expressão 30
ENC-02 Fundamentos da Matemática 68 ENC-001 Cálculo Diferencial e Integral I 90
ENC-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 68 ENC-002 Vetores e Geometria Analítica 60
ENC-04 Química Geral e Ciência dos Materiais 34 ENC-010 Química Geral e Ciência dosMat. 30
ENC-05 Desenho Técnico em Ambiente Computacional 34 ENC-014 Desenho Técnico 60
ENC-06 Algoritmos I 68 ENC-004 Algoritmos I 90
ENC-07 Economia 34 ENC-053 Economia 30
ENC-08 Cálculo Diferencial e Integral I 68 ENC-001 Cálculo Diferencial e Integral I 90
ENC-09 Física Geral e Experimental I 68 ENC-003 Física Geral e Experimental I 90
ENC-10 Álgebra Linear 68 ENC-007 Algebra Linear 60
ENC-11 Metodologia Científica 34 ENC-024 Metodologia Científica 30
ENC-12 Arquitetura e Organização de computadores 68 ENC-022 Arquitetura e Organização deComp. 60
ENC-13 Algoritmos II 68 ENC-009 Algoritmos II 90
ENC-14 Ciências do Ambiente 34 ENC-055 Ciências do Ambiente 30
ENC-15 Cálculo Diferencial e Integral II 68 ENC-006 Cálculo Diferencial e Integral II 90
ENC-16 Física Geral e Experimental II 68 ENC-008 Física Geral e Experimental II 90
ENC-17 Eletrônica Digital 68 ENC-021 Eletrônica Digital 90
ENC-18 Introdução à Extensão 34
ENC-19 Sistemas Operacionais 68 ENC-026 Sistemas Operacionais 60
ENC-20 Estruturas de Dados 68 ENC-017 Estrutura de Dados I 60
ENC-21 Probabilidade e Estatística Computacional 34 ENC-011 Probabilidade e Estatística 60
ENC-22 Equações Diferenciais 68 ENC-018 Cálculo Diferencial e IntegralIV 60
ENC-23 Física Geral e Experimental III 68 ENC-013 Física Geral e Experimental III 90

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 112


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-24 Cálculo Numérico 68 ENC-019 Cálculo Numérico 60
ENC-25 Banco de Dados 68 ENC-034 Banco de Dados 75
ENC-26 Programação Orientada a Objetos 68 ENC-030 Linguagem de Programação I 60
ENC-27 Matemática Discreta e Teoria dos Grafos 34 ENC-020 Matemática Discreta 75
ENC-28 Transmissão e Comunicação de Dados 68 ENC-040 Comunicação de Dados 75
ENC-29 Compiladores 68 ENC-033 Compiladores 90
ENC-30 Programação Web 68 ENC-039 Linguagem de Programação III 60
ENC-31 Circuitos elétricos I 68 ENC-015 Eletricidade Aplicada 90
ENC-32 Laboratório de Circuitos Elétricos I 34 ENC-015 Eletricidade Aplicada 90
ENC-33 Extensão I 102
ENC-34 Engenharia de software 68 ENC-057 Engenharia de Software 60
ENC-35 Ética Profissional 34 ENC-044 Legislação e Ética Profissional 30
ENC-36 Eletrônica analógica I 68 ENC-028 Eletrônica Analógica 90
ENC-37 Circuitos elétricos II 68
ENC-38 Laboratório de Circuitos Elétricos II 34
ENC-39 Sinais e Sistemas Lineares 68 ENC-025 Sinais e Sistemas Lineares 90
ENC-40 Análise e Projeto de Sistemas Computacionais 68
ENC-41 Inteligência Artificial 68 ENC-043 Inteligência Artificial 60
ENC-42 Redes de computadores 68 ENC-042 Redes de Computadores I 75
ENC-43 Microcontroladores 68 ENC-037 Microcontroladores 90
ENC-44 Eletrônica analógica II 68
ENC-45 Controle de Sistemas Contínuos I 68 ENC-031 Controle de Sistemas Contínuos I 90
ENC-46 Segurança do Trabalho 34 ENC-046 Segurança do Trabalho 60
ENC-47 Mineração de dados 68
ENC-48 Extensão II 102
ENC-49 Segurança de Sistemas de Computação 34 ENC-048 Redes de Computadores II 75
ENC-50 Processamento Digital de Sinais 34 ENC-045 Processamento Digital de Sinais 90

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 113


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-51 Projeto de Sistemas Inteligentes 68
ENC-52 Disciplina Eletiva 34 ENC-050 Processamento Digital de Imagens 60
ENC-53 Administração 34 ENC-052 Administração 60
ENC-54 Trabalho de Conclusão do Curso 34 ENC-058 Trabalho de Conclusão de Curso 120

9.11 Equivalência de Disciplinas entre o curso de Engenharia de Computação (ENC) e Engenharia de Controle e Automação (ECA)

Engenharia da Computação (2024) Engenharia de Controle e Automação (2024)


Código Disciplina Total Código Disciplina Total
ENC-01 Introdução à Engenharia da Computação 34
ENC-02 Fundamentos da Matemática 68
ENC-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 68 ECA-001 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 68
ENC-04 Química Geral e Ciência dos Materiais 34
ENC-05 Desenho Técnico em Ambiente Computacional 34
ENC-06 Algoritmos I 68 ECA-003 Algoritmos 68
ENC-07 Economia 34 ECA-053 Economia 34
ENC-08 Cálculo Diferencial e Integral I 68 ECA-006 Cálculo Diferencial e Integral I 68
ENC-09 Física Geral e Experimental I 68 ECA-007 Física Geral e Experimental I 68
ENC-10 Álgebra Linear 68 ECA-011 Álgebra Linear 68
ENC-11 Metodologia Científica 34 ECA-036 Metodologia Científica 34
ENC-12 Arquitetura e Organização de computadores 68
ENC-13 Algoritmos II 68
ENC-14 Ciências do Ambiente 34
ENC-15 Cálculo Diferencial e Integral II 68 ECA-008 Cálculo Diferencial e Integral II 68
ENC-16 Física Geral e Experimental II 68 ECA-009 Física Geral e Experimental II 68
ENC-17 Eletrônica Digital 68 ECA-013 Eletrônica Digital 68

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 114


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-18 Introdução à Extensão 34
ENC-19 Sistemas Operacionais 68
ENC-20 Estruturas de Dados 68
ENC-21 Probabilidade e Estatística Computacional 34
ENC-22 Equações Diferenciais 68 ECA-019 Cálculo Diferencial e Integral IV 68
ENC-23 Física Geral e Experimental III 68 ECA-015 Física Geral e Experimental III 68
ENC-24 Cálculo Numérico 68 ECA-027 Cálculo Numérico 68
ENC-25 Banco de Dados 68 ECA-044 Banco de Dados 68
ENC-26 Programação Orientada a Objetos 68
ENC-27 Matemática Discreta e Teoria dos Grafos 34
ENC-28 Transmissão e Comunicação de Dados 68
ENC-29 Compiladores 68
ENC-30 Programação Web 68
ENC-31 Circuitos elétricos I 68 ECA-016 Circuitos Elétricos I 68
ENC-32 Laboratório de Circuitos Elétricos I 34 ECA-017 Lab. Circuitos Elétricos I 34
ENC-33 Extensão I 102
ENC-34 Engenharia de software 68
ENC-35 Ética Profissional 34 ECA-049 Ética Profissional 34
ENC-36 Eletrônica analógica I 68 ECA-030 Eletrônica I 68
ENC-37 Circuitos elétricos II 68 ECA-023 Circuitos Elétricos II 68
ENC-38 Laboratório de Circuitos Elétricos II 34 ECA-024 Lab. de Circuitos Elétricos II 34
ENC-39 Sinais e Sistemas Lineares 68 ECA-029 Sinais e Sistemas Lineares 68
ENC-40 Análise e Projeto de Sistemas Computacionais 68
ENC-41 Inteligência Artificial 68
ENC-42 Redes de computadores 68
ENC-43 Microcontroladores 68 ECA-034 Microcontroladores 68
ENC-44 Eletrônica analógica II 68 ECA-033 Eletrônica II 68
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 115
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-45 Controle de Sistemas Contínuos I 68 ECA-037 Controle de Sistemas Contínuos I 68
ENC-46 Segurança do Trabalho 34 ECA-056 Segurança do Trabalho 34
ENC-47 Mineração de dados 68
ENC-48 Extensão II 102
ENC-49 Segurança de Sistemas de Computação 34
ENC-50 Processamento Digital de Sinais 34 ECA-038 Processamento Digital de Sinais 34
ENC-51 Projeto de Sistemas Inteligentes 68
ENC-52 Disciplina Eletiva 34
ENC-53 Administração 34 ECA-047 Administração 34
ENC-54 Trabalho de Conclusão do Curso 34
Total 3128 Total 1564
Porcentagem de equivalência 50.00

9.12 Equivalência de Disciplinas entre o curso de Engenharia de Computação (ENC) e Engenharia Elétrica (ENE)

Engenharia da Computação (2024) Engenharia Elétrica (2024)

Código Disciplina Total Código Disciplina Total


ENC-01 Introdução à Engenharia da Computação 34
ENC-02 Fundamentos da Matemática 68 ENE-02 Fundamentos de Matemática 34
ENC-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 68 ENE-03 Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 68
ENC-04 Química Geral e Ciência dos Materiais 34 ENE-05 Química Geral e Ciência dos Materiais 34
ENC-05 Desenho Técnico em Ambiente Computacional 34 ENE-11 Desenho Técnico em Ambiente Computacional 68
ENC-06 Algoritmos I 68 ENE-06 Algoritmos 68
ENC-07 Economia 34 ENE-27 Introdução a Economia para Engenharia 34
ENC-08 Cálculo Diferencial e Integral I 68 ENE-09 Cálculo Diferencial e Integral I 68
ENC-09 Física Geral e Experimental I 68 ENE-10 Física Geral e Experimental I 68
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 116
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-10 Álgebra Linear 68
ENC-11 Metodologia Científica 34 ENE-38 Metodologia Científica 34
ENC-12 Arquitetura e Organização de computadores 68
ENC-13 Algoritmos II 68
ENC-14 Ciências do Ambiente 34
ENC-15 Cálculo Diferencial e Integral II 68 ENE-15 Cálculo Diferencial e Integral II 68
ENC-16 Física Geral e Experimental II 68 ENE-16 Física Geral e Experimental II 68
ENC-17 Eletrônica Digital 68
ENC-18 Introdução à Extensão 34
ENC-19 Sistemas Operacionais 68
ENC-20 Estruturas de Dados 68
ENC-21 Probabilidade e Estatística Computacional 34
ENC-22 Equações Diferenciais 68
ENC-23 Física Geral e Experimental III 68
ENC-24 Cálculo Numérico 68
ENC-25 Banco de Dados 68
ENC-26 Programação Orientada a Objetos 68
ENC-27 Matemática Discreta e Teoria dos Grafos 34
ENC-28 Transmissão e Comunicação de Dados 68
ENC-29 Compiladores 68
ENC-30 Programação Web 68
ENC-31 Circuitos elétricos I 68 ENE-17 Circuitos Elétrico I 68
ENC-32 Laboratório de Circuitos Elétricos I 34 ENE-20 Lab. Circuitos Elétricos I 34
ENC-33 Extensão I 102
ENC-34 Engenharia de software 68
ENC-35 Ética Profissional 34 ENE-60 Ética Profissional 34
ENC-36 Eletrônica analógica I 68 ENE-30 Eletrônica I 68
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 117
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
ENC-37 Circuitos elétricos II 68 ENE-24 Circuitos Elétricos II 68
ENC-38 Laboratório de Circuitos Elétricos II 34 ENE-25 Lab. de Circuitos Elétricos II 34
ENC-39 Sinais e Sistemas Lineares 68
ENC-40 Análise e Projeto de Sistemas Computacionais 68
ENC-41 Inteligência Artificial 68
ENC-42 Redes de computadores 68
ENC-43 Microcontroladores 68 ENE-42 Microcontroladores 68
ENC-44 Eletrônica analógica II 68 ENE-36 Eletrônica II 68
ENC-45 Controle de Sistemas Contínuos I 68 ENE-39 Controle de Sistemas Lineares 68
ENC-46 Segurança do Trabalho 34
ENC-47 Mineração de dados 68
ENC-48 Extensão II 102
ENC-49 Segurança de Sistemas de Computação 34
ENC-50 Processamento Digital de Sinais 34
ENC-51 Projeto de Sistemas Inteligentes 68
ENC-52 Disciplina Eletiva 34
ENC-53 Administração 34
ENC-54 Trabalho de Conclusão do Curso 34
Total 3128 Total 1122
Porcentagem de equivalência 35.87

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 118


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
10 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental permite a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de


levar à formação de novos valores e atitudes e à construção de uma nova visão das relações do
homem com o seu meio. Ela engloba os processos permanentes de aprendizagem e formação
individual e coletiva para a reflexão e construção de valores, saberes, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências, visando a melhoria da qualidade de vida e uma relação
sustentável da sociedade humana com o ambiente.
A Lei N° 9.795/1999 (e o Decreto N° 4.281/2002) considera(m) que a Educação Ambiental
não deve ser implantada como Componente Curricular no currículo, mas inserida de forma
transversal aos conteúdos que tratem da ética socioambiental nas atividades profissionais como
uma prática educativa integrada, contínua e permanente.
Além do Componente Curricular Ciências do Ambiente, as questões ambientais poderão
ser também discutidas nos conteúdos e de forma transversal em outros Componentes
Curriculares do Curso de Engenharia da Computação, tais como:
• Introdução à Engenharia da Computação;
• Extensão I e II;
Para atender a essa legislação, propõe-se ainda inserir, nos Programas Curriculares do
Curso e nos Programas dos Componentes Curriculares, as seguintes atividades:
• Seminários temáticos
• Palestras educativas
• Projetos de Extensão e de Pesquisa

11 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A Lei Nº 10.639/03 (que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-


brasileiras e africanas nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio), o
Parecer CNE/CP 03/2004 (que aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e
Africanas), e a Resolução CNE/CP01/2004 (que detalha os direitos e as obrigações dos entes
federados ante a implementação da Lei) compõem o conjunto de dispositivos legais
considerados “indutores” da política educacional voltada para a afirmação da diversidade
cultural e da concretização da educação das relações étnico-raciais nas escolas, vigente a partir
dos anos 2000.
É nesse mesmo contexto que foi aprovado, em 2009, o Plano Nacional das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (BRASIL, 2009).
O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana têm por objetivo o
reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como
a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação
brasileira, ao lado dos indígenas, europeias, asiáticas.
É sabido que a produção do conhecimento interferiu e ainda interfere na construção de
representações sobre o negro brasileiro e, no contexto das relações de poder, tem formado
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 119
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
políticas e práticas tanto conservadoras quanto emancipatórias no trato da questão étnico-racial
e dos seus sujeitos. No início deste século, quando o País revela avanços na implementação da
democracia e na superação das desigualdades sociais e raciais, é também um dever democrático
da educação escolar e das instituições públicas e privadas de ensino a execução de novas ações:
Projetos, práticas, desenhos curriculares e posturas pedagógicas que atendam ao preceito legal
da educação como um direito social, incluindo nesse o direito à diferença.
As ações pedagógicas voltadas para o cumprimento da Lei Nº 10.639/03 e suas formas de
regulamentação se colocam nesse campo. A sanção de tal legislação significa uma mudança
não só nas práticas e nas políticas, mas também no imaginário pedagógico e na sua relação com
o diverso, aqui, neste caso, representado pelo segmento negro da população.
A educação superior tem diante de si o desafio de encontrar soluções que respondam à
questão das desigualdades raciais no acesso e permanência nelas, as chamadas ações
afirmativas, como também o desenvolvimento de questões que envolvam a cultura africana e
afro-brasileira. Desta forma, atendendo ao que estabelece as leis 10.639/2003 e 11.645/2008 e
demais legislações educacionais referentes a estas questões, no Curso de Engenharia da
Computação, os conteúdos serão desenvolvidos no seguinte Componente Curricular:

• Introdução à Engenharia da Computação

Além destes conteúdos, serão desenvolvidas ainda as seguintes atividades:

• Seminário “Áfricas” (participam Alunos de todos os Cursos)


• Semana/Dia da Consciência Negra (novembro)
• Projetos e Cursos de Extensão
• Comissão Permanente de Heteroidentificação (CPH)
Palestras educativas

12 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A ideia de Direitos Humanos diz respeito a um conjunto de direitos internacionalmente


reconhecidos, como os direitos civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais,
sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou difusos, que se referem à necessidade de
igualdade e de defesa da dignidade humana. Atuando como linguagem internacional que
estabelece a sua conexão com os estados democráticos de direito, a política dos direitos
humanos pretende fazer cumprir: a) os direitos humanos que estão preconizados e trabalhar
pela sua universalização e b) os princípios da contemporaneidade: da solidariedade, da
singularidade, da coletividade, da igualdade e da liberdade.
Constituindo os princípios fundadores de uma sociedade moderna, os Direitos Humanos
têm se convertido em formas de luta contra as situações de desigualdades de acesso aos bens
materiais e imateriais, as discriminações praticadas sobre as diversidades socioculturais, de
identidade de gênero, de etnia, de raça, de orientação sexual, de deficiências, dentre outras e,
de modo geral, as opressões vinculadas ao controle do poder por minorias sociais.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 120


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Os Direitos Humanos são frutos da luta pelo reconhecimento, realização e universalização
da dignidade humana. Histórica e socialmente construídos, dizem respeito a um processo em
constante elaboração, ampliando o reconhecimento de direitos face às transformações ocorridas
nos diferentes contextos sociais, históricos e políticos.
Nesse processo, a educação vem sendo entendida como uma das mediações fundamentais
tanto para o acesso ao legado histórico dos Direitos Humanos, quanto para a compreensão de
que a cultura dos Direitos Humanos é um dos alicerces para a mudança social.
Assim sendo, a educação é reconhecida como um dos Direitos Humanos e a Educação em
Direitos Humanos é parte fundamental do conjunto desses direitos, inclusive do próprio direito
à educação.
As profundas contradições que marcam a sociedade brasileira indicam a existência de
graves violações destes direitos em consequência da exclusão social, econômica, política e
cultural que promovem a pobreza, as desigualdades, as discriminações, os autoritarismos,
enfim, as múltiplas formas de violências contra a pessoa humana. Estas contradições também
se fazem presentes no ambiente educacional (escolas, instituições de educação superior e outros
espaços educativos). Cabe aos sistemas de ensino, gestores/as, docente/as e demais
profissionais da educação, em todos os níveis e modalidades, envidar esforços para reverter
essa situação construída historicamente. Em suma, estas contradições precisam ser
reconhecidas, exigindo o compromisso dos vários agentes públicos e da sociedade com a
realização dos Direitos Humanos.
Neste contexto, a Educação em Direitos Humanos emerge como uma forte necessidade
capaz de reposicionar os compromissos nacionais com a formação de sujeitos de direitos e de
responsabilidades. Ela poderá influenciar na construção e na consolidação da democracia como
um processo para o fortalecimento de comunidades e grupos tradicionalmente excluídos dos
seus direitos.
Como a Educação em Direitos Humanos requer a construção de concepções e práticas que
compõem os Direitos Humanos e seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na
vida cotidiana, ela se destina a formar crianças, jovens e adultos para participar ativamente da
vida democrática e exercitar seus direitos e responsabilidades na sociedade, também
respeitando e promovendo os direitos das demais pessoas. É uma educação integral que visa o
respeito mútuo, pelo outro e pelas diferentes culturas e tradições.
Para a sua consolidação, a Educação em Direitos Humanos precisa da cooperação de uma
ampla variedade de sujeitos e instituições que atuem na proposição de ações que a sustentam.
Para isso todos os atores do ambiente educacional devem fazer parte do processo de
implementação da Educação em Direitos Humanos. Isso significa que todas as pessoas,
independente do seu sexo; origem nacional, étnico-racial, de suas condições econômicas,
sociais ou culturais; de suas escolhas de credo; orientação sexual; identidade de gênero, faixa
etária, pessoas com deficiência, altas habilidades/superdotação, transtornos globais e do
desenvolvimento, têm a possibilidade de usufruírem de uma educação não discriminatória e
democrática.
Reconhecer e realizar a educação como direito humano e a Educação em Direitos
Humanos como um dos eixos fundamentais do direito à educação, exige posicionamentos
claros quanto à promoção de uma cultura de direitos. Essa concepção de Educação em Direitos

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 121


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Humanos é refletida na própria noção de educação expressa na Constituição Federal de 1988 e
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Nº 9.394/1996).
No IFMT Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva o desenvolvimento de processos
metodológicos ocorre de forma participativa e de construção coletiva, por meio de reuniões
que ocorrem no início do período letivo e pela socialização dos planos de ensino.
Os discentes ingressantes são recepcionados por meio de aula magna que tem por objetivo:
• Apresentar a estrutura organizacional da instituição de ensino, bem como referência
espacial do campus;
• Apresentar e debater sobre o curso e o mundo do trabalho;
• Conscientizar os estudantes sobre seus direitos e deveres constantes no Regulamento
Didático do IFMT;
• Informar sobre as atividades de pesquisa e extensão;
• Apresentar a coordenação de apoio ao estudante que publica editais referentes ao
auxílio alimentação, transporte, moradia e cultura.
Como forma de socializar e facilitar o acesso aos direitos e obrigações do estudante, bem
como permitir ao discente o acompanhamento das atividades da instituição e do curso, meios
de comunicação são disponibilizados e apresentados, sendo estes: site da instituição, site do
campus, site do curso, e-mails e telefones. Esses meios propiciam o acesso às informações
técnicas do curso, corpo docente, estrutura da coordenação, documentos (PPC, no Regulamento
Didático do IFMT, regimento disciplinar, calendário escolar, planos de ensino), links de acesso
ao sistema acadêmico, consulta de horário e acompanhamento de processo.
Os direitos humanos, de modo transversal, além de considerado no PDI, no Regulamento
Didático do IFMT e neste PPC, também é considerado por meio de avaliações realizadas
anonimamente pelo estudante acerca da disciplina e do docente a cada semestre, oportunizando
de forma sistemática a manifestação do estudante acerca da qualidade do ensino de forma
pontual. A instituição também possui em sua estrutura a Comissão Própria de Avaliação (CPA),
que tem como função regulamentar a atuação da CPA no âmbito do IFMT, bem como elaborar
e sistematizar o processo de autoavaliação institucional.
A igualdade de direitos também é tratada pelo programa TEC NEP, sigla que significa
Tecnologia, Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades
Específicas. É uma ação que visa à inserção das pessoas com necessidades específicas
(deficientes, superdotados/altas habilidades e com Transtornos Globais do Desenvolvimento)
em cursos de todos os níveis das instituições federais de educação profissional e tecnológica,
em parceria com os sistemas estaduais e municipais de ensino.
Inclui-se nesta ação o NAPNE - Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades
Educacionais Específicas, setor que existe dentro do Campus com a função de articular
processos e pessoas para a implantação/implementação da Ação TEC NEP em âmbito interno,
envolvendo todo recurso humano e os pais dos estudantes.
Esta ação vem passando por um momento de reestruturação pela SETEC/MEC, no sentido
de adequar as ações de inclusão de forma que abarque todos os segmentos considerados
excluídos, não apenas as deficiências, mas também questões ligadas à etnia e gênero.

13 ATIVIDADES DE INTERDISCIPLINARIDADE
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 122
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
13.1 Projeto de Iniciação Científica

Os discentes do IFMT Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva, que apresentam bom
rendimento escolar têm a oportunidade de se inscreverem para inserção em Programas de
Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC/IFMT/CNPq). Esses Programas objetivam
incentivar o envolvimento de discentes do curso superior de engenharia da computação em
Projetos de Iniciação Científica elaborados por Professores do IFMT Campus Cuiabá – Cel.
Octayde Jorge da Silva, bem como contribuir para despertar nos estudantes o interesse pela
Pesquisa Aplicada, oferecendo-lhes possibilidade de iniciar precocemente como Pesquisador.
Dessa forma, a adoção de tais Programas contribui para o aprimoramento da formação
profissional do Aluno.
Os Alunos com coeficiente de rendimento escolar igual ou superior a seis podem participar
dos seguintes Programas disponibilizados pelo Instituto:
• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PROIC
• Programa de Bolsas de Iniciação Científica – PIBICT/CNPQ
• Programa de Bolsas de Iniciação Científica – FAPEMAT

13.2 Projetos de Extensão

A Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as Diretrizes


para a Extensão na Educação Superior Brasileira, define os princípios, os fundamentos e os
procedimentos que devem ser observados no planejamento, nas políticas, na gestão e na
avaliação das instituições de educação superior de todos os sistemas de ensino do país,
estratégia prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014.
De acordo com esta Resolução, as atividades de extensão devem compor, no mínimo, 10% (dez
por cento) do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, as quais
deverão fazer parte da matriz curricular dos cursos.
A Extensão é a atividade que se integra à matriz curricular e à organização da pesquisa,
constituindo-se em processo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico,
tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e
os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em
articulação permanente com o ensino e a pesquisa.
Sobre esse assunto, o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2019-2023 do
IFMT aponta que

ensino, pesquisa e extensão compõem uma unidade, portanto, devem


necessariamente caminhar juntos no processo de ensino-aprendizagem.
Compreende-se que o currículo do IFMT deve apresentar um conjunto
de habilidades e competências que consigam garantir a unidade entre as
três facetas que formam o escopo da formação acadêmico profissional
(IFMT, 2019, p. 63).
Em consonância ao descrito na Resolução CNE/CES nº 7, no Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI 2019-2023 do IFMT e na Instrução Normativa para a
Curricularização da Extensão do Instituto Federal de Mato Grosso a carga horária em
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 123
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
atividades de extensão para o curso de graduação em Engenharia da Computação se dará
conforme descrito a seguir:

1. Modalidade I (compondo no mínimo 10%) – componentes curriculares


específicos de extensão vinculados a:
a. Programas e Projetos registrados no IFMT campus Cuiabá – Cel.
Octayde Jorge da Silva;
b. Ações de extensão abertas à participação da comunidade externa, exceto
as Atividades Complementares, TCC e Estágio Curricular Obrigatório;

2. Modalidade II (compondo no mínimo 35%) – atividades de extensão previstas:


a. Em disciplinas que desenvolvem atividades de extensão e proporciona
aos estudantes vivências com a comunidade externa; relaciona teoria e
prática; possui projeto e carga horária específica expressas na matriz
curricular (136 horas);
b. Em conteúdos de disciplinas da matriz curricular do curso denominados
Conteúdos Curriculares de Extensão que estão descritos no Capítulo
Error! Reference source not found.. Tais conteúdos estão registrados
nas ementas e as ações extensionistas devem ser previstas nos planos de
ensino. Prezando por uma natureza flexível e renovável das disciplinas,
semestralmente o NDE juntamente com o Colegiado de Curso da
Engenharia da Computação se reunirá para articular os Conteúdos
Curriculares de Extensão que serão oportunizadas para os discentes de
tal forma que ao final do ciclo do curso será creditada a carga horária;
c. No Estágio Curricular Obrigatório no qual o estudante propõe e
desenvolve intervenção extensionista com ações paralelas a carga
horária do estágio que enriqueçam sua formação e atuação acadêmica, a
intervenção extensionista deve possuir projeto e carga horária própria;

d. No Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o desenvolvimento de


ações extensionistas paralelas a carga horária do TCC e planejadas em
projeto de extensão;

e. Na participação em eventos anual do Curso de Engenharia da


Computação/DCOM, com integração de diversas atividades executadas
e em andamento do curso;

f. Prestação de serviço

A soma da carga horária das Modalidades I e II deve compor, no mínimo, 10%


da carga horária do curso.

O desenvolvimento das atividades de extensão, em qualquer das modalidades


estabelecidas, será por meio de programas, projetos, cursos e ações de extensão,
empregando metodologias que promovam a participação direta da comunidade externa,
devidamente registrados no setor de extensão e/ou descritas nos planos de ensino.
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 124
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Para registro e validação da carga horária de extensão, devem ser observados:

1. A validação da carga horária referente extensão nas disciplinas, será


realizada pelo docente responsável

2. A carga horária das atividades de extensão comprovada por certificados,


declarações ou atestados será validada pela Coordenação de curso ou alguém
por ela designada. Sendo que a participação do estudante nas atividades de
extensão deverá ser como membro da equipe executora.

3. Os projetos de Pesquisas Aplicadas registradas no IFMT e desenvolvidas


durante o curso de graduação, poderão ter carga horária validada como
atividade de extensão, se:

a. Refletir o envolvimento do estudante na atividade por meio de


documentos que comprovem a sua autoria;

b. Que tenha importância e alcance à comunidade externa e possa ser


divulgado em eventos acadêmicos e comunitários;

c. Os seus resultados atendam às reais necessidades das comunidades;

Cabendo ao professor orientador da pesquisa aplicada, emitir parecer


à Coordenação de curso, validando a carga horária, bem como atestando
atendimento aos critérios estabelecidos.

13.3 Programa de Educação Tutorial

À luz da Política Nacional de Iniciação Científica, o Programa de Educação Tutorial


(PET) da Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação, disponibiliza
apoio financeiro para formação de Grupos Tutoriais de Aprendizagem – Alunos sob orientação
de Professores Tutores – que visa a realização de atividades complementares à formação do
estudante: extracurriculares, práticas, associadas (Ensino-Pesquisa-Extensão).
O Programa de Educação Tutorial tem como uma de suas atuações de trabalho os
programas de extensão. Os projetos aplicados contribuem na formação e capacitação dos
bolsistas, dando o retorno para a sociedade, em trabalhos que desenvolvem seus
conhecimentos, trocando experiências e aprendendo diversas ferramentas eletrônicas de uso
comercial.

13.4 Programa de Monitoria

A Monitoria é a modalidade de ensino-aprendizagem que objetiva despertar no estudante


o interesse pela docência, mediante, o desempenho de atividades ligadas ao Ensino,
possibilitando a experiência da vida acadêmica, por meio da participação em diversas funções
da organização e desenvolvimento dos Componentes Curriculares dos Cursos, além de
possibilitar a apropriação de habilidades em atividades didáticas.
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 125
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
O IFMT disponibiliza bolsas de monitoria para os Alunos regularmente matriculados e
que atendam aos regulamentos estabelecidos pelas normas em vigor na instituição.

13.5 Visitas Técnicas e Trabalho de Campo

As ementas das disciplinas contemplam, além das atividades em salas de aulas, visitas
técnicas, trabalhos em grupo, leitura e interpretação de trabalhos redigidos tanto em língua
portuguesa como nos idiomas Inglês e Espanhol, relatórios para desenvolver no aluno a
capacidade de se comunicar bem de forma escrita, além de seminários para desenvolver no
aluno a capacidade de comunicação oral, e monografias.
As Visitas Técnicas e Trabalho de Campo representam uma ferramenta primordial na
compreensão e aplicação da teoria na prática, e contribuem para a inserção do Aluno em
assuntos ou ambientes relacionados com a sua área de formação profissional. Estas Visitas e
Trabalho de Campo, cumpridas as exigências administrativas do IFMT, podem ser realizadas
a partir do 1º semestre do Curso, em qualquer local que possua relação com o Componente
Curricular do professor.

13.6 Estágio Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Engenharia da


Computação tem como objetivo a complementação da formação do estudante, preparando-os
para o mercado de trabalho e propiciando a integração entre os conhecimentos acadêmicos e
as aplicações práticas da engenharia.
O Estágio Curricular, como atividade pré-profissional, objetiva proporcionar
aprendizagem e treinamento direcionados para o exercício da atividade profissional e facilitar
a inserção do futuro profissional no mercado de trabalho e proporcionando o rompimento da
cultura dissociativa existente entre teoria e prática. Assim, o estágio oportuniza a análise crítica
das teorias a partir da vivência de experiências práticas para a construção do conhecimento.
O Estágio Curricular pretende possibilitar ao estudante um balanceamento entre a técnica
e a realidade de trabalho, permitindo-lhe, através da participação em situações reais da vida e
de trabalho de seu meio, um amadurecimento social e comportamental, além do tecnológico e
intelectual.
O estágio é desenvolvido em empresas de Engenharia ou instituições reconhecidas e
credenciadas pela gestão do Campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva. Nesse caso, o estagiário
estará sob a responsabilidade de um supervisor designado pela empresa ou instituição, e por
um professor orientador do curso.
O professor orientador é responsável por estabelecer contato com o supervisor e solicitar
avaliação do desempenho do estagiário, por escrito, através de ofício a ser encaminhado
diretamente ao setor responsável pelo processamento dos estágios do campus.
A realização de Estágios não obrigatórios será permitida ao acadêmico em qualquer
período do Curso. Para isso, o estudante deverá fazer a solicitação à Coordenação de Curso,
para avaliação do pedido, e cuja aprovação dependerá da compatibilidade entre a carga horária
exigida pela organização solicitante e a carga horária da Matriz Curricular do Curso.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 126


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Para os discentes que ingressaram no curso e que já trabalham ou que trabalharam na
área de Engenharia da Computação ou Ciências da Computação por um período de 1 (um) ano
o Estágios Curricular Supervisionado poderá ser substituído por um documento no qual o
empregador com seu respectivo CNPJ atesta que o discente executou serviços de Engenharia
da Computação ou Ciências da Computação nesse período. O documento deverá ser
homologado pela Diretoria de Extensão juntamente com o docente do curso responsável pelo
estágio para avaliar as tarefas executadas pelo interessado.

13.7 Eventos

Na perspectiva de incentivar a participação em eventos científicos assim como sua


organização, o curso oportuniza aos alunos a participação dos seguintes eventos:

SEMANA DA INFORMÁTICA: semana acadêmica do Departamento da Computação, do


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Cuiabá – Cel.
Octayde Jorge da Silva. O evento conta com Palestras, Minicursos, Oficinas e Visitas
Técnicas, além de apresentação de trabalhos acadêmicos nas áreas da computação, robótica e
eletrônica.

JENPEX: Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência


e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva. O objetivo do
evento é promover, de forma integrada, a divulgação dos conhecimentos produzidos na
instituição no âmbito do Ensino, da Pesquisa e da Extensão com palestras, stands, minicursos,
mesa redonda, apresentação de pitch virtual, apresentação cultural, exposição e oficinas.

WORKIF: Workshop de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação do Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso que conta com a participação de todos os
campi do IFMT. O evento contribui para o desenvolvimento científico e tecnológico do país,
ao atrair massivamente alunos, professores, empresários, da indústria envolvida em pesquisa e
desenvolvimento e o fomento da mudança cultural, resultando na alavancagem do
empreendedorismo, um dos motores da inovação.

14 METODOLOGIA DE ENSINO

Tendo a inclusão como um valor, o IFMT fez a escolha por um currículo inclusivo, que
explicita e acolhe as diferenças, garantindo a todos o seu lugar e a valorização de suas
especificidades.
O professor, nessa perspectiva de currículo, é compreendido como mediador, articulador
do processo de ensino-aprendizagem, visando à construção do sujeito histórico, social e afetivo.
O conteúdo é trabalhado a partir de uma ação pedagógica na qual as unidades curriculares não
apenas somam esforços, mas trabalham para a construção de conceitos, de forma que o
conteúdo exista como meio e não como fim. Em consonância com a missão de educar para a
vida e para o trabalho, aponta, ainda, como proposta um currículo integrado, visando promover
a socialização dos saberes, superar a fragmentação entre as diferentes áreas do conhecimento
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 127
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
e efetivar a formação de cidadãos/trabalhadores que compreendam a realidade e possam
satisfazer as suas necessidades transformando a si e ao mundo.
Os procedimentos metodológicos visarão, como habilidade cognitiva fundamental, a
capacidade de desenvolver competências e transferir conhecimentos de forma criativa para a
resolução de situações de planejamento, gerenciamento e execução de obras civis,
especificamente na construção de edifícios. A metodologia deve ser desenvolvida de forma a
contemplar os aspectos envolvidos no desenvolvimento das competências cognitivas, técnicas,
social e ambiental.
A metodologia adotada integra os conteúdos teóricos à prática, sistematizando uma ação
conjunta, tornando-os mais compreensivos e significativos. O processo partirá do mais simples
para o mais complexo, fazendo com que o estudante adquira gradativamente novas formas de
elaborar, identificar e agir em sinergia.
No desenvolvimento das atividades, os docentes adotarão variadas técnicas de ensino,
visando torná-las mais ajustadas à realidade dos Alunos e mais eficientes quanto a resultados,
tais como metodologias que facilitem o desenvolvimento da área profissional, incluindo
aplicação prática dos conceitos e princípios científico-tecnológicos significativos, envolvendo
consequentemente o uso inteligente de ferramentas e técnicas indispensáveis ao processo de
profissionalização do Aluno.
A proposta pedagógica adotada fundamenta-se numa linguagem, onde o docente delineará
o “fazer” educativo, propondo tarefas e desafios que estimulem o estudante a ser o agente de
sua própria capacitação, criando condições para que possa observar, perceber, descobrir,
refletir e interagir com o mundo, através da ação coletiva.
Para isso, torna-se imprescindível interagir com a tendência crítica da pedagogia que se
caracteriza pela prática pedagógica dialógica, reflexiva e transformadora, com vistas a
contribuir para um processo de formação e transformação social. Pretende-se cultivar esse
processo de formação para que se atualizem os processos de assimilação e de produção do
conhecimento, dentro dos seguintes princípios:
- Pesquisa como princípio educativo: deve ser fundamentada em princípios que
fomentem a iniciação científica dos estudantes, num processo de articulação e
integração com o ensino e a extensão, de modo que o fazer científico não se
isole das outras práticas e que contribua para a formação integral aluno;
- Trabalho como princípio educativo: o fazer educativo no contexto da
educação profissional não pode estar desconectado de elementos como a
ciência, a cultura e o trabalho, que, integrados, podem orientar diretrizes para
uma educação que vise à autonomia dos sujeitos. Para o alcance dessa proposta,
compreende-se o trabalho como princípio educativo por ser um elemento
fundamental na vida dos sujeitos. Por isso os processos formativos devem se
orientar numa perspectiva de trabalho humano, em que se considerem o termo
tanto na sua materialidade, no sentido produtivo, como na sua cultura, concebida
a partir das interações sociais;
- Respeito à diversidade: a diversidade está, intrinsecamente, ligada ao
currículo, uma vez que o processo educativo envolve aspectos diversos (étnicos,
culturais, raciais, religiosos, políticos, territoriais, socioeconômicos, físicos e

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 128


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
comportamentais, dentre outros) que interferem, diretamente, na formação
humana. Este é um dos princípios fundamentais da concepção do currículo
integrado. A convivência saudável e participativa, numa comunidade educativa,
possibilita, a educadores, educandos, funcionários dos diversos setores, gestores
e familiares, um aprendizado que vai muito além dos conteúdos escolares e do
currículo oficial. Possibilita o aprendizado da vida social. É por meio dele que
se aprende a conviver com as diferenças inerentes ao próprio ser humano, com
as possibilidades e as limitações, os interesses e as necessidades, num
movimento de interação em que prevalece a heterogeneidade, respeitando-se as
regras de convivência na comunidade e na sociedade;
- Interdisciplinaridade: possibilita a mudança de postura dos envolvidos no
processo de produção e socialização do conhecimento, buscando superar a
fragmentação do conhecimento e do ensino. Logo, os Componentes
Curriculares relacionam-se as concepções e valores de homem, de sociedade,
de conhecimento, de ciência, tecnologia e técnica. Cabe à equipe profissional
envolvida no processo pedagógico, a capacidade de inovar, desafiar,
transformar e integrar. O diálogo é fundamental e deve ser estendido aos
estudantes e à comunidade em geral para que os objetivos do ensino se realizem
na perspectiva interdisciplinar.

14.1 Educação a distância

A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB/1996), artigo 80, propõe que o
“Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a
distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada”; bem como
a Portaria n. 2.117/2019 e Regulamento Didático vigente apontam que as IES poderão
introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e
curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40% da carga horária total
do curso. Por decisão do NDE, este curso não apresenta atividades e disciplinas EaD.

14.1.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Para oportunizar a mediação tecnológica entre professores e estudantes nos


componentes curriculares executados na modalidade a distância, o curso manterá salas de aula
virtuais, especialmente desenvolvidas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),
construído sobre o sistema Moodle. Todos os estudantes têm o acesso garantido ao AVA, que
no caso deste curso por meio da plataforma Moodle
No IFMT, o AVA Moodle é utilizado desde o ano de 2008, quando os primeiros cursos
na modalidade a distância começaram a ser ofertados. Tecnicamente, o AVA está implantado
no datacenter institucional, que é gerenciado pela Diretoria Sistêmica de Tecnologia da
Informação (DSTI), órgão da gestão ligado ao Gabinete do Reitor. O suporte pedagógico, ou
seja, de desenho das salas e de produção e organização do material e das próprias salas de aula
virtuais, é realizado pelo NEaD do campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva, em conjunto com a
Coordenação do curso. O endereço eletrônico do AVA do IFMT Campus Cuiabá Octayde
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Jorge da Silva é http://moodle.ifmt.edu.br/cba. Para acesso, será necessário que o usuário seja
autenticado por meio do fornecimento de um identificador (matrícula) e senha pessoal.
Este ambiente auxiliará no desenvolvimento das atividades curriculares e de apoio, tais
como: fórum, envio de tarefa, glossário, quiz, atividade e vídeo off-line, dentre outras. Trata-
se de uma plataforma de interação e de controle da efetividade de estudos dos alunos, com
ferramentas ou estratégias a exemplo daquelas descritas a seguir:
- Fórum: tópico de discussão coletiva com temáticas relevantes, que favoreçam
a compreensão de assuntos tratados, além de permitir a análise crítica dos
conteúdos e sua aplicação prática.
- Chat: ferramenta usada para apresentação de questionamentos e instruções on-
line, em períodos previamente agendados pelo professor.
- Quiz: exercício com questões que apresentam respostas de múltipla escolha.
- Tarefas de aplicação: atividades de elaboração de textos, respostas a
questionários, relatórios técnicos, ensaios, estudos de caso e outras formas de
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
- Atividade off-line: avaliações ou atividades iniciadas no AVA e finalizadas nos
encontros presenciais, em atendimento a orientações apresentadas pelo
professor, para o cumprimento da carga horária em EaD.
- Vídeos: aulas gravadas e/ou vídeos produzidos, inclusive em sistemas de
parceria com outros Campi ou Instituições, em atendimento à carga horária
parcial das disciplinas.
- Outras estratégias: ferramentas ou propostas a serem apresentadas pelos
professores.
Cada plano de ensino a distância deve prever os elementos gerais orientados pelas
normativas internas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e
os elementos específicos para aulas a distância.
As atividades na modalidade a distância serão distribuídas de forma que fiquem
configurados os elementos fundamentais: conteúdo, carga horária, atividade do aluno, forma
de atendimento pelo professor e avaliações a serem aplicadas, estas descritas nos planos de
ensino de cada componente curricular.
Os registros dos encontros na modalidade a distância seguem a mesma regularidade das
atividades presenciais, atendendo ao previsto no Regulamento Didático dos cursos superiores
do IFMT.
O professor é o responsável pela orientação efetiva dos estudantes nas atividades na
modalidade a distância, no AVA.
No prescrito legal, a condicionante para a oferta da EaD é a existência do suporte
tecnológico e garantia de atendimento aos discentes na sala de aula virtual. Tal garantia é
possibilitada pelo AVA, na plataforma Moodle, e pelo acompanhamento efetivo dos docentes,
da gestão de ensino, da coordenação do Curso, com o apoio do NEaD do Campus Cuiabá
Octayde Jorge da Silva.
Para garantir o acesso aos recursos de tecnologia da informação e comunicação aos
estudantes, equipamentos de informática com conectividade a internet estão disponíveis em
laboratórios de informática sob responsabilidade do departamento vinculado a este curso

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 130


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
(DINFRA), na biblioteca e nos 10 laboratórios de informática do Departamento da Computação
(DCOM), no próprio campus, todos funcionam das 7h às 22h, de segunda a sexta. Aos sábados
pela manhã esses laboratórios podem ser agendados e utilizados com a presença de um
professor e/ou outros servidores.

14.1.2 Metodologia de Aprendizagem a Distância

O estudante ao se matricular no componente curricular a distância, terá acesso à sala de


aula virtual no AVA, onde poderá interagir com os colegas, com o professor e demais recursos
didáticos disponibilizados, bem como realizar as atividades avaliativas obrigatórias e
complementares.
Nos componentes curriculares a distância, a interação entre os estudantes e o professor
se realiza com diferentes ações didáticas síncronas e assíncronas, que vão desde o atendimento
do professor na mediação pedagógica, passa pela mediação tecnológica até o uso dos recursos
didáticos especialmente construídos para o curso, tais como disponibilização de textos estudos,
atividades colaborativas na sala de aula virtual, atividades avaliativas, conferências pela web,
fóruns entre outros.
A avaliação privilegia os aspectos qualitativos da formação, constituindo-se de espaço
de construção de conhecimentos. Neste sentido, as atividades avaliativas preveem proposição
de soluções a problemas propostos e elaboração de textos discursivos, que serão construídos,
sempre que possível, de forma colaborativa. A frequência às atividades avaliativas será
fundamental para a aprovação do estudante, juntamente com as notas obtidas nas avaliações
feitas no AVA e/ou presencial. O professor poderá agendar com os estudantes avaliação
presencial ou a distância, desde que no máximo 2 avaliações presenciais por semestre, se for o
caso.
O AVA possui design responsivo e pode ser acessado por meio de seus smartphones,
computadores pessoais ou de laboratórios de informática da instituição, como também em
outros espaços fora do ambiente escolar, o que amplia as possibilidades de aprendizado.
Assim, ao oportunizar o uso dos recursos tecnológicos da educação a distância ao estudante do
curso, o IFMT pretende despertar no estudante o interesse e a habilidade de construir e adquirir
do conhecimento no mundo moderno, dentro dos princípios éticos, de forma colaborativa e
emancipatória, na perspectiva de torná-lo cada vez mais responsável por sua própria formação.

14.1.3 Mediação Pedagógica por Tutoria

Nos momentos em que o estudante utiliza o AVA para realizar suas atividades a
distância, ele será assistido pelo professor, que desempenhará o papel de tutor. Estão previstas
nessa mediação os atendimentos regulares por meio de canais disponibilizados pelo AVA,
como bate-papo, fóruns de dúvidas, orientações em grupo, conferências pela web, entre outros
recursos das tecnologias da informação e comunicação que facilitam o contato entre eles, no
domínio virtual. Cabe ao professor indicar antecipada e expressamente os horários de
atendimento na sala virtual, bem como descrever qual estratégia utilizará para facilitar a
aprendizagem do estudante, que poderá ser atendido individualmente ou em grupo, em uma
perspectiva colaborativa.
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 131
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
O processo de mediação pedagógica nos componentes curriculares ofertados a distância
é organizado pelo professor, com apoio da Equipe Multidisciplinar e tem como objetivo:
- Promover da interação do grupo;
- Orientar o processo de aprendizagem a distância por meio das Tecnologias da
Informação e Comunicação;
- Monitorar as atividades desenvolvidas a distância pelo discente, fornecendo o
necessário estímulo para a participação das atividades propostas;
- Estimular a autonomia do discente;
- Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às
diversas dimensões de formação, favorecendo a transformação das informações
em conhecimentos diante das situações reais de vida;
- Orientar a elaboração de projetos ou planos de trabalho junto com o discente
com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como princípios a
contextualização e a interdisciplinaridade;
- Promover momentos de reflexão que possibilitem aos discente e professor
repensar o processo ensino-aprendizagem de forma significativa para a tomada
de decisões; e
- Propiciar espaços de cooperação e colaboração no Curso.
O professor, enquanto mediador do processo de ensino e aprendizagem, será capacitado
continuamente para esta finalidade e receberá supervisão pedagógica do coordenador deste
curso e da equipe multidisciplinar do NEaD, para desempenhar esta atividade de suporte ao
ensino, conforme o Regulamento das Atividades Docentes do IFMT.

14.1.4 Material Didático e sua Logística

Para dar suporte ao planejamento e elaboração dos materiais didáticos utilizados na


modalidade a distância, o curso conta com uma equipe multidisciplinar, instalada no Núcleo
de EaD (NEaD), compostas por pessoal técnico administrativo, alocados nas atividades de
revisão técnica, apoio pedagógico e apoio técnico especializado, bem como docentes nas
funções formadora e mediadora.
Constituem materiais didáticos os recursos de texto (livros digitais e guias de estudos),
os recursos audiovisuais (vídeos, apresentações, podcasts, webconferência), em linguagem
dialógica, disponibilizados de forma antecipada aos estudantes, e recursos da internet (AVA e
páginas da web), seu desenho, manipulação e oferta aos professores e discentes.
Para tanto, o professor responsável pelo componente curricular EaD desenvolve o material
didático, que pode ser físico ou digital, em seguida, encaminha à equipe multidisciplinar do
NEaD do campus, para elaboração/revisão do material, inclusive o NEaD, caso necessário, faz
adaptações para estudantes com necessidades específicas, e realiza mediação pedagógica para
atender docentes e estudantes, por meio de tutores.
O material didático e as atividades serão disponibilizados ao estudante, pelo Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA), ou de forma impressa, se for o caso, previamente definido
pelo professor e/ou NEaD. Para necessidade de material impresso, são em casos específicos
que serão analisados por estes citados. Excepcionalidades serão analisadas pelo NDE deste
curso, junto com a equipe do NEaD.
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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
A equipe do NEaD do campus, disponibiliza também:
- Revisor de Texto: responsável pelo atendimento das necessidades de revisão
dos textos constantes nos materiais didáticos;
- Supervisor Pedagógico: responsável pela administração do processo de
produção de material didático e sua relação com os professores. Também atua
na organização de capacitações para professores e mediadores e nos processos
de seleção de colaboradores da própria equipe multidisciplinar;
- Designer instrucional: responsável pelo desenho pedagógico dos materiais
didáticos e demais recursos junto ao professor;
- Programador ou Designer para Web: responsável pela produção e
organização visual das salas do AVA;
- Diagramador: responsável pelo desenho gráfico dos materiais didáticos.

14.1.5 Uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no curso

O curso utiliza diversas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s),


que se integram em bases tecnológicas e possibilitam a partir de equipamentos, programas e
mídias, a associação de diversos ambientes e indivíduos em rede, facilitando a comunicação
entre seus integrantes, ampliando as ações e possibilidades já garantidas pelos meios
tecnológicos.
Há no âmbito do curso conhecimento de ferramentas tecnológicas para o exercício das
atividades que a profissão exige, tais como o gerenciamento de agenda online, privada e/ou
compartilhada, reuniões e apresentações virtuais, gerenciamento de documentos eletrônicos,
segurança das informações e/ou documentos digitais (confidenciais ou não), compras e
orçamentos pela internet, acompanhamento e análise das informações, ainda mais em época de
muitas notícias falsas que podem impactar diretamente à organização etc.
Num país de dimensão continental como o Brasil, com uma grande carência de
informações adequadas para a tomada de decisões sobre diversos problemas, o curso apresenta
um enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo,
em que o conhecimento seja adquirido localmente, haja vista a possibilidade de trabalho
remoto, assim, o uso das TDIC’s aplicadas neste curso automatiza os processos gerando
resultados para diversas áreas de atuação do profissional.

15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O marco legal que trata do aproveitamento de estudos nos cursos superiores é a Resolução
N° 5 do Conselho Federal de Educação, CFE, de 11 de julho de 1979 (CFE,1979). Contudo, a
referida resolução faz referência à previsão da Lei 5.540/68, lei de diretrizes da educação
nacional (BRASIL, 1979). Esse marco legal é anterior à Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, a LDB, Lei 9.394/96 de 20 de dezembro 1996 (BRASIL, 1996).

Sobre o aproveitamento de estudos, extrai-se do art. 47 § 2°, in verbis:


Art. 47 § 2º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 133
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
A partir da LDB, nada foi aduzido na forma de resolução, do agora Conselho Nacional
de Educação – CNE, substituto do antigo CFE. Até 4 de julho de 2019 houve 28 pareceres
consultivos do CNE sobre aproveitamento, direto ou por se tratar de tema subsidiário à
consulta, porém nenhuma resolução sobre o assunto “aproveitamento de estudos”. De todo
modo, hierarquicamente, o aproveitamento de estudos ainda tem transversalidade com a
Resolução N° 5 do antigo CFE.
Observe que a menção ao aproveitamento de estudos, na LDB, insere-se no Capítulo
IV que trata da educação superior e em específico no artigo que trata da duração dos dias
letivos. Os sistemas de ensino optam por interpretar que o aproveitamento de estudos se aplica,
tão somente, aos cursos superiores.
Recortando para o PPC de Engenharia da Computação do Campus Cuiabá – Cel.
Octayde Jorge da Silva do IFMT, vamos minuciar o aproveitamento de estudos com base na
Resolução N° 081, de 26 de novembro de 2020, do Conselho Superior do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia – CONSUP.
Trata-se do regulamento didático do IFMT. A primeira menção ao aproveitamento de
estudos, nesse regulamento se dá na seção VII “DO INGRESSO PARA PORTADORES DE
DIPLOMA DE GRADUAÇÃO”, no art. 64. O assunto aproveitamento de estudos retorna na
seção 13 “DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS”, com 21 artigos que tratam desse tema.
A definição do aproveitamento de estudos no IFMT é explanada no art. 213 da Resolução N°
081/2020 do IFMT, in verbis:
Aproveitamento de estudos é o mecanismo de reconhecimento de componentes
curriculares devidamente cursados e concluídos pelo estudante, seja no IFMT ou em outra
instituição de ensino.
Além das orientações de praxe da referida seção como: direito concedido via
requerimento; previsão em calendário acadêmico; ocasião específica do requerimento no ato
da matrícula para alunos ingressantes e rematrícula para alunos matriculados; e documentação
arrolada no art. 217 da Resolução N° 081/2020 do IFMT. Além disso, o acadêmico ingressante
ou matriculado do Curso de Engenharia da Computação do Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge
da Silva deve atentar ao que se segue:
a. Documentos estrangeiros deverão ser traduzidos oficialmente (art. 218 da
Resolução N° 081/2020 do IFMT;
b. O aproveitamento de estudos compreenderá componentes curriculares que
tenham sido cursados até 5 (cinco) anos antes; em cursos de graduação, durante
o desenvolvimento do curso no IFMT (art. 220 da Resolução N° 081/2020 do
IFMT);
c. Aproveitamento de estudos será concedido quando o conteúdo e a carga horária
do componente curricular analisado equivaler a, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) do componente para o qual foi solicitado o aproveitamento (art. 221 da
Resolução N° 081/2020 do IFMT);

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 134


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
d. Somente serão analisados os componentes curriculares equivalentes aos que
integram o currículo vigente do curso de opção do estudante (Parágrafo único
do art. 221 da Resolução N° 081/2020 do IFMT);

Além disso, cabe ao aluno a iniciativa do pedido e o acompanhamento do processo de


aproveitamento de estudos. Reiterando que isso se dá periodicamente no período de matrícula
e rematrícula. Por último, observa-se que a Resolução N° 081/2020 do IFMT é a referência
normativa para o aproveitamento de estudos.

16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em Engenharia da Computação está


submetido aos procedimentos e mecanismos adotados pelo MEC, por meio do Sistema
Nacional da Avaliação da Educação Superior (SINAES), que foi estabelecido por meio da
Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Esse sistema prevê que o curso seja avaliado nos
seguintes níveis:
• Autoavaliação institucional: a cargo da Comissão Própria de Avaliação do IFMT e do
campus Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva, promove periodicamente a avaliação
interna das condições de ensino da instituição, do campus e do curso;
• Avaliação externa in loco (presencial ou virtual, com georreferenciamento): a cargo
do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Anísio Teixeira (INEP). É realizada por
um grupo de especialistas nas áreas do conhecimento do curso e, para esse caso, ocorre
a cada ciclo de renovação do reconhecimento. Têm o objetivo de levantar as condições
de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente
e tutorial, às instalações físicas (infraestrutura) e à organização didático-pedagógica;
• Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE): a cargo do INEP, é
aplicado, a cada ciclo estabelecido em edital, aos estudantes ingressantes e
concluintes, para determinar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos
programáticos do curso.

Visando a Avaliação do Curso Superior de Engenharia da Computação do Instituto


Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, campus Cuiabá - Cel. Octayde
Jorge da Silva, promoverá discussão permanente das melhorias a serem implementadas, da
manutenção de sua matriz e dos Programas de seus Componentes Curriculares atualizados e
adequados para as eventuais mudanças nas demandas do mercado de trabalho. Assim, esse
processo constará de:
• Reuniões do Colegiado de Curso: junto com a Chefia do Departamento, com
representantes da Direção de Ensino e com a participação de representantes dos
discentes;
• Reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE): para indicação de reajustes
necessários no currículo, proposição de experiências-piloto que permitam a integração
dos Componentes Curriculares via novas práticas didático-pedagógicas e práticas

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
extensionistas adotadas, avaliação do processo ensino-aprendizagem e avaliação do
Projeto do Curso;
• Análise dos Relatórios de Avaliação interna e externa: os resultados das avaliações
realizadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo MEC são importantes
indicadores da qualidade do Curso, uma vez que tomam por base os critérios definidos
pelo sistema SINAES;
• Análise dos resultados do ENADE e Acompanhamento de Egressos: o
acompanhamento dos Alunos egressos, realizado pela Diretoria de Extensão (DIEX)
e os resultados do ENADE utilizados como indicadores diretos da qualidade de
formação dos estudantes.

17 PLANOS DE MELHORIA DO CURSO

O curso de Engenharia da Engenharia da Computação conta com o Núcleo Docente


Estruturante (NDE), composto por 8 (oito) professores, e o Colegiado de Curso, composto por
todos os professores que ministram aulas no curso. Atualmente a equipe de docentes é
composta por 20 doutores, que corresponde a 70% do total de docentes.
Os computadores dos laboratórios do DCOM foram todos substituídos por
computadores novos (incluindo periféricos e monitores). Atualmentos, todos os laboratórios
são climatizados, possuem projetor com conector HDMI, acesso ao WIFI institucional em uma
rede 2.4GHz e 5GHz, rede Ethernet, quadro branco e iluminação adequada.
Para atender as necessidades regulamentares do IFMT e de parâmetros norteadores para
a ação pedagógica e de gestão o Projeto Pedagógico de Curso foi atualizado para se adequar as
regulamentos do MEC e da instituição. Neste PPC, houve uma redução da carga horária do
curso, que antes era de 4.085 para 3.448, e na quantidade de semestres letivos, que antes era de
10 semestre letivos e agora passa a ser apenas 8, ou seja, a previsão de conclusão do curso é de
apenas 4 anos. Além disso, diversas matérias foram adicionados com o objetivo de atender as
demandas do mercado. Um exemplo disso são as disciplinas relacionadas a Inteligência
Artificial.
A escolhas de disciplinas que compõem a matriz curricular neste PPC foram feitas para
abranger os tópicos avaliados no ENADE, uma vez que, esses tópicos são necessários para a
formação de um Engenheiro da Computação. Também foi dado uma ênfase nas disciplinas
sobre temas mais impactantes na atualidade, como é o caso da Inteligência Artifical (IA). Neste
PPC, três disciplinas estão relacionadas a IA, enquanto que no PPC anterior havia apenas uma
disciplina. Disciplinas de desenvolvimento WEB também compõe a matriz curricular, uma vez
que, a demanda por aplicações WEB tem sido cada vez maior.
O Departamento de Computação também organiza o evento da Semana da Informática,
onde ocorrem diversas palestras e minicursos voltados para a área da computação. Os alunos
são liberados para participar dos eventos e publicar seus trabalhos. Os alunos também são
instruídos a participar do WorkIF, um workshop organizado pelo IFMT para promover o
ensino, a pesquisa, a extensão e a inovação. Além disso, os alunos são incentivados a participar
de eventos científicos externos ao IFMT, como a Escola Regional de Informática de Mato
Grosso (ERI-MT).

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Para atender as necessidades regulamentares do IFMT e de parâmetros norteadores para
a ação pedagógica e de gestão o Projeto Pedagógico de Curso foi revisado em 2018 e
reformulado em 2023. Nessa reformulação, o perfil profissional, as competências e habilidades
gerais, as atribuições profissionais e os objetivos do curso estão em acordo com o PARECER
CNE/CES Nº: 136/2012. Assim, o NDE entende que o PPC deverá passar por diversas
revisões, tantas forem necessárias, para que o curso possa atender as demandas de mercado,
sem perder as peculiaridades do curso baseados nos Princípios Norteadores das Engenharias
nos Institutos Federais.

18 POLÍTICAS PERMANÊNCIA E ÊXITO

18.1 Assistência estudantil

A Assistência Estudantil é o conjunto de ações e programas, implantados pela Coordenação


de Apoio ao Estudante para garantir seu acesso, permanência e êxito no Instituto Federal de
Mato Grosso - Campus Cuiabá Cel. Octayde Jorge da Silva. Esses programas, em sua maioria,
são voltados àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Entende-se que determinado indivíduo ou família encontra-se em situação de
vulnerabilidade socioeconômica quando é/foi submetido a processos de exclusão,
discriminação ou enfraquecimento de seu grupo social, tendo sua capacidade de reação limitada
e suas oportunidades para superação restritas. Tal situação é decorrente de desigualdade social
e financeira, privação e/ou fragilização de vínculos de pertencimento social ou afetivo-
relacionais. São ofertados, por meio da Política de Assistência Estudantil do IFMT Campus
Cuiabá, programas que contemplam os estudantes de baixa renda, tais como:
• Auxílio alimentação
• Auxílio transporte
• Auxílio moradia
Os estudantes podem também participar de programas que envolvem atividades
socioculturais ou técnico-científicas, na condição de estudante-bolsista ou estudante-
voluntário:
• Programas de Bolsa Cultura
• Programas de Estágio na própria Instituição
• Programas de Bolsa Monitoria
• Programas de Bolsas de Iniciação Científica
• Programas de Bolsas de Extensão

Todos os programas de auxílio ao estudante e os programas de bolsas são executados por


meio de editais semestrais publicados pela Gestão do Campus. Os programas de assistência aos
estudantes são de caráter universal (destinado a todos os discentes) e, de apoio à permanência
cuja prioridade é o acesso dos discentes egressos de escolas públicas, com renda per capita
familiar de até um salário-mínimo e meio (Decreto nº 7.234/2010).

18.2 Nivelamento

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 137


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
O nivelamento no IFMT tem como objetivo atender e preencher possíveis lacunas na
formação que antecede o ensino superior, para que o acadêmico ingressante possa relembrar
conteúdos importantes e indispensáveis à sua formação. Proporciona aos acadêmicos, por meio
de estudos e de atividades, rememorar conteúdos já aprendidos ou ainda, a apreensão de
conteúdos superficialmente trabalhados no Ensino Médio. Muitos docentes do nível superior,
constatam em alguns acadêmicos a carência de organização do pensamento, de sistematização
das ideias, sobretudo na produção de textos, com erros gramaticais e ortográficos básicos ou
ainda, lacunas no raciocínio matemático, falta de conhecimento básico de informática,
desconhecimento da modalidade EaD, fato este que, não sendo sanado, poderá prejudicar o
sucesso acadêmico. Por esta razão, o Nivelamento tem como propósito fornecer ferramentas
aos ingressantes oportunizando que estes se sintam partícipes do meio acadêmico ao
perceberem que o IFMT está envolvido com sua caminhada acadêmica e no seu sucesso dentro
do curso escolhido, propiciando um melhor aproveitamento do curso, desenvolvendo diferentes
habilidades e, consequentemente minimizando os níveis de evasão e insucesso acadêmico.

19 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após o cumprimento da carga horária total dos componentes curriculares que totalizam
3.448 horas, onde já estão incluídos as 160 horas de Estágio Curricular Obrigatório e 160 horas
de Atividades Complementares, e a aprovação do trabalho final, o aluno receberá o Diploma
de Bacharel em Engenharia da Computação.

20 INSTALAÇÕES FÍSICAS E EQUIPAMENTOS

20.1 Laboratórios de Informática

O Departamento de Computação do Instituto Cuiabá - Cel. Octayde Jorge da Silva conta com
13 laboratórios climatizados de informática. Todos os laboratórios possuem projetores com
suporte a HDMI, quadro branco (para pincel), acesso à internet via rede cabeada e WI-FI.
A Figura 1 apresenta a quantidade de máquina em cada laboratório. Os laboratórios de 1
a 12 contém computadores, enquanto o laboratório #13 é dedicado a aulas teóricas e sem uso
de computador, como é o caso de algumas disciplinas da base comum.

Figura 1: Quantidade de máquinas por laboratório

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Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Ao todo, o DCOM possui 294 computadores. Todos eles possuem a mesma configuração:

Processador Intel core i7 12ª geração


RAM 16 GB
Armazenamento SSD 256 GB
Tela FHD 21’’ 1920x1080
Placa de rede WIFI e Ethernet

20.2 Laboratório de Desenho Técnico

Atende a disciplina de Desenho Técnico e possui os seguintes equipamentos e ferramentas:


• Pranchetas para desenho com régua paralela; quadro branco; aparelho de ar
condicionado

20.3 Laboratório de Eletrônica Digital

Atende a disciplina de Eletrônica Digital, Microcontroladores e possui os seguintes


equipamentos e ferramentas:
• Osciloscópios TBS 1042 40 MHz Tecktronix; Fonte ajutável SKFA 03D; Geradores
de sinais GF220 INSTRUTERM; Ponteiras para osciloscópio; Banco de Ensaios para
Eletrônica Digital XD101 EXSTOS; Digital Lab Unit SD1200B; Microcontroller Unit;
Caixa com components eletrônicos; Banco de ensaios em FPGA; Cabo USB para
conectar o Banco de ensaios FPGA ao computador; Banco de ensaios para gravação de
Microcontroladores PIC; Kit de Cabos/jumpers para matriz de contatos; KITs para
desenvolvimento de microprocessador; quadro branco; aparelho de ar condicionado.
20.4 Laboratório de Física

Atende os componentes curriculares de Física Geral e Experimental I, Física Geral e


Experimental II e Física Geral e Experimental III.

20.5 Laboratórios de Eletrônica Geral e Eletricidade Básica

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 139


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Atende a disciplina de Circuitos Elétricos I, Circuitos Elétricos II, Eletrônica Analógica I e
Eletrônica Analógica II e possui os seguintes equipamentos e ferramentas:
• Osciloscópios digitais, multitestes, gerador de funções, fontes de corrente contínua e
corrente alternada; kits de eletrônica; quadro branco; aparelho de ar condicionado.

20.6 Laboratório de Microcontroladores

Atende os componentes curriculares de Microcontroladores e Processamento Digital de Sinais


e possui os seguintes equipamentos e ferramentas:
• Equipamentos: computadores e kits de microcontroladores; programas para realizar
simulação e desenho de circuitos impressos; quadro branco; aparelho de ar
condicionado.

21 REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE

A acessibilidade foi culturalmente negada, de modo geral, no século passado, aos prováveis
ingressantes nos cursos superiores, notadamente nas universidades brasileiras. Ainda hoje, no
século XXI, permanece, indelevelmente, registrado nas estruturas físicas das instituições de
ensino superior, a impossibilidade física de acesso e movimentação de Pessoa com Deficiência
– PcD.
No mundo, deve ser levado em conta, que em 1971 já existia a Declaração do Deficiente
Mental, seguida da Declaração da Pessoa Deficiente em 1975, embora ineficazes nos seus
óbvios propósitos (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA - SECRETARIA ESPECIAL DOS
DIREITOS HUMANOS, 2007).
No Brasil, para além do âmbito dos locais de ensino superior, houve uma série de marcos legais
como:
a. A Lei N° 10.048, de 8 de novembro 2000, que tratava do atendimento prioritário
às pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactantes , pessoas com crianças
de colo e obesos (BRASIL, 2000a).
b. A Lei N° 10.098, de 19 de dezembro de 2000 que estabeleceu normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 2000b);
c. Em 2002, o estado brasileiro cria o marco legal da língua de sinais com a Le Nº
10.436, de 24 de abril de 2002 (BRASIL, 2002);
d. Em 2004, acontece a regulamentação da Lei N° 10.048 pelo Decreto N° 5296,
de 2 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004); e
e. Em 2005, o estado brasileiro lança o programa INCLUIR do Ministério da
Educação que passa a ser a base da inclusão no ensino brasileiro (MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO, 2013)
O IFMT assumiu em seu Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018 o
compromisso de se adequar aos requisitos de acessibilidade consignados pela legislação e
padrões governamentais. Assim, o IFMT tem buscado ao longo dos anos promover a adequação
e implantação dos padrões de acessibilidade através da implementação das seguintes ações:

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 140


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
a. Adequar-se ao que prescreve a legislação e aos padrões governamentais de
acessibilidade;
b. Promover a integração de softwares para ambiente desktop e sites, dentro dos
padrões sugeridos pela SETEC/MEC;
c. Promover a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais, sejam
servidores da instituição, da comunidade escolar e/ou da sociedade em geral, em
seus sistemas acadêmicos, administrativos e em demais serviços;
d. Adquirir mobiliário adequado de trabalho para servidores da instituição,
englobando servidores que possuem necessidades especiais de qualquer
natureza; e
e. Promover treinamento para o pessoal técnico e usuários para adequação aos
padrões hoje existentes e também proporcionar treinamento de acessibilidade
de softwares, hardware e atendimento aos usuários portadores de necessidades
especiais, seja ela de qualquer natureza.
Como forma de facilitar a locomoção dos usuários com necessidades especiais a todos os
ambientes, o prédio conta com rampas e com dois elevadores que dão acesso aos pisos
superiores.

22 COLEGIADO

A seguir, são apresentados os professores que serão responsáveis pela execução dos
componentes curriculares do curso.

Nome Titulação Regime de Trabalho


Alberto Sales e Silva Mestre DE
Alberto Willian Mascarenhas Doutor DE
Castelino Roberto da Silva Doutor DE
Claudia Joseph Nehme Doutora DE
Clodoaldo Nunes Doutor DE
Constantino Dias da Cruz Neto Doutor DE
Ed Wilson Tavares Ferreira Doutor DE
Edsonia de Souza Oliveira Melo Doutora DE
Erica Bussiki Figueiredo Mestra 40H
Ernany Paranaguá da Silva Mestre DE
Evandro Cesar Freiberger Doutor DE
Irenio Amaro da Silva Doutor DE
João Paulo Delgado Preti Doutor DE
Jorge Mauricio Jaramillo Monsalve Mestre DE
Juliana Fonseca Antunes Doutora DE
Juliana Saragiotto Silva Doutora 40H
Lucio Angelo Vidal Doutor DE
Matheus Cândido Teixeira Mestre DE
Mônica Cristiane Moreira Crispim Lins Doutor DE
Paulo Henrique Bueno Lopes Especialista DE
Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 141
Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Priscila Gomes de Castro Doutora DE
Tiago de Almeida Lacerda Mestre DE
Tony Inacio da Silva Doutor DE
Valtemir Emerencio do Nascimento Doutor DE
Wescley Luiz de Souza Doutor DE
William Douglas Rodrigues de Jesus Doutor DE
Willian de Souza Pereira Doutor DE
Yan Savio Gomes de Jesus Especialista 40H

23 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído pela Portaria Ministerial nº 147/2007 e


detalhado pelo Parecer MEC/CONAES nº 04/2010 e Resolução nº 01/2010, constitui-se de um
grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
De acordo com o Art. 155 do Regulamento Didático vigente, as atribuições e organização
do NDE são:
• Acompanhar a consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC);
• Contribuir para o fortalecimento do perfil profissional do egresso do curso;
• Zelar pela integração curricular entre as diferentes atividades de ensino constantes no
currículo;
• Observar o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os respectivos
cursos;
• Indicar formas de articulação entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa e a
pós-graduação;
• Recomendar formas de incentivo para o desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, de acordo com as necessidades da graduação e as exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso.

A composição do NDE, conforme o Art. 156, deverá:


• Ser constituído por pelo menos 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso,
tendo o coordenador de curso como integrante;
• Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas
de pós-graduação stricto sensu;
• Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, porém ao
menos 20% em tempo integral;
• Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, de modo a garantir
continuidade no processo de acompanhamento do curso.

A atual composição do NDE do curso de Bacharel em Engenharia da Computação,


presencial, de acordo com a Portaria 123/2023, de 2 de maio de 2023, é apresentada no Tabela
6.

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 142


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023
Tabela 6: Lista de professores que compões o NDE

Nome Titulação Regime de Trabalho


Aldo Antônio Vieira da Silva Doutor DE
Clodoaldo Nunes Doutor DE
Evandro César Freiberger Doutor DE
João Paulo Delgado Preti Doutor DE
Juliana Fonseca Antunes Doutora DE
Matheus Cândido Teixeira Mestre DE
Valtemir Emerencio do Nascimento Doutor DE
Waldinei Bispo de Lima Mestre DE

Resolução 126/2023 - RTR-CONSEPE/RTR/IFMT, de 14 de dezembro de 2023 143


Resolução 142/2023 - RTR-CONSUP/RTR/IFMT, de 20 de dezembro de 2023

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